esclarecimento - processos de aplicação da norma
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SILOGISMO JURÍDICO
Também apelidado de método lógico-dedutivo/subsuntivo e método de
subsunção;
O que é a subsunção? Subsunção é a recondução do facto à norma.
Esquema de aplicação:
1. Premissa maior/norma
2. Premissa menor/facto
3. Conclusão
Refutação do modelo. Razões:
o Questão do preenchimento valorativo;
o Incompletude do sistema jurídico, ou seja, impossibilidade de todas as situações de
facto serem previstas;
o Método jurídico não é, única e exclusivamente, lógico. Atenção, isto não quer dizer
que seja ilógico;
o Inversão metodológica (facto reconduz-se à norma quando deve ser a norma a
reconduzir-se ao facto);
o Assim como a previsão de uma regra admite conceitos indeterminados, a estatuição
admite efeitos/consequências indeterminadas, vg pena de 20 a 25 anos.
A REFUTAÇÃO DO MODELO DO SILOGISMO JURÍDICO LEVA AO APARECIMENTO DO:
MODELO ALTERNATIVO
Trata-se de uma adaptação do método lógico-subsuntivo;
Por se tratar de uma adaptação é comum que a este modelo sejam dados nomes
como: modelo lógico-subsuntivo, método de subsunção, etc. Todavia, há que ter
cuidado com a terminologia e fazer sempre a distinção entre este modelo e o
modelo do silogismo.
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Esquema de aplicação
1. Situação de facto;
2. Previsão da regra jurídica: saber se a situação de facto é, ou não, prevista pela
regra; preenchimento valorativo é feito neste momento;
3. Estatuição da regra jurídica: consequências associadas à verificação da previsão; as
consequências podem ser indeterminadas, a questão da pena de 20 a 25 anos;
4. Desencadeamento das consequências jurídicas de facto.