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Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) Relatório de Monitorização do IPS 2015/2016 Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores RESUMO Dando continuidade aos Relatórios de Concretização do Processo de Bolonha, realizados durante os anos letivos anteriores, o Instituto Politécnico de Setúbal, decide prosseguir com a realização de relatórios ao nível dos Cursos, das Escolas e, também, ao nível do próprio Instituto, encarando a realização dos mesmos como uma componente de particular importância para a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem da instituição, bem como de outros processos que dela fazem parte. Nesse âmbito, o presente Relatório de Curso inclui informação sobre as mudanças operadas, nomeadamente em matéria pedagógica, no sentido de uma formação orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes, organizada com base no sistema europeu de transferência e acumulação de créditos (ECTS). Adicionalmente, o relatório inclui um conjunto de informação e de indicadores sobre o Curso, cuja importância foi considerada relevante e que surge na sequência da necessidade e do comprometimento que a instituição tem vindo, progressivamente, a assumir relativamente à disponibilização pública de informação atualizada, imparcial e objetiva, sobre os seus cursos e graus. PARTE A - CARACTERIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DESEJADAS Como resultado do processo de adequação a Bolonha, os cursos de Licenciatura em Eng. Eletrónica e Computadores, Licenciatura em Eng. Eletromecânica e Licenciatura em Eng. Eletrotécnica foram reorganizados num único curso, Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (LEEC). O curso de LEEC da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal iniciou o seu funcionamento, adequado a Bolonha, no 1º Semestre do Ano Letivo 2006/2007. Esta Licenciatura é constituída por 4 ramos: • Energias Renováveis e Sistemas de Potência (ERSP) • Eletromecânica (EM) • Eletrónica e Computadores (EC) • Eletrónica e Telecomunicações (ET) Com base nas saídas profissionais pretendidas para os Licenciados foram elaboradas as listas de competências que devem ser adquiridas pelos estudantes de cada um dos ramos, que se apresentam de seguida: Resumo das competências transversais a todos os ramos Algumas das competências transversais do licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores são: • saber analisar e calcular os valores das grandezas associadas a circuitos elétricos e eletrónicos; • saber o princípio de operação dos diversos dispositivos semicondutores; • capacidade para obter e interpretar dados que permitam chegar a conclusões fundamentadas, nos aspectos científico e tecnológico; • capacidade para transmitir informação a interlocutores especializados, ou não, na área de conhecimentos, nas formas escrita e oral (na língua materna ou outra), recorrendo ao uso das novas tecnologias de informação e comunicação; • capacidade para trabalhar em equipas multidisciplinares; • capacidade para garantir que as intervenções profissionais têm em conta os aspectos éticos, sociais e ambientais, assim como de saúde e segurança públicas; • conhecer e compreender os conceitos de eficiência organizacional e produtividade; • conhecer a existência de estruturas formais externas que influenciam a organização e o exercício da profissão; • interpretar e utilizar manuais e outros documentos técnicos, na língua materna ou outra. Ramo de Energias Renováveis e Sistemas de Potência (ERSP) Algumas das competências específicas do licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo de Energias Renováveis e Sistemas de Potência, são: • efetuar o projeto, especificação, execução, manutenção e gestão de instalações de produção de energia elétrica convencionais e alternativas (fotovoltaica, eólica,...) , de instalações de transformação de energia elétrica, e de instalações de utilização de energia elétrica; • especificar, executar, manter e gerir equipamentos de processamento de energia, sistemas de acionamentos eletromecânicos e sistemas baseados em energias renováveis; • participação em equipas de direção, planeamento e fiscalização de obras; • aplicação de critérios de segurança de pessoas e equipamentos nos sistemas elétricos com base nos procedimentos adoptados nos manuais e/ou regulamentos predefinidos; • integração em equipas para a normalização e certificação no domínio eletrotécnico; • Participação na realização de auditorias de energia. Ramo de Eletromecânica (EM) Algumas das competências específicas do licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo de Eletromecânica, são: • capacidade de intervir na análise, modelação, projeto, execução, comercialização e exploração de equipamentos, sistemas, processos e serviços, que utilizem a mecânica e a eletricidade, tendo a eletrónica e a informática como apoio; • saber projetar elementos de máquinas e sistemas mecânicos com recurso a ferramentas de CAD;

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Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS)

Relatório de Monitorização do IPS 2015/2016 Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

RESUMO

Dando continuidade aos Relatórios de Concretização do Processo de Bolonha, realizados durante os anos letivos anteriores, o Instituto Politécnico de Setúbal, decide prosseguir com a realização de relatórios ao nível dos Cursos, das Escolas e, também, ao nível do próprio Instituto, encarando a realização dos mesmos como uma componente de particular importância para a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem da instituição, bem como de outros processos que dela fazem parte. Nesse âmbito, o presente Relatório de Curso inclui informação sobre as mudanças operadas, nomeadamente em matéria pedagógica, no sentido de uma formação orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes, organizada com base no sistema europeu de transferência e acumulação de créditos (ECTS). Adicionalmente, o relatório inclui um conjunto de informação e de indicadores sobre o Curso, cuja importância foi considerada relevante e que surge na sequência da necessidade e do comprometimento que a instituição tem vindo, progressivamente, a assumir relativamente à disponibilização pública de informação atualizada, imparcial e objetiva, sobre os seus cursos e graus.

PARTE A - CARACTERIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DESEJADAS

Como resultado do processo de adequação a Bolonha, os cursos de Licenciatura em Eng. Eletrónica e Computadores, Licenciatura em Eng. Eletromecânica e Licenciatura em Eng. Eletrotécnica foram reorganizados num único curso, Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (LEEC).

O curso de LEEC da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal iniciou o seu funcionamento, adequado a Bolonha, no 1º Semestre do Ano Letivo 2006/2007. Esta Licenciatura é constituída por 4 ramos:

• Energias Renováveis e Sistemas de Potência (ERSP) • Eletromecânica (EM) • Eletrónica e Computadores (EC) • Eletrónica e Telecomunicações (ET)

Com base nas saídas profissionais pretendidas para os Licenciados foram elaboradas as listas de competências que devem ser adquiridas pelos estudantes de cada um dos ramos, que se apresentam de seguida:

Resumo das competências transversais a todos os ramos

Algumas das competências transversais do licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores são:

• saber analisar e calcular os valores das grandezas associadas a circuitos elétricos e eletrónicos; • saber o princípio de operação dos diversos dispositivos semicondutores; • capacidade para obter e interpretar dados que permitam chegar a conclusões fundamentadas, nos aspectos científico e tecnológico; • capacidade para transmitir informação a interlocutores especializados, ou não, na área de conhecimentos, nas formas escrita e oral (na língua materna ou outra), recorrendo ao uso das novas tecnologias de informação e comunicação; • capacidade para trabalhar em equipas multidisciplinares; • capacidade para garantir que as intervenções profissionais têm em conta os aspectos éticos, sociais e ambientais, assim como de saúde e segurança públicas; • conhecer e compreender os conceitos de eficiência organizacional e produtividade; • conhecer a existência de estruturas formais externas que influenciam a organização e o exercício da profissão; • interpretar e utilizar manuais e outros documentos técnicos, na língua materna ou outra.

Ramo de Energias Renováveis e Sistemas de Potência (ERSP) Algumas das competências específicas do licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo de Energias Renováveis e Sistemas de Potência, são:

• efetuar o projeto, especificação, execução, manutenção e gestão de instalações de produção de energia elétrica convencionais e alternativas (fotovoltaica, eólica,...) , de instalações de transformação de energia elétrica, e de instalações de utilização de energia elétrica; • especificar, executar, manter e gerir equipamentos de processamento de energia, sistemas de acionamentos eletromecânicos e sistemas baseados em energias renováveis; • participação em equipas de direção, planeamento e fiscalização de obras; • aplicação de critérios de segurança de pessoas e equipamentos nos sistemas elétricos com base nos procedimentos adoptados nos manuais e/ou regulamentos predefinidos; • integração em equipas para a normalização e certificação no domínio eletrotécnico; • Participação na realização de auditorias de energia.

Ramo de Eletromecânica (EM) Algumas das competências específicas do licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo de Eletromecânica, são:

• capacidade de intervir na análise, modelação, projeto, execução, comercialização e exploração de equipamentos, sistemas, processos e serviços, que utilizem a mecânica e a eletricidade, tendo a eletrónica e a informática como apoio; • saber projetar elementos de máquinas e sistemas mecânicos com recurso a ferramentas de CAD;

• saber explicar os princípios de funcionamento de máquinas comuns como bombas, ventiladores, turbinas, compressores e motores; • utilizar aparelhos de medida para aferição do funcionamento das máquinas; • definir e explicar a operação e a manutenção de sistemas mecânicos bem como os aspetos económicos relacionados com a sua exploração; • supervisionar o fabrico, montagem, manutenção e reparação de aparelhagem e de equipamentos elétricos; • saber especificar os requisitos para as ações de manutenção; • conceção, desenvolvimento e implementação de sistemas automáticos de medida e controlo baseado em automatismos; • projetar e implementar sistemas de controlo automático baseados em autómatos.

Ramo de Eletrónica e Computadores (EC) Algumas das competências específicas do licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo Eletrónica e Computadores, são:

• saber explicar os princípios de operação, desenhar e reparar circuitos analógicos e digitais; • saber explicar os princípios de operação de microprocessadores, e saber desenvolver programas para a sua aplicação prática; • saber usar os equipamentos de laboratório para teste, projeto e desenvolvimento de sistemas eletrónicos; • saber projetar, configurar e assegurar a manutenção de redes de computadores; • saber analisar e estruturar informação de caráter variado por forma a armazená-la em bases de dados distribuídas ou centralizadas; • dominar a utilização de ferramentas computacionais de modo a implementar, em sistemas programáveis e/ou reconfiguráveis, modelos de comportamento com vista à simulação e/ou controlo de sistemas elétricos e eletrónicos; • saber projetar sistemas de aquisição de dados, locais ou remotos, bem como saber gerar os sinais necessários ao controlo de atuadores; • projetar e fazer a manutenção de sistemas industriais baseados em autómatos programáveis.

Ramo de Eletrónica e Telecomunicações (ET) As competências específicas do licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo Eletrónica e Telecomunicações, são:

• saber explicar os princípios de operação, desenhar e reparar circuitos analógicos e digitais; • saber projetar e analisar circuitos analógicos e digitais, nomeadamente com o recurso a ferramentas de simulação, com base em computadores; • dominar as técnicas de processamento de sinais; • saber interpretar e quantificar as incertezas inerentes aos processos de medição de grandezas físicas; • saber explicar os princípios de operação de microprocessadores, e saber desenvolver programas para a sua aplicação prática; • saber projetar, configurar e assegurar a manutenção de redes de computadores; • saber projetar, implementar e assegurar a manutenção de sistemas de comunicação envolvendo diferentes meios de transmissão; • dominar a utilização de ferramentas computacionais de modo a implementar em sistemas programáveis e/ou reconfiguráveis modelos de comportamento com vista à simulação e/ou controlo de sistemas elétricos e eletrónicos; • saber explicar as diferentes arquiteturas, projetar, implementar e efetuar a manutenção de redes utilizadas em sistemas de comunicação fixos e móveis.

PARTE B - CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DO CURSO

Os planos curriculares do curso de Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores foram desenhados para dar resposta às listas de competências desejadas para os seus licenciados. Outro aspeto que moldou o desenho do curso foi a optimização dos recursos necessários, nomeadamente com a criação de Unidades Curriculares (UC) comuns aos diversos ramos. Estas UCs pertencem aos grupos das Ciências de Base ou das Ciências de Engenharia.

a) Referência à metodologia seguida na conceção do curso, com vista a conseguir atingir os objetivos do processo de Bolonha (DL 74/2006):

Na adequação a Bolonha do curso de LEEC foram tomadas em consideração as competências do Engenheiro Eletrotécnico baseadas nas definições dadas pela Ordem dos Engenheiros e pela, então, Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos (atual Ordem dos Engenheiros Técnicos). Para satisfazer o cumprimento dessas competências, o plano do curso foi pensado com base em UC de Ciência de Base (CB), Complementares (C), de Ciência da Engenharia (CE) e de Especialidade (E). Para além da classificação das UC do curso houve também a preocupação de assegurar que a formação do Engenheiro Eletrotécnico e de Computadores tivesse uma forte componente de prática laboratorial por forma a assegurar a sua rápida adaptação ao ambiente de trabalho de engenharia. A percentagem relativa de ECTS das UC da categoria de Ciências de Base é de aproximadamente 37%, as UC que se enquadram na categoria de Ciências de Engenharia contabilizam cerca de 33% dos ECTS, as que se classificam como Ciências de Especialidade representam 23% da carga de trabalho e, finalmente, 7% da carga de trabalho é dedicada a UC de Ciências complementares.

b) Distribuição das horas de trabalho, por ano letivo e por unidade curricular

Na tabela seguinte são apresentados as distribuições das horas de trabalho (horas de contacto e totais) para cada UC pertencente ao tronco comum a todos os ramos assim como para cada um dos ramos. Para além das horas de trabalho, são também indicadas as horas por tipo de aula, a localização da UC no ano e semestre curricular, assim como os respetivos ECTS.

Tabela 1 - Distribuição das horas de trabalho de cada UC

Tronco Comum - Ano letivo 2015 / 2016

Unidades Curriculares Obrigatórias

Tipo de Aula Horas Contacto

Ano Curricular

Semestre ECTSHoras Totais

Código Nome T TP P PL L TC OT S O TPL EL

LEEC11104 Eletrotecnia I - 45 - 30 - - - - - - - 75 1 1º Semestre

6,0 162

LEEC11102Introdução à Engenharia Eletrotécnica

- 30 - 30 - - - - - - - 60 11º

Semestre6,0 162

LEEC11103Introdução à Programação

- 45 - 30 - - - - - - - 75 11º

Semestre6,0 162

LEEC11101 Matemática I - 45 - 30 - - - - - - - 75 11º

Semestre6,0 162

LEEC11105 Mecânica - 45 - 30 - - - - - - - 75 11º

Semestre6,0 162

LEEC12108 Eletrotecnia II - 60 - 30 - - - - - - - 90 12º

Semestre6,0 162

LEEC12106 Matemática II - 45 - 30 - - - - - - - 75 12º

Semestre6,0 162

LEEC12110 Sistemas Digitais I - 30 - 45 - - - - - - - 75 12º

Semestre6,0 162

LEEC21113 Eletrónica I - 45 - 30 - - - - - - - 75 21º

Semestre6,0 162

LEEC21111 Matemática Aplicada - 60 - - - - - - - - - 60 21º

Semestre6,0 162

LEEC22116 Controlo - 45 - 30 - - - - - - - 75 22º

Semestre6,0 162

LEEC22117Probabilidades e Estatística

- 60 - - - - - - - - - 60 22º

Semestre6,0 162

LEEC31121 Economia e Gestão - 60 - - - - - - - - - 60 31º

Semestre6,0 162

Ramo - Ramo de Energias Renováveis e Sistemas de Potência

Unidades Curriculares Obrigatórias

Tipo de Aula Horas Contacto

Ano Curricular

Semestre ECTSHoras Totais

Código Nome T TP P PL L TC OT S O TPL EL

LEEC12107Equipamentos e Esquemas Elétricos

- 30 - 30 - - - - - - - 60 12º

Semestre6,0 162

LEEC12109 Termodinâmica - 45 - 30 - - - - - - - 75 12º

Semestre6,0 162

LEEC21112 Eletrotecnia III - 30 - 30 - - - - - - - 60 21º

Semestre6,0 162

LEEC21115Instrumentação e Medida

- 45 - 30 - - - - - - - 75 21º

Semestre6,0 162

LEEC21114Tecnologia das Energias Renováveis

- 30 - 30 - - - - - - - 60 21º

Semestre6,0 162

LEEC22118Conversão Eletromecânica de Energia

- - - 30 - 60 - - - - - 90 22º

Semestre6,0 162

LEEC22119Eletrónica de Potência

- 60 30 - - - - - - - - 90 22º

Semestre6,0 162

LEEC22120 Manutenção - 60 - - - - - - - - - 60 22º

Semestre6,0 162

LEEC31122Energias Renováveis e Produção Descentralizada

- 30 - 30 - - - - - - - 60 31º

Semestre6,0 162

LEEC31125 Máquinas Elétricas - 60 - 30 - - - - - - - 90 31º

Semestre6,0 162

LEEC31124Projeto de Instalações Elétricas

- 45 - 30 - - - - - - - 75 31º

Semestre6,0 162

LEEC31123Redes de Energia Elétrica I

- 45 - 30 - - - - - - - 75 31º

Semestre6,0 162

LEEC32126Acionamentos Eletromecânicos

- 45 - 30 - - - - - - - 75 32º

Semestre6,0 162

LEEC32129Projeto em ERSP/Estágio

- - - - - - 30 - - - - 30 32º

Semestre12,0 324

LEEC32127Redes de Energia Elétrica II

- 45 - 30 - - - - - - - 75 32º

Semestre6,0 162

LEEC32128Sistemas Elétricos Industriais

- 30 - 30 - - - - - - - 60 32º

Semestre6,0 162

Ramo - Ramo de Eletromecânica

Unidades Curriculares Obrigatórias

Tipo de AulaHoras

ContactoAno

CurricularSemestre ECTS Horas

Totais

Código Nome T TP P PL L TC OT S O TPL EL

LEEC12107Equipamentos e Esquemas Elétricos

- 30 - 30 - - - - - - - 60 12º

Semestre6,0 162

LEEC12109 Termodinâmica - 45 - 30 - - - - - - - 75 12º

Semestre6,0 162

LEEC21112 Eletrotecnia III - 30 - 30 - - - - - - - 60 21º

Semestre6,0 162

LEEC21152 Mecânica dos Fluídos - 60 - 15 - - - - - - - 75 21º

Semestre6,0 162

LEEC21153 Química - 60 - - - - - - - - - 60 21º

Semestre6,0 162

LEEC22118Conversão Eletromecânica de Energia

- - - 30 - 60 - - - - - 90 22º

Semestre6,0 162

LEEC22119Eletrónica de Potência

- 60 30 - - - - - - - - 90 22º

Semestre6,0 162

LEEC22120 Manutenção - 60 - - - - - - - - - 60 22º

Semestre6,0 162

LEEC31154Desenho e Processos Tecnológicos

- 30 - 30 - - - - - - - 60 31º

Semestre6,0 162

LEEC31156Introdução ao Controlo da Qualidade

- 45 - 30 - - - - - - - 75 31º

Semestre6,0 162

LEEC31155 Materiais 30 - - 45 - - - - - - - 75 31º

Semestre6,0 162

LEEC31157 Tribologia - 30 - 30 - - - - - - - 60 31º

Semestre6,0 162

LEEC32158Equipamentos Eletromecânicos

- 30 - - - - 30 - - - - 60 32º

Semestre6,0 162

LEEC32159 Fiabilidade - 60 - - - - - - - - - 60 32º

Semestre6,0 162

LEEC32160Projeto em Eletromecânica / Estágio

- - - - - - 30 - - - - 30 32º

Semestre12,0 324

LEEC32128Sistemas Elétricos Industriais

- 30 - 30 - - - - - - - 60 32º

Semestre6,0 162

Ramo - Ramo de Eletrónica e Computadores

Unidades Curriculares Obrigatórias

Tipo de Aula Horas Contacto

Ano Curricular

Semestre ECTSHoras Totais

Código Nome T TP P PL L TC OT S O TPL EL

LEEC12130Desenho e Oficinas de Eletrónica

- - - 60 - - - - - - - 60 12º

Semestre6,0 162

LEEC12131Programação Orientada a Objetos

- 45 - 30 - - - - - - - 75 12º

Semestre6,0 162

LEEC21134Métodos e Ferramentas da Simulação

- - - 60 - - - - - - - 60 21º

Semestre6,0 162

LEEC21135 Sistemas Digitais II - 30 - 60 - - - - - - - 90 21º

Semestre6,0 162

LEEC21136 Telecomunicações I - 45 - 30 - - - - - - - 75 21º

Semestre6,0 162

LEEC22137 Eletrónica II - 45 - 30 - - - - - - - 75 22º

Semestre6,0 162

LEEC22138 Microprocessadores - 30 - - - - - - - 45 - 75 22º

Semestre6,0 162

LEEC22139 Telecomunicações II - 45 - 30 - - - - - - - 75 22º

Semestre6,0 162

LEEC31141Arquitetura de Computadores

- 30 - 60 - - - - - - - 90 31º

Semestre6,0 162

LEEC31142 Eletrónica III - 45 - 30 - - - - - - - 75 31º

Semestre6,0 162

LEEC31143Redes de Computadores

- 30 - 30 - - - - - - - 60 31º

Semestre6,0 162

LEEC31140 Sistemas Embebidos - 30 - 45 - - - - - - - 75 31º

Semestre6,0 162

LEEC32144

Eletrónica de Aquisição e Processamento de Sinais

- 30 - 45 - - - - - - - 75 32º

Semestre6,0 162

LEEC32145 Projeto de Bases de Dados

- 30 - 30 - - - - - - - 60 3 2º Semestre

6,0 162

LEEC32147Projeto em Eletrónica e Computadores / Estágio

- - - - - - 30 - - - - 30 32º

Semestre12,0 324

LEEC32128Sistemas Elétricos Industriais

- 30 - 30 - - - - - - - 60 32º

Semestre6,0 162

CT1 - Comentário à tabela 1

Pela análise dos dados apresentados na tabela 1 conclui-se que, em termos médios para os diferentes ramos, cerca de 54% das horas presenciais são do tipo Teórico/Prática, cerca de 38% são do tipo Laboratorial e os restantes 8% das horas presencias dividem-se em horas teóricas e de orientação tutorial. Estes dados confirmam a forte aposta na aquisição de competências práticas pelos alunos da LEEC, não descurando as aulas de transmissão de conhecimentos teóricos. A carga de trabalho total correspondente aos 180 ECTS do curso, divide-se, em termos médios pelos diferentes ramos, de forma bastante semelhante entre as aulas presenciais (83 ECTS) e o trabalho autónomo realizado pelos alunos (97 ECTS).

c) Dados comparativos com cursos tomados como referência

Foram tomados como referência os cursos homólogos da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, da Universitat Politécnica de Cataluña e Universidad Politécnica de Madrid, Escuela Técnica Superior de Ingenieros Industriales. A distribuição das unidades curriculares Ciências de Base, Complementares, Ciências de Engenharia e Ciências de Especialidade é bastante semelhante entre os vários cursos analisados.

Parte B2 - Estudantes à entrada

Na tabela 2 são apresentados os dados das vagas, para os últimos três anos letivos, distribuídas pelos diferentes concursos de acesso.

a) Vagas

Tabela 2 - Vagas

Vagas 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Concurso Nacional de Acesso (CNA) 60 60 60

Regime Especial (1) 6 0 1

Outros Concursos de Acesso (OCA)

Concursos Especiais (M23, CET, CTeSP, TOCS)

28 9 9

Mudanças de curso, Transferências e Reingressos -

1ª fase17 11 20

Mudanças de curso, Transferências e Reingressos -

outras fases (1)7 25 0

Estudante Internacional 12 9 0

Total OCA 64 54 29

Total 130 114 90

(1) O valor indicado corresponde ao número de estudantes matriculados/inscritos por esta via

CT2 - Comentário à tabela 2

No ano 2015/16 não houve alteração do número de vagas para o CNA, face aos anos anteriores. Quanto aos OCA, o número de vagas diminuiu drasticamente (78%) face ao ano letivo anterior. Não houve nenhuma vaga para estudantes internacionais.

b) Estudantes provenientes do Concurso Nacional de Acesso (CNA) e de Regime especial

Na tabela 3 são apresentados o número de estudantes candidatos, colocados e matriculados, em valores absolutos e relativos. Os valores dizem respeito aos CNA e Regime Especial, para os três últimos anos letivos.

Tabela 3 - Estudantes provenientes de CNA e de Regime Especial

Estudantes provenientes de CNA

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Candidatos CNA 37 9 26

Colocados CNA 13 1 5

Matriculados CNA 13 1 5

Candidatos CNA / Vagas CNA 61,7% 15,0% 43,3%

Colocados CNA / Vagas CNA 21,7% 1,7% 8,3%

Matriculados CNA / Colocados CNA 100,0% 100,0% 100,0%

Matriculados CNA / Vagas CNA 21,7% 1,7% 8,3%

Matriculados CNA / Estudantes inscritos 5,2% 0,4% 1,7%

Colocados CNA 1ª Opção 2 0 5

Matriculados CNA 1ª Opção 2 0 5

Colocados CNA 1ª opção / Colocados CNA 3,3% 0,0% 8,3%

Matriculados 1ª opção / Vagas CNA 3,3% 0,0% 8,3%

Estudantes provenientes de Regime Especial

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Matriculados Regime Especial 0 0 0

CT3 - Comentário à tabela 3

Verifica-se que houve um aumento significativo do número de candidatos provenientes do CNA, tendo-se matriculado todos os candidatos colocados. Apesar do aumento no número de candidatos, apenas 22% das vagas foram preenchidas. Tal como nos anos anteriores, não se verificaram estudantes matriculados, provenientes pelo Regime Especial.

c) Notas de ingresso

Na tabela 4 são apresentadas as notas mínima e média de ingresso dos colocados pelo CNA, nos últimos 3 anos. Comparativamente com o ano letivo 2014/2015, a nota mínima de ingresso dos estudantes colocados subiu 0,4 pontos, em 200, e a nota média dos colocados subiu 9,1 pontos também em 200.

A nota mínima de ingresso (assim designada na tabela 4 mas designada no gráfico 1 por "Médias de candidatura dos últimos candidatos") tem-se mantido praticamente inalterado (com variações inferiores a 10 pontos em 200). A nota média dos estudantes colocados também subiu, relativamente a 2014/2015, mas continua inferior aos valores verificados em 2013/2014.

Tabela 4 - Notas de ingresso

Notas de ingresso 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Nota mínima de ingresso dos colocados CNA 114,5 114,1 115,0

Nota média de ingresso dos colocados CNA 123,2 114,1 129,3

Gráfico 1 - Notas de ingresso

d) Estudantes matriculados provenientes de Outros Concursos de Acesso (OCA)

Os indicadores relativos aos estudantes provenientes de Outros Concursos de Acesso (OCA) são apresentados na tabela 5.

Tabela 5 - Estudantes provenientes de OCA

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

M23 10 5 11

CET 23 42 26

Estudante Internacional 2 0 0

OUTROS OCA 7 9 7

REINGRESSO 19 26 17

Total Matriculados OCA 61 82 61

Matriculados OCA/ Vagas OCA 117,3% 182,2% 210,3%

CT5 - Comentário à tabela 5

De entre os OCA, os mais importantes para a LEEC, no que diz respeito à captação de novos estudantes e nos três últimos anos letivos, foram os Concursos para detentores de Cursos de Especialização Tecnológica (CET) e reingressos, seguidos do concurso para Maiores de 23 anos (M23).

Não se verifica uma tendência de evolução definida no número de estudantes matriculados provenientes dos diversos OCA. Contudo, em termos médios e tendo em conta os três últimos anos letivos, 9 estudantes são provenientes do concurso M23, 21 entram na LEEC por reingresso e cerca de 30 por serem detentores diplomas de CET. O número de estudantes provenientes de outros OCA manteve-se em 9 neste ano letivo. No total, o número de estudantes matriculados por OCA foi menor, em 21 estudantes, face ao ano letivo anterior, mas foi muito superior ao número de vagas (representando 508%).

O elevado número de matriculados, face ao número de vagas para OCA evidencia a importância que o Instituto Politécnico de Setúbal representa para a região.

e) Ocupação total de vagas

Na tabela 6 são apresentadas as importâncias relativas dos números de matriculados pelos diferentes concursos face ao número total de vagas (ver tabela 2), nos últimos três anos letivos.

Tabela 6 - Taxas de ocupação de vagas por tipos de ingresso

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Matriculados CNA/Total de Vagas 10,0% 0,9% 5,6%

Matriculados OCA/Total de Vagas 46,9% 71,9% 67,8%

Matriculados Regime Especial/Total de Vagas 0,0% 0,0% 0,0%

Total Matriculados / Total Vagas 56,9% 72,8% 73,3%

CT6 - Comentário à tabela 6

Este ano letivo verificou-se um aumento do número relativo de estudantes matriculados, comparativamente aos anos letivos anteriores, tendo-se verificado que cerca de 95% das vagas foram preenchidas. Este aumento foi maioritariamente devido ao número de estudantes matriculados provenientes do CNA.

f) Proveniência geográfica dos estudantes matriculados

Nas tabelas seguintes são apresentados os concelhos (tabela 7), os distritos (tabela 8) e as regiões (tabela 9) de proveniência dos alunos matriculados, para os três últimos anos letivos.

Tabela 7 - Concelhos de proveniência dos estudantes matriculados

Concelho 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Almada 2 2,7% 4 4,8% 7 10,6%

Barreiro 4 5,4% 9 10,8% 1 1,5%

Lagoa 0 0,0% 2 2,4% 0 0,0%

Loures 0 0,0% 2 2,4% 2 3,0%

Moita 9 12,2% 10 12,0% 7 10,6%

Montijo 4 5,4% 3 3,6% 1 1,5%

Palmela 4 5,4% 5 6,0% 9 13,6%

Santiago do Cacém 2 2,7% 0 0,0% 2 3,0%

Seixal 12 16,2% 8 9,6% 6 9,1%

Sesimbra 7 9,5% 2 2,4% 5 7,6%

Setúbal 18 24,3% 22 26,5% 20 30,3%

Sines 2 2,7% 0 0,0% 2 3,0%

Sintra 4 5,4% 3 3,6% 1 1,5%

Vendas Novas 1 1,4% 3 3,6% 0 0,0%

Outros 5 6,8% 10 12,0% 3 4,5%

Total 74 100,0% 83 100,0% 66 100,0%

Tabela 8 - Distrito de proveniência dos estudantes matriculados

Distrito 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Évora 1 1,4% 5 6,0% 1 1,5%

Faro 0 0,0% 5 6,0% 0 0,0%

Lisboa 6 8,1% 8 9,6% 3 4,5%

Setúbal 64 86,5% 63 75,9% 62 93,9%

Outros 3 4,1% 2 2,4% 0 0,0%

Total 74 100,0% 83 100,0% 66 100,0%

Tabela 9 - Região de proveniência dos estudantes matriculados

Região 2015/2016 % 2014/2015 %

ALENTEJO 1 1,4% 6 7,2%

ALGARVE 0 0,0% 5 6,0%

CENTRO 2 2,7% 1 1,2%

ILHAS 1 1,4% 0 0,0%

LISBOA 70 94,6% 71 85,5%

NORTE 0 0,0% 0 0,0%

Total 74 100,0% 83 100,0%

CT7 CT8 CT9 - Comentário às tabelas 7, 8 e 9

A proveniência dos estudantes da LEEC tem-se mantido essencialmente local. A quase totalidade dos estudantes são provenientes da região de Lisboa (cerca de 95%) e do distrito de Setubal (cerca de 86,5%). Mais uma vez se evidencia a importância regional do IPS.

g) Distribuição dos estudantes matriculados por género, faixa etária e origem socioeconómica

Nas tabelas seguintes são apresentadas as distribuições dos estudantes matriculados por género (tabela 10) e faixa etária (tabela 11), para os três últimos anos letivos.

Tabela 10 - Distribuição por género, dos estudantes matriculados

Género 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Feminino 2 2,7% 7 8,4% 1 1,5%

Masculino 72 97,3% 76 91,6% 65 98,5%

Total 74 100,0% 83 100,0% 66 100,0%

Tabela 11 - Distribuição por faixa etária, dos estudantes matriculados

Faixas Etárias 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Até 20 anos 11 14,9% 0 0,0% 3 4,5%

Dos 21 aos 23 anos 21 28,4% 33 39,8% 23 34,8%

Dos 24 aos 27 anos 14 18,9% 19 22,9% 11 16,7%

Dos 28 aos 35 anos 11 14,9% 14 16,9% 17 25,8%

Dos 36 aos 40 anos 9 12,2% 9 10,8% 7 10,6%

Mais de 40 anos 8 10,8% 8 9,6% 5 7,6%

Total 74 100,0% 83 100,0% 66 100,0%

CT10 CT11 - Comentário às tabelas 10 e 11

A maioria dos estudantes matriculados no curso da LEEC continua a ser de género masculino.

AS faixas etárias com maior número de estudantes são, tal como no ano letivo 2014/2015, às dos 21 aos 23 anos, e dos 24 aos 27 anos.

Tabela 12 - Distribuição dos estudantes matriculados por origem socioeconómica - escolaridade dos pais

Escolaridade dos pais 2015/2016 % 2014/2015 %

Sem nível de escolaridade 4 2,7% 9 5,4%

Básico 1 15 10,1% 23 13,9%

Básico 2 14 9,5% 8 4,8%

Básico 3 32 21,6% 27 16,3%

Secundário 40 27,0% 43 25,9%

Superior 22 14,9% 24 14,5%

Desconhecido 13 8,8% 16 9,6%

Sem Informação 8 5,4% 16 9,6%

Total 148 100,0% 166 100,0%

CT12 - Comentário à tabela 12

Da tabela 12 verifica-se que, para o presente ano letivo, apenas 15% têm formação superior. De ressaltar que sobre cerca de 15% dos progenitores se desconhece, ou não foi dada informação sobre, o nível de escolaridade.

Tabela 13 - Distribuição dos estudantes matriculados por origem socioeconómica - situação profissional dos pais

Situação Profissional dos pais 2015/2016 % 2014/2015 %

Reformados 13 8,8% 27 16,3%

Outros 25 16,9% 30 18,1%

Empregados 77 52,0% 72 43,4%

Desempregados 16 10,8% 10 6,0%

Desconhecido 9 6,1% 13 7,8%

Sem Informação 8 5,4% 14 8,4%

Total 148 100,0% 166 100,0%

CT13 - Comentário à tabela 13

Relativamente à situação profissional dos pais dos estudantes matriculados no presente no letivo, verifica-se que 61% são empregados ou reformados. Destaca-se o facto de que se desconhece (desconhecido e sem informação) a situação profissional de mais de 11,5% dos pais.

Parte B3 - Estudantes inscritos

a) Distribuição dos estudantes inscritos por ano curricular

Na tabela 14 é apresentada a distribuição dos estudantes inscritos por ano curricular, para os últimos três anos letivos.

Tabela 14 - Distribuição dos estudantes inscritos por ano curricular

Ano Curricular 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

1º Ano 82 32,9% 73 26,4% 79 27,3%

2º Ano 73 29,3% 91 33,0% 93 32,2%

3º Ano 94 37,8% 112 40,6% 117 40,5%

Total 249 100,0% 276 100,0% 289 100,0%

CT14 - Comentário à tabela 14

O número relativo de estudantes em cada um dos anos curriculares mantém-se idêntico ao verificado nos anos letivos anteriores. Mantém-se a tendência de diminuição do número de alunos inscritos no curso de LEEC. De facto verificou-se uma redução de aproximadamente 16% de 2014/2015 para 2015/2016 e de cerca de 4% de 2013/2014 para 2014/2015.

b) Distribuição dos estudantes inscritos por género

Na figura seguinte são apresentados os números relativos de estudantes inscritos por género, onde se verifica que mais de 90% dos estudantes são do género masculino. Esta distribuição tens-se mantido nos últimos anos letivos.

Gráfico 2 - Distribuição dos estudantes inscritos por género

O gráfico ainda não se encontra disponível.

c) Distribuição dos estudantes inscritos por faixa etária

Na tabela 15 são apresentadas as distribuições dos estudantes inscritos por faixas etárias para os três últimos anos letivos, onde se pode verificar que a grande maioria (acima dos 73%) dos estudantes têm idades superiores a 24 anos.

Tabela 15 - Distribuição dos estudantes inscritos por faixa etária

Faixas etárias 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Até 20 anos 11 4,4% 0 0,0% 3 1,0%

Dos 21 aos 23 anos 62 24,9% 73 26,4% 79 27,3%

Dos 24 aos 27 anos 72 28,9% 106 38,4% 108 37,4%

Dos 28 aos 35 anos 63 25,3% 59 21,4% 58 20,1%

Dos 36 aos 40 anos 21 8,4% 20 7,2% 23 8,0%

Mais de 40 anos 20 8,0% 18 6,5% 18 6,2%

Total 249 100,0% 276 100,0% 289 100,0%

d) Estudantes com Estatuto Trabalhador Estudante (ETE)

Na tabela 16 são apresentadas as importâncias relativas dos estudantes com estatuto de trabalhador-estudante (ETE), face ao número de estudantes inscritos, para os três últimos anos letivos.

Tabela 16 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante

Estudantes com ETE 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Estudantes com ETE/Estudantes inscritos

43 17,0% 45 16,0% 54 19,0%

CT16 - Comentário à tabela 16

Os estudantes com ETE representam 17% dos alunos que frequentam o curso. Apesar do número relativo ter aumentado face ao ano letivo anterior, verifica-se que o número absoluto de estudantes com ETE tem vindo a diminuir. Para além destes, há estudantes que trabalham mas não reúnem as condições exigidas para obter o ETE.

Parte B4 - Mobilidade e Internacionalização

No âmbito do programa "Erasmus +" existem parcerias, específicas para a LEEC, com as seguintes instituições de Ensino Superior:

- VIVES University College, Bélgica (designação antiga Katho)

- Universidad Politecnica de Madrid

- Université d´Artois - Bethune Institute of Technology, França

- Budapest University of Technology and Economics, Hungria

- Gdynia Maritime University

- Poznan University of Technology, Polónia

- Wrocław University of Technology, Polónia

Para qualquer área de formação, foram estabelecidos acordos com:

- Zurich University of Applied Sciences

- University of Applied Sciences of Emden/Leer, Alemanha (apenas para mobilidade de staff, para formação)

- College of Polytechnics Jihlava (apenas para mobilidade de staff, para formação)

- Ostfalia University of Applied Sciences (apenas para mobilidade de staff, para formação)

- Universidad de León, Espanha

- Université d´Angers, França

- MAleksandras Stulginkis University

- Silesian University of Technology, Poland

B4.1 - Mobilidade

Na tabela 17 são apresentados os números de estudantes em mobilidade, nos três últimos anos letivos. Verifica-se que o número de estudantes em mobilidade continua muito baixo, apesar de ter havido seis estudantes em mobilidade incoming no presente ano letivo. Apesar da crescente valorização que também é dada à mobilidade em graduados, não houve qualquer graduado com mobilidade.

Tabela 17 - Informação relativa a mobilidade dos estudantes

Mobilidade 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Estudantes em mobilidade incoming (1)

6 0 4

Estudantes em mobilidade outgoing (1)

0 0 1

Graduados com Mobilidade 0 1 1

Estudantes incoming/Estudantes

inscritos2,4% 0,0% 1,4%

Estudantes outgoing/Estudantes

inscritos0,0% 0,0% 0,3%

Observações (1) Conceito de estudante em mobilidade incoming por curso (Ver Glossário IPS)

B4.2 - Internacionalização

Na tabela 18 são apresentados os valores absolutos os estudantes, docentes e graduados estrangeiros do curso de LEEC. Pode verificar-se a existência de dezasseis estudantes estrangeiros, no presente ano letivo, representando uma redução de 20% face ao ano letivo anterior. O número de docentes estrangeiros foi de três, tendo reduzido 25% face ao ano letivo anterior. No entanto, o número de Graduados estrangeiros manteve-se igual a três.

Continuam a verificar-se índices de internacionalização muito baixos, tanto ao nível dos docentes como dos estudantes, tal como se têm vindo a verificar para a mobilidade, quer incoming quer outgoing (Tabela 17), aspetos crítica dos pela A3ES no recente processo de avaliação do curso.

Verificam-se índices de internacionalização muito baixos, tanto ao nível dos alunos como dos docentes, quer incoming quer outgoing, aspecto que foi criticado pela A3ES no recente processo de avaliação do curso.

Tabela 18 - Informação relativa à internacionalização de estudantes e docentes

Internacionalização 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Estudantes Estrangeiros 16 20 14

Docentes Estrangeiros 3 4 4

Graduados Estrangeiros 3 3 0

PARTE C - CARACTERIZAÇÃO DAS ABORDAGENS PEDAGÓGICAS

Relativamente às práticas pedagógicas, destaca-se principalmente a forte componente laboratorial e de projeto do curso de LEEC. Com a adequação a Bolonha, foi reforçada a prática de trabalho autónomo, substituindo parte das horas letivas por orientação tutorial.

Foi também reforçada a avaliação por trabalhos/projetos, em alternativa à avaliação por exame final. Esta avaliação é normalmente complementada com a apresentação de seminários por parte dos estudantes.

PARTE D - ANÁLISE GLOBAL DOS RESULTADOS

Nesta parte do relatório é feita a apresentação e uma análise global dos resultados do processo de ensino/aprendizagem.

Parte D1 - Resultados Académicos

a) Indicadores de sucesso global por ano letivo e por UC/Módulo

Nas tabelas 19, 20 e 21 é apresentada, para cada um dos três anos do curso, informação relativa ao número de inscrições em cada UC, assim como o número de alunos avaliados em relação aos inscritos (Av/In), número de alunos aprovados face aos inscritos (Ap/In) e número de alunos aprovados em relação aos avaliados (Ap/Av). A referida informação é apresentada para os últimos três anos letivos.

Tabela 19 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 1º Ano do Plano de Estudos

Código da Unidade

Curricular

Unidade Curricular

Área Científica2015/2016 2014/2015

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições

EEC11101Álgebra Linear e Geometria

AnalíticaMatemática - - - - - - - - 103

EEC11102Análise

Matemática IMatemática - - - - - - - - 114

EEC12106Análise

Matemática IIMatemática - - - - - - - - 192

EEC12113Desenho e Oficinas de Electrónica

Electrónica e Telecomunicações

- - - - - - - - 15

LEEC12130Desenho e Oficinas de Eletrónica

Electrónica e Telecomunicações

29 58,6% 44,8% 76,5% 27 40,7% 40,7% 100,0% -

EEC12114 Electrotecnia IElectrotecnia e

Sistemas de Potência

- - - - - - - - 102

LEEC11104 Eletrotecnia IElectrotecnia e

Sistemas de Potência

90 81,1% 21,1% 26,0% 99 78,8% 17,2% 21,8% -

LEEC12108 Eletrotecnia IIElectrotecnia e

Sistemas de Potência

140 46,4% 20,7% 44,6% 180 73,3% 28,9% 39,4% -

EEC12110Equipamentos e Esquemas

Eléctricos

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - - 37

LEEC12107Equipamentos e Esquemas

Elétricos

Electrotecnia e Sistemas de

Potência28 46,4% 39,3% 84,6% 28 42,9% 14,3% 33,3% -

EEC11103Introdução à Engenharia

Electrotécnica

Ciências Empresariais e Comunicação / Electrotecnia e

Sistemas de Potência /

Electrónica e Telecomunicações

/ Tecnologia e Organização

Industrial

- - - - - - - - 33

LEEC11102Introdução à Engenharia

Eletrotécnica

Electrotecnia e Sistemas de Potência / Ciências

Empresariais e Comunicação

38 76,3% 63,2% 82,8% 39 59,0% 43,6% 73,9% -

EEC11104Introdução à Programação

Informática - - - - - - - - 45

LEEC11103Introdução à Programação

Informática 76 56,6% 44,7% 79,1% 53 66,0% 37,7% 57,1% -

LEEC11101 Matemática I Matemática 135 43,7% 28,1% 64,4% 132 36,4% 20,5% 56,3% -

LEEC12106 Matemática II Matemática 97 40,2% 23,7% 59,0% 84 40,5% 19,0% 47,1% -

EEC11105 MecânicaMecânica dos Meios Sólidos

- - - - - - - - 94

LEEC11105 Mecânica Mecânica dos Meios Sólidos

98 53,1% 32,7% 61,5% 69 60,9% 18,8% 31,0% -

EEC12112Programação Orientada a

ObjectosInformática - - - - - - - - 56

LEEC12131Programação Orientada a

ObjetosInformática 55 47,3% 47,3% 100,0% 54 51,9% 27,8% 53,6% -

EEC12108Sistemas Digitais

Electrónica e Telecomunicações

- - - - - - - - 67

LEEC12110Sistemas Digitais I

Electrónica e Telecomunicações

63 77,8% 22,2% 28,6% 82 65,9% 37,8% 57,4% -

EEC12109 TermodinâmicaTermodinâmica

Aplicada- - - - - - - - 48

LEEC12109 TermodinâmicaTermodinâmica

Aplicada39 71,8% 43,6% 60,7% 22 59,1% 54,5% 92,3% -

1º ano 888 55,5% 31,5% 56,8% 869 58,7% 27,0% 46,1% 906

CT19 - Comentário à tabela 19

Da análise dos números apresentados verifica-se que, em termos globais, os alunos não são avaliados a mais de 40% das UCs a que se encontram inscritos (Av/In = 55,5%), indicador que piorou face ao ano letivo anterior. Um dos fatores que pode justificar este elevado número de UC a que os estudantes não se submetem a avaliação pode estar relacionado com o elevado número de UCs a que os estudantes se podem inscrever. No corrente ano letivo, as UCs com indicadores menos favoráveis são da área da matemática (Matemática I e II), da Eletrotecnia e Sistemas de Potência (Equipamentos e Esquemas Elétricos e Eletrotecnia II) e de Informática (Programação Orientada a Objetos).

No que diz respeito ao número de estudantes aprovados face aos avaliados (Ap/Av), uma apreciação global aponta para um valor médio de 57,2% de aprovações. Este indicador teve uma melhoria significativa (de 11 pp) face ao ano letivo anterior. As UCs com desempenhos mais favoráveis foram Desenho e Oficinas de Eletronica, Equipamentos e Esquemas Elétricos (com um aumento de 51,3 pp), Introdução à Eng. Eletrotécnica, Introdução à Programação, Matemática I, Mecânica (com um aumento de 32,5 pp) e Programação Orientada a Objetos (com um aumento de 46,4 pp) Eletrotecnia I e II, Equipamentos e Esquemas Elétricos, Matemática II, e Mecânica.

A generalidade das UCs também viu o indicador Aprovados/Inscritos melhorar. Excepção feita a Eletrotecnia II, Termodinâmica e Sistemas Digitais I.

Tabela 20 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 2º Ano do Plano de Estudos

Código da Unidade

Curricular

Unidade Curricular

Área Científica2015/2016 2014/2015

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições

EEC22133 ControloControlo e Processos

- - - - - - - - 93

LEEC22116 ControloControlo e Processos

82 42,7% 41,5% 97,1% 76 52,6% 38,2% 72,5% -

EEC22126Conversão

Electromecânica de Energia

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - - 39

LEEC22118Conversão

Eletromecânica de Energia

Electrotecnia e Sistemas de

Potência44 81,8% 54,5% 66,7% 40 60,0% 30,0% 50,0% -

EEC21115 ElectrónicaElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - - 18

EEC22124Electrónica de

Potência

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - - 32

EEC21159 Electrónica IElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - - 28

EEC22129 Electrónica IIElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - - 38

EEC21114 Electrotecnia IIElectrotecnia e

Sistemas de Potência

- - - - - - - - 104

LEEC22119Eletrónica de

Potência

Electrotecnia e Sistemas de

Potência25 72,0% 52,0% 72,2% 29 65,5% 37,9% 57,9% -

LEEC21113 Eletrónica IElectrónica e

Telecomunicações42 66,7% 54,8% 82,1% 51 62,7% 45,1% 71,9% -

LEEC22137 Eletrónica IIElectrónica e

Telecomunicações30 80,0% 63,3% 79,2% 34 85,3% 73,5% 86,2% -

LEEC21112 Eletrotecnia III 32 78,1% 56,3% 72,0% 35 91,4% 54,3% 59,4% -

Electrotecnia e Sistemas de

Potência

EEC22132

Energias Renováveis e

Produção Descentralizada

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - - 23

LEEC21115Instrumentação e

MedidaInstrumentação e

Medida22 77,3% 68,2% 88,2% 19 100,0% 73,7% 73,7% -

EEC21122Instrumentação e

MedidaInstrumentação e

Medida- - - - - - - - 23

LEEC22120 ManutençãoTecnologia e Organização

Industrial15 80,0% 60,0% 75,0% 55 81,8% 80,0% 97,8% -

LEEC21111Matemática

AplicadaMatemática 80 38,8% 23,8% 61,3% 85 43,5% 31,8% 73,0% -

EEC22125 MateriaisMecânica dos Meios Sólidos

- - - - - - - - 14

EEC21118Mecânica de

FluidosTermodinâmica

Aplicada- - - - - - - - 13

LEEC21152Mecânica dos

FluídosTermodinâmica

Aplicada7 28,6% 28,6% 100,0% 5 20,0% 0,0% 0,0% -

LEEC21134Métodos e

Ferramentas da Simulação

Electrónica e Telecomunicações

38 60,5% 28,9% 47,8% 31 71,0% 19,4% 27,3% -

EEC21116Métodos e

Ferramentas de Simulação

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - - 74

LEEC22138 MicroprocessadoresElectrónica e

Telecomunicações26 65,4% 26,9% 41,2% 26 76,9% 53,8% 70,0% -

EEC22128 MicroprocessadoresElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - - 44

EEC22123Probabilidades e

EstatísticaMatemática - - - - - - - - 104

LEEC22117Probabilidades e

EstatísticaMatemática 73 39,7% 23,3% 58,6% 83 68,7% 44,6% 64,9% -

LEEC21153 QuímicaControlo e Processos

1 100,0% 100,0% 100,0% 11 81,8% 63,6% 77,8% -

EEC21117 QuímicaControlo e Processos

- - - - - - - - 4

LEEC21135 Sistemas Digitais IIElectrónica e

Telecomunicações31 80,6% 45,2% 56,0% 34 85,3% 41,2% 48,3% -

EEC21120 Sistemas Digitais IIElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - - 46

LEEC21114Tecnologia das

Energias Renováveis

Electrotecnia e Sistemas de Potência /

Termodinâmica Aplicada

19 78,9% 26,3% 33,3% 21 81,0% 52,4% 64,7% -

EEC21121Tecnologia das

Energias Renováveis

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - - 20

LEEC21136 Telecomunicações IElectrónica e

Telecomunicações31 74,2% 22,6% 30,4% 31 67,7% 41,9% 61,9% -

EEC21119 Telecomunicações IElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - - 39

LEEC22139Telecomunicações

IIElectrónica e

Telecomunicações31 51,6% 25,8% 50,0% 25 52,0% 44,0% 84,6% -

EEC22130Telecomunicações

IIElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - - 42

2º ano 629 59,9% 39,1% 65,3% 691 67,4% 45,9% 68,0% 798

CT20 - Comentário à tabela 20

Em termos globais, o indicador número de estudantes avaliados face aos inscritos (Av/In) melhora relativamente ao 1º ano. No entanto, este indicador tem vindo a decrescer no conjunto dos anos analisados. As UC com pior desempenho neste indicador (inferior a 50%) foram Controlo, Matemática Aplicada, Mecânica dos Fluídos, e Probabilidades e Estatística, senda que para esta UC, o indicador piorou em 29 pp.

O indicador de estudantes aprovados sobre os inscritos (Ap/In) é bastante baixo, representado 39,4%. Comparativamente aos outros anos em análise, este indicador apresenta um pior valor para o corrente ano letivo. Apesar de este indicador ser superior em quase 8

pp ao valor verificado para as UCs do 1º ano, continua a não ser satisfatório. Verifica-se que 10 das 18 UC apresentam valores inferiores a 50% para este indicador. Verificou-se, também, que algumas destas UC pioraram os seus desempenhos, nomeadamente: Matemática Aplicada, Microprocessadores, Probabilidades e Estatística, Tecnologia das Energias Renováveis, Telecomunicações I e Telecomunicações II.

Relativamente ao indicador número de estudantes aprovados face aos avaliados (Ap/Av), este situa-se próximo dos 66%, tendo baixado 2.8 pp face ao verificado no ano letivo 2014/2015. Relativamente ao verificado para as UC do 1.º ano, este indicador apresenta melhor valor. As UCs com desempenhos menos favoráveis (inferior a 50%) neste indicador foram: Microprocessadores, Tecnologia das Energias Renováveis e Telecomunicações I.

Algumas causas para o insucesso apontadas pelos responsáveis das UC são:

- "A maior parte dos alunos inscritos à UC não é avaliada. Uma possível razão para tal insucesso é que os alunos são obrigados a inscrever-se à UC." (fonte: Relatório da UC de Matemática Aplicada);

"Na minha opinião a UC deveria ter aulas de laboratório. Considero que actualmente uma UC de Estatística deve ter obrigatoriamente uma componente laboratorial de modo a permitir aos alunos trabalhar com programas estatísticos. No entanto para tal acontecer é necessário ter turmas com um número de alunos adequado a aulas laboratoriais." (fonte: Relatório da UC de Probabilidades e Estatística);

- "Formação de base na área da Matemática e Física muito fraca, exceto num número muito limitado de casos; Inexistência por parte dos alunos de métodos de estudo/trabalho e capacidade de trabalho autónomo; Atitude apática e desinteressada dos alunos na aula. De notar que, no inquérito pedagógico, relativo à UC um dos itens classificados pelos alunos com pontuação mais baixa (3.83) é exatamente " A minha formação anterior deu-me bases para a aprendizagem desta UC" (fonte: Relatório da UC de Telecomunicações I);

- "Os estudantes deste curso assistiram às aulas em conjunto com os de outro curso, logo com o mesmo docente, tendo estado sujeitos às mesmas metodologias e pedagógicas e provas de avaliação. Não houve um verdadeiro problema de insucesso, dado que os que se propuseram à avaliação foram aprovados. O problema residiu nas inscrições realizadas sem intenção de assistir às aulas nem realizar as avaliações." (fonte: Relatório da UC de Mecânica dos Fluídos)

Tabela 21 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o 3º Ano do Plano de Estudos

Código da Unidade

CurricularUnidade Curricular Área Científica

2015/2016 2014/2015

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

EEC32155Accionamentos

Electromecânicos

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - -

LEEC32126Acionamentos

Eletromecânicos

Electrotecnia e Sistemas de

Potência24 83,3% 79,2% 95,0% 21 90,5% 57,1% 63,2%

EEC31140Arquitectura de Computadores

Electrónica e Telecomunicações

- - - - - - - -

LEEC31141Arquitetura de Computadores

Electrónica e Telecomunicações

14 85,7% 78,6% 91,7% 14 100,0% 85,7% 85,7%

EEC31138 Base de Dados Informática - - - - - - - -

LEEC32149 Comunicações MóveisElectrónica e

Telecomunicações5 80,0% 80,0% 100,0% 10 100,0% 90,0% 90,0%

EEC32153 Comunicações MóveisElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - -

LEEC31154Desenho e Processos

Tecnológicos

Tecnologia e Organização Industrial /

Mecânica dos Meios Sólidos

3 100,0% 100,0% 100,0% 4 100,0% 100,0% 100,0%

EEC31136Desenho e Processos

Tecnológicos

Tecnologia e Organização Industrial /

Mecânica dos Meios Sólidos

- - - - - - - -

EEC31132 Economia e GestãoCiências

Empresariais e Comunicação

- - - - - - - -

LEEC31121 Economia e GestãoCiências

Empresariais e Comunicação

46 95,7% 80,4% 84,1% 56 94,6% 75,0% 79,2%

EEC32149Electrónica de Aquisição e Processamento de Sinal

Electrónica e Telecomunicações

- - - - - - - -

EEC31137 Electrónica IIIElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - -

LEEC32144Eletrónica de Aquisição e Processamento de Sinais

Electrónica e Telecomunicações

30 96,7% 66,7% 69,0% 23 95,7% 30,4% 31,8%

LEEC31142 Eletrónica IIIElectrónica e

Telecomunicações31 87,1% 71,0% 81,5% 25 100,0% 52,0% 52,0%

LEEC31122 Energias Renováveis e Produção Descentralizada

Electrotecnia e Sistemas de

Potência

12 91,7% 91,7% 100,0% 3 33,3% 33,3% 100,0%

EEC31135Equipamentos

Electromecânicos

Tecnologia e Organização

Industrial- - - - - - - -

LEEC32158Equipamentos

Eletromecânicos

Tecnologia e Organização

Industrial5 100,0% 80,0% 80,0% 7 100,0% 100,0% 100,0%

LEEC32159 FiabilidadeTecnologia e Organização

Industrial3 100,0% 100,0% 100,0% 4 100,0% 100,0% 100,0%

EEC32145 Fiabilidade ITecnologia e Organização

Industrial- - - - - - - -

EEC32152 Interligação de RedesElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - -

LEEC32150 Interligação de RedesElectrónica e

Telecomunicações4 100,0% 100,0% 100,0% 9 100,0% 100,0% 100,0%

LEEC31156Introdução ao Controlo da

Qualidade

Tecnologia e Organização

Industrial3 33,3% 0,0% 0,0% 6 100,0% 100,0% 100,0%

EEC31134Introdução ao Controlo da

Qualidade

Tecnologia e Organização

Industrial- - - - - - - -

EEC31133 ManutençãoTecnologia e Organização

Industrial- - - - - - - -

EEC31142 Máquinas EléctricasElectrotecnia e

Sistemas de Potência

- - - - - - - -

LEEC31125 Máquinas ElétricasElectrotecnia e

Sistemas de Potência

21 76,2% 57,1% 75,0% 24 75,0% 62,5% 83,3%

LEEC31155 MateriaisMecânica dos Meios Sólidos

- - - - 3 66,7% 66,7% 100,0%

EEC31143Projecto de Instalações

Eléctricas I

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - -

EEC32160Projecto de Instalações

Eléctricas II

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - -

EEC32146Projecto em

Electromecânica

Electrotecnia e Sistemas de Potência /

Tecnologia e Organização

Industrial

- - - - - - - -

EEC32151Projecto em Electrónica e

ComputadoresElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - -

EEC32154Projecto em Electrónica e

TelecomunicaçõesElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - -

LEEC32145Projeto de Bases de

DadosInformática 17 100,0% 100,0% 100,0% 26 80,8% 73,1% 90,5%

LEEC31124Projeto de Instalações

Elétricas

Electrotecnia e Sistemas de

Potência16 75,0% 75,0% 100,0% 17 88,2% 76,5% 86,7%

LEEC32160Projeto em

Eletromecânica / Estágio

Electrotecnia e Sistemas de Potência /

Tecnologia e Organização

Industrial

6 66,7% 66,7% 100,0% 8 62,5% 62,5% 100,0%

LEEC32147Projeto em Eletrónica e Computadores / Estágio

Electrónica e Telecomunicações

32 46,9% 46,9% 100,0% 40 65,0% 65,0% 100,0%

LEEC32151Projeto em Eletrónica e

Telecomunicações/EstágioElectrónica e

Telecomunicações13 61,5% 61,5% 100,0% 22 68,2% 68,2% 100,0%

LEEC32129 Projeto em ERSP/EstágioElectrotecnia e

Sistemas de Potência

21 47,6% 47,6% 100,0% 17 58,8% 58,8% 100,0%

EEC31141 Propagação e Radiação - - - - - - - -

Electrónica e Telecomunicações

LEEC31148 Propagação e RadiaçãoElectrónica e

Telecomunicações2 100,0% 100,0% 100,0% 12 100,0% 100,0% 100,0%

LEEC31143 Redes de ComputadoresElectrónica e

Telecomunicações6 83,3% 83,3% 100,0% 18 100,0% 94,4% 94,4%

EEC31139 Redes de ComputadoresElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - -

EEC31144Redes de Energia

Eléctrica I

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - -

EEC32158Redes de Energia

Eléctrica II

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - -

LEEC31123Redes de Energia Elétrica

I

Electrotecnia e Sistemas de

Potência22 100,0% 86,4% 86,4% 16 100,0% 50,0% 50,0%

LEEC32127Redes de Energia Elétrica

II

Electrotecnia e Sistemas de

Potência19 78,9% 68,4% 86,7% 17 94,1% 94,1% 100,0%

EEC32159Sistemas Eléctricos

Industriais

Electrotecnia e Sistemas de

Potência- - - - - - - -

LEEC32128Sistemas Elétricos

Industriais

Electrotecnia e Sistemas de

Potência37 75,7% 75,7% 100,0% 45 73,3% 68,9% 93,9%

LEEC31140 Sistemas EmbebidosElectrónica e

Telecomunicações33 81,8% 63,6% 77,8% 35 62,9% 42,9% 68,2%

EEC32150 Sistemas EmbebidosElectrónica e

Telecomunicações- - - - - - - -

EEC32148Sociologia das

Organizações e Inovação

Ciências Empresariais e Comunicação

- - - - - - - -

LEEC31157 TribologiaTecnologia e Organização

Industrial3 100,0% 100,0% 100,0% 6 83,3% 83,3% 100,0%

EEC32147 TribologiaTecnologia e Organização

Industrial- - - - - - - -

3º ano 428 81,1% 71,7% 88,5% 488 83,6% 68,6% 82,1%

CT21 - Comentário à tabela 21

O número de estudantes Av/In ronda os 81%, um valor significativamente superior ao verificado para os 1º e 2º anos curriculares. Contudo este valor é inferior, em 2.5 pp, ao verificado no ano letivo anterior. Três UC apresentaram desempenho abaixo de 50% neste indicador (Introdução ao Controlo de Qualidade, Projeto em Eletrónica e Computadores/Estágio e Projeto em ERSP/Estágio).

A percentagem de estudantes Ap/In é de 72%. Apenas três UC deste ano curricular têm valores inferiores a 50% para este indicador (as referidas para o indicador Av/In) .

O número de estudantes aprovados face aos avaliados (Ap/Av) ronda os 89%, valor superior ao verificado nos anos letivos anteriores. Apenas uma UC tem desempenho abaixo de 50% neste indicador (Introdução ao Controlo de Qualidade em que o único estudante, dos três inscritos, que se submeteu a avaliação, não foi aprovado).

Algumas causa apontadas pelos responsáveis pelas UC:

"Um número elevado de estudantes inscritos na UC que não concluíram com sucesso (8 em 11) estavam inscritos a um número elevado de UC no segundo semestre (em média mais de 5) para além da UC de projeto em ERSP/Estágio e pretendiam fazer estágio (só possível para quem tiver por fazer apenas mais 3 UC para além da UC de projeto/estágio)." (fonte: Relatório da UC de Porjto em ERSP/Estágio);

Tabela 22 - Número de inscrições e taxas de sucesso escolar das UC que integram o Plano de Estudos (global)

2015/2016 2014/2015 2013/2014

Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av Inscrições Av/In Ap/In Ap/Av

Global 1945 62,6% 42,8% 68,4% 2048 67,6% 43,3% 64,1% 2324 64,5% 44,4% 68,7%

CT22 - Comentário à tabela 22

Em termos globais, verifica-se que houve uma melhoria do indicador do número de estudantes aprovados face aos avaliados (Ap/Av). Verificou-se, contudo, uma diminuição do número de estudantes avaliados face aos inscritos. Apesar de ter sido uma diminuição de 5 pp, é fundamental arranjar mecanismos que expliquem porque, em termos médios, um estudante se apresenta a avaliação apenas a 2/3 das UCs a que está inscrito. Quanto ao número de estudantes aprovados face aos inscritos, este indicador manteve-se praticamente inalterado.

b) Retenção e abandono do curso

Na tabela 23 são apresentados valores relativos à retenção de estudantes no 1º ano e de anulações de matrícula no curso de LEEC, nos últimos três anos letivos.

Tabela 23 - Retenção e abandono do curso

Indicadores 2015/2016 % 2014/2015 % 2013/2014 %

Retenção no 1º Ano 26 35,6% 20 25,3% 32 20,0%

Anulações de matrícula no curso 57 22,9% 49 17,8% 65 22,5%

CT23 - Comentário à tabela 23

Em termos relativos, retenção de estudantes no 1º ano do curso tem vindo a aumentar. Em termos absolutos, ficaram retidos 26 estudantes no presente ano letivo, mais 6 que no ano letivo anterior.

Relativamente às anulações de matrícula, verifica-se que estas voltaram a aumentar, tanto em valor absoluto como relativo. Em termos relativos as anulações de matrícula representam quase 1/4 dos alunos inscritos.

Também aqui é importante perceber as causas deste elevado número de anulações de matrículas

No estudo realizado pelo IPS no ano 2013 refere que o abandono escolar acontece maioritariamente durante o 1º ano do curso e a faixa etária de maior abandono é entre os 30 e os 39 anos.

c) Indicadores de eficácia global

Tabela 24 - Tabela de indicadores de eficácia global

Indicadores 2015/2016 2014/2015 2013/2014

Total de Graduados 44 56 33

Graduados em até N anos/Total de Graduados

9,1% - 4 7,1% - 4 15,2% - 5

Graduados em N + 1anos/Total de Graduados

15,9% - 7 8,9% - 5 9,1% - 3

Graduados em N + 2anos/Total de Graduados

13,6% - 6 17,9% - 10 15,2% - 5

Graduados em > N + 2anos/Total de Graduados

61,4% - 27 66,1% - 37 57,6% - 19

N.º médio de inscrições dos Graduados

7 6 7

Graduados/Estudantes matriculados 59,5% 67,5% 50,0%

Nota Média Final dos Diplomados 12,8 12,9 13

CT24 - Comentário à tabela 24

Da análise da tabela 24 verifica-se que houve uma redução do número de graduados (em termos absolutos e relativos) no último ano letivo. Verificou-se também, um aumento, para sete, no número médio de inscrições dos graduados, significando que em média, um estudante leva dois anos e um semestre letivos para fazer um ano curricular. Este é também um indicador que precisa de ser melhorado.

A nota média final dos graduados manteve-se praticamente inalterada nos três últimos anos letivos, sendo de treze valores, apesar de ter vindo a decrescer uma décima em cada ano em análise.

Parte D2 - Outros indicadores relevantes

O curso foi acreditado em 2014 pela A3ES pelo período de 6 anos. Recomenda-se a leitura deste documento disponível em http://www.a3es.pt/sites/default/files/ACEF_1213_12817_acef_2012_2013_poli_aacef.pdf.

Da conclusão do relatório destacam-se alguns aspetos:

- "Instituição e curso reconhecidos socialmente, por estudantes, graduados e empregadores, com competências muito relevantes para o tecido empresarial."

- "A empregabilidade dos graduados é muito boa, com competências reconhecidas pelos empregadores. Estudantes e graduados mostraram satisfação e motivação."

- "Foram identificados pontos fracos e debilidades, tendo sido propostas algumas ações de melhoria. Estas poderiam ser mais ambiciosas, especialmente na divulgação do curso, na captação de alunos e na promoção do sucesso."

Segundo a informação disponibilizada pelo Ministério da Educação e Ciência no site InfoCursos, a taxa de empregabilidade do curso situa-se em 94.4%.

PARTE E - MEDIDAS DE APOIO AO SUCESSO ESCOLAR

A ESTSetúbal tem vindo a autorizar o funcionamento em ambos os semestres de UCs com desempenho menos satisfatórios nos indicadores usados e com elevados números de estudantes inscritos. As áreas disciplinares das UCs nestas condições têm sido Matemática, Informática e Eletrotecnia e Sistemas de Potência. O funcionamento da UC em semestre não-curricular tem, por regra,

um número de turmas limitado (no máximo duas) e regras de acesso (tipicamente para estudantes que tenha obtido melhores desempenhos no semestre anterior, apesar do desempenho não ter sido suficiente para obter a aprovação).

O IPS também disponibiliza um gabinete SASaúde, integrado nos Serviços de Ação Social, que disponibiliza aos estudantes, a preços subsidiados e durante todo o ano letivo, consultas de psicologia clínica em terapia individual, entre outras, com o objetivo de os ajudar a enfrentar eventuais dificuldades (controlo de ansiedade, gestão das emoções, gestão de tempo, entre outras). São também efetuados workshops de gestão de tempo e de Controlo da ansiedade, por exemplo, direcionados aos estudantes.

PARTE F - AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EXTRACURRICULARES

A ESTSetúbal apresenta um conjunto de atividades complementares às atividades letivas, tais como:

• Visitas de estudo a empresas e instituições de referência no âmbito dos respetivos cursos;

• Seminários Temáticos com oradores externos oriundos do mundo empresarial;

• Estão igualmente disponíveis Cursos de Curta Duração e de Especialização, em diversas áreas de conhecimento complementares às Licenciaturas da ESTSetúbal, entre outros, cursos nas áreas de Ambiente, Redes de Computadores, Energias Renováveis em Edifícios, Informática, Tecnologia Aeronáutica, Riscos e Saúde Ambiental.

A IPS também disponibiliza serviços de apoio, dos quais se destaca o Serviço de Promoção da Empregabilidade, que orienta os estudantes na escrita dos curricula vitae e sessões de preparação para entrevistas de emprego. O SASaúde disponibiliza "workshops" de controlo de ansiedade, de gestão de conflitos, por exemplo, que permite dotar os estudantes de competências importantes.

PARTE G - INSERÇÃO NA VIDA ATIVA E EMPREGABILIDADE

O Serviço de Promoção da Empregabilidade do IPS (SPE-IPS) tem como principal objetivo promover políticas e ações que fomentem a integração profissional dos seus diplomados no mercado de trabalho, desenvolvendo um conjunto de atividades que proporcionam uma maior interação com as empresas, designadamente, a realização de Feiras de Emprego, disponibilização do Portal de Emprego, apoio na procura ativa de emprego (realização de workshops sobre técnicas de procura de emprego, elaboração de CV, cartas de apresentação, …), prestando igualmente serviços de orientação e apoio ao desenvolvimento de carreira para os estudantes finalistas do IPS.

Relativamente à empregabilidade dos graduados do curso de licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, em conformidade com os dados apresentados pela DGEEC (Direção-Geral de Estatística da Educação e da Ciência), os desempregados inscritos no IEFP em Junho 2014, dos diplomados licenciados no período de 2010/11 a 2012/13, correspondiam a uma taxa de desemprego total de 5,3 %, enquanto que a taxa a nível nacional para a totalidade dos cursos da mesma área de formação (CNAEF) era de 5,8%.

PARTE FINAL - CONCLUSÕES E PROPOSTAS DE MELHORIA

A. - Análise global dos resultados

O curso foi avaliado recentemente pela A3ES, tendo sido acreditado por 6 anos. Do relatório da CAE destacam-se os seguintes pontos fortes do curso:

• Curso numa área de elevado significado para o desenvolvimento regional e nacional.• Um bom conjunto de 25 laboratórios especializados em geral bem equipados e uma boa mediateca.• Uma componente de prática laboratorial presencial forte no plano de estudos que reforça os objetivos aplicados do ciclo de

estudos e a missão da instituição.• Os estudantes mostram satisfação com a qualidade da formação dos docentes e com a sua disponibilidade de atendimento,

mesmo fora dos horários previstos para o efeito.• Instituição e curso reconhecidos socialmente, por estudantes, graduados e empregadores, com competências muito relevantes

para o tecido empresarial.• A empregabilidade dos graduados é muito boa (94,6% na área do curso), com competências reconhecidas pelos empregadores.

Estudantes e graduados mostraram satisfação e motivação.• A instituição desenvolve atividade de investigação, de desenvolvimento tecnológico e de interação com a comunidade.• O perfil aplicado, muito positivamente reconhecido pelos graduados e empregadores, quando comparado com cursos em áreas

semelhantes em instituições universitárias.

Há, no entanto que salientar,

• a baixa atratividade que o curso/instituto tem para os candidatos que concorrem pelo CNA, que apesar de ter subido no último ano letivo, continua pouco satisfatório,

• que a mobilidade e internacionalização dos estudantes da LEEC é praticamente inexistente,• que o número médio de inscrições dos graduados é de mais do dobro (sete) do número de anos necessários para terminar a

graduação (3), sendo que apenas 9% dos graduados de 2015/2016 terminou o curso em 3 anos, • que quase um quarto dos estudantes anula a matrícula, • que mais de um terço dos estudantes ficam retidos no 1º ano, • que o número de não avaliados, face ao número de inscrições é de cerca de 1/3, e • que o número de não aprovados é de cerca de 30% dos avaliados.

B. - Propostas de melhoria a implementar

Para além de continuar com a oferta de UCs em semestres não-curriculares e de incentivar a participação dos estudantes em atividades extra-curriculares, e em eventos destinados a ajudar na melhoria do seu desempenho escolar (workshops sobre gestão de tempo e de controlo de ansiedade, entre outros), é fundamental inquirir os estudantes sobre as causas que levam ao abandono escolar, à ausência aos diferentes momentos de avaliação e ao insucesso quando se submetem a avaliações. Só desta forma será possível adotar medidas que possam ajudar os nossos estudantes a ultrapassar as suas dificuldades.

estão também a ser dinamizadas atividades em colaboração com o Núcleo de Curso de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da AAIPS, com o objetivo de promover as relações entre os estudantes, com a coordenação do curso e com a ESTSetúbal e o IPS. É convicção da coordenação do curso que estudantes mais participativos nas diversas vertentes da vida da instituição serão estudantes com melhor sucesso académico, também.

Algumas medidas sugeridas pelos responsáveis pelas UCs foram:

• Alteração do nº de ECT's a que os alunos se podem inscrever. A atual situação, em que os alunos se inscrevam a tão elevado nº de ECT’S no 2º ano (90), em minha opinião só conduz ao insucesso, quer por incompatibilidade de horário quer por incapacidade, não fazem nem as UC’s do próprio semestre nem as atrasadas. (Eletrotecnia I)

• Passar UC do 1º semestre do 1º ano para o 2º semestre do 1º ano. (Eletrotecnia I)

• Alterar os procedimentos/regras da EST relativamente aos comportamentos dos alunos, especialmente em relação à assiduidade (assiduidade obrigatória às aulas). (Eletrotecnia I)

• Aumentar o nº de horas letivas da UC e diminuir o nº de alunos por turma, poderá ser uma solução, que permita lecionar e acompanhar os alunos com adequação aos seus prévios conhecimentos. (Eletrotecnia I)

• Verificar quais as razões para o abandono. (Introdução à Engenharia Eletrotécnica e de Computadores)

• 1. A provável principal causa para a discrepância entre o número de alunos inscritos oficialmente na UC e o número de alunos que de facto frequentou a UC reside no processo de inscrição na Secretaria Académica. Os alunos são obrigados a concretizar a inscrição de UCs que, logo à partida, não pretendem frequentar. Sugiro a mudança do processo de inscrição por forma a garantir que os alunos se inscrevam exclusivamente às UCs que tencionam frequentar. 2. Outro aspecto que contribui para o abandono inicial está relacionado com o processo de inscrição dos alunos nas turmas. Da forma como o processo tem funcionado nos últimos anos, nem todas as turmas são disponibilizadas aos alunos logo no início do processo de inscrição. Isso faz com que os alunos se inscrevam em turmas que depois não pretendem frequentar. Assim, logo nas primeiras aulas os alunos que aparecem nas turmas de laboratório não são os mesmos que estão inscritos no SI. Isto causa grandes distúrbios no arranque do semestre com consequente atraso no cumprimento do planeamento da UC. Sugiro que se permita ao responsável da UC gerir o processo de inscrição dos alunos nas turmas. Isso já foi feito uma vez com muito bons resultados, ou seja, resolução rápida do problema com elevada satisfação dos alunos para com a solução encontrada. 3. Também os processos de mudança de curso se têm revelado morosos. É costume receber alunos a meio do semestre, quando lhes é dado a conhecer que foi aceite o seu pedido mudança de curso, já quando o trabalho da UC vai bem adiantado. Não é fácil para estes alunos recuperar o trabalho atrasado... Sugiro que se encurtem os prazos para dar resposta a estes pedidos ou que se possibilite o acesso a uma rápida resposta oficiosa que permita a pronta integração destes alunos numa das turmas. Isso permitirá reduzir o esforço extra necessário à recuperação do trabalho em atraso. Outros aspectos: 4. O trabalho laboratorial desta UC está dependente de PCs cuja prestação é inadequada. A substituição dos actuais PCs dos laboratórios de Sistemas Digitais por máquinas mais actuais e robustas seria uma mais valia significativa para a qualidade do trabalho desenvolvido em laboratório pelos alunos. 5. Os laboratórios de Sistemas Digitais passam a maior parte do tempo de porta fechada mas os alunos precisam de acesso, fora do tempo lectivo, a condições laboratoriais semelhantes (inexistentes noutras salas) para desenvolvimento do seu trabalho autónomo, que ainda representa um número significativo das horas de trabalho totais para esta UC. Sugiro que se equipe uma sala para permitir aos alunos usufruir de condições de trabalho semelhantes às que têm no laboratório. Sugiro, também, que se contratem monitores/técnicos/encarregados que possam assegurar a abertura dos laboratórios num horário adicional, fora do horário das aulas presenciais. Esse funcionário poderia, também, prestar apoio ao docente durante as aulas permitindo aos alunos usufruir melhor da presença do professor em sala de aula.(Sistemas Digitais I e Sistemas Digitais II)

• Identificar os estudantes que não estão a assistir às aulas e aconselhá-los a anularem a inscrição na UC, se não a pretenderem frequentar. (Mecânica dos Fluídos)

• Disponibilizar sebenta contendo todo o conteúdo programático com exercícios e exemplos de simulação. ( Métodos e Ferramentas da Simulação)

• É urgente trabalharmos no sentido de implementar metodologias globais que permitam: - Conferir formação complementar de Matemática e Física de nível básico transversal a todos os alunos/UCs. - Desenvolver nos alunos a capacidade de iniciativa, motivação, métodos de estudo e capacidade de desenvolver trabalho autónomo. - Reforçar a cultura de exigência, responsabilidade e rigor ao longo de todo o curso. - Efetuar um acompanhamento efetivo dos alunos ao longo do seu percurso académico com o apoio de tutores/mentores (docentes e alunos escolhidos de acordo com um conjunto de critérios a definir). (...) Importa referir que ao longo de diversos anos letivos têm sido testadas algumas abordagens diferentes, nomeadamente no que respeita a metodologias de ensino e avaliação sem que se tenha obtidos resultados significativos. Tal parece reforçar a necessidade de se atuar a nível global e de forma transversal ao curso. (Telecomunicações I)

• Tudo corre bem quando os equipamentos laboratoriais estão todos operacionais. Não quando decorre alguma falha num equipamento. A falta de um técnico qualificado nos laboratórios D351 para efectuar reparações e ou substituições de peças faz com que seja necessário alterar a dinâmica de funcionamento dos grupos de alunos em trabalho. Há também falta de equipamento laboratorial, principalmente quando há sobreposição de aulas laboratoriais no D351 ou no D322. (Máquinas Elétricas)