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Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco – POLI/UPE
Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil – PEC
Curso de Engenharia Civil – CEC
Disciplina eletiva: Tópicos Avançados em Sustentabilidade - TAS
Aula No. 09
Avaliação de ciclo de vida, ciclo de vida energético e cálculo das emissões de gases de
efeito estufa
Profª. Emilia Kohlman Rabbani, Ph.D.
Colaboração: Rodrigo Pessoa
Conceito de
desenvolvimento
sustentável surgiu
após a segunda metade
do século XX
Mudança de tecnologias,
tendências e
pensamentos, consumo
consciente de recursos
renováveis
Considerar o
convívio com a
natureza, o bem-estar
e sobrevivência
humana
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA (ACV)
O termo Análise (ou Avaliação) do Ciclo de Vida (ACV), ou em inglês, "Life CycleAssessment" (LCA) foi utilizado primeiramente nos Estados Unidos da América(EUA) em 1990.• Um dos primeiros estudos quantificando as necessidades de recursos,
emissões e resíduos feito pelo “Midwest Research institute” (MRI) para aCoca-Cola, 1969.
• Foi demonstrar que as garrafas de plástico não eram piores, do ponto de vistaambiental, do que as de vidro.
AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA (ACV)
A ACV é uma metodologia utilizada para avaliar os impactos ambientaisocasionados por um produto ou serviço durante todo o seu ciclo de vida oucadeia de produção. A ACV examina todos os estágios do ciclo de vida de umproduto, desde a extração das matérias-primas dos meios naturais até seu usofinal, incluindo as etapas de transporte de matérias-primas e insumos, além dedisposição dos resíduos (GARCILASSO, 2014).
AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA (ACV)
Se o material permitir, o produto após ser utilizado pode ser matéria-primanovamente (volta ao berço) através da reciclagem, técnicas conhecidas comoberço-ao-túmulo (cradle-to-grave) ou berço-ao-berço (cradle-to-cradle).
Berço-ao-túmulo
Berço-ao-berço
AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA (ACV)
https://www.youtube.com/watch?v=SkHE2clxv0U
Avaliação de Ciclo de Vida
AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA (ACV)
Ferramenta útil para comparar
Impacto ambiental de diferentes produtos com similar função (ex.: etanol x gasolina);
Impacto ambiental de diferentes tipos de tratamento de resíduos (incineração vs. aterro sanitário);
Impacto ambiental de diferentes destinos para um determinado resíduo especificamente (reciclagem x compostagem de papel).
AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA (ACV)
Ferramenta também útil para:
Desenvolvimento de produtos;
Escolha de tecnologias;
Identificação da fase do Ciclo de Vida em que os impactos ocorrem;
Seleção de indicadores ambientais relevantes para avaliação de projetos;
Reformulação de produtos ou processo.
AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA (ACV)
Como ferramenta de gestão, proporciona:
Auxilia o gerenciamento e a tomada de decisão na estratégia ambiental da empresa
Muitas vezes acredita-se que determinada prática é ambientalmente correta, quando na verdade não é.
Permite uma análise completa de um determinado sistema.
LEGISLAÇÃO DA ACV
Normas Descrição
ISO 14.040 Avaliação do ciclo de vida - princípios e estruturas
ISO 14.041Avaliação do ciclo de vida - objetivos e escopo, definições e análise de
inventários
ISO 14.042 Avaliação do ciclo de vida - avaliação de impacto de ciclo de vida
ISO 14.043Avaliação do ciclo de vida - interpretação dos resultados de um estudo
de avaliação do ciclo de vida
ISO 14.044 Avaliação de ciclo de vida - requisitos e orientações
ISO/TR 14.047Avaliação de ciclo de vida - exemplos para a aplicação na norma ISO
14.042
ISO/TR 14.049Avaliação de ciclo de vida - exemplos para a aplicação na norma ISO
14.041
FASES DA ACV
• A equipe envolvida no projeto, avaliando o tipo de edificação, determina os objetivos da avaliação do ciclo de vida. Por exemplo, se os envolvidos optarem por investigar os impactos ambientais de um determinado sistema de isolamento térmico feito de algodão, terão de estudar, entre muitos outros fatores, como foi o cultivo desta matéria prima (consumo energético, uso de pesticidas, localização da plantação, etc) e comparar os resultados obtidos com outros sistemas de isolamento térmico alternativos.
1) Definição de objetivo e escopo
• Etapa para colher dados sobre os materiais e seus efeitos no meio-ambiente, por exemplo acidificação (chuva-ácida), excesso de nutrientes na água, degradação de florestas, desertificação, etc… Estas informações podem ser encontradas em bancos de dados (laboratórios de pesquisa e institutos por exemplo.)
2) Análise de inventário
FASES DA ACV
• Este processo caracteriza-se pelos seguintes passos: classificação, caracterização, normalização, agrupamento e ponderação e finalmente interpretação. O inventário (etapa 2 citada) representa o fluxo total, já a avaliação dos impactos “coloca este fluxo em escala”, para analisar com maior detalhes e poder quantifica-lo
3) Avaliação de impacto
• Trata-se da conclusão de todos este processo. Conforme vimos acima, cada estudo contempla bancos de dados e considera a análise de impacto ambiental, ou seja, a consistência e veracidade da ACV depende totalmente dos dados encontrados no inventário e dos passos da equipe para avaliação dos impactos.
4) Interpretação
TIPOS DE ACV
Avaliação Ciclo de Vida (ACV)
Avaliação de Ciclo de Vida Energético (ACVE)
Avaliação de Ciclo de Vida de Emissões de CO2 (ACVCO2)
Avaliação Social de Ciclo de Vida (ASCV)
Avaliação do Ciclo de Vida do Produto (ACVP)
EXEMPLO DE USO DO ACVE – para cálculo de emissões CO2
Objetivo Estimar os índices de emissões de CO2eq em 20 edificaçõesconstruídas na cidade do Recife/PE utilizando ACVE, ecomparar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dediferentes métodos construtivos para identificar osprocedimentos menos poluentes.
FASE 1
Ciclo de vida EnergéticoFonte: TAVARES, 2006
Escopo: Avaliação de Ciclo de Vida Parcial Energético
EXEMPLO DE USO DO ACVE – para cálculo de emissões CO2
FASE 1
METODOLOGIA
Delineamento da Pesquisa
O objetivo da pesquisa é realizar múltiplos estudos de casos e relacionar as emissões equivalentes de CO2 com as técnicas construtivas utilizadas de cada empreendimento.
Escolha dos empreendimentos
com diferentes métodos
construtivos
Levantamento das etapas e serviços
por meio do programa SAP
Levantamento dos materiais
consumidos por subsistema de
construção
Levantamento das emissões de CO2 eq
por materiais e serviços
Comparar emissões entre
sistemas construtivos
diferentes
Calcular indicadores gerais com a realidade
local
SUBSISTEMASSERVIÇOS PRELIMINARESMOVIMENTO DE TERRAFUNDAÇÃOESTRUTURAALVENARIAIMPERMEABILIZAÇÃOREV. DE PISOREV. DE PAREDEREV. DE TETOREV. EXTERNOESQUADRIASVIDROSINSTALAÇÕESPINTURADIVERSOSSEGURANÇA DO TRABALHO
O levantamento de emissão dos GEE será baseada na metodologia de Tavares (2006), relatórios do IPCC e do Balanço Energético Nacional (BEN) (EPE, 2017)
Insumos energéticos
• utilizados nos processos de fabricação dos materiais de construção (%)
Geração de CO2
• por uso de fontes combustíveis
Emissão de CO2
• na fabricação dos materiais de construção
ANÁLISE DE INVENTÁRIO – FASE 2
Onde:Gm = Geração de CO2 por fontes de energia (Kg CO2/GJ)
Cem = Consumo energético de material de construção por fontes de energia (%)
EEm = Energia Embutida de material de construção (MJ/Kg)
Para o cálculo de CO2 eq emitido propriamente é preciso utilizar os valores de
Energia Embutida (EE), junto com dados geração de CO2 por fontes de energia e
os insumos energéticos utilizados para cada material de construção. Com esses
dados basta aplicá-los na equação abaixo para calcular o CO2 emitido.
ANÁLISE DE INVENTÁRIO – FASE 2
Percentual de insumos energéticos
MATERIAIS
FONTES ENERGÉTICAS
NÃO RENOVÁVEIS RENOVÁVEIS
ÓLE
O D
IESE
L E
CO
MB
UST
ÍVEL
GÁ
S N
ATU
RA
L
GLP
CO
QU
E D
E P
ETR
ÓLE
O
OU
TRA
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CU
ND
ÁR
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PET
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CA
RV
ÃO
MIN
ERA
L
CO
QU
E D
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VÃ
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MIN
ERA
L
ELET
RIC
IDA
DE
CA
RV
ÃO
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L
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HA
OU
TRA
S FO
NTE
S P
RIM
. R
ENO
VÁ
VEI
S
OU
TRA
S
AÇO E FERRO 1 6 45 10 19 19
ALUMÍNIO 17 13 55 15
COBRE 10 20 5 60 5
CONCRETO 25 15 10 30 20
IMPERMEABILIZANTE 5 30 3 30 2 30
MADEIRA 5 3 2 8 82
VIDRO 2 60 10 28
Fonte: Autor com dados de Tavares e Bragança (2016) e Balanço Energético Nacional (EPE, 2017)
ANÁLISE DE INVENTÁRIO – FASE 2
GERAÇÃO DE CO2 POR FONTES COMBUSTÍVEIS
Fonte: Autor com dados de Tavares e Bragança (2016) e IPCC (2006)
FONTECO2 (Kg/GJ)
ELETRICIDADE 42,2 ÓLEO COMBUSTÍVEL 74,1 COQUE DE PETRÓLEO 97,5 GÁS NATURAL 56,1 GLP 63,1
COQUE DE CARVÃO MINERAL 107,0
CARVÃO MINERAL 94,6 CARVÃO VEGETAL 33,6 BIODIESEL 70,8 ALCOOL COMBUSTÍVEL 70,8 OUTRAS FONTES PRIM. FÓSSEIS
73,3
OUTRAS 87,0
MATERIAIS EE (MJ/kg)
AÇO E FERRO 35,0
ALUMÍNIO 155,0
CAL 3,0
CERÂMICA VERM. 5,0
CHAPA DE COMPENSADO 8,0
CIMENTO 4,5
COBRE 75,0
CONCRETO 1,2
FIBROCIMENTO 6,0
IMPERMEABILIZANTES 90,0
VIDRO 18,5
Fonte: Autor com dados de Tavares e Bragança (2016)
ÍNDICES DE ENERGIA EMBUTIDA DOS MATERIAIS
CO2(Aço) =(42,2x0,10 + 74,1x0,01 + 56,1x0,06 + 107x0,45 + 33,6x0,19 + 87x0,19)×35,0
1000= 2,73 kgCO2/kg de
aço
Fonte: Autor
Relatório de material requisitado pelo SAP
ITEM ORÇ.FORNECEDOR/CENTRO
FORNECEDORCÓD. MAT.
MATERIAL UND QTD DT.REMESSA
SERV. PREL.4503053 - JOSEANGELA SILVA DE SANTANA
105390 PO PEDRA FINO m³ 120,00 06/06/2014
SERV. PREL.4500187 - GUARANY SIDERURGIA
109171 BRITA 25 To 60,00 20/01/2012
FUNDAÇÃO4503093 - GERDAU ACOMINAS S/A
105208PERFIL METALICO H A572 HP310X110 -12M
Kg 7.920,00 16/01/2012
ESTRUTURA 4500251 - ULTRA LTDA 101854CIMENT PORTLAND CP II Z 32 KG
Kg 100.000,00 04/03/2013
ALVENARIA4503000 - MASSA PRONTA PRODUTOS SERVICOS
100337ARGAM IND PRONT ALVEN TRAC-MD
Kg 90.000,00 14/02/2014
ALVENARIA4500660 - MARIO HENRIQUE DE MATTOS
100694BLOC CERAM 08 FUROS PALETIZADO
Und 70.560,00 08/04/2013
Os empreendimentos selecionados somam 100.450 solicitações de insumos englobando7510 códigos de materiais e serviços. Desse montante, 1593 tinham os Fatores deEmissão e Energia Embutida encontrados na bibliografia.
ANÁLISE DE INVENTÁRIO – FASE 2
CÁLCULO DAS EMISSÕES COM TRANSPORTE
OBRA D
ENDEREÇO DA OBRA: RUA DONA MARIA CAROLINA 661 RECIFE PE DIST. ENDEREÇO DIST. CEP
Fornecedor CEP EndereçoIda (Km)
Volta (Km)
Ida + Volta
Ida (Km)
Volta (Km)
Ida + Volta
Distância Percorrida (Km)
4500251 ULTRA LTDA 51010-660RUA JOSE MARIANO FILHO 13
5,1 4,8 10,0 5,0 5,1 10,1 10,0
4503101 MAD CENTRO LTDA-ME
52071-250AVENIDA DOUTOR EURICO CHAVES 981
18,2 17,3 35,6 14,2 17,8 32,0 35,6
4503062 ARMAZEM CORAL LTDA
50020-550 RUA DA PRAIA 103 8,6 8,8 17,3 8,3 8,7 17,0 17,3
4503044 C M B DE MELO - ME
50710-100 RUA REAL DA TORRE 1321 10,7 11,3 21,9 10,2 9,3 19,5 21,9
4503006 UNIFERRO LTDA
51200-000AV MAL MASCARENHAS DE MORAIS 4000
3,2 2,8 6,0 4,2 3,8 8,1 6,0
DISTÂNCIAS ENTRE ENDEREÇOS PELO GOOGLE MAPS API
ANÁLISE DE INVENTÁRIO – FASE 2
Fonte: Autor a partir de Costa (2012)
TIPOS DE VEÍCULOS UTILIZADOS NO TRANSPORTE DOS MATERIAIS
Tipo de transporteCapacidade máxima (t)
Consumo (l/t/km)
FE - Óleo Diesel
(kgCO2/l)
FE - Capacidade máx. caminhão
(kgCO2/t/km)
Caminhão leve 7 0,0446 3,16 0,140936
Caminhão médio 13 0,0347 3,16 0,109652
Caminhão semipesado
26 0,0196 3,16 0,061936
Caminhão pesado 45 0,0121 3,16 0,038236
Navio 2.104 0,0050 3,16 0,015800
Todos os materiais tiveram o tipo de transporte classificado.
CÁLCULO DAS EMISSÕES COM TRANSPORTE
ANÁLISE DE INVENTÁRIO – FASE 2
Na lista dos dez setores industriais que mais consomem energia no Brasil, seis
deles estão ligados à Indústria da Construção Civil (TAVARES, 2006)
É responsável por 30 % das emissões de carbono, sendo que o parque
edificado consome 42 % da energia produzida (JALALI;
TORGAL, 2010)
Esses setores em conjunto utilizam 75%
de fontes não renováveis (TAVARES,
2006)
AVALIAÇÃO DE IMPACTO – FASE 3
Impactos ambientais do setor da construção
Cimento CerâmicaMetais não ferrososAçoQuímica Mineração
Potencial de redução
de 70 para 32 GtCO2
em 2030 (MCKINSEY &
COMPANY, 2009)
Política Nacional de
Mudanças Climáticas
definido pelo Decreto nº
12.187/2009 que
estabelece uma meta de
redução de CO2 para
2020.
Criação de iniciativas
internacionais para
controle de emissão
de GEE na atmosfera
70 Bilhões de tCO2EQ emitidos até 2030 (MCKINSEY & COMPANY, 2009)
Aumento de 8,9% das emissões de CO2 no Brasil em 2016 (ALBUQUERQUE, 2017)
AVALIAÇÃO DE IMPACTO – FASE 3
METAS DE REDUÇÃO DE GEELei Federal nº 12.187/2009 2020 – 36,1% a 38,9%
Rio de Janeiro - Decreto nº 31.414/2009 2020 – 20%
São Paulo - Lei Municipal nº 14.933/2009 2020 – 30%
Recife - Lei Municipal nº 18.011/2014 baseando-se na legislação de São Paulo, exige controle de
emissões de empreendimentos que possuem uma quantidade considerável de emissões de GEE
AVALIAÇÃO DE IMPACTO – FASE 3
Fenômeno do Efeito Estufa – Redução dos GEE até 2050 para limitar o aumento em 1.5 graus na temperatura
AVALIAÇÃO DE IMPACTO – FASE 3
RESULTADOS – EMISSÕES DE FUNDAÇÕES
• Somatório médio de cravaçãodas estacas
• Estacas de argamassa:1.659,52 m
• Estacas metálicas: 8.280,28 m
• Estacas hélice contínua:2.620,41 m
• Ao analisar os índices com baseno somatório das profundidadesdas estacas cravadas, as estacastipo hélice contínua passam a sero tipo de fundação com maioremissão de CO2.
Tipo de fundaçãon° de
obras
Emissão
média
(kgCO2)
Índice
(kgCO2/m²
de
construção)
Índice
(kgCO2/m
de estaca)
Superficial
(Sapatas)1 307.753,37 41,21 -
Melhoramento de
solo1 308.608,85 54,90 185,96
Metálica 8 2.588.355,46 124,18 343,29
Hélice contínua 10 1.140.749,38 82,44 445,76
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS – FASE 4
RESULTADOS – EMISSÕES DE ESTRUTURA
• Construção dos elementosestruturais que sustentam edão estabilidades à edificação;
• Índice médio 1.110,54kgCO2/m³ por volume deestrutura;
• CV de 23,05% (médiadispersão de dados);
• Tendência, não expressiva, deaumento do índice de emissãoà medida em que a taxa de açodas estruturas aumentam.
y = 5,2089x + 555,8R² = 0,0835
600,00
800,00
1.000,00
1.200,00
1.400,00
1.600,00
1.800,00
85,00 105,00 125,00
kgC
O2
/m³
de
est
rutu
ra
Taxa de aço (kg/m³)
Estrutura
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS – FASE 4
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
Alvenaria / Fechamento KgCO2 Transporte/ m²KgCO2 / m² deAlvenariaMédia
RESULTADOS – EMISSÕES DE ALVENARIA / FECHAMENTO
Tijolo (periferia) / Bloco de gesso
(interna)
Tijolo cerâmico
19,21
33,85
• Algumas obras utilizaram alvenaria em bloco de gesso nas vedações internas do apartamento;
• Redução de 43,25% em relação ao bloco cerâmico convencional;
• O transporte corresponde a 26,37% das emissões das obras que utilizam bloco de gesso como vedação interna;
• O transporte corresponde a 4,51% das emissões da alvenaria sem bloco de gesso;
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS – FASE 4
RESULTADOS – EMISSÕES DE REVESTIMENTO EXTERNO
• 117,66 kgCO2/m² de fachada (sem vidro)
• 101,25 kgCO2/m² de fachada (com vidro)
Cerâmica (16 obras)
• 76,29 kgCO2/m² de fachada (sem vidro)
• 64,16 kgCO2/m²de fachada (com vidro)
Cerâmica/Pele de vidro (2 obras)
• 28,04 kgCO2/m² de fachada (sem vidro)
• 40,15 kgCO2/m² de fachada (com vidro)
Pele de vidro/ACM (1 obra)
• 29,73 kgCO2/m² de fachada (sem vidro)
• 26,73 kgCO2/m² de fachada (com vidro)
ACM (1 obra)
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS – FASE 4
- 36,63%
- 60,35%
- 73,60%
EMISSÕES POR FASE DE OBRA
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Ob
ra A
Ob
ra B
Ob
ra C
Ob
ra D
Ob
ra E
Ob
ra F
Ob
ra G
Ob
ra H
Ob
ra I
Ob
ra J
Ob
ra K
Ob
ra L
Ob
ra M
Ob
ra N
Ob
ra O
Ob
ra P
Ob
ra Q
Ob
ra R
Ob
ra S
Ob
ra T
Fundação
Estrutura
Alvenaria
Rev. Externo
Rev. Parede
Instalações
Rev. Piso
Fase de Estrutura
Fase de Fundação
Fase de Acabamento
EMISSÕES POR FASE DE OBRA
SERV. PREL.0,20%
MOV. DE TERRA0,06%
FUNDAÇÃO15,26%
ESTRUTURA42,65%
ALVENARIA6,28%
IMPERMEABILIZAÇÃO1,26%
REV. DE PISO7,69%
REV. DE PAREDE7,10%
REV. DE TETO0,44%
REV. EXTERNO14,59%
ESQUADRIAS0,13%
VIDROS0,53%
INSTALAÇÕES3,21%
PINTURA0,55%
DIVERSOS0,01%
SEG. DO TRABALHO
0,03%
• Metades dos subsistemas
concentram 98,04% das gerações
de CO2eq (fundação, estrutura,
alvenaria, impermeabilização, rev.
de piso, rev. de parede, rev.
externo e instalações);
• Fase de Fundação (movimento de
terra e fundações): 15,32%
• Fase de Estrutura (estrutura e
alvenaria): 48,93%
• Fase de acabamento: 35,51%
• Atividades indiretas (serviços
preliminares e segurança do
trabalho): 0,24% das emissões
finais.
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS – FASE 4
EMISSÕES GERAIS DAS OBRAS
-
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
800,00
900,00
ObraA
ObraC
ObraE
ObraG
ObraI
ObraK
ObraM
ObraO
ObraQ
ObraS
Obra
KgCO2 Transporte / m² de construção
KgCO2 / m² de construção
Média
Tipo de uso n° de obrasEmissão média
(kgCO2)
Índice
(kgCO2/m²)
Residencial 14 9.201.271,60 624,99
Hotel / flat 4 12.151.389,66 656,55
Empresarial 2 7.804.543,95 497,11
618,52
• Índice médio 618,52 kgCO2/m² de construção;
• Transporte representa 5,35% das emissões finais, com quilometragem média percorrida pelo veículos de 1.177.150,50 km em 2.617,30 viagens
• CV de 17,08% (média dispersão de dados);
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS – FASE 4
EMISSÕES GERAIS DAS OBRAS
y = 623,65x - 178571R² = 0,9172
-
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
35.000.000
- 20.000 40.000 60.000
Emis
são
kgC
O2
Área de construção
Emissão geral
y = 0,335x + 252043R² = 0,9284
-
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
35.000.000
- 40.000.000 80.000.000
Emis
são
kgC
O2
Custo direto de construção
Emissão geral
Independente dos métodos construtivos utilizados, há uma forte relação entre área construída e custo de construção nas emissões finais dos edifícios, com 91,72% e 92,84% dos GEE podendo ser justificados por esses parâmetros respectivamente.
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS – FASE 4
-
1.250.000
2.500.000
3.750.000
5.000.000
6.250.000
7.500.000
- 650.000
1.300.000 1.950.000 2.600.000 3.250.000 3.900.000 4.550.000
SER
V. P
REL
.
MO
V. D
E TE
RR
A
FUN
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ÇÃ
O
ESTR
UTU
RA
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A
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SEG
. DO
TR
AB
ALH
O
Cu
sto
de
co
nst
ruçã
o
Emis
sõe
s kg
CO
2
Emissões x Custo
Emissões Custo médio
• Correlação entre os dados de 77,06%;
• Exceção de instalações e esquadrias devido aos valores onerosos de insumos com cargas reduzidas.
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS – FASE 4
CONCLUSÕES
Metade dos subsistemas, ligados a infraestrutura, concentram 98,04% das emissões totais de GEE.
Identificação de sistemas construtivos menos poluentes com mesma funcionalidade.
Encontrou-se uma forte relação entre emissões de GEE com área construída e custo das edificações, independentemente dos sistemas construtivos utilizados.
ATIVIDADE PROPOSTA
Pesquisar e fazer um resumo de artigo de periódico que utilize metodologia de Avaliação de Ciclo de Vida.
- Se possível, estar alinhado com seu tema para artigo/projeto da disciplina.
Entrega: 02/10/2018.
ALBUQUERQUE, F. Emissão de gases de efeito estufa no país aumenta 8,9% em 2016. EBC Agência Brasil. São Paulo, 25 out. 2017. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-10/emissao-de-gases-de-efeito-estufa-aumenta-no-pais>. Acesso em: 02 nov. 2017
BRASIL. Lei Nº 12.187, de 29 de Dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC, e dá outras providências . Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm>. Acesso em: 17 out. 2017.
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JALALI, S.; TORGAL, F. P. A Sustentabilidade dos Materiais de Construção. 2ª ed. Universidade do Minho: Tecminho, 2010. 400 p.
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REFERÊNCIAS
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TAVARES, Sérgio Fernando. Metodologia de análise do ciclo de vida energético de edificações residenciais brasileiras. Florianópolis, 2006. 225 p. Tese (Doutorado em Tecnologia). Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
REFERÊNCIAS