escola secundÁria vitorino nemÉsioesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/pce_final...

61
1 ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIO Ano Letivo 2013/2016

Upload: others

Post on 05-Jun-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

1

ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIO

Ano Letivo 2013/2016

Page 2: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

2

ÍNDICE

Pág.

Introdução 6

Capítulo I

1. Objetivos do Projeto Curricular de Escola 7

2. Orientações Curriculares de Ação Programática do PCE 7

Capítulo II

1. Articulação do Conselho Pedagógico, Departamento e Conselho de Turma na gestão do

currículo 8

Capítulo III

1. Organização Escolar 10

1.1. Calendário escolar/horário escolar 10

1.2. Estrutura e Organização Curricular da Escola 11

1.2.1. Carga Letiva 11

1.2.2. Plano Curricular do 3º Ciclo do Ensino Básico 11

1.2.2.1. Ensino Regular 11

1.2.2.1.1. Programa da disciplina de Higiene e Saúde 12

1.2.2.2. Ensino Básico Recorrente por Blocos Capitalizáveis 15

1.2.3. Cursos de ProFIJ 16

1.2.4. Cursos Profissionais – Nível IV 17

1.2.5. Plano Curricular do Ensino Secundário 17

1.2.5.1. Cursos Científico-Humanísticos 17

1.2.5.2. Cursos Tecnológicos e Profissionais 18

1.2.5.3. Ensino Secundário Recorrente por Blocos Capitalizáveis 18

1.3. Distribuição do Serviço Docente 19

1.3.1. Critérios de distribuição de Serviço Docente 20

1.3.2. Apoio letivo suplementar 21

1.3.3. Atividades de Enriquecimento/Complemento Curricular 21

1.3.4. Áreas Curriculares Não Disciplinares 22

1.4. Critérios de Nomeação de Diretores de Turma / Tutores 22

1.5. Critérios para a constituição de turmas do 3º ciclo do Ensino Básico 22

1.6. Critérios para a constituição de turmas do Ensino Secundário 23

1.7. Planificação de atividades/calendarização 25

1.8. Formação Contínua 25

Page 3: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

3

Capítulo IV

1. Aprendizagens: aquisição de saberes e concretização de objetivos 26

1.1. Enquadramento legal 26

1.1.1. Enquadramento legislativo regional 26

1.2. Articulação vertical e horizontal 27

2. Procedimentos Gerais de Avaliação do Ensino Regular 27

2.1. Processo de Avaliação 27

2.2. Modalidades de Avaliação do 3º ciclo 28

2.3. Modalidades de Avaliação do Ensino Secundário 29

3. Critérios de Avaliação 30

3.1. Critérios gerais de avaliação 31

3.2. Critérios específicos de avaliação 31

3.2.1. Ensino Básico 31

3.2.2. Cursos do Ensino Recorrente 33

3.2.3. Ensino Secundário: Científico-Humanísticos; Ensino Recorrente por Blocos

Capitalizáveis; Tecnológico; Pré - Profissionalizante 33

3.2.4. Cursos ProFIJ 33

3.2.5. Cursos Profissionais 33

4. Instrumentos de Avaliação 34

5. Efeitos da Avaliação 36

5.1. Ensino Básico 36

5.2. Ensino Secundário 37

5.2.1. Exames Nacionais 37

6. Processos de seleção dos cursos ProFIJ e Profissional 38

7. Procedimentos de Avaliação dos Cursos do ProFIJ II e IV 38

7.1. Regime geral de avaliação 38

7.2. Avaliação sumativa 39

7.2.1. Progressão 40

7.2.1.1. Progressão específica para o nível IV 40

7.3. Plano Individual de Trabalho (PIT) 40

7.4. Prova Especial de Avaliação 40

7.4.1. Prova Especial de Avaliação – Nível II 41

7.4.2. Prova Especial de Avaliação – Nível IV 41

7.5. Portefólio Individual 42

7.6. Prova de Avaliação Final 42

7.7. Certificação 42

Page 4: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

4

8. Procedimentos Gerais de Avaliação dos Cursos Profissionais 43

8.1. Regime de avaliação 43

8.2. Avaliação formativa 43

8.3. Avaliação sumativa 43

8.3.1. Progressão 43

8.4. – Plano Individual de Trabalho (PIT) 43

8.5. – Exame 44

8.6. – Prova de aptidão profissional 44

8.7. – Aprovação, conclusão e certificação 44

9. Procedimentos de Avaliação do Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis: Básico e

Secundário 45

10. Procedimentos a ter em conta pelo Diretor de Turma nas reuniões de Avaliação 46

11. Atividades de Enriquecimento Curricular 49

12. Modalidades e Estratégias de Apoio Educativo 49

Capítulo V

1. Projeto Curricular de Turma 50

Capítulo VI

1. Acompanhamento e Avaliação do Projeto Curricular de Escola 50

ANEXOS 51

Page 5: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

5

ÍNDICE DE ANEXOS

Pág.

Anexo I – Desenhos Curriculares dos Cursos ProFIJ

Anexo II – Desenhos Curriculares dos Cursos Profissionais

Anexo III – Plano de apoio educativo

Anexo IV – Critérios para atribuição de louvor

Anexo V – Grelhas de Avaliação das Provas de Avaliação Final – Cursos Profissionais e

Tecnológicos

Page 6: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

6

Introdução

O projeto curricular de escola (PCE) é um conjunto de estratégias, opções e linhas

orientadoras que a escola, de acordo com o seu próprio contexto, adopta e que visam o sucesso

educativo, numa óptica anual, devendo para tanto:

Dar respostas aos problemas reais da Escola, integrando e generalizando a acção dos

diversos intervenientes;

Tornar a acção pedagógica mais informada e esclarecida;

Promover o desenvolvimento de competências definidas por lei.

Reforçar ou criar uma verdadeira cultura de gestão curricular e uma cultura interdisciplinar,

através do trabalho colaborativo e da responsabilização dos órgãos colectivos de gestão

pedagógica é, muito provavelmente, o elemento mais determinante do sucesso da mudança que

agora se propõe.

Naturalmente, a cada professor, individualmente, cabe a responsabilidade importantíssima

de tomar as decisões adequadas e de conduzir o trabalho concreto com os seus alunos,

enquadrado pelos órgãos colectivos em que está integrado.

O PCE apresenta-se também como uma referência para o Projecto Curricular de Turma

(PCT), elaborado para corresponder às especificidades da turma e que deverá permitir um nível

de articulação – horizontal e vertical – que só as situações reais tornam possível concretizar,

bem como o romper com a mera acumulação de conhecimentos, propiciando uma visão

interdisciplinar e integradora do saber.

Page 7: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

7

Capítulo I

1. Objetivos do Projeto Curricular de Escola

A principal finalidade do Projeto Curricular de Escola é fomentar práticas educativas,

articuladas com o meio escolar, de forma a atingir os objetivos perspetivados nos Currículos

Nacional e Regional, bem como no Projeto Educativo da Escola. É função do PCE fornecer

linhas orientadoras para que se atinjam perfis educativos direcionados para a melhoria, através

do trabalho colaborativo e cooperativo entre toda a comunidade educativa e os seus

intervenientes.

2. Orientações Curriculares de Ação Programática do PCE

Formar cidadãos numa perspetiva integral, articulando as dimensões cognitiva, afetiva e

cultural.

Promover o sucesso educativo.

Implementar boas práticas pedagógicas, alicerçadas em metodologias adequadas aos

contextos das turmas e dos alunos.

Proporcionar um processo de ensino-aprendizagem que articule competências e

aprendizagens e seja sustentado em estratégias diversificadas conjugadas com as

diferentes modalidades de avaliação.

Propiciar atividades de complemento e enriquecimento do currículo que promovam

experiências extracurriculares.

Criar equipas que incrementem a cooperação, a reflexão e os dinamismos educativos na

comunidade escolar.

Organizar atividades de substituição, acompanhamento e apoio de alunos.

Page 8: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

8

Capítulo II

1. Articulação do Conselho Pedagógico, Departamentos e Conselho de Turma

na gestão do currículo

Para que o currículo se desenvolva de forma integrada, articulando as suas vertentes

nacional e regional com a local (de escola), impõe-se que os vários órgãos da escola se articulem

e se concertem no exercício das suas competências e responsabilidades.

O regulamento interno da Escola Secundária Vitorino Nemésio define as competências de

cada um dos seus órgãos, que a seguir se apresentam. Para além destas, aplicam-se as

competências definidas no Decreto Legislativo Regional n.º 13/2013/A, de 30 de agosto, que

estabelece o Regime de criação, autonomia e gestão das unidades orgânicas do Sistema

Educativo Regional , constituindo a terceira alteração ao regime de criação, autonomia e gestão

das unidades orgânicas do sistema educativo regional, aprovado pelo Decreto Legislativo

Regional n.º 12/2005/A, de 16 de junho, alterado e republicado pelos Decretos Legislativos

Regionais n.ºs 35/2006/A e 17/2010/A, respetivamente, de 6 de setembro e de 13 de abril.

Page 9: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

9

Tabela 1 – Competências dos órgãos que compõem a Escola

Órgão Competências Calendarização Proposta

Coordenador de

Departamento e

Coordenador de

disciplina

As definidas no Regulamento Interno.

Ao longo do Ano Letivo

Conselho de Turma As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.

Ao longo do Ano Letivo

Órgão Competências Calendarização

Coordenadores dos

Diretores de Turma

As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.

Ao longo do Ano Letivo

Diretor de Turma /

Tutores

As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.

Ao longo do ano lectivo

Núcleo de Apoio

Educativo

As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.

Ao longo do ano letivo.

Órgão Competências Calendarização Proposta

Assembleia de Escola

As definidas na lei em vigor e no Regulamento Interno.

Ao longo do Ano Letivo

Conselho Executivo

Conselho Pedagógico

Departamentos

Page 10: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

10

Capítulo III

1. Organização escolar

1.1. Calendário escolar / horário escolar

De acordo com as premissas do Decreto Legislativo Regional nº13/2013/A, de 30 de agosto,

artigo 30º, compete à unidade Orgânica, no âmbito da gestão dos tempos escolares, determinar o

horário e regime de funcionamento.

No que concerne ao horário escolar, as aulas decorrem em três períodos: manhã, tarde e noite,

de acordo com a seguinte tabela:

Tabela 2 – Horário escolar

Horário Turnos

8.10-8.55

9.00-9.45

9.45-10.30

Período da manhã

10.30-10.45 Intervalo

10.45-11.30

11.30-12.15

Período da manhã

12.15-13.30 Almoço

13.30-14.15

14.15-15.00

Período da tarde

15.00-15.15 Intervalo

15.15-16.00

16.00-16.45

Período da tarde

18.55-20.55 Período noturno

20.55-21.00 Intervalo

21.00-23.00 Período noturno

Page 11: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

11

1.2. Estrutura e Organização Curricular da Escola

1.2.1 Carga Letiva

A carga letiva é distribuída, de acordo com o previsto na lei e privilegiando, sempre que

possível, os seguintes aspetos:

Equilíbrio entre as disciplinas curriculares que requerem maior e menor esforço mental.

Distribuição das disciplinas, ao longo da semana, tendo em conta que as aulas das

disciplinas com dois tempos semanais não podem ocorrer em dois dias consecutivos e que

nenhuma disciplina com três tempos semanais pode ocorrer, consecutivamente, em mais

que dois dias por semana.

Preocupação em distribuir equitativamente, ao longo da semana, a carga que os alunos têm

de transportar (livros, cadernos e outros materiais), procurando distribuir as disciplinas em

função do volume de material escolar exigido.

A disciplina de Educação Física deve ocorrer em dias não consecutivos e os segmentos de

45min serão incluídos na segunda parte dos blocos de 90min, à exceção do primeiro bloco

a seguir ao período definido para almoço.

No ensino secundário, a disciplina de Educação Moral Religiosa e as opções disciplinares

que não têm a totalidade dos alunos da turma devem estar no início da manhã ou final da

tarde, para evitar a existência de tempos livres nos horários dos alunos.

Uma disciplina não pode decorrer mais do que uma vez no mesmo dia, exceto nos

programas formativos profissionalizantes, quando a carga horária da disciplina é muito

grande ou na Área Tecnológica Integrada dos cursos tecnológicos do ensino secundário.

1.2.2. Plano Curricular do 3º Ciclo do Ensino Básico

1.2.2.1. Ensino Regular

O Decreto Legislativo Regional n.º 21/2010/A de 24 de Junho, estabelece os princípios

orientadores da organização e da gestão curricular da educação básica para o Sistema Educativo

Regional. Assim, no seu anexo IV, é definida a seguinte matriz curricular do 3º Ciclo:

Page 12: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

12

Tabela 3 - Matriz do 3º Ciclo do Ensino Básico Regular

7º 8º 9º Total obrigatório do Ciclo

Distribuição indicativa para o

total máximo – Blocos de 90’

minutos

Mínimo de

blocos de 90’

Máximo de

blocos de 90’

Português Português 2,5 2,5 2,5 7,5

Língua Estrangeira Língua Estrangeira I 1,5 1,5 1,5 4

8 4,5

9 Língua Estrangeira I 1,5 1,5 1,5 4 4,5

Ciências Sociais e

Humanas

História 1,5 1 1,5 4 7

4 8

Geografia 1 1,5 1,5 3 4

Matemática Matemática 2,5 2,5 2,5 7,5

Ciências Fisicas e

Naturais

Ciências Naturais 1,5 1 1 3 6,5 3,5 7,5

Físico-Quimica 1 1,5 1,5 3,5 4

Educação Artística

e Tecnológica

Educação Visual 1 1 1,5

2 5,5

Educação Tecnológica 1 1 2

Educação Física Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5

Formação Pessoal e

Social

Cidadania 1 1 1 3

Educação Moral e

Religiosa (a) 0,5 0,5 0,5 1,5

Higiene e Saúde (a)

Total de ano e ciclo 18 18 18 51 54

(a) Os alunos optam por uma das duas disciplinas

Na sessão do Conselho Pedagógico de 17 de Junho de 2010, decidiu-se lecionar a carga

horária máxima, tendo em conta que essa opção corresponde, mesmo assim, a uma diminuição de

um segmento de 45 minutos, comparativamente à definida na matriz curricular definida pelo

despacho n.º 858/2009 de 30 de Julho.

Foi definido que a disciplina a concorrer, nos mesmos termos, com a opção de Educação

Moral e Religiosa será a de Higiene e Saúde, cujo programa e critérios de avaliação abaixo se

reproduzem:

1.2.2.1.1. Programa da disciplina “Higiene e Saúde”

Objetivos gerais do programa:

Melhorar o estado de saúde global dos jovens;

Apoiar ações de sensibilização e promoção da saúde mental;

Promover uma intervenção continuada e baseada no conhecimento, em parceria com

instituições competentes na matéria;

Page 13: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

13

Promover relações interpessoais baseadas no respeito mútuo;

Inverter a tendência crescente de perfis de doenças associadas a uma deficiente nutrição;

Promover a saúde dos jovens, em matéria de alimentação saudável e atividade física;

Prevenir o consumo das substâncias psicoativas, dando ênfase às consequências negativas

destas substâncias na saúde dos indivíduos;

Contribuir para uma melhoria dos relacionamentos afetivo-sexuais entre os jovens;

Contribuir para uma redução das possíveis consequências negativas dos comportamentos

sexuais, tais como, a gravidez não planeada e as Infeções Sexualmente Transmissíveis;

Contribuir para a tomada de decisões saudáveis na área da sexualidade;

Dotar o discente de competências que o tornem capaz de “relacionar harmoniosamente” o

corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da

qualidade de vida;

Promover debates, sessões de sensibilização e outras estratégias de trabalho continuado

com os alunos e envolvendo toda a comunidade educativa.

Page 14: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

14

Tabela 4 – Programa da Disciplina de Higiene e Saúde

Programa da disciplina de Higiene e Saúde

Unidades Temáticas Competências Avaliação

1.A História da Higiene 1.1. A Higiene como forma preventiva da Saúde 1.2. Parasitismo e propagação de doenças 1.2.1. Principais agentes infecciosos existentes na Região Autónoma dos Açores 1.3.Higiene e Cultura 1.3.1.Higiene e Moda 1.3.2. Higiene e Religião 1.3.3.Higiene e Autoestima 1.4. Higiene na Escola 2. Educação para a Saúde 2.1. Promoção de hábitos de vida saudável 2.1.1. Saúde Mental 2.1.2. Saúde Oral 2.2. Higiene/ saúde e atividade física 2.3. Promoção de uma alimentação saudável 2.3.1. Prevenção do consumo das substâncias lícitas 2.3.2. Prevenção do consumo das substâncias ilícitas 2.4. Saúde e Meio Ambiente 2.5. A Saúde Sexual e Reprodutiva 3. Ambiente e Qualidade de Vida 3.1. Educar para um consumo saudável 3.1.1. A Saúde e o Desenvolvimento Sustentável 3.2. Índices Ambientais e a Qualidade de Vida

Compreender o conceito de higiene. Relacionar os bons hábitos de higiene com uma vida saudável. Assumir hábitos de higiene. Conhecer diferentes tipos de doenças. Relacionar determinadas doenças com a falta de higiene. Identificar as doenças que afetam a população da Região Autónoma dos Açores. Relacionar hábitos culturais com diferentes hábitos de higiene. Reconhecer o impacto negativo de algumas tendências da moda. Relacionar hábitos de higiene com diferentes religiões. Adquirir apreço pelo seu próprio corpo e pela conquista da saúde individual. Compreender a importância de hábitos de higiene na Escola. Relacionar os hábitos de higiene com a socialização na Escola. Promover o reconhecimento da Saúde como um bem precioso que todos desejamos e devemos promover. Identificar hábitos promotores de uma vida saudável. Assumir atitudes promotoras de Saúde Mental. Promover hábitos de saúde oral. Reconhecer os benefícios da atividade física na Saúde. Identificar os efeitos da atividade física nas doenças correntes. Conhecer os riscos e malefícios da atividade física. Compreender os hábitos de higiene como complemento da atividade física. Conhecer a roda dos alimentos. Compreender a necessidade de uma alimentação equilibrada. Adquirir hábitos alimentares saudáveis. Conhecer sintomas de doenças relacionadas com desvios alimentares. Conhecer consequências do consumo do tabaco, álcool e outras drogas. Referir medidas pessoais de luta contra a droga. Reconhecer os efeitos negativos das drogas na saúde. Compreender a influência do meio envolvente nos aspetos de saúde de um indivíduo. Promover a aceitação positiva da sexualidade como uma vertente importante da vida. Conhecer as doenças sexualmente transmissíveis. Assumir atitudes, valores e comportamentos saudáveis no âmbito da sexualidade. Compreender que saúde e qualidade de vida implicam uma relação connosco, com os outros e com o ambiente. Reconhecer o conceito de saúde individual e comunitária. Compreender riscos e benefícios da ciência e tecnologia sobre a qualidade de vida. Conhecer formas de consumo alimentar que minimizem os impactos ambientais negativos. Identificar indicadores do estado de saúde de uma população.

-Capacidade de diálogo e espírito crítico -Interesse e empenho nas tarefas propostas -Aquisição de conhecimentos específicos ligados às temáticas globais -Participação /Responsabilidade/Cooperação/ Respeito/ Autonomia

Page 15: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

15

1.2.2.2. Ensino Básico Recorrente por blocos capitalizáveis

A estrutura dos blocos capitalizáveis, os planos curriculares e as condições de avaliação do

ensino básico recorrente mediatizado são definidas de acordo com a Portaria nº18/2010, de 17 de

fevereiro, seguindo o previsto no Decreto Legislativo Regional, nº13/2002/A, de 12 abril.

Tabela 5 - Matriz do Ensino Básico Recorrente por blocos capitalizáveis (Estrutura dos

blocos capitalizáveis do 3.º ciclo do ensino básico recorrente, número de horas efetivas de

lecionação e precedências de cada bloco).

Bloco Horas Precedências

Introdução à Língua Estrangeira a) 80 -----------

Língua Portuguesa I 100 -----------

Língua Portuguesa II 100 Língua Portuguesa I

Língua Portuguesa III 100 Língua Portuguesa I e II

Inglês/Francês/Alemão I b) 80 -----------

Inglês/Francês/Alemão II 80 Inglês/Francês/Alemão I

Inglês/Francês/Alemão III 80 Inglês/Francês/Alemão I e II

História I 50 -----------

História II 50 História I

História III 50 História I e II

Geografia I 50 -----------

Geografia II 50 -----------

Geografia III 50 -----------

Matemática I 100 -----------

Matemática II 100 Matemática I

Matemática III 100 Matemática I e II

Ciências Naturais I 50 -----------

Ciências Naturais II 50 -----------

Ciências Naturais III 50 -----------

Físico-Química I 50 -----------

Físico-Química II 50 -----------

Físico-Química III 50 -----------

a) Disciplina a frequentar pelos alunos que se encontrem nas condições estabelecidas no n.º 2 do artigo 15.º do Decreto

Legislativo Regional n.º 13/2002/A, de 12 de abril, podendo ser substituída pela frequência dos blocos I e II da correspondente

língua estrangeira do 2.º ciclo do ensino básico recorrente.

b) É obrigatoriamente a mesma língua que tenha sido frequentada no 2.º ciclo do ensino básico, exceto quando o aluno tenha

frequentado o respetivo bloco de iniciação. Tem como precedência a aprovação no bloco de iniciação à respetiva língua

estrangeira quando o aluno não possua certificação dessa língua no 2.º ciclo do ensino básico.

Page 16: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

16

1.2.3. Cursos de ProFIJ

A escola também oferece cursos do Programa Formativo de Inserção de Jovens, ProFIJ nível

II e IV regulados pela Portaria n.º 41/2010, de 23 abril.

Tabela 6 - Matriz do ProFIJ Nível II

Componente de Formação Área de Competências Domínio/unidade de Formação

Sócio-cultural Línguas, Cultura e

comunicação

Viver em Português

Comunicar em Língua Estrangeira

Cidadania e Sociedade Mundo Actual

Formação para a cidadania

Matemática Matemática e realidade

Científico-tecnológica Tecnologias de informação Tecnologias de Informação e

Comunicação

Tecnologias Específicas Unidade (s) do itinerário de

qualificação associado

Prática Contexto trabalho

Tabela 7 – Matriz do ProFIJ Nível IV

Page 17: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

17

No ano letivo 2013/2014, estão a ser lecionados os seguintes cursos de ProFIJ (desenhos

curriculares - Anexo I):

Nível II

- Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade

Nível IV

- Curso de Técnico de Ação Educativa

1.2.4. Cursos Profissionais – Nível IV

No âmbito do secundário, a ESVN oferece também cursos profissionais de diferentes áreas ao

abrigo do Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho.

No ano letivo 2013/2014 , estão a decorrer os seguintes cursos (desenhos curriculares- Anexo II):

- Técnico de Contabilidade;

- Técnico de Gestão Desportiva;

- Técnico de Gestão de Programação de Sistemas Informáticos;

- Técnico de Secretariado.

1.2.5. Plano Curricular do Ensino Secundário

A escola possui uma vasta oferta formativa no ensino secundário diurno, na qual se destaca

uma vertente mais orientada para o prosseguimento de estudos de nível superior (Cursos

Científico-Humanísticos), e uma vertente mais orientada para a integração no mercado de

trabalho (Cursos Tecnológicos, Cursos do Ensino Profissional e ProFIJ).

1.2.5.1. Cursos Científico-Humanísticos

Para o Ensino Secundário, com o objetivo de prosseguimento de estudos, esta escola oferece,

atualmente, os cursos de: Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas, Artes Visuais e

Línguas e Humanidades, com os planos curriculares previstos no Decreto-Lei nº 139/2012, de 5

de julho. Na componente de formação específica, a abertura das disciplinas de oferta dependente

do Projeto Educativo de Escola está condicionada ao número de alunos inscritos.

Page 18: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

18

1.2.5.2. Cursos Tecnológicos

Para o Ensino Secundário, orientado para a integração no mercado de trabalho, esta escola

oferece o último ano dos Cursos Tecnológicos de Informática, Administração e Desporto com os

planos curriculares previstos no Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de março, retificado pela

Declaração de Retificação nº44/2004, de 25 de maio, e alterado pelo Decreto-Lei nº 24/2006, de

6 de fevereiro.

1.2.5.3. Ensino Secundário Recorrente por Blocos Capitalizáveis

Esta escola oferece o Ensino Secundário Recorrente Mediatizado, de acordo com a portaria

n.º 18/2010, de 17 de fevereiro, que altera o desenho curricular do Ensino Secundário Recorrente

por Blocos Capitalizáveis, os planos curriculares e as condições de avaliação.

Assim, estão disponíveis para matrícula, o Curso Geral de Ciências Exactas e o Curso Geral

de Ciências Humanas.

Tabela 8 - Estrutura dos blocos capitalizáveis da componente de formação geral do ensino

secundário recorrente

Bloco Horas Precedências

Português I 100 -----------

Português II 100 Português I

Português III 120 Português I e II

Inglês/Francês/Alemão I a) 100 -----------

Inglês/Francês/Alemão II 100 Inglês/Francês/Alemão I

Inglês/Francês/Alemão III 100 Inglês/Francês/Alemão I e II

Filosofia I 100 -----------

Filosofia II 100 Filosofia I

Iniciação à Língua Estrangeira I b) 120 -----------

Iniciação à Língua Estrangeira II b) 120 Iniciação à Língua Estrangeira I

Iniciação à Língua Estrangeira III b) 120 Iniciação à Língua Estrangeira I e II

Introdução às Tecnologias da Informação c) 80 Bloco único a frequentar no 1º ano de

frequência desta modalidade de ensino. a) Língua estrangeira correspondente ao nível de continuação da língua. O aluno opta por frequentar uma das línguas estrangeiras

para as quais possua certificação ao nível do 3.º ciclo do ensino básico ou equivalente.

b) Blocos a frequentar exclusivamente pelos alunos que não possuam certificação de uma segunda língua estrangeira no ensino

básico. É ministrada em comum com os correspondentes blocos de língua estrangeira do 3.º ciclo do ensino básico recorrente.

c) Passível de dispensa mediante a realização de uma prova de avaliação diagnóstica.

Page 19: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

19

Tabela 9 - Estrutura dos blocos capitalizáveis da componente de formação específica do

Curso de Ciências Exactas

Bloco Horas Precedências

Matemática A I 140 -----------

Matemática A II 140 Matemática A I

Matemática A III 140 Matemática A I e II

Físico e Química A I 140 -----------

Físico e Química A II 140 Físico e Química A I

Biologia e Geologia I 140 -----------

Biologia e Geologia II 140 Biologia e Geologia I

Opção I a) 120 Aprovação nos blocos terminais das disciplinas

bianuais nas condições referidas na alínea a)

Opção II a) 120 Aprovação nos blocos terminais das disciplinas

bianuais nas condições referidas na alínea a)

a) Disciplina a escolher entre as disciplinas anuais da componente de formação específica de qualquer curso científico

humanístico que seja oferecido pela escola. Deve ser observada a tabela de precedências que constitui o anexo IX, da Portaria n.º

243/2012, de 10 de agosto.

Tabela 10 - Estrutura dos blocos capitalizáveis da componente de formação específica do

Curso de Ciências Humanas

Bloco Horas Precedências

História A I 140 -----------

História A II 140 História A I

História A III 140 História A I e II

Inglês/Francês/Alemão I a) 140 -----------

Inglês/Francês/Alemão II a) 140 Inglês/Francês/Alemão I a)

Geografia A I 140 -----------

Geografia A II 140 Geografia A I

Opção I b) 120 Aprovação nos blocos terminais das disciplinas

bianuais nas condições referidas na alínea b)

Opção II b) 120 Aprovação nos blocos terminais das disciplinas

bianuais nas condições referidas na alínea b)

a) Língua de iniciação (língua estrangeira III) ou continuação, obrigatoriamente diferente da frequentada na componente de

formação geral.

b) Disciplina a escolher de entre as disciplinas anuais da componente de formação específica de qualquer curso científico-

humanístico que seja oferecido pela escola. Deve ser observada a tabela de precedências que constitui o anexo anexo IX, da

Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto.

1.3. Distribuição do Serviço Docente

No final do ano letivo, nas reuniões de Departamento, os docentes apresentam uma

proposta de distribuição de serviço para o ano letivo seguinte, tendo como base as áreas de

afinidade com a formação académica e/ou apetência de cada professor, que será apreciada pelo

Conselho Executivo.

Page 20: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

20

1.3.1. Critérios de distribuição de Serviço Docente

1º A distribuição de serviço, incluindo a atribuição de turmas, é da competência do Conselho

Executivo da unidade orgânica onde o docente presta serviço, no respeito pelo que sobre esta

matéria for estabelecido pelo Conselho Pedagógico, tendo como princípios orientadores:

a) Sempre que um docente se mantenha na mesma escola, ser-lhe-ão preferencialmente

atribuídas as turmas que contenham a maioria dos alunos por ele lecionados no ano anterior,

excepto se, por razões fundamentadas, o Conselho Executivo deliberar o contrário;

b) A distribuição das turmas pelos docentes deve ser feita tendo em conta as características

da turma, a formação e experiência dos mesmos e a manutenção de equipas educativas

estáveis, procurando a maximização do sucesso educativo;

c) As turmas dos 7.º e 10.º anos devem ser asseguradas por professores do quadro de

nomeação definitiva, ficando garantida a distribuição dos anos subsequentes;

d) A não acumulação de mais de três programas disciplinares no mesmo horário, mesmo nos

horários a serem requisitados para afetação/contrato administrativo, salvo as exceções

decorrentes dos referenciais curriculares dos cursos de ProFIJ;

e) Gerir de forma equilibrada o número de professores por áreas e disciplinas, sendo que o

número máximo de turmas a atribuir a cada docente é de 6 ou, em situações excecionais, 7.

2º: Sem prejuízo do estabelecido no número seguinte, não pode ser atribuída a um docente a

turma que seja frequentada por:

a) Parente seu ou afim em qualquer grau da linha recta ou até ao 3.º grau da linha colateral;

b) Pessoa que com o docente viva em economia comum, qualquer que seja o grau de

parentesco ou relação.

3º: Quando na localidade exista um único estabelecimento ministrando o ano de escolaridade

frequentado e não seja possível a atribuição da turma a outro docente, por deliberação do

Conselho Executivo pode ser autorizada a não aplicação do disposto no número anterior.

4º: Nas situações em que a unidade orgânica não disponha da totalidade do pessoal docente

necessário para assegurar actividades lectivas normais para todos os seus alunos, a distribuição

de serviço terá em conta prioritariamente os alunos do ensino secundário, nomeadamente os dos

anos de escolaridade mais avançados.

5º: A distribuição de serviço da componente não letiva corresponde a quatro segmentos de

45’ acrescidos do equivalente à redução por idade e tempo de serviço, sempre que esta exista,

sendo dois destes obrigatoriamente destinados a actividades com alunos.

Page 21: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

21

1.3.2. Apoio letivo suplementar

São apoios letivos suplementares os previstos no Plano Educativo Individual do aluno, o

apoio a alunos provenientes de outros sistemas de ensino e o apoio que vise superar as

dificuldades de aprendizagem de carácter temporário. Estes são concretizados,

preferencialmente, pelo docente titular da turma, ou nessa impossibilidade por outro professor

pertencente ao grupo de docência da disciplina.

Plano de apoio educativo - Anexo III

1.3.3. Atividades de Enriquecimento / Complemento Curricular

1 - Quando não estejam reunidas as condições necessárias à lecionação das aulas de

substituição a que se referem os artigos anteriores, devem ser organizadas atividades de

enriquecimento e complemento curricular que possibilitem a plena ocupação educativa dos

alunos.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, devem ser consideradas, entre outras, as

seguintes atividades educativas orientadas:

a) Atividades em salas de estudo;

b) Clubes temáticos;

c) Atividades de uso de tecnologias de informação e comunicação;

d) Leitura orientada;

e) Pesquisa bibliográfica;

f) Atividades desportivas;

g) Atividades oficinais, musicais e teatrais.

3 - Integram-se ainda entre as atividades educativas, a realização das substituições de curta

duração a que se refere a alínea e) do n.º 5 do artigo 121.º do E.C.D.

4 - Para professores com horário completo sem redução da componente letiva ao abrigo do

artigo 124.º do E.C.D., não devem ser atribuídas atividades de acompanhamento dos alunos em

caso de ausência do professor, a menos que, depois de esgotado o recurso aos demais docentes,

continue a verificar-se necessidade de suprir as situações de ausência.

Page 22: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

22

5 - Para professores com horário completo e redução da componente letiva ao abrigo do

artigo 124.º do E.C.D., a componente não letiva a nível do estabelecimento inclui a parte

correspondente à redução da componente letiva em função da idade e do tempo de serviço, 50 %

das quais, até ao máximo de dois tempos semanais, podem ser usadas em atividades de

acompanhamento dos alunos em caso de ausência do professor.

1.3.4. Áreas Curriculares Não Disciplinares

No que concerne às áreas curriculares não disciplinares a distribuição é feita da seguinte

forma:

Cidadania – no 3º ciclo a «Cidadania» corresponde a um espaço curricular privilegiado

para o desenvolvimento da formação pessoal e social e da literacia digital, a partir de um

conjunto de temáticas e de orientações curriculares adequadas, e com recurso às

tecnologias da informação e da comunicação, pretendendo-se que os alunos aperfeiçoem

o seu domínio dessas tecnologias e reforcem a sua consciência cívica crítica e

empreendedora, através do desenvolvimento de projetos com impacto na comunidade.

Esta área é assegurada por um par pedagógico, sendo preferencialmente, um dos

elementos, o Diretor de Turma.

1.4. Critérios de Nomeação de Diretores de Turma / Tutores

A atribuição do cargo é da competência do Conselho Executivo, tendo em conta as

premissas incluídas na legislação.

1.5. Critérios para a constituição de turmas do 3º ciclo do Ensino Básico

A constituição de turmas assenta no conhecimento que os Conselhos de Turma vão

adquirindo dos alunos e do Projecto Curricular de Turma que fundamentam as suas propostas.

Assim, de acordo com esse princípio e no âmbito do capítulo V da Portaria Nº 76/2009, de 23 de

Setembro, o Conselho Pedagógico determina os seguintes critérios:

1. Manter a estrutura da turma do ano anterior, sem prejuízo de recomendações

emanadas do Conselho de Turma;

2. Evitar a segregação social ou por sexos e a formação de agrupamentos de alunos

que possam criar na escola fenómenos de exclusão social;

Page 23: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

23

3. A elaboração de uma turma não pode, em caso algum, ser baseada na frequência ou

não de uma disciplina de Educação Moral e Religiosa;

4. Os alunos provenientes de turmas com escolaridade irregular ou de outros sistemas

educativos devem incorporar-se na mesma turma;

5. Respeitar o nível etário dos alunos;

6. Agrupar alunos da mesma localidade, sem prejuízo do referido em 2. (Ex: misturar

alunos da Lajes e Vila Nova com os da cidade; Agualva com os da cidade; S.

Sebastião, Fonte do Bastardo com os da cidade; etc.);

7. Não constituir turmas exclusivamente com alunos em situação de retenção, excepto

quando tal vise a constituição de uma turma ao abrigo de um programa específico de

recuperação de escolaridade;

Fechar as turmas com 25 alunos, excepto as que integram alunos com necessidades

educativas especiais, que terão no máximo 20 alunos e não poderão incluir mais de 2 alunos

nessas condições, ou mediante autorização da Directora Regional da Educação e Formação,

depois de ouvido o Conselho Pedagógico.

1.6. Critérios para a constituição de turmas do Ensino Secundário

A constituição de turmas assenta no conhecimento que os Conselhos de Turma vão

adquirindo dos alunos e que fundamentam as suas propostas. Assim, de acordo com esse

princípio e no âmbito do capítulo V, da Portaria Nº 60/2012, de 29 de maio, o Conselho

Pedagógico determina os seguintes critérios:

10º e 11º Anos

Constituir a turma, tendo em conta:

1. O Curso Científico-Humanístico/Tecnológico em que o aluno se inscreveu;

2. No ensino secundário, o número mínimo de alunos para assegurar o funcionamento

de um:

o Curso Científico-Humanístico - 15 alunos;

o Curso Tecnológico – 15 alunos;

o Curso Profissional – 15 alunos;

3. A oferta de uma disciplina de opção, depende da existência de pelo menos 10 alunos

inscritos;

Page 24: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

24

4. A turma padrão tem 25 alunos, excepto as que integram alunos com necessidades

educativas especiais que terão no máximo 20 alunos e não poderão incluir mais de 2

alunos nessas condições.

Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Tecnológicos

Formação Geral

Constituir a turma, tendo em conta:

1. A Língua Estrangeira (10ºano e curso profissional):

O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira

no ensino básico (alunos de outras escolas ou de cursos do profij-nível II), iniciará

obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. Essa língua poderá ser de

continuação (Inglês ou Francês) ou de iniciação (Francês ou Alemão), de acordo com a

alínea m) do art.º 4º do Decreto-lei n.º24/2006, de 6 de Fevereiro e Decreto-Lei n.º

272/2007, de 26 de Julho;

2. Sempre que possível deverão ser formadas turmas puras.

Formação Específica (só para os Cursos Científico-Humanísticos):

Constituir a turma, tendo em conta:

1. A(s) disciplina(s) bienais estruturantes em que o aluno se inscreveu;

2. Sempre que possível formar turmas puras (com duas disciplinas bienais

estruturantes).

12º Ano

Constituir a turma, tendo em conta:

1. O Curso Científico-Humanístico/Tecnológico em que o aluno se inscreveu;

2. A oferta de uma disciplina de opção, depende da existência de pelo menos 10 alunos

inscritos;

Page 25: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

25

3. A turma padrão tem 25 alunos, excepto as que integram alunos com necessidades

educativas especiais que terão no máximo 20 alunos e não poderão incluir mais de 2

alunos nessas condições.

Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Tecnológicos

Constituir a turma, tendo em conta:

1. Precedência da Formação Geral (Português e Educação Física);

2. Igual disciplina trienal;

3. Opções da Formação Específica:

O aluno escolhe duas disciplinas, estando uma delas obrigatoriamente ligada à natureza do

curso, podendo a outra pertencer a outra área do saber.

4. Constituir turmas tentando não agrupar mais de 3 opções;

5. Evitar coincidir disciplinas de diferentes cursos Científico-Humanísticos.

1.7. Planificação de Atividades/Calendarização

No início de cada ano letivo são inventariadas e apresentadas para apreciação em Conselho

Pedagógico, as propostas de atividades a inserir no Plano Anual de Atividades da Escola, por

parte dos Departamentos, do Conselho Executivo, da Biblioteca e pelos restantes

serviços/estruturas que existam na escola. Ao longo do ano letivo poderão ser entregues novas

propostas que, após análise do Conselho Pedagógico, serão incluídas no Plano Anual de

Atividades.

No final de cada atividade, deverá ser preenchido o relatório de avaliação aprovado em

Conselho Pedagógico, em formato digital, e verificar se cumprem os critérios para a atribuição

de louvor (Anexo IV).

1.8. Formação Contínua

O levantamento das propostas de formação contínua de professores é feito, a um primeiro

nível pelos departamentos curriculares, e a um segundo nível pelo Conselho Pedagógico, sendo

depois enviado pela escola ao Centro de Formação das Escolas de Terceira, Graciosa e São

Jorge. Em cada ano lectivo, este Centro promove uma série de acções de formação, as quais os

docentes podem frequentar após inscrição e selecção.

Outro processo de formação é a formação intra ou inter departamentos. Nestes casos o (s)

professor (es) com maior domínio numa das áreas dará formação aos restantes professores.

Page 26: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

26

Além destes, é utilizado também o sistema do docente que, após frequentar uma acção de

formação externa, replica a formação internamente, ou seja, dá formação a outros docentes

interessados nessa formação.

Capítulo IV

1. Aprendizagens: aquisição de saberes e concretização de objetivos

1.1. Enquadramento legal

A Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº46/86, de 14 de outubro, com alterações

introduzidas pela Lei nº 115/97, de 19 de setembro e com as alterações e aditamentos

introduzidos pela Lei nº 49/2005 de 30 de agosto) define os objetivos da educação escolar

(ensinos básico, secundário e superior). São referências orientadoras para o trabalho dos

professores que deverão ser ajustadas à realidade concreta de cada escola e de cada turma, mas

tendo sempre presente a necessidade de contribuir para a formação integral do aluno que vê a sua

escolaridade obrigatória alargada para os 18 anos de idade, de acordo com a Lei nº 85/2009, de

27 de agosto.

1.1.1. Enquadramento legislativo regional

A publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo marca o início de uma tendência de

abertura progressiva do currículo nacional a adaptações de âmbito regional e local. A valorização

da descentralização curricular no âmbito da legislação nacional prossegue com a criação de

dispositivos de adequação do currículo nacional às características de cada escola e de cada turma

– os projetos curriculares de escola e de turma –, determinada pelo Decreto-Lei n.º 6/2001.

A necessidade de equilíbrio entre a fidelidade ao currículo nacional, a valorização da

autonomia curricular das escolas e a assunção de responsabilidades de política curricular a nível

regional está expressa no desenho curricular presente no Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de

Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de Outubro, e reflete as ênfases e

prioridades de política curricular legitimamente assumidas na Região Autónoma dos Açores, tais

como o aumento do tempo dedicado ao ensino da Língua Portuguesa e da Matemática.

Neste sentido, o despacho n.º 858/2009, de 30 de Julho, possibilitou a aplicação, em regime

de inovação pedagógica, durante o ano letivo de 2009-2010, de um desenho curricular que o

Decreto Legislativo Regional n.º 21/2010/A procura consolidar, incluindo o designado Currículo

Regional da Educação Básica (CREB) que constitui o conjunto de competências a desenvolver

pelos alunos que frequentam o sistema educativo regional ao longo da educação básica, o

desenho curricular, as orientações metodológicas, os possíveis contributos das diferentes áreas

Page 27: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

27

curriculares para a abordagem da açorianidade e as orientações para a avaliação das

competências e aprendizagens dos alunos.

1.2. Articulação vertical e horizontal

O conjunto das competências gerais deve ser trabalhado e desenvolvido de forma transversal

através de um conjunto de ações dinamizadas por todos os professores de cada conselho de

turma de forma articulada no sentido de se realizar o trabalho em torno do mesmo objetivo:

contribuir para o desenvolvimento de competências e aquisição de aprendizagens no domínio

cognitivo e socioafetivo.

Relativamente a cada uma das metas curriculares em articulação com CREB que definem o

perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, apontam-se algumas ações a desenvolver por

cada professor da turma, de forma que o trabalho do professor se concretize, partilhando uma

estratégia global de orientação para a turma, sem esquecer a necessidade da aplicação de

pedagogias diferenciadas, a importância da metodologia “aprender a aprender”, a crescente

valorização da vertente prática e a importância da Língua Portuguesa.

A estruturação dos programas oficiais, o tempo necessário ao seu cumprimento e o estilo de

trabalho dos professores desenvolvido durante anos obrigam a uma reorganização dos métodos, à

construção de uma nova perspetiva do ensino e a uma predisposição para a mudança.

Definição de ações comuns entre os docentes de cada nível, enquadradas no espírito do

P.E.E., realizadas nos Conselhos de Turma, consolidado no PCT e Grupos Disciplinares

(articulação horizontal);

2. Procedimentos Gerais de Avaliação do Ensino Regular

2.1. Processo de Avaliação

A avaliação é contínua e assenta na recolha de dados através da aplicação de instrumentos

diversificados, que permitam aferir e avaliar o desempenho do aluno desde o início do ano letivo

até ao respetivo momento de avaliação.

Nos cursos do ensino profissional, a avaliação é modular, sendo o aproveitamento e a

progressão aferidos através de diversos instrumentos, aplicados no âmbito de cada um dos

módulos que integram a disciplina.

Nos cursos de ProFIJ (Programa de formação e inserção de jovens) e no curso Pré-

Profissionalizante, a avaliação é contínua na componente sociocultural e modular na componente

tecnológica, seguindo os mesmos princípios apresentados anteriormente

Page 28: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

28

2.2. Modalidades de Avaliação do 3º ciclo

Avaliação Diagnóstica – Realiza-se no início do ciclo ou de cada ano de escolaridade,

sempre que o professor não conheça a turma, permitindo aferir as competências,

dificuldades, interesses e motivações dos alunos, com vista à elaboração e adequação do

PCT e, consequentemente, à aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica.

Este tipo de avaliação também pode ser utilizado, em qualquer altura do ano, com o

objetivo de identificar os conhecimentos que os alunos possuem ou as competências

desenvolvidas.

Avaliação Formativa – É a principal modalidade de avaliação do Ensino Básico. Assume

um caráter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e das aprendizagens.

Deverá fornecer ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes

intervenientes no processo informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e

competências adquiridas, bem como das capacidades e atitudes.

Autoavaliação – efetuada em dois momentos:

Autoavaliação e Heteroavaliação – deve ser feita no final de cada período letivo,

por iniciativa de cada professor responsável pela área curricular e sempre que se julgue

profícua para o processo de ensino-aprendizagem.

Autoavaliação Global – aplicada, no final do ano letivo, pelo Diretor de Turma do

Ensino Básico, em documento aprovado pelo Conselho Pedagógico, no qual o aluno

manifesta a sua autoapreciação em todas as áreas curriculares. Deve ser tida como

referência na avaliação sumativa final e arquivada no Processo Individual do Aluno.

Avaliação Sumativa – consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o

desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada área curricular

disciplinar e não disciplinar.

o A avaliação sumativa inclui:

a) a interna que ocorre no final de cada período, de cada ano letivo;

b) a externa apenas no final do 9º ano de escolaridade.

A avaliação deve estar de acordo com as estratégias e metodologias contempladas no Projeto

Curricular de Turma e as especificidades inerentes aos alunos abrangidos pelo Regime Jurídico da

Educação Especial e dos Apoios Educativos, segundo a legislação em vigor e o Programa de

Page 29: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

29

Educação Especial, aprovado pelo Conselho executivo com o parecer favorável do Conselho

Pedagógico.

2.3. Modalidades de Avaliação do Ensino Secundário

A avaliação das aprendizagens realizada nas disciplinas que integram os planos de estudo

dos cursos do Ensino Secundário compreende as modalidades de avaliação formativa e de

avaliação sumativa.

Avaliação diagnóstica – Realiza-se no início do ciclo ou de cada ano de escolaridade,

sempre que o professor não conheça a turma, tendo como finalidade conhecer o “ponto de

partida” do aluno, as suas competências, dificuldades, interesses e motivações com vista à

elaboração e adequação do PCT e, consequentemente, a aplicação de estratégias de diferenciação

pedagógica. Este tipo de avaliação também pode ser utilizado, em qualquer altura do ano,

sempre que se pretenda identificar os conhecimentos que os alunos possuem ou as competências

já desenvolvidas necessárias à aquisição dos conteúdos curriculares.

Avaliação formativa

A avaliação formativa, como todas as modalidades de avaliação adotadas pelo sistema,

tem uma função de regulação, facilitando a construção de itinerários pessoais de

formação.

A avaliação formativa é interna ao processo de ensino-aprendizagem, interessa-se mais

pelos processos do que pelos resultados, torna o aluno protagonista da sua aprendizagem,

permite diferenciar o ensino, serve ao professor para, através das informações colhidas,

reorientar a sua atividade e serve ao aluno para autorregular as suas aprendizagens,

consciencializando-o de que o conhecimento não é um produto de consumo, mas um

produto a construir, e de que ele próprio tem um papel fundamental nessa construção.

Avaliação sumativa interna

A avaliação sumativa interna consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o

grau de desenvolvimento das aprendizagens do aluno, é da responsabilidade dos

professores e dos órgãos de gestão pedagógica da escola, destina-se a informar o aluno

e/ou o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens

definidas para cada disciplina e área não disciplinar e a tomar decisões sobre o percurso

escolar do aluno. A avaliação sumativa interna realiza-se:

Page 30: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

30

integrada no processo de ensino-aprendizagem e formalizada em reuniões

do conselho de turma no final de cada período letivo;

através de provas de equivalência à frequência;

para efeitos de conclusão do Ensino Secundário, os alunos têm de obter

aprovação a todas as disciplinas do plano de estudo do respetivo curso. Os

alunos dos Cursos Tecnológicos têm ainda de obter aprovação no Estágio

e na Prova de Aptidão Tecnológica.

Autoavaliação e heteroavaliação

Deve ser feita sempre que se julgue profícua para o processo ensino-aprendizagem, mas,

pelo menos, no final de cada período letivo por iniciativa de cada professor responsável

pela área curricular.

Avaliação sumativa externa

A avaliação sumativa externa concretiza-se através da realização de exames nacionais

obrigatórios para os alunos dos cursos Científico-Humanísticos, de acordo com a

legislação em vigor.

3. Critérios de Avaliação

A avaliação dos alunos tem por base o Regulamento de Avaliação das Aprendizagens no

Ensino Básico, Portaria nº 9/2013, de 11 de fevereiro, o Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de março,

com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 24 / 2006 de 06 de fevereiro, conjugado com

a Portaria nº 550-A/2004, de 21 de maio (Cursos Tecnológicos), o Decreto-Lei n.º 139/2012, de

5 de julho, a Portaria n.º 244/2011, de 21 de junho, alterada pela Portaria n.º 243/2012, de 10 de

agosto (Cursos Científico-Humanísticos), e a Portaria nº 101/2012, de 1 de outubro (Português

Língua Materna). Tem-se ainda em consideração o domínio atitudinal no desenvolvimento

global do aluno.

Page 31: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

31

3.1. Critérios gerais de avaliação

Na avaliação sumativa de final de período deve-se ter em conta as seguintes ponderações:

Ensino Básico e Cursos do ProFIJ, nível II e IV

Domínio dos Conhecimentos – 80%

Domínio das Atitudes e Valores – 20%

Ensino Secundário, Cursos Profissionais e Cursos Tecnológicos.

Domínio dos Conhecimentos - 90%

Domínio das Atitudes e Valores - 10%

3.2. Critérios específicos de avaliação

3.2.1. Ensino Básico

Áreas curriculares disciplinares

Desenvolvimento de competências/conhecimentos %

Português

Compreensão oral 10

Expressão oral 10

Leitura 5

Compreensão e interpretação escrita 30

Produção escrita 15

Gramática 10

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Língua Estrangeira I Inglês

Leitura 5

Compreensão oral 10

Interação oral 10

Produção oral 5

Compreensão escrita 30

Interação escrita 10

Produção escrita 10

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Língua Estrangeira II Francês

Leitura 5

Compreensão oral 10

Interação oral 10

Produção oral 5

Compreensão escrita 30

Interação escrita 10

Produção escrita 10

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

História

Tratamento de informação e identificação de fontes 24

Compreensão: temporalidade, espacialidade, contextualização 48

Comunicação em História 8

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Geografia* (7º ano)

Localização 50

Conhecimento dos lugares e das regiões 20

Dinamismo das inter-relações entre espaços 10

Page 32: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

32

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Matemática

Conceitos e procedimentos 40 Raciocínio e resolução de problemas 32

Comunicação 8

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Ciências Físico-Químicas

Conhece e aplica corretamente os conceitos científicos 30

Analisa e interpreta dados corretamente 20

Interpreta dados corretamente e relaciona-os com a realidade envolvente 30

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Ciências Naturais

Conhece e aplica corretamente os conceitos científicos 30

Analisa e interpreta dados corretamente 20

Interpreta dados corretamente e relaciona-os com a realidade envolvente 30

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Educação Visual

Compreensão da linguagem da comunicação visual 15

Conhecimento de formas diversas de expressão 15

Capacidade de executar projetos diversos 15

Capacidade de criar projetos de natureza diversa 15

Domínio de técnicas e procedimentos 20

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Educação Tecnológica

Tecnologia e sociedade 10

Processo tecnológico 20

Conceitos, princípios e operadores tecnológicos 20

Desenvolvimento do projeto 30

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Educação Física* (7º e 8º anos)

Domínio das atividades físicas e desportivas 70

Domínio da aptidão física 10

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Higiene e Saúde

Compreende a importância dos hábitos de higiene na promoção da saúde e da qualidade de vida de vida

20

Reconhece a influência do meio envolvente na saúde individual e comunitária 20

Identifica as principais medidas e ações promotoras de saúde 20

Relaciona os conceitos abordados com as situações quotidianas 20

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

EMRC

Reconhece-se na sua dignidade 20

Sabe fundamentar e avaliar a realidade 20

Valoriza a cooperação 20

Reconhece a originalidade do Cristianismo 20

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Áreas curriculares não disciplinares

Desenvolvimento de competências %

Cidadania

Planifica, desenvolve e avalia projetos 20

Utiliza adequadamente os programas e equipamentos informáticos para pesquisar, tratar e divulgar informação

20

Apresenta trabalhos originais e criativos com vista à resolução criteriosa de problemas 20

Revela capacidade de diálogo, tolerância e discussão de ideias 20

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Geografia* (8º ano)

Localização 15

Conhecimento dos lugares e das regiões 50

Dinamismo das inter-relações entre espaços 15

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Geografia* (9º ano)

Localização 15

Conhecimento dos lugares e das regiões 35

Page 33: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

33

Dinamismo das inter-relações entre espaços 30

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

Educação Física* (9º ano)

Domínio das atividades físicas e desportivas 60

Domínio dos conhecimentos 10

Domínio da aptidão física 10

Participação/Responsabilidade/Cooperação/Respeito/Autonomia 20

3.2.2. Cursos do Ensino Recorrente

Critérios de avaliação do ensino recorrente por blocos capitalizáveis: Básico e

Secundário (Portaria nº 18/2010, de 17 de fevereiro e artigo 70º, do Regulamento

Interno da Escola – modalidade de ensino mediatizado)

1. Na avaliação deste ensino, a classificação final do aluno deverá respeitar os seguintes

critérios de ponderação:

a) Provas presenciais, 80%;

b) Elementos de avaliação multimédia mediatizados, 20%.

2. Os critérios de ponderação na avaliação presencial nas disciplinas de línguas são:

a) Provas escritas, 70%;

b) Prova oral, 30%.

3. A prova oral das disciplinas de línguas deve incidir sobre os conteúdos contemplados no

enunciado da prova escrita.

3.2.3. Ensino Secundário: Científico – Humanísticos; Ensino

Recorrente por Blocos Capitalizáveis; Tecnológico; Pré – Profissionalizante

Consultar página da Escola Secundária Vitorino Nemésio

http://www.esvnemesio.net

3.2.4. Cursos do ProFIJ

Consultar página da Escola Secundária Vitorino Nemésio

http://www.esvnemesio.net

3.2.5. Cursos Profissionais

Consultar página da Escola Secundária Vitorino Nemésio

http://www.esvnemesio.net

Page 34: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

34

4. Instrumentos de Avaliação

a) Durante o processo de ensino-aprendizagem, para objetivar a avaliação, o professor

utiliza instrumentos específicos de avaliação, tais como:

Grelhas de observação;

Listas de verificação;

Registos de audição, leitura;

Testes;

Trabalhos;

Relatórios/trabalhos experimentais;

Fichas de leitura;

Portefólio;

Fichas de autoavaliação;

. ...

b) Cada área curricular deve utilizar, por período, pelo menos, três instrumentos de

avaliação diversificados, de acordo com o definido em cada Departamento Curricular e

em Conselho de Turma, excetuando as situações em que, devido à carga horária

reduzida, não seja possível a aplicação desses três elementos de avaliação.

c) A marcação das datas dos testes de avaliação deverá ser atempadamente registada

em mapa próprio, constante no livro de ponto digital, que prevalece sobre qualquer outra

marcação.

d) Não deverá verificar-se a realização de mais do que um teste de avaliação no mesmo

dia.

e)

e) Os professores deverão fornecer regularmente ao Diretor de Turma todas as informações

acerca do aproveitamento e comportamento dos alunos, para que este possa informar ou

interceder junto dos Encarregados de Educação.

f) Os Encarregados de Educação e os alunos devem ter conhecimento dos resultados das

avaliações realizadas ao longo do ano letivo de forma atempada. Não poderá ser

aplicado um instrumento de avaliação, da mesma competência, sem que os resultados

do anterior tenham sido divulgados.

g) Indicadores para a avaliação de atitudes e valores

Page 35: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

35

A tabela abaixo constitui-se como uma orientação de escola, sendo a sua operacionalização

da responsabilidade do professor, no âmbito da sua autonomia pedagógica, em função das

atividades que promove e desenvolve com os alunos.

PARTICIPAÇÃO

Participo na aula de forma pertinente.

Executo as tarefas propostas (na aula e em casa).

RESPONSABILIDADE

Sou pontual e assíduo.

Cumpro as regras estabelecidas.

COOPERAÇÃO

Partilho informação e/ou conhecimentos.

Relaciono-me com os colegas e com o professor de forma adequada.

RESPEITO

Ajo de modo a não perturbar o funcionamento da aula.

Aceito as opiniões dos outros.

AUTONOMIA

Realizo as tarefas de modo autónomo.

Solicito a ajuda do professor de forma pertinente.

g) Notação adotada para fichas/testes e trabalhos dos alunos:

A notação adotada para os instrumentos utilizados para avaliação sumativa (testes, fichas,

trabalhos, relatórios, …) dos alunos, quer do ensino básico, quer secundário é quantitativa,

acrescida da respetiva notação da pontuação por pergunta ou item.

A notação qualitativa pode igualmente figurar, no ensino básico, nos instrumentos de avaliação

de acordo com a seguinte nomenclatura:

0% – 49% – Não satisfaz

50% - 69% – Satisfaz

70% – 89% – Satisfaz Bem

90% – 100% – Satisfaz Muito Bem

Page 36: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

36

5. Efeitos da Avaliação

No respeito pelo definido no Artigo 13º, conjugado com o Artigo 14º da Portaria nº

9/2013, de 11 de fevereiro – Ensino Básico – e no Decreto-Lei nº 74/2004 de 26 de março

conjugado com as Portarias nº 550-A/2004 de 21 de maio (Cursos Tecnológicos), com as

alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 24 / 2006 de 06 de fevereiro, conjugado

com a Portaria nº 550-A/2004, de 21 de maio (Cursos Tecnológicos), o Decreto-Lei n.º

139/2012, de 5 de julho, a Portaria n.º 244/2011, de 21 de junho, alterada pela Portaria

n.º 243/2012, de 10 de agosto (Cursos Científico-Humanísticos) – Ensino Secundário –,

a avaliação sumativa interna no final do 3º período tem os seguintes efeitos:

5.1. Ensino Básico

1 – A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte tem caráter

pedagógico e deverá ser tomada sempre que o professor titular de turma, em articulação

com os restantes docentes do conselho, considerem que:

a) nos 7ºs e 8ºs anos, as aprendizagens realizadas pelo aluno permitam o

desenvolvimento das competências definidas para o final do respetivo ciclo.

b) além das classificações e menções obtidas nas várias áreas curriculares, a decisão de

progressão ao ano de escolaridade seguinte tenha por base uma cuidada e rigorosa

reflexão sobre o percurso do aluno no que diz respeito à solidez das competências

demonstradas no âmbito do saber fazer, incidindo nas competências de interpretação e

de cálculo, e à qualidade do caminho percorrido no que diz respeito ao saber ser / saber

estar, ponderando a aquisição de princípios de cidadania (segundo recomendação do

Conselho Pedagógico de 31 de maio de 2012).

c) no 9º ano, o aluno realizou as aprendizagens e adquiriu os conhecimentos necessários

para prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo das classificações obtidas na

avaliação externa.

2 – No final do 3.º ciclo, o aluno é aprovado desde que não tenha obtido:

a) Classificação inferior ao nível 3 nas disciplinas de Português e de Matemática;

b) Classificação inferior ao nível 3 em 3 ou mais disciplinas.

3– As áreas curriculares de caráter facultativo (Educação Moral e Religiosa e Higiene e

Saúde) e curriculares não disciplinares não são consideradas para efeitos de progressão

Page 37: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

37

dos alunos.

4 – A avaliação sumativa, quando realizada no final de cada ano e ciclo de escolaridade,

dá origem a uma decisão pedagógica sobre a progressão ou retenção do aluno, expressa

respetivamente através das menções Transitou e Não Transitou, no final de cada ano, e

Aprovado e Não Aprovado.

5 – Avaliação sumativa externa - realização de exames nacionais obrigatórios no

Ensino Básico.

5.2. Ensino Secundário

Nos três anos de escolaridade a progressão / retenção processa-se de acordo com o

seguinte:

Tabela 11 - Avaliação e exames referentes ao ensino secundário

AVALIAÇÃO E EXAMES

Cursos Científico-Humanísticos

( D. L. 139/2012, 5 de julho)

Modalidades de

Avaliação

Natureza Momentos

Formativa Qualitativa Ao longo do ano lectivo

Sumativa Interna Quantitativa No final dos períodos lectivos

Sumativa Externa Quantitativa No final dos 11º e 12º anos de escolaridade, concretizada na

realização de exames nacionais

5.2.1. Exames Nacionais

Os alunos dos cursos científico-humanísticos serão submetidos a um total de quatro exames

nacionais.

Tabela 12 – Exames Nacionais

ANOS DE

ESCOLARIDADE

DISCIPLINAS

11º ANO Disciplinas bienais da formação específica iniciadas no 10º ano ou

uma dessas disciplinas e a disciplina de Filosofia, em alternativa.

Page 38: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

38

Para os alunos do Ensino Secundário Recorrente Mediatizado que pretendam prosseguir estudos

no Ensino Superior ou que se apresentem à avaliação sumativa externa na qualidade de

autopropostos, segue-se o estipulado nos pontos 15 a 30 e no quadro 7 do Anexo II, da Portaria

nº 18/2010, de 17 de fevereiro.

6. Processos de seleção dos cursos ProFIJ e Profissional

Tendo em conta o Projeto Educativo de Escola e o Projeto Curricular de Escola, os formandos

do ProFIJ e do Profissional serão admitidos de acordo com os seguintes elementos:

a) Prova geral / teste psicotécnico;

b) Prova prática (sempre que se justificar);

c) Entrevista.

A prova geral / teste psicotécnico poderá apurar questões vocacionais, aferir competências e

incidir sobre o perfil / atitudes do candidato.

A prova prática será concebida tendo em conta a natureza e características do curso.

O Serviço de Psicologia e Orientação poderá articular o processo de seleção com outras escolas

da ilha, de forma a facilitar todo este processo, compatibilizando prazos e elementos de seleção,

para que os candidatos não sejam submetidos à(s) mesma(s) prova(s) em diversas escolas.

7. Procedimentos de Avaliação dos Cursos do ProFIJ II e IV (Portaria nº 41/2010,

de 23 de abril e demais disposições legais aplicáveis)

7.1. Regime geral de avaliação

1 – A avaliação reveste um caráter regulador das tomadas de decisões pedagógicas, é contínua e

proporciona um reajustamento do processo de ensino-aprendizagem e o estabelecimento de um

plano de recuperação que permita a apropriação, por parte do aluno/formando, de métodos de

estudo e de trabalho e conduz ao desenvolvimento de atitudes e de capacidades que favoreçam

uma maior autonomia na realização das aprendizagens.

12º ANO Português;

Disciplina trienal estruturante.

Page 39: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

39

2 – São intervenientes diretos no processo de avaliação os docentes, os formadores, os tutores, os

formandos e as estruturas de gestão/coordenação da formação.

3 – A avaliação assume as vertentes formativa e sumativa.

4 – A avaliação formativa ocorre ao longo de todo o processo de formação e utiliza os

instrumentos de recolha de informação que se entenderem adequados à diversidade das

aprendizagens realizadas e aos contextos em que estas decorrem.

5 – A avaliação sumativa ocorre em momentos específicos do processo de formação, visa a

formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas, recorre aos instrumentos

de avaliação que se entenderem adequados às aprendizagens e aos contextos em que estas

decorrem.

6 – O conselho de turma, em articulação com o coordenador do ProFIJ, deve definir os critérios

de avaliação, no início de cada ano letivo, a aplicar nos diferentes contextos e situações de

aprendizagem.

7 – Os critérios de avaliação definidos no número anterior, depois de aprovados pelo Conselho

Pedagógico, devem ser dados a conhecer aos formandos e encarregados de educação.

8 – A avaliação realiza-se por domínio de formação ou unidade de formação de curta duração

(UFCD).

9 – A classificação final da componente de formação tecnológica inclui uma PAF, de caráter

predominantemente prático.

10 – Para a classificação da PAF é considerado o portefólio individual.

7.2. Avaliação Sumativa

1 – A avaliação sumativa ocorre no final de cada um dos três períodos letivos, de cada ano do

curso, onde serão objeto de avaliação todos os domínios e UFCD de cada componente de

formação, coincidindo o último momento de avaliação com o final do curso.

2 – A avaliação sumativa traduz-se numa classificação expressa na escala de 0 a 20 valores.

3 – A avaliação realiza-se por domínio de formação no caso das componentes de formação

socio-cultural e científica e por UFCD no caso da componente de formação tecnológica.

4 – A avaliação sumativa exige pelo menos um elemento formal de avaliação, a realizar em cada

período letivo.

Page 40: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

40

5 – O acompanhamento técnico-pedagógico, bem como a avaliação do formando durante a

formação prática em contexto de trabalho, são assegurados pelo coordenador do ProFIJ e pelo

diretor de turma em estreita articulação com o tutor.

7.2.1. Progressão

1 – Em cada ano do curso, a média de cada uma das componentes de formação tem de ser igual

ou superior a 10 valores.

2 – A classificação da componente de formação prática em contexto de trabalho não pode, no

final de cada ano do curso, ser inferior a 10 valores.

3 – A classificação da PAF tem de ser igual ou superior a 10 valores nos cursos que a integram.

7.2.1.1. Progressão específica para o nível IV

1 – Nas componentes de formação sociocultural e científica, o aluno pode obter a classificação

mínima de 8 valores num domínio de formação, em cada componente.

2 – Na componente de formação tecnológica, o aluno poderá obter uma classificação mínima de

8 valores numa UFCD, desde que o número de UFCD nessa componente seja igual ou superior a

duas.

7.3. Plano Individual de Trabalho (PIT)

Os formandos do ProFIJ beneficiam da possibilidade de realizar o PIT.

O elemento de avaliação do PIT incidirá sobre o parâmetro no qual o aluno evidenciou maiores

dificuldades, tendo em conta os diferentes critérios de avaliação da disciplina. Os restantes

parâmetros já avaliados devem ser incluídos no cálculo da classificação final do módulo.

7.4. Prova Especial de Avaliação

1 - A Prova Especial de Avaliação (PEA) constitui-se como uma prova de caráter excecional a

realizar pelos alunos.

Page 41: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

41

7.4.1. Prova Especial de Avaliação – Nível II

1 – Componentes de Formação Sociocultural e Científica

a) Quando num domínio de formação, à exceção do domínio de formação de Educação Física, o

formando obtenha classificação inferior a 10 valores, pode realizar uma PEA ao respetivo

domínio de formação.

b) Se, após a realização da PEA, o aluno mantiver uma classificação inferior a 8, que implique

uma média inferior a 10 valores na respetiva componente, em casos excecionais devidamente

fundamentados em ata de Conselho de Turma, é permitido ao aluno a realização de uma PEA à

respetiva componente de formação.

2 – Componente de Formação Tecnológica

a) Para a obtenção de classificação igual ou superior a 10 valores na componente de formação

tecnológica, pode ser realizada uma PEA às UFCD em que o aluno não aprovou.

b) A fim de ser submetido à realização da PEA, o aluno não pode obter classificação inferior a

10 valores a mais de 3 das UFCD da respetiva componente.

7.4.2. Prova Especial de Avaliação –Nível IV

1 – Componentes de Formação Sociocultural e Científica

a) À exceção do domínio de Educação Física, quando num domínio de formação o formando

obtenha uma classificação inferior a 8 valores, ou classificação de 8 ou 9 valores num segundo

domínio de formação, realiza uma PEA ao respetivo domínio de formação.

b) Se após a realização da PEA, o aluno mantiver uma classificação inferior a 8 ou segunda

classificação inferior a 10, em casos excecionais devidamente fundamentados em ata de

Conselho de Turma, é permitido ao aluno a realização de uma PEA à respetiva componente de

formação.

2 – Componente de Formação Tecnológica

Page 42: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

42

a) Quando numa determinada UFCD o aluno obtenha classificação inferior a 8 valores, ou uma

segunda classificação inferior a 10 valores, pode realizar uma PEA à respetiva UFCD.

b) O aluno pode realizar a PEA num máximo de duas UFCD, em cada ano do curso, desde que a

componente de formação tenha um mínimo de 4 UFCD.

7.5. Portefólio Individual

1 – No percurso formativo do Tipo 2 e do Tipo 3, do ProFIJ II, e no ProFIJ IV é obrigatória a

organização de um portefólio individual, que reunirá evidências da competência profissional

adquirida pelo formando.

2 – A avaliação do portefólio individual compete ao júri da PAF.

7.6. Prova de Avaliação Final

1 – No percurso de formação do Tipo 2 e Tipo 3, do ProFIJ II, e no ProFIJ IV é obrigatória a

realização de uma PAF.

2 – A PAF tem lugar após a conclusão do percurso formativo com aproveitamento.

7.7. Certificação

1 – A conclusão com aproveitamento de um curso do ProFIJ dá lugar à emissão de um

certificado e de um diploma, onde conste a qualificação profissional.

2 – Para obtenção do certificado de qualificação profissional e de conclusão de ciclo de

escolaridade, os formandos terão de completar o percurso respetivo com aproveitamento e obter,

em cada uma das componentes de formação, uma classificação final igual ou superior a 10

valores.

3 – Aos formandos que concluírem com aproveitamento qualquer dos itinerários de formação,

será certificada a qualificação profissional de Nível II ou de Nível IV e a conclusão do 3.° ciclo

do ensino básico ou do ensino secundário, respetivamente.

4 – Sempre que se verifiquem as condições de certificação profissional e de avaliação específica

exigidas pelo Sistema Nacional de Certificação Profissional, os formandos têm direito ao

respetivo Certificado de Competências Pedagógicas (CCP).

Page 43: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

43

5 – A certificação final do curso é conferida pelo presidente do órgão de gestão, em modelo

exclusivo da direção regional competente em matéria de educação.

8. Procedimentos Gerais de Avaliação dos Cursos Profissionais (Portaria nº 74-A/2013,

de 15 de fevereiro e demais disposições legais aplicáveis)

8.1. Regime de avaliação

1 — A avaliação incide:

a) Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes

de formação e no plano da Formação em Contexto de Trabalho (FCT). A classificação da FCT é

autónoma e integra o cálculo da média final do curso.

b) Sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do curso.

2— A avaliação assume caráter diagnóstico, formativo e sumativo.

8.2. Avaliação formativa

A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao

professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente

autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição

e ao ajustamento de processos e estratégias.

8.3. Avaliação sumativa

1 — A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação,

traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as

competências adquiridas pelos alunos.

2 — A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo e após a conclusão do

conjunto de módulos de cada disciplina.

8.3.1. Progressão

A progressão nas disciplinas depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos de uma

classificação igual ou superior a 10 valores.

Page 44: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

44

8.4. Plano Individual de Trabalho (PIT)

Os formandos dos Cursos Profissionais beneficiam da possibilidade de realizar o PIT se

obtiverem entre 7 e 9 valores num módulo de qualquer disciplina do curso.

O elemento de avaliação do PIT incidirá sobre o parâmetro no qual o aluno evidenciou maiores

dificuldades, tendo em conta os diferentes critérios de avaliação da disciplina. Os restantes

parâmetros já avaliados devem ser incluídos no cálculo da classificação final do módulo.

8.5. Exame

Caso o formando obtenha classificação inferior a 7 valores num módulo de qualquer disciplina

do curso ou obtenha classificação inferior a 10 valores no PIT, poderá realizar exame ao

respetivo módulo.

O número de exames a realizar em época especial (outubro) é limitado e em regime cumulativo.

O limite de módulos no final do primeiro ano é de seis, no segundo de sete e no terceiro de oito.

8.6. Prova de aptidão profissional

1 — A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, consubstanciado

num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação, consoante a natureza

dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica,

demonstrativo de saberes e competências profissionais adquiridos ao longo da formação e

estruturantes para o futuro profissional do jovem.

Grelhas de Avaliação das Provas de Avaliação Final – Cursos Profissionais e Tecnológicos –

(Anexo XI)

8.7. Aprovação, conclusão e certificação

1 - A aprovação em cada disciplina, na FCT e na PAP, depende da obtenção de uma

classificação igual ou superior a 10 valores.

2 - A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em todas

as disciplinas do curso, na FCT e na PAP.

Page 45: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

45

3 - A conclusão de um curso profissional de nível secundário é certificada através da emissão de:

a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e indique o curso

concluído;

b) Um certificado de qualificação profissional de nível IV que indique a média final do curso

e discrimine as disciplinas do plano de estudos e respetivas classificações, a designação do

projeto e a classificação obtida na respetiva PAP, bem como a duração e a classificação da

Formação em Contexto de Trabalho.

9. Procedimentos de avaliação do ensino recorrente por blocos capitalizáveis:

Básico e Secundário (Portaria nº 18/2010, de 17 de fevereiro, modalidade de ensino

mediatizado e artº 70º do Regulamento Interno da Escola)

Page 46: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

46

10. Procedimentos a ter em conta pelo Diretor de Turma nas reuniões de

avaliação

a) Atualizar os registos de faltas (registo informático), antes de cada reunião;

b) Presidir à reunião, conduzindo a discussão, caso a caso, para que o conselho de turma

decida consensualmente;

c) Providenciar para que a reunião só se inicie quando todos os professores estiverem

presentes, a não ser que haja ausência legalmente justificada. Neste caso, levantar o

sobrescrito com a proposta de avaliação desse professor, no gabinete do Conselho Executivo;

d) Sempre que a ausência de um membro do conselho de turma for imprevista, a reunião

deve ser adiada, no máximo por quarenta e oito horas, de forma a assegurar a presença de

todos;

Page 47: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

47

e) Em cada um dos momentos de avaliação, o professor de cada disciplina apresenta, em

reunião de conselho de turma, uma informação sobre o aproveitamento de cada aluno e uma

proposta de atribuição de classificação;

f) A decisão final quanto à classificação a atribuir é da competência do conselho de turma,

que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações

justificativas da mesma e a situação global do aluno;

g) As decisões do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores que o

integram, admitindo-se o recurso ao sistema de votação quando se verificar a impossibilidade

de obtenção desse consenso;

h) No caso de recurso à votação, e segundo as prescrições do Código do Procedimento

Administrativo, todos os membros do conselho de turma devem votar mediante voto nominal,

não sendo permitida a abstenção;

i) A deliberação só pode ser tomada por maioria absoluta (50%+1), tendo o presidente

do conselho de turma voto de qualidade, em caso de empate;

j) Após o lançamento informático dos níveis de cada aluno, deverá fazer-se a sua

conferência;

k) Das reuniões de avaliação deverão ser lavradas atas, que descreverão

pormenorizadamente o desenrolar das mesmas, sendo registadas todas as decisões e conclusões

da equipa de professores, no que respeita ao trabalho desenvolvido pela turma e o seu

aproveitamento, nomeadamente diagnóstico, estratégias, medidas de apoio e complemento

educativo susceptíveis de melhorar o aproveitamento escolar. Deverão ser igualmente

registados em ata os elementos que evidenciem a (s) retenção (ões), nela constando:

Informações sobre os alunos, fornecidas pelo Diretor de Turma;

Apreciação global da turma, efetuada pelos membros do Conselho, nomeadamente nos

aspetos de aproveitamento, comportamento, assiduidade e interesse;

Apresentação dos casos particulares:

* Alunos transferidos para outra escola ou sistema de ensino;

* Regime especial de frequência ou matrícula;

* Alunos com assiduidade irregular;

* Ritmos de aprendizagem;

* Interesses ou inadaptações escolares;

* Alunos com necessidades educativas especiais;

Page 48: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

48

* Outras circunstâncias;

Definição de estratégias ou programas de ação;

Registo dos alunos que:

* não transitam de ano ou que não aprovam o ciclo, no ensino básico;

* não progridem (disciplina), não transitam (ano) e não aprovam em disciplinas

terminais, dos 10º, 11º e 12º anos de escolaridade não sujeitas a exame final nacional, no

ensino secundário.

l) O Conselho terá em especial atenção os casos em que se verifique assinalável

disparidade de níveis, os quais terão de ser devidamente justificados, quando aprovados;

m) Sempre que um professor atribua numa dada turma uma percentagem igual ou

superior a 50% de níveis inferiores a 3 (três), para o básico, e 10 (dez) valores para o

secundário, o facto deverá ficar fundamentado em ata;

n) Deve constar em ata, no final de cada período, o balanço das medidas de apoio e

complemento educativo das diferentes disciplinas;

o) A elaboração da ata é da competência do professor secretário que, após dar

conhecimento ao Diretor de Turma, a envia por correio eletrónico ao Conselho

Executivo. Dada a natureza do documento, recomenda-se especial cuidado na sua

redação. A aprovação da ata far-se-á na reunião seguinte;

p) No caso de o professor ausente ser o secretário, providenciar para que outro assuma

aquele papel, podendo recorrer-se aos seguintes critérios, por ordem de prioridade:

- professor que não seja diretor de turma e secretário de nenhum dos conselhos a que

pertence;

- professor que seja secretário de um dos conselhos de turma a que pertence, mas não

diretor de turma;

- professor que, sendo diretor de turma, não secretarie nenhum dos conselhos a que

pertence;

- professor do conselho com maior graduação profissional;

q) Quando terminar a reunião, deverá informar o Conselho Executivo e proceder à

impressão da pauta na reprografia;

s) Após a reunião de avaliação, no final do 3º período, deverá entregar:

- Os boletins de matrícula devidamente separados em envelopes de acordo com os

Page 49: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

49

alunos que transitam e que não transitam;

- O Projeto Curricular de Turma (no Ensino Básico) e o Relatório da Direção de Turma

ao Conselho Executivo em formato digital;

- Os Projetos Educativos Individuais e a Ficha de Autoavaliação Global para serem

arquivados nos processos dos alunos.

11. Atividades de Enriquecimento e Complemento Curricular (de acordo com o

ponto 8, artº 35, da Portaria nº60/2012, de 29 de maio)

A Escola oferece a todos os alunos atividades que lhes permitam a ocupação de tempos não-

letivos, contribuindo para um maior envolvimento dos alunos. Estas atividades de natureza

lúdica, cultural e/ou desportiva, são de escolha facultativa.

12. Modalidades e Estratégias de Apoio Educativo (de acordo com o ponto 6, do

art.º 34, da Portaria 60/2012, de 29 de maio)

As modalidades e estratégias de apoio educativo caracterizam-se por contribuírem para o

reforço das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas dificuldades são mais

evidentes. Assim, como forma de dar resposta a estas necessidades dos alunos, a Escola assegura

os seguintes tipos de apoio:

Pedagogia diferenciada na sala de aula;

Apoio individualizado em sala de aula;

Aulas de recuperação;

Atividades de compensação;

Atividades de ensino específico de Língua Portuguesa para alunos oriundos de países

estrangeiros;

Programas de tutoria;

Adaptações programáticas das disciplinas em que o aluno tenha revelado especiais

dificuldades;

Constituição de grupos de alunos do mesmo nível ou similar.

Page 50: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

50

Capítulo V

1. Projeto Curricular de Turma (conforme previsto no Decreto-Lei nº 6/2001, de

18 de janeiro)

Os Projetos Educativo e Curricular de Escola (PEE e PCE) concretizam-se em cada turma

através do Projeto Curricular de Turma (PCT), sendo da responsabilidade de cada Conselho.

O pricipal objetivo deste documento é definir uma linha de atuação comum ao nível do

Conselho de Turma no que concerne ao trabalho pedagógico, bem como a definição de critérios

de atuação comuns aos processos de avaliação a privilegiar.

Com vista à construção do PCT deve ter-se em conta o guião, aprovado em reunião de

Conselho Pedagógico do dia 25 de outubro de 2012, disponível no portal da escola.

Capítulo VI

1. Acompanhamento e avaliação do Projeto Curricular de Escola

Compete ao Conselho Pedagógico a avaliação do Projeto Curricular de Escola. Este

acompanhamento e avaliação têm caráter permanente e sistemático.

Para operacionalizar este acompanhamento e avaliação é constituído um Grupo de Trabalho

de Acompanhamento e Avaliação, que integrará, obrigatoriamente, os Coordenadores dos

Diretores de Turma dos ensinos básico e secundário e o Coordenador dos cursos do ProFIJ e dos

Cursos Profissionais, podendo o Conselho Pedagógico designar outros elementos para colaborar

em diferentes fases do Projeto.

Este grupo tem a seu cargo definir os procedimentos mais adequados para acompanhar e

avaliar o Projeto.

Page 51: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

51

ANEXOS

Page 52: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

52

ANEXO I – Desenhos Curriculares dos Cursos ProFIJ

Plano Curricular – ProFIJ II

Curso de Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade (2013/14-2014/15)

Componentes

de formação

Disciplinas Duração de referência Total

1º ano 2º ano

Sócio-cultural

Língua Portuguesa 129 127 256 Língua Estrangeira 127 129 256 Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC) 65 63 128

Cidadania e Mundo Atual 129 127 256 Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

21 19 40

Educação Física 96 78 174 Sub-total 567 543 1110

Científica Matemática Aplicada 133 147 280 Psicologia 84 80 164 Sub-total 217 227 444

Tecnológica

1 - Instituições de apoio familiar e

à comunidade (CT_1) 67 67

2 - Cuidados humanos básicos –

higiene e apresentação pessoal

(CT_2)

67 67

3 - cuidados humanos básicos –

alimentação e mobilidade (CT_2) 33 33

4 – Prestação de cuidados básicos

de saúde (CT_2) 67 67

5 – Higienização de espaços e

equipamentos (CT_2) 67 67

6 – Decoração de espaços (Mod 6) 33 33 7 – Tratamento de plantas e de

animais (CT_2) 33 33

8 – Lavandaria e tratamento de

roupa (CT_1) 67 67

9 – Aquisição, armazenagem e

conservação de produtos (CT_1) 67 67

10 – Dietética e confeção dos

alimentos (CT_2) 67 67

11 – Produção alimentar –

cuidados de higienização pessoal

e dos materiais (CT_1)

33 33

12 – Produção alimentar –

confeção de alimentos 67 67

13 – Produção alimentar – pastelaria e sobremesas 67 67

14– Produção alimentar - queijos e

bebidas 33 33

15 –Produção alimentar -

aquisição e armazenagem 67 67

16 –Produção alimentar – mise-en-

place 67 67

17 – Atendimento personalizado 67 67

18 – Receção e encaminhamento 67 67

19 – Animação e lazer 67 67 20-Ética profissional e legislação laboal 67 67

Sub-total 601 569 1170

Formação em Contexto de Trabalho/Estágio 105 105 210

Page 53: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

53

Total

Plano Curricular (Tempos) – ProFIJ IV

Curso de Técnico de Ação Educativa (2012/13-1014/15)

Componentes

de formação

Disciplinas Duração de referência Total

1º ano 2º

ano

3º ano

Sociocultural

Viver em Português 126 121 120 367 Comunicar em Língua Inglesa 100 84 83 267 Mundo Atual 67 33 33 133 Desenvolvimento Pessoal e Social (DPS) 66 33 34 133 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) 33 50 50 133 Educação Física 89 106 105 300 Sub-total 481 427 425 1333

Científica Matemática e Realidade 100 85 82 267 Psicologia 60 37 36 133 Sociologia 66 34 33 133 Sub-total 226 156 151 533

Técnica

1 - Modelos psicológicos e fases do desenvolvimento da criança (CT1)

67 67

2 - Desenvolvimento da criança (CT1) 67 67 3 - Processo de comunicação e formas relacionais e

pedagógicas da criança (CT1) 67 67

4 - Prevenção de doenças e de acidentes na infância (CT2) 67 67 5 - Primeiros socorros - tipos de acidentes e formas de

atuação (CT2) 67 67

6 - Acompanhamento de crianças - técnicas de animação

(CT1) 67 67

7 - Acompanhamento em creche e jardim de infância -

técnicas pedagógicas (CT1) 67 67

8 - Modelos pedagógicos (CT1) 33 33

9 - Acompanhamento em creche e jardim de infância - áreas de conteúdo (CT1)

67 67

10 - Expressão plástica e musical (CT3) 67 67 11 - Expressão dramática, corporal, vocal e verbal (CT3) 67 67 12 - Espaços, materiais e equipamentos - creche e jardim

de infância (CT1) 33 33

13 - Atividades pedagógicas do quotidiano da criança

(CT1) 33 33

14 - Planificação de atividades pedagógicas e gestão do

tempo (CT1) 67 67

15 - Evolução e desenvolvimento infantil (CT1) 67 67 16 - Saúde mental infantil (CT2) 33 33 17 - Higiene, saúde e segurança da criança (CT2) 33 33 18 - Técnicas de animação - comunicação e expressão não

verbal (CT3) 67 67

19 - Técnicas de animação - expressão verbal (CT3) 67 67 28 - Higienização e manutenção de materiais e

equipamentos específicos (CT2) 67 67

20 - Planeamento e desenvolvimento de atividades de

tempos livres 67 67

21 - Planificação de atividades de tempos livres - higiene e

saúde 33 33

22 - Planificação de atividades de tempos livres –

refeições 33 33

23 - Crianças com necessidades específicas de educação

(NEE) 67 67

24 - Formas de intervenção precoce em crianças com NEE 33 33 25 - Desenvolvimento sexual de crianças com NEE 33 33 26 - Intervenção pedagógica em crianças com NEE 67 67

Page 54: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

54

ANEXO II – Desenhos Curriculares dos Cursos Profissionais

Curso Profissional de Técnico de Contabilidade, nível IV (2013/2014-2015/16)

Componentes

de formação

Disciplinas Duração de referência Total

1º ano 2º ano 3º ano

Sociocultural

Português 140 144 143 427 Língua Estrangeira

99 97 97 293

Área de Integração 100 97 96 293 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

133 - - 133

Educação Física 63 63 61 187 Sub-total 535 401 397 1333

Científica Matemática 134 133 133 400 Economia 89 89 89 267 Sub-total 223 222 222 667

Técnica

Contabilidade Geral e Analítica 260 257 256 773 Direito das Organizações 98 98 97 293 Cálculo financeiro e Estatística

Aplicada 67 66 - 133

Organização e Gestão

empresarial 89 89 89 267

Sub-total 514 510 442 1466

Formação em contexto de

Trabalho 200 200 200 600

HORAS

Componentes

de formação

Disciplinas Duração de referência Total

1º ano 2º ano 3º ano

Sociocultural

Português 105 108 107 320 Língua Estrangeira

74 73 73 220

Área de Integração 75 73 72 220 Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC) 100 - - 100

Educação Física 47 47 46 140 Sub-total 334 333 333 1000

Científica Matemática 101 100 100 300 Economia 67 67 67 200 Sub-total 167 167 167 500

Técnica

Contabilidade Geral e Analítica 195 193 192 580 Direito das Organizações 74 74 73 220 Cálculo financeiro e Estatística

Aplicada 50 50 - 100

Organização e Gestão empresarial 67 67 67 200

Formação em contexto de

Trabalho 200 200 200 600

27 - Atividades pedagógicas com crianças com NEE 67 67 Sub-total 502 668 400 1570

Total 1209 1251 976 3436

Formação em Contexto de Trabalho (horas) 240 320 440 1000

Page 55: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

55

Sub-total 586 584 532 1700

Total 1087 1084 1032 3200

Curso de Profissional de Técnico de Gestão Desportiva – NÍVEL IV

(2012/13-2014/15)

Componentes

de formação

Disciplinas Duração de referência Total

1º ano 2º ano 3º ano

Sociocultural

Português 123 154 150 427 Língua Estrangeira 100 97 96 293 Área de Integração 97 98 98 293 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

- 68 65 133

Educação Física 63 63 61 187 Sub-total 445 444 444 1333

Científica Matemática 91 88 88 267 Psicologia 88 87 92 267 Estudo do Movimento 40 61 33 134 Sub-total 221 223 224 668

Técnica

Práticas de Atividades Físicas e

Desportivas 167 180 126 473

Organização e Gestão do Desporto

131 134 135 400

Gestão de Programas e Projetos

do Desporto 100 130 137 367

Gestão de Instalações Desportivas

112 130 91 333

Formação em contexto de

Trabalho 187 187 187 560

Sub-total 712 711 711 2134

Total 1378 1378 1379 4135

Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

Nível IV - (2012/13-2014/15)

Componentes

de formação

Disciplinas Duração de referência (TEMPOS) Total

1º ano 2º ano 3º ano

Sociocultural

Português 132 145 150 427 Língua Estrangeira 100 97 96 293 Área de Integração 85 110 98 293 Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC) -- 68 65 133

Educação Física 63 63 61 187 Sub-total 380 483 470 1333

Científica Matemática 133 133 134 400 Física e Química 89 89 88 266 Sub-total 222 222 222 666

Técnica Sistemas Operativos 64 64 64 192 Arquitetura de computadores 69 67 67 203

Page 56: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

56

Redes de comunicação 97 139 100 336 Programação e sistemas de informática

272 307 264 843

Sub-total 502 577 495 1574 Formação em contexto de

Trabalho - 210 210 420

Plano Curricular – Profissional IV

Curso de Profissional de Técnico de Secretariado

(2012/13-2014/15)

Componentes

de formação

Disciplinas Duração de referência (HORAS) Total

1º ano 2º ano 3º ano

Sociocultural

Português 94 113 113 320 Língua Estrangeira 75 72 73 220 Área de Integração 68 77 76 220 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

- 74 26 100

Educação Física 47 47 46 140 Sub-total 284 383 334 1000

Psicologia e

sociologia

Psicologia e Sociologia 67 100 33 200 Economia 71 74 56 200 Matemática 36 32 32 100 Sub-total 174 206 121 500

Técnica

Técnicas de secretariado 219 225 236 680 Lingua Estrangeira 70 75 75 220 Legislação comercial, fiscal e

laboral 43 49 49 140

Técnicas de cálculo e contabilidade

40 50 50 140

Formação em contexto de

Trabalho 140 140 140 420

Sub-total 512 539 550 1600

Total 970 1128 1005 3100

Componentes

de formação

Disciplinas Duração de referência (TEMPOS) Total

1º ano 2º ano 3º ano

Sociocultural

Português 126 151 150 427 Língua Estrangeira I 100 96 97 293 Área de Integração 90 102 101 293 Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC) - 98 35 133

Educação Física 63 63 61 187 Sub-total 379 510 444 1333

Psicologia e

sociologia

Psicologia e Sociologia 89 133 44 266 Economia 94 99 74 267 Matemática 49 42 42 133 Sub-total 231 274 161 666

Técnica

Técnicas de secretariado 292 300 315 906 Língua Estrangeira II 93 ? 97 100 100 293 Legislação comercial, fiscal e

laboral 57 65 65 187

Técnicas de cálculo e

contabilidade 53 67 67 187

Sub-total 495 532 547 1574 Formação em contexto de

Trabalho 140 140 140 420

Page 57: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

57

ANEXO III – Plano de Apoio Educativo

ANEXO IV – Critérios para atribuição de louvor

Critérios para atribuição de louvor/reconhecimento pelos órgãos da Escola

Considerando os princípios e os objetivos que norteiam o desenvolvimento das atividades desta

Escola, conforme consta do seu Projeto Educativo, cujo lema é “Por uma Escola de referência”,

será merecedora de reconhecimento pelos órgãos competentes (Conselho Pedagógico, Conselho

Executivo ou Assembleia de Escola) a atividade promovida que:

1. projete positivamente o nome da ESVN a nível local, regional ou nacional;

2. envolva a comunidade educativa de forma excecional;

3. propicie aprendizagens significativas, salvaguardando:

3.1.a adequação da atividade ao PEE ;

3.2.a adequação ao público-alvo,

3.3.o interesse académico da atividade;

3.4.a qualidade da atividade;

3.5.a adequação da calendarização à atividade letiva.

Com vista a uma operacionalização da avaliação, usar-se-á uma escala de 3 descritores

aplicada a 3.:

3.1; 3.2; 3.5.:

Adequa-se completamente _20 pontos

Adequa-se em parte_10 pontos

Não se adequa_0 pontos

3.3.:

Elevado interesse_20 pontos

Algum interesse_10 pontos

Nenhum interesse_0 pontos

Page 58: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

58

3.4.:

Elevada qualidade_20 pontos

Alguma qualidade _10 pontos

Nenhuma qualidade_0 pontos.

Será reconhecida a atividade que seja pontuada com 90 ou mais pontos.

No âmbito do Conselho Pedagógico, compete ao coordenador da Comissão de Avaliação do

Plano Anual de Atividades propor o reconhecimento.

No âmbito do Conselho Executivo e da Assembleia de Escola, qualquer um dos seus elementos

poderá propor o reconhecimento, excetuando os respetivos presidentes.

O reconhecimento fundamentado nestes critérios será feito na(s) pessoa(s) do(s) responsável(eis)

pela organização da atividade e deve constar das atas do respetivo órgão.

Proposta aprovada no CP de 26 de janeiro de 2012

Page 59: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

59

ANEXO V – Grelhas de Avaliação das Provas de Avaliação Final – Cursos Profissionais e

Tecnológicos

AVALIAÇÃO

Ponderação sobre:

Relatório /Produto da prova (75%) Apresentação e defesa oral (25%)

Relatório /Produto da PAP

Segunda-feira, 4 de Julho de 2011

9h00 10h00 11h00

Parâmetros de Avaliação Cotação

Qualidade científica e técnica do projeto. 54

Originalidade e criatividade do projeto. 24

Interdisciplinaridade do projeto. 14

Desenvolvimento dos conteúdos inerentes ao projeto 12

Redação/comunicação escrita 22

Organização do trabalho 12

Aspeto gráfico do trabalho 12

Subtotal 150

Apresentação e Defesa Oral Segunda-feira, 4 de Julho de 2011

9h00 10h00 11h00

Critérios de Avaliação Cotação

Poder de síntese e de objetividade demonstrada na

exposição oral do projeto 28

Estratégias e recursos utilizados na demonstração oral 8

Capacidade de dar respostas face às questões

formuladas pelo público, que demonstrem domínio das

matérias inerentes ao tema do projeto e reveladoras das

competências adquiridas pelo aluno ao longo do curso

14

Subtotal 50

Total 200 Critérios para atribuição da pontuação: 100%, 75%, 50%,25% ou 0% consoante o grau de correção apresentado.

100% 75% 50% 25% 0%

Page 60: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

60

54 41 27 14 0

28 21 14 7 0

24 18 12 6 0

22 17 11 6 0

14 11 7 4 0

12 9 6 3 0

8 6 4 2 0

AVALIAÇÃO

Ponderação sobre:

Relatório /Produto da prova (65%) Apresentação e defesa oral (35%)

Relatório /Produto da PAT

Segunda-feira, 27 de Junho de 2011

9h00 10h00 11h00 12h00

Nome do

aluno

Critérios de Avaliação Cotação Nome do projeto

Qualidade científica e técnica do projeto. 50

Originalidade e criatividade do projeto. 20

Interdisciplinaridade do projeto. 10

Desenvolvimento dos conteúdos inerentes

ao projeto 10

Redação/comunicação escrita 20

Organização do trabalho 10

Aspeto gráfico do trabalho 10

Subtotal 130

Apresentação e Defesa Oral

Segunda-feira, 27 de Junho de 2011

9h00 10h00 11h00 12h00

Critérios de Avaliação Cotação

Poder de síntese e de objetividade

demonstrada na exposição oral do projeto 40

Estratégias e recursos utilizados na

demonstração oral 10

Capacidade de dar respostas face às

questões formuladas pelo público, que

demonstrem domínio das matérias

inerentes ao tema do projeto e reveladoras

das competências adquiridas pelo aluno ao

longo do curso

20

Subtotal 70

Total 200

Page 61: ESCOLA SECUNDÁRIA VITORINO NEMÉSIOesvnemesio.pt/sites/default/files/upload_files_users/PCE_Final 2013... · Ano Letivo 2013/2016 . 2 ÍNDICE Pág. Introdução 6 Capítulo I 1

61