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ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICIAS NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
2º SEMESTRE DE 2015
CAPÍTULO I – DO OBJETO
Art. 1º. A Direção da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais do Grupo Projeção, com a
finalidade de oportunizar aos alunos a realizarem a Sustentação Oral sobre casos simulados
no ambiente real dos principais tribunais do país (TJDFT, TRT e TRF) e buscando
possibilitar uma maior aproximação da teoria dos procedimentos processuais ensinados em
sala de aula com a prática forense vivenciada nos Tribunais Superiores, torna pública as
inscrições para o XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL da Escola de Ciências
Jurídicas e Sociais com as seguintes condições:
CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
Art. 2º. O objetivo do Concurso é:
a) Oportunizar que o discente sustente oralmente teses jurídicas na tribuna perante um
tribunal simulado;
b) Viabilizar a produção de peças processuais com a aplicação prática dos
conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula às situações fáticas simuladas;
c) Despertar no aluno o interesse de falar em público, oportunizando ao mesmo o
desenvolvimento de sua capacidade técnica e persuasiva, bem como o
desenvolvimento da capacidade de apreensão, de transmissão crítica e de produção
criativa do Direito, além de desenvolver as técnicas de persuasão próprias dos
profissionais do Direito.
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CAPÍTULO III - DOS PARTICIPANTES
Art. 3º. Poderão participar os alunos regularmente matriculados no Curso de Direito da
Faculdade Projeção das Unidades de Taguatinga, Guará e Sobradinho que já cursaram ou
estejam cursando disciplinas de Direito Processual (Trabalho, Cível e Penal) do curso de
Direito.
Art. 4º. A autoria da peça pode ser individual (somente aluno) ou em conjunto com um (a)
professor (a) regularmente vinculado ao curso de Direito.
Art. 5º. É de responsabilidade dos participantes conhecer todos os termos deste Edital, bem
como acompanhar as comunicações oficiais referentes a este Concurso, divulgados no sítio
eletrônico (hot site), murais das Faculdades Projeção e blog acadêmico.
Parágrafo único. O candidato poderá participar do Torneio inscrevendo-se em mais de
uma etapa, respeitando para cada um todas as regras constantes no presente Edital,
inclusive na entrega dos documentos em anexo e peças.
CAPÍTULO IV - DAS INSCRIÇÕES
Art. 6º. A inscrição deverá ser realizada, gratuitamente, na secretaria do Núcleo de Práticas
Jurídicas de cada uma das Unidades (Taguatinga, Guará e Sobradinho), no respectivo
horário de funcionamento (8h00 às 12h00 e 14h00 às 18h00), a partir do dia 31/08/2015
com a entrega da Ficha de inscrição (Anexo III) devidamente preenchida. Em nenhuma
hipótese será recebida ficha de inscrição fora do prazo acima estabelecido.
§ 1º. Entre os dias 31/08 a 18/09/2015 ocorrerão as inscrições para a 1ª etapa do Torneio, a
ser realizada no dia 02/10/2015 (Área Penal no TJDFT).
§ 2º. Entre os dias 31/08 a 09/10/2015 ocorrerão as inscrições para a 2ª etapa do Torneio, a
ser realizada no dia 23/10/2015 (Área Trabalhista no TRT).
§ 3º. Entre os dias 31/08 a 30/10/2015 ocorrerão as inscrições para a 3ª etapa do Torneio, a
ser realizada no dia 13/11/2015 (Área Cível no TRF).
§ 4º. Poderão ocorrer mudanças nas datas de realização das etapas, de acordo com a
disponibilidade nos Tribunais, sendo que tais alterações, caso ocorram, serão amplamente
divulgadas por meio de sítio eletrônico e murais afixados nas Unidades do Grupo Projeção.
Art. 7º. A participação do aluno de estágio de prática jurídica II será obrigatória, como
parte integrante da avaliação, devendo o aluno entregar a peça ao seu orientador até dia
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25/09/2015, caso opte pela área penal; até dia 16/10/2015 caso opte pela área
trabalhista; e, até dia 06/11/2015, caso opte pela área cível.
§ 1º. As peças serão corrigidas e pontuadas pela banca de orientadores como parte
integrante da nota do semestre.
§ 2º. Os alunos que tiverem as peças selecionadas entre as 10 (dez) melhores poderão
estrar aptos a sustentar nos Tribunais, respeitando o dia e a área conforme disposto no
Edital.
§ 3º. A divulgação dos nomes dos alunos que irão sustentar será feita por meio do hotsite
do NPJ e mural nas unidades do NPJ de Taguatinga, Guará, Sobradinho, Riacho Fundo e
Samambaia.
Art. 8º. A inscrição somente será efetivada quando da entrega da petição, no prazo
estipulado no Anexo I, consoante o cronograma estabelecido e mediante o preenchimento
dos Anexos III e IV, junto às secretarias das unidades dos Núcleos de Práticas Jurídicas de
Taguatinga, Guará e Sobradinho. A peça deverá ser entregue em 5 (cinco) vias idênticas,
devidamente identificadas (com nome, turma, turno, etapa a ser defendida e Unidade à qual
o acadêmico está vinculado).
Art. 9º. O número de discentes que poderão fazer a sustentação oral é limitado em cada
uma das etapas, da seguinte forma:
a) 1ª etapa – TJDFT – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 2 vagas para unidade Guará, 2
vagas para unidade Sobradinho;
b) 2ª etapa – TRT – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 2 vagas para unidade Guará, 2
vagas para unidade Sobradinho;
c) 3ª etapa – TRF – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 5 vagas para unidade Guará, 5
vagas para unidade Sobradinho;
Art. 10. O número de discentes que poderão participar como ouvintes é limitado em cada
uma das etapas, da seguinte forma:
a) 1ª etapa – TJDFT – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 3 vagas para unidade Guará, 3
vagas para unidade Sobradinho;
b) 2ª etapa – TRT – 10 vagas para a unidade Taguatinga; 3 vagas para unidade Guará, 3
vagas para unidade Sobradinho;
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c) 3ª etapa – TRF – 30 vagas para a unidade Taguatinga; 5 vagas para unidade Guará, 5
vagas para unidade Sobradinho;
d) Na etapa final, que ocorrerá no auditório da Faculdade Projeção, não há limitação
quanto ao quantitativo de discentes como ouvintes.
§ 1º. Se o número de interessados em cada etapa ultrapassar o número máximo permitido,
serão realizados sorteios com o objetivo de se definir os participantes que realizarão a
sustentação oral em cada etapa.
§ 2º. Destaca-se que, em caso de sorteio, somente serão contemplados com as horas
complementares os presentes no momento do sorteio.
§ 3º. Ocorrendo a necessidade do sorteio, há possibilidade de ser marcada uma etapa extra
em local a ser definido pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais e divulgado
via e-mail aos candidatos, blog e site institucional.
§ 4º. As inscrições para ouvintes serão bloqueadas quando atingido o número máximo de
vagas.
Art. 11. A inscrição no referido certame implica pelos candidatos a plena aceitação das
regras estabelecidas no presente Edital, bem como na cessão gratuita e definitiva do direito
de imagem do participante para o Grupo Projeção, que poderá utilizar as imagens para fins
acadêmicos e/ou publicitários sem qualquer ônus.
CAPÍTULO V - DO TORNEIO
Art. 12. O XII Torneio de Sustentação Oral será dividido em 4 (quatro) etapas, sendo as 1ª,
2ª e 3ª etapas nos Tribunais e a 4ª etapa, final, no auditório do P2 – Taguatinga, ou local a
ser definido e divulgado pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais
oportunamente.
Art. 13. Cada etapa apresentará uma questão jurídica que abordará principalmente
determinada área do saber jurídico: Penal, Trabalhista e Cível.
Art. 14. A Comissão Organizadora apresentará um problema para cada área.
Art. 15. As etapas serão realizadas nas datas divulgadas pelo Edital, em Tribunal
previamente designado, podendo tais datas e locais ser alterados na hipótese de
superveniente impedimento ou objeção do tribunal, realizando-se a etapa em outro
Tribunal ou nas dependências da Instituição de Ensino.
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Art. 16. O discente poderá participar de uma ou mais etapas, podendo concorrer em todas,
ressalvando-se que a premiação será única, ou seja, o participante concorrerá apenas com a
sua maior nota final auferida em uma das etapas que participar sendo excluídas as demais
para fins de classificação e premiação.
Art. 17. Para cada etapa o participante preencherá a respectiva ficha de inscrição em anexo
(1ª, 2ª e 3ª etapas), e cumprirá as demais disposições do Edital.
Art. 18. A 4ª etapa consistirá na etapa final que contará com a presença dos 8 (oito)
primeiros colocados, ou seja, as maiores pontuações, onde os acadêmicos defenderão as
teses apresentadas anteriormente.
§ 1º. Caso o participante não compareça, automaticamente, será desclassificado.
§2º. Serão selecionados os dois primeiros colocados de cada uma das três etapas e os dois
colocados, em ordem de sucessão, no critério de nota global, ou seja, as duas maiores notas
dentre as três etapas, excluídos os já selecionados, de modo que estarão convocados para a
etapa final 8 (oito) candidatos.
Art. 19. O discente deverá chegar ao local indicado com antecedência mínima de 15
(quinze) minutos, oportunidade em que será informada a ordem das sustentações, que se
dará por sorteio.
Art. 20. Os alunos que ainda não tiverem feito suas sustentações deverão aguardar sua
convocação para a realização desta, a fim de que não assistam às sustentações de seus
concorrentes.
Art. 21. Os candidatos deverão sustentar oralmente, pelo tempo máximo de 15 (quinze)
minutos suas razões sobre o caso.
CAPÍTULO VI - DAS PETIÇÕES
Art. 22. Os participantes deverão peticionar em conformidade com os itens abaixo:
§ 1º. Requisitos estruturais exigidos pelo Código de Processo Civil (Art. 282);
§ 2º. Emprego correto do vocabulário (CPC, art. 156), assim como das regras ortográficas
e gramaticais conforme o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, sempre em
harmonia com a linguagem forense. Nesse sentido, a petição poderá ainda conter
expressões em latim ou língua estrangeira, mas de modo parcimonioso, ou seja, sem
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atrapalhar a compreensão da peça, sendo que as expressões em latim deverão aparecer em
itálico;
§ 3º. Fundamentação legal e jurisprudencial pertinentes;
§ 4º. Fundamentação doutrinária apropriada;
§ 5º. Clareza e cabimento das teses abordadas.
CAPÍTULO VII - DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Art. 23. A avaliação será dividida em desempenho oral e desempenho escrito, consoante
os requisitos elencados no anexo V do presente edital, conforme segue:
§ 1º. No desempenho oral serão considerados os seguintes critérios (0 a 100 pontos cada):
a) LINGUAGEM (dicção, correção vocabular, emprego de linguagem
adequada);
b) APRESENTAÇÃO (postura, carga emocional, domínio e segurança);
c) CONSISTÊNCIA JURÍDICA (argumentação pertinente, coerência da tese,
concatenação das ideias);
d) FORÇA PERSUASIVA (influência da sustentação oral sobre o
convencimento da autoridade julgadora);
e) AVALIAÇÃO GLOBAL.
§ 2º. Na peça escrita produzida serão considerados os seguintes aspectos:
a) MATERIAL (fundamentação, pedido – de 0 a 60 pontos).
b) FORMAL (instrumento processual adequado, estrutura, endereçamento,
linguagem, ortografia – de 0 a 40 pontos).
§ 3º. O participante que ao sustentar oralmente proceder à leitura excessiva poderá ter
descontado até 40 pontos por avaliador (débito pelo excesso de leitura).
CAPÍTULO VIII - DO JULGAMENTO
Art. 24. A Comissão Julgadora, composta especialmente para esse fim, será constituída de
até 15 (quinze) professores e/ou advogados orientadores vinculados ao Grupo Projeção,
que se revezarão em grupos de 5 (cinco) para cada dia de apresentação, sendo os mesmos
escolhidos pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais. Admite-se ainda a
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participação de 1 (um) professor e/ou advogado que não esteja vinculado ao Grupo
Projeção na qualidade de convidado.
Art. 25. A Comissão avaliará, em separado, cada uma das petições entregues, e de igual
modo, cada desempenho oral, aferindo pontos (0-100) para cada um dos quatro itens a
serem avaliados na sustentação oral, e, no tocante à peça processual apresentada, aferirá
pontos (0-60) para aspectos materiais e para aspectos formais (0-40), sendo a pontuação
final de cada examinador a soma dos pontos atribuídos à parte oral e escrita, bem como
eventual débito referente ao excesso de leitura.
Art. 26. O resultado de desempenho final será o cálculo decorrente da soma resultante dos
pontos aferidos pelos examinadores.
Art. 27. Os 8 (oito) primeiros vencedores, classificados conforme descrito no art. 18, § 2º,
participarão da etapa final, realizada nas dependências da faculdade ou em outro local a ser
definido pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais, oportunidade em que se
definirá a ordem classificatória dos 5 (cinco) primeiros colocados, que receberão as
premiações.
Art. 28. Em caso de empate no resultado final será utilizado como critério de desempate
respectiva e sucessivamente os seguintes itens da avaliação: “Avaliação global”; “Força
persuasiva”; “Consistência jurídica”; “Apresentação”. Persistindo o empate, o desempate
se dará pela maior nota no desempenho escrito – aspectos material e formal.
Art. 29. A decisão da Comissão Julgadora será definitiva e soberana, não cabendo
quaisquer recursos ou impugnações.
CAPÍTULO IX - DA PREMIAÇÃO ÚNICA
Art. 30. Os prêmios serão distribuídos da seguinte forma:
§ 1º. 1º Lugar: NOVO CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Volumes 1, 2 e 3 –
Marcus Vinicius Rios Gonçalves.
§ 2º. 2º Lugar: CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL CONTEMPORÂNEO. Luís
Roberto Barroso.
§3º. 3º Lugar: CÓDIGO PENAL COMENTADO. Fernando Capez.
§4º. 4º Lugar: CURSO DE DIREITO DO TRABALHO. Carlos Henrique Bezerra Leite.
§5º. 5º Lugar: MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. Alexandre Mazza.
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Parágrafo Único. A premiação será entregue no dia da etapa final do Torneio ou poderá
ser disponibilizado o vale livro para que seja retirada a premiação na própria editora.
CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 31. O depósito na Secretaria do Núcleo de Práticas Jurídicas da respectiva ficha de
inscrição, Anexo III, juntamente com a entrega das petições, nos termos do presente Edital,
configurará, por si só, a inscrição definitiva no concurso e vinculará a aceitação plena, pelo
inscrito, de todas as disposições do presente Edital.
Art. 32. A Comissão Julgadora não irá avaliar o trabalho escrito do candidato que não
promover a sustentação oral, porém se o mesmo estiver presente até o momento do sorteio,
e se vier a ser marcada a realização de uma etapa extra no Auditório do P2 Taguatinga ou
local a ser definido, serão computadas as horas complementares somente com o
comparecimento do candidato no local definido e defendida a peça elaborada.
Art. 33. Serão eliminados do concurso os alunos que não atenderem às exigências do Edital
quanto aos requisitos estabelecidos, bem como apresentarem peças iguais ou semelhantes,
no teor, a outra peça entregue, ou ainda, apresentarem petições que não forem inéditas.
Art. 34. Não caberá recurso da decisão da banca examinadora, caso ocorra o previsto na
alínea c acima.
Art. 35. O resultado do XII Torneio de Sustentação Oral do curso de Direito será divulgado
por meio de editais publicados nos murais da Instituição, bem como no sítio eletrônico da
Faculdade Projeção e ainda no blog do aluno.
Art. 36. Os prêmios serão entregues em solenidade pública oportunamente marcada pela
Direção da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais.
Art. 37. Os inscritos para sustentar (oradores) farão jus ao recebimento de declaração de 15
(quinze) horas para cômputo de atividades complementares para cada etapa, ou caso esteja
matriculado no estágio de prática jurídica, poderá utilizá-las para o cômputo das horas no
respectivo estágio, desde que entreguem a petição na forma descrita neste Edital e não
tenham sido eliminados do Concurso, ficando responsável o discente, no ato da inscrição,
por designar em quais destas atividades solicitará o lançamento das 15 horas.
Art. 38. O mesmo aluno poderá participar das três etapas. Neste caso, fará jus à declaração
de 15 (quinze) horas de atividades complementares ou para o estágio de prática jurídica
para cada uma das participações, nos termos de item anterior.
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Art. 39. O material entregue em razão da inscrição e os registros realizados pela equipe de
filmagem/fotografia não serão devolvidos, ficando autorizado o Grupo Projeção a publicar
todo ou parte de seu conteúdo e a utilizá-lo em vídeos institucionais ou campanha
publicitária, bem como disponibilizá-lo para estudos e consultas, sem quaisquer ônus,
respeitada a autoria.
Art. 40. Não serão aceitos trabalhos em coautoria entre os acadêmicos, permitindo-se,
contudo a coautoria prevista no art. 4º deste Edital.
Art. 41. Os discentes interessados em participar da atividade como ouvintes deverão
realizar as inscrições nas Coordenações do Curso de Direito, fazendo jus à declaração de 5
(cinco) horas de atividades complementares para cada dia de participação, ou caso esteja
matriculado no estágio de prática jurídica, poderá utilizá-las para o cômputo das horas no
respectivo estágio.
Art. 42. As horas complementares serão lançadas pelas coordenações de curso.
Art. 43. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e
Sociais.
Art. 44. O presente Edital entra em vigor na data de sua publicação.
Taguatinga - DF, 26 de agosto de 2015.
Prof. Pierre Tramontini
Diretor da Escola de Ciências Jurídicas e Sociais
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ANEXO I
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NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
2º SEMESTRE DE 2015
CALENDÁRIO
Datas das Inscrições Tribunais Último dia para entrega da
peça escrita na Coordenação
1ª Etapa
(31/08 a 18/09)
Caso Penal a ser realizado
no TJDFT – 02/10/2015 25/09/2015
2º Etapa
(31/08 a 09/10)
Caso Trabalhista
TRT – 23/10/2015 16/10/2015
3º Etapa
(31/08 a 30/10)
Caso Cível
TRF –13/11/2015 6/11/2015
4ª Etapa (Final) Faculdade Projeção
Auditório P2 – 27/11/2015 ---
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ANEXO II
Caso Penal
TJDFT (2º/2015)
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de FRANCISCO
PEREIRA DE SOUSA, qualificado nos autos, imputando-lhe a prática das condutas típicas
descritas no art. 155, § 4º, incisos I e IV, do Código Penal, e no art. 244-B da Lei nº
8.069/90, in verbis:
O Ministério Público ofereceu denúncia em ação penal pública
incondicionada em face de FRANCISCO PEREIRA DE SOUSA,
qualificado nos autos, imputando-lhe a prática das condutas típicas
descritas no art. 155, § 4º, incisos I e IV, do Código Penal, e no art.
244-B da Lei nº 8.069/90, pois sustenta, em síntese, que entre às
20h50 do dia 27 de fevereiro de 2012 e às 5h do dia 28 de fevereiro
de 2012, no estabelecimento comercial denominado Novo Mundo,
situado na C 05, lote 07, Lojas 02/04, Taguatinga Centro/DF, o réu,
juntamente com o adolescente Wanderson Ribeiro, vulgo
"Dentinho", consciente e voluntariamente, previamente acordados e
com unidade de desígnios, subtraíram, mediante arrombamento,
uma TV LCD de 32 polegadas, marca Panasonic, uma TV LCD de
32 polegadas, marca Sony e uma TV LED, de 40 polegadas, marca
Philips, pertencentes ao referido estabelecimento comercial. Ainda
segundo a denúncia, nas mesmas circunstâncias de tempo e lugar
acima mencionadas, o acusado corrompeu o adolescente
Wanderson Ribeiro, com ele praticando o crime de furto antes
descrito.
A denúncia foi recebida em 11 de setembro de 2013, sendo ordenada a
citação do acusado e designada audiência de instrução e julgamento. Durante a assentada
prestaram depoimento André Costa de Lima, dono do estabelecimento comercial furtado,
bem como, os policias Janes Dean Neiva dos Santos e Franklin Delano Oliveira Santos.
Ao prestar declarações a testemunha André Costa de Lima afirmou:
Que o depoente não presenciou a empreitada criminosa, que tomou
conhecimento através de Marcelo, um dos gerentes da loja. Que
Marcelo narrou para o depoente o crime teria ocorrido durante a
madrugada quando o estabelecimento comercial estava fechado.
Que pelo que sabe Marcelo não presenciou os fatos, tendo visto
apenas as filmagens. Que o depoente não assistiu às imagens,
apenas Marcelo. Que haviam câmeras de segurança na loja, porém
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o depoente não sabe informar se as imagens foram entregues à
Delegacia de Polícia. Que acredita que Marcelo entregou as
imagens aos policias. Que Marcelo não trabalha mais para o
depoente. Que não sabe informar onde Marcelo reside, pois desde
que esses fatos ocorreram não teve mais conato com Marcelo; Que
tomou conhecimento que para adentrar ao estabelecimento os
agentes teriam arrombado a porta. Que não esteve no local após o
furto para confirmar o arrombamento. Que não sabe se foi realizada
perícia. Que pelo que tomou conhecimento o furto foi realizado por
duas pessoas. Que não sabe informar se uma delas era menor de
idade. Que acredita que na delegacia teria ouvido o policial falar da
participação de um menor [...]
O policial Janes Dean Neiva dos Santos que participou das investigações
declarou:
[...] que tomou conhecimento da ocorrência do furto, salvo engano,
pelo proprietário da loja. Que já haviam ocorrido vários furtos
naquela região com a mesma maneira de execução. Que em todos
os furtos anteriormente investigados foi possível constatar a
participação do acusado e outros indivíduos em companhia do
menor Wanderson Ribeiro. Que assistiu a filmagem entregue na
Delegacia. Que pelo que se recorda foi entregue pelo proprietário
ou funcionário da loja. Que pode observar nas filmagens que o
acusado estava acompanhado do menor. Que, pelo que se recorda,
a filmagem foi apreendida e estava na delegacia. Que o menor não
foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente, pois,
por ser morador de rua não foi localizado. Que sabe que
Wanderson Ribeiro é menor de idade em razão de sua participação
em outros furtos semelhantes a esse que foram investigados pela
23ª Delegacia de Polícia. Que não se recorda se o furto foi
presenciado por alguma testemunha. Que, pelo que se recorda,
chegaram a autoria através das imagens descritas na filmagem[...].
O policial Franklin Delano Oliveira Santos ao prestar declarações confirmou
as informações prestadas pela testemunha Janes Dean Neiva dos Santos.
O réu, ao ser interrogado confessou a prática criminosa esclarecendo que
praticou o crime sozinho. Acrescentou, ainda, que não arrombou a porta do
estabelecimento comercial, aduzindo que a mesma encontrava-se apenas encostada.
Encerrada a instrução o Ministério Público solicitou a juntada da folha de
antecedentes penais do acusado contendo uma condenação transitada em julgado ocorrida
no ano de 2012 pela prática de furto qualificado. Requereu, ainda, que fosse oficiada à 23ª
Delegacia de Polícia para entregar a mídia referente aos fatos em apuração nesses autos. A
defesa, por sua vez requereu que fosse oficiado o Instituto de Criminalística para informar
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sobre a realização de perícia no estabelecimento Comercial Novo Mundo a época dos fatos
narrados na denúncia.
Encerrada a instrução o Ministério Público apresentou alegações finais
escritas, pugnando pela condenação do réu, nos termos da denúncia.
A Defesa, por seu turno, também em alegações finais escritas requereu a
absolvição do réu referente ao crime de corrupção de menores, bem como, a exclusão das
majorantes descritas no art. 155, §4º, inciso I e IV do Código Penal.
A 23ª Delegacia de Polícia, em resposta ao ofício encaminhado respondeu
que “não consta naquela delegacia apreensão de qualquer mídia referente aos fatos
objetos dessa ação penal”. Da mesma, o Instituto de Criminalística esclareceu “que não
foi localizado no banco de dados deste Instituto qualquer laudo referente aos fatos em
apuração”.
Ao proferir a sentença o magistrado condenou FRANCISCO PEREIRA DE
SOUSA nas penas descritas no art. 155, § 4º, incisos I e IV, do Código Penal, e no art. 244-
B da Lei nº 8.069/90. Senão vejamos:
A materialidade delitiva se encontra inequivocamente comprovada,
à vista das Ocorrências Policiais, Laudo Avaliação Econômica
Indireta, assim como dos depoimentos prestados na Delegacia de
Polícia e em Juízo, que indicam com clareza ter ocorrido subtração
dos bens pertencentes à vítima, com o auxílio de um adolescente, o
que não deixa dúvida da existência dos fatos em si, quais sejam, o
furto e a corrupção de menores. E com relação à autoria, há prova
suficiente para ensejar a condenação do réu, pois ao ser interrogado
o denunciado confessou a prática criminosa. Ante a prova
produzida, não há dúvidas, portanto, da participação do réu no
crime, certo de que fez uso do adolescente Wanderson Ribeiro para
aumentar a chance de sucesso na empreitada criminosa. Não se
deixa de reconhecer a existência de concurso de pessoas, agravante
do tipo penal que, pela própria circunstância de maior número de
agressores justifica uma repressão criminal mais severa, visto que
há prova de que o réu praticou o furto juntamente com outra
pessoa. Quanto à qualificadora do arrombamento, sua presença é
inquestionável, na medida em que, não obstante não tenha sido
realizada perícia no local, é certo que para que o réu tivesse acesso
ao seu interior seria necessário arrombar a porta, não sendo
imprescindível o laudo pericial para comprovar tal circunstância. A
propósito do crime de corrupção de menores, não há que se falar
em absolvição do delito de corrupção de menores por não haver
prova efetiva da corrupção do menor, uma vez que se trata de delito
formal (enunciado da súmula do STJ nº 500), não sendo
indispensável prova da deturpação moral do adolescente para a
prática delitiva, pois a norma incriminadora visa justamente à
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proteção do menor e impedir que o imputável se sirva daquele para
com ele cometer crime. A norma incriminadora exige, para o
reconhecimento do crime, que haja corrupção ou facilitação à
corrupção, o que significa, em termos, o acompanhamento de um
menor à cena do crime, ainda mais quando dela participa
ativamente ao colaborar no planejamento e na execução do delito.
Ademais, a menoridade de Wanderson Ribeiro pode ser
comprovada pelas declarações da testemunha Janes Dean Neiva
dos Santos no sentido de que o adolescente já havia sido
investigado em outros furtos realizados na mesma região. Assim, a
afirmativa do policial é suficiente para demonstrar a menoridade do
comparsa do acusado. Provado assim que o réu corrompeu o menor
Wanderson Ribeiro, com ele praticando o crime de furto. Por fim,
há que se ressaltar a prática de crime de furto em concurso formal
impróprio com os crimes de corrupção de menores, pois o réu agiu
com autonomia de desígnios, mediante uma só conduta. De fato, ao
convidar pessoa menor de idade para cometer delitos, o agente a
insere no mundo da criminalidade, desagregando sua personalidade
ainda em formação. Não há, pois, como aceitar a tese de que, nos
casos como o dos autos, a vontade do agente se limita à realização
do furto. Na realidade, o réu buscou no adolescente colaboração
que facilitaria a empreitada criminosa, sem se importar em
ingressá-lo ou mantê-lo no mundo do crime, corrompendo a sua
integridade mental, cultural e social, vale dizer, voltou-se o
acusado, também, contra a formação da personalidade do menor.
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE a pretensão punitiva para
CONDENAR o réu FRANCISCO PEREIRA DE SOUSA como
incurso nas penas do art. 155, § 4º, incisos I e IV do Código Penal,
e no art. 244-B da Lei nº 8.069/90. Considerando o disposto no art.
68 do Código Penal, passo à individualização da pena.
1. CRIME DE FURTO
1) quanto à culpabilidade, ao ser analisada como o grau de
reprovabilidade social e censura da conduta perpetrada pelo réu,
neste caso, apesar de intolerável, não apresenta elementos capazes
de valorá-la negativamente; 2) o réu não ostenta maus
antecedentes; 3) não há elementos nos autos a fim de aferir a
conduta social do réu; 4) não existem elementos concretos que
comprovem que o réu tenha a personalidade voltada para a prática
de crimes; 5) a motivação do crime não restou esclarecida nos
autos, senão o intuito de lucro fácil na subtração indevida de bens
pertencentes a terceiro; 6) as circunstâncias do delito se revestem
de excepcional gravidade, vez que a subtração foi praticada em
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concurso de pessoas e mediante arrombamento. A fim de evitar bis
in idem, tendo em vista que tais circunstâncias são também
qualificadoras do delito de furto, utilizo apenas uma delas
(concurso de pessoas) para qualificar o delito, enquanto a outra
(arrombamento) será valorada negativamente como circunstância
do crime. 7) as consequências do fato são as inerentes ao tipo. 8)
quanto ao comportamento da vítima, essa em nada contribuiu para
a ocorrência do crime, mas, por política criminal, esta circunstância
judicial não pode ser analisada de forma desfavorável ao réu. Fixo
a pena base em 02 (dois) anos e 08 (oito) meses de reclusão, por
restar caracterizada a existência de causa descrita no art. 59 do
Código Penal que justifique o seu aumento acima do mínimo legal.
Na segunda fase verifico a presença da circunstância agravante da
reincidência específica, bem como, da circunstância atenuante da
confissão espontânea (art. 65, III, d, do CP), motivo pelo qual
agravo a pena em 4 (quatro) meses, considerando o fato de ser
reincidente específico, o que permite a preponderância frente à
confissão. Não há causas gerais nem especiais de aumento ou de
diminuição da pena. Fixo a pena privativa de liberdade em 03 (três)
anos de reclusão.
2. CRIME DE CORRUPÇÃO DE MENORES
As circunstâncias do delito não são mais do que aquelas descritas
no tipo penal; Em relação ao comportamento da vítima, o Estado,
este em nada contribuiu para o delito. Destarte, por política
criminal, esta circunstância judicial não pode ser analisada de
forma desfavorável ao réu; Considerando que todas as demais
circunstâncias judiciais lhe são favoráveis, conforme já valorado
por ocasião da fixação da pena-base quanto ao crime de furto, fixo
a pena-base no mínimo legal, qual seja, 01 (um) ano de reclusão.
Faço incidir no cálculo da pena a circunstância atenuante da
confissão espontânea, bem como, a presença da circunstância
agravante da reincidência, motivo pelo qual agravo a pena em 2
(dois) meses).
3. PENA
Fixo, em definitivo, pela regra do concurso formal impróprio (C.P.,
art. 70, caput, segunda parte), em que as penas são aplicadas
cumulativamente, a pena privativa de liberdade em 03 (três) anos e
02 (dois) meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial
semiaberto, nos termos do art. 33, § 2º, alínea "b", e § 3º, do
Código Penal, em razão da existência de circunstância
desfavorável. Deixo de substituir a pena e de suspendê-la, visto que
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ausentes os requisitos legais, a teor do disposto nos artigos 44 e 77
do Código Penal. Considerando o regime inicial ora fixado e que o
réu respondeu ao processo solto, concedo a ele o direito de recorrer
em liberdade. Transitando em julgado, expeça-se carta de guia
definitiva ao Juízo das Execuções Penais, fazendo-se as anotações e
comunicações necessárias.
Após a sentença os autos foram remetidos ao Ministério Público, tendo o referido órgão
apenas tomado ciência da decisão prolatada. Considerando a situação hipotética acima,
apresente a peça processual (privativa de advogado) adequada, abordando TODAS as teses
defensivas, na qualidade de advogado contratado por Francisco Pereira de Sousa.
Caso Trabalhista
TRT (2º/2015)
FÁBIO SILVA DIAS propôs Reclamação Trabalhista em desfavor de TDB
ENGENHARIA DE SISTEMAS LTDA e do BANCO FEDERAL, pelo rito ordinário,
alegando:
- Que foi admitido em 10/02/2014 pela empresa TDB ENGENHARIA DE SISTEMAS
LTDA, empresa terceirizada do BANCO FEDERAL, empresa pública, e que fora demitido
em 07/01/2015, sem justa causa, tendo sido dispensado do cumprimento do aviso prévio;
- Que diariamente trabalhava para o BANCO FEDERAL desenvolvendo projetos,
elaborando relatórios gerenciais e softwares;
- Que sua CTPS foi devidamente anotada, constando a função de analista de sistemas e que
fora procedida a baixa na mesma;
- Que cumpria jornada de trabalho de 44 horas semanais e que o valor de seu salário era de
R$ 5.200,00 (cinco mil e duzentos reais);
- Que não recebeu as verbas rescisórias devidas;
- Que seu pedido de demissão não fora homologado pelo sindicato de classe ou órgão da
Delegacia Regional do Trabalho, não tendo ocorrido, portanto, homologação sindical do
TRCT;
- Que a empresa TDB ENGENHARIA DE SISTEMAS LTDA está passando por
dificuldades financeiras, de modo que realizou a demissão de alguns funcionários e não
está efetuando o pagamento das verbas rescisórias.
Na Reclamação Trabalhista o empregado requereu:
- Pagamento de 13º salário proporcional de 2015; férias acrescidas de 1/3; saldo de salário,
aviso prévio indenizado; multa de 40% do FGTS, entrega das guias para levantamento do
FGTS; indenização pelo não fornecimento das guias do seguro-desemprego; multa do
artigo 477, § 8º, da CLT e multa do artigo 467 da CLT;
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- a inclusão do BANCO FEDERAL, empresa pública, no pólo passivo da Reclamação
Trabalhista, para responder subsidiariamente pelas obrigações da prestadora de serviço
TDB ENGENHARIA DE SISTEMAS LTDA.
O processo foi distribuído na 8º Vara do Trabalho de Brasília sob o nº 0000322-
63.2015.5.10.0008.
Em audiência, as reclamadas apresentaram defesa.
Posteriormente, os autos foram conclusos ao juiz para julgamento, tendo os pedidos
da Reclamação Trabalhista sido julgados parcialmente procedentes.
Na sentença foram deferidos os seguintes pedidos ao reclamante: pagamento de 13º
salário proporcional de 2015, correspondente a 1/12 avos; férias acrescidas de 1/3; saldo de
salário referente aos sete dias trabalhados em janeiro, aviso prévio indenizado; multa de
40% do FGTS, e entrega das guias para levantamento do FGTS; indenização pelo não
fornecimento das guias do seguro-desemprego; multa do artigo 477, § 8º, da CLT.
Entretanto, os pedidos de condenação ao pagamento da multa do artigo 467 da CLT
e o de responsabilização subsidiária do BANCO FEDERAL foram julgados
improcedentes.
Entendeu o juiz que basta a apresentação de defesa para afastar a incidência da
multa do art. 467 da CLT e que a narrativa de dificuldades financeiras da empresa TDB
ENGENHARIA DE SISTEMAS LTDA é suficiente para elidir a mora.
O nobre julgador, também, afastou a responsabilidade subsidiária do BANCO
FEDERAL, com base no que estabelece o artigo 71, da Lei nº. 8.666/1993, entendendo que
a isenção de responsabilidade há de ser compreendida quando a Administração Pública
envidou todos os esforços para a verificação de cumprimento das obrigações contratuais da
empresa contratada com seus profissionais.
A sentença foi publicada em 02/09/2015.
Como advogado(a) do reclamante proponha a medida judicial cabível, se atentando
para as teses possíveis, para os pressupostos de admissibilidade, e para o último dia de
prazo exigido pela medida.
Caso Cível
TRF (2º/2015)
Renato ajuizou Ação Ordinária, com pedido de antecipação de tutela, em face da Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, objetivando, o reconhecimento de sua
condição de deficiente visual (visão monocular), requerendo a consequente condenação da
ré a promover a inclusão de seu nome no rol de portadores de deficiência, para fins de
provimento do cargo de Analista Administrativo em concurso público regido pelo Edital n.
XX/XXXX - EBSERH. Requereu, ainda indenização por danos materiais e morais.
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O autor afirmou que concorreu às vagas reservadas às pessoas portadoras de necessidades
especiais e, no ato da inscrição, encaminhou laudo médico comprovando sua condição de
deficiente visual, por ser portador de visão monocular e, portanto, teve sua inscrição
deferida, na condição de deficiente. Relatou que foi classificado e convocado para perícia
médica, mas que o laudo apresentado estaria eivado de erro material, uma vez que a
descrição do CID estava incorreta, razão pela qual foi indeferido o pedido para concorrer
às vagas destinadas aos portadores de deficiência. Asseverou que, após a perícia médica,
procurou outro especialista na área, que elaborou novo laudo, datado de 10 de janeiro de
2015, mas que não foi sequer analisado pela ré. Sustentou que, na perícia médica, "não
foram realizados quaisquer exames clínicos que comprovassem a deficiência do
candidato, bem como o procedimento não foi realizado por especialistas na área de
oftalmologia".
O MM. Juiz não concedeu a antecipação dos efeitos da tutela. Contra a referida decisão
interlocutória, o autor interpôs Agravo de Instrumento, o qual foi provido pelo TRF da 1ª
Região, determinando-se a reserva de uma vaga para o cargo público descrito na inicial.
Em sua contestação a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH apresentou
contestação e documentos, suscitando, preliminarmente, ilegitimidade passiva ad causam.
No mérito, sustenta que todos os atos que regem o concurso público devem obediência ao
edital.
Na fase de especificação de provas, o autor requereu produção de prova pericial médica
para atestar sua deficiência física. Contudo, o pedido de produção da prova requerido pelo
autor foi indeferido, o que ensejou a interposição de agravo retido sob o fundamento do
cerceamento de defesa por ausência de produção de prova pericial, o qual foi recebido e
contraminutado.
A sentença, proferida pelo Juízo da 4ª Vara Federal afastou a preliminar de ilegitimidade
passiva arguida pela ré e, no mérito, julgou improcedente o pedido do autor nos seguintes
termos:
“(...)
MÉRITO
Depreende-se do edital que o laudo médico para comprovação da condição
de deficiente deveria ser entregue em dois momentos: no ato da inscrição e
após a aprovação e classificação, na perícia médica.
A entrega do laudo no primeiro momento, ou seja, no ato de inscrição, tem a
finalidade apenas de justificar a inscrição daqueles que pretendem preencher
as vagas destinadas aos portadores de deficiência e que se declaram como
tais. Na verdade, é um ato unilateral, onde o próprio candidato entende que
está encaixado nas hipóteses que definem um portador de deficiência. À
Administração Pública, nesse caso, cabe tão somente homologar a opção de
inscrição e verificar se o candidato necessita de algum atendimento especial
para a realização da prova do concurso.
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Já a entrega do laudo médico no segundo momento, ou seja, na perícia
médica realizada após a aprovação e classificação do candidato no
concurso, possui o escopo de confirmação ou não, por junta médica, da
deficiência declarada no primeiro momento. Nessa fase, é que a
Administração Pública se certifica acerca da existência de deficiência do
candidato, confirmando ou não se tal deficiência o capacita para o adequado
exercício da função.
Pois bem. Afirma o autor que, ao efetuar inscrição no concurso público,
apresentou à Banca Examinadora, "laudo médico comprovando a deficiência
visual, visão monocular". Enfatiza que, em vista da documentação entregue
no ato da inscrição, "recebeu da banca organizadora do certame a
confirmação da inscrição no concurso público, na condição de deficiente
visual, nos termos da "relação dos candidatos que tiveram a inscrição
deferida para concorrer na condição de portadores de deficiência". A
alegação do autor no sentido de que obteve a confirmação da inscrição no
concurso público, na condição de deficiente visual não é verdadeira.
Vejamos.
O nome do autor, de fato, constou na lista de candidatos que tiveram suas
inscrições homologadas. No entanto, trata-se de uma "Relação de candidatos
homologados que declararam ser portadores de deficiência e cumpriram as
formalidades exigidas no Edital Normativo". Ou seja, a Administração
Pública, nesse momento, apenas homologou e aceitou a inscrição daqueles
que declararam ser portadores de deficiência, sem juízo de valor em relação
à deficiência.
A homologação ou não da condição de deficiência dos candidatos é realizada
após a aprovação e classificação, na perícia médica. Note-se, ainda, que o
laudo médico apresentado pelo autor no ato de inscrição é o mesmo
fornecido no momento da perícia médica. Tal assertiva nos leva à seguinte
conclusão: no ato da inscrição, o autor não comprovou ser portador de visão
monocular, uma vez que o laudo apresentou os CIDs H52.1 (miopia) +
H53.0 (Ambliopia) + H54.5 (visão subnormal), ou seja, diferentemente do
CID de visão monocular (H54.4).
Em uma análise mais minuciosa sobre a questão posta nos autos, verifiquei
que a Administração Pública não se nega a reconhecer a suposta visão
monocular do autor, desde que o laudo médico apresentado na fase de
perícia médica contenha a descrição da doença, da forma como alegado pelo
autor. Por isso a desnecessidade da prova pericial requerida para o fim de
declarar que o demandante é portador de visão monocular. A questão aqui é
outra.
A Administração Pública reprovou o autor à concorrência das vagas
destinadas aos portadores de deficiência, porque no laudo médico,
apresentado pelo próprio autor, não consta a doença da qual afirma ser
portador (visão monocular). Ainda que se reconheça, neste Juízo, sua
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condição de deficiente, não surtirá efeito para a Administração Pública,
porque, na verdade, o autor descumpriu, a tempo e modo, cláusula editalícia
imposta a todos os outros candidatos, qual seja, apresentou junto à perícia
médica, laudo firmado por oftalmologista que atesta ser o demandante
portador de miopia, de ambiopia e de visão subnormal.
Ora, o laudo de visão apresentado pelo autor, na perícia médica, não o
enquadrava à condição de portador de necessidades especiais. Eventual erro
quanto à indicação do CID no laudo médico, se não pode ser atribuído ao
autor, muito menos pode ser à Administração Pública, a qual está adstrita ao
princípio da legalidade, não sendo, portanto, permitida a mudança das
regras do edital para beneficiar interesses particulares de quem quer que
seja.
À ré cabe apenas a conferência da deficiência física alegada a permitir a
concorrência em lista específica. Cumpre destacar que, em sede de concurso
público, vigoram os princípios da publicidade e da vinculação ao edital, os
quais obrigam tanto a Administração Pública quanto os candidatos à estrita
observância das normas nele previstas.
Assim, sendo o edital o instrumento regulador do certame, suas regras devem
ser respeitadas, sob pena de invalidação de todo o processo administrativo.
Portanto, caberia tão somente ao requerente cumprir a exigência de
apresentação do laudo médico com o CID correto na fase de perícia médica,
não havendo que se falar em arbitrariedade ou ilegalidade no ato de
exclusão de seu nome da lista de candidatos com deficiência física. A
Administração Pública apenas cumpriu com o que foi estabelecido no edital,
sob pena de violação ao princípio da isonomia. Como exigir o cumprimento
de regras somente de alguns candidatos? A prevalecer a tese do autor, se
estaria privilegiando aqueles que não tiveram o devido rigor em seu deveres,
em detrimento daqueles que obedeceram estritamente os termos do edital.
Outrossim, o laudo que atestou a visão monocular do autor, foi apresentado
a destempo, desobrigando, portanto, a ré a analisá-lo.
Portanto, a ré não fez nada além do seu dever de seguir as regras
estabelecidas no edital do concurso. Sem ato ilícito, desaparece qualquer
vestígio de responsabilidade civil e, por consequência, falece direito à
indenização por danos materiais e morais.
Posto isto, julgo improcedentes os pedidos.”
Na qualidade de advogado de Renato, interponha o recurso cabível abordando todas as
teses que fundamentem sua pretensão.
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ANEXO III
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
2º SEMESTRE DE 2015
FICHA DE INSCRIÇÃO
INSCRIÇÃO
XII Torneio de Sustentação Oral
Preencher a Ficha de Inscrição com letra de forma (todos os campos). Nome: ____________________________________________________
Matrícula: _________________ Semestre:__________
Telefone: __________________
E-mail: __________________________________________________
Etapas:
1ª etapa – Caso Penal – TJDFT – 02/10/2015 Marque a opção:
2ª etapa – Caso Trabalhista – TRT – 23/10/2015 ( ) Sustentar
3ª etapa – Caso Cível – TRF – 13/11/2015 ( ) Ouvinte
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ANEXO IV
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
2º SEMESTRE DE 2015
PROTOCOLO DE ENTREGA
PROTOCOLO DE ENTREGA DAS PEÇAS
XII Torneio de Sustentação Oral
Nome:____________________________________________ ____________ Data de entrega: ___/___/____.
Quantidade de documentos entregues: _____________
Etapa:_________
_________________________________
Atendente
**************************************************************************
PROTOCOLO DE ENTREGA DAS PEÇAS
XII Torneio de Sustentação Oral
Nome:____________________________________________ ____________ Data de entrega: ___/___/____.
Quantidade de documentos entregues: _____________
Etapa:_________
_________________________________
Atendente
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ANEXO V
ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
NÚCLEO DE EXTENSÃO – NEX
NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS – NPJ
EDITAL 02/2015 – XII TORNEIO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
2º SEMESTRE DE 2015
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS EXAMINADORES
Identificação:
Etapa Data
1- No desempenho oral - serão considerados os seguintes critérios (0 a 100 pontos cada):
A1 A2 A3 A4 A5
a) LINGUAGEM
(dicção, correção vocabular, emprego de linguagem
adequada);
b) APRESENTAÇÃO
(postura, carga emocional, domínio e segurança);
c) C) CONSISTÊNCIA JURÍDICA (argumentação
pertinente, coerência da tese, concatenação das ideias);
d) FORÇA PERSUASIVA (influência da
sustentação oral sobre o convencimento da
autoridade julgadora);
e) AVALIAÇÃO GLOBAL.
2- Na peça escrita produzida serão considerados os seguintes aspectos:
a) MATERIAL(fundamentação, pedido – de 0
a 60 pontos).
b) FORMAL (instrumento processual
adequado, estrutura, endereçamento,
linguagem, ortografia – de 0 a 40 pontos).
3- O participante que ao sustentar oralmente
proceder à leitura excessiva poderá ter descontado
até 40 pontos por avaliador (débito pelo excesso de
leitura).
TOTAL