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Escola SENAI Prof. Dr. Euryclides de Jesus ZerbiniCampinas – SP Janeiro de 2013

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”

Campinas – SPJaneiro de 2013

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica © SENAI-SP, 2013

Diretor: Claudemir Alves Pereira

Coordenação: Enicel i Rodrigues Moraes Pinto

Eidiomar Angelucci Moacir Domingos de Frei tas

Representante da Administração: Luciana de Paula Peres Almeida

Representante dos Pais: Antonio Donizeti Rogier i

Representante dos Alunos: Representantes das classes 3AA, 3AB, 4AA e 4AB

Representante dos Docentes: Enicel i Rodrigues MoraesPinto

Representante da Comunidade: Renato Matos Onofre José Marcelo Traina Chacon

Representante das Indústrias: Alcides Tosel lo

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PROPOSTA PEDAGÓGICA

Page 4: Escola SENAI Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini

Sumário

Just i f icat iva... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

A Proposta Pedagógica . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

A Missão do Sistema SENAI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Contexto Histórico e a Razão da Criação da Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Evolução e presença da escola na indústr ia e na comunidade .. . . . . . . . . . . . . . . . 10

Conci l iação das necessidades de Educação Profissional à vocação e à

capacidade instalada na Escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Recursos Insti tucionais, Tecnológicos, Humanos e Físicos da Escola .. . . . . . 14

A legislação, as normas, as polít icas e as diretr izes públicas e tucionais. Parâmetros Pedagógicos (Referenciais para Ação Docente) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Avaliação 18

Compensação de ausências 21

Aproveitamento de estudos 22

Retenção 23

Planejamento de Ensino e Recuperação de Estudos 20

Retenção 23

Conselho de Classe 25

Estágio 26

Princípios para o desenvolvimento da Educação profissional 28

Projetos Pedagógicos e Eventos 31

O Planejamento Estratégico Insti tucional 33

Ações Futuras 34

Considerações f inais 35

Fundamentação legal e Bibl iografia 36

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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Justificativa

"A humanidade entrou em um período de mudanças cuja

amplitude, profundidade e, sobretudo, rapidez, provavelmente

nunca tiveram um equivalente na história" (Mayor, Federico -

1994).

Faz-se necessário que essas mudanças sejam, com urgência,

assimi ladas e decodif icadas para que possamos recriar um novo

homem, com prerrogativas muito mais complexas de cidadania,

qual idade de vida, interdependência social , comprometido com o meio

ambiente e com o futuro, com dimensões bem mais próximas do projeto

inicial ideal izado por Deus.

O ser social deve ser considerado no contexto da educação

profissional, seu desenvolvimento ul trapassa as preocupações

vivenciadas até o presente momento, anal isando, além da formação

técnica para o mundo do trabalho, também as capacidades sociais,

organizat ivas e metodológicas. Para tanto, a Escola tem papel

fundamental na busca por esses ideais, contribuindo na formação do

cidadão de forma completa e consistente, pois segundo AZANHA, “(. . . ) o

projeto pedagógico é, no fundo, um esforço de integração da escola

num propósito educativo comum, a part i r da identi f icação das prát icas

vigentes na si tuação insti tucional. Não apenas as práticas estr i tamente

de ensino, mas também todas aquelas que permeiam a convivência

escolar e comunitária.”

Esses preceitos incitam a elaboração de uma Proposta

Pedagógica que leve o aluno à ref let i r quanto ao segu aprendizado,

não apenas no ãmbito técnico, mas também repensando suas

capacidades de iniciat iva, trabalho em equipe, proatividade humana,

auto-emprego, ao espíri to empreendedor e essencialmente ao espír i to

fraterno do seu principal protagonista e úl t imo destinatário: o próprio

ser humano .

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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A Proposta Pedagógica

“Um homem demonstra sua rac ional idade, não pe la

adesão a idé ias f ixas, procedimentos estereot ipados

ou concei tos imutáveis , mas pe la manei ra e nas

ocas iões em que muda essas idé ias, procedimentos

e concei tos. ” (S. Toulmin)

A Proposta Pedagógica consti tui , no Departamento Regional do

SENAI de São Paulo, o compromisso educacional da escola em relação

aos alunos, à indústr ia, às famíl ias e à comunidade, bem como reflete o

modelo de ensino adotado e a qual idade de formação almejada.

“A proposta pedagógica tem caráter estratégico e é parâmetro

essencial para planos, projetos e ativ idades de educação e tecnologia

da escola”.

(Resolução RE-40/00)

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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A Missão do Sistema SENAI

Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a

transferência de tecnologias industriais, contr ibuindo para elevar a

competit ividade da indústr ia brasi leira.

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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Contexto Histórico e Razão da Criação da Escola

O prédio localizado à Avenida da Saudade, onde hoje se encontra instalada a

Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”, teve sua construção concluída

em 1949, com o objetivo de abrigar a Escola SENAI de Campinas, posteriormente

denominada Escola SENAI “Roberto Mange”.

Em 1976, a demanda do emergente parque industrial de Campinas, levou o

SENAI a construir um novo prédio, em outro local, maior e mais moderno, permitindo a

instalação de amplas oficinas e a implantação de novas ocupações do Curso de

Aprendizagem Industrial. O prédio da Avenida da Saudade ficou, então, parcialmente

desativado, permanecendo aqui apenas algumas turmas de Mecânico de Automóveis,

Marceneiro/Carpinteiro e Reparador de Circuitos Eletrônicos.

A área de Instrumentação e Controle de Processos, estruturada para atender à

falta de Técnicos em Instrumentação no mercado, surgiu em 1983, utilizando-se de

salas e laboratórios especialmente criados para receber o novo curso de qualificação

profissional, aumentando-se, portanto, a área ocupada do prédio da Avenida da

Saudade.

Em fevereiro de 1993, com o desmembramento das unidades de Campinas,

determinado pela Diretoria Regional do SENAI, nasceu uma nova Escola SENAI,

voltada exclusivamente para os Cursos de Qualificação Profissional nas áreas de

Alimentos e de Instrumentação e Controle de Processos, sob a denominação: Escola

SENAI “Roberto Mange” - Unidade II.

No ano de 1994, a escola recebia também as habilitações plenas em Eletrônica

e Telecomunicações completando, assim, o seu quadro curricular.

Após ampla reforma predial e estrutural, a Unidade foi reinaugurada em 23 de

maio de 1995, recebendo a denominação atual: Escola SENAI “Prof. Dr.

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Euryclides de Jesus Zerbini”, uma justa homenagem da Instituição ao eminente

cirurgião brasileiro.

Antes do momento da transição, referente ao desmembramento da Unidade

ocorrido em 1993, o Diretor da Escola era o Prof. João Loureiro. A partir de 15 de

fevereiro de 1993, a direção da escola foi assumida pelo Prof. Valmir Cipriano, que

permaneceu no cargo até 30 de outubro de 1998.

A partir de 03 de novembro de 1998, assumiu o Diretor, Magno Diaz Gomes

que permaneceu no cargo até 20 de dezembro de 2007.

No ano de 2007, a Escola iniciou uma trajetória na busca da adequação

tecnológica da infra-estrutura física, dos equipamentos e dos sistemas de formação e

comunicação. Este trabalho foi idealizado pela equipe da área de alimentos da escola

que até àquele momento não contava com plantas de processamento na escola para o

desenvolvimento de aulas práticas e atendimento às empresas. Essa medida foi

possível, quando no ano de 2008, as áreas de Telecomunicações e Eletrônica foram

transferidas para a escola da cidade de Jaguariúna devido a forte demanda daquele

parque industrial, e isso possibilitou à escola um novo investimento nas áreas de

alimentos e instrumentação.

A partir do ano de 2009, a Escola elaborou um Projeto de Modernização,

alavancado pelo recebimento da estrutura do Laboratório de Bebidas na escola e

começou a especificar os equipamentos que comporiam a nova infra-estrutura da

escola na área de alimentos.

Esse Projeto proporcionou à Escola a aquisição de novos ambientes como:

Planta de Alimentos para Animais, Planta de Carnes e derivados, Planta de

Chocolates e Drageados e Planta de Leites e Derivados.

Em 11 de fevereiro de 2008 o Prof. Itamar Rodrigues Cruz assumiu a direção,

atuando até a data de 31 de maio de 2011, quando então, a partir de 01 de junho de

2011 assumiu o Diretor atual, Prof. Claudemir Alves Pereira.

Atualmente, a Escola conta com cinco laboratórios de informática devido à

implantação do Curso Técnico de Informática no ano de 2012, impulsionado pela

demanda do setor industrial em Campinas e região.

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Evolução e presença da escola na indústria e na comunidade

A Escola “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” tem se firmado como Escola de

referência nas áreas industriais de Alimentos, Instrumentação e Controle de Processos

e Informática sempre com aprimoramento contínuo, investindo em seus talentos

humanos e aprimorando seus ambientes de ensino. Tendo como finalidade oferecer

produtos cada vez melhores, fator fundamental para garantir a satisfação de nossos

clientes, conquistando novos e assegurando os já existentes, está constantemente

buscando as relações com o mercado e sempre atenta às novas oportunidades e aos

novos desafios.

Segundo notícia do Jornal Correio Popular, 2012, “a RMC (Região

Metropolitana de Campinas) abriu em setembro de 2012 2.473 postos de trabalho com

carteira assinada. O destaque ficou por conta da indústria, que se recuperou da crise

dos meses anteriores gerando 1.606 vagas de emprego.”

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) pode alcançará um recorde histórico em

2012 por empregar 1 milhão de pessoas com carteira assinada. (Correio Popular,

2012).

Em relação ao ano de 2011, a projeção para 2012 foi da geração de mais

36.145 vagas. A indústria de transformação garantiu uma expansão em relação a 2010

de 2,07%. O comércio apresentou um crescimento de 6,19% de empregos formais em

relação a 2011. Vale ressaltar que a maior ampliação no volume de pessoas

contratadas foi registrada na agropecuária, que passou de 11.496 contratados

formalmente em 2010 para 12.978 empregados no ano passado. No total, a RMC

demonstrou uma evolução de 5,09% de 2010 para 2011.

Importante salientar que a região conta com 13.671 indústrias, sendo que em

Campinas, estão instalados 43,27% de todos os estabelecimentos formalizados da

RMC. A cidade abrigava no final de 2011 um total de 3.865 indústrias.

Para o atendimento desse mercado a Escola aposta na nova planta de

Alimentos para Animais já que a previsão é que os proprietários de bichos de

estimação na RMC (Região Metropolitana de Campinas) devem gastar R$ 850

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milhões (US$ 425 mi) em 2012 com despesas de alimentação, acessórios e aquisição

de animais, segundo projeção da Acic (Associação Comercial e Industrial de

Campinas). Além disso, o crescente mercado de pet shop fez disparar o número de

estabelecimentos desta natureza na RMC (Região Metropolitana de Campinas).

De acordo com o Fórum realizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e

pelo Instituto UNIEMP: “o desafio é disponibilizar o conhecimento gerado para a

sociedade, dentro dos setores, científicos, tecnológicos, econômico e social, dentro da

realidade atual e futura”.

Podem-se destacar importantes setores onde Campinas e a RMC aparecem

como relevantes pólos, tais como: Construção Civil (um dos maiores do Estado),

Gráfico, Alimentos, Químico, Petroquímico, Farmacêutico e Gás.

A Construção Civil aparece em destaque, com crescimento anual na ordem

1,9% (Fonte SINDUSCON). Como exemplo, temos a construção de 1.500

apartamentos e 350 casas populares próximos a Sumaré, com financiamento da CEF,

onde há dificuldade de mão-de-obra qualificada (declaração do Gerente da CEF

responsável pelo projeto).

O setor Gráfico também tem destaque na região, representa um faturamento

anual de R$ 150 milhões, gerando 2.500 empregos diretos e está em franca expansão

(Fonte: Projeto Setorial Gráfico Campinas, parceria SENAI, SEBRAE e Sindicato das

Indústrias Gráficas de Campinas).

O setor da indústria de Alimentos e Bebidas tem destaque na região com

potencial de crescimento e absorção de mão-de-obra qualificada. Está pulverizado em

várias atividades industriais, como o de massas alimentícias, laticínios, bolachas,

biscoitos e confeitos, ração animal e bebidas, dentre outros, abrangendo ainda o setor

de embalagens dentro da cadeia produtiva.

Os setores químico, petroquímico, farmacêutico e de gás aparecem em

destaque na RMC, com o adensamento das maiores empresas do país aqui

instaladas. São grandes consumidores de mão-de-obra qualificada e com alta

tecnologia.

Projetos estratégicos estão em desenvolvimento em Campinas, como a

ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos que tornar-se-á um dos maiores

aeroportos de carga do mundo, posicionando a cidade entre as mais importantes no

aspecto de logística do Mercosul e gerando inúmeras oportunidades de negócios para

o SENAI.

Setores voltados à produção de plástico também aparecem de maneira

destacada, distribuídos em pequenas, médias e grandes empresas.

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Por tudo isso, a escola vem despontando em tecnologia agregando ao seu

arcabouço industrial tecnologias de última geração por meio da aquisição de novos

equipamentos e especialização de laboratórios e plantas de produção de alimentos

para as áreas de alimentos, instrumentação e controle de processos, informática e

construção civil.

Analisando esse cenário a Escola vem se modernizando continuamente.

Inicialmente, recebemos um grande investimento em máquinas e equipamentos nos

anos de 2010 e 2011 nas áreas de alimentos e instrumentação. Durante o ano de

2012, iniciou um Projeto para implantação do curso técnico de informática e hoje conta

com cinco laboratórios de ensino. Dessa forma, ampliará cada vez mais o leque de

serviços na Área de Alimentos, reestruturando laboratórios, construindo plantas piloto

na área de carnes, leites, frutas, massas, sorvetes, chocolates e alimentos para

animais e criando um novo laboratório de serviços em microbiologia para prestação de

serviços.

A área de informática também está em ênfase na escola, visto que o

estabelecimento de parcerias com várias empresas certamente possibilitará a

prospecção de investimentos futuros.

Em conclusão, o cenário acima pode demonstrar o envolvimento e evolução da

escola na indústria e na comunidade.

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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Conciliação das necessidades de educação profissional à vocação e à

capacidade instalada na escola

Buscando conci l iar as necessidades de Educação Profissional à

vocação da região e à sua capacidade instalada, a Escola desenvolve

as seguintes l inhas de serviços educacionais e tecnológicos:

- Cursos Técnicos nas áreas de Al imentos (1200h),

Informática (1200h) e Instrumentação (1200h e 1500h);

- Cursos de Formação Inicial e Continuada para a

Comunidade;

- Cursos de Formação Inicial e Continuada para empresas

objetivando suprir as necessidades de formação profissional;

- Cursos de Formação Inicial e Continuada para ent idades

conveniadas na forma de PCFP – Programa Comunitário de Formação

Profissional;

- Anál ises laboratoriais real izadas pelo Laboratório de

Bebidas para as empresas de vinho e vinagre da região de Campinas,

São Roque e Jundiaí;

- Serviços Técnicos e Tecnológicos nas áreas de al imentos e

instrumentação.

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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Recursos Institucionais, Tecnológicos, Humanos e Físicos da Escola

Recursos Institucionais (instituições auxil iares)

- Equipe Escolar, Equipe de Qual idade Ambiental, Núcleo de

Prevenção de Acidentes, AAPM, Comitê da Qual idade, Comissão da

Cantina e Brigada de Incêndio.

Recursos Tecnológicos

Lab. de Panificação

Lab. de Bromatologia

Lab. de Microbiologia

Lab. de Aval. da Qualidade dos

alimentos

Planta piloto de carnes

Planta piloto de chocolates e

drageados

Planta piloto de alimentos para animais

Lab. Eletropneumáticos e Automação

de Sistemas

Lab. Planta Piloto

Lab. de Controle de Processos

Lab. De Hardware

Lab. de Medição de Pressão e

Temperatura

Lab. de Vazão e Elementos Finais de

Controle

Lab. de Combustão Gás Natural

Lab. de CLP e redes

Lab. Tecnologia da Informática I

Lab. Tecnologia da Informática II

Lab. Tecnologia da Informática III

Lab. Tecnologia da Informática IV

Lab. Tecnologia da Informática V

Lab. Instrumentação Analítica

Lab. Sistemas Eletrônicos

Lab. Análise de Bebidas

Recursos Humanos

- Equipe administrat iva: Diretor, Coordenador de

Administração Escolar e Assistentes Administrat ivos;

- Equipe técnico-pedagógica: Coordenador de Atividades

Pedagógicas, Coordenadores de Atividades Técnicas, Orientador de

Práticas Profissionais, Orientadora Educacional, Técnicos de Ensino,

Instrutor de Treinamento, Técnico de Laboratório, Anal ista de

Laboratório, Agente de Inovação e Docentes;

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- Equipe de assistência às empresas: Coordenador de

Relações com a Indústr ia, e Assistente Administrat ivo;

- Equipe de apoio ao ensino: Bibl iotecária e Agente de Apoio

ao Ensino;

- Equipe de manutenção: Supervisor de Manutenção,

Assistente Técnico (Mantenedor) e Auxi l iar de Serviços Gerais.

- A Escola conta ainda com serviços terceir izados de

instrutor ia, atendimento ao públ ico, portaria, vigi lância, l impeza,

reprografia e cantina.

Recursos Físicos

- Área administrat iva: Secretaria, Atendimento, sala do Coordenador

de Relações com a Indústria, sala da Coordenação

Pedagógica/Técnica, Orientação Educacional, Coordenação de

Estágios e Direção.

- Salas de aula para uso geral e específ ico;

- Sala dos docentes, de preparação de aulas e da AAPM;

- Área de convivência de alunos conjugada à cant ina;

- Estacionamento

- Bibl ioteca

- Manutenção

- Auditório

- Quadra Pol iesport iva

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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A legislação, as normas, as políticas e as diretrizes públicas e institucionais.

Parâmetros Pedagógicos

(Referenciais para a Ação Docente)

A legislação de ensino em vigência no país é a Lei Federal nº

9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretr izes e Bases

da Educação Nacional, e a ela o SENAI acata na definição do seu

Sistema Educacional.

Para um melhor entendimento, maior clareza e correta apl icação

da LDB no tocante à Educação Profissional há o Decreto Lei nº 5.154, de

23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art igo 36 e os art igos 39

a 41 da Lei 9.394, e o Parecer CNE/CEB nº 17/97 que f ixa as Diretr izes

Operacionais para a Educação Prof issional, em nível nacional.

Além disso, o SENAI estabelece a base para direcionamento de

suas ativ idades através do Regimento Comum das Unidades Escolares

SENAI, elaborado em conformidade com a Indicação CEE 09/97 e 13/97,

que estabelecem as diretr izes para a elaboração de Regimento das

Escolas do Estado de São Paulo, e aprovado pelo Parecer CEE nº 528/98,

publ icado no DOE nº 188, de 2 de outubro de 1998.

Também é acatada a Del iberação CEE nº 14/97 que f ixa as

Diretr izes para a Educação Profissional no sistema de ensino do estado

de São Paulo. O modelo e a estrutura do ensino técnico nas Unidades do

SENAI são adotados e estabelecidos em acordo com as Diretr izes

Curr iculares Nacionais para a Educação Profissional de nível técnico,

introduzidas pelo Parecer CNE/CEB nº 16/99 e Resolução CNE/CEB nº

04/99.

Os parâmetros, os projetos e os eventos pedagógicos del ineados

nesta Proposta Pedagógica objet ivam a formação do aluno para o mundo

do trabalho, para as prát icas sociais e, principalmente, para a sua auto-

real ização.

São nít idas as intenções de buscar resultados para além da vida

escolar, de formar profissionais capazes de fazer da at ividade industr ial

sua atividade ocupacional econômica, de modo que ela seja instrumento

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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de auto-real ização, de desenvolvimento pessoal e social , habi l i tando-os a

enfrentar as numerosas exigências da vida (aprender a fazer) .

É intr ínseca, a todos os docentes desta Escola, a consciência e o

comprometimento em desenvolver em nossos alunos, as bases do saber,

a iniciat iva, o espír i to de trabalho em equipe, a auto-suf iciência (sem

perder de vista a interdependência), o perf i l empreendedor, o apreço à

tolerância, à sol idariedade e à igualdade de oportunidade entre homens e

mulheres.

Devemos, portanto, disseminar a crença de que o tempo da

mult i funcional idade veio para f icar, de que a competência prof issional é o

capital do trabalhador e que só quem for capaz de aprender

cont inuamente terá, no futuro, trabalho e remuneração (empregabi l idade).

Nossas ações também deverão mostrar que a diversidade de

cultura é um caminho para a construção pacíf ica da harmonia entre

grupos di ferentes, e que a Escola pode contribuir para diminuir os índices

de violência . (aprender a viver juntos, a conviver)

“Não se trata, pois, de apontar os objetivos relativos ao desenvolvimento de

competências, em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes.... A intenção é a

de que os referenciais ora apontados sejam compreendidos como ideais a serem

perseguidos por todos os responsáveis pelo ensino e aprendizagem, incluindo-se os

próprios alunos, co-responsáveis pela sua formação”.

(Proposta Educacional do SENAI-SP)

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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Avaliação

“Estude a arte da ciência,

Estude a ciência da arte,

Use todos os sentidos,

Relacione tudo e tudo.”

Leonardo da Vinci

A compreensão dessa ci tação está no mistério que envolve o

aprendizado. A educação é um processo longo que não pode ser medido

por um número.

Como podemos mensurar o desempenho dos educandos por meio

de um único instrumento ao f inal de um semestre?

Ensinar é uma arte e aval iar é compreender o art ista. Isso torna

difíc i l a ação de aval iar, visto que a natureza humana propicia indivíduos

muito di ferentes e pecul iares num todo previsível e igual i tário.

Diniz (1982), af irma que a aval iação da aprendizagem é uma

apreciação do desempenho do aluno, uma vez que o que se deseja

aval iar é a mudança ocorr ida após o processo de ensino.

Em concordância com a semântica apresentada, a Escola

compreenderá a "Aval iação da Aprendizagem" como um processo

contínuo da obtenção de informações, anál ises e interpretações da ação

educativa, capaz de demonstrar a mudança e evolução de cada educando

no processo de ensino-aprendizagem.

Para tanto, a aval iação no SENAI permit i rá:

Coletar informações sobre os desempenhos dos alunos;

Aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem;

Identi f icar interesses de cada educando;

Definir a qual idade das experiências que possam

proporcionar a cada aluno a vivência educacional necessária;

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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Averiguar mudanças ocorridas em cada aluno;

Tornar o ensino individual izado;

Corr igir def iciências da aprendizagem

Promover superação das dif iculdades da aprendizagem;

Em conclusão, a veri f icação do rendimento escolar será fei ta de

forma contínua e cumulativa e deverá demonstrar o desenvolvimento das

capacidades técnicas e de gestão. Deverá ainda apontar a necessidade

de estudos de recuperação paralela, e aferir a qual idade e a ef ic iência

dos processos de ensino-aprendizagem ut i l izados pela Escola.

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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Planejamento de Ensino e Recuperação de estudos

O planejamento de ensino da escola será fei to por meio de

si tuações de aprendizagem, conforme preconiza a Metodologia com base

na formação por competências. O docente responsável pela Unidade

Curr icular, def inirá o número de si tuações de aprendizagem, de acordo

com a distr ibuição das capacidades técnicas e de gestão ao longo do

semestre let ivo. O aluno deverá ser aval iado ao f inal de cada uma, por

meio da aval iação somativa. Ao aluno que não alcançar o mínimo

desempenho esperado, determinado pelo docente, será oportunizado o

processo de recuperação de estudos.

A Lei de Diretr izes e Bases da Educação Nacional recomenda aos

estabelecimentos de ensino "prover meios para a recuperação dos alunos

de menor rendimento" ( inciso V do art . 12), e aos docentes que devem

zelar pela aprendizagem dos alunos inciso II I do art . 13. Também deve-

se estabelecer estratégias de recuperação dos alunos com menor

rendimento.

Por essa razão, a Escola proverá a recuperação de estudos de forma

contínua, durante todo o semestre let ivo corrigindo e ou reforçando o

desenvolvimento das capacidades técnicas e de gestão. As estratégias,

para tanto, consti tuirão:

1. Estabelecimento de aulas de reforço, quando necessário;

2. Correção comentada da aval iação somativa com toda a turma;

3. Apl icação de atividades extra-classe;

4. Estímulo à pesquisa e or ientação para solução de estudos de

caso;

5. Desenvolvimento de fóruns, debates, trabalhos e ou provas

por meio do PORTAL EDUCACIONAL;

6. Aulas individual izadas, quando for o caso;

7. Apl icação de novas si tuações desafiadoras;

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Compensação de Ausências

Segundo art igo 77 do Parecer CEE Nº 67/1998, a escola fará

controle sistemático de frequência dos alunos às suas at ividades

escolares e adotará as medidas necessárias para que os alunos possam

compensar ausências. As at ividades de compensação de ausências serão

programadas, orientadas e registradas pelo professor da classe ou das

discipl inas, com a f inal idade de sanar as dif iculdades de aprendizagem

provocadas por frequência irregular às aulas.

Considerando a importância do processo de compensação de

ausências para o aluno com baixo índice de frequência, a escola

anal isará cada caso individualmente e proporcionará, ao aluno com fal tas

justi f icadas e que comprovadamente obteve seu processo de ensino

aprendizado prejudicado, a oportunidade de compensar suas ausências.

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Aproveitamento de Estudos

Será facultado ao aluno matr iculado em curso regular ou de

Formação Inicial e Continuada, com mais de uma unidade curricular,

requerer o aproveitamento de estudos.

Este deverá ser fei to em formulário próprio junto à secretar ia da

escola pelo aluno, se maior de idade, ou pelos pais/responsáveis, se

menor de idade, e obedecer o período estabelecido no Calendário

Escolar.

No requerimento, o aluno deverá indicar a(s) unidade(s)

curr icular(es) em que deseja efetuar o aproveitamento de estudos e

anexar os documentos comprobatórios.

Nos cursos da Formação Inicial e Continuada deverá ser fei ta a

sol ic i tação no ato da matrícula ou em até 15 dias antes do início do

curso. O aproveitamento estará l imitado a 50% das Unidades Curriculares

existentes.

Esse requerimento será anal isado por uma comissão técnico-

pedagógica definida pelo diretor da unidade escolar, levando em

consideração as pecul iaridades de cada sol ic i tação.

A comissão poderá determinar ou não a apl icação de aval iações

para comprovação dos conhecimentos e/ou habi l idades, seguindo

orientações no Plano de Curso, ou até mesmo a apl icação de provas

práticas para comprovação das capacidades técnicas, sociais,

organizat ivas e metodológicas necessárias ao desenvolvimento da

Unidade Curricular em questão.

O aluno só poderá parar de frequentar as aulas após ter sido

deferido o processo e ter ciência do mesmo.

Casos omissos serão anal isados pela Equipe Escolar.

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Retenção

Será considerado ret ido:

- o aluno matriculado em curso regular que após ter exercido todos os

seus direi tos de recuperação de aprendizagem, e que, em Ficha

Individual de Avaliação Periódica (Parecer CEE 11/96) t iver suas

di f iculdades, recomendações dadas pelo docente ao aluno e aos pais, e,

as medidas para saná-las, além de demais providências, devidamente

registradas, e que após passar por anál ise do Conselho de Classe, cujas

decisões deverão constar em Ata, não obt iver, em cada unidade

curr icular, nota f inal (NF) igual ou superior a 50, numa escala de 0 a 100.

- o aluno matr iculado em curso formação inicial e continuada que não

obtiver nota f inal (NF) igual ou superior a 50, numa escala de 0 a 100

(art igo 32 do Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI).

- o aluno matriculado em curso regular ou de formação continuada que

ultrapassar o l imite de 25% de fal tas das aulas dadas em um ou mais

unidade(s) curricular(es).

- o aluno matriculado em curso de formação continuada para empresa ou

entidade que não obt iver no mínimo 75% de freqüência, excetuando-se os

cursos cuja legislação exigir freqüência e aproveitamento escolar (nota)

mínimos para a sua aprovação ou quando a empresa ou ent idade também

assim o quiserem.

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OBS: O aluno ret ido no módulo f inal (4° semestre), em até 3 (três)

unidades curr iculares, poderá cursar novamente apenas as unidades

curriculares que def iniram a retenção, conforme art igo 32 , § único do

Regimento Comum da Unidades Escolares SENAI.

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Conselho de Classe

O Conselho de Classe, presidido pelo Diretor, ou por quem este

indicar em cada reunião, deverá ser integrado pelos Coordenadores

Pedagógico e Técnico, Orientador Educacional e Docentes de cada

classe. Serão real izadas 02 reuniões por semestre, uma ao 50º . d ia let ivo

e outra no encerramento do período let ivo.

Nas reuniões, deverão se aval iar o rendimento das classes em

face das diferentes unidades curriculares, veri f icando os padrões de

aval iação uti l izados, identi f icando os alunos com aproveitamento

insufic iente, as medidas necessárias à recuperação e del iberando quanto

à aprovação ou retenção de alunos, cujas notas f inais f icarem entre

“maior ou igual” a 45 e “menor” que 50.

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Estágio

O estágio supervisionado deve propiciar a complementação do

ensino e da aprendizagem. É uma atividade de aprendizagem social ,

profissional e cultural , proporcionada ao estudante, através da sua

part ic ipação em situações reais de vida e trabalho, quer seja na

comunidade ou junto a pessoas jurídicas de direi to públ ico ou privado,

que tenham condições de proporcionar ao aluno experiência profissional

compatível com a formação descri ta no perf i l profissional de conclusão do

curso, sob a responsabi l idade da coordenação da insti tuição de ensino.

As empresas/inst i tuições que oferecerem estágio serão

previamente aval iadas por um Docente da Escola, tendo em vista,

averiguar suas capacidades de oferecerem, ambiente propício ao

desenvolvimento das competências planejadas para a fase de Estágio.

Ressalta-se que o estágio supervisionado não é um apêndice da

at ividade escolar e de que não há a possibi l idade de ofertas de

oportunidades de estágio dos alunos regularmente matr iculados no

estabelecimento de ensino de forma desvinculada do projeto pedagógico

da escola e da conseqüente organização curricular do curso e, portanto,

sem nenhum tipo de acompanhamento do aluno estagiár io por parte da

escola e de seus professores. O estágio supervisionado não é o pr imeiro

emprego; ele até pode conduzir ao primeiro emprego, mas na sua

essência é uma situação privi legiada de aprendizagem e não,

necessariamente, de emprego.

Por isso, para que seja vál ido, o mesmo deve contemplar

at ividades relacionadas ao perf i l profissional correspondente ao do

estudante em fase de habi l i tação, propiciando a complementação do

ensino ministrado durante a fase escolar.

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Atualmente, o Estágio no SENAI/SP não é obrigatór io e deverá ser

real izado, na forma legal insti tuída, somente para os cursos que ainda o

mantiverem em seus Planos de Curso.

Durante o Estágio, o aluno deve submeter-se às normas e aos

regulamentos da parte concedente (Empresa) e ter seu estágio

supervisionado pela Escola.

Ao f inal do estágio, o aluno deverá entregar toda a documentação

necessária para a conclusão segundo Regulamento de Estágio, sendo de

sua responsabil idade o encerramento do processo junto a Coordenação

de Estágios da Unidade Escolar. Casos omissos permanecerão abertos no

SGSET até legal ização.

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Princípios para o desenvolvimento da Educação

Profissional

Competências Sociais

As competências Sociais são desenvolvidas, por temas

transversais que estão diretamente relacionados com o mundo do

trabalho.

Atualmente, os temas transversais são: Meio Ambiente, Tecnologia

da Informação, Segurança do Trabalho, Legislação Trabalhista,

Empreendedorismo e Propriedade Intelectual.

A Orientação Educacional da Escola trabalha cada um desses

temas especif icamente em cada termo, introduzindo o assunto junto ao

professor, de forma a relacioná-lo a Unidade Curr icular em questão.

Apoio e desenvolvimento dos alunos

Buscando incentivar os alunos quanto ao seu desempenho, ao

f inal de cada semestre o Conselho de Classe da Escola seleciona o aluno

destaque de cada turma. Entende-se por aluno destaque àquele que

apresentou maior rendimento, melhor frequência e desempenho acima

das expectat ivas no que diz respeito ao desenvolvimento das capacidades

sociais, organizativas e metodológicas.

Sendo assim, ao f inal de cada semestre, os melhores alunos são

premiados como “Aluno Ouro”.

Portadores de Necessidades Especiais

A Unidade hoje conta com um representante no Projeto Incluir. A

Orientadora Educacional é a responsável na escola por anal isar casos de

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inclusão social e garantir o acesso dos portadores de necessidades

especiais aos cursos oferecidos pela escola.

Capacitação Docente

A Escola investe semestralmente na capacitação dos docentes e

funcionários da unidade. Para tanto, ut i l iza o PDP e o PROEDUCADOR. O

objetivo principal é promover a capacitação didática pedagógica e a

atual ização técnica dos profissionais do SENAI/SP.

Família e Comunidade

Buscando aproximar a famíl ia e a comunidade da escola, temos

promovido anualmente:

reuniões de pais tr imestrais;

part ic ipações no INOVA SENAI;

part ic ipação na Ol impíada do Conhecimento;

Casa aberta, atualmente nomeada MUNDO SENAI;

Part ic ipação no Desafio de Idéias;

Convocações periódicas dos pais à escola para informar sobre a

vida escolar dos alunos.

Aluno na Empresa

Semestralmente, cada turma da escola real iza pelo menos uma

visi ta técnica à empresas, de acordo com a área em que atuam. O

objetivo é proporcionar uma visão realíst ica da indústria, tendo em vista a

apl icação dos conceitos aprendidos nas aulas prát icas desenvolvidas na

escola.

Integração das atividades escolares

As ativ idades de Apoio Escolar serão desenvolvidas pelas inst i tuições

auxi l iares dentre elas:

- AAPM – Associação de Alunos, Ex-Alunos, Pais e Mestres;

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- NPAADC – Núcleo de Prevenção de Acidentes e Apoio à Defesa

Civi l ;

- PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

- PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

- Comitê da Qual idade;

- Equipe Escolar;

- Bibl ioteca;

- Coordenação de Estágios;

- Comissão da Cantina.

Vale ressaltar que todas as ativ idades da Escola são desenvolvidas

visando a formação integral do aluno para a consolidação de cidadania.

Aluno

A Escola objetiva:

Respeitar as di ferenças individuais;

Garant ir a acessibi l idade ao ensino de qual idade;

Incentivar o hábito de lei tura;

Oferecer reforço pedagógico para todos os alunos que necessitem;

Incentivar a frequência às aulas;

Incentivar a prát ica esport iva;

Disponibi l izar os recursos necessários pelo direi to de aprender e a

fazer;

Oferecer palestras nas áreas de saúde, esportes, cultura, etc;

Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

Gestão democrática da educação profissional, por meio do

Conselho discente;

Atendimentos à demanda de formação no nível básico e técnico,

possibi l i tando ainda alternativas de educação continuada.

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Projetos Pedagógicos e Eventos

Acolhimento dos novos alunos

Programa dest inado ao reconhecimento da Inst i tuição de Ensino, à

promoção da integração entre os alunos, ao conhecimento das regras que

regem o sistema de ensino e à apresentação do profissional almejado na

formação preconizada pelo curso técnico em que o aluno está

ingressando.

Escola Solidária

Programa dest inado ao desenvolvimento do espír i to de

sol idariedade do nosso aluno, do respeito ao “próximo”, e do senso de

responsabi l idade social e o sentimento de justiça, por meio de campanhas

direcionadas.

Aluno Cidadão

Programa dest inado à prát ica da cidadania, do civismo, da moral, e

ao conhecimento dos seus direi tos e deveres para com a pátria, para com

a sociedade, para com a famíl ia e para consigo mesmo, inserindo-o nos

assuntos relacionados ao nosso país e ao mundo, por meio de palestras,

solenidades cívicas e demais at ividades transversais.

Conscientização Ambiental

Programa dest inado à orientação, à conscientização, à preservação

e ao conhecimento de normas, leis relat ivas ao Meio Ambiente, por meio

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da Equipe de Qual idade Ambiental, em períodos estipulados em

Calendário Escolar.

Comunidade na Escola

Programa dest inado à ampliação do relacionamento da Escola com

a comunidade por meio do casa aberta “Mundo SENAI”, de Ações

Comunitárias e de Palestras de interesse da Comunidade.

Jornada Tecnológica

Programa dest inado à aquisição, ao intercâmbio e ao contato com

novas tecnologias, por meio de workshops, palestras técnicas,

demonstrações, visi tas técnicas, dir igidas a alunos, docentes e empresas.

Gincana Cultural

Programa destinado à promoção da integração entre os alunos, ao

exercício das capacidades de gestão e ao desenvolvimento de princípios

como sol idariedade, comprometimento, raciocínio lógico e trabalho em

equipe.

Conscientização à Segurança

Programa desenvolvido no âmbito da escola nos primeiros termos,

com o objet ivo de garantir a consciência quanto a segurança nos

ambientes de ensino da escola.

Competências Transversais

As competências transversais são desenvolvidas, em forma de

temas transversais, os quais estão diretamente relacionados com o

mundo do trabalho e as relações interpessoais.

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O Planejamento Estratégico Institucional

A Insti tuição adota como instrumento de planejamento o Plano

Anual de Ação, emit ido pela Diretoria Regional, e que serve de orientação

para a elaboração do Plano Escolar da Unidade.

O Plano Escolar e a Proposta Pedagógica estão estruturados

conforme as diretr izes do Comunicado CO-DITEC-005/00 e da Resolução

RE-40/00, que especif ica os objet ivos, metas, ações, estratégias,

recursos e indicadores de nossas ações.

A Escola orienta-se também pelos objet ivos e metas estabelecidos

pelo Sistema da Qual idade Corporat ivo, emit idos pelo Comitê da

Qual idade Corporat ivo e aprovados pelo Conselho da Qual idade.

Na área f inanceira, a Unidade faz uso da Previsão Orçamentária

Anual cujos resultados são acompanhados mensalmente através dos

Relatórios Gerencias Financeiros enviados pela Administração Central e

discutidos, oportunamente, nas reuniões da Equipe Escolar.

Também estão inclusas na Previsão Orçamentária as necessidades

de invest imento tecnológico para a manutenção, conservação,

substi tuição, ampliação e inclusão dos recursos tecnológicos necessários

para o desenvolvimento das at ividades, cursos e programações ofertados

pela Escola.

Os Recursos Humanos, importante valor da Escola , têm seu Plano

de Desenvolvimento de Pessoal (PDP), elaborado anualmente com base

no Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT).

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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Ações Futuras

Para consol idar a presença da Escola na Indústr ia e na

Comunidade, a Direção da unidade direcionará esforços para a

atual ização tecnológica da Escola, por meio da aquisição de novas

máquinas e equipamentos, da adequação dos ambientes administrat ivos

e de ensino, da atual ização técnico-pedagógica dos docentes, da

melhoria das instalações da bibl ioteca, auditório, cantina escolar, além

da oferta de novos cursos em nível básico (aprendizagem industr ial e

formação continuada) e em nível técnico (cursos regulares e projetos

especiais para empresas).

Além disso, constantemente a escola tem desenvolvido Projetos

de Modernização para atender as demandas do setor industrial nas áreas

tecnológicas em que atua.

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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” – Proposta Pedagógica - 2013

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Considerações Finais

Esse documento especif ica as ações referentes aos

propósitos, às diretr izes e aos princípios que compõem a dinâmica

desta Escola e que serão operacional izados de acordo com o Plano

Escolar aprovado pela Diretoria Técnica do SENAI–SP.

Anualmente, um novo grupo de trabalho deverá ser

consti tuído para aval iar os compromissos declarados neste documento,

conforme estabelece a Resolução RE 40/00.

Campinas, 31 de janeiro de 2013.

Claudemir Alves Pereira

Diretor

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Fundamentação Legal e Bibliografia.

• Lei Federal 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

• Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI

• Estatuto da Criança e do Adolescente

• Emenda Constitucional n.º 20, de 1998.

• Decreto Federal n.º 2208, de 17/04/97.

• Comunicado Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, de 23/12/94

(DOE - 240, de 24/12/95, p. 31 a 43) – Conselho de Escola.

• Circular Diretoria de Educação do SENAI/SP, n.º 06/98, de 25/11/98 -

Elaboração do Plano Escolar e da Proposta Pedagógica.

• SENAI.SP. Proposta Educacional do SENAI - SP. São Paulo.

• RE 40/2000 – Dispõe sobre a Proposta Pedagógica e o Plano Escolar Anual.

• Parecer CNE/CEB – No. 16/99.

• Resolução CNE/CEB – 04/99.