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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE
VILA FRANCA DO CAMPO
REGULAMENTO INTERNO
REVISTO DEVIDO A ALTERAÇÕES
LEGISLATIVAS
2013-2016
Escola Básica e Secundária de Vila Franca do Campo
Regulamento Interno 2013-2016
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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VILA FRANCA DO CAMPO
Preâmbulo
De acordo com a publicação do Decreto Legislativo Regional n.º 12/2005/A,
de 16 de Junho, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 35/2006/A, de 6
de setembro, com a nova redação dada pelo DLR n.º 17/2010/A, de 13 de abril,
foram criadas as condições para que as escolas possam, dentro de um quadro
legal de referência, reforçar as condições de exercício da sua autonomia
permitindo que cada unidade orgânica adquira uma identidade própria
determinada pelo seu Projeto Educativo. O RI é o instrumento que fixa o
regime de funcionamento da escola no seu conjunto, de cada um dos seus
elementos estruturais considerados individualmente, das relações que entre
eles se estabelecem e é também o documento que define os direitos e deveres
de cada um dos membros da comunidade escolar. Aplica-se a todos os
membros da comunidade escolar e entra em vigor após a sua aprovação pela
Assembleia de Escola e respetiva comunicação ao diretor regional de
educação. A Escola Básica e Secundária de Vila Franca do Campo é uma
unidade orgânica de ensino público que promove estratégias que fomentam o
sucesso educativo dos seus alunos, promove a combinação entre o saber e o
saber fazer e releva um relacionamento social e afetivo marcado pela
solidariedade e cooperação concretas com o único fim de contribuir para que
crianças e jovens do concelho possam crescer em harmonia e possam adquirir
as competências requeridas, quer para a prossecução de estudos, quer para o
ingresso no mundo do trabalho. A Escola Básica e Secundária de Vila Franca
do Campo situa-se no município de Vila Franca do Campo, está sedeada no
edifício da Escola Básica 2º, 3º ciclos e Secundário de Vila Franca do Campo e
serve os alunos que provêm das freguesias de Água d`Alto, S. Pedro, S.
Miguel, Ribeira Seca, Ribeira das Tainhas e Ponta Garça. A EB/S também
compreende as seguintes escolas: EB1/JI Francisco de Medeiros Garoupa
(freguesia de Água D’Alto), EB1/JI Padre Manuel Ernesto Ferreira (freguesia de
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São Pedro), a EB1/JI Prof. António dos Santos Botelho, a EB1/JI Prof. Teotónio
Machado d´ Andrade e a EB 2,3/S de Vila Franca do Campo.
Apesar de albergar aproximadamente 1620 alunos e contar com o contributo
de cerca de 174 docentes e cerca de 49 assistentes operacionais, esta unidade
orgânica constitui uma comunidade educativa de contornos bem definidos e,
como tal, carece de se apoiar em regras que se assumam como modelo
pedagógico de comportamento social. Impõe-se, por isso, que os seus
destinatários – alunos, docentes, não docentes, pais e encarregados de
educação e demais membros da comunidade educativa – colaborem
criticamente na sua discussão, para que a sua implementação não seja sentida
como uma imposição estranha e desajustada. Nesta conformidade, pretende-
se que seja um documento vivo, aberto à participação de todos e de cada um,
um processo de enriquecimento constante, que deverá conduzir à sua revisão
numa periodicidade que não ponha em causa a eficácia das normas
estipuladas.
Levando em consideração o facto de que todo o sistema de ensino e de
administração e gestão deve ser dinâmico e necessita de uma avaliação
permanente, pretende-se, sobretudo, com este RI, ter um documento que
oriente a ação de todos os elementos da comunidade educativa, sendo
necessariamente regulador mas não redutor do exercício da atividade dos
diferentes órgãos de administração e gestão da escola e das estruturas de
gestão intermédia.
Dado que a operacionalidade de qualquer regulamento deve ser confirmada
pelas práticas, fica aberta a possibilidade de ajustamentos futuros a introduzir
nos termos da lei e deste regulamento interno.
CAPÍTULO I
1. COMUNIDADE EDUCATIVA
Ao longo deste regulamento, a referência a comunidade educativa engloba
docentes, discentes, pais e encarregados de educação, funcionários, serviços
de apoio e orientação educativa e as demais instituições com representação na
assembleia.
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2. OFERTA EDUCATIVA
A oferta educativa da Escola Básica e Secundária de VFC abrange, os seus
alunos, desde o pré-escolar, passando pelos cursos regulares do 1.º/2.º/3.º
ciclos do Ensino Básico e Secundário em vigor, pela Educação Especial,
Programa Oportunidade, Ensino Profissional e Ensino Tecnológico, bem como
poderão existir outros cenários curriculares, que podem variar de ano letivo
para ano letivo, consoante as necessidades e características específicas dos
alunos.
3. OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO
a) Este documento destina-se a regulamentar a autonomia, a administração e a
gestão escolares, de acordo com o Decreto Legislativo Regional n.º 12/2005/A,
de 16 de Junho, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 35/2006/A, de 6
de Setembro, com a nova redação dada pelo DLR n.º 17/2010/A, de 13 de
abril. Este deve informar e formar, abrangendo todos os setores e relações
desta unidade orgânica, definindo-
-se regras, competências e critérios que normalizem o seu regular
funcionamento;
b) O presente RI especifica as normas de conduta a observar no
estabelecimento de ensino Escola Básica e Secundária de VFC por toda a
comunidade educativa. Pretende facilitar a organização da dinâmica da escola,
coordenando os regulamentos dos vários setores, não podendo contrariar as
leis gerais estabelecidas;
c) Na interpretação deste RI devem ser tidas em conta todas as normas legais
e regulamentares em vigor, pressupondo a natureza essencialmente
pedagógica dos direitos e deveres nele consagrados;
d) No período da sua vigência, as normas do RI poderão ser revistas, por força
de alteração da lei e sob proposta dos seguintes órgãos: Conselho Executivo,
Conselho Pedagógico, ou 50% dos membros da Assembleia de Escola, só
sendo alterada a norma que reunir 2/3 do total de votos dos seus membros;
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e) O órgão executivo da escola procederá à divulgação, num prazo máximo de
8 dias, deste RI, junto dos destinatários, pelos meios que achar mais
convenientes, aquando da sua aprovação ou da aprovação de quaisquer
alterações;
f) Todos os membros da comunidade escolar gozam dos direitos e estão
sujeitos aos deveres consignados neste regulamento;
g) Todos têm o direito de utilizar as instalações da escola em condições a
definir, sempre que a capacidade e funcionalidade o permitam;
h) Argumentar o desconhecimento do regulamento não poderá servir de
atenuante em qualquer caso de conflito ou suposta infração;
i) A violação deste regulamento implica a responsabilidade disciplinar para
quem a ele está sujeito e proibição de utilização das instalações/serviços nos
restantes casos;
j) Será arquivada, para consulta, cópia do RI na biblioteca da escola. Em
suporte digital, o documento estará disponível na pasta multimédia, de acesso
livre em todos os computadores da escola, e na página da escola na Internet;
l) É entregue uma síntese do RI aos alunos que se matriculam na escola pela
primeira vez;
m) O presente Regulamento Interno passa a vigorar logo que o mesmo seja
aprovado pela Assembleia de Escola.
4. PRINCÍPIOS ORIENTADORES
A autonomia da unidade orgânica rege-se pelos seguintes princípios
orientadores:
a) Defesa dos valores regionais, nacionais e europeus num contexto de
solidariedade intergeracional;
b) Participação nas orientações políticas e pedagógicas do sistema educativo
regional;
c) Defesa da liberdade de aprender e ensinar, no respeito pela pluralidade de
métodos;
d) Democraticidade na organização e participação de todos os interessados no
processo educativo e na sua vida;
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e) Capacidade de iniciativa própria na regulamentação do funcionamento e
atividades;
f) Inserção da unidade orgânica no desenvolvimento conjunto de projetos
educativos, desportivos e culturais em resposta às solicitações da comunidade
onde cada estabelecimento de educação e de ensino se insere;
g) Instrumentalidade dos meios administrativos e financeiros face a objetivos
educativos e pedagógicos.
5. OBJETIVOS
Constituem objetivos deste regulamento:
a) Facilitar o exercício da autonomia da Unidade Orgânica nos domínios
estratégico, pedagógico, administrativo, financeiro e organizacional, no quadro
do seu Projeto Educativo e em função das competências e dos meios e
recursos que lhe estão consignados;
b) Proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de
cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida
da escola como comunidade educativa;
c) Contribuir para a democratização da vida interna dos diversos
estabelecimentos de ensino da Unidade Orgânica.
d) Assegurar o bom funcionamento da Unidade Orgânica, numa perspetiva
organizacional;
e) Fazer sentir a todos os membros da comunidade escolar que são
corresponsáveis pelo bom funcionamento e desempenho da Unidade Orgânica;
f) Definir normas que facilitem e desenvolvam as relações entre os diversos
membros da Unidade Orgânica;
g) Proporcionar a toda a comunidade escolar um ambiente de trabalho
agradável, capaz de conduzir ao sucesso educativo nas suas diferentes
componentes.
h) Assegurar a formação integrada dos alunos nas suas diferentes dimensões.
6. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
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A Escola Básica 2, 3 de Vila Franca do Campo nasceu em 29 de outubro de
1984 e em 2004/2005 integrou o pré-escolar e 1º ciclo, assim como incluiu o
Ensino Secundário, tendo sido criada a Unidade Orgânica pelo Decreto
Regulamentar Regional nº 18/2004/A, de 7 de junho.
6.1. Símbolos da Escola
O logótipo é a versão gráfica do nome da unidade orgânica e deverá constar
em todos os documentos oficiais da instituição.
O logótipo pode ser utilizado colocando apenas o Icon ou o logótipo
completo.
a) Icon:
b) Logótipo completo
6.2. Recinto Escolar
a) Têm livre acesso, ao recinto escolar, os professores e demais funcionários
bem como os alunos, devendo estes fazer-se acompanhar do respetivo cartão
de identificação, devidamente atualizado;
b) Não é permitida a circulação no recinto escolar a pessoas estranhas à
comunidade escolar sem prévia autorização do Conselho Executivo;
c) Cabe aos Assistentes Operacionais que controlam os portões de acesso à
escola exigirem a identificação das pessoas estranhas à mesma, inteirarem-se
do assunto a tratar, encaminhá-las para o interior das instalações e entregar-
lhes um cartão de visitante, assim como uma ficha onde consta a entidade a
visitar e a obrigatoriedade de a devolver devidamente rubricada;
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d) Sempre que haja cedência de instalações, ao abrigo de protocolos
estabelecidos com a escola, os utilizadores passam a estar abrangidos pelo
presente RI, sem prejuízo das disposições legais e regulamentares em vigor;
e) Os alunos são obrigados a identificar-se sempre que tal lhes seja solicitado,
quer por pessoal docente, quer por pessoal não docente;
f) Os professores e/ou funcionários solicitarão a qualquer pessoa não
pertencente à comunidade escolar, que esteja a perturbar o seu
funcionamento, que abandone as instalações, sem prejuízo da intervenção da
autoridade policial, por solicitação do Conselho Executivo;
g) Não é permitido o acesso a viaturas ao recinto escolar, exceto quando
devidamente autorizadas pelo Conselho Executivo;
h) Não é permitido o estacionamento de viaturas junto aos portões de acesso
ao recinto escolar, nas zonas de circulação, em frente à entrada principal da
escola, nem em qualquer outro espaço sem autorização prévia do Conselho
Executivo;
i) Compete aos Assistentes Operacionais que controlam o acesso ao edifício
escolar zelar pelo cumprimento do articulado no número anterior.
7. UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
7.1. Comuns a) Nas zonas de circulação, nomeadamente corredores, átrios e escadas,
todos se devem deslocar calma e ordeiramente;
b) Não é permitida a permanência dos alunos nos corredores de acesso às
salas, exceto quando aguardam os professores para as aulas;
c) Os alunos têm de aguardar pelo professor ordeiramente, só podendo retirar-
se quando os Assistentes Operacionais do respetivo piso confirmarem a
ausência do docente e a indisponibilidade de professor de substituição;
d) É vedado o acesso dos alunos aos espaços destinados exclusivamente a
docentes e ao pessoal não docente, nomeadamente sala de professores,
gabinetes de departamento e de diretores de turma, salas do pessoal não
docente;
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e) Não é permitida a permanência dos alunos nos espaços de lazer a eles
destinados quando comprovadamente estejam a faltar às aulas previstas no
seu horário;
f) Os alunos que se encontram abrangidos na alínea anterior deverão ser
encaminhados, para a sala de aula, pelos Assistentes Operacionais
destacados para estes locais;
g) É proibido fumar em todo o recinto escolar, interior e exterior;
h) O acesso dos alunos aos balneários do recinto desportivo faz-se no
momento em que a aula tem o seu início;
i) Não é vedada a utilização dos espaços desportivos exteriores durante o
período de aulas, desde que o equipamento a utilizar seja dos próprios alunos
e não estejam a ser utilizados na prática letiva;
j) É proibido o uso de bonés, ou de qualquer outro acessório que cubra a
cabeça, dentro dos edifícios escolares;
k) Durante qualquer atividade letiva, o telemóvel – ou outro equipamento de
som e imagem de uso pessoal - deverá estar desligado e arrumado na mochila;
l) Não é permitido mascar pastilha elástica em todos os espaços onde
decorram atividades letivas;
m) Em caso de sinistro, deverá ser respeitada a sinalização que indica o
acesso mais rápido ao exterior;
n) Todos os elementos da comunidade escolar são responsáveis pela
manutenção de um ambiente de limpeza e higiene em todos os espaços do
recinto escolar;
o) Não é permitido pisar os espaços verdes (jardins) nem circular e permanecer
junto às janelas dos serviços administrativos e salas de aula;
p) Não é permitido sentar no chão;
q) A permanência nas escadas é proibida;
r) Não é permitida a instalação - ou alteração às configurações - a qualquer
software e hardware dos computadores da escola, exceto com prévia
autorização do Conselho Executivo;
s) Não é permitido o uso de gravadores rádios e leitores de CD, bem como de
instrumentos musicais, nas zonas que circundam as salas de aula e restantes
locais de trabalho, durante os tempos letivos;
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t) Não é permitida a captação de imagens ou sons, no espaço escolar, sem a
autorização do Conselho Executivo;
u) Qualquer material danificado, desde que se conclua, após averiguação, ter
havido negligência, será reposto pelo responsável pelo estrago. Esta reposição
poderá implicar o pagamento da substituição do que tiver sido danificado ou a
intervenção direta do responsável, através do seu trabalho;
v) Toda a comunidade escolar é responsável pela manutenção do espaço
escola, devendo participar situações de destruição de material ou
equipamentos escolares. Caso não se comuniquem estes atos, quem os
presenciou também será corresponsabilizado pelos mesmos;
x) Todas as relações interpessoais devem ter como referencial os direitos e
deveres dos elementos da comunidade escolar e devem desenrolar-se num
clima de respeito mútuo.
7.2. Salas de Aula
a) O acesso à sala de aula é condicionado aos tempos letivos;
b) Os alunos só entram na sala de aula após o professor, devendo aguardar a
sua chegada, de forma disciplinada;
c) O professor deve inteirar-se do estado do mobiliário e da limpeza da sala de
aula, cabendo-lhe comunicar ao órgão executivo, em impresso próprio,
quaisquer anomalias verificadas.
d) As atividades desenvolvidas dentro da sala de aula devem decorrer num
clima de respeito mútuo e que garanta o acesso à aprendizagem por todos os
alunos;
e) Durante as aulas, todos devem respeitar: as infraestruturas aí existentes; o
equipamento, a organização e normas de utilização do material didático; o
asseio e o normal funcionamento das atividades pedagógicas nos espaços
adjacentes;
f) Cabe ao professor zelar pelo cumprimento do estabelecido no ponto anterior;
g) Ao abandonar a sala de aula, o professor deve verificar que esta satisfaz os
requisitos necessários ao desenvolvimento das atividades letivas
subsequentes, corresponsabilizando os alunos nessa tarefa;
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h) No fim de cada bloco de aulas o professor deve ser o último a abandonar a
sala, fechando-a à chave;
i) O acesso às chaves das salas é interdito aos alunos, salvo indicações do
Conselho Executivo por algum motivo particular devidamente justificado.
7.3. Sala Polivalente
a) A sala polivalente é um espaço de lazer que é destinado à ocupação dos
tempos livres;
b) Os ocupantes deste espaço devem respeitar as regras de são convívio, bem
como as normas de utilização dos materiais aí existentes;
c) A utilização da sala polivalente faz-se durante o horário de funcionamento da
escola, sem prejuízo dos momentos em que o seu encerramento seja
considerado necessário, quer para a sua limpeza, quer para a sua utilização
em atividades autorizadas pelo conselho executivo.
8. REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
8.1. Calendário Escolar e Tempos Letivos a) A escola inicia e termina as atividades letivas nos prazos previstos na
legislação vigente;
b) As atividades na Escola Básica e Secundária de Vila franca do Campo
funcionam em regime diurno, de segunda-feira a sexta-feira, das 8.30 às 17.55
horas.
c) Os tempos letivos serão regulados pelos relógios existentes nas salas de
aula (no computador), sem recurso a sinal sonoro.
d) Se, por razões de força maior, o professor se vir impossibilitado de
comparecer na sala de aula à hora definida, deverá providenciar para que a
escola e os alunos sejam informados desse facto e o aguardem ordeiramente;
e) Qualquer atraso deverá ser sempre justificado ao Conselho Executivo.
8.2. Sumários e Registos de Presenças
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a) A escola utiliza a aplicação TProfessor que permite registar os sumários, as
faltas dos alunos, as datas das avaliações ou outras atividades realizadas pela
turma;
b) A cada professor é atribuída uma senha que lhe dará acesso aos dados das
turmas que leciona, bem como ao registo das aulas de substituição ou de
acompanhamento de alunos que eventualmente realize;
c) O registo das atividades inerentes a cargos de direção de turma,
coordenador de departamento curricular, coordenador de diretores de turma,
coordenador de área curricular não disciplinar, salas de estudo e coordenação
de clubes escolares é feita com o recurso ao TProfessor;
d) A senha atribuída a cada docente deverá, preferencialmente, ser alterada
logo após a primeira utilização e não deverá ser comunicada a terceiros, exceto
aos órgãos de gestão desta Escola para a resolução de algum problema.
8.3. HORÁRIOS E PROCEDIMENTOS 8.3.1 Papelaria a) A papelaria está aberta das 9.00 às 16:00 horas;
b) Os utentes devem formar filas de acordo com as indicações afixadas para
garantir um atendimento mais célere;
c) Funciona em sistema de pré-pagamento feito nos “Kiosks” ou, se necessário,
a pronto pagamento.
8.3.2. Bufete
a) O bufete funciona das 8:15 às 17:30 horas.
b) Funciona em sistema de pré–pagamento, sendo este feito nos “Kiosks” ou,
se necessário, a pronto pagamento.
c) Os utentes devem formar duas filas distintas – uma para alunos e outra para
pessoal docente e não docente, de modo a permitir um atendimento mais
célere.
8.3.3 Refeitório
a) O refeitório funciona num único período das 12:00 às 14:00 horas;
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b) Têm acesso, ao refeitório, todos os membros da comunidade educativa e
outros autorizados pelo Conselho Executivo.
c) Até ao final de cada semana é afixada a ementa da semana seguinte e
publicada na página web da escola;
d) O pagamento das refeições é feito através de senhas numeradas e datadas,
que serão adquiridas de véspera até às 16:00 horas, nos “Kiosks” ou pela
Internet no site do SIGE (cujo link se encontra na página oficial da unidade
orgânica);
e) Sem prejuízo do articulado no número anterior, podem ser adquiridas
senhas respeitantes à refeição do próprio dia até às 12:00 horas, em número
limitado e com valor acrescido a estipular pelo SASE;
f) As senhas referidas nas alíneas d) e e) são entregues, ao funcionário de
serviço ao refeitório, no ato de receção da refeição a que dizem respeito;
g) As senhas não utilizadas na refeição a que respeitam perdem a validade,
salvo apresentação de motivo justificativo credível a ponderar pelo SASE;
h) Devem ser observadas as normas de higiene e disciplina que são inerentes
à alimentação saudável e à sã convivência;
i) O refeitório poderá ser requisitado para realização de atividades constantes
do plano anual da escola;
j) O requisitante da instalação terá de ser um professor que se responsabilizará
por qualquer dano provocado nos equipamentos ou no espaço;
k) A requisição do espaço e do material deverá ser feita com pelo menos duas
semanas de antecedência;
l) A limpeza do espaço fica a cargo do requisitante.
8.3.4. Biblioteca
a) A Biblioteca está aberta das 8:30 às 17:00 horas.
b) A Biblioteca escolar tem regulamento próprio.
c) Os direitos e deveres que constam do Regulamento Interno da Biblioteca
Escolar, são os mesmos apresentados no Regimento Interno da Escola, no
capítulo 10, Direitos, Deveres e Funções, no capítulo onze, Direitos e no
capítulo doze, Deveres.
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d) Todo o pessoal docente, discente, administrativo, auxiliar, pais/encarregados
de educação podem requisitar livros e ainda qualquer leitor que o pretenda e
que esteja devidamente identificado;
e) A utilização de obras em qualquer suporte ou de equipamentos multimédia
requisitáveis para uso em sala de aula será sujeita ao preenchimento de
requisição em modelo próprio, mas sempre pelo Docente responsável pela
atividade educativa, não devendo o seu período de utilização exceder o tempo
de aula;
f) O Docente será responsável pelos documentos requisitados. A devolução
deverá ser feita pelo próprio requisitante que entregará ao Assistente
Operacional para verificação e registo da entrega;
g) O impresso próprio para este tipo de requisição encontra-se na zona de
atendimento da Biblioteca. O preenchimento deverá ser sempre feito com
clareza e em letra legível.
h) Ao proceder ao empréstimo domiciliário, o utilizador assume de imediato o
compromisso de devolver os documentos em bom estado de conservação e
dentro do prazo determinado (máximo de 10 dias uteis, máximo de três
documentos);
i) Não são permitidas para empréstimo domiciliário as seguintes obras:
1) Obras de referência (enciclopédias, dicionários, anuários, etc.);
2) Obras raras, de difícil aquisição ou consideradas de luxo;
3) Obras em mau estado de conservação;
4) Obras que integrem exposições bibliográficas;
5) Todo o material multimédia reservado para uso interno nos serviços.
j) No ato do empréstimo, os utilizadores devem verificar o estado de
conservação do livro (e confirmado pelos Assistentes Operacionais);
k) O limite máximo de empréstimo domiciliário pode ser alargado, quando esse
empréstimo estiver vocacionado para a realização de projetos de investigação,
sob a orientação de um ou mais Docentes. O limite de empréstimo domiciliário
abrangerá todo o tempo que decorrer a realização do projeto;
l) Até ao último dia útil do mês de junho, os utilizadores deverão entregar todos
os documentos da biblioteca que estiverem em sua posse em qualquer regime
de empréstimo, para fins de inventariação;
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m) Os dicionários, enciclopédias ou catálogos podem ser requisitados para
utilização dentro da sala de aula. O tempo de empréstimo não pode ser
superior ao tempo da aula para o qual foi requisitado. A obra será sempre
requisitada e devolvida pelo Docente responsável;
n) Todos os materiais requisitados devem ser entregues ao Assistente
Operacional;
o) O leitor assume toda a responsabilidade das obras que lhe são
emprestadas. Em caso de extravio ou dano irreparável, é obrigado a proceder
à sua substituição por um exemplar em bom estado, ou ao seu pagamento
integral;
p) Se um leitor não proceder à devolução da obra requisitada no prazo
estipulado, depois de ter sido contactado pelo Assistente Operacional para o
fazer, deverá proceder ao pagamento de 1,00 € por cada semana em atraso e
ficará interdito de requisitar novos documentos;
q) Caso o leitor não devolva o(s) livro(s) requisitado(s), o pagamento do valor
do(s) mesmo(s) deverá ser efetuado quando o aluno levantar, nos Serviços de
Ação Social Escolar, o seu passe escolar, reservando-se, a funcionária deste
serviço escolar, o direito de não dar o passe ao aluno até que este não devolva
o livro requisitado ou pague o seu valor comercial;
r) Em caso de extravio do documento requisitado, o utilizador em falta pagará
todos os custos da reposição da mesma. Em caso de dano ou extravio de
publicações o cálculo da importância a pagar pelo utilizador, será efetuado
pelos responsáveis da biblioteca, tomando em consideração o valor real e
estimativo da publicação, bem como todas as despesas inerentes ao respetivo
processo;
s) A Escola reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário a
utilizadores responsáveis pela perda, dano ou posse prolongada e abusiva de
publicações;
t) A partir do início da terceira semana de junho não é permitido fazer
requisições que impliquem a saída de livros da escola;
u) Todas as atividades a realizar na biblioteca devem respeitar os utentes, pelo
que se exige silêncio durante a permanência neste local.
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8.3.5. Zona Audiovisual e de Multimédia
a) A sala Audiovisual funciona na biblioteca. Nesta sala podem consultar-se os
CD-Roms e DVDs que façam parte do espólio da biblioteca;
b) São utilizadores, desta sala, todos os alunos, o pessoal docente e o pessoal
não docente da Escola Básica e Secundária de Vila Franca do Campo.
Qualquer outra pessoa só poderá ter acesso a esta sala mediante autorização
do Conselho Executivo;
c) Esta sala tem o mesmo horário da biblioteca, isto é, funciona das 8:30h às
17:00h;
d) Em todo o tempo de utilização do espaço audiovisual o estado de
conservação do material e de toda a instalação existente é da inteira e única
responsabilidade do aluno e/ou Docente que requisitou o espaço. Por esse
facto, se detetar alguma anomalia, deve de imediato comunicar o fato ao
Assistente Operacional de serviço;
e) Caso seja detetado algum problema no equipamento resultante de má
utilização, o utilizador que o causou será chamado à responsabilidade,
procedendo eventualmente ao pagamento da sua reparação;
f) O acesso ao equipamento audiovisual é possível mediante requisição feita
junto ao Assistente Operacional da Biblioteca Escolar;
g) O equipamento requisitado deve ser utilizado sem som para não perturbar
os restantes utilizadores da Biblioteca Escolar;
h) O equipamento é manuseado pelo Docente presente no espaço ou pelo
Assistente Operacional da Biblioteca Escolar;
i) Os utilizadores só podem utilizar documentos existentes na Biblioteca, não
sendo permitida a utilização de CDs, DVDs, cassetes áudio ou vídeo pessoais
sem a devida informação ao Coordenador, Assistente Operacional ou Docente
da Biblioteca Escolar;
j) A utilização da Zona de Multimédia, será estritamente académica (Realização
de Projetos, Pesquisas…), devendo os alunos preencher uma requisição com
48 horas de antecedência. Essa requisição encontra-se na receção ou zona de
atendimento. Caso não seja possível fazer a requisição com 48 horas de
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antecedência, será permitida a utilização dos computadores, desde que os
mesmos não tenham sido requisitados nem estejam a ser utilizados;
k) Cada computador pode ser utilizado por dois utentes de cada vez, não
devendo os utentes permanecer de pé junto aos mesmos;
l) Os Alunos da escola têm prioridade no acesso aos computadores para
pesquisa, investigação e realização/impressão de trabalhos escolares;
m) A utilização lúdica não permite a consulta de documentos, páginas ou sítios
não recomendáveis num ambiente escolar. O utente que infrinja este ponto
será alvo de uma penalização, que o impedirá de utilizar a Internet por um
período que poderá ir de uma a três semanas, dependendo da reincidência;
n) Os computadores só devem ser desligados pela funcionária no final do dia;
o) A utilização do computador pelo utente é da sua total responsabilidade.
Sempre que surja alguma situação imprevista, o utente deve solicitar o apoio
do Assistente Operacional ou de um Docente da equipa da Biblioteca Escolar,
não devendo tentar resolver sozinho eventuais “bloqueios” ou desligar o
computador;
p) Os utilizadores só podem utilizar documentos existentes na BE, não sendo
permitida a utilização de CDs, DVDs, sem a devida informação ao Coordenador
ou Assistente Operacional da Biblioteca;
q) O uso dos computadores está vedado a Alunos oriundos de expulsão
disciplinar da sala de aula;
r) É expressamente proibido instalar jogos ou outro software;
s) É proibida a ocupação dos computadores para fins não académicos como
salas de conversação, sítios de conteúdo impróprio, etc. A infração abusiva
neste sentido poderá gerar punição ao infrator, podendo neste caso o infrator
ser convidado a abandonar de imediato a sala;
t) A impressão de trabalhos será paga mediante a tabela de preços afixada em
local visível;
u) É expressamente proibido alterar a configuração do sistema instalado;
v) O equipamento base (monitores, computadores, etc.) existente na biblioteca
não pode ser deslocado para outro local;
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18
x) À biblioteca reserva-se o direito de bloqueio do sistema de gravação no
disco rígido para salvaguarda do equipamento no que diz respeito à entrada de
vírus;
y) Periodicamente, os responsáveis da biblioteca farão a limpeza de ficheiros
do computador, pelo que não se responsabilizam pela informação que qualquer
utilizador possa ter deixado gravada no disco rígido.
8.3.6. Serviços Administrativos
a) O horário de atendimento dos Serviços Administrativos, é das 9:00 às 17:30
horas, todos os dias úteis;
b) Neste serviço existe livro de reclamações;
c) Sem prejuízo do disposto na lei compete aos serviços administrativos:
1. Atender e informar corretamente os utentes que se lhe dirijam.
2. Aceitar e encaminhar as justificações de faltas do pessoal docente e não
docente.
3. Enviar a correspondência da comunidade escolar para o exterior.
4. Manter arquivos, com a legislação e normas aplicadas ao processo
educativo e seus agentes, atualizados e acessíveis à consulta.
5. Ceder, sempre que solicitados, as normas para o preenchimento de
documentos.
6. Só é permitido o acesso dos membros da comunidade escolar ao espaço
reservado ao atendimento público.
8.3.7. Reprografia a) O horário de funcionamento da reprografia é das 8:15 às 17:30 horas.
b) Têm acesso à reprografia, durante o horário de funcionamento, os
professores, alunos, funcionários e outras entidades autorizadas pelo Conselho
Executivo da escola;
c) Todos os serviços requisitados à reprografia devem respeitar um prazo de
48 horas de antecedência e devem ser acompanhados:
1. Do número de exemplares a reproduzir e da assinatura do requisitante.
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19
2. Do registo - em ficha a arquivar em pasta apropriada - dos elementos
referidos na alínea anterior.
d) Salvaguarda-se as devidas exceções: poderão ser tiradas fotocópias,
dependendo da situação e da urgência, com menor tempo de requisição ou,
até, na hora, fundamentadamente;
e) São gratuitas todas as reproduções comprovadamente importantes para o
processo educativo;
f) Sem prejuízo do número anterior, será estabelecido e afixado pelo conselho
executivo o preço por fotocópia;
g) É permitida a impressão de trabalhos escolares e de documentos
consultados nos CD-Roms, DVDs ou em páginas da internet. Estas impressões
são pagas à funcionária da Reprografia, sendo o preço o mesmo das
fotocópias.
8.3.8. Central Telefónica
a) A central telefónica funciona das 8:15 às 17:30 horas;
b) O serviço atende e encaminha as chamadas telefónicas para os seus
destinos;
c) As chamadas telefónicas para o exterior, através deste serviço, são para uso
oficial.
9. PARCERIAS: OBJETIVOS E ENTIDADES ENVOLVIDAS OU A
ENVOLVER
9.1. Parcerias com a comunidade
A escola está disponível a constituir parcerias com a comunidade nas suas
dimensões cultural, artística, industrial, económica, desportiva e religiosa, com
o objetivo de promover o sucesso educativo e a qualidade de ensino.
9.2. Parcerias/ Colaborações
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20
Existem já algumas parcerias/colaborações, a saber:
a) Centro de Saúde local;
b) Câmara Municipal de Vila Franca do Campo e Juntas de Freguesia;
c) Bombeiros Voluntários de Vila Franca do Campo;
d) Escola Profissional de Vila Franca do Campo;
e) Associação de Pais e Encarregados de Educação;
f) Comissão de Proteção de Crianças e Jovens;
g) Polícia de Segurança Pública;
h) Associação de Municípios da Ilha de São Miguel (Programa Eco- Escolas);
i) Casa do Povo de Vila Franca do Campo;
j) Santa Casa da Misericórdia de V.F.C.
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CAPÍTULO II
1. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
ORGÃOS DE
ADMINISTRAÇÃO
E GESTÃO
ESTRUTURAS DE
GESTÃO
INTERMÉDIA
SERVIÇOS
ESPECIALIZADOS DE
APOIO EDUCATIVO
ASSEMBLEIA DE
ESCOLA
CONSELHO
EXECUTIVO
Assessoria
CONSELHO
PEDAGÓGICO
CONSELHO
ADMINISTRATIVO
Núcleos
Escolares (4) Conselhos de
Núcleo
Coordenadores de
Núcleo/Enc. de
Estabelecimento
Departamentos
Curriculares (8)
Conselhos de Diretores
de Turma
Conselhos de Turma
Serviços de
Psicologia e
Orientação
Núcleo de
Educação
Especial
Equipa
Multidisciplinar
de Apoio
Socioeducativo
Estruturas de
Orientação Educativa Pessoal Não
Docente
Chefe de
Serviços de Administração
Escolar
Assistentes
Operacionais
Assistentes
Técnicos
Enc. de Pessoal
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22
2. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO A administração e a gestão da escola são asseguradas por órgãos próprios.
Constituem-se como órgãos de administração e gestão da unidade orgânica:
a) Assembleia de Escola;
b) Conselho Executivo;
c) Conselho Pedagógico;
d) Conselho Administrativo.
2.1. ASSEMBLEIA DE ESCOLA 2.1.1. Definição
a) A Assembleia de Escola é o órgão responsável pela definição das linhas
orientadoras da atividade da escola, com respeito pelos princípios consagrados
na Constituição da República e na Lei;
b) A Assembleia de Escola é o órgão de participação e representação da
comunidade educativa, devendo estar salvaguardada na sua composição a
participação de representantes dos docentes, dos pais e encarregados de
educação, dos alunos, do pessoal não docente e da autarquia local.
2.1.2.Composição
a) A Assembleia de Escola da Escola Básica e Secundária de Vila Franca
do Campo é composta por 23 elementos, podendo tal número ser alterado logo
que razões de natureza pedagógico-didática assim o determinem;
b) A Assembleia de Escola é constituída e representada pelos seguintes
elementos: 10 docentes; 5 pais e encarregados de educação; 2 funcionários do
pessoal não docente; 1 membro da autarquia local; 2 dos alunos do Ensino
Secundário; 1 elemento do Serviço de Psicologia e Orientação; 1 do Centro de
Saúde e 1 da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens;
c) O(s) presidente(s) do Conselho Executivo e do Conselho Pedagógico
participam nas reuniões da Assembleia, sem direito a voto.
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23
2.1.3.Competências a) À Assembleia compete:
1. Eleger o respetivo presidente e vice-presidente de entre os seus membros, à
exceção dos representantes dos alunos e das Câmaras Municipais.
2. Aprovar o Projeto Educativo da Escola, acompanhar e avaliar a sua
execução.
3. Aprovar o Regulamento Interno da escola.
4. Aprovar o Plano Anual de Atividades e o Projeto Curricular de Escola,
verificando da sua conformidade com o Projeto Educativo de Escola.
5. Apreciar os relatórios periódicos e o relatório final de execução do Plano
Anual de Atividades.
6. Aprovar as propostas de contratos de autonomia, ouvido o Conselho
Pedagógico.
7. Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento da escola e
para a gestão do fundo escolar.
8. Apreciar o relatório da conta de gerência, bem como o parecer que sobre ele
tenha sido emitido pelo Tribunal de Contas e pela administração educativa.
9. Apreciar os resultados do processo de avaliação interna e externa da escola.
10. Apreciar os relatórios produzidos pelos órgãos inspetivos do sistema
educativo e outros sobre a unidade orgânica ou sobre matéria que a ela
respeite.
11. Promover e incentivar o relacionamento com a comunidade educativa.
12. Instituir e aprovar regulamentos de atribuição de prémios escolares.
13. Acompanhar a realização do processo eleitoral para o Conselho Executivo.
14. Designar, nos termos do n.º 4 do artigo 71º do Decreto Legislativo Regional
n.º 13/2013/A de 30 de agosto, 3.ª alteração ao regime de criação, autonomia e
gestão das unidades orgânicas do sistema de educação regional, aprovado
pelo DLR n.º 12/2005/A de 16 de Junho, e alterado e republicado pelos
Decretos Legislativos Regionais n.ºs 35/2006/A, de 6 de setembro e 17/2010/A
de 13 de abril, o presidente da Comissão Executiva Provisória.
15. Apreciar as recomendações e pareceres que sobre a escola ou qualquer
aspeto do seu funcionamento sejam emitidos pelo conselho local de educação
ou qualquer outra entidade em matérias da sua competência.
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16. Aprovar o processo de geminação de escolas e a proposta de protocolo a
celebrar.
17. Aprovar os estatutos dos clubes escolares.
18. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no
regulamento interno.
b) No desempenho das suas competências, a assembleia tem a faculdade de
requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar
eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da instituição
educativa e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do
projeto educativo e ao cumprimento do plano anual de atividades;
c) Para efeitos do disposto no ponto 13, a Assembleia designa uma comissão
de três dos seus membros encarregada de proceder à verificação dos
requisitos relativos aos candidatos e à constituição das listas para a eleição do
Conselho Executivo, bem como do apuramento final dos resultados da eleição;
d) As deliberações da comissão nas matérias referidas no número anterior são
publicitadas em documento a afixar no átrio da escola e na sala de professores,
delas cabendo recurso, com efeito suspensivo, a interpor no prazo de 5 dias
para o Diretor Regional competente em matéria de administração escolar, que
decidirá no prazo de 5 dias;
e) As competências previstas nos pontos 2, 3, 4 e 6 da alínea a) exercem-se
sem prejuízo no disposto na alínea b) do ponto 2.3.4 deste capítulo;
f) Quando a Assembleia de Escola delibere rejeitar a proposta de qualquer dos
documentos previstos nos pontos 2, 3, 4 e 6 da alínea a), são aqueles
devolvidos ao conselho executivo com a devida fundamentação, que reiniciará
o processo de aprovação.
2.1.4. Funcionamento a) A Assembleia de Escola reúne ordinariamente uma vez por trimestre e
extraordinariamente sempre que seja convocada pelo respetivo presidente, por
sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade
de funções ou por solicitação dos presidentes do Conselho Pedagógico e
Executivo;
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b) A não comparência do número mínimo de membros legalmente exigido dita
a convocação de nova reunião com intervalo de pelo menos 48 horas,
podendo, então, o órgão deliberar, desde que esteja presente um terço dos
seus membros com direito a voto;
c) Das reuniões da Assembleia são lavradas atas, sendo admitidas
declarações de voto devidamente fundamentadas;
d) As convocatórias devem ser efetuadas de forma personalizada e
devidamente publicitadas nos lugares de estilo dos diferentes estabelecimentos
de ensino da unidade orgânica com pelo menos 8 dias de antecedência;
e) A Assembleia pode funcionar em comissões nos termos que forem definidos
no seu regimento;
f) As comissões podem ser permanentes ou criadas em função dos termos a
tratar;
g) As propostas ou deliberações das comissões são sempre aprovadas em
plenário da Assembleia.
2.1.5. Designação de Representantes a) Os representantes dos alunos, do pessoal docente e do pessoal não
docente na Assembleia de Escola são eleitos por distintos corpos eleitorais,
constituídos, respetivamente, pelos alunos, pelo pessoal docente e pelo
pessoal não docente em exercício efetivo de funções na escola. A eleição dos
representantes do pessoal docente e não docente deverá ocorrer até 30 de
abril;
b) O representante dos alunos do ensino secundário na Assembleia é o
presidente da Associação de Estudantes. Caso esta associação não seja
constituída, o representante dos alunos do ensino secundário deverá ser eleito
pelo corpo eleitoral constituído por todos os alunos do ensino secundário;
c) Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados do
seguinte modo: se for constituída a Associação de pais e encarregados de
educação, o presidente da mesma terá assento na Assembleia de Escola, bem
como os outros membros designados por este órgão; caso não tenha sido
constituída a referida associação, os representantes dos pais e encarregados
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de educação serão eleitos de entre o conjunto dos representantes dos pais e
encarregados de educação das turmas, que reunirão para o efeito;
d) O representante da autarquia local é designado pelo presidente da Câmara
Municipal.
2.1.6. Eleições a) As deliberações relativas ao processo eleitoral para a Assembleia de Escola
são publicitadas nos locais usuais de afixação para conhecimento da
comunidade escolar;
b) Os representantes referidos no ponto anterior na alínea a) e na alínea b),
quando não haja Associação de Estudantes, candidatam-se à eleição,
constituídos em listas separadas;
c) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em
número igual ao dos respetivos representantes na Assembleia, bem como dos
candidatos a membros suplentes, em igual número;
d) Cada lista pode indicar até dois representantes para acompanhar o ato
eleitoral.
e) Os docentes devem pertencer aos quadros de nomeação definitiva da
unidade orgânica;
f) Os docentes eleitos para a composição da Assembleia, quer se apresentem
através de lista de candidatos, quer resultem de processo eleitoral efetuado
para tal fim, devem representar os diversos níveis de ensino assegurados pela
unidade orgânica;
g) O boletim de voto deverá apresentar a indicação das listas candidatas,
contendo um espaço para a respetiva indicação de intenção de voto. No caso
da lista ser única, o boletim deve apresentar apenas a opção referente à lista
candidata;
h) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de
representação proporcional da média mais alta de Hondt;
i) Se, por aplicação do método referido no número anterior, não resultar
apurado um docente da educação pré-escolar ou do 1.º ciclo do ensino básico,
o último mandato é atribuído ao primeiro candidato da lista mais votada que
preencha tal requisito;
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j) Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respetiva ata, a
qual será assinada pelos membros da mesa eleitoral e pelos representantes de
cada uma das listas concorrentes;
l) Quando no escrutínio não votarem pelo menos 50% de cada um dos corpos
eleitorais, haverá um segundo escrutínio no prazo máximo de 5 dias úteis, cujo
resultado será válido, independentemente do número de votantes;
m) Quando não existam listas, as diferentes assembleias reunirão em
assembleias eleitorais distintas, convocadas para o efeito, e elegerão os seus
membros.
2.1.7. Marcação das Eleições
a) As eleições para a Assembleia são convocadas pelo respetivo presidente
com a antecedência mínima de 20 dias úteis relativamente à data prevista para
a sua realização;
b) No último ano do mandato da Assembleia, o respetivo presidente convocará
novas eleições, que se realizarão até final do mês de abril desse ano;
c) Da convocatória do ato eleitoral devem constar, obrigatoriamente, os
seguintes elementos:
data e local da realização do ato eleitoral;
horário de abertura e de fecho da urna;
forma de constituição e de designação da mesa eleitoral;
o prazo para entrega das listas candidatas e demais documentos
exigidos aos candidatos, não pode exceder os 10 dias após a afixação
da convocatória.
d) O resultado do processo eleitoral para a Assembleia produz efeitos no dia
seguinte ao da tomada de posse dos mesmos.
2.1.8. Mandato a) O mandato dos membros da Assembleia tem a duração de três anos, sem
prejuízo do disposto nos pontos seguintes:
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1. Caso não haja apresentação de listas de pessoal docente para a
Assembleia, o mandato dos seus membros têm a duração de 1 ano letivo;
2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e dos
alunos tem a duração de um ano escolar;
3. Os membros da Assembleia são substituídos no exercício do cargo se,
entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou
designação ou por outros motivos, devidamente fundamentados e aceites pela
Assembleia.
b) As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são
preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de
precedência na lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito pelos
princípios consagrados na Lei.
2.1.9. Regimento O funcionamento da Assembleia é regulado pelo respetivo regimento,
aprovado nos primeiros trinta dias do seu mandato, por maioria absoluta dos
membros em efetividade de funções.
O regimento deve submeter-se aos princípios e regras da Lei e do presente
RI.
2.2. CONSELHO EXECUTIVO 2.2.1. Definição O Conselho Executivo é o órgão de administração e gestão da Unidade
Orgânica nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, patrimonial e
financeira.
2.2.2.Composição
a) O Conselho Executivo é constituído por um presidente e dois vice-
presidentes.
2.2.3.Competências
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a) Ouvido o Conselho Pedagógico, compete ao Conselho Executivo elaborar e
submeter à aprovação da assembleia:
1. O Regulamento Interno;
2. As propostas de celebração de contratos de autonomia.
b) Compete ainda ao Conselho Executivo emitir parecer sobre as propostas de
Projeto Educativo e Projeto Curricular emanadas do Conselho Pedagógico e
submetê-las à aprovação da Assembleia de Escola;
c) No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e
patrimonial, compete ao Conselho Executivo, em especial:
1. Definir o regime de funcionamento da escola.
2. Elaborar o projeto de orçamento, de acordo com o disposto na legislação
aplicável e tendo em conta as linhas orientadoras definidas pela Assembleia.
3. Elaborar e submeter à aprovação da Assembleia o Plano Anual de
Atividades.
4. Elaborar os relatórios periódicos e o relatório final de execução do plano
anual de atividades, verificando da sua conformidade com o projeto educativo.
5. Superintender a constituição de turmas e a elaboração de horários;
6. Distribuir o serviço docente e não docente.
7. Designar os Diretores de Turma.
8. Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social
escolar.
9. Nomear o coordenador do Núcleo de Educação Especial e do Serviço de
Psicologia e Orientação (S.P.O.).
10. Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros
recursos educativos.
11. Autorizar a cedência de instalações e equipamentos escolares.
12. Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação
com outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades.
13. Identificar as necessidades de formação contínua do seu pessoal docente e
não docente, aprovar e executar o plano de formação da Unidade Orgânica.
14. Fomentar o intercâmbio e a divulgação de experiência pedagógicas ouvido
o Conselho Pedagógico.
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15. Apreciar as recomendações e pareceres que sobre a escola ou qualquer
aspeto do seu funcionamento sejam emitidos pelo conselho local de educação
ou qualquer outra entidade em matérias da sua competência.
16. Assegurar o planeamento, proteção e segurança das instalações escolares;
17. Superintender, sob proposta decidida em Assembleia de Escola, ao
processo de eleição para as mesas eleitorais correspondentes aos processos
eleitorais para a Assembleia de Escola e Conselho Executivo.
18. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no RI.
d) O regimento do conselho executivo fixa a distribuição de funções de cada
um dos seus membros, as competências que lhes sejam delegadas e as áreas
de intervenção e competências dos assessores técnico-pedagógicos.
2.2.4. Presidente do Conselho Executivo
a) Compete ao presidente do conselho executivo, nos termos da legislação em
vigor nomeadamente:
1. Representar a Unidade Orgânica.
2. Coordenar as atividades decorrentes das competências próprias do
Conselho Executivo.
3. Exercer o poder hierárquico, designadamente em matéria disciplinar, em
relação ao pessoal docente e não docente.
4. Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos.
5. Proceder à avaliação do pessoal docente e não docente.
b) O presidente do conselho executivo é substituído nas suas faltas e
impedimentos pelo vice-presidente que estiver indicado no respetivo regimento
e, na ausência deste, pelo vice-presidente por si indicado;
c) O presidente do conselho executivo pode delegar competências nos vice -presidentes. 2.2.5. Assembleia Eleitoral e Recrutamento a) Os membros do conselho executivo são eleitos em assembleia eleitoral, a
constituir para o efeito, integrada pela totalidade do pessoal docente e não
docente em exercício efetivo de funções na escola, isto é, que não esteja
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destacado ou requisitado em outra instituição ou a gozar qualquer tipo de
licença ou estando de atestado médico, por representantes dos alunos do
ensino secundário, bem como por representantes dos pais e encarregados de
educação. Os alunos são representados pelo delegado de cada turma do
ensino secundário. Os pais e encarregados de educação são representados
pelos representantes de turma de todos os anos de cada estabelecimento de
ensino e devem ser eleitos na base de um representante por cada 25 alunos
matriculados, ou fração;
b) Sempre que o número de alunos de uma turma não atingir 25 alunos, a
mesma deve ser agregada a outra de modo a permitir a representatividade das
mesmas;
c) Cabe à Associação de Pais e Encarregados de Educação reunir, em
Assembleia Geral, todos os representantes dos encarregados de educação de
toda a unidade orgânica, onde será feita a eleição dos elementos a integrar o
caderno eleitoral;
d) Após a Assembleia Geral, caso se verifique a não comparência do número
suficiente de pais/encarregados de educação a eleger, a eleição proceder-se-á
dentro dos trâmites legais;
e) No caso de não se encontrar presente o número suficiente de
pais/encarregados de educação a eleger, cabe à Assembleia Geral sortear os
restantes elementos, de acordo com a lista de representantes de pais e
encarregados de educação. Posteriormente, esses deverão ser notificados por
carta registada, com aviso de receção;
f) Ao presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação, por
inerência de cargo, cabe voto direto;
g) Cabe à Associação de Estudantes reunir, em Assembleia Geral, todos os
representantes dos alunos do 10.º, 11.º e 12.ºanos, onde será feita a eleição
dos elementos a integrar o caderno eleitoral;
h) Após a Assembleia Geral, caso se verifique a não comparência do número
suficiente de alunos a eleger, a eleição proceder-se-á dentro dos trâmites
legais;
i) No caso de não se encontrar presente o número suficiente de alunos a
eleger, cabe à Assembleia Geral sortear os restantes elementos, de acordo
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32
com a lista de alunos elegíveis. Posteriormente, esses deverão ser notificados
por carta registada, com aviso de receção;
j) Ao presidente da Associação de Estudantes, por inerência de cargo, cabe
voto direto;
l) Quando não exista Associação de Estudantes, será a Presidente da
Assembleia de Escola a convocar uma Assembleia Geral de representantes
dos alunos do 10.º, 11.º e 12.º anos (os delegados ou subdelegados, no
impedimento dos primeiros), para eleger de entre eles, os elementos a integrar
os cadernos eleitorais;
m) No caso de não se encontrar presente o número suficiente de alunos a
eleger, cabe à Presidente da Assembleia de Escola proceder de acordo com o
definido no número 5, alíneas b) e c);
n) Os candidatos a presidente do conselho executivo são obrigatoriamente
docentes dos quadros de nomeação definitiva, em exercício de funções na
escola, com pelo menos cinco anos de serviço e qualificação para o exercício
de funções de administração e gestão escolar, nos termos da alínea seguinte;
o) Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e
gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:
1. Sejam detentores de habilitação específica para o efeito nos termos
legalmente fixados.
2. Possuam experiência correspondente a um mandato completo no exercício
de cargos de administração e gestão escolar previstos no ponto 2 deste
capítulo.
p) Os candidatos a vice-presidente devem ser docentes dos quadros de
nomeação definitiva, em exercício de funções na escola a cujo conselho
executivo se candidatam, com pelo menos três anos de serviço.
q) Quando numa Unidade Orgânica não existam pelo menos 6 docentes que
satisfaçam as condições estabelecidas nas alíneas n) e p) do presente artigo,
são elegíveis para os cargos de presidente e vice-presidentes os docentes
profissionalizados em exercício de funções na Unidade Orgânica, qualquer que
seja o quadro a que pertençam e o tempo de serviço que sejam detentores.
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33
2.2.6.Constituição da mesa eleitoral a) A mesa eleitoral é constituída por três elementos;
b) Compete ao Conselho Executivo, desencadear o processo de eleição dos
elementos da mesa eleitoral.
2.2.7. Eleição
a) As eleições para o Conselho Executivo proceder-se-ão até 31 de maio e são
convocadas pelo presidente deste órgão, em exercício de funções, com o
prazo mínimo de 20 dias úteis de antecedência em relação à data prevista para
a sua realização;
b) A convocatória do ato eleitoral para o órgão executivo deve respeitar os
mesmos requisitos e princípios estipulados para a eleição da Assembleia de
Escola, nos termos da alínea c) do n.º 2.1.7.;
c) As deliberações relativas ao processo eleitoral para o conselho executivo
são publicitadas nos locais usuais de afixação para conhecimento da
comunidade escolar;
d) Os candidatos constituem-se em lista e apresentam um programa de ação
devendo respeitar as condições estabelecidas na legislação em vigor;
e) Cada lista pode indicar até dois representantes para acompanhar o ato
eleitoral;
f) As listas são entregues nos Serviços Administrativos até à data e hora
estipuladas na convocatória;
g) As eleições deverão ocorrer até finais de maio;
h) A campanha eleitoral processa-se após a saída da convocatória para o ato
eleitoral;
i) Cabe à comissão eleitoral eleger o presidente e o vice-presidente da mesa
eleitoral, de entre os membros eleitos em Assembleia Geral de Escola.
j) Cabe ao presidente da mesa de voto e à comissão eleitoral:
1. Verificar se a urna está em conformidade com os termos legais.
2. Verificar se os boletins de voto estão disponíveis.
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3. Verificar se os cadernos eleitorais estão distribuídos pelos elementos da
mesa.
4. Permitir apenas a entrada do eleitor uma única vez, devendo permanecer no
espaço onde decorre a eleição apenas o tempo necessário para o ato eleitoral.
5. Assegurar que o presidente e vice-presidente da mesa não se ausenta
simultaneamente.
6. Assegurar que, sempre que um elemento da mesa se ausente, este seja
substituído por um suplente, de forma a permanecerem sempre três elementos
na mesa.
7. Zelar pelo sigilo eleitoral até à publicação dos resultados do escrutínio. Caso
este seja quebrado levará à anulação do ato eleitoral.
8. Proibir o uso de telemóvel na assembleia eleitoral.
k) Considera-se eleita a lista que obtenha a maioria absoluta dos votos válidos
entrados nas urnas;
l) Quando, nos termos da alínea anterior, nenhuma lista sair vencedora, realiza-
se um segundo escrutínio entre as duas listas mais votadas, no prazo máximo
de 10 dias úteis, sendo então considerada eleita a lista que reunir maior
número de votos entrados nas urnas;
m) Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respetiva ata, a
qual será assinada pelos membros da mesa eleitoral e pelos representantes de
cada uma das listas concorrentes;
n) O processo eleitoral para o Conselho Executivo é precedido de reunião da
Assembleia de Escola, a realizar por convocatória do seu presidente, na qual
será designada uma comissão encarregada de:
1. Proceder à verificação dos requisitos relativos aos candidatos e à
constituição das listas.
2. Proceder ao apuramento final dos resultados da eleição.
o) As deliberações da comissão nas matérias referidas no ponto 1 da j) são
dadas a conhecer aos interessados por carta registada com aviso de receção,
ou entregues por protocolo, no prazo de dois dias úteis a seguir à entrega das
listas;
p) O apuramento final dos resultados da eleição será elaborado em conjunto
com a mesa eleitoral e publicitado através da afixação de uma ata-síntese,
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ratificada pela comissão eleitoral, contendo os elementos essenciais dos
resultados do escrutínio, sem prejuízo de poderem ser utilizados outros meios
considerados necessários para uma mais ampla e eficaz publicitação dos
mesmos;
q) Elaborada a ata da Assembleia eleitoral, a mesma é remetida ao presidente
da Assembleia de Escola;
r) Quando nenhuma lista se apresente à eleição, a Assembleia de Escola, no
prazo máximo de 10 dias úteis, após a verificação do facto, por escrutínio
secreto, escolhe, de entre os docentes que satisfaçam os requisitos
estabelecidos no ponto 2.2.5 do presente capítulo deste RI, o Presidente da
Comissão Executiva Provisória e comunica ao diretor regional competente em
matéria de educação;
s) Quando se verifiquem as condições estabelecidas na alínea anterior, cabe
ao docente escolhido indicar, de entre os docentes que satisfaçam as
condições estabelecidas para tal no ponto 2.2.5 do presente capítulo deste RI,
os vice-presidentes;
t) Exceto quando a escusa se baseie em razões devidamente fundamentadas e
aceites pelo Diretor Regional competente em matéria de administração escolar,
os cargos de presidente e vice-presidente são de aceitação obrigatória;
u) Quando a escusa seja aceite, no prazo máximo de cinco dias úteis após o
conhecimento do facto, será repetida a tramitação prevista nas alíneas r) e s)
do presente ponto;
v) Os resultados do processo eleitoral para o Conselho Executivo produz
efeitos no dia seguinte ao da tomada de posse.
2.2.8. Provimento a) O presidente da Assembleia de Escola, após a confirmação da regularidade
do processo eleitoral, procede à homologação dos respetivos resultados,
conferindo posse aos membros do conselho executivo nos 10 dias
subsequentes à eleição;
b) Após a homologação, o presidente da Assembleia, dentro do prazo referido
na alínea anterior, comunica ao diretor regional competente em matéria de
educação os resultados da eleição e a composição do Conselho Executivo.
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36
2.2.9. Mandato a) O mandato dos membros do Conselho Executivo tem a duração de três
anos;
b) Não é permitida a eleição para um quarto mandato consecutivo durante o
triénio imediatamente a seguir ao termo do 3º mandato;
c) O mandato dos membros do conselho executivo pode cessar:
1. No final do ano escolar, quando assim for deliberado por mais de dois terços
dos membros da assembleia em efetividade de funções, em caso de manifesta
desadequação da respetiva gestão, fundada em factos provados e informações
devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro da
Assembleia.
2. A todo o momento, por despacho fundamentado do Diretor Regional
competente em matéria de administração escolar, na sequência de processo
disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar.
3. A requerimento do interessado, dirigido ao presidente da Assembleia, com a
antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente
justificados.
4. A cessação do mandato de um dos vice-presidentes do conselho executivo
determina a sua substituição por um docente que reúna as condições da alínea
f) do ponto 2.2.5 deste capítulo e será cooptado pelos restantes membros.
5. A cessação do mandato do presidente ou de dois membros eleitos do
Conselho Executivo determina a abertura de um novo processo eleitoral para
este órgão, no prazo máximo de 30 dias.
2.2.10. Comissão Executiva Provisória
a) Nos casos em que se verifique a situação prevista nas alíneas r) e s) do
ponto 2.2.7 do presente capítulo, o conselho executivo da escola é assegurado
por uma Comissão Executiva Provisória, homologada pelo Diretor Regional
competente em matéria de administração escolar, pelo período de um ano;
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37
b) Compete à Comissão Executiva Provisória, referida no número anterior,
desenvolver as ações necessárias à realização da eleição do Conselho
Executivo até ao termo do ano letivo subsequente.
2.2.11. Assessoria do Conselho Executivo
a) A atividade do Conselho Executivo é apoiada por dois docentes em exercício
de funções, nomeados para desempenhar o papel de assessores técnico-
pedagógicos ou outras atividades que contribuam para otimizar a ação e as
condições do órgão dirigente no âmbito da gestão e administração da unidade
orgânica;
b) O exercício do cargo de assessor tem a duração correspondente ao
mandato do órgão executivo;
c) O assessor beneficia de 50% da redução da componente letiva;
d) Qualquer assessor pode ser destituído do cargo ou desvinculado das
funções que exerce antes do termo do triénio para que foi nomeado ou por livre
vontade do detentor do cargo quando, por razões de força maior, devidamente
fundamentadas, entenderem que não estão reunidas as condições mínimas
para desenvolver um trabalho de qualidade e eficiência em benefício do ensino
e dos alunos;
e) O presidente do Conselho Executivo e os assessores técnico-pedagógicos
acordam entre si, no início do ano letivo, as atribuições que lhes compete
desenvolver.
2.3. CONSELHO PEDAGÓGICO 2.3.1. Definição O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa da
escola, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal
docente e não docente.
2.3.2.Composição
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O Conselho Pedagógico é constituído pelos seguintes membros:
a) O presidente do conselho executivo;
b) Oito coordenadores dos departamentos curriculares;
c) Três coordenadores dos diretores de turma;
d) Um representante dos Coordenadores de Núcleo;
e) O coordenador do grupo do Pré-Escolar;
f) O coordenador do Núcleo de educação Especial;
g) Um representante dos serviços de psicologia e orientação;
h) Um representante dos alunos do ensino secundário;
i) Um representante da associação de estudantes;
j) Dois representantes dos pais e encarregados de educação;
l) Um representante do pessoal não docente.
1. Por decisão de maioria absoluta dos seus membros em exercício efetivo de
funções podem ser cooptados, a título de observadores e sem direito a voto,
outros elementos da comunidade educativa.
2. Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo,
designadamente no que respeita a provas de exame ou de avaliação global de
alunos, apenas participam os membros docentes.
2.3.3. Designação e mandato
a) Os departamentos curriculares elegem de entre os professores do
departamento o seu coordenador;
b) Os coordenadores de Departamento, de Núcleo, Serviço de Psicologia e
Orientação, coordenador do Núcleo de Educação Especial, e os coordenadores
dos diretores de turma integram o Conselho Pedagógico enquanto durarem os
respetivos mandatos;
c) Os coordenadores de diretores de turma são nomeados pelo conselho
executivo;
d) O representante dos serviços de psicologia e orientação é indicado pelos
respetivos serviços;
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39
e) O representante dos alunos é eleito, por voto secreto, entre os delegados de
turma do ensino secundário em exercício de funções, em reunião geral
convocada para esse efeito no início do ano letivo;
f) O representante da associação de estudantes é designado pelos corpos
diretivos desse organismo;
g) O representante dos pais e encarregados de educação é indicado pela
respetiva associação. Caso não exista Associação de Pais, o representante
dos pais e encarregados de educação é eleito de entre os representantes dos
pais e encarregados de educação de cada turma, sendo o ato eleitoral
convocado, para o efeito, pelo presidente do Conselho Executivo;
h) O representante do pessoal não docente é eleito por voto secreto, de entre
os funcionários em exercício de funções na unidade orgânica, em assembleia
geral convocada para o efeito, no princípio de cada triénio.
2.3.4. Competências
a) Ao conselho pedagógico compete:
1. Eleger o respetivo presidente e vice-presidente de entre os seus membros
docentes, cujo mandato terá a duração de 3 anos.
2. Elaborar a proposta de Projeto Educativo e de Projeto Curricular de Escola e
acompanhar e avaliar a sua execução;
3. Apresentar propostas para o Plano Anual de Atividades e pronunciar-se
sobre o respetivo projeto.
4. Pronunciar-se sobre a proposta de Regulamento Interno.
5. Pronunciar-se sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia.
6. Elaborar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não
docente e acompanhar a respetiva execução.
7. Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e
vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos.
8. Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou
disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas
programáticas.
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9. Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação
curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais
de educação escolar.
10. Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares e os
conselhos de docentes.
11. Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de
formação, no âmbito da Unidade Orgânica e em articulação com instituições ou
estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a
investigação.
12. Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa, cultural e desportiva.
13. Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários.
14. Coordenar a elaboração e produção de materiais pedagógicos e de ensino
destinados à Unidade Orgânica.
15. Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos
docentes.
16. Promover práticas continuadas de autoavaliação da escola e refletir as
suas conclusões nos documentos orientadores relevantes.
17. Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas
deliberações e recomendações.
18. Estabelecer os critérios para a constituição de turmas.
19. Estabelecer os princípios orientadores para a atribuição de turmas.
20. Emitir parecer sobre as retenções dos alunos no 1º, 2º e 3º ciclos, quando
elas ocorram pela segunda vez, ou subsequentes.
21. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por lei.
b) Quando o parecer previsto nos pontos 3, 4 e 5 da alínea anterior for
negativo, deve o conselho executivo rever o documento e voltar a submetê-lo a
parecer do Conselho Pedagógico no prazo máximo de 30 dias;
c) Quando, após o procedimento previsto na alínea anterior, persistam
objeções à aprovação, deve a proposta, acompanhada de parecer
fundamentado do Conselho Pedagógico, ser submetida à Assembleia de
Escola.
2.3.5. Funcionamento
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a) O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por
sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade
de funções ou sempre que um pedido de parecer da assembleia ou do
conselho executivo o justifique;
b) Nos primeiros 30 dias do seu mandato o Conselho Pedagógico procederá à
elaboração/alteração do respetivo regimento, definindo as respetivas regras de
funcionamento, nos termos da lei e do presente regulamento;
c) O Conselho Pedagógico poderá funcionar em comissões cuja definição do
respetivo âmbito, composição e funcionamento deve integrar o regimento deste
órgão colegial, sem prejuízo de virem a existir outras decorrentes da lei em
vigor.
2.3.6. Mandato a) O mandato dos membros do Conselho Pedagógico tem a duração de três
anos, sem prejuízo do disposto nas alíneas seguintes;
b) O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e dos
alunos tem a duração de um ano;
c) Os membros do Conselho Pedagógico são substituídos no exercício do
cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição
ou designação;
d) A vaga resultante da cessação do mandato de membro eleito é preenchida
por membro eleito, em processo eleitoral levado a cabo para o efeito e
regulado pelo regimento do respetivo departamento, associação ou colégio
representativo;
e) A vaga resultante de elemento designado ou cooptado é preenchida por
nova designação ou cooptação da respetiva entidade;
f) Se no decorrer do triénio houver necessidade de substituição do presidente,
procede-se a nova eleição em reunião convocada pelo presidente do Conselho
Executivo e o presidente eleito completará o mandato de modo a coincidir com
o mandato do Conselho Executivo.
2.4. CONSELHO ADMINISTRATIVO
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2.4.1. Definição
O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativa,
patrimonial e financeira da escola, nos termos da legislação em vigor.
2.4.2. Composição a) O Conselho Administrativo é composto pelo presidente do conselho
executivo, pelo Chefe dos Serviços de Administração Escolar e por um dos
vice-presidentes do Conselho Executivo, para o efeito designado pelo
presidente;
b) O Conselho Administrativo é presidido pelo presidente do Conselho
Executivo.
2.4.3. Competências
a) Ao Conselho Administrativo compete, nomeadamente:
1. Aprovar o projeto de orçamento anual da escola, de acordo com o disposto
na legislação aplicável e em conformidade com as linhas orientadoras definidas
pela Assembleia.
2. Elaborar o relatório de contas de gerência, de acordo com o disposto na
legislação aplicável.
3. Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a
cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira da escola;
4. Zelar pela atualização do cadastro patrimonial da escola.
5. Exercer as demais competências que lhe sejam legalmente cometidas.
b) O Conselho Administrativo pode delegar no respetivo presidente a
competência para autorizar despesas até um montante que não ultrapasse
20% da sua competência própria;
c) O Conselho Administrativo pode delegar em qualquer dos seus membros a
autorização de pagamento de qualquer despesa.
2.4.4. Funcionamento
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O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou
a requerimento de qualquer dos restantes membros.
2.4.5. Mandato a) O mandato dos membros do Conselho Administrativo tem a duração de três
anos, sem prejuízo do disposto no número seguinte;
b) Os membros do Conselho Administrativo são substituídos no exercício do
cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva
designação.
3. Estruturas de Gestão
3.1. Núcleos Escolares
a) Cada estabelecimento de educação e de ensino situado em infraestrutura
escolar diferente daquela onde estejam sedeados os órgãos de administração
e gestão da unidade orgânica e na qual funcionem quatro ou mais turmas do
ensino básico e da educação pré-escolar, constitui um núcleo escolar;
b) Sempre que o número de turmas não permita a constituição de um núcleo
escolar, nos termos previstos no número anterior, o estabelecimento de
educação pré-escolar e/ ou do 1.º ciclo do ensino básico é agrupado com
outros estabelecimentos existentes na mesma freguesia e/ ou estabelecimento
mais próximo, de forma a constituir um novo núcleo escolar ou agrupando-se a
um já existente;
c) A coordenação de cada núcleo escolar é assegurada por um conselho
presidido por um coordenador, cujo mandato tem a duração de 3 anos. O
coordenador deve ser um docente dos quadros de nomeação definitiva da
unidade orgânica;
d) Nos estabelecimentos a que não pertence o Coordenador de Núcleo haverá
um encarregado de estabelecimento, eleito de entre o pessoal docente que
nele preste serviço, por um mandato coincidente com o de Coordenador de
Núcleo, devendo ambos os mandatos terminar na mesma data;
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e) Para além da escola sede, a EBS de Vila Franca do Campo é composta por
4 Núcleos:
EB1/JI Francisco de Medeiros Garoupa
EB1/JI Padre Manuel Ernesto Ferreira
EB1/JI Professor António dos Santos Botelho
EB1/JI Professor Teotónio Machado de Andrade
3.2. Conselho e Coordenador de Núcleo
a) O Conselho de Núcleo é formado por todos os docentes em exercício de
funções no núcleo e exerce as suas competências no âmbito do que estiver
definido pelos respetivos órgãos de administração e gestão, competindo-lhe:
1. Eleger de entre os seus membros o respetivo coordenador.
2. Coordenar a avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante e
integrador.
3. Planificar, no respeito pelo projeto educativo da unidade orgânica, as
atividades educativas do núcleo.
4. Apresentar propostas aos órgãos de administração e gestão.
b) Compete ao coordenador de núcleo:
1. Presidir às reuniões do Conselho de Núcleo e representar o núcleo.
2. Cumprir e fazer cumprir as deliberações dos órgãos de administração e
gestão.
3. Promover a colaboração dos interesses locais e dos pais e encarregados de
educação para a realização de atividades educativas.
4. Promover a divulgação e troca de informação sobre os assuntos de interesse
para o núcleo.
5. Submeter ao órgão executivo os resultados da avaliação das aprendizagens
dos alunos.
6. Veicular as informações relativas a pessoal docente, não docente e alunos.
7. Comunicar ao Conselho Executivo qualquer anomalia que verifique no
respetivo estabelecimento de ensino ou educação.
8. Comunicar as faltas dos docentes e dos Assistentes Operacionais do
respetivo estabelecimento aos serviços de administração escolar.
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9. Velar e zelar pela conservação dos equipamentos e instalações informando
o Conselho Executivo sobre eventuais danos nos edifícios escolares ou
corrupção de materiais pedagógico-didáticos e solicitando ao órgão de gestão
que tome as providências no sentido de obviar os estragos detetados ou
promova a intervenção da autarquia local no sentido de as reparar.
10. Providenciar a deslocação e a prestação de socorros e de assistência a
alunos sinistrados.
11. Comunicar ao Conselho Executivo eventuais acidentes em serviço.
12. Informar os responsáveis do inventário sempre que existam alterações no
imobilizado.
13. Submeter ao órgão executivo os resultados da avaliação das
aprendizagens dos alunos.
14. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas pelo Conselho
Executivo.
15. Promover a eleição dos representantes dos encarregados de educação e
comunicação dos resultados, ao Conselho Executivo.
b) Sem prejuízo do estipulado nas alíneas anteriores, cada Conselho de Núcleo
reúne ordinariamente no início do ano letivo, uma vez por mês e no final de
cada período letivo;
c) Cada Conselho de Núcleo define a sua organização e regras de
funcionamento no seu regimento interno;
d) Nos Núcleos Escolares do 1º Ciclo do Ensino Básico, todos os docentes
devem incluir no seu horário uma hora (60m) de atendimento semanal aos
encarregados de educação, na componente não letiva;
e) Ao encarregado de estabelecimento compete a gestão diária do
estabelecimento e as demais competências que lhe forem atribuídas pelo
coordenador de núcleo e as fixadas no regulamento interno;
f) Sem prejuízo do disposto no ponto 2 da alínea a) do presente artigo e de
acordo com o estipulado no regulamento interno, cada núcleo poderá reunir
separadamente, por anos de escolaridade, quando se trate de reuniões de
avaliação de alunos.
4. ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA
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a) Com vista ao desenvolvimento do Projeto Educativo da Escola, são as
seguintes as estruturas de orientação educativa que apoiam os conselhos
executivo e pedagógico, no sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do
percurso escolar dos alunos, numa perspetiva da promoção da qualidade
educativa:
Departamentos curriculares;
Conselhos de turma;
Conselhos de diretores de turma (de 2º/ 3º ciclos e secundário).
4.1. DEPARTAMENTOS CURRICULARES 4.1.1.Definição O departamento curricular é uma unidade de base do sistema de ensino, na
medida em que procura assegurar uma integração das disciplinas afins do
ponto de vista científico, pedagógico e profissional, tendo como objetivo o
desenvolvimento de medidas que reforcem a articulação interdisciplinar na
aplicação dos planos de estudo.
a) Os departamentos curriculares promovem a articulação, gestão curricular e
cooperação entre os docentes da unidade orgânica, procurando adequar o
currículo às necessidades específicas dos alunos;
b) Nos departamentos curriculares encontram-se representados os
agrupamentos de disciplinas e áreas disciplinares, de acordo com os cursos
lecionados, o número de docentes por nível, ciclo ou disciplina, cabendo a
estes a promoção das dinâmicas a desenvolver pela unidade orgânica;
c) Os departamentos curriculares são coordenados por professores
profissionalizados, preferencialmente do quadro de vínculo definitivo da
unidade orgânica, e que exerçam funções na mesma, eleito de entre aqueles
que os integram, sendo os respetivos mandatos de três anos.
4.1.3.Composição dos Departamentos Curriculares Os docentes têm a sua representação em oito departamentos curriculares:
Departamento Pré-Escolar e do 1º Ciclo, composto por docentes dos
grupos do 100, 110 e 120;
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Departamento de Línguas e Estudos Sociais, composto pelos grupos
200, 210 e 220;
Departamento de Matemática e Ciências da Natureza (2º ciclo),
composto pelo grupo 230 e o(s) docente (s) que ministrarem o OP1-
grupo 110;
Departamento de Educação Artística e Tecnológica, composto pelos
grupos 240, 530, e 600;
Departamento de educação Física e Musical, composto pelos grupos
250, 260, 610 e 620;
Departamento de Línguas, composto pelos docentes dos grupos 300,
320 e 330;
Departamento de Ciências Sociais e Filosofia, composto pelos
grupos 290, 400, 410 e 420;
Departamento de Matemática e Ciências do 3º ciclo e Secundário,
composto pelos grupos 500, 510, 520, 550 e 700.
a) As competências do departamento curricular são as seguintes:
1. Executar as tarefas de articulação curricular, nomeadamente promovendo a
cooperação entre docentes que integram o departamento e deste com os
restantes departamentos da unidade orgânica.
3. Adequar o currículo aos interesses e necessidades específicas dos alunos,
desenvolvendo as necessárias medidas de diversificação curricular e de
adaptação às condições específicas da unidade orgânica.
3. Planificar e adequar à realidade da unidade orgânica a aplicação dos planos
de estudo estabelecidos a nível regional e nacional.
4. Elaborar e aplicar medidas de reforço das didáticas específicas das
disciplinas ou áreas curriculares integradas no departamento.
5. Assegurar, de forma articulada com as outras estruturas de orientação
educativa da escola, a adaptação de metodologias específicas destinadas ao
desenvolvimento de planos de estudo e das componentes locais do currículo.
6. Analisar a oportunidade de adaptar medidas destinadas a melhorar as
aprendizagens e prevenir a exclusão.
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7. Elaborar propostas de diversificação curricular em função das necessidades
dos alunos.
8. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos
domínios pedagógicos e de avaliação dos alunos.
9. Identificar as necessidades de formação dos docentes e promover as ações
de formação contínua, internas à unidade orgânica, que sejam consideradas
adequadas.
10. Organizar conferências, debates e outras atividades curriculares e de
enriquecimento curricular no âmbito das disciplinas e áreas curriculares do
departamento.
11. Acompanhar o funcionamento de clubes e o desenvolvimento de outras
atividades de enriquecimento curricular nas áreas disciplinares do
departamento e afins.
12. Quando, no departamento, existam disciplinas ou áreas disciplinares que
sejam alvo de desdobramento, definir a data de troca dos turnos e comunicá-la
ao conselho executivo e conselho pedagógico.
13. Se as disciplinas a desdobrar ocorrem entre departamentos diferentes,
deverão os coordenadores, ouvidos os respetivos departamentos, chegar a um
acordo sobre a data referida no ponto anterior.
E ainda:
14. Desenvolver e apoiar projetos educativos de âmbito local e regional, numa
perspetiva de investigação-ação, de acordo com os recursos da escola ou
através da colaboração com outras escolas e entidades.
15. Propor e dinamizar atividades de interesse pedagógico, cultural e
desportivo para o Plano Anual de Atividades da Escola.
16. Avaliar a concretização das atividades propostas para o plano anual.
17. Elaborar o seu regimento interno nos 30 dias após a sua constituição.
4.1.4. Coordenador de Departamento a) O coordenador do departamento curricular é um professor profissionalizado
do departamento e pertencente ao quadro da escola. Na eleição do
coordenador, por voto secreto e, pelo menos, trinta dias antes do final do
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mandato, deve ser tida em conta a reconhecida competência pedagógica e
científica, bem como a capacidade de relacionamento e liderança;
b) O mandato do coordenador de departamento tem a duração de três anos,
sempre que possível, podendo, todavia, cessar a todo o tempo, por decisão do
presidente do Conselho Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico, a pedido do
interessado ou mediante proposta fundamentada de, pelo menos, dois terços
dos membros do departamento curricular;
c) Compete ao coordenador de departamento curricular:
1. Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do
respetivo departamento e destes com as restantes estruturas da escola.
2. Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das
necessidades de formação dos professores do departamento.
3. Assegurar a articulação com o órgão de direção da escola e o conselho
pedagógico no que se refere à avaliação do desempenho global dos docentes
do departamento.
4. Apoiar os docentes sempre que para tal for solicitado.
5. Promover medidas de planificação e avaliação das atividades do
departamento.
6. Manter organizados e atualizados os dossiês respeitantes ao departamento,
assim como, caso existam, os dossiers digitais de departamento, dos quais
deverão constar, além dos programas, os horários dos professores,
convocatórias das reuniões, planificações, fichas de avaliação e outros
documentos julgados de interesse para o respetivo departamento.
7. Informar os professores do departamento acerca do material didático
disponível, nomeadamente a bibliografia e o material audiovisual ao seu dispor.
8. Gerir os equipamentos e demais material atribuído ao departamento.
9. Inventariar as necessidades das disciplinas, dando conhecimento delas ao
Conselho Executivo.
10. Representar os professores do departamento no Conselho Pedagógico e
sempre que tal seja necessário.
11. Apresentar, ao conselho pedagógico, um relatório periodal das atividades
desenvolvidas e do cumprimento dos programas.
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12. Informar e ouvir o departamento curricular relativamente às matérias
tratadas em conselho pedagógico e transmitir a opinião do mesmo.
13. Promover a elaboração e a aprovação do regimento do seu departamento e
adequá-lo às circunstâncias no início de cada ano letivo.
14. Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de
autonomia da escola.
15. Exercer as demais atribuições que lhe forem atribuídas por lei.
4.1.5. Funcionamento O departamento curricular reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo coordenador.
4.1.6. Organização das atividades de turma a) A organização, o acompanhamento e a avaliação do processo educativo dos
alunos é assegurada através da elaboração de um projeto curricular de turma
que estrutura as estratégias de diferenciação pedagógica, ajusta o currículo ao
contexto da sala de aula e da turma, promove a melhoria das condições de
aprendizagem e a articulação entre escola e família, cuja responsabilidade é:
1. Dos educadores de infância, na educação pré-escolar;
2. Dos professores titulares das turmas, no 1.º ciclo do ensino básico;
3. Do conselho de turma, nos restantes ciclos e níveis de ensino.
4.1.7. Coordenação de ano, de ciclo ou de curso a) A coordenação pedagógica de cada ciclo e do ensino secundário tem por
finalidade a articulação das atividades das turmas, sendo assegurada:
1. Pelo conselho do núcleo e pelo departamento curricular respetivo na
educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico.
2. Por conselhos de diretores de turma nos restantes ciclos e níveis de ensino.
b) O mandato dos coordenadores de cada uma das estruturas de orientação
educativa é de três anos, podendo, todavia, cessar a todo o tempo por decisão
fundamentada do presidente do Conselho Executivo, ouvido o Conselho
Pedagógico, ou a pedido do interessado no termo do ano lectivo.
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4.2. CONSELHOS DE DIRETORES DE TURMA 4.2.1. Finalidade e composição a) Têm por finalidade a articulação das atividades das turmas;
b) A coordenação pedagógica de ciclo e do ensino secundário cabe ao
conselho de diretores de turma;
c) O conselho de diretores de turma é composto por todos os diretores de
turma e coordenadores de núcleo;
d) Quando o conselho de diretores de turma tenha mais de 30 membros poderá
funcionar em secções organizadas de acordo com os ciclos, níveis ou
modalidades de ensino existentes na escola;
e) Os trabalhos do conselho de diretores de turma são dirigidos por um
coordenador, nomeado pelo Conselho Executivo de entre os membros do
conselho ou secção que sejam professores do quadro de nomeação definitiva,
considerando a sua competência na dinamização e coordenação de projetos
educativos e a sua capacidade de relacionamento;
f) Os aspetos omissos neste Regulamento estarão consignados no Regimento
dos Coordenadores de Ciclo.
4.2.2. Competências dos Coordenadores de Ciclo Sem prejuízo de outras competências e atributos que a lei consagre, compete
ao coordenador de ciclo:
a) Apoiar os Diretores de Turma/ Professores titulares de turma (PTT)
particularmente os que têm menos experiência;
b) Informar os Diretores de Turma/ Professores titulares de turma de toda a
documentação/informação necessária e relevante para o desempenho das
suas funções;
c) Coordenar os trabalhos para as reuniões dos Conselhos de Turma;
d) Participar nas reuniões do Conselho Pedagógico;
e) Organizar o Dossier da Coordenação;
f) Dinamizar e coordenar os Diretores de Turma e PTT no momento da sua
ação;
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52
g) Definir critérios de orientação e condução de reuniões dos Conselhos de
Turma/Núcleo, bem como das tarefas administrativas inerentes à função;
h) Promover a realização de ações que estimulem a interdisciplinaridade e a
formação no âmbito da Direção de Turma;
i) Promover e coordenar reuniões com os Encarregados de Educação;
j) Estabelecer a ligação entre o S.A.S.E., Serviços de Psicologia e
Orientação, Núcleo de Apoio Educativo e os Diretores de Turma/PTT;
k) Apreciar e submeter ao Conselho Pedagógico as propostas dos conselhos
de turma;
l) Apresentar ao Conselho Pedagógico projetos a desenvolver;
m) Colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação de projetos
relativos a atividades de complemento curricular;
n) Planificar, em colaboração com o conselho de diretores de turma, as
atividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação;
o) Convocar e promover com regularidade reuniões, pelo menos uma vez por
trimestre, com os diretores de turma;
p) Apresentar ao conselho executivo, até 15 de Julho de cada ano, um
relatório de avaliação das atividades desenvolvidas.
4.2.3. Mandato O mandato dos coordenadores de diretores de turma é de três anos. 4.2.4. Diretor de Turma 4.2.4.1. Definição a) O diretor de turma deverá ser, preferencialmente, um professor
profissionalizado nomeado pelo Conselho Executivo de entre os professores da
turma, tendo em conta a sua competência pedagógica e capacidade de
relacionamento;
b) Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, e sempre que possível, deverá
ser nomeado diretor de turma o professor que no ano anterior tenha exercido
tais funções na turma a que pertenceram os mesmos alunos;
c) Na ausência imprevista de Diretor de Turma ou de Secretário a um Conselho
de Turma, deverão estes ser substituídos pelos docentes com mais tempo de
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53
serviço e com menos tempo de serviço, respetivamente, salvaguardando,
sempre que possível, os docentes que já ocupam cargos de Direção de Turma.
4.2.4.2. Competências a) Compete ao diretor de turma:
1. Coordenar o funcionamento do conselho de turma, convocando e presidindo
às suas reuniões.
2. Coordenar o funcionamento da equipa pedagógica que serve a turma e
estabelecer a ligação entre esta, os alunos e os pais e encarregados de
educação, com vista a um melhor rendimento escolar.
3. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre
professores, alunos e encarregados de educação, tendo em vista a solução de
dificuldades pessoais e escolares, por forma a evitar situações de
marginalização e inadaptação dos alunos.
4. Coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter
globalizante e integrador, e submeter a homologação do órgão executivo os
resultados da avaliação sumativa das aprendizagens dos alunos.
5. Conhecer as questões de natureza disciplinar que envolvam direta ou
indiretamente os alunos da turma e proceder à sua triagem e encaminhamento.
6. Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de
atividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta
do grupo e à especificidade de cada aluno.
7. Contactar com os pais e encarregados de educação, mantendo-os
constantemente informados do processo educativo do aluno e fomentando o
seu envolvimento na escola.
8. Proceder ao controlo semanal da assiduidade dos alunos e comunicar os
seus resultados aos pais e encarregados de educação de acordo com o
estabelecido na legislação em vigor.
9. Justificar as faltas dos alunos de acordo com o disposto na lei em vigor.
10. Coordenar com o Conselho Executivo o desenvolvimento e ocupação da
atividade letiva dos alunos, promovendo a substituição dos docentes nas suas
faltas e impedimentos e a execução do programa de apoio educativo à turma.
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54
11. Providenciar para que seja assegurado aos professores da turma os meios
e documentos de trabalho necessários ao desempenho das atividades.
12. Informar os alunos e Encarregados de Educação do processo de avaliação.
13. Executar todas as outras atividades que por lei, regulamento ou pelo
regulamento interno da escola lhe sejam cometidas.
14. Procurar implementar, nos alunos, o espírito de cooperação, qualidades de
trabalho sistematizado, obediência consciente a normas justas, participação
ativa na vida escolar e circum-escolar e total integração na comunidade
escolar.
15. Dar ao Conselho Executivo, ao Conselho de Diretores de Turma ou ao
Conselho Pedagógico parecer sobre todas as questões que digam respeito à
turma, sempre que solicitado.
16. Colaborar com o Serviço de Ação Social Escolar.
17. Dar conhecimento ao Encarregado de Educação de qualquer atitude ou
comportamento incorreto do seu educando, sempre que o ache necessário ou
desde que sujeito a medidas disciplinares.
18. Marcar hora de atendimento dos Encarregados de Educação, cumprindo o
disposto na lei e comunicar-lhes por escrito.
E ainda: 19. Responsabilizar-se pela guarda, organização e atualização do Dossier da
Direção de Turma garantindo que, na sua arrumação, conste a seguinte
documentação:
morada e
contacto telefónico);
E.;
faltas dos alunos;
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Regulamento Interno 2013-2016
55
da comunidade educativa;
cumentação considerada relevante para o acompanhamento e
avaliação dos discentes da turma.
aa) Disponibilizar o Dossier da Direção de Turma aos docentes da turma, ao
coordenador dos diretores de turma e aos membros do Conselho Executivo
sempre que solicitado para o efeito;
bb) Executar todas as outras atividades que por lei lhe sejam cometidas.
20. Promover eleições para a escolha do representante dos encarregados de
educação, delegado e subdelegado de turma e apoiá-los nas suas funções.
21. Reunir periodicamente com os Encarregados de Educação, coletiva ou
individualmente.
22. Dar a conhecer, à turma e Encarregados de Educação, o Projeto Educativo,
o Projeto Curricular de Turma, o Regulamento Interno e o Plano Anual de
Atividades da Escola, bem como cooperar na sua implementação.
23. Informar os alunos e os encarregados de educação da legislação que lhes
diz respeito, bem como dos seus direitos e deveres.
24. Reunir com os alunos da turma sempre que necessário, por sua iniciativa, a
pedido do aluno delegado ou da maioria dos alunos, a fim de resolver
problemas surgidos com a turma ou acerca dos quais interesse ouvi-la.
25. Estabelecer contatos frequentes com o delegado de turma, para se manter
ao corrente de todos os assuntos relacionados com a turma.
26. Preparar, atempadamente, os elementos necessários para a realização das
reuniões a que preside.
27. Verificar semanalmente o registo das faltas dos alunos da turma e as
justificações de faltas.
28. Recolher toda a informação necessária de forma a concluir, em tempo,
sobre a eventualidade de procedimento disciplinar.
29. Colaborar com o respetivo coordenador de diretores de turma, no âmbito
das suas atribuições.
30. Comunicar a hora e o dia de atendimento aos alunos e encarregados de
educação.
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56
31. Informar os Encarregados de Educação e a turma de normas,
procedimentos disciplinares e o processo de justificação de faltas;
32. Verificar os cartões de identificação dos alunos.
33. Preencher, no início do ano letivo, uma ficha sócio - económica e analisá-la
atempadamente de modo a elaborar a caraterização da turma.
34. Pedir sempre autorização ao órgão competente e encarregados de
educação para realizar visitas de estudo programadas no Projeto Curricular de
Turma e no Plano Anual de Atividades.
35. Ser informado de eventuais alterações no horário da turma.
36. O Diretor de turma dispõe de voto de qualidade nas decisões e
deliberações do conselho de turma.
37. Nas reuniões do conselho de turma, quando destinadas à avaliação
sumativa dos alunos, apenas participam os membros docentes.
38. Das reuniões deverão ser lavradas atas, aprovadas na própria reunião e
entregues no Conselho Executivo até 48 horas após a reunião.
39. Os prazos referidos no número anterior poderão ser reduzidos até 24 horas
nas reuniões de avaliação sumativa.
40. As marcações das reuniões dos Conselhos de Turma são da
responsabilidade do Conselho Executivo.
41. Deve o Diretor de Turma solicitar a marcação de Conselhos de Turma
sempre que a situação pedagógica de qualquer aluno o exija.
42. A lecionação da área curricular não disciplinar de formação cívica será
sempre atribuída ao Diretor de Turma, exceto quando ponderosas razões,
ouvido o conselho pedagógico, obriguem a diferente distribuição de serviço.
43. Para o exercício deste cargo considera-se a redução de dois segmentos de
45 minutos da componente letiva.
44. O Diretor de Turma dispõe do voto de qualidade nas decisões e
deliberações do conselho de turma.
4.3. CONSELHO DE TURMA 4.3.1. Composição
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57
O conselho de turma é constituído por todos os professores da turma, por um
delegado dos alunos e por um representante dos pais e encarregados de
educação.
4.3.2. Competências a) As competências do conselho de turma são:
1. Elaboração de um projeto curricular da turma, o qual deve integrar
estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o
contexto da turma, destinadas a promover a melhoria das condições de
aprendizagem e a articulação entre a escola e a família.
2. Coordenar a atividade dos diversos docentes da turma por a forma
maximizar o sucesso educativo dos alunos e a qualidade das aprendizagens;
3. Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos
alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem.
4. Assegurar o processo de avaliação dos alunos, decidindo sobre a
calendarização, tipo de elementos a recolher e sua ponderação.
5. Proceder à avaliação sumativa das aprendizagens dos alunos e decidir
sobre a sua progressão ou retenção.
6. Apreciar as ocorrências disciplinares na turma e decidir sobre as medidas a
adotar nesse âmbito.
7. Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em
contexto de sala de aula e fora dele.
8. Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas
especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços
especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação.
9. Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos
alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências
adequadas.
10. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as
aprendizagens dos alunos.
11. Conceber e delinear atividades em complemento curricular proposto.
12. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de
educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.
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58
13. Definir os critérios pedagógico-didáticos a adotar na turma.
14. Executar todas as outras tarefas que por lei, regulamento ou pelo
regulamento interno da escola lhe sejam cometidas.
4.3.3. Funcionamento a) Os conselhos de turma reúnem-se em sessão plenária sempre que
convocados pelo respetivo diretor de turma ou pelo Conselho Executivo;
b) Os conselhos de turma são coordenados pelo respetivo diretor de turma e
secretariados por um professor da turma, designado pelo conselho executivo
da escola;
c) Nas reuniões do conselho de turma destinadas à avaliação sumativa dos
alunos apenas participam os membros docentes;
d) As decisões são tomadas por maioria simples, por escrutínio nominal e sem
lugar à abstenção. O diretor de turma tem voto de qualidade.
4.3.4. Mandatos de Substituição a) Os titulares dos órgãos dos órgãos e estruturas previstos na lei, em
substituição de anteriores titulares, terminam os seus mandatos na data
prevista para a conclusão do mandato dos membros substituídos.
4.4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO a) Os serviços especializados de apoio educativo destinam-se a promover a
existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos,
devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação educativa;
b) Constituem serviços especializados de apoio educativo:
1. O Serviço de Psicologia e Orientação da unidade orgânica.
2. O Núcleo de Educação Especial.
3. A equipa multidisciplinar de apoio socioeducativo. 4.4.1. Serviço de Psicologia e Orientação
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59
a) O Serviço de Psicologia e Orientação da escola é o serviço especializado de
apoio educativo ao qual compete:
1. Promover a orientação e aconselhamento vocacional dos alunos, mantendo
documentação atualizada sobre saídas profissionais, acesso ao ensino
superior e outras matérias relevantes nesse âmbito.
2. Apoiar o desenvolvimento de métodos e hábitos de estudo, promovendo o
auto conhecimento dos alunos, nomeadamente ao nível das suas
competências e da exigência que a realização de tarefas coloca, dos objetivos
que pretende alcançar e do conhecimento de procedimentos para a execução
da estratégia.
3. Realizar ações de apoio psicopedagógico, nomeadamente na deteção
precoce de fatores de risco educativo e operacionalização de medidas
preventivas.
4. Conduzir a avaliação psicológica dos alunos e a avaliação especializada
para efeitos de despiste e determinação da existência de necessidades
educativas especiais.
5. Colaborar com o Núcleo de Educação Especial no despiste, avaliação e
acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais.
6. Apoiar a unidade orgânica e a comunidade educativa em matérias de
psicologia e de orientação vocacional.
7. Colaborar com os restantes órgãos, estruturas e serviços da unidade
orgânica em matérias de natureza psicopedagógica e de orientação vocacional.
8. Exercer outras funções que, por lei ou regulamento, lhe sejam atribuídas.
b) Integram o Serviço de Psicologia e Orientação da unidade orgânica:
1. Os psicólogos que prestem serviço na unidade orgânica.
2. O pessoal docente e não docente que por decisão do Conselho Executivo
seja afeto a esse serviço.
c) Quando exista pessoal docente afeto total ou parcialmente ao Serviço de
Psicologia e Orientação, as horas que lhe estejam atribuídas são consideradas
como serviço não letivo integrado no regime de apoio educativo aos alunos da
escola.
d) O pessoal afeto ao Serviço de Psicologia e Orientação participa, sempre que
solicitado pelo Conselho Executivo ou pelo presidente do Conselho
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Regulamento Interno 2013-2016
60
Pedagógico, nas reuniões do Conselho Pedagógico, do conselho de turma ou
do conselho de núcleo;
e) Quando na escola exista um psicólogo, compete-lhe coordenar o Serviço de
Psicologia e Orientação;
f) Quando na escola preste serviço mais do que um psicólogo, cabe ao
Conselho Executivo designar, de entre eles, o seu coordenador;
g) A coordenadora do Serviço de Psicologia e Orientação tem assento no
Conselho Pedagógico, integrando, também, a comissão de acompanhamento
pedagógico e de avaliação do Programa Cidadania e outras comissões para
que seja designada.
4.4.2. Núcleo de Educação Especial
a) O Núcleo de Educação Especial é um serviço especializado de apoio
educativo da escola ao qual cabe contribuir para o despiste, o apoio e o
encaminhamento das crianças e jovens com necessidades educativas
especiais, desenvolvendo a sua ação nos domínios do apoio psicopedagógico
a alunos e docentes, tendo em vista a promoção do sucesso escolar e a
igualdade de oportunidades para os alunos com necessidades educativas
especiais;
b) São atribuições do Núcleo de Educação Especial, entre outras:
1. Assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatória das crianças e jovens
com necessidades educativas especiais.
2. Proceder à avaliação pedagógica das crianças e jovens com necessidades
específicas de educação.
3. Planear programas de intervenção, com base nos Projetos Educativos
Individuais, executá-los e proceder à sua avaliação, de acordo com as
modalidades de atendimento previstas.
4. Participar ativamente com os docentes do ensino regular e os pais na
elaboração, execução e avaliação dos Projetos Educativos Individuais.
5. Fazer o levantamento das necessidades e valências locais e manter
organizados e atualizados os processos dos alunos, bem como o registo de
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Regulamento Interno 2013-2016
61
dados estatísticos, relativos às crianças e jovens apoiados, ou a apoiar, e dos
recursos humanos e materiais disponíveis.
6. Prestar serviços de aconselhamento a pais, a educadores e à comunidade
em geral sobre a problemática da educação especial e cooperar com outros
serviços locais, designadamente da saúde, da segurança social, do emprego,
autarquias e instituições particulares de solidariedade social.
7. Implementar as orientações recebidas, dar parecer sobre matérias relativas
ao âmbito da sua atividade e propor ações de formação contínua.
8. Participar nos conselhos de núcleo, conselhos de turma e outras reuniões
escolares, no sentido de contribuir para o esclarecimento e solução de
problemas relativos a alunos com necessidades educativas especiais.
9. Organizar e executar programas de pré profissionalização e formação
profissional, bem como promover a integração familiar, social e profissional das
crianças e jovens com necessidades educativas especiais.
c) O Núcleo de Educação Especial integra:
1. Os psicólogos que prestem serviço na escola.
2. Os docentes especializados e não especializados, colocados nos lugares
afetos ao Núcleo de Educação Especial.
3. Outros docentes afetos pelo Conselho Executivo, total ou parcialmente, ao
apoio dos alunos com necessidades educativas especiais.
4. Os técnicos e o restante pessoal não docente que lhe seja afeto pelo
Conselho Executivo.
d) O Núcleo de Educação Especial é coordenado por um dos docentes ou
técnicos superiores que o integram, cuja nomeação compete ao presidente do
Conselho Executivo;
e) O pessoal que integra o Núcleo de Educação Especial participa nas reuniões
do conselho de núcleo dos estabelecimentos onde presta serviço, devendo,
sempre que solicitado pelo Conselho Executivo ou pelo presidente do Conselho
Pedagógico, participar, sem direito a voto, nas reuniões do Conselho
Pedagógico.
4.4.3. Critérios de distribuição do pessoal docente afeto ao Núcleo de
Educação Especial
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Regulamento Interno 2013-2016
62
a) O pessoal docente especializado apoiará alunos com problemáticas que
abrangem a sua área de especialização.
b) Os alunos com Necessidade Educativas Especiais serão atendidos
preferencialmente por docentes especializados.
c) O pessoal não especializado apoiará alunos:
1. os quais já tenha apoiado no(s) ano(s) anterior(es).
2. que estejam mais de acordo com a sua formação inicial.
3. cujas problemáticas tenham a ver com o perfil do professor.
4. em cuja problemática já tenha tido experiências anteriores, noutros
contextos.
d) O número de docentes colocados no Núcleo influirá diretamente sobre o
número de alunos a apoiar;
e) Sempre que possível colocar-se-á um docente por núcleo/escola ficando
adstrito à mesma.
4.4.4. Critérios de seleção de alunos com Necessidades Educativas
Especiais
a) A escolha de alunos a apoiar terá sempre os seguintes critérios:
1. tipo e grau de problemática.
2. tipo de medidas de Educação Especial aplicadas, de acordo com a lei
vigente.
3. faixas etárias mais baixas para que se proceda a uma intervenção o mais
precoce possível e prevenção de problemas subsequentes.
4.4.5. Equipa multidisciplinar de apoio socioeducativo
a) A equipa multidisciplinar de apoio socioeducativo é apoiada diretamente pelo
núcleo de ação social da unidade orgânica e tem por objetivo executar as
políticas de combate à exclusão social e de apoio socioeducativo aos alunos;
b) Compete à equipa multidisciplinar de apoio socioeducativo, nomeadamente:
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63
1. Elaborar o plano integrado de combate à exclusão social e de prevenção do
abandono escolar e coordenar a sua execução.
2. Apreciar as candidaturas aos benefícios de ação social escolar e zelar pela
correta atribuição e uso dos recursos para esse fim postos à sua disposição.
3. Criar mecanismos destinados a apoiar os alunos e os seus agregados
familiares com vista à diminuição da exclusão social e à promoção do sucesso
escolar.
4. Acompanhar e dirigir a aplicação das medidas de ação social escolar.
5. Sugerir ao Conselho Executivo as medidas que entender necessárias para
uma melhor utilização dos meios de ação social escolar.
6. Propor às secretarias regionais competentes em matéria de educação e de
ação social as medidas que entender necessárias à melhoria dos apoios
socioeducativos aos alunos.
c) A equipa tem a seguinte composição:
1. O membro do Conselho Executivo, responsável pela gestão dos apoios
socioeducativos, que presidirá.
2.Um dos psicólogos que preste apoio à escola.
3. Um técnico superior de serviço social, designado pela coordenação local do
Instituto de Ação Social.
4. Um enfermeiro ou outro técnico de saúde designado pelo centro de saúde do
concelho onde se situe a escola.
5. Um representante de cada instituição particular de solidariedade social ou da
Santa Casa da Misericórdia que participe em projetos da unidade orgânica ou
tenha, com ela, celebrado protocolos.
6. Um representante da Associação de Pais ou Encarregados de Educação.
7. O técnico de ação social escolar e os docentes afetos ao núcleo de ação
social escolar.
8. Até três membros a designar pela Assembleia da unidade orgânica.
d) O núcleo de ação social escolar integra o técnico de ação social da unidade
orgânica e o pessoal docente e não docente que lhe seja afeto pelo Conselho
Executivo;
e) Compete ao coordenador da equipa superintender o funcionamento do
núcleo de ação social escolar;
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64
f) Quando exista pessoal docente afeto total ou parcialmente ao núcleo de ação
social escolar, as horas que lhe estejam atribuídas são consideradas como
serviço não letivo, integrado no regime de apoio educativo aos alunos;
g) A equipa multidisciplinar reúne ordinariamente uma vez por período letivo e
extraordinariamente sempre que o presidente o convoque;
h) A duração do mandato dos elementos da equipa multidisciplinar é de um ano
escolar não impedindo que os mesmos fiquem nos anos seguintes.
4.5. Gestão de instalações específicas
a) A gestão das instalações específicas da unidade orgânica, incluindo as
desportivas e laboratoriais, as bibliotecas escolares, as mediatecas e outras
estruturas similares, é assegurada diretamente pelo Conselho Executivo, cujas
funções podem ser delegadas num dos seus assessores ou num funcionário
não docente com perfil adequado;
b) Apenas quando a gestão de uma instalação específica assuma uma forte
componente técnica pedagógica poderá ser entregue a um docente.
5. ESTÁGIO PEDAGÓGICO
5.1. Núcleos de estágio
a) Os estágios são realizados em núcleos de estágio, coordenados por um
orientador, podendo cada núcleo receber até três alunos estagiários;
b) Quando se trate de licenciaturas do tipo bidisciplinares, os núcleos de
estágio a que se refere o número anterior são coordenados por dois
orientadores.
5.2. Designação do orientador de estágio
a) O orientador de estágio é designado pelo presidente do órgão executivo,
ouvidos os departamentos curriculares ou grupos disciplinares, tendo em conta
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Regulamento Interno 2013-2016
65
o perfil definido pela instituição de ensino superior, de entre os docentes que
prestam serviço na Escola com nomeação definitiva no grupo, subgrupo,
disciplina ou especialidade no qual o aluno irá estagiar;
b) Para efeitos da designação a que se refere o número anterior, será dada
preferência aos docentes que manifestem vontade de assumir as funções de
orientador de estágio;
c) Nas licenciaturas bidisciplinares, cada um dos orientadores de estágio é
designado nos termos dos números anteriores.
5.3. Competências do orientador de estágio
Compete ao professor orientador de estágio:
a) Participar na elaboração do projeto formativo e acompanhar a sua
aprovação pelo Conselho Pedagógico;
b) Participar nas ações de formação destinadas a orientadores de estágio que
sejam promovidas pela instituição de ensino superior responsável pela
licenciatura;
c) Acompanhar e orientar o aluno estagiário nas vertentes de formação e ação
pedagógica realizadas na Escola;
d) Manter um acompanhamento constante da atividade do aluno estagiário,
informando o órgão executivo, o Conselho Pedagógico, a comissão
especializada de formação, quando constituída, bem como a instituição de
ensino superior, de todas as matérias que respeitem a essa atividade;
e) Elaborar e remeter à instituição de ensino superior responsável pela
formação, os relatórios onde conste uma apreciação fundamentada do
desempenho pelo aluno estagiário da função docente, nomeadamente nos
domínios pedagógico e didático.
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1. Responsabilidade
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66
a) No exercício das respetivas funções, os membros dos órgãos, estruturas e
serviços previstos no presente regulamento interno respondem, perante a
administração educativa, nos termos gerais de direito;
b) Os presidentes e coordenadores dos órgãos, estruturas e serviços previstos
no presente regulamento interno dispõem de voto de qualidade;
c) Nas deliberações não é permitida a abstenção, podendo ser lavradas
declarações de voto;
d) De todas as reuniões será lavrada ata, a qual é aprovada e assinada no fim
de cada reunião ou no início da reunião seguinte;
e) Os presidentes e coordenadores dos órgãos, estruturas e serviços previstos
no presente regulamento interno deverão no final de cada ano letivo realizar
um relatório sobre a atividade desenvolvida;
f) Os docentes, que por força da lei, devam entregar relatório de avaliação,
estão dispensados de entregar o relatório a que se refere a alínea anterior,
sendo este parte integrante no relatório de avaliação.
6.2. Inelegibilidade
a) O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena
disciplinar superior a repreensão, não pode ser eleito ou designado para os
órgãos e estruturas previstos no presente regime jurídico nos dois, três ou
cinco anos posteriores ao cumprimento da pena ou ao termo do prazo de
suspensão da mesma, consoante lhe tenha sido aplicada, respetivamente,
pena de multa, suspensão ou de inatividade, exceto se tiver sido reabilitado
nos termos legais;
b) Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar igual ou superior à
da exclusiva competência do presidente do Conselho Executivo, não podem
ser eleitos ou designados para os órgãos e estruturas previstos no presente
regime jurídico nos dois anos subsequentes ao termo do cumprimento da
sanção.
6.3. Regimento
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Regulamento Interno 2013-2016
67
a) Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de orientação
educativa previstos no presente regulamento elaboram os seus próprios
regimentos, definindo as respetivas regras de organização e de funcionamento,
incluindo formas de votação;
b) O regimento é elaborado ou revisto nos 30 dias úteis posteriores à
constituição do órgão ou estrutura, devendo ser entregue ao Conselho
Executivo junto com cópia da ata onde conste a sua aprovação;
c) Deve ser parte integrante do regimento, pelo menos:
1. A forma de convocatória dos elementos do departamento;
2. Os procedimentos a ter em caso de ausência do coordenador;
3. A forma de designação do secretário de cada reunião;
4. A forma de organização, para planificação curricular, a nível de cada
disciplina que o compõe.
d) Os espaços de complemento pedagógico/ curricular (biblioteca, sala de
estudo, clubes), a sala de acompanhamento disciplinar, ou outros espaços que
venham a ser criados, deverão regulamentar, as atividades a desenvolver e o
funcionamento, e regimento ou regulamento próprio;
e) Deve, o conselho executivo, quando não existam docentes a coordenar as
atividades referidas na alínea anterior, nomear um docente para coordenar a
respetiva atividade.
7. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ALUNOS
7.1. Princípio geral
Aos pais e alunos é reconhecido o direito de participação na vida da escola,
nos termos do presente regime e demais legislação aplicável.
7.2. Representação
a) O direito de participação dos pais na vida da escola processa-se de acordo
com o disposto na legislação em vigor e concretiza-se através da organização
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Regulamento Interno 2013-2016
68
e da colaboração em iniciativas que visem a promoção da melhoria da
qualidade e da humanização das escolas, em ações motivadoras de
aprendizagens e da assiduidade dos alunos e em projetos de desenvolvimento
socioeducativo;
b) O direito à participação dos alunos na vida da escola concretiza-se, para
além do disposto no presente regulamento e demais legislação aplicável,
designadamente através dos delegados de turma, da Assembleia de delegados
de turma e da Associação de Estudantes;
c) A definição dos períodos em que os encarregados de educação ou os seus
representantes participam na vida da escola deve ser precedida de audição
dos mesmos;
d) Para efeitos de participação nas atividades da escola o presidente da
direção das associações de pais e encarregados de educação goza do mesmo
estatuto, quanto a dispensa da atividade laboral, que os presidentes da direção
das instituições particulares de solidariedade social;
e) Apresentar aos Pais/Encarregados de Educação, no ato de matrícula dos
seus filhos/educandos, o Regulamento Interno ou indicar o local onde este
pode ser consultado.
7.3. Avaliação
O processo de avaliação é conduzido pelo professor ou equipa de professores
responsáveis pela organização do ensino e da aprendizagem, envolvendo
também:
a) Os alunos:
1. Através da sua autoavaliação em cada disciplina.
2. Através do preenchimento de uma ficha de autoavaliação final, aplicada pelo
Professor Titular de Turma ou Diretor de Turma com exceção do 1º e 2º anos
de escolaridade.
b) Os encarregados de educação:
1. Tomando conhecimento através do Diretor de turma /Professor titular
aquando da elaboração do Relatório de Avaliação diagnóstico.
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2. Coadjuvando o Diretor de turma/Professor titular na elaboração Plano
Individual de Trabalho e Projeto Educativo individual.
3. Ao serem auscultados pelo professor titular ou pelo diretor de turma nas
decisões de segunda retenção no mesmo ciclo, devendo ser convocados para
deixarem o parecer sobre esta situação, registando em documento próprio.
7.4. Associação de Pais e Encarregados de Educação
a) A Associação de Pais e Encarregados de Educação deve ter um espaço
reservado nas instalações da EBS de Vila Franca do Campo;
b) Sempre que o necessitar, a Associação de Pais e Encarregados de
Educação deverá solicitar a utilização do espaço com cinco dias de
antecedência, se a utilização ocorrer fora do horário do estabelecimento;
c) O presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação deverá
reunir, pelo menos, uma vez por período letivo com a presidente do Conselho
Executivo;
d) A Associação de Pais e Encarregados de Educação deve dar a conhecer ao
Conselho Executivo os seus estatutos, projeto e plano de atividades, de forma
a integrar no Plano Anual de Atividades.
7.5. Associação de Estudantes
a) A Associação de Estudantes deve ter um espaço reservado nas instalações
da EBS de Vila Franca do Campo;
b) Sempre que o necessitar, a Associação de Estudantes deverá solicitar a
utilização do espaço com cinco dias de antecedência, se a utilização ocorrer
fora do horário do estabelecimento;
c) O presidente da Associação de Estudantes deverá reunir, pelo menos, uma
vez por período letivo com a presidente do Conselho Executivo;
d) A Associação de Estudantes deve dar a conhecer ao Conselho Executivo o
plano de atividades, de forma a integrar no Plano Anual de Atividades;
e) Receitas, donativos ou outros valores patrimoniais que a Associação de
Estudantes venha a adquirir são património escolar e deverá ter aspeto
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70
sucessório, revertendo exclusivamente para a realização de atividades
escolares ou aquisição de material essencial ao funcionamento da associação;
f) Deverá a Associação de Estudantes informar a presidente do conselho
executivo, nas reuniões previstas no n.º 3 das receitas, donativos e despesas
efetuadas, em modelo próprio a definir pelo órgão de gestão;
g) O presidente da Associação de Estudantes, por inerência do cargo,
representa os alunos na assembleia de escola e no conselho pedagógico;
h) O processo eleitoral para a organização da Associação de Estudantes assim
como a duração dos mandatos são consignados nos próprios estatutos.
8. DIREITOS, DEVERES E FUNÇÕES
8.1. NORMAS GERAIS
8.1.1. Direito de acesso
a) O acesso à Escola só é permitido ao pessoal que nela trabalha, aos alunos
inscritos e aos respetivos pais e encarregados de educação quando
devidamente identificados, bem como a todos os membros que compõem os
organismos e estruturas educativas da unidade orgânica;
b) A entrada de pessoas estranhas à Escola só é permitida quando
devidamente autorizada;
c) Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar, exceto
os veículos que se destinam a efetuar cargas e descargas de material e
equipamentos ou qualquer produto essencial ao funcionamento da Escola;
d) Os veículos motorizados, quando autorizados, devem circular pela escola
com precaução;
e) As bicicletas devem ser deixadas no local destinado para o efeito;
f) Para que qualquer aluno tenha livre acesso à entrada e saída do recinto
escolar da EB 2,3/S deve fazer-se acompanhar do seu cartão de estudante,
documento que deve apresentar ao funcionário da portaria, assim como a
qualquer outro funcionário ou docente, sempre que lhe seja exigido;
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71
g) Se um aluno perder ou partir o seu cartão de estudante, deverá pedir um
novo cartão nos Serviços Administrativos, estando sujeito a um pagamento
previsto em regulamento próprio;
h) O acesso dos pais e encarregados de educação e demais membros da
comunidade educativa é limitado, pelo que não lhes é permitido aceder ou
circular em espaços de sala de aula ou outros recintos de acesso reservado;
i) Todos os funcionários da Unidade Orgânica devem possuir um cartão de
identificação, o qual permite o acesso às instalações da mesma.
8.1.2. Responsabilidade patrimonial e cívica
a) Sem prejuízo dos direitos, liberdades e garantias individuais, é dever de
todos zelar pela conservação dos estabelecimentos de ensino da unidade
orgânica, nomeadamente pela conservação do mobiliário, de todo o material
didático, assim como de tudo o que constitui o património público afeto à
instituição de ensino;
b) A deliberada danificação dos edifícios e materiais que são propriedade desta
Escola Básica e Secundária implica a sua reposição e/ou pagamento por parte
do infrator ou de quem se assume como seu responsável educativo;
c) Constitui dever geral a obrigatoriedade de velar e zelar pela higiene e
limpeza de todo o recinto escolar. Nestes termos, é liminarmente proibido riscar
mesas, paredes, portas ou qualquer mobiliário escolar e atirar lixo ao chão,
cujo princípio, sendo desrespeitado, obriga o seu infrator a proceder à respetiva
limpeza;
d) Não é permitido o consumo de tabaco, de bebidas alcoólicas,
estupefacientes e outros produtos aditivos nocivos à saúde pública e interditos
pela legislação em vigor;
e) A prática de todo o tipo de jogos a dinheiro ou de qualquer outra espécie de
atividade lúdico-recreativa que coloque em risco a segurança de pessoas e
bens é igualmente proibida, sob pena de instauração de procedimento de
natureza disciplinar aos autores e agentes de tais práticas;
f) É expressamente proibido o uso e porte de objetos cortantes, contundentes
ou que possibilitem a prática de factos ilícitos classificados como crimes, no
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72
recinto escolar. O proprietário de objetos com tais caraterísticas sujeita-se a
que:
1. O pessoal de apoio educativo, um docente ou outro qualquer agente de
ensino apreenda o objeto em questão e proceda à sua entrega no Conselho
Executivo.
2. O órgão de gestão comunique a ocorrência ao diretor de turma do aluno
proprietário do objeto e promova o contacto com o encarregado de educação
no sentido de proceder à entrega do objeto cortante e procure sensibilizá-lo
para a tomada de medidas tendentes a obviar o problema.
c) O diretor de turma elabore um relatório sucinto do facto, cujo documento,
depois de ratificado pelo Conselho Executivo, deve constar do processo
individual do aluno.
d) Os objetos encontrados e que são pertença de alheios, devem ser entregues
ao encarregado do pessoal de apoio educativo que se encarrega de os
devolver a quem provar pertencer-lhe.
8.2. Direitos
8.2.1. Direitos dos professores
Sem prejuízo dos direitos consagrados no Estatuto da Carreira Docente e
demais legislação em vigor, todo o docente tem o direito de:
a) Ser atendido e esclarecido nas suas dúvidas e sobre os direitos que lhe
assistem;
b) Ser consultado antes de ser indigitado para qualquer cargo ou tarefa
específica e ouvido nas suas razões;
c) Conhecer previamente toda a documentação sujeita a discussão;
d) Ter acesso a toda a documentação que não seja classificada e emanada da
Direção Regional de Educação e Formação, de organizações representativas
dos professores e outras entidades com repercussão na atividade docente;
e) Ser apoiado no exercício da sua atividade pelos órgãos de direção,
administração e gestão;
f) Apresentar propostas, sugestões e pareceres nas reuniões dos órgãos ou
estruturas educativas em que participa;
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73
g) Ter à sua disposição o material didático em condições de utilização;
h) Beneficiar e participar em ações de formação que concorram para o seu
enriquecimento profissional;
i) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes no seu
processo individual;
j) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Escola;
k) Dispor de uma sala com condições para preparação de aulas ou atividades;
l) Conhecer, com antecipação razoável, alterações no seu horário habitual
(reuniões, interrupções das aulas, etc.), através da afixação da informação e/ou
por email;
m) Dispor de salas destinadas a aulas, às modalidades do Programa de Apoio
Educativo, às tarefas pedagógicas, com as devidas condições, nomeadamente,
acústicas, luminosas, térmicas e em completo estado de arrumação e limpeza;
n) Dispor de um cacifo ou espaço equivalente para guardar o seu material;
o) Conhecer as deliberações dos órgãos de direção, administração e gestão;
p) Utilizar equipamento e serviços nas condições regulamentadas;
q) Ser tratado com respeito e consideração por todos quantos com ele
contatem e no pleno exercício das suas funções.
8.2.2. Direitos do aluno
a) Sem prejuízo dos princípios consagrados no Estatuto do Aluno dos Ensinos
Básico e Secundário, qualquer aluno tem o direito a:
1. Ser respeitado por professores, funcionários e colegas.
2. Participar e acompanhar o desenvolvimento e concretização do Projeto
Educativo e Regulamento Interno da Escola através dos seus representantes
legalmente eleitos para o efeito.
3. Beneficiar de ações de discriminação positiva no âmbito dos serviços do
S.A.S.E. e nas medidas de Apoio Educativo adequadas às suas necessidades
educativas.
4. Ser informado do modo de organização do seu plano de estudos ou curso,
programa e competências essenciais de cada disciplina bem como dos
respetivos critérios de avaliação adotados.
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5. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu
processo individual, tanto no que respeita a aspetos de natureza pessoal como
aos que se relacionam com a sua família.
6. Apresentar críticas construtivas, sugestões e alternativas respeitantes ao
funcionamento da Escola;
7. Ser ouvido pelos professores, pelo Diretor de Turma e pelos órgãos de
administração e gestão da Escola em todos os assuntos que lhe digam
respeito;
8. Organizar e participar em iniciativas que promovam a sua formação e
ocupação de tempos livres;
9. Ver salvaguardada a sua segurança na Escola e respeitada a sua
integridade física e moral.
10. Conhecer o Regulamento Interno da Escola.
11. Frequentar recreios, sala de convívio, bufete, refeitório, papelaria, biblioteca
e reprografia.
12. Eleger e ser eleito para órgãos, cargos e demais funções de representação
no âmbito da Escola nos termos constantes da legislação em vigor.
13. Possuir um Diretor de Turma ou Coordenador Pedagógico, que o
represente junto dos restantes professores e que contacte mais diretamente
com os Encarregados de Educação.
14. Usar as instalações sanitárias desde o primeiro tempo letivo até ao último,
preferencialmente no intervalo.
15. Não apanhar faltas caso o professor chegue atrasado, sem aviso prévio.
16. Receber as suas fichas de avaliação devidamente corrigidas, antes da
realização das seguintes.
17. Não ter mais do que uma ficha de avaliação por dia e, caso tal aconteça,
receber uma justificação plausível por parte do docente, como na
eventualidade do discente faltar ao elemento de avaliação.
18. Não ser perturbado por sons estranhos exteriores ao recinto da sala de
aula.
18. Usufruir da máxima segurança relativamente aos respetivos objetos de
valor e vestuário depositados no vestiário do ginásio, quando estão nas aulas
de Educação Física.
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19. Ser atendido no Gabinete Médico com a máxima urgência.
20. Usufruir da Biblioteca durante todo o horário de expediente da mesma.
21. Utilizar os multimédia no decurso do horário de expediente da Biblioteca
logo que devidamente acompanhado por um docente do estabelecimento de
ensino.
22. Ter uma mesa e uma cadeira em cada sala de aula.
23. Ter o sumário escrito no quadro (OP e 2º Ciclo) e/ou ditado (3º Ciclo e
Secundário).
24. Usufruir dos serviços prestados pela reprografia.
25. Solicitar ao Diretor de Turma, através do seu delegado, a realização de
reuniões de turma para apreciação de matérias relacionadas com o
funcionamento da turma.
26. Usar computador pessoal, ou outro suporte, sempre que seja
pedagogicamente necessário.
27. Dispor de um cacifo individual onde possa guardar ou deixar material
escolar durante o dia de aulas, obedecendo ao regulamento de utilização do
mesmo.
8.2.3. Direitos do pessoal não docente
a) Sem prejuízo dos direitos e regalias estatuídas no regime da Função Pública
e no Estatuto do Pessoal não Docente, qualquer funcionário da unidade
orgânica usufrui do direito de:
1. Participar na vida escolar e nos órgãos de administração e gestão da Escola.
2. Ser atendido nas suas solicitações, e esclarecido nas suas dúvidas, por
quem de direito, na estrutura escolar.
3. Ser escutado nas sugestões e críticas que se prendam com as suas funções
e com a vida escolar.
4. Ser informado da legislação do seu interesse e das normas em vigor na
Escola.
5. Beneficiar e participar em ações de formação que contribuam para o seu
aperfeiçoamento profissional e dos serviços.
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6. Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao
bom exercício das suas funções.
7. Dispor de uma sala própria.
8. Dispor de um cacifo para guardar os seus bens.
9. Utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas.
10. Ser tratado com toda a consideração e respeito por todos os que com ele
contactam.
11. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes no seu
processo individual.
12 Dispor de vestuário próprio, uniformizado de acordo com as funções (farda
ou bata).
8.2.4. Direitos dos pais e encarregados de educação
a) Além dos direitos prescritos nos artigos 63.º a 65.º do presente regulamento
e do disposto na legislação em vigor relativamente às formas de participação
dos pais e encarregados de educação no sistema educativo dos alunos, é-lhes
reservado o direito de:
1. Eleger e ser eleito para os órgãos de gestão escolar, de acordo com a lei.
2. Assistir a atividades extracurriculares dos seus educandos.
3. Ser informado sobre a legislação e normas que lhe digam respeito.
4. Ser informado sobre a assiduidade, comportamento e aproveitamento
escolar do seu educando após cada um dos momentos de avaliação e, entre
estes, no dia e hora da semana determinados para o efeito.
5. Ter acesso a informações relacionadas com o processo educativo do seu
educando.
6. Recorrer e ser atendido pelos órgãos de gestão, sempre que o assunto a
tratar ultrapasse a competência do Professor Titular de Turma e do Diretor de
Turma, por motivo inadiável.
7. Organizar-se em associação que o represente junto dos órgãos competentes
e zele pelos seus interesses e do(s) seu(s) educando(s), cujo organismo deve
ser dotado de apoio administrativo, logístico e de instalações para arquivo e
reuniões.
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8. Participar em visitas de estudo do seu educando, desde que previsto na
planificação da visita.
8.3. DEVERES E FUNÇÕES
8.3.1. Deveres dos professores
a) Ao corpo docente afeto à unidade orgânica compete:
1. Trabalhar com entusiasmo, espírito criativo e competência para que a Escola
constitua um polo de valorização sócio - cultural e profissional do meio onde
está inserida.
2. Ser agente dinamizador no binómio família/escola, com iniciativas que
conduzam a uma colaboração permanente e positiva entre as duas instituições.
3. Fornecer ao D.T. e Conselho de Núcleo todas as informações que este lhe
solicitar acerca do aproveitamento e comportamento dos alunos.
4. Participar ao D.T., por escrito (em impresso próprio), qualquer ocorrência de
ordem disciplinar que surja no recinto escolar e que não tenha podido ser
resolvida, ou que, tendo-se resolvido, seja conveniente a sua participação.
5. Ser assíduo e pontual.
6. Desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade, com vista à sua
formação integral e incutir-lhes a ideia de respeito pela Pessoa e pela
Natureza.
7. Fazer da avaliação uma atitude consciente, responsável, permanente e
participada.
8. Estar atualizado, tanto científica como pedagogicamente.
9. Proceder ao registo do conteúdo programático relativo a cada aula ou
sessão de trabalho em livro próprio.
10. Exercer a sua ação educativa, comparecendo nos locais frequentados
pelos alunos (recreio, refeitório, bufete, etc.).
11. Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula dentro dos tempos
regulados no seu horário.
12. Evitar a saída de alunos da sala de aula a não ser em caso de força maior
e devidamente fundamentadas.
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13. Permitir sempre a entrada do aluno na sala de aula, mesmo que os
trabalhos já se tenham iniciado, pedindo que justifique o motivo do atraso.
14. Comunicar ao diretor de turma todas as situações em que constate atraso
reincidente e abusivo de qualquer aluno da turma.
15. Não antecipar nem adiar aulas sem prévia autorização do Conselho
Executivo.
16. Solicitar autorização ao órgão de gestão competente e aos Encarregados
de Educação para ministrar a aula fora do recinto escolar.
17. Cumprir as regras de funcionamento estabelecidas para os serviços que
utiliza.
18. Sensibilizar os alunos e colaborar com eles na conservação do edifício, do
mobiliário e do material escolar, tanto na sala de aula como em qualquer
dependência da Escola.
19. Cuidar do material didático e equipamentos à sua responsabilidade.
20. Não comentar com os alunos ou permitir qualquer comentário, sobre a
atuação pedagógica/didática de outros professores.
21. Tomar conhecimento da legislação em vigor e agir de acordo com ela.
22. Evitar, sempre que possível, a marcação de fichas de avaliação para datas
que coincidam com outras disciplinas.
23. Classificar, no 1.º ciclo, a informação resultante da avaliação interna de
forma descritiva e qualitativa em todas as áreas curriculares de acordo com as
menções de “Não Satisfaz”, “Satisfaz”, “Satisfaz Bem”, “Satisfaz Muito Bem”
nos 1.º, 2.º e 3.º anos; no 4.º ano de escolaridade, a avaliação sumativa
interna, em Português e Matemática, expressa-se numa classificação de
acordo com o definido com o normativo da avaliação, numa escala de níveis de
1 a 5. Nas áreas curriculares de Estudo do Meio, de Expressões e de
enriquecimento, a avaliação expressa-se de forma descritiva e qualitativa, de
acordo com as menções acima referidas. No 2.º e 3.º ciclos aplica-se o definido
no normativo da avaliação e o que demais for definido, em Conselho
Pedagógico.
24. A avaliação referida nos números anteriores poderá ser acompanhada da
percentagem, no 2.º/3.º ciclos, por decisão fundamentada do respetivo
departamento, desde que explicitamente registada no seu regimento interno.
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25. Classificar os alunos do ensino secundário numa escala de 0 a 20 valores
ou, por opção, numa graduação de 0 a 200 pontos e registar as cotações
atribuídas na margem direita de cada resposta da ficha do aluno.
26. As classificações obtidas nas fichas de avaliação, ou noutros trabalhos
escritos de relevante importância para o processo avaliativo dos alunos,
deverão ser comunicadas ao Diretor de Turma até 12 dias úteis após a
realização dos mesmos.
27. Devolver em 12 dias úteis os trabalhos de avaliação escritos realizados
pelos alunos.
28. Não permitir o acesso dos alunos ao livro de ponto/computador da sala.
29. Não comer, mascar, fumar ou utilizar telemóvel na sala de aula.
30. Respeitar e cumprir o Plano Anual de Atividades.
31. Não trazer acompanhantes para a escola, à exceção dos dias destinados a
atividades recreativas.
32. Marcar falta de material ao aluno apenas quando este não trouxer nenhum
material didático imprescindível às atividades escolares.
33. No caso da ausência de apenas algum do material pedido, mas o aluno
tenha condições de realizar a aula, tal ocorrência deve ser comunicada ao
Diretor de Turma através das ocorrências do Tprofessor.
34. Sempre que o aluno, de forma reiterada e injustificada, não cumpra com o
dever de pontualidade ou se apresente na aula sem o material didático
imprescindível à prossecução das atividades escolares, aplica-se o estipulado
neste regulamento interno no ponto 9.3 alínea h.
35. Comunicar ao diretor de turma logo que constate a falta reincidente e
abusiva de material necessário para a disciplina de qualquer aluno da turma.
36. Guardar sigilo profissional.
37. Dispor de um contacto eletrónico (e-mail ou semelhante) para contactos
institucionais;
38. Cumprir os demais deveres instituídos na legislação vigente.
8.3.2. Deveres dos Encarregados de Educação/Pais
a) Aos Encarregados de Educação/Pais compete:
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1. Dar apoio moral, para ajudar o educando a ultrapassar as dificuldades que
lhe possam surgir na sua vida escolar.
2. Incentivar o aluno a preparar-se para o futuro.
3. Consultar os manuais e cadernos do seu educando, pois ambos poderão
partilhar conhecimentos e refletir sobre temas em estudo.
4. Verificar a apresentação dos cadernos e incentivar a organização e asseio
dos mesmos.
5. Questionar o seu educando sobre a matéria dada diariamente em cada
disciplina e pedir-lhe para falar sobre o que aprendeu.
6. Confirmar a realização dos trabalhos propostos para casa, perguntando-lhe
sobre o que foi pedido para fazer em cada área disciplinar.
7. Verificar se a pasta do seu educando tem todo o material necessário para o
dia seguinte.
8. Controlar as datas para a realização de fichas de avaliação.
9. Confirmar as horas de saída e entrada na escola.
10. Consultar a caderneta do seu educando com frequência.
11. Justificar as faltas do seu educando, quando for caso disso. Procurar saber
as razões das faltas injustificadas.
12. Controlar as horas de deitar e levantar, certificando-se que o seu educando
tem o número de horas de sono que a sua idade exige.
13. Conhecer os direitos e deveres do seu educando e discuti-los com ele.
14. Contactar frequentemente com o Diretor de Turma, no período reservado
ao atendimento.
15. Na impossibilidade de realizar contactos com o Diretor de Turma no horário
indicado para o efeito, deverá o Encarregado de Educação procurar acordar
uma hora conveniente a ambos.
16. Devem os encarregados de educação dar a conhecer ou relembrar aos
seus educandos o regulamento interno da EBS de Vila Franca do Campo.
8.3.3. Deveres do aluno
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a) Sem prejuízo do disposto no Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e
Secundário, qualquer aluno tem a obrigação de:
1. Respeitar os professores, funcionários, colegas e os espaços físicos da
Escola.
2. Ser pontual, assíduo e responsável por todas as tarefas que lhes forem
atribuídas.
3. Participar nas atividades desenvolvidas pela Escola.
4. Respeitar o exercício do direito à Educação e Ensino dos outros alunos.
e) Preservar a sua saúde, pelo que não será permitido o uso de tabaco, de
bebidas alcoólicas, estupefacientes e bebidas energéticas.
5. Não transportar consigo quaisquer objetos ou materiais que possam causar
danos físicos a terceiros.
6. Dirigir-se à sala de aula com pontualidade.
7. Sempre que chegar após o início dos trabalhos da aula justificar o motivo do
atraso.
8. Trazer sempre o material necessário para as aulas.
9. Trazer diariamente o cartão de estudante devidamente preenchido,
atualizado e em bom estado de conservação, assim como a caderneta do
aluno.
10. Cumprir as regras de limpeza e arrumação das salas de aula e das
restantes instalações da Escola, utilizando os recipientes para o lixo.
11. Não comer nem mascar nas salas.
12. Não utilizar o telemóvel ou outros dispositivos audiovisuais que possam
prejudicar o normal funcionamento das aulas em particular durante a realização
de elementos de avaliação pois poderá implicar a anulação dos mesmos (regra
de exame nacional).
13. Não permanecer junto às salas nos seus tempos livres de modo a não
perturbar o funcionamento normal das aulas.
14. Não entrar na sala de aula antes do professor e sair sempre antes dele.
15. Não riscar mesas, cadeiras, paredes, vidros e pavimentos.
16. Não utilizar tinta corretora.
17. Jogar à bola só no campo de desporto desde que não prejudique as
atividades letivas da disciplina de Educação Física.
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18. Não trazer acompanhantes para a Escola.
19. Seguir as orientações dos docentes no tocante ao seu processo de ensino/
aprendizagem.
20. Não abandonar a Escola no decurso das atividades letivas a não ser
mediante a apresentação da autorização do Encarregado de Educação.
21. Respeitar as filas da papelaria, refeitório, bufete, reprografia, secretaria e
telefone.
22. Justificar as faltas no prazo de cinco dias úteis após o dia da falta.
23. Zelar pela própria imagem e postura dentro do recinto escolar (vestuário
adequado; linguagem corporal…).
24. Não estar sem camisa na Escola.
25. Não usar barrete ou boné dentro da sala de aula, salvo situações
excecionais devidamente autorizadas pelos docentes.
26. Não entrar caracterizado na escola a não ser em época própria (Ex.
Carnaval).
27. Não gritar nem falar de forma que perturbe o normal funcionamento das
aulas ou dos transeuntes.
28. Utilizar linguagem e atos adequados em todo o recinto escolar;
29. Não correr nos corredores.
30. Não mexer nas cortinas, janelas e projetores multimédia.
31. Cumprir as demais normas e princípios deste Regulamento Interno.
8.4. Instalações desportivas e laboratoriais
a) Compete ao Conselho Executivo:
1. Zelar pelo material a seu cargo.
2. Manter os arquivos atualizados e facilitar o seu acesso e identificação das
obras.
3. Providenciar a reparação de avarias ou falhas.
4. Divulgar os recursos materiais disponíveis.
5. Manter atualizado o inventário dos equipamentos.
6. Manter o material organizado e com boa apresentação.
7. Planificar as atividades anuais.
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8. Elaborar o relatório anual.
8.5. Infrações disciplinares
a) Sem prejuízo do disposto na legislação em vigor, são considerados atos
condenáveis por incumprimento dos deveres os seguintes procedimentos por
parte dos alunos:
1. Não obedecer aos professores e demais funcionários.
2. Danificar os cortinados.
3. Mexer nos instrumentos musicais sem autorização do professor.
4. Partir vidros, torneiras, ferramentas e máquinas.
5. Escrever nas mesas, cadeiras, paredes.
6. Fazer barulho e perturbar o bom funcionamento do refeitório.
7. Jogar junto dos pavilhões.
8. Pisar relvados.
9. Brincar com as cadeiras.
10. Espreitar para as salas de aula.
11. Subir ou descer aos telhados e cabinas.
12. Estragar comida, os canteiros e os "placards" e/ou a informação neles
contida.
13. Fazer mau uso das instalações sanitárias.
14. Atirar o lixo para o chão.
15. Não respeitar qualquer elemento da comunidade escolar.
16. Fumar no recinto escolar.
17. Sair pelos muros.
18. Romper redes.
19. Proferir "palavrões".
20. Danificar trabalhos expostos.
21. Apresentar-se na sala de aula sem material didático necessário à efetiva
participação na aula de forma reiterada e injustificada.
22. Apresentar-se na sala de aula após o início dos trabalhos de forma
reiterada e sem justificação para o atraso.
23. E outros que não permitam regras de boa convivência no espaço escolar.
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8.6. Medidas educativas disciplinares
a) O Decreto Legislativo Regional n.º 12/2013/A, de 23 de agosto, (Estatuto do
Aluno dos Ensinos Básico e Secundário) regulamenta no seu capítulo VI,
secção I a aplicação de medidas educativas disciplinares preventivas, de
integração e sancionatórias numa dimensão de regulação da convivência e da
disciplina por forma a assegurar a plena consensualização das regras de
conduta na comunidade educativa;
b) São medidas disciplinares preventivas e de integração as seguintes:
1. A advertência.
2. A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva a
atividade escolar.
3. A realização de tarefas e atividades de integração na escola, podendo para
esse efeito ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou
semanal, do aluno na escola.
4. O condicionamento no acesso a determinados espaços escolares ou na
utilização de materiais e equipamentos específicos, sem prejuízo daqueles que
se encontrem afetos a atividades letivas.
5. A mudança de turma.
c) São medidas disciplinares sancionatórias:
1. A repreensão registada;
2. A suspensão da escola até três dias úteis;
3. A suspensão da escola de 4 a 10 dias úteis;
4. A transferência de escola;
5. A expulsão da escola.
d) Ordem de saída da sala de aula:
1. Ordem de saída da sala de aula é uma medida de carácter excecional, a
utilizar pelo professor em situações que, fundamentadamente, impeçam o
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
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2.O docente que ordenar a saída de um aluno da sala de aula deverá adotar os
seguintes procedimentos:
2.1. Providenciar para que o encaminhado para um espaço da escola onde
desenvolverá uma atividade de carácter pedagógico socorrendo-se, neste
caso, do contributo de um assistente operacional que deve acompanhar o
aluno até ao local designado (Biblioteca, Sala de Estudo, Sala de
Acompanhamento Disciplinar – SAD).
2.2. Registar a falta ao aluno no programa TProfessor, com exceção dos
alunos que regressam à sala depois de terminada a atividade proposta.
2.3. Certificar-se que o aluno cumpriu as ordens dadas e executou com
responsabilidade as tarefas que lhe foram atribuídas analisando com detalhe o
trabalho desenvolvido e corrigindo necessário.
2.4. Redigir uma participação escrita da ocorrência que deve entregar ao
diretor de turma, até 48h após o sucedido, para ser comunicada pelo diretor de
turma ao encarregado de educação e para os efeitos disciplinares e de
adequação do plano de trabalho individual entendidos como convenientes.
e) Atividades de integração na escola:
1. As atividades de integração na comunidade educativa consistem no
desenvolvimento de tarefas de caráter pedagógico que contribuam para o
reforço da formação cívica do aluno e com vista ao desenvolvimento
equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os
outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de
responsabilidade e das suas aprendizagens.
2. Consideram-se tarefas de integração na escola as seguintes:
2.1. Trabalhos a realizar na Biblioteca para os quais seja solicitado;
2.2. Serviço no Refeitório e Bufete;
2.3. Serviços de jardinagem;
2.4. Auxílio na manutenção dos pavilhões (limpeza de sanitários, limpeza de
mesas cujo tampo se encontre riscado, etc.);
2.5. Recolha de papéis no espaço exterior da escola;
2.6. Prestar ajuda na organização do material de Educação Física;
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2.7. Elaborar trabalhos de pesquisa/investigação que abordem temáticas
relativas aos deveres que o aluno não cumpriu;
2.8. Prestar apoio aos docentes nas tarefas incluídas no Plano Anual de
Atividades.
2.9. Outras tarefas determinadas pelo conselho executivo.
f) O uso abusivo de objetos, mesmo que de uso pessoal e que prejudiquem o
normal funcionamento das aulas, será retirado ao aluno e entregues no
Conselho Executivo;
g) Os materiais entregues no deverão ser entregues ao Encarregado de
Educação ou ao aluno, dependendo da gravidade da situação, em datas
estabelecidas para o efeito.
h) O material danificado de forma propositada pelo não cumprimento das
regras estabelecidas no presente regulamento, implica a reposição do mesmo.
i) Ocorrida uma situação nos termos do anterior, caso o aluno beneficie de
Serviço de Ação Social Escolar, este ficará até a escola ser ressarcida pelos
estragos provocados.
j) A reincidência na falta de pontualidade e de ausência de material deverá ser
comunicada através do programa TProfessor ao Diretor de Turma e por este ao
Encarregado de Educação.
l) Após duas informações aos Encarregados de Educação, a reincidência na
falta de pontualidade e de material dará origem a falta de presença.
8.7. Funções do Delegado e Subdelegado de Turma
a) São funções do Delegado e Subdelegado de turma:
1. Representar a turma nas reuniões para as quais for convocado, junto do
Diretor de turma, Conselho Executivo, professores e pessoal não docente.
2. Esforçar-se por fazer cumprir, na turma, o Regulamento da escola.
3. Procurar manter a turma unida.
4. Comunicar ao Diretor de turma os desejos e os problemas sentidos pela
turma, em relação à escola e ao seu funcionamento, quando para isso for
mandado por esta.
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5. Dinamizar e coordenar as atividades da turma.
6. Ajudar a resolver os problemas de comportamento e as discussões ou
atitudes menos corretas entre colegas, pelo diálogo.
7. Em Assembleias de Turma regula o uso da palavra;
8. Desempenha outras tarefas de que seja encarregado pelo professor e/ou
Diretor de Turma.
9. O Subdelegado de turma colabora com o delegado no desempenho das
respetivas funções, substituindo-o nos seus impedimentos.
10. Caso o delegado e/ou subdelegado não exerçam as funções regulamentas
no presente documento, poderão ser destituídos do cargo, procedendo o
Diretor de Turma a nova eleição.
8.8. Funções do pessoal não docente
a) Ao pessoal não docente desta unidade orgânica compete:
1. Colaborar para a unidade e boa imagem da Escola e dos serviços.
2. Cumprir as tarefas que lhe forem atribuídas.
3. Tratar com respeito e delicadeza todos os elementos da Comunidade
Escolar.
4. Atender e informar corretamente os elementos da comunidade escolar e o
público em geral sobre assuntos do seu interesse.
5. Informar o órgão de gestão ou à encarregada de pessoal de apoio educativo
sempre que verifique um comportamento menos digno de algum elemento da
comunidade escolar.
6. Estabelecer entre si um ambiente de sã camaradagem, trabalho e
cooperação.
7. Tratar os alunos com a máxima correção, paciência, equidade e justiça.
8. Zelar pela limpeza, conservação e arrumação das instalações, espaços,
mobiliário e material escolar a seu cargo.
9. Ser assíduo e pontual.
10. Guardar sigilo profissional.
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11. Permanecer, durante o seu horário de trabalho, no local pelo qual é
responsável, não se podendo ausentar sem autorização do Conselho Executivo
ou à encarregada de pessoal de apoio educativo (Assistentes Operacionais).
12. Exigir o cumprimento do Regulamento Interno por parte dos alunos.
13. Exercer vigilância sobre os alunos não ocupados em atividades escolares,
evitando que:
13.1. Perturbem o normal funcionamento das aulas.
13.2. Danifiquem instalações, árvores, arbustos, plantas ou bens.
13.3. Pratiquem brincadeiras ou jogos que façam perigar a sua integridade
física ou a de outros;
13.4. Abandonem extemporaneamente e sem autorização o recinto escolar.
14. Providenciar para que, antes de cada aula, a sala esteja dotada de
marcador, apagador e apetrechada com o material escolar previamente
requisitado pelo professor.
15. Anotar quaisquer danificações do material escolar, mobiliário ou instalações
e participá-las ao Conselho Executivo ou à encarregada de pessoal de apoio
educativo.
16. Colaborar na colocação do material didático ou outro necessário ao
funcionamento das aulas e proceder pontualmente à sua recolha:
16.1. Comunicar ao seu superior hierárquico qualquer anomalia verificada.
17. Marcar falta no livro de ponto aos professores ausentes e comunicar ao
Encarregado de Pessoal de Apoio Educativo a sua ausência.
18. Preencher, devida e atempadamente, os livros de ponto.
19. Colaborar com os professores para aquilo que é solicitado.
20. Divulgar pelas salas, de preferência no início ou no fim da aula, as
informações ou ordens de serviço emanadas dos órgãos de gestão.
21. Prestar, com prioridade, toda a ajuda a alunos indispostos ou doentes,
providenciando para que tenham a devida assistência médica.
22. Não permitir o acesso de pessoas estranhas à escola sem estarem
devidamente autorizadas.
23. Providenciar para que, nenhum aluno fique no recreio, instalações
sanitárias, etc. e conduzi-los às respetivas salas de aula, evitando, assim, que
os discentes faltem às aulas.
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24. Nos estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo, as Assistentes Operacionais
devem prestar auxílio à saída e à chegada dos alunos, incluindo as horas de
almoço.
25. Nos estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo onde exista um circuito de
aluguer de transportes escolares, as Assistentes Operacionais devem estar
presentes à chegada e à partida dos alunos.
26. Sempre que possível, avisar com antecedência a ausência ao serviço em
impresso próprio.
8.8.1. Funções do encarregado do pessoal de apoio educativo
a) Sem prejuízo de outros atributos ou funções que lhe podem ser conferidos
pelo Conselho Executivo e pela legislação em vigor, ao encarregado do
pessoal de apoio educativo compete essencialmente:
1. Orientar, coordenar e supervisionar o trabalho do pessoal de apoio
educativo.
2. Colaborar com os órgãos de gestão na elaboração da distribuição de serviço
por aquele pessoal.
3. Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo em elaborar o plano de
férias a submeter à aprovação dos órgãos de gestão.
4. Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado
propondo soluções.
5. Comunicar infrações disciplinares do pessoal a seu cargo.
6. Requisitar e fornecer material de limpeza, de primeiros socorros e de uso
corrente nas aulas.
7. Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento.
8. Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários,
etc.
9. Levantar autos de notícia ao pessoal de apoio educativo relativos a infrações
disciplinares verificadas.
8.8.2. Funções dos funcionários do bufete
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a) Os funcionários do Bufete têm como principais funções:
1. Zelar pela higiene permanente do seu local de trabalho.
2. Preparar os vários tipos de sanduíches e outros produtos a consumir
diariamente.
3. Receber e conferir as senhas em relação aos produtos requisitados.
4. Não entregar quaisquer produtos sem troca imediata da senha respetiva.
5. Guardar em local reservado as senhas para serem conferidas no final do dia.
6. Afixar, em local visível, o preço dos produtos.
7. Garantir que os produtos guardados em armazém, em exposição ou servidos
se encontrem em bom estado de conservação.
8. Devolver ou inutilizar, informando os serviços administrativos, os produtos
que não se apresentem em condições de ser consumidos.
9. Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu setor.
10. Manter uma reserva de produtos e garantir que não se esgote em situações
normais.
11. Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou
conservação dos equipamentos.
8.8.3. Funções do funcionário da reprografia
a) Ao funcionário da reprografia cumpre o dever de:
1. Zelar pela higiene do seu local de trabalho.
2. Reproduzir os trabalhos recebidos num prazo de 48 horas.
3. Devolver uma cópia da requisição ao requerente do serviço.
4. Sempre que existir disponibilidade do serviço os trabalhos referidos no
número anterior deverão ser efetuados logo que possível.
5. Elaborar os trabalhos respeitando a ordem de chegada.
6. Entregar o trabalho requisitado ao respetivo professor.
7. Requisitar os materiais necessários ao funcionamento do seu setor.
8. Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação, ou
conservação dos equipamentos.
9. Manter atualizado o inventário do seu setor.
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8.8.4. Funções do funcionário da papelaria
a) No cumprimento das suas obrigações, cabe ao funcionário da papelaria:
1. Zelar pela higiene do seu local de trabalho.
2. Registar em folha própria o apuramento da receita conforme o total da
máquina registadora e da venda de senhas de refeição entregando, nos
Serviços Administrativos, o montante correspondente.
3. Verificar as carências do material e requisitá-lo nos Serviços Administrativos.
4. Afixar em local visível o preço dos produtos.
5. Garantir que os produtos armazenados, expostos e servidos se encontrem
em bom estado de conservação.
6. Devolver ou inutilizar, informando o Conselho Executivo, os produtos que
não se apresentem em boas condições.
7. Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu setor.
8. Manter uma reserva de material e garantir que não esgote em condições
normais.
9. Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou
conservação dos equipamentos.
8.8.5. Funções da funcionária da receção
a)Ao funcionário que presta serviço na receção cumpre o dever de:
1. Zelar pela higiene permanente no local de trabalho.
2. Efetuar e registar as chamadas telefónicas.
3. Receber e transmitir mensagens e informações.
4. Exercer tarefas de atendimento e encaminhamento de utilizadores da
Escola.
8.8.6. Funções dos funcionários do refeitório
a) Aos funcionários que desempenham funções no refeitório incumbe:
1. Zelar pela higiene permanente da cozinha, refeitório e anexos.
2. Preparar a refeição com a colaboração de todo o pessoal.
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3. Confecionar as refeições e servi-las com regularidade acompanhando a
chegada dos alunos e evitando grandes esperas.
4. Assegurar a limpeza dos equipamentos e utensílios da cozinha.
5. Ajudar na elaboração das ementas onde devem constar refeições
equilibradas, completas e não repetidas nessa semana.
6. Confecionar, por razões de saúde e a pedido do interessado, uma refeição
de "dieta" , a qual não deve ultrapassar o custo da refeição normal.
7. Garantir que os produtos em armazém e utilizados na confeção das
refeições estejam em bom estado de conservação.
8. Devolver ou inutilizar, informando os serviços administrativos dos produtos
que não se apresentem em condições de serem consumidos.
9. Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu sector.
10. Manter um stock de produtos e garantir que não esgote em condições
normais.
11. Inventariar necessidades em termos de aquisição, reparação ou
conservação dos equipamentos.
8.8.7. Funções do funcionário da biblioteca
a) O funcionário destacado para o desempenho de tarefas específicas da
Biblioteca e Serviços de Documentação da unidade orgânica compete:
1. Zelar pela higiene permanente do seu local de trabalho.
2. Manter um ambiente propício à leitura e ao estudo.
3. Recolher as requisições diárias para a leitura de livros.
4. Arrumar os livros consultados e dar baixa na respetiva ficha.
5. Carimbar e registar todas as obras entradas na Biblioteca.
6. Advertir os retardatários na entrega das obras requisitadas para leitura
domiciliária.
7. Cumprir com o "Regulamento da Biblioteca".
8.8.8. Funções do funcionário de manutenção de instalações
a) Ao funcionário de manutenção de instalações compete:
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1. Compete assegurar a conservação das instalações, jardim, equipamento e
mobiliário, executando pequenas reparações de manutenção.
2. Zelar pela conservação das máquinas e ferramentas que utiliza.
3. Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento, assim como
das necessidades de reposição de inexistências.
8.8.9. Funções dos funcionários dos serviços administrativos
a) Os funcionários dos Serviços Administrativos têm o dever de:
1. Atender e informar corretamente todos quantos se lhes dirijam.
2. Receber e entregar ao tesoureiro as verbas apuradas nos setores/ atividades
da Escola.
3. Expor em local público normas para preenchimento de documentos.
4. Executar e fornecer aos diversos sectores os impressos de requisição a que
se refere o presente Regulamento.
5. Aceitar e encaminhar os impressos de justificação de faltas dos professores
e funcionários.
6. Encaminhar a correspondência recebida para os respetivos destinatários.
7. Enviar a correspondência oficial.
8. Manter inviolável a correspondência que não seja oficial.
9. Abrir a correspondência oficial que não seja classificada, e submetê-la a
despacho do Conselho Executivo.
10. Prestar assistência administrativa à Associação de Pais e Encarregados de
Educação e à Associação de Estudantes, por solicitação do Conselho
Executivo.
11. Manter dossiers com a legislação e normas aplicadas ao processo
educativo e aos seus agentes, de forma a serem consultados fácil e
rapidamente.
12. Não fornecer quaisquer elementos pessoais relativos aos membros da
comunidade educativa.
13. Manter os processos individuais atualizados e apenas permitir a consulta
destes mediante requisição escrita.
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8.8.10. Funções dos Funcionários do Pavilhão Gimnodesportivo
a) Aos funcionários do Pavilhão Gimnodesportivo compete:
1. Zelar pelo bom funcionamento daquele espaço.
2. Fazer cumprir as regras.
3. Zelar pela limpeza e conservação dos materiais.
4. Os funcionários de serviço às instalações desportivas guardarão os objetos
de valor que lhes sejam confiados, num saco para o efeito, sendo responsáveis
pelos mesmos.
5. Exercer vigilância apertada, nos balneários.
9. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
9.1. Educação Pré-escolar e 1º Ciclo
A organização e funcionamento dos estabelecimentos de educação destinados
ao primeiro ciclo e pré-escolar, para além do disposto no presente
regulamento, estão consignados ao regimento interno dos mesmos.
9.2. Atividades nos espaços exteriores do recinto escolar e visitas de
estudo
a) Sem prejuízo das determinações da legislação em vigor no tocante à
organização e gestão das práticas pedagógicas implementadas em cada
disciplina ou área curricular, qualquer docente pode necessitar de lecionar
aulas nos espaços exteriores do recinto escolar ou efetuar visitas de estudo.
Neste sentido, o presente regulamento determina que:
1. As aulas a ministrar em locais fora do recinto escolar implicam sempre a
autorização escrita dos Encarregados de Educação.
2. A autorização a que se refere a alínea anterior é da responsabilidade do
Professor Titular ou do Diretor de Turma, devendo o Conselho Executivo ser
informado do número de alunos autorizados.
3. Os alunos não autorizados a participar deverão ter as atividades letivas
previstas ou, na impossibilidade destas, serão alvo de atividades de
substituição na Escola.
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4. As aulas no exterior só são concretizadas se o número de participantes
atingir, no mínimo, 80% do número total de alunos do grupo alvo.
5. A realização de visitas de estudo implica a apresentação duma planificação
tão exaustiva quanto possível, estar prevista no Projeto Curricular de Turma e
ser parte integrante do Plano Anual de Atividades.
6. A realização das visitas de estudo carece da sua aprovação pelo Conselho
Executivo.
7. Por regra, o número de professores acompanhantes dos alunos a uma visita
de estudo não deve ser superior a dois por turma.
8. Pode o diretor/conselho de turma convidar o representante dos
encarregados de educação ou outros encarregados de educação para
participarem nas visitas de estudo como acompanhantes.
9. Os professores que acompanham as turmas deverão registar nos livros de
ponto, das turmas que não participaram na visita, a indicação da atividade que
foram realizar;
10. As aulas referidas na alínea anterior não poderão ser numeradas, salvo a
substituição seja efetuada nos termos da Lei.
11. Aos alunos que participam em visitas de estudo, ou noutras atividades
extracurriculares, não deve ser marcada falta, ainda que justificada, devendo
o(s) professor(es) responsáveis pela atividade confirmar a presença, ou
ausência, dos alunos na atividade.
12. O professor responsável pela visita de estudo, além de velar e zelar pela
segurança e bem-estar dos alunos à sua guarda, deve entregar um Relatório
da Visita de Estudo ao Conselho Executivo num prazo de 30 dias.
13. No 1º Ciclo do Ensino Básico, durante a realização de uma visita de estudo,
os alunos são acompanhados pelo professor titular de turma e um assistente
operacional, desde que o normal funcionamento da escola esteja assegurado
pelos restantes assistentes operacionais.
14. Todos os contactos informais e apoio logístico para as visitas de estudos
deverão ser tratados e programados pelo interessado, solicitando ao Conselho
Executivo os contactos oficiais entre instituições.
9.3. Assiduidade
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Frequência e assiduidade:
a) Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são
responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade e de pontualidade;
b) Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são
responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres
referidos no número anterior;
c) O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de
aula e nos restantes locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer o
empenho intelectual e comportamental adequado.
d) É obrigatório o controlo da assiduidade dos alunos em todas as atividades
escolares, letivas e não letivas, em que a qualquer título participem;
e) Aos alunos que participam em atividades escolares não devem ser
marcadas faltas no TProfessor, ainda que justificadas, devendo o(s)
professor(es) responsáveis pela atividade confirmar a presença, ou ausência,
dos alunos na atividade;
f) A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência
obrigatória, para efeitos da educação pré-escolar, do ensino básico e
secundário, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, com registo
desse facto em suporte administrativo adequado, pelo diretor de turma,
professor tutor ou, tratando-se de alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino
básico, pelo docente titular de turma;
g) Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há lugar a tantas faltas,
quantos os tempos de ausência do aluno;
h) Sempre que, de forma reiterada e injustificada, o aluno não cumpra com o
dever de pontualidade ou se apresente na aula sem o material didático
imprescindível à prossecução das atividades escolares, aplica-se o estipulado
neste regulamento interno, só podendo, no entanto, ser aplicadas as medidas
disciplinares preventivas e de integração previstas nas alíneas a) e c) do art.º
40.º e na alínea a) do n.º 1, do art.º 41 do Estatuto do Aluno dos Ensinos
Básico e Secundário:
1. À segunda vez que, de forma injustificada, o aluno se apresente na aula sem
o material didático imprescindível à prossecução das atividades escolares, ou
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não cumpra com o dever de pontualidade, aplica-se o disposto na alínea a), do
nº 1, do artº 40 do Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário: a
advertência;
2. À terceira e mais vezes, poderá aplicar-se o disposto na alínea c) do
Estatuto referido no número anterior: a realização de tarefas e atividades de
integração na escola, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de
permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola.
3. Quando nenhuma das medidas acima se revelar eficaz, aplica-se o disposto
na alínea a), do nº 1, do artº 41 do Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e
Secundário: repreensão registada.
4. O docente responsável pela medida aplicada no ponto 1 informará, os pais/
encarregado de educação, através da caderneta do aluno ou impresso próprio,
no caso do Ensino Secundário.
5. Quando o aplicado for o constante nos pontos 2 e 3, será o Diretor de Turma
a dar conhecimento aos pais/encarregado de educação.
6. Todas as faltas de material e/ou de pontualidade devem ser registadas no
TProfessor, na secção “Ocorrências”, para que possa ser realizada a
contabilização das mesmas por parte do Diretor de turma.
9.4. Dispensa de atividade escolar
a) Pode o Conselho Executivo conceder dispensas da atividade escolar para a
realização de qualquer das seguintes atividades:
1. Participação em atividades culturais e desportivas reconhecidas, nos termos
da lei, como de interesse público.
2. Participação em visitas de estudo, quando organizadas nos termos
estabelecidos no Regulamento de Gestão Administrativa e Pedagógica de
Alunos.
3. Participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos
regulamentares aplicáveis.
4. Participação em eventos de relevante interesse cultural ou educativo,
quando tal se revele de interesse para o processo educativo do aluno.
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5. Sem prejuízo da legislação em vigor, a dispensa referida no número anterior
requer um pedido realizado com antecedência mínima de 10 dias úteis.
6. Em cada ano letivo, o aluno não pode beneficiar de dispensas, seguidas ou
interpoladas, que perfaçam mais de 10 dias efetivos de lecionação, exceto se o
Conselho Executivo conceder autorização excecional baseada na mais-valia
que, da participação no evento, resultar para o processo educativo do aluno.
9.5. Dispensa da atividade física
a) O aluno pode ser dispensado das atividades de educação física ou desporto
escolar incluídas no seu currículo, por razões de saúde, devidamente
comprovadas por declaração médica que deve explicitar claramente quais são
as contraindicações da atividade física e desportiva, para que o professor
possa selecionar a atividade adequada ou isentá-lo da atividade;
b) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre
presente no espaço onde decorre a aula de educação física;
c) Sempre que por ponderosas razões devidamente fundamentadas o aluno
não tenha possibilidade de estar presente no espaço onde decorre a aula de
educação física, deve ser encaminhado para um espaço em que seja
devidamente supervisionado.
9.6. Faltas justificadas
a) São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:
1. Doença do aluno, devendo esta ser declarada, por escrito, pelo encarregado
de educação ou pelo aluno, se maior, quando determinar um impedimento
inferior ou igual a 5 dias úteis e por médico, se determinar impedimento
superior a 5 dias úteis, podendo, quando se trate de doença de caráter crónico
ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo
ou até ao termo da condição que a determinou.
2. Isolamento profilático determinado por doença infecto-contagiosa do aluno
ou de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da
autoridade sanitária competente.
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3. Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por
falecimento de familiar previsto no regime de contrato de trabalho dos
trabalhadores que exercem funções públicas.
4 Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente
posterior.
5. Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência,
que não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas.
6. Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,
comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra
pessoa.
7. Comparência a consultas pré -natais, período de parto e amamentação, nos
termos da legislação em vigor.
8. Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não
possa efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma
prática comummente reconhecida como própria dessa religião.
9. Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da
legislação em vigor.
10. Participação em atividades associativas, nos termos da legislação em vigor;
11. Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do
período das atividades letivas.
12. Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que,
comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente,
considerado atendível pelo diretor de turma, professor tutor ou tratando-se de
alunos do 1º ciclo do ensino básico, o docente titular da turma.
13. Outros factos previstos no Regulamento de Gestão Administrativa e
Pedagógica de Alunos, suscetíveis de integrar o conceito de justificação de
faltas.
14. A participação em visitas de estudo previstas no plano anual de atividades
da escola, relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na
referida visita.
9.7. Justificação de faltas – Alunos
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a) As faltas são justificadas pelos pais e encarregados de educação ou, quando
maior de idade, pelo aluno ao diretor de turma, ao professor tutor ou ao
docente titular da turma;
b) A justificação é apresentada, por escrito, com indicação do dia e da atividade
letiva em que a falta se verificou, referenciando os motivos a que lhe deram
origem;
c) O diretor de turma, o professor tutor ou o docente titular podem solicitar os
comprovativos adicionais que entendam necessários à justificação da falta;
d) A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo
previsível, ou, nos restantes casos, até ao quinto dia de aulas subsequente à
mesma;
e) Quando a justificação da falta não for aceite, deve tal facto, devidamente
justificado, ser comunicado no prazo de cinco dias úteis, aos pais e
encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo diretor
de turma, professor tutor ou docente titular;
f) Da não aceitação da justificação da falta cabe recurso fundamentado ao
Conselho Executivo da unidade orgânica, a interpor pelo encarregado de
educação ou pelo aluno, se maior, no prazo de três dias úteis a contar do
conhecimento da comunicação referida no número anterior.
9.8. Faltas injustificadas
a) Sem prejuízo do disposto no número seguinte, as faltas são injustificadas
quando:
1. Não tenha sido apresentada justificação.
2. A justificação tenha sido apresentada fora de prazo.
3. A justificação apresentada não tenha sido aceite.
4. O aluno tenha sido objeto de uma medida disciplinar que implique ordem de
saída da sala de aula ou suspensão da frequência no estabelecimento de
educação e de ensino.
5. O aluno tenha sido objeto de medida prevista no n.º 3 do art.º 27.º do
Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário.
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101
b) Cabe ao Conselho Executivo da unidade orgânica deliberar, perante
requerimento fundamentado do encarregado de educação, ou do aluno, se
maior, a aceitação de justificação fora do prazo estabelecido no Estatuto do
Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, ouvido o professor titular, professor
tutor ou diretor de turma;
c) O conselho executivo pode delegar no diretor de turma, no professor tutor ou
no docente titular de turma as competências para decidir da aceitação de
justificação de faltas, previstas no número anterior;
d) A apresentação de documentos falsificados ou com assinatura forjada ou
falsa é considerada infração disciplinar grave;
e) Na situação prevista no n.º 3, a não aceitação da justificação apresentada
deve ser devidamente fundamentada;
f) As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de
educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo diretor de turma, professor
tutor ou pelo docente titular de turma, no prazo máximo de cinco dias úteis,
pelo meio mais expedito.
9.9. Limite de faltas injustificadas
a) As faltas injustificadas não podem exceder em cada ano letivo:
1. Dez dias consecutivos ou interpolados no 1.º ciclo do ensino básico.
2. Nos restantes ciclos do ensino básico e no ensino secundário, em cada
disciplina, o dobro do número de tempos letivos semanais, para ela, previstos.
3. Nas disciplinas ou atividades de natureza facultativa, nomeadamente
aquelas que se inserem no ensino vocacional da música e das artes o dobro do
número de sessões semanais.
4. Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente os
cursos profissionais ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos
de cumprimento da respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de
excesso de faltas quando ultrapassa os limites de faltas justificadas ou
injustificadas daí decorrentes, relativamente a cada disciplina, módulo, unidade
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102
ou área de formação, nos termos previstos na regulamentação própria ou
definidos, no quadro daquela, no regulamento interno da escola.
a) Quando for atingida a metade do limite de faltas injustificadas, o diretor de
turma, professor tutor, o professor titular ou o professor que desempenhe
funções equiparadas, convoca os pais e encarregados de educação ou,
quando maior de idade, o aluno pelo meio mais expedito, para alertar para as
consequências da violação do limite de faltas injustificadas e encontrar uma
solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade;
b) Se, terminadas as diligências desenvolvidas nos termos do disposto no
número anterior subsistir uma situação de perigo enquadrável no art.º 3.º da lei
de proteção de crianças e jovens em perigo, as faltas e os procedimentos e
diligências desenvolvidos pela escola são comunicados à Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens competente.
9.10. Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
a) A assiduidade do aluno é considerada no âmbito da avaliação formativa,
cabendo à unidade orgânica, nos termos legais e regulamentares aplicáveis,
determinar e aplicar as medidas de combate ao absentismo escolar que se
mostrem necessárias;
b) Ultrapassado o limite de faltas injustificadas, o aluno fica numa das
seguintes situações:
1. O aluno que se encontre dentro da escolaridade obrigatória mantém a
frequência da escola.
2. O aluno, independentemente do nível de ensino, ao atingir a idade limite da
escolaridade obrigatória, é excluído da frequência da escola.
3. O aluno que frequente um curso científico-humanístico do ensino
secundário, fica retido na disciplina, ou disciplinas, em que ultrapasse o limite
de faltas, mantendo, contudo, a frequência das restantes disciplinas.
4. O aluno que, nas disciplinas ou atividades de natureza facultativa,
nomeadamente aquelas que se inserem no ensino vocacional de música e das
artes, exceda um número total de faltas injustificadas, seguidas ou
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interpoladas, igual ao triplo do número de sessões semanais, fica excluído da
frequência das respetivas disciplinas ou atividades.
5. O aluno que, nas atividades de apoio ou complementares, exceda um
número total de faltas estabelecidas no Regulamento Interno da escola fica
imediatamente excluído das atividades em causa.
9.11. Higiene Pessoal
a) O banho após as atividades letivas da área curricular de Educação Física é
considerado exigível quando se encontrarem reunidas, cumulativamente, as
seguintes condições:
1. A escola dispõe de instalações sanitárias adequadas, nomeadamente
oferecendo condições apropriadas de segurança, higiene e privacidade
em relação a não participantes nas atividades.
2. A escola disponibiliza água aquecida com temperatura e débito
adequados.
3. Desde que a sessão letiva de Educação Física não seja a última
atividade do dia.
b) Quando não estejam integralmente satisfeitos os requisitos estabelecidos no
número anterior, não pode ser exigido aos alunos a tomada de banho,
devendo, contudo, o professor zelar para que os alunos executem a higiene
pessoal mínima compatível com as instalações disponíveis.
c) Através de declaração fundamentada do encarregado de educação, ou do
aluno quando maior de 16 anos, pode ser dispensada a tomada de banho
quando estejam em causa convicções de natureza religiosa ou moral, ou
quando o aluno seja portador de deficiência ou de doença que interfira com o
banho ou seja causa de constrangimento.
10. SERVIÇOS DA UNIDADE ORGÂNICA
10.1. Bar/bufete, papelaria, reprografia e serviços administrativos
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a) A biblioteca, o bar/bufete, a papelaria, a reprografia e os serviços
administrativos constituem serviços de relevo desta unidade orgânica e
destinam-se fundamentalmente a assegurar o regular funcionamento desta
instituição de ensino e atender às mais elementares necessidades dos alunos e
da comunidade educativa em geral. Para cumprir tal desiderato, estes serviços
da unidade orgânica dispõem de:
1. Um horário de funcionamento afixado num local visível do espaço onde
exercem funções.
2. Um preçário dos produtos a vender exposto em local bem visível no
bar/bufete e na papelaria.
3. Máquinas registadoras e Kiosks para efetuar o pré-pagamento de géneros
alimentares e materiais escolares diversos na papelaria.
4. Um preçário com o valor das reproduções de textos ou documentos
impressos em local perfeitamente visível na reprografia.
5. Um aviso que fixa as normas relativas à reprodução de textos ou outros
documentos originais na porta dos serviços de reprografia onde se esclarece
que:
5.1. Os originais devem ser entregues/enviados com 48 horas de antecedência,
acompanhados duma requisição/email.
5.2. Na requisição/email da alínea anterior deverá constar:
5.2.1. Número de exemplares a reproduzir.
5.2.2. Setor, disciplina, atividade a que se destina, quando oficiais.
5.2.3. Identificação do requisitante, com número de horário se for pessoal
docente.
5.2.4. Assinatura do requisitante.
5.2.5. Assinatura do funcionário que recebe os originais.
5.3. São oficiais e gratuitas:
5.3.1. As reproduções destinadas a avaliar os alunos, assim como reproduções
reconhecidamente importantes para o processo educativo, em número a
definir, para cada ano letivo, pelo Conselho Administrativo.
5.3.2. Os Coordenadores de Departamento, Coordenadores de Ciclos ou no
âmbito de Atividades Educativas não têm limite de cópias, contudo a
reprodução destas carece de autorização prévia do Conselho Executivo.
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105
5.3.3. Todos os trabalhos resultantes da reprodução que não sejam levantados
pelos requisitantes, implicam que o Conselho Administrativo seja indemnizado
pelos gastos correspondentes.
5.3.4. Se, em períodos de grande sobrecarga de serviço, ou por avaria de
máquinas, o funcionário da reprografia verificar a impossibilidade de entrega do
trabalho no prazo estipulado, deverá comunicá-lo de imediato.
5.3.5. Em períodos de pouco serviço, poderá o funcionário da reprografia
executar o trabalho de imediato.
10.2. Refeitório
a) O refeitório é um serviço educativo essencial, mormente para os alunos que
estão sujeitos a permanecer muitas horas na Escola por força da sua carga
horária. Para que o serviço do refeitório seja eficaz e eficiente é imperativo
atender que:
1. O acesso às refeições faz-se perante a apresentação de senha adquirida
nos Kiosks.
2. O preço da senha é determinado por lei e não é permitida a entrega de
qualquer importância em dinheiro.
3. A aquisição da senha tem de ser feita no dia útil anterior, ou no próprio dia
da refeição, até às 12 horas, com penalização pecuniária.
4. Podem utilizar o refeitório os professores, funcionários, alunos da escola,
pais e ainda elementos de outros estabelecimentos de educação/ ensino que,
não dispondo de refeitório, se situem na área de influência da escola.
5. No início de cada semana a ementa deve ser exposta nas instalações do
refeitório, no local de aquisição de senhas e num placar no pavilhão A e,
sempre que possível, na página oficial da escola e/ou site do SIGE.
6. Da ementa devem constar refeições equilibradas, completas e não repetidas
no decurso da semana.
7. Por razões de saúde e a pedido do interessado, pode ser confecionada uma
refeição de "dieta" que, no entanto, não deve ultrapassar o custo da refeição
normal.
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10.3. Serviços de material audiovisual e informático
a) O recurso aos meios informáticos e audiovisuais pode constituir uma
excelente estratégia de diversificação e enriquecimento pedagógico-didático,
mas a sua utilização só pode ser garantida quando:
1. Toda a requisição para posterior utilização do material audiovisual for
registada em impresso próprio e com 48 horas de antecedência.
2. O funcionário técnico ou qualquer outro agente de ensino competente na
matéria deve proceder à sua entrega e receção garantindo que os materiais
requisitados foram entregues e recebidos com todos os acessórios e sem
avarias ou danos.
3. Os computadores portáteis e o restante material audiovisual devem ser
utilizados com respeito pelas normas e orientações próprias dos fabricantes e
pela adoção dos procedimentos típicos no uso deste tipo de material
pedagógico-didático.
4. A requisição por parte dos alunos implica o preenchimento de um impresso
próprio responsabilizando-se por eventuais danos por má utilização.
10.4. Biblioteca
a) A biblioteca da Escola é um centro de recursos de elementar importância
para o complemento da atividade docente e para o enriquecimento curricular,
cultural e científico dos alunos e da comunidade educativa em geral. Esse
relevante serviço da unidade orgânica regula-se por:
1. Um horário afixado na porta que, por princípio, deve cobrir o dia letivo.
2. Um atendimento tão personalizado quanto possível e extensivo a todos os
membros da comunidade educativa que dispõem de autorização para o efeito.
3. Um ambiente calmo e acolhedor onde não é permitido fumar, comer, mascar
ou utilizar telemóvel.
b) A biblioteca proporciona dois tipos de leitura:
1. leitura domiciliária - consiste na requisição de obras. A sua consulta é feita
fora do espaço físico da biblioteca.
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107
2. leitura presencial - consiste na requisição de obras cuja consulta é feita
dentro do espaço físico da biblioteca.
c) O utente que pretenda requisitar qualquer obra para leitura domiciliária deve
cumprir os seguintes pressupostos:
1. Para ter acesso à consulta domiciliária, o utilizador deve identificar-se com o
cartão de leitor e preencher uma requisição.
2. O utilizador pode requisitar obras pelo período de cinco dias.
3. Findo o prazo, poderá renovar o pedido por igual período, exceto se houver
alguém em lista de espera.
4. Obras como dicionários, enciclopédias e obras em série não são objeto de
leitura domiciliária;
d) O incumprimento do disposto no número anterior dita a aplicação das
seguintes sanções:
1. Os utilizadores que não entregarem as obras requisitadas dentro do prazo
estabelecido não podem requisitar outras obras durante cinco dias úteis
consecutivos.
2. Em caso de reincidência, o responsável pela biblioteca deve informar o
diretor de turma.
3. Se, porém, as obras não forem entregues voluntariamente ou
coercivamente, o utilizador colaborará nas atividades para as quais seja
solicitado na biblioteca.
4. Se, todavia, o utilizador continuar a não entregar as obras requisitadas é
sujeito a um processo disciplinar e eventual pagamento das obras.
e) Aos utentes que necessitem de efetuar uma leitura presencial exige-se que:
1. Os utilizadores entreguem o cartão de estudante à funcionária, o qual é
devolvido mediante a devolução das obras.
2. O funcionário registe as obras requisitadas em fichas existentes para o
efeito.
f) O extravio e danificação de toda e qualquer obra da biblioteca implica que:
1. Sejam pagas ou substituídas por um novo exemplar pela pessoa que o
danificou, se a obra se tornar irrecuperável.
2. Em casos de danificação, o utilizador fica sujeito a uma repreensão por
escrito que será incluída no seu processo.
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108
g) A documentação da biblioteca deve organizar-se de acordo com os
seguintes princípios:
1. Os duplicados dos ofícios expedidos, bem como a correspondência recebida
devem ser arquivados.
2. As fichas devem catalogar-se por ordem alfabética e conter, pelo menos, o
nome dos titulares e o do seu encarregado de educação, idade e residência.
3. Todos os livros são alvo de inventariação.
d) Os ficheiros são catalogados segundo o autor, o título e o assunto.
h) Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o funcionamento da
biblioteca rege-se por um regulamento próprio, tendo em atenção as
especificidades da mesma.
10.5. Saída do recinto escolar
a) Sem prejuízo das liberdades e garantias dos alunos consagradas na lei e no
presente regulamento, é vedada a saída de qualquer aluno do recinto escolar
no decurso das atividades letivas a menos que:
1. O discente disponha de expressa autorização escrita do encarregado de
educação.
2. O encarregado de educação assuma a responsabilidade pelas saídas
extemporâneas do seu educando.
b) O disposto no número anterior concretiza-se na utilização de cartões de
estudantes com diferentes cores, que deverão ser apresentados aos porteiros
sempre que solicitados:
1. Cartão de estudante sem autorização para sair da escola.
2. Cartão de estudante com autorização para sair da escola.
3. Cartão de estudante com autorização para sair da escola só na hora de
almoço.
c) As cores para cada um dos cartões é definida, anualmente, pelo Conselho
Executivo e comunicada aos elementos da comunidade educativa;
d). A utilização de cartões alheios, dá azo à apreensão do mesmo e a
repreensão registada com comunicação ao Encarregado de Educação de
ambos os alunos.
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10.6. Comunicação entre docentes
Um ensino de qualidade só pode ser almejado se, entre o corpo docente,
houver um diálogo aberto e salutar. Nestes termos, é essencial desencadear
mecanismos que privilegiem o contacto entre todos os professores, mormente
através de reuniões, convívios ou pela simples colocação de correspondência
em equipamento próprio para o efeito. Poderá a troca de correspondência
eletrónica ser um meio de comunicação entre docentes desde que acordado
por ambas as partes.
10.7. Clubes
a) Os clubes em funcionamento na Escola organizam- se de acordo com
regulamentos ou estatutos próprios e são definidos em função de determinados
objetivos, critérios de admissão, regras, local e horário de atividade sob a
coordenação de entidades responsáveis. Não obstante, qualquer clube
formado ou a formar deve cumprir os seguintes requisitos:
1. Proporcionar aos alunos oportunidades para desenvolver atividades
extracurriculares e de complemento curricular de natureza artística, cultural ou
desportiva.
2. Ver aprovado o seu estatuto pela Assembleia de Escola depois de ouvido o
Conselho Pedagógico.
3. Possuir personalidade jurídica quando pretenda obter enquadramento
associativo depois de desencadeados os procedimentos adequados à sua
obtenção nos termos legais aplicáveis.
4. Aceitar a inscrição de qualquer aluno sem restrições e possuir um órgão
diretivo que conte com a participação de docentes, alunos ou outros membros
da comunidade educativa.
10.8. Atas
a) O funcionamento da unidade orgânica é, por regra, atestado mediante
registos escritos vulgarmente denominados de atas. A elaboração destes
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110
documentos é da responsabilidade de cada órgão, estrutura ou organismo da
unidade orgânica e podem relacionar-se com os Departamentos, o Conselho
Pedagógico, o Conselho Executivo, a Assembleia, o Conselho de Turma ou o
Conselho de Diretores de Turma;
b) As atas encontram-se sob responsabilidade do órgão de gestão em armário
próprio, no seu gabinete;
c) Das atas referidas nos números anteriores, quando aprovadas na reunião
seguinte, poderão ser elaboradas e aprovadas minutas que deverão ser
entregues no Conselho Executivo após a reunião, se na reunião forem tomadas
deliberações que exijam execução imediata;
d) As atas são escritas com a letra Times New Roman, tamanho 12, com
espaçamento 1.5. e com alinhamento justificado.
10.9. Livros de ponto/TProfessor
a) Devido à utilização do Programa TProfessor, o livro de ponto só é utilizado
no ensino pré-escolar como instrumento de registo dos conteúdos lecionados,
atividades realizadas e controlo da assiduidade dos alunos;
b) Nos estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Pré-
Escolar, o livro do ponto será colocado em lugar a definir no regimento interno
de cada núcleo escolar;
c) No TProfessor são registados os conteúdos lecionados e para o efetivo
controle das ausências dos alunos, bem como o registo das faltas de material e
pontualidade dos mesmos, sendo, por isso, fundamental para a atividade diária
dos docentes e para o bom desempenho dos diretores de turma;
d) Na agenda do TProfessor são marcadas as fichas de avaliação a realizar por
cada docente, sendo da responsabilidade de cada um a marcação das
mesmas.
10.10. Justificação de faltas
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111
a) A justificação de faltas é feita através de impresso próprio, o qual está
disponível na papelaria da Escola (ex: faltas por conta do período de férias) e
no site oficial da Escola, ou por documento comprovativo passado por entidade
competente (ex: certificado de incapacidade temporária), e entregue nos
Serviços Administrativos;
b) Caso não seja autorizada a ausência ao serviço, tal facto é comunicado de
imediato ao interessado.
10.11. Troca de aulas
a) A troca de aulas pressupõe o cumprimento das horas estipuladas nos
horários dos docentes;
b) A troca de aulas pode ocorrer entre docentes do mesmo grupo disciplinar,
docentes do mesmo conselho de turma;
c) Não deve a troca de aulas aumentar a carga horária de uma disciplina no
próprio dia, sendo permitido até um máximo de três tempos da mesma
disciplina;
d) O previsto no número anterior pode ser alterado, por concordância com
alunos e encarregados de educação, desde que devidamente autorizado pela
presidente do conselho executivo;
e) A troca de aulas é efetuada em impresso próprio dirigido à presidente do
conselho executivo, com um mínimo de cinco dias de antecedência;
f) Só podem ser trocadas aulas após despacho positivo do referido no número
anterior.
10.12. Reposições de aulas
a) A reposição de aulas pressupõe o cumprimento do número de aulas
estipulado nos horários dos alunos;
b) A reposição de aulas poderá ser realizada nos tempos deixados livres, em
caso de ausência imprevista de um docente da turma, ou fora do horário letivo
da turma;
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c) A reposição de aulas não deverá implicar um número de tempos diários
superior que está previsto na legislação em vigor;
d) Se a reposição de aulas implicar que os alunos entrem mais cedo ou saiam
mais tarde que o previsto no horário, deverá ser precedida de autorização por
escrito, na caderneta do aluno ou em outro suporte de papel, por parte dos
encarregados de educação;
e) A anuência dos encarregados de educação deve ser dada a conhecer ao
Conselho Executivo.
10.13. Reuniões
a) A divulgação das reuniões é feita através de convocatória afixada em
expositores para o efeito designados, de fácil acesso e visibilidade para os
destinatários.
b) A convocatória deve conter:
1. Identificação de quem convoca.
2. Suporte legal para a sua realização.
3. Destinatários.
4. Local, data e hora da reunião.
5. Assuntos a tratar, devidamente especificados.
6. Data e assinatura de quem convoca.
c) Para as reuniões ordinárias, as convocatórias devem afixar-se pelo menos
com 48 horas de antecedência ou nos termos definidos nos regimentos dos
órgãos colegiais;
d) Para as reuniões de avaliação sumativa previstas, a calendarização deve ser
divulgada com o mínimo de 7 dias úteis de antecedência;
e) Não é permitida a realização de reuniões ordinárias com prejuízo das
atividades letivas;
f) Só em casos excecionais, devidamente justificados pelo Conselho Executivo,
se realizam reuniões extraordinárias com prejuízo das atividades letivas;
g) Das reuniões lavrar-se-ão atas em documentos próprios.
10.14. Utilização dos recintos desportivos e lúdico recreativos
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113
a) Os espaços exteriores às salas de aula destinam-se fundamentalmente à
prática de atividades desportivas e lúdico-recreativas e estão à guarda de um
funcionário que deve acautelar a sua limpeza, disciplina e conservação. A
utilização dos recintos recreativo desportivos impõe que:
1. Os alunos tenham cuidado com os materiais utilizados, sejam disciplinados e
os primeiros responsáveis pela manutenção da higiene e limpeza dos campos.
2. Os alunos só possam utilizar os campos exteriores quando não estiverem
sujeitos a outras atividades escolares.
3. A utilização dos campos exteriores por entidades não ligadas à escola tenha
sempre em conta a preservação do material e limpeza dos recintos.
4. O Assistente Operacional em função nas instalações desportivas exteriores
deve:
4.1. Estar sempre presente, salvo exceções devidamente justificadas.
4.2. Zelar pela limpeza das instalações.
4.3. Ser responsável pela manutenção do material e instalações (pintura dos
campos, conservação das redes, etc.).
4.4. Montar e desmontar os postes e redes de voleibol.
4.5. Fornecer aos alunos, perante uma requisição válida por uma hora, o
material desportivo disponível.
5. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores deste artigo, são
liminarmente proibidos:
5.1. o uso de bolas inadequadas às modalidades para que estão destinadas.
5.2. a prática de se pendurar nas balizas, nas redes de voleibol, basquetebol e
futebol, nas tabelas e na rede de vedação.
5.3. o desrespeito pelas regras de jogo.
5.4. o uso da bola requisitada para além da hora estipulada.
5.5. a prática de levar bolas para a sala de aula.
5.6. a prática de jogos de bola em redor das salas de aula ou em espaços onde
estejam a decorrer atividades letivas no âmbito de Educação Física.
10.15. Funcionamento e uso dos pavilhões
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114
a) Os pavilhões estão abertos de acordo com o horário de funcionamento das
aulas;
b) Os utentes devem respeitar as normas de limpeza e arrumação, utilizando
os recipientes para o lixo e evitar o barulho;
c) As instalações sanitárias estão abertas desde o primeiro até ao último tempo
letivo;
d) As instalações sanitárias devem estar sempre limpas;
e)Os funcionários devem manter as salas de aulas nas devidas condições;
f) Deve haver, sempre que possível, dois funcionários por piso de cada bloco,
de modo a evitar a existência de elementos perturbadores;
g) Os alunos não devem permanecer nos corredores;
h) Durante os intervalos os alunos podem solicitar a entrada nos blocos para ir
à casa de banho;
i) O acesso aos cacifos apenas pode ser efetuado durante os intervalos das
atividades letivas.
10.16. Funcionamento e uso do pavilhão D
a) O seu horário coincide com o horário de abertura e encerramento do
estabelecimento de ensino;
b) É utilizado por alunos, professores, pessoal administrativo e auxiliar nos
tempos livres;
c) Os utentes devem respeitar as normas de limpeza e arrumação, utilizando
os recipientes para o lixo e evitar o barulho excessivo;
d) São permitidos jogos desde que os mesmos não perturbem o bom
funcionamento da escola.
10.17. Funcionamento e uso do pavilhão gimnodesportivo e sala de
ginástica
a) Na utilização regular do pavilhão gimnodesportivo e sala de ginástica deve
ter-se em conta que:
1. É proibido fumar e comer dentro do recinto.
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115
2. Nos balneários, cada professor tem os cabides destinados aos seus alunos e
estes só podem ocupar os cabides correspondentes ao seu professor mesmo
que os outros estejam vagos.
3. É proibido entrar no pavilhão e ginásio sem calçado de borracha.
4. À entrada do pavilhão e ginásio, o calçado tem que estar limpo e seco.
5. Cada professor deve requisitar o material que necessita para a aula.
6. Cada professor é responsável pelo material que requisita.
7. Todos os alunos têm que trazer equipamento para se vestirem antes da aula
e não devem continuar com o mesmo depois da aula.
8. Os alunos entram no balneário no horário destinado ao início da aula.
9. Os alunos que após a sessão letiva de Educação Física pretenderem cuidar
da sua higiene pessoal, serão dispensados dos últimos dez (10) minutos de
aula para o efeito.
10. Cada professor deve possuir sacos destinados a guardar os objetos de
valor das suas turmas, os quais são recolhidos pelo delegado de turma e
entregues ao funcionário que os guarda no armário destinado a este fim, sendo
este apenas responsável pelos objetos que lhe forem confiados.
11. O delegado de turma é responsável pela recolha e entrega dos objetos de
valor no início e final do tempo letivo, respetivamente.
12. Os bens que não forem dados a guardar aos funcionários, são da exclusiva
responsabilidade dos seus donos.
13. A entrada dos alunos e alunas deve efetuar-se pelos respetivos locais de
entrada.
14. O professor deve sensibilizar os seus alunos para os cuidados de higiene
pessoal.
15. Os professores encarregados das atividades de aplicação que necessitem
das instalações desportivas, devem ser responsáveis pela utilização de todos
os espaços utilizados.
16. Todos os professores devem respeitar a grelha de planificação.
b) A utilização noturna do pavilhão desportivo requer que:
1. O funcionário responsável pelas instalações não possa ausentar-se durante
a utilização do recinto.
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2. Não seja permitida a utilização do material desportivo da escola, pelos
clubes desportivos, mediante uma assinatura dos dirigentes, num termo de
responsabilidade.
3. Terminados os treinos, todo o material fique nos seus devidos lugares
(postes, bolas, bancos, etc,).
4. Mediante autorização do responsável do treino, seja permitida a presença de
espectadores no piso do ginásio, desde que estejam devidamente calçados
com ténis.
5. À entrada do ginásio, o calçado tenha que estar limpo e seco.
6. Seja reservado o direito de admissão, caso os assistentes apresentem um
comportamento incorreto.
7. O funcionário responsável pelo ginásio monte e arrume o material a utilizar
nas diversas atividades.
8. Seja liminarmente proibido o fumo e a prática de comer no ginásio.
10.18. Funcionamento e uso do bar/bufete
a) Sem prejuízo do disposto nos pontos 8.8.2. e 10.1. do presente regulamento,
o bar/bufete da Escola funciona de acordo com as seguintes regras:
1. Mantém-se em funcionamento num horário que se estende entre as 08:15
horas até às 16:00 horas.
2. A mercadoria recebida deve ser inspecionada e conferida com a guia de
remessa ou fatura. Qualquer diferença ou alteração de qualidade deverá ser
comunicada ao funcionário responsável dos serviços administrativos.
3. Dispõe de receitas próprias que resultam da venda corrente dos artigos, cujo
pecúlio deve ser entregue ao funcionário dos serviços administrativos
competente na matéria que tem a incumbência de proceder ao seu registo na
pasta designada por “Registo de Receita Diária”.
4. Utiliza um preçário dos artigos vendáveis, cujo cálculo é efetuado pelo
tesoureiro dos serviços administrativos que, sobre esta matéria, deve assumir
inteira responsabilidade.
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5. Dispõe de lucros gerados exclusivamente com o objetivo de cobrir eventuais
perdas e danos de artigos ou outros materiais da Escola.
6. Expõe condignamente todos os artigos e respetivos preços.
7. É um serviço coordenado por funcionários que se encarregam de manter os
artigos em boas condições de higiene e evitam a sua manipulação direta.
8. É um serviço que exige o pré-pagamento não sendo possível, portanto,
levantar os artigos pretendidos sem a apresentação da respetiva senha.
9. A utilização das mesas é sempre possível, mas a responsabilidade da sua
higiene e limpeza recai sob os seus utilizadores que também são obrigados a
devolver as louças e outros recipientes alimentares no balcão do bar e
depositar nos cestos de papéis o lixo e outros desperdícios.
10. Antes de sair, o funcionário de serviço deve desligar a máquina do café e
verificar se as luzes e a porta se encontram devidamente fechados.
b) Compete, em cada ano letivo, ao Conselho Administrativo fixar o horário do
funcionamento do Bar.
10.19. Funcionamento e uso do refeitório e da cozinha
a) Sem prejuízo do disposto nos pontos 8.8.6. e 10.2. do presente regulamento
o refeitório e a cozinha funcionam de acordo com os seguintes princípios:
a) O refeitório funciona à hora do almoço das 12.00 horas às 14.00 horas;
b) As ementas são feitas por uma empresa a quem foi atribuída a consignação
em colaboração com o responsável pela cozinha, com um mês de
antecedência;
c) As ementas encontram-se afixadas, no início da semana, junto às
instalações do refeitório e no local de aquisição de senhas;
d) Os utentes, munidos de uma senha adquirida nos Kiosks, aguardam a sua
vez de serem servidos evitando barulho e atropelos;
e) No final da refeição cada pessoa deixa o seu lugar limpo e coloca o seu
tabuleiro no local para tal destinado;
f) A cozinha funciona das 8.30 horas às 15.30 horas;
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h) O responsável pela cozinha deve calcular as quantidades de géneros e
condimentos necessários à confeção das refeições de modo a evitar sobras
desnecessárias;
i) O responsável pela cozinha deve assegurar a limpeza e arrumação das
instalações, equipamento e utensílios e comunicar estragos ou extravios de
material e equipamento;
j) Antes do encerramento da cozinha são verificadas as portas, janelas,
máquinas e luzes;
k) Não é permitida a entrada na cozinha de pessoas estranhas ao serviço;
l) Qualquer docente ou funcionário pode instaurar uma participação disciplinar
a qualquer aluno que apresente comportamentos incorretos durante a sua
utilização.
10.20. Funcionamento e uso da reprografia
Sem prejuízo do disposto nos pontos 8.8.3. e 10.1. deste regulamento, a
reprografia funciona nos seguintes moldes:
a) A reprografia funciona segundo o horário afixado no local;
b) Dado o caráter confidencial de alguns trabalhos, não é permitida a entrada
de alunos, professores e funcionários no interior do balcão;
c) Por uma questão de ética, sempre que o funcionário da reprografia tenha
filhos a frequentar o estabelecimento de ensino, as fichas de avaliação da
turma em que ele está inserido, devem ser fotocopiadas em outro local e por
outro funcionário;
d) Só são executadas fotocópias mediante a apresentação de requisição,
fornecida pelo funcionário e devidamente preenchida;
e) A requisição deve ser entregue com 48 horas de antecedência;
f) O responsável deve registar os movimentos da reprografia, requisitando,
atempadamente, o papel e outros produtos para as máquinas;
g) O responsável deve assegurar a limpeza e manutenção das máquinas,
efetuar pequenas reparações e comunicar avarias, quando for o caso disso;
h) O responsável deve efetuar pequenos acabamentos relativos aos trabalhos
efetuados como: corrigir as montagens, agrafar ou dobrar e furar;
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i) As fotocópias requisitadas pelos alunos só são entregues mediante
pagamento. O mesmo ocorre em relação às fotocópias que não estejam
relacionadas com o funcionamento da escola;
j) A permanência dos utentes da reprografia deve limitar-se ao tempo
necessário para requisitar em levantar os trabalhos executados;
10.21. Funcionamento e uso da papelaria
Sem prejuízo do disposto no ponto 8.8.4. do presente normativo, a papelaria
funciona em conformidade com os seguintes princípios:
a) A papelaria funciona segundo o horário afixado no local;
b) Para além de todo o material de papelaria esta fornece também o
justificativo de faltas;
d) Os preços a praticar na venda dos artigos deste setor são da
responsabilidade e competência do Conselho Administrativo;
e) Todos os artigos devem estar devidamente expostos com os preços
afixados;
f) Todo o material cedido aos alunos através dos Auxílios Económicos Diretos é
garantido através de requisição do aluno subsidiado;
g) Antes da entrega do material requisitado pelo aluno, o funcionário deve
verificar a situação da Bolsa do Aluno. A requisição do aluno deve ser registada
no mapa de controlo das suas despesas e depois entregue ao responsável dos
serviços administrativos;
h) Deve ser feita a entrega diária de receitas realizadas neste setor ao
responsável técnico dos serviços administrativos;
i) A aquisição de material para este setor deve ser feita através de
comunicação aos responsáveis pela papelaria e dos serviços administrativos
antes que se venha a verificar a falta de determinado artigo;
j) Todo o material entrado neste sector deve ser devidamente conferido com
guia de remessa ou fatura que acompanha a mercadoria. Todas as diferenças
têm de ser comunicadas aos serviços administrativos da Escola;
m) Antes de abandonar o local de trabalho o funcionário deve verificar se a
porta, o estore e as luzes se encontram fechados.
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10.22. Funcionamento dos serviços administrativos
Sem prejuízo do consagrado no ponto 8.8.9. e 10.1. deste regulamento, os
serviços administrativos atuam de acordo com os seguintes princípios:
a) Tomam conhecimento da legislação em vigor e agem de acordo com ela;
b) Cumprem as diretrizes estabelecidas pelos Órgãos de Gestão da Escola;
c) Guardam absoluto sigilo sobre assuntos de caráter privado;
d) Respeitam e colaboram com os colegas de trabalho, professores, alunos e
pessoal auxiliar;
e) A Chefe dos Serviços Administrativos assume a responsabilidade pela
atribuição de tarefas;
f) Cada funcionário tem a sua função específica;
g) Tem afixado na Secretaria em local visível um cartaz indicativo com as
atribuições de cada funcionário;
h) Os Serviços Administrativos não se responsabilizam pela não justificação
das faltas do pessoal;
i) As requisições de material são efetuadas durante a semana e analisadas
pelo Conselho Administrativo à sexta-feira.
j) Os Serviços Administrativos só podem executar trabalhos determinados pelo
Conselho Executivo;
k) Por sistema, cada funcionário dispõe de mecanismos de identificação e
especificação de funções.
10.23. Funcionamento e uso do gabinete de audiovisuais
a) Sem prejuízo dos princípios consagrados no ponto 10.3 deste normativo, o
gabinete destinado aos equipamentos audiovisuais obedece às regras que se
seguem:
1. Só os professores podem requisitar material audiovisual.
2. Os professores só entram no local onde o material se encontra
acompanhados pelo respetivo assistente operacional.
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3. As requisições de material audiovisual são feitas junto do assistente
operacional.
4. O professor é responsável por todo o material requisitado.
5. A reposição do material é da responsabilidade do professor com exceção do
transporte e avarias dos mesmos sem causa imputável, devendo ser
comunicadas ao funcionário responsável logo que detetadas.
10.24. Funcionamento do Gabinete Médico
O gabinete médico é um centro de recursos fundamentalmente vocacionado
para o tratamento de acidentes ligeiros e aplicação de primeiros socorros e
funciona segundo os seguintes princípios:
a) Toda a comunidade escolar pode usufruir do Gabinete Médico (G.M.);
b) Os responsáveis pelo gabinete médico devem ter o mínimo de
conhecimentos sobre socorrismo;
c) Os responsáveis têm o direito de frequentar cursos de formação específica;
d) No gabinete médico só se aplicam primeiros socorros;
e) O horário do gabinete médico coincide com o horário da própria escola;
f) Em caso de acidente, o sinistrado será conduzido ao G.M. ou, sendo
necessário, é transportado ao Centro de Saúde acompanhado por um
funcionário, levando o respetivo cartão de beneficiário;
g) O funcionário dos serviços administrativos tem acesso ao processo onde
consta o seguro e o cartão de beneficiário;
h) Em caso de urgência, o sinistrado avança para o Centro de Saúde sem a
documentação;
i) O funcionário dos serviços administrativos preenche obrigatoriamente um
registo estatístico;
j) O funcionário de apoio ao gabinete médico tem que comunicar o ocorrido ao
Diretor de Turma, no prazo de 24 horas;
k) Não se encontrando o responsável dentro do horário de expediente, o
gabinete médico fica a cargo de outro funcionário;
l) Todo o material existente no gabinete médico está sob a responsabilidade do
respetivo funcionário;
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m) Deve constar uma relação de alunos com informações clínicas relevantes.
11. SEGURANÇA
11.1. Âmbito
a) A segurança deve ser uma preocupação comum a todos os membros da
comunidade educativa: pessoal docente e não docente, alunos, pais,
encarregados de educação e representantes autárquicos.
11.2. Plano de emergência
Tem por objetivo a preparação e a organização dos meios próprios do
estabelecimento de educação e de ensino. Visa circunscrever os sinistros e
limitar os seus danos, sistematizar a evacuação enquadrada dos ocupantes e
facilitar a intervenção dos bombeiros:
a) Todos os estabelecimentos de ensino deverão ter aprovado o seu plano de
emergência pelos serviços de proteção civil;
b) Compete aos Bombeiros Voluntários de Vila Franca do Campo com a
colaboração do Conselho Executivo da Escola a elaboração, bem como a
aplicação deste plano em todos os estabelecimentos de ensino da EBS de Vila
Franca do Campo.
11.3. Plano de evacuação
Estabelece os procedimentos a observar por todo o pessoal do
estabelecimento relativo à execução das operações destinadas a garantir a
evacuação ordenada, total ou parcial, rápida e segura dos ocupantes para o
exterior dos edifícios, no caso de ocorrência de situações consideradas
perigosas.
11.4. Instrução, formação e exercícios de segurança
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A melhor forma de reagir perante uma situação de emergência e evitar o
pânico, é conhecer os procedimentos e as medidas a adotar em cada caso.
a) Assim, ao longo do ano, o órgão de gestão deve:
1. Promover programas de informação e sensibilização de toda a comunidade
educativa sobre a conduta e as regras de segurança a ter.
2. Realizar ações de formação e treino para os elementos da estrutura interna
da segurança da escola.
3. Organizar, em cada período, exercícios de evacuação para treino de todos
os ocupantes.
b) Toda a Comunidade Educativa, em funções na escola, está obrigada a
participar nos simulacros realizados.
12. OUTROS
12.1. Material abandonado e apreendido
a) Os objetos encontrados no recinto escolar ou apreendidos nos termos do
número 6 do ponto 10.5. deverão ser reclamados até 45 dias após o seu
desaparecimento ou apreensão;
b) O material não reclamado dentro do prazo estabelecido no número anterior
reverterá a favor da escola;
c) Poderá o prazo disposto no número 1 ser alargado quando os objetos
encontrados ou apreendidos sejam de elevado valor monetário e os queixosos
façam prova que não puderam reclamá-lo no prazo estabelecido.
12.2. Mérito e Prémios de mérito
a) Pode o Conselho Executivo ou a Assembleia de Escola decidir sobre o
reconhecimento do mérito aos melhores alunos, docente e não docentes;
b) A atribuição de prémios, referidos no número anterior, é da responsabilidade
do Órgão que o promove ou de ambos;
c) Os critérios, para o reconhecimento do referido no número 1 do presente
artigo, são alvo de regulamentação própria.
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12.3. Mandatos
a) Os mandatos de todos os órgãos são de três anos, exceto as situações em
que a lei ou o presente regulamento determine outra duração.
12.4. Exposições e vendas
a) As exposições comerciais e vendas a realizar nos recintos escolares dos
diversos estabelecimentos de ensino só serão permitidas se o seu objetivo for
ao encontro da função formativa da escola e após autorização do Conselho
Executivo, Coordenador de Núcleo ou Responsável de Estabelecimento;
b) O espaço destinado às exposições comerciais e vendas será indicado pelo
Conselho Executivo, Coordenador de Núcleo ou Responsável de
Estabelecimento, de acordo com as características do produto exposto e a
disponibilidade do estabelecimento de ensino.
12.5. Informação e publicidade
a) Todo o material afixado ou distribuído nos recintos escolares dos diversos
estabelecimentos de ensino deve ter a identificação dos responsáveis pelo seu
conteúdo e pela sua afixação ou distribuição e a data em que a mesma foi
efetuada;
b) A afixação de informação oficial da responsabilidade de docentes da escola,
dirigida a alunos ou professores deve ser assinada previamente por um
elemento do Conselho Executivo, Coordenador de Núcleo ou Responsável de
Estabelecimento;
c) Qualquer outro tipo de informação ou publicidade só poderá ser afixado ou
distribuído mediante autorização do Conselho Executivo, Coordenador de
Núcleo ou Responsável de Estabelecimento;
d) O material afixado deverá ser fácil de remover de modo que não resulte
qualquer dano para as instalações;
e) A remoção do material afixado é da responsabilidade de quem o afixou,
devendo ser retirado logo que se encontre desatualizado;
f) A disponibilização oficial de informação escolar na Internet faz-se
exclusivamente através da página oficial da escola; qualquer outro endereço
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eletrónico que não tenha ligação ao site da escola e/ou que não tenha
aprovação do Conselho Executivo, não constitui informação oficial, não
podendo ser imputada responsabilidade à gestão da unidade orgânica a
informação veiculada pelos mesmos;
g) O Conselho Executivo deve ter acesso às palavras-passe de todos os blogs
e páginas de facebook criadas por qualquer estrutura ou departamento
curricular da Unidade Orgânica.
13. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
13.1. Divulgação
a) O presente regulamento estará disponível para toda a comunidade educativa
na biblioteca da EB2,3/S, em todos os estabelecimentos de ensino, no
Conselho Executivo, nos serviços de administração escolar e na página web da
Escola. Os regulamentos específicos das diferentes estruturas constarão, em
local visível, no sector ou instalação a que digam respeito.
b) A parte correspondente aos alunos, no Regulamento Interno, será entregue
aos encarregados de educação.
13.2. Revisão
O Conselho Executivo, com base em eventuais propostas de alteração, julgará
da necessidade de proceder à revisão deste documento.
13.3. Omissões
Os casos omissos no presente regulamento serão tratados pontualmente pelo
Conselho Executivo respeitando os princípios consagrados na Lei.
Conselho Executivo a 23/10/2012
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A Presidente do Conselho Executivo
______________________________________________________
(Aureliana Guerrouxo Moniz da Câmara )
Homologado pela Assembleia de Escola a 11/04/2013
Homologado com as devidas alterações decorrentes de alterações Legislativas
a ___/___/ 2013
A Presidente da Assembleia de Escola
______________________________________________________
(Maria Eugénia Pimentel Leal)