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ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIO
Ano Letivo 2013/2016
2
ÍNDICE
Pág.
Introdução 6
Capítulo I
1. Objetivos do Projeto Curricular de Escola 7
2. Orientações Curriculares de Ação Programática do PCE 7
Capítulo II
1. Articulação do Conselho Pedagógico, Departamento e Conselho de Turma na gestão do
currículo 8
Capítulo III
1. Organização Escolar 10
1.1. Calendário escolar/horário escolar 10
1.2. Estrutura e Organização Curricular da Escola 11
1.2.1. Carga Letiva 11
1.2.2. Plano Curricular do 3º Ciclo do Ensino Básico 11
1.2.2.1. Ensino Regular 11
1.2.2.1.1. Programa da disciplina de Higiene e Saúde 12
1.2.2.2. Ensino Básico Recorrente por Blocos Capitalizáveis 15
1.2.3. Cursos de ProFIJ 16
1.2.4. Cursos Profissionais – Nível IV 17
1.2.5. Plano Curricular do Ensino Secundário 17
1.2.5.1. Cursos Científico-Humanísticos 17
1.2.5.2. Cursos Tecnológicos e Profissionais 18
1.2.5.3. Ensino Secundário Recorrente por Blocos Capitalizáveis 18
1.3. Distribuição do Serviço Docente 19
1.3.1. Critérios de distribuição de Serviço Docente 20
1.3.2. Apoio letivo suplementar 21
1.3.3. Atividades de Enriquecimento/Complemento Curricular 21
1.3.4. Áreas Curriculares Não Disciplinares 22
1.4. Critérios de Nomeação de Diretores de Turma / Tutores 22
1.5. Critérios para a constituição de turmas do 3º ciclo do Ensino Básico 22
1.6. Critérios para a constituição de turmas do Ensino Secundário 23
1.7. Planificação de atividades/calendarização 25
1.8. Formação Contínua 25
3
Capítulo IV
1. Aprendizagens: aquisição de saberes e concretização de objetivos 26
1.1. Enquadramento legal 26
1.1.1. Enquadramento legislativo regional 26
1.2. Articulação vertical e horizontal 27
2. Procedimentos Gerais de Avaliação do Ensino Regular 27
2.1. Processo de Avaliação 27
2.2. Modalidades de Avaliação do 3º ciclo 28
2.3. Modalidades de Avaliação do Ensino Secundário 29
3. Critérios de Avaliação 30
3.1. Critérios gerais de avaliação 31
3.2. Critérios específicos de avaliação 31
3.2.1. Ensino Básico 31
3.2.2. Cursos do Ensino Recorrente 33
3.2.3. Ensino Secundário: Científico-Humanísticos; Ensino Recorrente por Blocos
Capitalizáveis; Tecnológico; Pré - Profissionalizante 33
3.2.4. Cursos ProFIJ 33
3.2.5. Cursos Profissionais 33
4. Instrumentos de Avaliação 34
5. Efeitos da Avaliação 36
5.1. Ensino Básico 36
5.2. Ensino Secundário 37
5.2.1. Exames Nacionais 37
6. Processos de seleção dos cursos ProFIJ e Profissional 38
7. Procedimentos de Avaliação dos Cursos do ProFIJ II e IV 38
7.1. Regime geral de avaliação 38
7.2. Avaliação sumativa 39
7.2.1. Progressão 40
7.2.1.1. Progressão específica para o nível IV 40
7.3. Plano Individual de Trabalho (PIT) 40
7.4. Prova Especial de Avaliação 40
7.4.1. Prova Especial de Avaliação – Nível II 41
7.4.2. Prova Especial de Avaliação – Nível IV 41
7.5. Portefólio Individual 42
7.6. Prova de Avaliação Final 42
7.7. Certificação 42
4
8. Procedimentos Gerais de Avaliação dos Cursos Profissionais 43
8.1. Regime de avaliação 43
8.2. Avaliação formativa 43
8.3. Avaliação sumativa 43
8.3.1. Progressão 43
8.4. – Plano Individual de Trabalho (PIT) 43
8.5. – Exame 44
8.6. – Prova de aptidão profissional 44
8.7. – Aprovação, conclusão e certificação 44
9. Procedimentos de Avaliação do Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis: Básico e
Secundário 45
10. Procedimentos a ter em conta pelo Diretor de Turma nas reuniões de Avaliação 46
11. Atividades de Enriquecimento Curricular 49
12. Modalidades e Estratégias de Apoio Educativo 49
Capítulo V
1. Projeto Curricular de Turma 50
Capítulo VI
1. Acompanhamento e Avaliação do Projeto Curricular de Escola 50
ANEXOS 51
5
ÍNDICE DE ANEXOS
Pág.
Anexo I – Desenhos Curriculares dos Cursos ProFIJ
Anexo II – Desenhos Curriculares dos Cursos Profissionais
Anexo III – Plano de apoio educativo
Anexo IV – Critérios para atribuição de louvor
Anexo V – Grelhas de Avaliação das Provas de Avaliação Final – Cursos Profissionais e
Tecnológicos
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Introdução
O projeto curricular de escola (PCE) é um conjunto de estratégias, opções e linhas
orientadoras que a escola, de acordo com o seu próprio contexto, adopta e que visam o sucesso
educativo, numa óptica anual, devendo para tanto:
Dar respostas aos problemas reais da Escola, integrando e generalizando a acção dos
diversos intervenientes;
Tornar a acção pedagógica mais informada e esclarecida;
Promover o desenvolvimento de competências definidas por lei.
Reforçar ou criar uma verdadeira cultura de gestão curricular e uma cultura interdisciplinar,
através do trabalho colaborativo e da responsabilização dos órgãos colectivos de gestão
pedagógica é, muito provavelmente, o elemento mais determinante do sucesso da mudança que
agora se propõe.
Naturalmente, a cada professor, individualmente, cabe a responsabilidade importantíssima
de tomar as decisões adequadas e de conduzir o trabalho concreto com os seus alunos,
enquadrado pelos órgãos colectivos em que está integrado.
O PCE apresenta-se também como uma referência para o Projecto Curricular de Turma
(PCT), elaborado para corresponder às especificidades da turma e que deverá permitir um nível
de articulação – horizontal e vertical – que só as situações reais tornam possível concretizar,
bem como o romper com a mera acumulação de conhecimentos, propiciando uma visão
interdisciplinar e integradora do saber.
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Capítulo I
1. Objetivos do Projeto Curricular de Escola
A principal finalidade do Projeto Curricular de Escola é fomentar práticas educativas,
articuladas com o meio escolar, de forma a atingir os objetivos perspetivados nos Currículos
Nacional e Regional, bem como no Projeto Educativo da Escola. É função do PCE fornecer
linhas orientadoras para que se atinjam perfis educativos direcionados para a melhoria, através
do trabalho colaborativo e cooperativo entre toda a comunidade educativa e os seus
intervenientes.
2. Orientações Curriculares de Ação Programática do PCE
Formar cidadãos numa perspetiva integral, articulando as dimensões cognitiva, afetiva e
cultural.
Promover o sucesso educativo.
Implementar boas práticas pedagógicas, alicerçadas em metodologias adequadas aos
contextos das turmas e dos alunos.
Proporcionar um processo de ensino-aprendizagem que articule competências e
aprendizagens e seja sustentado em estratégias diversificadas conjugadas com as
diferentes modalidades de avaliação.
Propiciar atividades de complemento e enriquecimento do currículo que promovam
experiências extracurriculares.
Criar equipas que incrementem a cooperação, a reflexão e os dinamismos educativos na
comunidade escolar.
Organizar atividades de substituição, acompanhamento e apoio de alunos.
8
Capítulo II
1. Articulação do Conselho Pedagógico, Departamentos e Conselho de Turma
na gestão do currículo
Para que o currículo se desenvolva de forma integrada, articulando as suas vertentes
nacional e regional com a local (de escola), impõe-se que os vários órgãos da escola se articulem
e se concertem no exercício das suas competências e responsabilidades.
O regulamento interno da Escola Secundária Vitorino Nemésio define as competências de
cada um dos seus órgãos, que a seguir se apresentam. Para além destas, aplicam-se as
competências definidas no Decreto Legislativo Regional n.º 13/2013/A, de 30 de agosto, que
estabelece o Regime de criação, autonomia e gestão das unidades orgânicas do Sistema
Educativo Regional , constituindo a terceira alteração ao regime de criação, autonomia e gestão
das unidades orgânicas do sistema educativo regional, aprovado pelo Decreto Legislativo
Regional n.º 12/2005/A, de 16 de junho, alterado e republicado pelos Decretos Legislativos
Regionais n.ºs 35/2006/A e 17/2010/A, respetivamente, de 6 de setembro e de 13 de abril.
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Tabela 1 – Competências dos órgãos que compõem a Escola
Órgão Competências Calendarização Proposta
Coordenador de
Departamento e
Coordenador de
disciplina
As definidas no Regulamento Interno.
Ao longo do Ano Letivo
Conselho de Turma As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.
Ao longo do Ano Letivo
Órgão Competências Calendarização
Coordenadores dos
Diretores de Turma
As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.
Ao longo do Ano Letivo
Diretor de Turma /
Tutores
As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.
Ao longo do ano lectivo
Núcleo de Apoio
Educativo
As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.
Ao longo do ano letivo.
Órgão Competências Calendarização Proposta
Assembleia de Escola
As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.
Ao longo do Ano Letivo
Conselho Executivo
Conselho Pedagógico
Departamentos
10
Capítulo III
1. Organização escolar
1.1. Calendário escolar / horário escolar
De acordo com as premissas do Decreto Legislativo Regional nº13/2013/A, de 30 de agosto,
artigo 30º, compete à unidade Orgânica, no âmbito da gestão dos tempos escolares, determinar o
horário e regime de funcionamento.
No que concerne ao horário escolar, as aulas decorrem em três períodos: manhã, tarde e noite,
de acordo com a seguinte tabela:
Tabela 2 – Horário escolar
Horário Turnos
8.10-8.55
9.00-9.45
9.45-10.30
Período da manhã
10.30-10.45 Intervalo
10.45-11.30
11.30-12.15
Período da manhã
12.15-13.30 Almoço
13.30-14.15
14.15-15.00
Período da tarde
15.00-15.15 Intervalo
15.15-16.00
16.00-16.45
Período da tarde
18.55-20.55 Período noturno
20.55-21.00 Intervalo
21.00-23.00 Período noturno
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1.2. Estrutura e Organização Curricular da Escola
1.2.1 Carga Letiva
A carga letiva é distribuída, de acordo com o previsto na lei e privilegiando, sempre que
possível, os seguintes aspetos:
Equilíbrio entre as disciplinas curriculares que requerem maior e menor esforço mental.
Distribuição das disciplinas, ao longo da semana, tendo em conta que as aulas das
disciplinas com dois tempos semanais não podem ocorrer em dois dias consecutivos e que
nenhuma disciplina com três tempos semanais pode ocorrer, consecutivamente, em mais
que dois dias por semana.
Preocupação em distribuir equitativamente, ao longo da semana, a carga que os alunos têm
de transportar (livros, cadernos e outros materiais), procurando distribuir as disciplinas em
função do volume de material escolar exigido.
A disciplina de Educação Física deve ocorrer em dias não consecutivos e os segmentos de
45min serão incluídos na segunda parte dos blocos de 90min, à exceção do primeiro bloco
a seguir ao período definido para almoço.
No ensino secundário, a disciplina de Educação Moral Religiosa e as opções disciplinares
que não têm a totalidade dos alunos da turma devem estar no início da manhã ou final da
tarde, para evitar a existência de tempos livres nos horários dos alunos.
Uma disciplina não pode decorrer mais do que uma vez no mesmo dia, exceto nos
programas formativos profissionalizantes, quando a carga horária da disciplina é muito
grande ou na Área Tecnológica Integrada dos cursos tecnológicos do ensino secundário.
1.2.2. Plano Curricular do 3º Ciclo do Ensino Básico
1.2.2.1. Ensino Regular
O Decreto Legislativo Regional n.º 21/2010/A de 24 de Junho, estabelece os princípios
orientadores da organização e da gestão curricular da educação básica para o Sistema Educativo
Regional. Assim, no seu anexo IV, é definida a seguinte matriz curricular do 3º Ciclo:
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Tabela 3 - Matriz do 3º Ciclo do Ensino Básico Regular
7º 8º 9º Total obrigatório do Ciclo
Distribuição indicativa para o
total máximo – Blocos de 90’
minutos
Mínimo de
blocos de 90’
Máximo de
blocos de 90’
Português Português 2,5 2,5 2,5 7,5
Língua Estrangeira Língua Estrangeira I 1,5 1,5 1,5 4
8 4,5
9 Língua Estrangeira I 1,5 1,5 1,5 4 4,5
Ciências Sociais e
Humanas
História 1,5 1 1,5 4 7
4 8
Geografia 1 1,5 1,5 3 4
Matemática Matemática 2,5 2,5 2,5 7,5
Ciências Fisicas e
Naturais
Ciências Naturais 1,5 1 1 3 6,5 3,5 7,5
Físico-Quimica 1 1,5 1,5 3,5 4
Educação Artística
e Tecnológica
Educação Visual 1 1 1,5
2 5,5
Educação Tecnológica 1 1 2
Educação Física Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5
Formação Pessoal e
Social
Cidadania 1 1 1 3
Educação Moral e
Religiosa (a) 0,5 0,5 0,5 1,5
Higiene e Saúde (a)
Total de ano e ciclo 18 18 18 51 54
(a) Os alunos optam por uma das duas disciplinas
Na sessão do Conselho Pedagógico de 17 de Junho de 2010, decidiu-se lecionar a carga
horária máxima, tendo em conta que essa opção corresponde, mesmo assim, a uma diminuição de
um segmento de 45 minutos, comparativamente à definida na matriz curricular definida pelo
despacho n.º 858/2009 de 30 de Julho.
Foi definido que a disciplina a concorrer, nos mesmos termos, com a opção de Educação
Moral e Religiosa será a de Higiene e Saúde, cujo programa e critérios de avaliação abaixo se
reproduzem:
1.2.2.1.1. Programa da disciplina “Higiene e Saúde”
Objetivos gerais do programa:
Melhorar o estado de saúde global dos jovens;
Apoiar ações de sensibilização e promoção da saúde mental;
Promover uma intervenção continuada e baseada no conhecimento, em parceria com
instituições competentes na matéria;
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Promover relações interpessoais baseadas no respeito mútuo;
Inverter a tendência crescente de perfis de doenças associadas a uma deficiente nutrição;
Promover a saúde dos jovens, em matéria de alimentação saudável e atividade física;
Prevenir o consumo das substâncias psicoativas, dando ênfase às consequências negativas
destas substâncias na saúde dos indivíduos;
Contribuir para uma melhoria dos relacionamentos afetivo-sexuais entre os jovens;
Contribuir para uma redução das possíveis consequências negativas dos comportamentos
sexuais, tais como, a gravidez não planeada e as Infeções Sexualmente Transmissíveis;
Contribuir para a tomada de decisões saudáveis na área da sexualidade;
Dotar o discente de competências que o tornem capaz de “relacionar harmoniosamente” o
corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da
qualidade de vida;
Promover debates, sessões de sensibilização e outras estratégias de trabalho continuado
com os alunos e envolvendo toda a comunidade educativa.
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Tabela 4 – Programa da Disciplina de Higiene e Saúde
Programa da disciplina de Higiene e Saúde
Unidades Temáticas Competências Avaliação
1.A História da Higiene 1.1. A Higiene como forma preventiva da Saúde 1.2. Parasitismo e propagação de doenças 1.2.1. Principais agentes infecciosos existentes na Região Autónoma dos Açores 1.3.Higiene e Cultura 1.3.1.Higiene e Moda 1.3.2. Higiene e Religião 1.3.3.Higiene e Autoestima 1.4. Higiene na Escola 2. Educação para a Saúde 2.1. Promoção de hábitos de vida saudável 2.1.1. Saúde Mental 2.1.2. Saúde Oral 2.2. Higiene/ saúde e atividade física 2.3. Promoção de uma alimentação saudável 2.3.1. Prevenção do consumo das substâncias lícitas 2.3.2. Prevenção do consumo das substâncias ilícitas 2.4. Saúde e Meio Ambiente 2.5. A Saúde Sexual e Reprodutiva 3. Ambiente e Qualidade de Vida 3.1. Educar para um consumo saudável 3.1.1. A Saúde e o Desenvolvimento Sustentável 3.2. Índices Ambientais e a Qualidade de Vida
Compreender o conceito de higiene. Relacionar os bons hábitos de higiene com uma vida saudável. Assumir hábitos de higiene. Conhecer diferentes tipos de doenças. Relacionar determinadas doenças com a falta de higiene. Identificar as doenças que afetam a população da Região Autónoma dos Açores. Relacionar hábitos culturais com diferentes hábitos de higiene. Reconhecer o impacto negativo de algumas tendências da moda. Relacionar hábitos de higiene com diferentes religiões. Adquirir apreço pelo seu próprio corpo e pela conquista da saúde individual. Compreender a importância de hábitos de higiene na Escola. Relacionar os hábitos de higiene com a socialização na Escola. Promover o reconhecimento da Saúde como um bem precioso que todos desejamos e devemos promover. Identificar hábitos promotores de uma vida saudável. Assumir atitudes promotoras de Saúde Mental. Promover hábitos de saúde oral. Reconhecer os benefícios da atividade física na Saúde. Identificar os efeitos da atividade física nas doenças correntes. Conhecer os riscos e malefícios da atividade física. Compreender os hábitos de higiene como complemento da atividade física. Conhecer a roda dos alimentos. Compreender a necessidade de uma alimentação equilibrada. Adquirir hábitos alimentares saudáveis. Conhecer sintomas de doenças relacionadas com desvios alimentares. Conhecer consequências do consumo do tabaco, álcool e outras drogas. Referir medidas pessoais de luta contra a droga. Reconhecer os efeitos negativos das drogas na saúde. Compreender a influência do meio envolvente nos aspetos de saúde de um indivíduo. Promover a aceitação positiva da sexualidade como uma vertente importante da vida. Conhecer as doenças sexualmente transmissíveis. Assumir atitudes, valores e comportamentos saudáveis no âmbito da sexualidade. Compreender que saúde e qualidade de vida implicam uma relação connosco, com os outros e com o ambiente. Reconhecer o conceito de saúde individual e comunitária. Compreender riscos e benefícios da ciência e tecnologia sobre a qualidade de vida. Conhecer formas de consumo alimentar que minimizem os impactos ambientais negativos. Identificar indicadores do estado de saúde de uma população.
-Capacidade de diálogo e espírito crítico -Interesse e empenho nas tarefas propostas -Aquisição de conhecimentos específicos ligados às temáticas globais -Participação /Responsabilidade/Cooperação/ Respeito/ Autonomia
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1.2.2.2. Ensino Básico Recorrente por blocos capitalizáveis
A estrutura dos blocos capitalizáveis, os planos curriculares e as condições de avaliação do
ensino básico recorrente mediatizado são definidas de acordo com a Portaria nº18/2010, de 17 de
fevereiro, seguindo o previsto no Decreto Legislativo Regional, nº13/2002/A, de 12 abril.
Tabela 5 - Matriz do Ensino Básico Recorrente por blocos capitalizáveis (Estrutura dos
blocos capitalizáveis do 3.º ciclo do ensino básico recorrente, número de horas efetivas de
lecionação e precedências de cada bloco).
Bloco Horas Precedências
Introdução à Língua Estrangeira a) 80 -----------
Língua Portuguesa I 100 -----------
Língua Portuguesa II 100 Língua Portuguesa I
Língua Portuguesa III 100 Língua Portuguesa I e II
Inglês/Francês/Alemão I b) 80 -----------
Inglês/Francês/Alemão II 80 Inglês/Francês/Alemão I
Inglês/Francês/Alemão III 80 Inglês/Francês/Alemão I e II
História I 50 -----------
História II 50 História I
História III 50 História I e II
Geografia I 50 -----------
Geografia II 50 -----------
Geografia III 50 -----------
Matemática I 100 -----------
Matemática II 100 Matemática I
Matemática III 100 Matemática I e II
Ciências Naturais I 50 -----------
Ciências Naturais II 50 -----------
Ciências Naturais III 50 -----------
Físico-Química I 50 -----------
Físico-Química II 50 -----------
Físico-Química III 50 -----------
a) Disciplina a frequentar pelos alunos que se encontrem nas condições estabelecidas no n.º 2 do artigo 15.º do Decreto
Legislativo Regional n.º 13/2002/A, de 12 de abril, podendo ser substituída pela frequência dos blocos I e II da correspondente
língua estrangeira do 2.º ciclo do ensino básico recorrente.
b) É obrigatoriamente a mesma língua que tenha sido frequentada no 2.º ciclo do ensino básico, exceto quando o aluno tenha
frequentado o respetivo bloco de iniciação. Tem como precedência a aprovação no bloco de iniciação à respetiva língua
estrangeira quando o aluno não possua certificação dessa língua no 2.º ciclo do ensino básico.
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1.2.3. Cursos de ProFIJ
A escola também oferece cursos do Programa Formativo de Inserção de Jovens, ProFIJ nível
II e IV regulados pela Portaria n.º 41/2010, de 23 abril.
Tabela 6 - Matriz do ProFIJ Nível II
Componente de Formação Área de Competências Domínio/unidade de Formação
Sócio-cultural Línguas, Cultura e
comunicação
Viver em Português
Comunicar em Língua Estrangeira
Cidadania e Sociedade Mundo Actual
Formação para a cidadania
Matemática Matemática e realidade
Científico-tecnológica Tecnologias de informação Tecnologias de Informação e
Comunicação
Tecnologias Específicas Unidade (s) do itinerário de
qualificação associado
Prática Contexto trabalho
Tabela 7 – Matriz do ProFIJ Nível IV
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No ano letivo 2013/2014, estão a ser lecionados os seguintes cursos de ProFIJ (desenhos
curriculares - Anexo I):
Nível II
- Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade
Nível IV
- Curso de Técnico de Ação Educativa
1.2.4. Cursos Profissionais – Nível IV
No âmbito do secundário, a ESVN oferece também cursos profissionais de diferentes áreas ao
abrigo do Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho.
No ano letivo 2013/2014 , estão a decorrer os seguintes cursos (desenhos curriculares- Anexo II):
- Técnico de Contabilidade;
- Técnico de Gestão Desportiva;
- Técnico de Gestão de Programação de Sistemas Informáticos;
- Técnico de Secretariado.
1.2.5. Plano Curricular do Ensino Secundário
A escola possui uma vasta oferta formativa no ensino secundário diurno, na qual se destaca
uma vertente mais orientada para o prosseguimento de estudos de nível superior (Cursos
Científico-Humanísticos), e uma vertente mais orientada para a integração no mercado de
trabalho (Cursos Tecnológicos, Cursos do Ensino Profissional e ProFIJ).
1.2.5.1. Cursos Científico-Humanísticos
Para o Ensino Secundário, com o objetivo de prosseguimento de estudos, esta escola oferece,
atualmente, os cursos de: Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas, Artes Visuais e
Línguas e Humanidades, com os planos curriculares previstos no Decreto-Lei nº 139/2012, de 5
de julho. Na componente de formação específica, a abertura das disciplinas de oferta dependente
do Projeto Educativo de Escola está condicionada ao número de alunos inscritos.
18
1.2.5.2. Cursos Tecnológicos
Para o Ensino Secundário, orientado para a integração no mercado de trabalho, esta escola
oferece o último ano dos Cursos Tecnológicos de Informática, Administração e Desporto com os
planos curriculares previstos no Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de março, retificado pela
Declaração de Retificação nº44/2004, de 25 de maio, e alterado pelo Decreto-Lei nº 24/2006, de
6 de fevereiro.
1.2.5.3. Ensino Secundário Recorrente por Blocos Capitalizáveis
Esta escola oferece o Ensino Secundário Recorrente Mediatizado, de acordo com a portaria
n.º 18/2010, de 17 de fevereiro, que altera o desenho curricular do Ensino Secundário Recorrente
por Blocos Capitalizáveis, os planos curriculares e as condições de avaliação.
Assim, estão disponíveis para matrícula, o Curso Geral de Ciências Exactas e o Curso Geral
de Ciências Humanas.
Tabela 8 - Estrutura dos blocos capitalizáveis da componente de formação geral do ensino
secundário recorrente
Bloco Horas Precedências
Português I 100 -----------
Português II 100 Português I
Português III 120 Português I e II
Inglês/Francês/Alemão I a) 100 -----------
Inglês/Francês/Alemão II 100 Inglês/Francês/Alemão I
Inglês/Francês/Alemão III 100 Inglês/Francês/Alemão I e II
Filosofia I 100 -----------
Filosofia II 100 Filosofia I
Iniciação à Língua Estrangeira I b) 120 -----------
Iniciação à Língua Estrangeira II b) 120 Iniciação à Língua Estrangeira I
Iniciação à Língua Estrangeira III b) 120 Iniciação à Língua Estrangeira I e II
Introdução às Tecnologias da Informação c) 80 Bloco único a frequentar no 1º ano de
frequência desta modalidade de ensino. a) Língua estrangeira correspondente ao nível de continuação da língua. O aluno opta por frequentar uma das línguas estrangeiras
para as quais possua certificação ao nível do 3.º ciclo do ensino básico ou equivalente.
b) Blocos a frequentar exclusivamente pelos alunos que não possuam certificação de uma segunda língua estrangeira no ensino
básico. É ministrada em comum com os correspondentes blocos de língua estrangeira do 3.º ciclo do ensino básico recorrente.
c) Passível de dispensa mediante a realização de uma prova de avaliação diagnóstica.
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Tabela 9 - Estrutura dos blocos capitalizáveis da componente de formação específica do
Curso de Ciências Exactas
Bloco Horas Precedências
Matemática A I 140 -----------
Matemática A II 140 Matemática A I
Matemática A III 140 Matemática A I e II
Físico e Química A I 140 -----------
Físico e Química A II 140 Físico e Química A I
Biologia e Geologia I 140 -----------
Biologia e Geologia II 140 Biologia e Geologia I
Opção I a) 120 Aprovação nos blocos terminais das disciplinas
bianuais nas condições referidas na alínea a)
Opção II a) 120 Aprovação nos blocos terminais das disciplinas
bianuais nas condições referidas na alínea a)
a) Disciplina a escolher entre as disciplinas anuais da componente de formação específica de qualquer curso científico
humanístico que seja oferecido pela escola. Deve ser observada a tabela de precedências que constitui o anexo IX, da Portaria n.º
243/2012, de 10 de agosto.
Tabela 10 - Estrutura dos blocos capitalizáveis da componente de formação específica do
Curso de Ciências Humanas
Bloco Horas Precedências
História A I 140 -----------
História A II 140 História A I
História A III 140 História A I e II
Inglês/Francês/Alemão I a) 140 -----------
Inglês/Francês/Alemão II a) 140 Inglês/Francês/Alemão I a)
Geografia A I 140 -----------
Geografia A II 140 Geografia A I
Opção I b) 120 Aprovação nos blocos terminais das disciplinas
bianuais nas condições referidas na alínea b)
Opção II b) 120 Aprovação nos blocos terminais das disciplinas
bianuais nas condições referidas na alínea b)
a) Língua de iniciação (língua estrangeira III) ou continuação, obrigatoriamente diferente da frequentada na componente de
formação geral.
b) Disciplina a escolher de entre as disciplinas anuais da componente de formação específica de qualquer curso científico-
humanístico que seja oferecido pela escola. Deve ser observada a tabela de precedências que constitui o anexo anexo IX, da
Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto.
1.3. Distribuição do Serviço Docente
No final do ano letivo, nas reuniões de Departamento, os docentes apresentam uma
proposta de distribuição de serviço para o ano letivo seguinte, tendo como base as áreas de
afinidade com a formação académica e/ou apetência de cada professor, que será apreciada pelo
Conselho Executivo.
20
1.3.1. Critérios de distribuição de Serviço Docente
1º A distribuição de serviço, incluindo a atribuição de turmas, é da competência do Conselho
Executivo da unidade orgânica onde o docente presta serviço, no respeito pelo que sobre esta
matéria for estabelecido pelo Conselho Pedagógico, tendo como princípios orientadores:
a) Sempre que um docente se mantenha na mesma escola, ser-lhe-ão preferencialmente
atribuídas as turmas que contenham a maioria dos alunos por ele lecionados no ano anterior,
excepto se, por razões fundamentadas, o Conselho Executivo deliberar o contrário;
b) A distribuição das turmas pelos docentes deve ser feita tendo em conta as características
da turma, a formação e experiência dos mesmos e a manutenção de equipas educativas
estáveis, procurando a maximização do sucesso educativo;
c) As turmas dos 7.º e 10.º anos devem ser asseguradas por professores do quadro de
nomeação definitiva, ficando garantida a distribuição dos anos subsequentes;
d) A não acumulação de mais de três programas disciplinares no mesmo horário, mesmo nos
horários a serem requisitados para afetação/contrato administrativo, salvo as exceções
decorrentes dos referenciais curriculares dos cursos de ProFIJ;
e) Gerir de forma equilibrada o número de professores por áreas e disciplinas, sendo que o
número máximo de turmas a atribuir a cada docente é de 6 ou, em situações excecionais, 7.
2º: Sem prejuízo do estabelecido no número seguinte, não pode ser atribuída a um docente a
turma que seja frequentada por:
a) Parente seu ou afim em qualquer grau da linha recta ou até ao 3.º grau da linha colateral;
b) Pessoa que com o docente viva em economia comum, qualquer que seja o grau de
parentesco ou relação.
3º: Quando na localidade exista um único estabelecimento ministrando o ano de escolaridade
frequentado e não seja possível a atribuição da turma a outro docente, por deliberação do
Conselho Executivo pode ser autorizada a não aplicação do disposto no número anterior.
4º: Nas situações em que a unidade orgânica não disponha da totalidade do pessoal docente
necessário para assegurar actividades lectivas normais para todos os seus alunos, a distribuição
de serviço terá em conta prioritariamente os alunos do ensino secundário, nomeadamente os dos
anos de escolaridade mais avançados.
5º: A distribuição de serviço da componente não letiva corresponde a quatro segmentos de
45’ acrescidos do equivalente à redução por idade e tempo de serviço, sempre que esta exista,
sendo dois destes obrigatoriamente destinados a actividades com alunos.
21
1.3.2. Apoio letivo suplementar
São apoios letivos suplementares os previstos no Plano Educativo Individual do aluno, o
apoio a alunos provenientes de outros sistemas de ensino e o apoio que vise superar as
dificuldades de aprendizagem de carácter temporário. Estes são concretizados,
preferencialmente, pelo docente titular da turma, ou nessa impossibilidade por outro professor
pertencente ao grupo de docência da disciplina.
Plano de apoio educativo - Anexo III
1.3.3. Atividades de Enriquecimento / Complemento Curricular
1 - Quando não estejam reunidas as condições necessárias à lecionação das aulas de
substituição a que se referem os artigos anteriores, devem ser organizadas atividades de
enriquecimento e complemento curricular que possibilitem a plena ocupação educativa dos
alunos.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, devem ser consideradas, entre outras, as
seguintes atividades educativas orientadas:
a) Atividades em salas de estudo;
b) Clubes temáticos;
c) Atividades de uso de tecnologias de informação e comunicação;
d) Leitura orientada;
e) Pesquisa bibliográfica;
f) Atividades desportivas;
g) Atividades oficinais, musicais e teatrais.
3 - Integram-se ainda entre as atividades educativas, a realização das substituições de curta
duração a que se refere a alínea e) do n.º 5 do artigo 121.º do E.C.D.
4 - Para professores com horário completo sem redução da componente letiva ao abrigo do
artigo 124.º do E.C.D., não devem ser atribuídas atividades de acompanhamento dos alunos em
caso de ausência do professor, a menos que, depois de esgotado o recurso aos demais docentes,
continue a verificar-se necessidade de suprir as situações de ausência.
22
5 - Para professores com horário completo e redução da componente letiva ao abrigo do
artigo 124.º do E.C.D., a componente não letiva a nível do estabelecimento inclui a parte
correspondente à redução da componente letiva em função da idade e do tempo de serviço, 50 %
das quais, até ao máximo de dois tempos semanais, podem ser usadas em atividades de
acompanhamento dos alunos em caso de ausência do professor.
1.3.4. Áreas Curriculares Não Disciplinares
No que concerne às áreas curriculares não disciplinares a distribuição é feita da seguinte
forma:
Cidadania – no 3º ciclo a «Cidadania» corresponde a um espaço curricular privilegiado
para o desenvolvimento da formação pessoal e social e da literacia digital, a partir de um
conjunto de temáticas e de orientações curriculares adequadas, e com recurso às
tecnologias da informação e da comunicação, pretendendo-se que os alunos aperfeiçoem
o seu domínio dessas tecnologias e reforcem a sua consciência cívica crítica e
empreendedora, através do desenvolvimento de projetos com impacto na comunidade.
Esta área é assegurada por um par pedagógico, sendo preferencialmente, um dos
elementos, o Diretor de Turma.
1.4. Critérios de Nomeação de Diretores de Turma / Tutores
A atribuição do cargo é da competência do Conselho Executivo, tendo em conta as
premissas incluídas na legislação.
1.5. Critérios para a constituição de turmas do 3º ciclo do Ensino Básico
A constituição de turmas assenta no conhecimento que os Conselhos de Turma vão
adquirindo dos alunos e do Projecto Curricular de Turma que fundamentam as suas propostas.
Assim, de acordo com esse princípio e no âmbito do capítulo V da Portaria Nº 76/2009, de 23 de
Setembro, o Conselho Pedagógico determina os seguintes critérios:
1. Manter a estrutura da turma do ano anterior, sem prejuízo de recomendações
emanadas do Conselho de Turma;
2. Evitar a segregação social ou por sexos e a formação de agrupamentos de alunos
que possam criar na escola fenómenos de exclusão social;
23
3. A elaboração de uma turma não pode, em caso algum, ser baseada na frequência ou
não de uma disciplina de Educação Moral e Religiosa;
4. Os alunos provenientes de turmas com escolaridade irregular ou de outros sistemas
educativos devem incorporar-se na mesma turma;
5. Respeitar o nível etário dos alunos;
6. Agrupar alunos da mesma localidade, sem prejuízo do referido em 2. (Ex: misturar
alunos da Lajes e Vila Nova com os da cidade; Agualva com os da cidade; S.
Sebastião, Fonte do Bastardo com os da cidade; etc.);
7. Não constituir turmas exclusivamente com alunos em situação de retenção, excepto
quando tal vise a constituição de uma turma ao abrigo de um programa específico de
recuperação de escolaridade;
Fechar as turmas com 25 alunos, excepto as que integram alunos com necessidades
educativas especiais, que terão no máximo 20 alunos e não poderão incluir mais de 2 alunos
nessas condições, ou mediante autorização da Directora Regional da Educação e Formação,
depois de ouvido o Conselho Pedagógico.
1.6. Critérios para a constituição de turmas do Ensino Secundário
A constituição de turmas assenta no conhecimento que os Conselhos de Turma vão
adquirindo dos alunos e que fundamentam as suas propostas. Assim, de acordo com esse
princípio e no âmbito do capítulo V, da Portaria Nº 60/2012, de 29 de maio, o Conselho
Pedagógico determina os seguintes critérios:
10º e 11º Anos
Constituir a turma, tendo em conta:
1. O Curso Científico-Humanístico/Tecnológico em que o aluno se inscreveu;
2. No ensino secundário, o número mínimo de alunos para assegurar o funcionamento
de um:
o Curso Científico-Humanístico - 15 alunos;
o Curso Tecnológico – 15 alunos;
o Curso Profissional – 15 alunos;
3. A oferta de uma disciplina de opção, depende da existência de pelo menos 10 alunos
inscritos;
24
4. A turma padrão tem 25 alunos, excepto as que integram alunos com necessidades
educativas especiais que terão no máximo 20 alunos e não poderão incluir mais de 2
alunos nessas condições.
Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Tecnológicos
Formação Geral
Constituir a turma, tendo em conta:
1. A Língua Estrangeira (10ºano e curso profissional):
O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira
no ensino básico (alunos de outras escolas ou de cursos do profij-nível II), iniciará
obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. Essa língua poderá ser de
continuação (Inglês ou Francês) ou de iniciação (Francês ou Alemão), de acordo com a
alínea m) do art.º 4º do Decreto-lei n.º24/2006, de 6 de Fevereiro e Decreto-Lei n.º
272/2007, de 26 de Julho;
2. Sempre que possível deverão ser formadas turmas puras.
Formação Específica (só para os Cursos Científico-Humanísticos):
Constituir a turma, tendo em conta:
1. A(s) disciplina(s) bienais estruturantes em que o aluno se inscreveu;
2. Sempre que possível formar turmas puras (com duas disciplinas bienais
estruturantes).
12º Ano
Constituir a turma, tendo em conta:
1. O Curso Científico-Humanístico/Tecnológico em que o aluno se inscreveu;
2. A oferta de uma disciplina de opção, depende da existência de pelo menos 10 alunos
inscritos;
25
3. A turma padrão tem 25 alunos, excepto as que integram alunos com necessidades
educativas especiais que terão no máximo 20 alunos e não poderão incluir mais de 2
alunos nessas condições.
Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Tecnológicos
Constituir a turma, tendo em conta:
1. Precedência da Formação Geral (Português e Educação Física);
2. Igual disciplina trienal;
3. Opções da Formação Específica:
O aluno escolhe duas disciplinas, estando uma delas obrigatoriamente ligada à natureza do
curso, podendo a outra pertencer a outra área do saber.
4. Constituir turmas tentando não agrupar mais de 3 opções;
5. Evitar coincidir disciplinas de diferentes cursos Científico-Humanísticos.
1.7. Planificação de Atividades/Calendarização
No início de cada ano letivo são inventariadas e apresentadas para apreciação em Conselho
Pedagógico, as propostas de atividades a inserir no Plano Anual de Atividades da Escola, por
parte dos Departamentos, do Conselho Executivo, da Biblioteca e pelos restantes
serviços/estruturas que existam na escola. Ao longo do ano letivo poderão ser entregues novas
propostas que, após análise do Conselho Pedagógico, serão incluídas no Plano Anual de
Atividades.
No final de cada atividade, deverá ser preenchido o relatório de avaliação aprovado em
Conselho Pedagógico, em formato digital, e verificar se cumprem os critérios para a atribuição
de louvor (Anexo IV).
1.8. Formação Contínua
O levantamento das propostas de formação contínua de professores é feito, a um primeiro
nível pelos departamentos curriculares, e a um segundo nível pelo Conselho Pedagógico, sendo
depois enviado pela escola ao Centro de Formação das Escolas de Terceira, Graciosa e São
Jorge. Em cada ano lectivo, este Centro promove uma série de acções de formação, as quais os
docentes podem frequentar após inscrição e selecção.
Outro processo de formação é a formação intra ou inter departamentos. Nestes casos o (s)
professor (es) com maior domínio numa das áreas dará formação aos restantes professores.
26
Além destes, é utilizado também o sistema do docente que, após frequentar uma acção de
formação externa, replica a formação internamente, ou seja, dá formação a outros docentes
interessados nessa formação.
Capítulo IV
1. Aprendizagens: aquisição de saberes e concretização de objetivos
1.1. Enquadramento legal
A Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº46/86, de 14 de outubro, com alterações
introduzidas pela Lei nº 115/97, de 19 de setembro e com as alterações e aditamentos
introduzidos pela Lei nº 49/2005 de 30 de agosto) define os objetivos da educação escolar
(ensinos básico, secundário e superior). São referências orientadoras para o trabalho dos
professores que deverão ser ajustadas à realidade concreta de cada escola e de cada turma, mas
tendo sempre presente a necessidade de contribuir para a formação integral do aluno que vê a sua
escolaridade obrigatória alargada para os 18 anos de idade, de acordo com a Lei nº 85/2009, de
27 de agosto.
1.1.1. Enquadramento legislativo regional
A publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo marca o início de uma tendência de
abertura progressiva do currículo nacional a adaptações de âmbito regional e local. A valorização
da descentralização curricular no âmbito da legislação nacional prossegue com a criação de
dispositivos de adequação do currículo nacional às características de cada escola e de cada turma
– os projetos curriculares de escola e de turma –, determinada pelo Decreto-Lei n.º 6/2001.
A necessidade de equilíbrio entre a fidelidade ao currículo nacional, a valorização da
autonomia curricular das escolas e a assunção de responsabilidades de política curricular a nível
regional está expressa no desenho curricular presente no Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de
Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de Outubro, e reflete as ênfases e
prioridades de política curricular legitimamente assumidas na Região Autónoma dos Açores, tais
como o aumento do tempo dedicado ao ensino da Língua Portuguesa e da Matemática.
Neste sentido, o despacho n.º 858/2009, de 30 de Julho, possibilitou a aplicação, em regime
de inovação pedagógica, durante o ano letivo de 2009-2010, de um desenho curricular que o
Decreto Legislativo Regional n.º 21/2010/A procura consolidar, incluindo o designado Currículo
Regional da Educação Básica (CREB) que constitui o conjunto de competências a desenvolver
pelos alunos que frequentam o sistema educativo regional ao longo da educação básica, o
desenho curricular, as orientações metodológicas, os possíveis contributos das diferentes áreas
27
curriculares para a abordagem da açorianidade e as orientações para a avaliação das
competências e aprendizagens dos alunos.
1.2. Articulação vertical e horizontal
O conjunto das competências gerais deve ser trabalhado e desenvolvido de forma transversal
através de um conjunto de ações dinamizadas por todos os professores de cada conselho de
turma de forma articulada no sentido de se realizar o trabalho em torno do mesmo objetivo:
contribuir para o desenvolvimento de competências e aquisição de aprendizagens no domínio
cognitivo e socioafetivo.
Relativamente a cada uma das metas curriculares em articulação com CREB que definem o
perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, apontam-se algumas ações a desenvolver por
cada professor da turma, de forma que o trabalho do professor se concretize, partilhando uma
estratégia global de orientação para a turma, sem esquecer a necessidade da aplicação de
pedagogias diferenciadas, a importância da metodologia “aprender a aprender”, a crescente
valorização da vertente prática e a importância da Língua Portuguesa.
A estruturação dos programas oficiais, o tempo necessário ao seu cumprimento e o estilo de
trabalho dos professores desenvolvido durante anos obrigam a uma reorganização dos métodos, à
construção de uma nova perspetiva do ensino e a uma predisposição para a mudança.
Definição de ações comuns entre os docentes de cada nível, enquadradas no espírito do
P.E.E., realizadas nos Conselhos de Turma, consolidado no PCT e Grupos Disciplinares
(articulação horizontal);
2. Procedimentos Gerais de Avaliação do Ensino Regular
2.1. Processo de Avaliação
A avaliação é contínua e assenta na recolha de dados através da aplicação de instrumentos
diversificados, que permitam aferir e avaliar o desempenho do aluno desde o início do ano letivo
até ao respetivo momento de avaliação.
Nos cursos do ensino profissional, a avaliação é modular, sendo o aproveitamento e a
progressão aferidos através de diversos instrumentos, aplicados no âmbito de cada um dos
módulos que integram a disciplina.
Nos cursos de ProFIJ (Programa de formação e inserção de jovens) e no curso Pré-
Profissionalizante, a avaliação é contínua na componente sociocultural e modular na componente
tecnológica, seguindo os mesmos princípios apresentados anteriormente
28
2.2. Modalidades de Avaliação do 3º ciclo
Avaliação Diagnóstica – Realiza-se no início do ciclo ou de cada ano de escolaridade,
sempre que o professor não conheça a turma, permitindo aferir as competências,
dificuldades, interesses e motivações dos alunos, com vista à elaboração e adequação do
PCT e, consequentemente, à aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica.
Este tipo de avaliação também pode ser utilizado, em qualquer altura do ano, com o
objetivo de identificar os conhecimentos que os alunos possuem ou as competências
desenvolvidas.
Avaliação Formativa – É a principal modalidade de avaliação do Ensino Básico. Assume
um caráter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e das aprendizagens.
Deverá fornecer ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes
intervenientes no processo informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e
competências adquiridas, bem como das capacidades e atitudes.
Autoavaliação – efetuada em dois momentos:
Autoavaliação e Heteroavaliação – deve ser feita no final de cada período letivo,
por iniciativa de cada professor responsável pela área curricular e sempre que se julgue
profícua para o processo de ensino-aprendizagem.
Autoavaliação Global – aplicada, no final do ano letivo, pelo Diretor de Turma do
Ensino Básico, em documento aprovado pelo Conselho Pedagógico, no qual o aluno
manifesta a sua autoapreciação em todas as áreas curriculares. Deve ser tida como
referência na avaliação sumativa final e arquivada no Processo Individual do Aluno.
Avaliação Sumativa – consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o
desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada área curricular
disciplinar e não disciplinar.
o A avaliação sumativa inclui:
a) a interna que ocorre no final de cada período, de cada ano letivo;
b) a externa apenas no final do 9º ano de escolaridade.
A avaliação deve estar de acordo com as estratégias e metodologias contempladas no Projeto
Curricular de Turma e as especificidades inerentes aos alunos abrangidos pelo Regime Jurídico da
Educação Especial e dos Apoios Educativos, segundo a legislação em vigor e o Programa de
29
Educação Especial, aprovado pelo Conselho executivo com o parecer favorável do Conselho
Pedagógico.
2.3. Modalidades de Avaliação do Ensino Secundário
A avaliação das aprendizagens realizada nas disciplinas que integram os planos de estudo
dos cursos do Ensino Secundário compreende as modalidades de avaliação formativa e de
avaliação sumativa.
Avaliação diagnóstica – Realiza-se no início do ciclo ou de cada ano de escolaridade,
sempre que o professor não conheça a turma, tendo como finalidade conhecer o “ponto de
partida” do aluno, as suas competências, dificuldades, interesses e motivações com vista à
elaboração e adequação do PCT e, consequentemente, a aplicação de estratégias de diferenciação
pedagógica. Este tipo de avaliação também pode ser utilizado, em qualquer altura do ano,
sempre que se pretenda identificar os conhecimentos que os alunos possuem ou as competências
já desenvolvidas necessárias à aquisição dos conteúdos curriculares.
Avaliação formativa
A avaliação formativa, como todas as modalidades de avaliação adotadas pelo sistema,
tem uma função de regulação, facilitando a construção de itinerários pessoais de
formação.
A avaliação formativa é interna ao processo de ensino-aprendizagem, interessa-se mais
pelos processos do que pelos resultados, torna o aluno protagonista da sua aprendizagem,
permite diferenciar o ensino, serve ao professor para, através das informações colhidas,
reorientar a sua atividade e serve ao aluno para autorregular as suas aprendizagens,
consciencializando-o de que o conhecimento não é um produto de consumo, mas um
produto a construir, e de que ele próprio tem um papel fundamental nessa construção.
Avaliação sumativa interna
A avaliação sumativa interna consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o
grau de desenvolvimento das aprendizagens do aluno, é da responsabilidade dos
professores e dos órgãos de gestão pedagógica da escola, destina-se a informar o aluno
e/ou o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens
definidas para cada disciplina e área não disciplinar e a tomar decisões sobre o percurso
escolar do aluno. A avaliação sumativa interna realiza-se:
30
integrada no processo de ensino-aprendizagem e formalizada em reuniões
do conselho de turma no final de cada período letivo;
através de provas de equivalência à frequência;
para efeitos de conclusão do Ensino Secundário, os alunos têm de obter
aprovação a todas as disciplinas do plano de estudo do respetivo curso. Os
alunos dos Cursos Tecnológicos têm ainda de obter aprovação no Estágio
e na Prova de Aptidão Tecnológica.
Autoavaliação e heteroavaliação
Deve ser feita sempre que se julgue profícua para o processo ensino-aprendizagem, mas,
pelo menos, no final de cada período letivo por iniciativa de cada professor responsável
pela área curricular.
Avaliação sumativa externa
A avaliação sumativa externa concretiza-se através da realização de exames nacionais
obrigatórios para os alunos dos cursos Científico-Humanísticos, de acordo com a
legislação em vigor.
3. Critérios de Avaliação
A avaliação dos alunos tem por base o Regulamento de Avaliação das Aprendizagens no
Ensino Básico, Portaria nº 9/2013, de 11 de fevereiro, o Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de março,
com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 24 / 2006 de 06 de fevereiro, conjugado com
a Portaria nº 550-A/2004, de 21 de maio (Cursos Tecnológicos), o Decreto-Lei n.º 139/2012, de
5 de julho, a Portaria n.º 244/2011, de 21 de junho, alterada pela Portaria n.º 243/2012, de 10 de
agosto (Cursos Científico-Humanísticos), e a Portaria nº 101/2012, de 1 de outubro (Português
Língua Materna). Tem-se ainda em consideração o domínio atitudinal no desenvolvimento
global do aluno.
31
3.1. Critérios gerais de avaliação
Na avaliação sumativa de final de período deve-se ter em conta as seguintes ponderações:
Ensino Básico e Cursos do ProFIJ, nível II e IV
Domínio dos Conhecimentos – 80%
Domínio das Atitudes e Valores – 20%
Ensino Secundário, Cursos Profissionais e Cursos Tecnológicos.
Domínio dos Conhecimentos - 90%
Domínio das Atitudes e Valores - 10%
3.2. Critérios específicos de avaliação
3.2.1. Ensino Básico
Áreas curriculares disciplinares
Desenvolvimento de competências/conhecimentos %
Português
Compreensão oral 10
Expressão oral 10
Leitura 5
Compreensão e interpretação escrita 30
Produção escrita 15
Gramática 10
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Língua Estrangeira I Inglês
Leitura 5
Compreensão oral 10
Interação oral 10
Produção oral 5
Compreensão escrita 30
Interação escrita 10
Produção escrita 10
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Língua Estrangeira II Francês
Leitura 5
Compreensão oral 10
Interação oral 10
Produção oral 5
Compreensão escrita 30
Interação escrita 10
Produção escrita 10
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
História
Tratamento de informação e identificação de fontes 24
Compreensão: temporalidade, espacialidade, contextualização 48
Comunicação em História 8
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Geografia* (7º ano)
Localização 50
Conhecimento dos lugares e das regiões 20
Dinamismo das inter-relações entre espaços 10
32
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Matemática
Conceitos e procedimentos 40 Raciocínio e resolução de problemas 32
Comunicação 8
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Ciências Físico-Químicas
Conhece e aplica corretamente os conceitos científicos 30
Analisa e interpreta dados corretamente 20
Interpreta dados corretamente e relaciona-os com a realidade envolvente 30
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Ciências Naturais
Conhece e aplica corretamente os conceitos científicos 30
Analisa e interpreta dados corretamente 20
Interpreta dados corretamente e relaciona-os com a realidade envolvente 30
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Educação Visual
Compreensão da linguagem da comunicação visual 15
Conhecimento de formas diversas de expressão 15
Capacidade de executar projetos diversos 15
Capacidade de criar projetos de natureza diversa 15
Domínio de técnicas e procedimentos 20
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Educação Tecnológica
Tecnologia e sociedade 10
Processo tecnológico 20
Conceitos, princípios e operadores tecnológicos 20
Desenvolvimento do projeto 30
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Educação Física* (7º e 8º anos)
Domínio das atividades físicas e desportivas 70
Domínio da aptidão física 10
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Higiene e Saúde
Compreende a importância dos hábitos de higiene na promoção da saúde e da qualidade de vida de vida
20
Reconhece a influência do meio envolvente na saúde individual e comunitária 20
Identifica as principais medidas e ações promotoras de saúde 20
Relaciona os conceitos abordados com as situações quotidianas 20
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
EMRC
Reconhece-se na sua dignidade 20
Sabe fundamentar e avaliar a realidade 20
Valoriza a cooperação 20
Reconhece a originalidade do Cristianismo 20
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Áreas curriculares não disciplinares
Desenvolvimento de competências %
Cidadania
Planifica, desenvolve e avalia projetos 20
Utiliza adequadamente os programas e equipamentos informáticos para pesquisar, tratar e divulgar informação
20
Apresenta trabalhos originais e criativos com vista à resolução criteriosa de problemas 20
Revela capacidade de diálogo, tolerância e discussão de ideias 20
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Geografia* (8º ano)
Localização 15
Conhecimento dos lugares e das regiões 50
Dinamismo das inter-relações entre espaços 15
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Geografia* (9º ano)
Localização 15
Conhecimento dos lugares e das regiões 35
33
Dinamismo das inter-relações entre espaços 30
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
Educação Física* (9º ano)
Domínio das atividades físicas e desportivas 60
Domínio dos conhecimentos 10
Domínio da aptidão física 10
Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20
3.2.2. Cursos do Ensino Recorrente
Critérios de avaliação do ensino recorrente por blocos capitalizáveis: Básico e
Secundário (Portaria nº 18/2010, de 17 de fevereiro e artigo 70º, do Regulamento
Interno da Escola – modalidade de ensino mediatizado)
1. Na avaliação deste ensino, a classificação final do aluno deverá respeitar os seguintes
critérios de ponderação:
a) Provas presenciais, 80%;
b) Elementos de avaliação multimédia mediatizados, 20%.
2. Os critérios de ponderação na avaliação presencial nas disciplinas de línguas são:
a) Provas escritas, 70%;
b) Prova oral, 30%.
3. A prova oral das disciplinas de línguas deve incidir sobre os conteúdos contemplados no
enunciado da prova escrita.
3.2.3. Ensino Secundário: Científico – Humanísticos; Ensino
Recorrente por Blocos Capitalizáveis; Tecnológico; Pré – Profissionalizante
Consultar página da Escola Secundária Vitorino Nemésio
http://www.esvnemesio.net
3.2.4. Cursos do ProFIJ
Consultar página da Escola Secundária Vitorino Nemésio
http://www.esvnemesio.net
3.2.5. Cursos Profissionais
Consultar página da Escola Secundária Vitorino Nemésio
http://www.esvnemesio.net
34
4. Instrumentos de Avaliação
a) Durante o processo de ensino-aprendizagem, para objetivar a avaliação, o professor
utiliza instrumentos específicos de avaliação, tais como:
Grelhas de observação;
Listas de verificação;
Registos de audição, leitura;
Testes;
Trabalhos;
Relatórios/trabalhos experimentais;
Fichas de leitura;
Portefólio;
Fichas de autoavaliação;
. ...
b) Cada área curricular deve utilizar, por período, pelo menos, três instrumentos de
avaliação diversificados, de acordo com o definido em cada Departamento Curricular e
em Conselho de Turma, excetuando as situações em que, devido à carga horária
reduzida, não seja possível a aplicação desses três elementos de avaliação.
c) A marcação das datas dos testes de avaliação deverá ser atempadamente registada
em mapa próprio, constante no livro de ponto digital, que prevalece sobre qualquer outra
marcação.
d) Não deverá verificar-se a realização de mais do que um teste de avaliação no mesmo
dia.
e)
e) Os professores deverão fornecer regularmente ao Diretor de Turma todas as informações
acerca do aproveitamento e comportamento dos alunos, para que este possa informar ou
interceder junto dos Encarregados de Educação.
f) Os Encarregados de Educação e os alunos devem ter conhecimento dos resultados das
avaliações realizadas ao longo do ano letivo de forma atempada. Não poderá ser
aplicado um instrumento de avaliação, da mesma competência, sem que os resultados
do anterior tenham sido divulgados.
g) Indicadores para a avaliação de atitudes e valores
35
A tabela abaixo constitui-se como uma orientação de escola, sendo a sua operacionalização
da responsabilidade do professor, no âmbito da sua autonomia pedagógica, em função das
atividades que promove e desenvolve com os alunos.
PARTICIPAÇÃO
Participo na aula de forma pertinente.
Executo as tarefas propostas (na aula e em casa).
RESPONSABILIDADE
Sou pontual e assíduo.
Cumpro as regras estabelecidas.
COOPERAÇÃO
Partilho informação e/ou conhecimentos.
Relaciono-me com os colegas e com o professor de forma adequada.
RESPEITO
Ajo de modo a não perturbar o funcionamento da aula.
Aceito as opiniões dos outros.
AUTONOMIA
Realizo as tarefas de modo autónomo.
Solicito a ajuda do professor de forma pertinente.
g) Notação adotada para fichas/testes e trabalhos dos alunos:
A notação adotada para os instrumentos utilizados para avaliação sumativa (testes, fichas,
trabalhos, relatórios, …) dos alunos, quer do ensino básico, quer secundário é quantitativa,
acrescida da respetiva notação da pontuação por pergunta ou item.
A notação qualitativa pode igualmente figurar, no ensino básico, nos instrumentos de avaliação
de acordo com a seguinte nomenclatura:
0% – 49% – Não satisfaz
50% - 69% – Satisfaz
70% – 89% – Satisfaz Bem
90% – 100% – Satisfaz Muito Bem
36
5. Efeitos da Avaliação
No respeito pelo definido no Artigo 13º, conjugado com o Artigo 14º da Portaria nº
9/2013, de 11 de fevereiro – Ensino Básico – e no Decreto-Lei nº 74/2004 de 26 de março
conjugado com as Portarias nº 550-A/2004 de 21 de maio (Cursos Tecnológicos), com as
alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 24 / 2006 de 06 de fevereiro, conjugado
com a Portaria nº 550-A/2004, de 21 de maio (Cursos Tecnológicos), o Decreto-Lei n.º
139/2012, de 5 de julho, a Portaria n.º 244/2011, de 21 de junho, alterada pela Portaria
n.º 243/2012, de 10 de agosto (Cursos Científico-Humanísticos) – Ensino Secundário –,
a avaliação sumativa interna no final do 3º período tem os seguintes efeitos:
5.1. Ensino Básico
1 – A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte tem caráter
pedagógico e deverá ser tomada sempre que o professor titular de turma, em articulação
com os restantes docentes do conselho, considerem que:
a) nos 7ºs e 8ºs anos, as aprendizagens realizadas pelo aluno permitam o
desenvolvimento das competências definidas para o final do respetivo ciclo.
b) além das classificações e menções obtidas nas várias áreas curriculares, a decisão de
progressão ao ano de escolaridade seguinte tenha por base uma cuidada e rigorosa
reflexão sobre o percurso do aluno no que diz respeito à solidez das competências
demonstradas no âmbito do saber fazer, incidindo nas competências de interpretação e
de cálculo, e à qualidade do caminho percorrido no que diz respeito ao saber ser / saber
estar, ponderando a aquisição de princípios de cidadania (segundo recomendação do
Conselho Pedagógico de 31 de maio de 2012).
c) no 9º ano, o aluno realizou as aprendizagens e adquiriu os conhecimentos necessários
para prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo das classificações obtidas na
avaliação externa.
2 – No final do 3.º ciclo, o aluno é aprovado desde que não tenha obtido:
a) Classificação inferior ao nível 3 nas disciplinas de Português e de Matemática;
b) Classificação inferior ao nível 3 em 3 ou mais disciplinas.
3– As áreas curriculares de caráter facultativo (Educação Moral e Religiosa e Higiene e
Saúde) e curriculares não disciplinares não são consideradas para efeitos de progressão
37
dos alunos.
4 – A avaliação sumativa, quando realizada no final de cada ano e ciclo de escolaridade,
dá origem a uma decisão pedagógica sobre a progressão ou retenção do aluno, expressa
respetivamente através das menções Transitou e Não Transitou, no final de cada ano, e
Aprovado e Não Aprovado.
5 – Avaliação sumativa externa - realização de exames nacionais obrigatórios no
Ensino Básico.
5.2. Ensino Secundário
Nos três anos de escolaridade a progressão / retenção processa-se de acordo com o
seguinte:
Tabela 11 - Avaliação e exames referentes ao ensino secundário
AVALIAÇÃO E EXAMES
Cursos Científico-Humanísticos
( D. L. 139/2012, 5 de julho)
Modalidades de
Avaliação
Natureza Momentos
Formativa Qualitativa Ao longo do ano lectivo
Sumativa Interna Quantitativa No final dos períodos lectivos
Sumativa Externa Quantitativa No final dos 11º e 12º anos de escolaridade, concretizada na
realização de exames nacionais
5.2.1. Exames Nacionais
Os alunos dos cursos científico-humanísticos serão submetidos a um total de quatro exames
nacionais.
Tabela 12 – Exames Nacionais
ANOS DE
ESCOLARIDADE
DISCIPLINAS
11º ANO Disciplinas bienais da formação específica iniciadas no 10º ano ou
uma dessas disciplinas e a disciplina de Filosofia, em alternativa.
38
Para os alunos do Ensino Secundário Recorrente Mediatizado que pretendam prosseguir estudos
no Ensino Superior ou que se apresentem à avaliação sumativa externa na qualidade de
autopropostos, segue-se o estipulado nos pontos 15 a 30 e no quadro 7 do Anexo II, da Portaria
nº 18/2010, de 17 de fevereiro.
6. Processos de seleção dos cursos ProFIJ e Profissional
Tendo em conta o Projeto Educativo de Escola e o Projeto Curricular de Escola, os formandos
do ProFIJ e do Profissional serão admitidos de acordo com os seguintes elementos:
a) Prova geral / teste psicotécnico;
b) Prova prática (sempre que se justificar);
c) Entrevista.
A prova geral / teste psicotécnico poderá apurar questões vocacionais, aferir competências e
incidir sobre o perfil / atitudes do candidato.
A prova prática será concebida tendo em conta a natureza e características do curso.
O Serviço de Psicologia e Orientação poderá articular o processo de seleção com outras escolas
da ilha, de forma a facilitar todo este processo, compatibilizando prazos e elementos de seleção,
para que os candidatos não sejam submetidos à(s) mesma(s) prova(s) em diversas escolas.
7. Procedimentos de Avaliação dos Cursos do ProFIJ II e IV (Portaria nº 41/2010,
de 23 de abril e demais disposições legais aplicáveis)
7.1. Regime geral de avaliação
1 – A avaliação reveste um caráter regulador das tomadas de decisões pedagógicas, é contínua e
proporciona um reajustamento do processo de ensino-aprendizagem e o estabelecimento de um
plano de recuperação que permita a apropriação, por parte do aluno/formando, de métodos de
estudo e de trabalho e conduz ao desenvolvimento de atitudes e de capacidades que favoreçam
uma maior autonomia na realização das aprendizagens.
12º ANO Português;
Disciplina trienal estruturante.
39
2 – São intervenientes diretos no processo de avaliação os docentes, os formadores, os tutores, os
formandos e as estruturas de gestão/coordenação da formação.
3 – A avaliação assume as vertentes formativa e sumativa.
4 – A avaliação formativa ocorre ao longo de todo o processo de formação e utiliza os
instrumentos de recolha de informação que se entenderem adequados à diversidade das
aprendizagens realizadas e aos contextos em que estas decorrem.
5 – A avaliação sumativa ocorre em momentos específicos do processo de formação, visa a
formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas, recorre aos instrumentos
de avaliação que se entenderem adequados às aprendizagens e aos contextos em que estas
decorrem.
6 – O conselho de turma, em articulação com o coordenador do ProFIJ, deve definir os critérios
de avaliação, no início de cada ano letivo, a aplicar nos diferentes contextos e situações de
aprendizagem.
7 – Os critérios de avaliação definidos no número anterior, depois de aprovados pelo Conselho
Pedagógico, devem ser dados a conhecer aos formandos e encarregados de educação.
8 – A avaliação realiza-se por domínio de formação ou unidade de formação de curta duração
(UFCD).
9 – A classificação final da componente de formação tecnológica inclui uma PAF, de caráter
predominantemente prático.
10 – Para a classificação da PAF é considerado o portefólio individual.
7.2. Avaliação Sumativa
1 – A avaliação sumativa ocorre no final de cada um dos três períodos letivos, de cada ano do
curso, onde serão objeto de avaliação todos os domínios e UFCD de cada componente de
formação, coincidindo o último momento de avaliação com o final do curso.
2 – A avaliação sumativa traduz-se numa classificação expressa na escala de 0 a 20 valores.
3 – A avaliação realiza-se por domínio de formação no caso das componentes de formação
socio-cultural e científica e por UFCD no caso da componente de formação tecnológica.
4 – A avaliação sumativa exige pelo menos um elemento formal de avaliação, a realizar em cada
período letivo.
40
5 – O acompanhamento técnico-pedagógico, bem como a avaliação do formando durante a
formação prática em contexto de trabalho, são assegurados pelo coordenador do ProFIJ e pelo
diretor de turma em estreita articulação com o tutor.
7.2.1. Progressão
1 – Em cada ano do curso, a média de cada uma das componentes de formação tem de ser igual
ou superior a 10 valores.
2 – A classificação da componente de formação prática em contexto de trabalho não pode, no
final de cada ano do curso, ser inferior a 10 valores.
3 – A classificação da PAF tem de ser igual ou superior a 10 valores nos cursos que a integram.
7.2.1.1. Progressão específica para o nível IV
1 – Nas componentes de formação sociocultural e científica, o aluno pode obter a classificação
mínima de 8 valores num domínio de formação, em cada componente.
2 – Na componente de formação tecnológica, o aluno poderá obter uma classificação mínima de
8 valores numa UFCD, desde que o número de UFCD nessa componente seja igual ou superior a
duas.
7.3. Plano Individual de Trabalho (PIT)
Os formandos do ProFIJ beneficiam da possibilidade de realizar o PIT.
O elemento de avaliação do PIT incidirá sobre o parâmetro no qual o aluno evidenciou maiores
dificuldades, tendo em conta os diferentes critérios de avaliação da disciplina. Os restantes
parâmetros já avaliados devem ser incluídos no cálculo da classificação final do módulo.
7.4. Prova Especial de Avaliação
1 - A Prova Especial de Avaliação (PEA) constitui-se como uma prova de caráter excecional a
realizar pelos alunos.
41
7.4.1. Prova Especial de Avaliação – Nível II
1 – Componentes de Formação Sociocultural e Científica
a) Quando num domínio de formação, à exceção do domínio de formação de Educação Física, o
formando obtenha classificação inferior a 10 valores, pode realizar uma PEA ao respetivo
domínio de formação.
b) Se, após a realização da PEA, o aluno mantiver uma classificação inferior a 8, que implique
uma média inferior a 10 valores na respetiva componente, em casos excecionais devidamente
fundamentados em ata de Conselho de Turma, é permitido ao aluno a realização de uma PEA à
respetiva componente de formação.
2 – Componente de Formação Tecnológica
a) Para a obtenção de classificação igual ou superior a 10 valores na componente de formação
tecnológica, pode ser realizada uma PEA às UFCD em que o aluno não aprovou.
b) A fim de ser submetido à realização da PEA, o aluno não pode obter classificação inferior a
10 valores a mais de 3 das UFCD da respetiva componente.
7.4.2. Prova Especial de Avaliação –Nível IV
1 – Componentes de Formação Sociocultural e Científica
a) À exceção do domínio de Educação Física, quando num domínio de formação o formando
obtenha uma classificação inferior a 8 valores, ou classificação de 8 ou 9 valores num segundo
domínio de formação, realiza uma PEA ao respetivo domínio de formação.
b) Se após a realização da PEA, o aluno mantiver uma classificação inferior a 8 ou segunda
classificação inferior a 10, em casos excecionais devidamente fundamentados em ata de
Conselho de Turma, é permitido ao aluno a realização de uma PEA à respetiva componente de
formação.
2 – Componente de Formação Tecnológica
42
a) Quando numa determinada UFCD o aluno obtenha classificação inferior a 8 valores, ou uma
segunda classificação inferior a 10 valores, pode realizar uma PEA à respetiva UFCD.
b) O aluno pode realizar a PEA num máximo de duas UFCD, em cada ano do curso, desde que a
componente de formação tenha um mínimo de 4 UFCD.
7.5. Portefólio Individual
1 – No percurso formativo do Tipo 2 e do Tipo 3, do ProFIJ II, e no ProFIJ IV é obrigatória a
organização de um portefólio individual, que reunirá evidências da competência profissional
adquirida pelo formando.
2 – A avaliação do portefólio individual compete ao júri da PAF.
7.6. Prova de Avaliação Final
1 – No percurso de formação do Tipo 2 e Tipo 3, do ProFIJ II, e no ProFIJ IV é obrigatória a
realização de uma PAF.
2 – A PAF tem lugar após a conclusão do percurso formativo com aproveitamento.
7.7. Certificação
1 – A conclusão com aproveitamento de um curso do ProFIJ dá lugar à emissão de um
certificado e de um diploma, onde conste a qualificação profissional.
2 – Para obtenção do certificado de qualificação profissional e de conclusão de ciclo de
escolaridade, os formandos terão de completar o percurso respetivo com aproveitamento e obter,
em cada uma das componentes de formação, uma classificação final igual ou superior a 10
valores.
3 – Aos formandos que concluírem com aproveitamento qualquer dos itinerários de formação,
será certificada a qualificação profissional de Nível II ou de Nível IV e a conclusão do 3.° ciclo
do ensino básico ou do ensino secundário, respetivamente.
4 – Sempre que se verifiquem as condições de certificação profissional e de avaliação específica
exigidas pelo Sistema Nacional de Certificação Profissional, os formandos têm direito ao
respetivo Certificado de Competências Pedagógicas (CCP).
43
5 – A certificação final do curso é conferida pelo presidente do órgão de gestão, em modelo
exclusivo da direção regional competente em matéria de educação.
8. Procedimentos Gerais de Avaliação dos Cursos Profissionais (Portaria nº 74-A/2013,
de 15 de fevereiro e demais disposições legais aplicáveis)
8.1. Regime de avaliação
1 — A avaliação incide:
a) Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes
de formação e no plano da Formação em Contexto de Trabalho (FCT). A classificação da FCT é
autónoma e integra o cálculo da média final do curso.
b) Sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do curso.
2— A avaliação assume caráter diagnóstico, formativo e sumativo.
8.2. Avaliação formativa
A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao
professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente
autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição
e ao ajustamento de processos e estratégias.
8.3. Avaliação sumativa
1 — A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação,
traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as
competências adquiridas pelos alunos.
2 — A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo e após a conclusão do
conjunto de módulos de cada disciplina.
8.3.1. Progressão
A progressão nas disciplinas depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos de uma
classificação igual ou superior a 10 valores.
44
8.4. Plano Individual de Trabalho (PIT)
Os formandos dos Cursos Profissionais beneficiam da possibilidade de realizar o PIT se
obtiverem entre 7 e 9 valores num módulo de qualquer disciplina do curso.
O elemento de avaliação do PIT incidirá sobre o parâmetro no qual o aluno evidenciou maiores
dificuldades, tendo em conta os diferentes critérios de avaliação da disciplina. Os restantes
parâmetros já avaliados devem ser incluídos no cálculo da classificação final do módulo.
8.5. Exame
Caso o formando obtenha classificação inferior a 7 valores num módulo de qualquer disciplina
do curso ou obtenha classificação inferior a 10 valores no PIT, poderá realizar exame ao
respetivo módulo.
O número de exames a realizar em época especial (outubro) é limitado e em regime cumulativo.
O limite de módulos no final do primeiro ano é de seis, no segundo de sete e no terceiro de oito.
8.6. Prova de aptidão profissional
1 — A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, consubstanciado
num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação, consoante a natureza
dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica,
demonstrativo de saberes e competências profissionais adquiridos ao longo da formação e
estruturantes para o futuro profissional do jovem.
Grelhas de Avaliação das Provas de Avaliação Final – Cursos Profissionais e Tecnológicos –
(Anexo XI)
8.7. Aprovação, conclusão e certificação
1 - A aprovação em cada disciplina, na FCT e na PAP, depende da obtenção de uma
classificação igual ou superior a 10 valores.
2 - A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em todas
as disciplinas do curso, na FCT e na PAP.
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3 - A conclusão de um curso profissional de nível secundário é certificada através da emissão de:
a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e indique o curso
concluído;
b) Um certificado de qualificação profissional de nível IV que indique a média final do curso
e discrimine as disciplinas do plano de estudos e respetivas classificações, a designação do
projeto e a classificação obtida na respetiva PAP, bem como a duração e a classificação da
Formação em Contexto de Trabalho.
9. Procedimentos de avaliação do ensino recorrente por blocos capitalizáveis:
Básico e Secundário (Portaria nº 18/2010, de 17 de fevereiro, modalidade de ensino
mediatizado e artº 70º do Regulamento Interno da Escola)
46
10. Procedimentos a ter em conta pelo Diretor de Turma nas reuniões de
avaliação
a) Atualizar os registos de faltas (registo informático), antes de cada reunião;
b) Presidir à reunião, conduzindo a discussão, caso a caso, para que o conselho de turma
decida consensualmente;
c) Providenciar para que a reunião só se inicie quando todos os professores estiverem
presentes, a não ser que haja ausência legalmente justificada. Neste caso, levantar o
sobrescrito com a proposta de avaliação desse professor, no gabinete do Conselho Executivo;
d) Sempre que a ausência de um membro do conselho de turma for imprevista, a reunião
deve ser adiada, no máximo por quarenta e oito horas, de forma a assegurar a presença de
todos;
47
e) Em cada um dos momentos de avaliação, o professor de cada disciplina apresenta, em
reunião de conselho de turma, uma informação sobre o aproveitamento de cada aluno e uma
proposta de atribuição de classificação;
f) A decisão final quanto à classificação a atribuir é da competência do conselho de turma,
que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações
justificativas da mesma e a situação global do aluno;
g) As decisões do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores que o
integram, admitindo-se o recurso ao sistema de votação quando se verificar a impossibilidade
de obtenção desse consenso;
h) No caso de recurso à votação, e segundo as prescrições do Código do Procedimento
Administrativo, todos os membros do conselho de turma devem votar mediante voto nominal,
não sendo permitida a abstenção;
i) A deliberação só pode ser tomada por maioria absoluta (50%+1), tendo o presidente
do conselho de turma voto de qualidade, em caso de empate;
j) Após o lançamento informático dos níveis de cada aluno, deverá fazer-se a sua
conferência;
k) Das reuniões de avaliação deverão ser lavradas atas, que descreverão
pormenorizadamente o desenrolar das mesmas, sendo registadas todas as decisões e conclusões
da equipa de professores, no que respeita ao trabalho desenvolvido pela turma e o seu
aproveitamento, nomeadamente diagnóstico, estratégias, medidas de apoio e complemento
educativo susceptíveis de melhorar o aproveitamento escolar. Deverão ser igualmente
registados em ata os elementos que evidenciem a (s) retenção (ões), nela constando:
Informações sobre os alunos, fornecidas pelo Diretor de Turma;
Apreciação global da turma, efetuada pelos membros do Conselho, nomeadamente nos
aspetos de aproveitamento, comportamento, assiduidade e interesse;
Apresentação dos casos particulares:
* Alunos transferidos para outra escola ou sistema de ensino;
* Regime especial de frequência ou matrícula;
* Alunos com assiduidade irregular;
* Ritmos de aprendizagem;
* Interesses ou inadaptações escolares;
* Alunos com necessidades educativas especiais;
48
* Outras circunstâncias;
Definição de estratégias ou programas de ação;
Registo dos alunos que:
* não transitam de ano ou que não aprovam o ciclo, no ensino básico;
* não progridem (disciplina), não transitam (ano) e não aprovam em disciplinas
terminais, dos 10º, 11º e 12º anos de escolaridade não sujeitas a exame final nacional, no
ensino secundário.
l) O Conselho terá em especial atenção os casos em que se verifique assinalável
disparidade de níveis, os quais terão de ser devidamente justificados, quando aprovados;
m) Sempre que um professor atribua numa dada turma uma percentagem igual ou
superior a 50% de níveis inferiores a 3 (três), para o básico, e 10 (dez) valores para o
secundário, o facto deverá ficar fundamentado em ata;
n) Deve constar em ata, no final de cada período, o balanço das medidas de apoio e
complemento educativo das diferentes disciplinas;
o) A elaboração da ata é da competência do professor secretário que, após dar
conhecimento ao Diretor de Turma, a envia por correio eletrónico ao Conselho
Executivo. Dada a natureza do documento, recomenda-se especial cuidado na sua
redação. A aprovação da ata far-se-á na reunião seguinte;
p) No caso de o professor ausente ser o secretário, providenciar para que outro assuma
aquele papel, podendo recorrer-se aos seguintes critérios, por ordem de prioridade:
- professor que não seja diretor de turma e secretário de nenhum dos conselhos a que
pertence;
- professor que seja secretário de um dos conselhos de turma a que pertence, mas não
diretor de turma;
- professor que, sendo diretor de turma, não secretarie nenhum dos conselhos a que
pertence;
- professor do conselho com maior graduação profissional;
q) Quando terminar a reunião, deverá informar o Conselho Executivo e proceder à
impressão da pauta na reprografia;
s) Após a reunião de avaliação, no final do 3º período, deverá entregar:
- Os boletins de matrícula devidamente separados em envelopes de acordo com os
49
alunos que transitam e que não transitam;
- O Projeto Curricular de Turma (no Ensino Básico) e o Relatório da Direção de Turma
ao Conselho Executivo em formato digital;
- Os Projetos Educativos Individuais e a Ficha de Autoavaliação Global para serem
arquivados nos processos dos alunos.
11. Atividades de Enriquecimento e Complemento Curricular (de acordo com o
ponto 8, artº 35, da Portaria nº60/2012, de 29 de maio)
A Escola oferece a todos os alunos atividades que lhes permitam a ocupação de tempos não-
letivos, contribuindo para um maior envolvimento dos alunos. Estas atividades de natureza
lúdica, cultural e/ou desportiva, são de escolha facultativa.
12. Modalidades e Estratégias de Apoio Educativo (de acordo com o ponto 6, do
art.º 34, da Portaria 60/2012, de 29 de maio)
As modalidades e estratégias de apoio educativo caracterizam-se por contribuírem para o
reforço das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas dificuldades são mais
evidentes. Assim, como forma de dar resposta a estas necessidades dos alunos, a Escola assegura
os seguintes tipos de apoio:
Pedagogia diferenciada na sala de aula;
Apoio individualizado em sala de aula;
Aulas de recuperação;
Atividades de compensação;
Atividades de ensino específico de Língua Portuguesa para alunos oriundos de países
estrangeiros;
Programas de tutoria;
Adaptações programáticas das disciplinas em que o aluno tenha revelado especiais
dificuldades;
Constituição de grupos de alunos do mesmo nível ou similar.
50
Capítulo V
1. Projeto Curricular de Turma (conforme previsto no Decreto-Lei nº 6/2001, de
18 de janeiro)
Os Projetos Educativo e Curricular de Escola (PEE e PCE) concretizam-se em cada turma
através do Projeto Curricular de Turma (PCT), sendo da responsabilidade de cada Conselho.
O pricipal objetivo deste documento é definir uma linha de atuação comum ao nível do
Conselho de Turma no que concerne ao trabalho pedagógico, bem como a definição de critérios
de atuação comuns aos processos de avaliação a privilegiar.
Com vista à construção do PCT deve ter-se em conta o guião, aprovado em reunião de
Conselho Pedagógico do dia 25 de outubro de 2012, disponível no portal da escola.
Capítulo VI
1. Acompanhamento e avaliação do Projeto Curricular de Escola
Compete ao Conselho Pedagógico a avaliação do Projeto Curricular de Escola. Este
acompanhamento e avaliação têm caráter permanente e sistemático.
Para operacionalizar este acompanhamento e avaliação é constituído um Grupo de Trabalho
de Acompanhamento e Avaliação, que integrará, obrigatoriamente, os Coordenadores dos
Diretores de Turma dos ensinos básico e secundário e o Coordenador dos cursos do ProFIJ e dos
Cursos Profissionais, podendo o Conselho Pedagógico designar outros elementos para colaborar
em diferentes fases do Projeto.
Este grupo tem a seu cargo definir os procedimentos mais adequados para acompanhar e
avaliar o Projeto.
51
ANEXOS
52
ANEXO I – Desenhos Curriculares dos Cursos ProFIJ
Plano Curricular – ProFIJ II
Curso de Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade (2013/14-2014/15)
Componentes
de formação
Disciplinas Duração de referência Total
1º ano 2º ano
Sócio-cultural
Língua Portuguesa 129 127 256 Língua Estrangeira 127 129 256 Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) 65 63 128
Cidadania e Mundo Atual 129 127 256 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho
21 19 40
Educação Física 96 78 174 Sub-total 567 543 1110
Científica Matemática Aplicada 133 147 280 Psicologia 84 80 164 Sub-total 217 227 444
Tecnológica
1 - Instituições de apoio familiar e
à comunidade (CT_1) 67 67
2 - Cuidados humanos básicos –
higiene e apresentação pessoal
(CT_2)
67 67
3 - cuidados humanos básicos –
alimentação e mobilidade (CT_2) 33 33
4 – Prestação de cuidados básicos
de saúde (CT_2) 67 67
5 – Higienização de espaços e
equipamentos (CT_2) 67 67
6 – Decoração de espaços (Mod 6) 33 33 7 – Tratamento de plantas e de
animais (CT_2) 33 33
8 – Lavandaria e tratamento de
roupa (CT_1) 67 67
9 – Aquisição, armazenagem e
conservação de produtos (CT_1) 67 67
10 – Dietética e confeção dos
alimentos (CT_2) 67 67
11 – Produção alimentar –
cuidados de higienização pessoal
e dos materiais (CT_1)
33 33
12 – Produção alimentar –
confeção de alimentos 67 67
13 – Produção alimentar – pastelaria e sobremesas 67 67
14– Produção alimentar - queijos e
bebidas 33 33
15 –Produção alimentar -
aquisição e armazenagem 67 67
16 –Produção alimentar – mise-en-
place 67 67
17 – Atendimento personalizado 67 67
18 – Receção e encaminhamento 67 67
19 – Animação e lazer 67 67 20-Ética profissional e legislação laboal 67 67
Sub-total 601 569 1170
Formação em Contexto de Trabalho/Estágio 105 105 210
53
Total
Plano Curricular (Tempos) – ProFIJ IV
Curso de Técnico de Ação Educativa (2012/13-1014/15)
Componentes
de formação
Disciplinas Duração de referência Total
1º ano 2º
ano
3º ano
Sociocultural
Viver em Português 126 121 120 367 Comunicar em Língua Inglesa 100 84 83 267 Mundo Atual 67 33 33 133 Desenvolvimento Pessoal e Social (DPS) 66 33 34 133 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) 33 50 50 133 Educação Física 89 106 105 300 Sub-total 481 427 425 1333
Científica Matemática e Realidade 100 85 82 267 Psicologia 60 37 36 133 Sociologia 66 34 33 133 Sub-total 226 156 151 533
Técnica
1 - Modelos psicológicos e fases do desenvolvimento da criança (CT1)
67 67
2 - Desenvolvimento da criança (CT1) 67 67 3 - Processo de comunicação e formas relacionais e
pedagógicas da criança (CT1) 67 67
4 - Prevenção de doenças e de acidentes na infância (CT2) 67 67 5 - Primeiros socorros - tipos de acidentes e formas de
atuação (CT2) 67 67
6 - Acompanhamento de crianças - técnicas de animação
(CT1) 67 67
7 - Acompanhamento em creche e jardim de infância -
técnicas pedagógicas (CT1) 67 67
8 - Modelos pedagógicos (CT1) 33 33
9 - Acompanhamento em creche e jardim de infância - áreas de conteúdo (CT1)
67 67
10 - Expressão plástica e musical (CT3) 67 67 11 - Expressão dramática, corporal, vocal e verbal (CT3) 67 67 12 - Espaços, materiais e equipamentos - creche e jardim
de infância (CT1) 33 33
13 - Atividades pedagógicas do quotidiano da criança
(CT1) 33 33
14 - Planificação de atividades pedagógicas e gestão do
tempo (CT1) 67 67
15 - Evolução e desenvolvimento infantil (CT1) 67 67 16 - Saúde mental infantil (CT2) 33 33 17 - Higiene, saúde e segurança da criança (CT2) 33 33 18 - Técnicas de animação - comunicação e expressão não
verbal (CT3) 67 67
19 - Técnicas de animação - expressão verbal (CT3) 67 67 28 - Higienização e manutenção de materiais e
equipamentos específicos (CT2) 67 67
20 - Planeamento e desenvolvimento de atividades de
tempos livres 67 67
21 - Planificação de atividades de tempos livres - higiene e
saúde 33 33
22 - Planificação de atividades de tempos livres –
refeições 33 33
23 - Crianças com necessidades específicas de educação
(NEE) 67 67
24 - Formas de intervenção precoce em crianças com NEE 33 33 25 - Desenvolvimento sexual de crianças com NEE 33 33 26 - Intervenção pedagógica em crianças com NEE 67 67
54
ANEXO II – Desenhos Curriculares dos Cursos Profissionais
Curso Profissional de Técnico de Contabilidade, nível IV (2013/2014-2015/16)
Componentes
de formação
Disciplinas Duração de referência Total
1º ano 2º ano 3º ano
Sociocultural
Português 140 144 143 427 Língua Estrangeira
99 97 97 293
Área de Integração 100 97 96 293 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
133 - - 133
Educação Física 63 63 61 187 Sub-total 535 401 397 1333
Científica Matemática 134 133 133 400 Economia 89 89 89 267 Sub-total 223 222 222 667
Técnica
Contabilidade Geral e Analítica 260 257 256 773 Direito das Organizações 98 98 97 293 Cálculo financeiro e Estatística
Aplicada 67 66 - 133
Organização e Gestão
empresarial 89 89 89 267
Sub-total 514 510 442 1466
Formação em contexto de
Trabalho 200 200 200 600
HORAS
Componentes
de formação
Disciplinas Duração de referência Total
1º ano 2º ano 3º ano
Sociocultural
Português 105 108 107 320 Língua Estrangeira
74 73 73 220
Área de Integração 75 73 72 220 Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) 100 - - 100
Educação Física 47 47 46 140 Sub-total 334 333 333 1000
Científica Matemática 101 100 100 300 Economia 67 67 67 200 Sub-total 167 167 167 500
Técnica
Contabilidade Geral e Analítica 195 193 192 580 Direito das Organizações 74 74 73 220 Cálculo financeiro e Estatística
Aplicada 50 50 - 100
Organização e Gestão empresarial 67 67 67 200
Formação em contexto de
Trabalho 200 200 200 600
27 - Atividades pedagógicas com crianças com NEE 67 67 Sub-total 502 668 400 1570
Total 1209 1251 976 3436
Formação em Contexto de Trabalho (horas) 240 320 440 1000
55
Sub-total 586 584 532 1700
Total 1087 1084 1032 3200
Curso de Profissional de Técnico de Gestão Desportiva – NÍVEL IV
(2012/13-2014/15)
Componentes
de formação
Disciplinas Duração de referência Total
1º ano 2º ano 3º ano
Sociocultural
Português 123 154 150 427 Língua Estrangeira 100 97 96 293 Área de Integração 97 98 98 293 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
- 68 65 133
Educação Física 63 63 61 187 Sub-total 445 444 444 1333
Científica Matemática 91 88 88 267 Psicologia 88 87 92 267 Estudo do Movimento 40 61 33 134 Sub-total 221 223 224 668
Técnica
Práticas de Atividades Físicas e
Desportivas 167 180 126 473
Organização e Gestão do Desporto
131 134 135 400
Gestão de Programas e Projetos
do Desporto 100 130 137 367
Gestão de Instalações Desportivas
112 130 91 333
Formação em contexto de
Trabalho 187 187 187 560
Sub-total 712 711 711 2134
Total 1378 1378 1379 4135
Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
Nível IV - (2012/13-2014/15)
Componentes
de formação
Disciplinas Duração de referência (TEMPOS) Total
1º ano 2º ano 3º ano
Sociocultural
Português 132 145 150 427 Língua Estrangeira 100 97 96 293 Área de Integração 85 110 98 293 Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) -- 68 65 133
Educação Física 63 63 61 187 Sub-total 380 483 470 1333
Científica Matemática 133 133 134 400 Física e Química 89 89 88 266 Sub-total 222 222 222 666
Técnica Sistemas Operativos 64 64 64 192 Arquitetura de computadores 69 67 67 203
56
Redes de comunicação 97 139 100 336 Programação e sistemas de informática
272 307 264 843
Sub-total 502 577 495 1574 Formação em contexto de
Trabalho - 210 210 420
Plano Curricular – Profissional IV
Curso de Profissional de Técnico de Secretariado
(2012/13-2014/15)
Componentes
de formação
Disciplinas Duração de referência (HORAS) Total
1º ano 2º ano 3º ano
Sociocultural
Português 94 113 113 320 Língua Estrangeira 75 72 73 220 Área de Integração 68 77 76 220 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
- 74 26 100
Educação Física 47 47 46 140 Sub-total 284 383 334 1000
Psicologia e
sociologia
Psicologia e Sociologia 67 100 33 200 Economia 71 74 56 200 Matemática 36 32 32 100 Sub-total 174 206 121 500
Técnica
Técnicas de secretariado 219 225 236 680 Lingua Estrangeira 70 75 75 220 Legislação comercial, fiscal e
laboral 43 49 49 140
Técnicas de cálculo e contabilidade
40 50 50 140
Formação em contexto de
Trabalho 140 140 140 420
Sub-total 512 539 550 1600
Total 970 1128 1005 3100
Componentes
de formação
Disciplinas Duração de referência (TEMPOS) Total
1º ano 2º ano 3º ano
Sociocultural
Português 126 151 150 427 Língua Estrangeira I 100 96 97 293 Área de Integração 90 102 101 293 Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) - 98 35 133
Educação Física 63 63 61 187 Sub-total 379 510 444 1333
Psicologia e
sociologia
Psicologia e Sociologia 89 133 44 266 Economia 94 99 74 267 Matemática 49 42 42 133 Sub-total 231 274 161 666
Técnica
Técnicas de secretariado 292 300 315 906 Língua Estrangeira II 93 ? 97 100 100 293 Legislação comercial, fiscal e
laboral 57 65 65 187
Técnicas de cálculo e
contabilidade 53 67 67 187
Sub-total 495 532 547 1574 Formação em contexto de
Trabalho 140 140 140 420
57
ANEXO III – Plano de Apoio Educativo
ANEXO IV – Critérios para atribuição de louvor
Critérios para atribuição de louvor/reconhecimento pelos órgãos da Escola
Considerando os princípios e os objetivos que norteiam o desenvolvimento das atividades desta
Escola, conforme consta do seu Projeto Educativo, cujo lema é “Por uma Escola de referência”,
será merecedora de reconhecimento pelos órgãos competentes (Conselho Pedagógico, Conselho
Executivo ou Assembleia de Escola) a atividade promovida que:
1. projete positivamente o nome da ESVN a nível local, regional ou nacional;
2. envolva a comunidade educativa de forma excecional;
3. propicie aprendizagens significativas, salvaguardando:
3.1.a adequação da atividade ao PEE ;
3.2.a adequação ao público-alvo,
3.3.o interesse académico da atividade;
3.4.a qualidade da atividade;
3.5.a adequação da calendarização à atividade letiva.
Com vista a uma operacionalização da avaliação, usar-se-á uma escala de 3 descritores
aplicada a 3.:
3.1; 3.2; 3.5.:
Adequa-se completamente _20 pontos
Adequa-se em parte_10 pontos
Não se adequa_0 pontos
3.3.:
Elevado interesse_20 pontos
Algum interesse_10 pontos
Nenhum interesse_0 pontos
58
3.4.:
Elevada qualidade_20 pontos
Alguma qualidade _10 pontos
Nenhuma qualidade_0 pontos.
Será reconhecida a atividade que seja pontuada com 90 ou mais pontos.
No âmbito do Conselho Pedagógico, compete ao coordenador da Comissão de Avaliação do
Plano Anual de Atividades propor o reconhecimento.
No âmbito do Conselho Executivo e da Assembleia de Escola, qualquer um dos seus elementos
poderá propor o reconhecimento, excetuando os respetivos presidentes.
O reconhecimento fundamentado nestes critérios será feito na(s) pessoa(s) do(s) responsável(eis)
pela organização da atividade e deve constar das atas do respetivo órgão.
Proposta aprovada no CP de 26 de janeiro de 2012
59
ANEXO V – Grelhas de Avaliação das Provas de Avaliação Final – Cursos Profissionais e
Tecnológicos
AVALIAÇÃO
Ponderação sobre:
Relatório /Produto da prova (75%) Apresentação e defesa oral (25%)
Relatório /Produto da PAP
Segunda-feira, 4 de Julho de 2011
9h00 10h00 11h00
Parâmetros de Avaliação Cotação
Qualidade científica e técnica do projeto. 54
Originalidade e criatividade do projeto. 24
Interdisciplinaridade do projeto. 14
Desenvolvimento dos conteúdos inerentes ao projeto 12
Redação/comunicação escrita 22
Organização do trabalho 12
Aspeto gráfico do trabalho 12
Subtotal 150
Apresentação e Defesa Oral Segunda-feira, 4 de Julho de 2011
9h00 10h00 11h00
Critérios de Avaliação Cotação
Poder de síntese e de objetividade demonstrada na
exposição oral do projeto 28
Estratégias e recursos utilizados na demonstração oral 8
Capacidade de dar respostas face às questões
formuladas pelo público, que demonstrem domínio das
matérias inerentes ao tema do projeto e reveladoras das
competências adquiridas pelo aluno ao longo do curso
14
Subtotal 50
Total 200 Critérios para atribuição da pontuação: 100%, 75%, 50%,25% ou 0% consoante o grau de correção apresentado.
100% 75% 50% 25% 0%
60
54 41 27 14 0
28 21 14 7 0
24 18 12 6 0
22 17 11 6 0
14 11 7 4 0
12 9 6 3 0
8 6 4 2 0
AVALIAÇÃO
Ponderação sobre:
Relatório /Produto da prova (65%) Apresentação e defesa oral (35%)
Relatório /Produto da PAT
Segunda-feira, 27 de Junho de 2011
9h00 10h00 11h00 12h00
Nome do
aluno
Critérios de Avaliação Cotação Nome do projeto
Qualidade científica e técnica do projeto. 50
Originalidade e criatividade do projeto. 20
Interdisciplinaridade do projeto. 10
Desenvolvimento dos conteúdos inerentes
ao projeto 10
Redação/comunicação escrita 20
Organização do trabalho 10
Aspeto gráfico do trabalho 10
Subtotal 130
Apresentação e Defesa Oral
Segunda-feira, 27 de Junho de 2011
9h00 10h00 11h00 12h00
Critérios de Avaliação Cotação
Poder de síntese e de objetividade
demonstrada na exposição oral do projeto 40
Estratégias e recursos utilizados na
demonstração oral 10
Capacidade de dar respostas face às
questões formuladas pelo público, que
demonstrem domínio das matérias
inerentes ao tema do projeto e reveladoras
das competências adquiridas pelo aluno ao
longo do curso
20
Subtotal 70
Total 200
61