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  • DDiivviissoo ddee EEnnggeennhhaarriiaa ddee TTrraannssmmiissssoo -- DDEEAATT

    DDiivviissoo ddee MMeeiioo--AAmmbbiieennttee - DDEEAAAA

    DDeeppaarrttaammeennttoo ddee EEnnggeennhhaarriiaa ee MMeeiioo AAmmbbiieennttee -- DDEEAA

    DDiirreettoorriiaa ddee EEnnggeennhhaarriiaa -- DDEE

    CCeennttrraaiiss EEllttrriiccaass BBrraassiilleeiirraass SS..AA.. -- EELLEETTRROOBBRRSS

    MMiinniissttrriioo ddee MMiinnaass ee EEnneerrggiiaa -- MMMMEE

    SSUUBBSSDDIIOOSS PPAARRAA AADDEEQQUUAAOO DDAASS EESSPPEECCIIFFIICCAAEESS TTCCNNIICCAASS PPAARRAA TTOOPPOOGGRRAAFFIIAA EE SSOONNDDAAGGEEMM EEMM LLIINNHHAASS DDEE

    TTRRAANNSSMMIISSSSOO EE SSUUBBEESSTTAAEESS AAOOSS CCRRIITTRRIIOOSS AAMMBBIIEENNTTAAIISS

    Rio de Janeiro Junho de 2000

    i.exe

  • CENTRAIS ELTRICAS BRASILEIRAS S/A ELETROBRS

    Presidente: FIRMINO FERREIRA SAMPAIO NETO Diretoria de Engenharia: XISTO VIEIRA FILHO Departamento de Engenharia e Meio Ambiente LUCIANO NOBRE VARELLA Diviso de Engenharia de Transmisso AMRICO BAPTISTA FILHO Diviso de Meio Ambiente: ROGRIO NEVES MUNDIM Elaborao: CONSRCIO IESA/PROMON/THEMAG/ENGEVIX Projeto Grfico e Edio em CD-Rom: ASSESSORIA DE COMUNICAO SOCIAL Normatizao: DIVISO DE BIBLIOTECA E ARQUIVO Edio: JORGE LUIS PIRES COELHO

    ELETROBRS. DEA. DEAA. DEAT. Subsdios para adequao das especificaes tcnicas para topografia e sondagem em linhas de transmisso e subestaes aos critrios ambientais / Centrais Eltricas Brasileiras S.A., DEA, DEAA DEAT; coordenado por Gilberto Neves Pimentel. Rio de Janeiro : Eletrobrs, 2000. iii, 48 p. (Especificaes tcnicas) 1. Meio ambiente. 2. Topografia. 3. Sondagem. 4. Construo de subestao. 5. Construo de linha de transmisso. I. Pimentel, Gilberto Neves, coord. II. Ttulo. III. Srie.

    Estudo realizado com recursos do contrato de emprstimo No. 1051/OC-BR Projeto de Interligao Eltrica Norte-Sul, celebrado entre a Centrais Eltricas Brasileiras ELETROBRS e o Banco Interamericano de Desenvolvimento BID. Executado pelo CONSRCIO IESA/PROMON/THEMAG/ENGEVIX como parte integrante de um conjunto de atividades de reforo da rea de meio ambiente da ELETROBRS. Departamento de Engenharia e Meio Ambiente Av. Pres. Vargas, 409 - 21 andar CEP 20071-003 Rio de Janeiro

  • Eletrobrs

    DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS EQUIPE TCNICA

    Coordenao Geral: Edval de Oliveira Novaes Coordenao Adjunta: Sara Lia Werdesheim Coordenao ELETROBRS: Gilberto Neves Pimentel Equipe: Alusio Matthiesen Monteiro Carlos Afonso G. de Figueiredo Acompanhamento: Cassandra Gilsomino Molisani Cludia Segond Flavia Gama Soares Lorena F. Ary Pires Maria de Lourdes S Barreto Pimentel Maria Luiza L. S. Milazzo Maria Luiza V. de Castro Rachel Suassuna de Medeiros Aluisio T. Ferreira Filho Amrico Baptista Filho Antnio de Pdua Coelho Ednaldo Rodrigues de Almeida Fbio Teivelis Israel Bernardo Nissenbaum Joo Damsio Braga Jorge Manuel V. Viana Jos Antnio Simas Bulco Jos M. Brasil do Nascimento Jos Orlando Cintra Jos Roberto T. Corra Judicael Clevelrio Jnior Luiz Fernando Galli Marcelo Thompson Tavares Mauro Soares Renato Afonso Beier Rogrio Neves Mundim

  • Eletrobrs

    APRESENTAO Este documento contm subsdios adequao de especificaes tcnicas para execuo de servios de Topografia e Sondagem em Linhas de Transmisso e Subestaes aos critrios ambientais, e se refere a critrios, procedimentos e tcnicas bsicas que devem ser adotadas pela empreiteira Contratada para cada servio, com o objetivo de evitar ou minimizar potenciais impactos ambientais. Em sua elaborao, foi considerada como premissa que, no acompanhamento das atividades a cargo da Contratada, a estrutura de Fiscalizao a ser mantida pelo Empreendedor, alm de sua finalidade tradicional em relao s prticas de engenharia, estar habilitada para o trato da questo ambiental. O presente volume parte de um trabalho mais amplo, que engloba tambm Linhas de Transmisso e Subestaes, sendo produto da anlise, compilao, discusso e consolidao de informaes disponveis em especificaes, normas e prticas adotadas por vrias Empresas do Setor Eltrico, bem como, de outros procedimentos da engenharia em geral. O trabalho ora apresentado foi executado no mbito do Contrato n ECE-1042/98, entre a ELETROBRS e o Consrcio IESA-PROMON-THEMAG-ENGEVIX, tendo sido desenvolvido ao longo do primeiro bimestre de 2000 por consultores do Consrcio. Contou tambm com a participao de tcnicos das reas de engenharia e meio ambiente da ELETROBRS, FURNAS, ELETRONORTE e CHESF, que contriburam com comentrios e sugestes em reunies de trabalho especficas. Como resultado, considerando que cada Empresa, e mesmo cada empreendimento, apresenta caractersticas particulares, chegou-se a um produto que constitui um conjunto abrangente de subsdios, que poder ser adotado no todo ou em parte, a critrio de cada Empreendedor, embora sempre com o objetivo de homogeneizao dos critrios adotados pelo Setor Eltrico. Embora o contedo do trabalho esteja voltado para empreendimentos de porte, envolvendo grandes equipes, prazos longos e/ou abrangendo grandes reas, poder ser aplicado a empreendimentos de qualquer vulto, mediante simplificaes a serem analisadas caso a caso. Esta considerao se aplica particularmente a servios de topografia e de sondagem, costumeiramente realizados por equipes de 10 a 12 pessoas, instaladas em casas alugadas, mudando de endereo a cada 2 ou 3 meses e com prazos mdios de contrato da ordem de 6 a 8 meses. Ainda assim, por uma questo de homogeneidade com os demais documentos do trabalho, foi mantida a terminologia adotada para canteiros maiores. Os subsdios aqui apresentados no pretendem esgotar a questo, podendo ser ampliados em escopo e profundidade conforme se faa vivel. Por seu lado, a empreiteira Contratada deve ser estimulada a acrescentar a seus procedimentos executivos, todas as prticas que se mostrem necessrias ou interessantes para a melhoria do desempenho ambiental da obra. Os temas e proposies tratados so baseados em condutas usadas com sucesso em obras similares e abrangem os seguintes tpicos: o papel e a responsabilidade ambiental da Contratada; planejamento anterior ao incio dos trabalhos;

  • Eletrobrs

    infra-estrutura de apoio; sade, segurana e conforto do pessoal envolvido nas obras; procedimentos especiais para reas sensveis. Os textos e contedos referem-se aos aspectos ambientais envolvidos nos servios e so classificados e distribudos da seguinte forma: aspectos gerais: questes e exigncias quanto organizao da Contratada para o

    acompanhamento e gesto ambiental das atividades a seu cargo;

    aspectos de engenharia: adequaes e indicaes relativas s atividades de topografia e sondagem e implantao da infra-estrutura de apoio logstico;

    aspectos humanos: adequaes e indicaes relativas aos aspectos de sade, segurana, higiene e conforto dos trabalhadores;

    anexos: indicaes mais detalhadas referentes a temas crticos supresso de vegetao, obras em reas especiais e aterramentos temporrios.

    apndices: siglas e termos utilizados e documentos de referncia. Destaca-se que os servios de topografia cobertos pelo presente documento so apenas aqueles que antecedem o incio das obras. Quanto aos demais servios de topografia, necessrios durante o desenvolvimento das atividades de construo e montagem, os cuidados ambientais a serem observados esto incorporados nos documentos referentes s especificaes ambientais para construo de Linhas de Transmisso e Subestaes. Como exemplos destes servios, podem ser citados os seguintes: demarcao dos limites da faixa de servido de LT, colocao de estacas para controle da terraplenagem de SE, locao e nivelamento de fundaes, verificao da locao, alinhamento e verticalidade de suportes, torres e prticos, determinao de flechas dos cabos condutores e pra-raios, conferncia de espaamentos eltricos, obras acessrias, etc.

  • Eletrobrs

    i

    SUBSDIOS PARA ADEQUAO DAS ESPECIFICAES TCNICAS PARA TOPOGRAFIA E SONDAGEM EM LINHAS DE TRANSMISSO E

    SUBESTAES AOS CRITRIOS AMBIENTAIS

    NDICE

    1. ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS ..............................................................................1-1

    1.1. Responsabilidades Ambientais da Contratada .......................................................1-1

    1.2. Planejamento Ambiental da Contratada .................................................................1-1 1.2.1. Plano de Gesto Ambiental.................................................................................1-2 1.2.2. Atendimento s Normas do Ministrio do Trabalho ............................................1-2 1.2.3. Plano de Atuao em Segurana e Medicina do Trabalho .................................1-2

    1.3. Coordenao Ambiental .........................................................................................1-3

    1.4. Documentao das Aes ......................................................................................1-3 1.4.1. Relatrios de Incidentes e Ocorrncias ..............................................................1-4

    1.5. Contatos da Contratada com Proprietrios e Moradores de Imveis .....................1-4

    2. ASPECTOS AMBIENTAIS RELATIVOS A LOGSTICA E SERVIOS .........................2-1

    2.1. Mobilizao de Canteiros e Alojamentos................................................................2-1 2.1.1. Escolha de Local .................................................................................................2-1 2.1.2. Drenagem............................................................................................................2-1 2.1.3. Instalaes de Produo e Apoio........................................................................2-2 2.1.4. Instalaes para Atendimento Mdico e Segurana...........................................2-2 2.1.5. Instalaes para Repouso...................................................................................2-2 2.1.6. Instalaes para Alimentao .............................................................................2-3 2.1.7. Instalaes de gua e Esgotos...........................................................................2-4

    2.1.7.1. Abastecimento dgua..................................................................................2-4 2.1.7.2. Esgotos ........................................................................................................2-4

    2.1.8. Instalaes Eltricas ...........................................................................................2-4 2.1.9. Instalaes de Proteo contra Incndios ..........................................................2-5

    2.2. Servios Preliminares .............................................................................................2-5 2.2.1. Supresso de Vegetao ....................................................................................2-5 2.2.2. Outros Servios Preliminares..............................................................................2-6

    2.3. Servios de Topografia ...........................................................................................2-6 2.3.1. Topografia em Linhas de Transmisso ...............................................................2-6

    2.3.1.1. Implantao do traado................................................................................2-6 2.3.1.2. Levantamento em planta e perfil ..................................................................2-6 2.3.1.3. Levantamento de sees diagonais.............................................................2-7

    2.3.2. Topografia em Subestaes ...............................................................................2-7

    2.4. Servios de Sondagem...........................................................................................2-8

    2.5. Recuperao de reas Degradadas.......................................................................2-8

  • Eletrobrs

    ii

    2.6. Reviso Final e Comissionamento .........................................................................2-9

    2.7. Desmobilizao de Canteiros e Alojamentos .........................................................2-9

    3. ASPECTOS AMBIENTAIS RELATIVOS A SADE, SEGURANA E CONFORTO .....3-1

    3.1. Mobilizao de Mo-de-Obra..................................................................................3-1 3.1.1. Informaes Comunidade ................................................................................3-1 3.1.2. Admisso / Transferncia de Funcionrios .........................................................3-1 3.1.3. Treinamento ........................................................................................................3-1

    3.1.3.1. Importncia e insero da obra no meio ambiente e educao ambiental ..3-2 3.1.3.2. Orientaes sobre segurana no trabalho e sade .....................................3-2 3.1.3.3. Orientaes quanto ao comportamento.......................................................3-2

    3.2. Canteiros e Alojamentos.........................................................................................3-2 3.2.1. Operao das Instalaes...................................................................................3-2

    3.2.1.1. Instalaes de gua e esgotos ....................................................................3-2 3.2.1.2. Instalaes eltricas.....................................................................................3-3 3.2.1.3. Proteo contra incndios............................................................................3-3 3.2.1.4. Alimentao .................................................................................................3-4 3.2.1.5. Lixo...............................................................................................................3-5 3.2.1.6. Diversos .......................................................................................................3-5

    3.3. Atendimento Mdico e Segurana..........................................................................3-5 3.3.1. Servios de Segurana e de Medicina................................................................3-6

    3.3.1.1. Equipe de segurana ...................................................................................3-6 3.3.1.2. Equipe de medicina do trabalho...................................................................3-6 3.3.1.3. Programas de sade e segurana ...............................................................3-7 3.3.1.4. Relatrios estatsticos ..................................................................................3-7 3.3.1.5. Plano de remoo de acidentados...............................................................3-8

    3.3.2. Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA) .......................................3-8 3.3.3. Equipamentos de Proteo Individual (EPI) e Coletiva (EPC)............................3-8

    3.4. Transporte...............................................................................................................3-9 3.4.1. Aspectos Gerais ..................................................................................................3-9 3.4.2. Transporte de Trabalhadores............................................................................3-10 3.4.3. Transporte de Equipamentos e Materiais .........................................................3-11

    3.5. Operao de Mquinas e Equipamentos e Sinalizao .......................................3-11 3.5.1. Operao de Mquinas e Equipamentos ..........................................................3-11

    3.5.1.1. Ferramentas de uso individual ...................................................................3-11 3.5.1.2. Mquinas em oficinas ................................................................................3-12 3.5.1.3. Aterramento de equipamentos...................................................................3-12 3.5.1.4. Substncias Perigosas...............................................................................3-12 3.5.1.5. Habilitaes, licenas e autorizaes ........................................................3-12

    3.5.2. Controle de Poluio Sonora ............................................................................3-12 3.5.3. Sinalizao........................................................................................................3-13

    3.6. Operao de Frentes de Trabalho no Campo ......................................................3-13 3.6.1. Achados Arqueolgicos ou Paleontolgicos .....................................................3-13

  • Eletrobrs 3.6.2. Coleta de Lixo ...................................................................................................3-14 3.6.3. EPI - Equipamento de Proteo Individual........................................................3-14

    3.7. Desmobilizao de Mo-de-Obra .........................................................................3-14 3.7.1. Exames Demissionais .......................................................................................3-14 3.7.2. Orientao ao Trabalhador ...............................................................................3-14

    ANEXOS

    ANEXO 1 - SUPRESSO DE VEGETAO....................................................................... A-1

    ANEXO 2 - OBRAS EM REAS ESPECIAIS ...................................................................... A-4

    ANEXO 3 ATERRAMENTOS TEMPORRIOS ................................................................ A-6 APNDICES APNDICE A - SIGLAS E TERMOS UTILIZADOS ................................................................ 1 APNDICE B - DOCUMENTOS DE REFERNCIA ............................................................... 4

    iii

  • Eletrobrs

    1. ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS

    Sempre que as especificaes tcnicas ambientais de topografia e sondagem sejam omissas, causem dvidas ou no sejam aparentemente aplicveis a uma situao especfica da obra, a Contratada dever relatar a situao Fiscalizao do Empreendedor, seguindo a orientao que for por ela indicada. 1.1. Responsabilidades Ambientais da Contratada A Contratada tem as seguintes responsabilidades na conservao do meio ambiente: minimizar impactos negativos ao meio ambiente e comunidade que possam ocorrer

    durante os servios de topografia e sondagem ou, posteriormente, em conseqncia dos mesmos;

    cumprir a legislao, normas governamentais, diretrizes e especificaes ambientais; indicar formalmente Fiscalizao do Empreendedor o Coordenador Ambiental,

    responsvel pela conduta ambiental da Contratada na obra; evitar ao mximo todo e qualquer corte de vegetao e no suprimir vegetao sem

    prvia autorizao da Fiscalizao do Empreendedor, que ser concedida sempre de acordo com as devidas licenas, emitidas por rgo ambiental competente;

    evitar a contaminao do solo, da gua ou do ar; dispor os resduos lquidos e slidos de forma ambientalmente apropriada; no utilizar fogo para limpeza de rea ou para eliminar restos de materiais de qualquer

    natureza; evitar a ocorrncia de distrbios flora e fauna; evitar a ocorrncia de distrbios vida das comunidades locais por ao de seus

    empregados e contratados; no permitir ao seu pessoal caar ou pescar dentro das reas sob sua interveno; encaminhar Fiscalizao do Empreendedor todas as informaes aqui previstas de

    forma clara, completa e em tempo hbil; encaminhar Fiscalizao do Empreendedor qualquer dvida decorrente da aplicao

    dessas especificaes, sempre ciente de que isso no exime a Contratada de sua integral responsabilidade.

    1.2. Planejamento Ambiental da Contratada Para garantir o cumprimento de suas responsabilidades, a Contratada deve, ao longo de todas as fases dos servios, manter uma Coordenao Ambiental com as seguintes atribuies: manter postura permanente de previso e antecipao, trabalhando de forma integrada

    e com atitudes pr-ativas na proteo do ser humano, meio ambiente e do patrimnio; assegurar padres adequados de sade, segurana e conforto para todos os

    trabalhadores sob sua responsabilidade, direta ou indireta; interagir permanentemente com as comunidades e autoridades locais, visando

    disseminar informaes sobre as atividades a seu cargo; assegurar que as empresas Subcontratadas adotem os mesmos padres utilizados pela

    Contratada, nas reas de meio ambiente, sade, segurana e conforto; assegurar que as funes Meio Ambiente e Segurana constituam responsabilidade de

    todos os empregados da Contratada e que sejam conduzidas de forma adequada; manter sistemas de avaliao de desempenho, visando a melhoria contnua. 1-1

  • Eletrobrs Antes do incio dos servios contratados, a Contratada deve apresentar, para apreciao do Empreendedor, os seguintes documentos: plano de Gesto Ambiental; evidncias do atendimento s Normas Reguladoras (NR) do Ministrio do Trabalho; plano de atuao em Segurana e Medicina do Trabalho. 1.2.1. Plano de Gesto Ambiental A Contratada deve apresentar o Plano de Gesto Ambiental antes do incio dos servios, para apreciao do Empreendedor, contendo no mnimo os seguintes tpicos: Gerenciamento e Controle Ambiental, contemplando o plano de ao da Contratada para

    assegurar que durante a execuo dos servios sejam atendidos os parmetros ambientais propostos, de acordo com os dados e exigncias constantes das especificaes e de quaisquer outros documentos integrantes do Contrato;

    Monitoramento e Auditoria, abrangendo os procedimentos para o monitoramento dos aspectos ambientais relevantes, conforme indicados nos documentos integrantes do Contrato.

    1.2.2. Atendimento s Normas do Ministrio do Trabalho A Contratada deve apresentar, antes do incio dos servios, para anlise da Fiscalizao do Empreendedor, evidncias do atendimento s prescries das Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho no tocante a: Servio Especializado em Segurana e Medicina no Trabalho (SESMT, NR-4); Equipamentos de Proteo Individual (EPI) a serem utilizados nos servios (NR-6 e item

    18.23 da NR-18); Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA, NR-5 e item 18.33 da NR-18); Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA, NR-9); Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO, NR-7); Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo

    (PCMAT, item 18.3 da NR-18). Para o dimensionamento e implementao desses programas, a Contratada deve considerar como efetivo, todo o seu pessoal lotado na obra, somado ao de suas Subcontratadas. 1.2.3. Plano de Atuao em Segurana e Medicina do Trabalho A Contratada deve apresentar para aprovao do Empreendedor, antes do incio dos servios, um Plano de Sade e Segurana que deve descrever como ir organizar e conduzir seus servios de modo a atender s suas responsabilidades. Este documento deve abordar, no mnimo, os seguintes aspectos: a) definio de atribuies e responsabilidades; b) organizao do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional, indicando a

    periodicidade de exames e o Mdico Coordenador; c) plano de Contingncia para Emergncias Mdicas e Primeiros Socorros; d) programa de treinamento em Sade e Segurana dos trabalhadores; e) procedimentos de segurana para execuo dos servios; f) programa de inspees e auditorias internas de sade e segurana.

    1-2

  • Eletrobrs A Contratada ser responsvel, perante o Empreendedor, pelo atendimento pelas Subcontratadas dos requisitos do Plano de Sade e Segurana e pelo cumprimento de todas as normas relativas Segurana, Higiene e Medicina do Trabalho. 1.3. Coordenao Ambiental O Coordenador Ambiental, que pode ser um dos membros da equipe ou profissional especialmente contratado, o responsvel pelas questes ambientais da Contratada, envolvendo acompanhamento e coordenao das atividades de preservao e proteo ambiental. As funes do Coordenador Ambiental podem ser acumuladas com as funes do Coordenador de Segurana e do Coordenador de Sade e sua qualificao deve atender aos seguintes requisitos: formao tcnica: 2 grau completo; experincia: mnimo de 3 anos, comprovados em servios similares. A Contratada dever disponibilizar o profissional indicado para a funo de Coordenador Ambiental para ser treinado para as funes que ir exercer. A Contratada deve assegurar que suas Subcontratadas adotem padres equivalentes aos seus prprios para as reas de meio ambiente, sade, segurana e conforto. 1.4. Documentao das Aes Sempre que, nestas especificaes ambientais, estiver indicada a necessidade de planejamento prvio de atividades, solicitao de autorizao, relatos de aes efetuadas, relatos de incidentes, justificativas, relato de eventos realizados e quaisquer fornecimentos de informaes, da Contratada Fiscalizao do Empreendedor, a respeito de fatos ocorridos ou a ocorrer, este fornecimento deve se dar por escrito. Com o objetivo de registrar as providncias exigidas pela Fiscalizao do Empreendedor e as efetivamente tomadas, a Contratada deve manter na obra um livro, semelhante ao dirio de obras, para registros de irregularidades no que diz respeito s questes de meio ambiente, sade, higiene e conforto do trabalhador. Alternativamente, a Contratada pode manter tais informaes em computador, emitindo relatrios mensais ou sempre que solicitado pela Fiscalizao do Empreendedor, a serem rubricados por esta e pelo representante da Contratada. Alm disso, todas as aes ambientais exigidas da Contratada, que no possam ser comprovadas em campo pela Fiscalizao do Empreendedor, como resultado prtico de execuo dos servios, devem ser documentadas. Neste caso se enquadram os treinamentos a serem fornecidos aos trabalhadores. Toda a documentao gerada em funo das exigncias destas especificaes, assim como os alvars, licenas, resultados de anlises, habilitaes e demais comprovaes da regularidade de todas as atividades e sistemas em operao, devem ser mantidos nos canteiros, de forma organizada e facilmente acessveis Fiscalizao do Empreendedor, para consulta a qualquer momento. A Contratada deve chancelar o recebimento de todo e qualquer documento enviado pela Fiscalizao do Empreendedor, no sendo admitida a alegao de ignorncia de seu contedo aps a chancela. 1-3

  • Eletrobrs 1.4.1. Relatrios de Incidentes e Ocorrncias So considerados incidentes e ocorrncias especiais, que demandam relatrio especfico: acidentes de trabalho ou de trnsito, com ou sem vtimas; incidentes afetando a sade, a tranqilidade ou o patrimnio de moradores; agresses desnecessrias ao meio ambiente, como desmatamento inadequado,

    queimada e obstruo de drenagem. Em qualquer dos casos citados, a Contratada preparar e apresentar Fiscalizao do Empreendedor num prazo mximo de 48 horas, um relatrio que inclua, no mnimo, os seguintes detalhes: data, hora e local da ocorrncia; descrio da ocorrncia; descrio da gravidade (n de vtimas e gravidade); as circunstncias em que ocorreu o incidente; uma declarao provando que as providncias para a correo do problema j esto

    sendo tomadas e uma descrio dos mtodos adotados; uma concluso avaliando se o incidente est sobre controle. Particularmente no caso de ocorrncia de acidente fatal, conforme normas do Ministrio do Trabalho, a Contratada deve: comunicar o acidente de forma imediata Fiscalizao do Empreendedor e, conforme

    NR-18 itens 18.31 e 18.32, aos organismos competentes nos nveis Estadual, Municipal e Federal;

    providenciar para que, com a mxima urgncia, os familiares sejam notificados do ocorrido, fornecendo o devido apoio social;

    instituir, formalmente, uma comisso de investigao, em at 48 horas aps o acidente, para no prazo mximo de 15 dias, identificar as causas e recomendar as medidas que se faam necessrias para evitar acidentes semelhantes;

    fazer um relatrio contendo no mnimo: i) descrio do acidente; ii) local preciso; iii) dados relativos s pessoas acidentadas; iv) causas bsicas e imediatas; v) providncias a serem tomadas visando prevenir sua repetio.

    garantir comisso, autoridade e autonomia suficientes para conduzir as investigaes sem quaisquer restries.

    No caso de ocorrncia de qualquer acidente de trabalho, a Contratada deve proceder emisso do Ficha de Acidente de Trabalho (FAT) conforme Anexo I da NR-18. 1.5. Contatos da Contratada com Proprietrios e Moradores de Imveis Nos contatos com os proprietrios e moradores dos imveis e terras onde os servios sero realizados, a Contratada deve orientar seus trabalhadores para: buscar o convvio harmonioso e amigvel, se identificando com clareza; sempre que solicitado, fornecer o endereo do canteiro responsvel pela obra, telefone e

    nome da pessoa para contato na Contratada;

    1-4

  • Eletrobrs sempre que solicitado, fornecer referncias para contato com o Empreendedor,

    repassando endereo, telefone e nome da pessoa, conforme estabelecido pelo Empreendedor;

    em caso de dvidas levantadas a respeito dos trabalhos que sero realizados na propriedade, ou quanto a permisses para passagem, abertura de acessos, corte de cercas, etc. ou ainda em relao madeira resultante da eventual supresso de vegetao, encaminhar o proprietrio ou morador para contato com o Empreendedor;

    no dar informaes tcnicas sobre o empreendimento, suas caractersticas e influncias, encaminhando sempre o solicitante para contato com o Empreendedor.

    A Contratada dever aguardar que o Empreendedor providencie credenciamentos e autorizaes antes de entrar em qualquer terreno, seja para a execuo de servios, seja para simples passagem. Independentemente do grau de entendimento com proprietrios e/ou moradores, qualquer ao que implique em interveno no meio ambiente, como a supresso de vegetao, etc. deve ser precedida de apresentao de proposta e obteno de autorizao expressa da Fiscalizao do Empreendedor. A alegao de que o fato se deu por interesse ou solicitao do proprietrio no ser aceita como justificativa.

    1-5

  • Eletrobrs

    2. ASPECTOS AMBIENTAIS RELATIVOS A LOGSTICA E SERVIOS

    2.1. Mobilizao de Canteiros e Alojamentos Os canteiros e alojamentos devem ser funcionais, confortveis e seguros. No so permitidas construes improvisadas, barracos, toldos de lona e similares. 2.1.1. Escolha de Local A escolha do local para implantao de canteiro ou alojamento deve observar os pontos a seguir especificados. No caso de canteiros urbanos: preferir locais junto a reas urbanas maiores e, dentro destas reas urbanas, buscar a

    periferia ou reas industriais; buscar locais com melhor infra-estrutura, especialmente acessos, fornecimento de

    energia, abastecimento de gua, coleta de lixo e obteno de alimentos; evitar reas com alta taxa de criminalidade, zonas de prostituio e proximidades de

    favelas. No caso de canteiros rurais: ser facilmente acessvel, pois no ser permitida a abertura de estradas de acesso em

    qualquer fase dos servios; estar a distncia segura de corpos d'gua, de forma a garantir a no ocorrncia de

    carreamento, para os mesmos, de sedimentos ou substncias de qualquer tipo; buscar localiz-los em reas sem restrio (ver definies no Anexo Supresso de

    Vegetao); caso necessria, a critrio da Fiscalizao do Empreendedor, a implantao de acampamento em rea com restrio ambiental, dever ser dada preferncia aos ngulos da linha, que so locais onde est prevista a instalao de torres;

    respeitar distncia mnima de 500 m a 1 km dos limites de terras indgenas ou outras reas sensveis como reservas, assentamentos, invases, etc.

    Uma vez escolhido o local, a Contratada deve formalizar pedido de concordncia junto Fiscalizao do Empreendedor e somente iniciar a instalao aps a obteno de autorizao. 2.1.2. Drenagem

    Os canteiros e alojamentos devem dispor de sistema de drenagem pluvial adequado s condies de solo e relevo do local. Por se tratarem de instalaes temporrias, podero utilizar sistemas de drenagem simplificados. Nos acampamentos mveis, podero ser utilizadas valas e estruturas mais simples, desde que sejam mantidas regularmente, evitando o estabelecimento de processos erosivos. Deve ser evitada ao mximo, e corrigida assim que detectada, qualquer ocorrncia de eroso ou transporte de sedimentos para os cursos d'gua e/ou talvegues receptores.

    2-1

  • Eletrobrs 2.1.3. Instalaes de Produo e Apoio

    Os escritrios devem dispor de sistema de condicionamento de ar ou ventiladores, de modo a manter temperatura e nvel de rudo dentro dos padres de conforto e produtividade. Todas as janelas devem possuir telas para evitar a entrada de insetos. Os banheiros devem ter vasos sanitrios (privada ou tipo turco) instalados em cubculos fechados com portas individuais, alm de mictrios e lavatrios. 2.1.4. Instalaes para Atendimento Mdico e Segurana

    A Contratada deve dispor permanentemente de transporte prprio e maleta de primeiros socorros, junto a cada equipe de campo, garantindo atendimento a nvel primrio e remoo imediata em caso de necessidade. Alm dos materiais e equipamentos, a maleta deve conter manual de primeiros socorros e mapa indicativo de locais para aplicao de soro anti-ofdico. O atendimento mdico de maior complexidade, como as urgncias/emergncias, internaes hospitalares e exames laboratoriais, poder ser suprido pelos servios de sade pblica da regio ou pela contratao de servios privados, atravs de convnios e planos de sade. Nestes casos, a Contratada deve demonstrar Fiscalizao do Empreendedor que os convnios firmados adicionados aos servios implantados pela prpria Contratada cobrem a totalidade dos empregados para todos os eventos previsveis. A Contratada deve apresentar proposta e obter a aprovao da Fiscalizao do Empreendedor quanto ao plano de atendimento mdico, qualquer que seja o escolhido. 2.1.5. Instalaes para Repouso

    Os alojamentos devem respeitar o que prescrevem as Normas Regulamentadoras NR-24 e NR-18, item 18.4, de modo a atender s suas finalidades bsicas, que consistem em prover locais de repouso e de guarda de pertences, aos empregados. Assim, sua construo deve atender, dentre outros, aos seguintes quesitos: ser construo slida de madeira, alvenaria ou metlica, com bom acabamento e

    aparncia; ter p direito (livre) de pelo menos 2,50m, onde sejam usadas camas simples, e de

    3,00m, para beliches; ter pisos de madeira, cimento alisado ou cermica; ter cobertura em telhas de cermica, cimento-amianto ou de madeira aluminizada; ter telas nas janelas assim como no teto, caso no seja usado forro; os sanitrios e banheiros devem ser dimensionados de forma compatvel com a

    populao mxima prevista para o alojamento, possuir vasos sanitrios (por ex. do tipo turco), em cubculos fechados com portas individuais e chuveiros, separados um a um por paredes divisrias fixas;

    os dormitrios devem ter, por pessoa, uma rea de pelo menos 3 m por mdulo cama/armrio, incluindo a rea de circulao, admitindo-se, no mximo, 10 pessoas por dormitrio;

    armrios individuais; as camas superiores devem ter altura livre de, pelo menos, 1,10m ao teto do alojamento; os dormitrios devem ter ventilao adequada, especialmente quando instalados em

    localidades com clima mido e quente. A rea de ventilao ser de pelo menos 10% da

    2-2

  • Eletrobrs rea do piso. Se a ventilao natural no for considerada suficiente pela Fiscalizao do Empreendedor sero exigidos ventiladores ou condicionadores de ar.

    Os alojamentos devem dispor de sala ou varanda para lazer, com rea compatvel com o nmero de ocupantes. Esta rea deve ser mobiliada adequadamente, considerando-se que ser usada para relaxamento atravs de TV, jogos, conversas, etc. Nos alojamentos somente podem ser guardados os pertences dos empregados, no se permitindo a guarda de outros materiais e ferramentas, especialmente se inflamveis ou combustveis. Se a Contratada julgar necessrio, poder utilizar acampamentos mveis, que devem ser submetidos aprovao da Fiscalizao do Empreendedor e atender s seguintes exigncias: utilizar barracas de lona ou material equivalente, fechadas e com ventilao apropriada,

    similares s utilizadas pelo Exrcito Brasileiro, para 10 pessoas; dotar o acampamento de sistema de gua potvel, no sendo admitida a coleta de gua

    de rios e igaraps, para utilizao sem tratamento; dotar o acampamento de local para banho, com chuveiro e privada, localizados em

    compartimentos com porta; devem ser previstos sanitrios de campo, com proviso de papel higinico, em todas as

    frentes de trabalho; servir refeies em conformidade com o especificado para alimentao no campo no

    item 3.2.1.4 Alimentao. 2.1.6. Instalaes para Alimentao A Contratada pode usar convnios com restaurantes, penses e similares para fornecimento de refeies, no local ou no campo, desde que os mesmos mantenham o padro de higiene e qualidade de alimentao a seguir descrito, exigido da Contratada caso esta opte por implementar tal fornecimento. As reas a serem utilizadas para cozinhas e refeitrios pela Contratada, devem ser em construo slida de madeira ou alvenaria, com piso de cimento alisado ou cermica, com p direito de no mnimo 2,80m, e cobertura de material resistente ao fogo. A guarda de vveres deve ser feita em local isolado e mantido permanentemente limpo, devendo ser refrigerado nos casos de alimentos perecveis. Devem ser utilizadas telas e cercas protetoras, impedindo o acesso a animais e insetos. A cozinha deve dispor de sistema de exausto natural ou forada, do tipo coifa, principalmente acima das bocas dos foges. O combustvel utilizado nos equipamentos de coco dos alimentos deve ser estocado fora do prdio onde se localiza a cozinha, em rea permanentemente ventilada e coberta. A cozinha deve dispor de sistema completo de gua potvel e rede de esgoto. Em hiptese alguma poder haver escoamento a cu aberto da gua utilizada na cozinha. A Contratada deve, se for o caso, providenciar cercas para manter distncia animais domsticos, de sua propriedade ou de terceiros.

    2-3

  • Eletrobrs Os refeitrios devem ser amplos, providos de janelas protegidas por telas e equipados com aparelhos de ar condicionado ou ventiladores. Junto ao refeitrio deve existir lavatrio e instalao de gua corrente para higiene e de gua potvel. 2.1.7. Instalaes de gua e Esgotos 2.1.7.1. Abastecimento dgua A gua a ser utilizada nos canteiros e alojamentos deve ser proveniente, sempre que possvel, do sistema pblico de abastecimento. Quando for imperioso utilizar gua captada em curso dgua, cacimba ou poo, ser necessrio realizar anlise fsico-qumica e bacteriolgica, antes do incio de sua utilizao e, pelo menos, a cada quatro meses. Em funo da anlise, a gua ser classificada como potvel ou bruta. Esta ltima somente poder ser utilizada para lavagem de veculos e pisos, molhar plantas e servios similares, no sendo admitido seu uso em chuveiros, pias e lavatrios. O sistema de distribuio adotado deve garantir que a gua bruta no seja inadvertidamente misturada gua potvel. Ainda em funo das anlises, devem ser definidos os sistemas de filtragem e desinfeco a serem instalados. No caso da utilizao de qualquer produto qumico para tratamento e/ou desinfeco, seu armazenamento e manipulao deve ser efetuado de forma segura, evitando riscos s pessoas, animais e meio ambiente. As caixas dgua devem ser de boa qualidade e ter tampas e volumes compatveis com a utilizao prevista para o sistema. Todo o sistema de abastecimento deve estar protegido contra contaminao, especialmente caixas d'gua e poos, atravs da escolha adequada de sua localizao, cercas, sobrelevaes e obras similares. 2.1.7.2. Esgotos Sempre que existente no local, a rede pblica dever ser o destino final dos esgotos coletados no canteiro ou alojamento. No havendo rede pblica disponvel, o canteiro/alojamento deve possuir sistema de tratamento de guas residuais adequado carga orgnica existente, podendo ser adotadas fossas spticas, poos de absoro ou filtros anaerbios, atendendo s Normas NBR 7229/93 e NBR 13969/97. Os locais de disposio final devem ser aprovados pela Fiscalizao do Empreendedor, que deve considerar os procedimentos da concessionria local e as restries ambientais da rea de destino. Em nenhuma hiptese devem ser interligados os sistemas de drenagem de guas pluviais e de esgotamento sanitrio. No ser permitido o uso de valas a cu aberto ou de caixas sem tampas adequadas. 2.1.8. Instalaes Eltricas As instalaes eltricas devem estar de acordo com o item 18.21 da NR-18. 2-4

  • Eletrobrs A rede de distribuio de energia eltrica deve obedecer s normas da ABNT. No ser admitida a existncia de chaves ou equipamentos com partes energizadas aparentes, nem extenses e tomadas improvisadas. O nvel de iluminamento em cada local deve ser compatvel com as atividades nele desenvolvidas proporcionando segurana e conforto aos usurios. 2.1.9. Instalaes de Proteo contra Incndios As instalaes devem obedecer as Normas Regulamentadoras NR-18, item 18.26 e NR-23, quanto proteo contra incndio. Os canteiros devem dispor de extintores em quantidade suficiente, do tipo adequado classe de incndio previsvel em cada ambiente, instalados em locais visveis e bem sinalizados. A Contratada deve possuir extintores adicionais para serem deslocados para as frentes de trabalho. Os extintores devem estar identificados com o prazo de validade de sua inspeo e carga. 2.2. Servios Preliminares 2.2.1. Supresso de Vegetao A supresso de vegetao deve se limitar exclusivamente s necessidades de deslocamento de pessoal e equipamento e execuo das visadas topogrficas ou sondagens. Em qualquer caso, todo corte de vegetao limitado ao mnimo necessrio e depende de autorizao expressa da Fiscalizao do Empreendedor, fornecida de acordo com autorizaes emitidas pelo rgo ambiental competente. Sempre que a poda atenda aos requisitos para os servios, deve ser obrigatoriamente preferida em relao ao abate. A supresso deve ser realizada conforme o tipo de vegetao em cada trecho, de acordo com as especificaes gerais, definies e graus de restrio constantes do Anexo Supresso de Vegetao. Quando os trabalhos ocorrerem dentro ou prximo a bosques ou florestas, a Contratada deve tomar as providncias e orientar suas equipes de forma a prevenir incndios florestais. Conforme o interesse do proprietrio das terras, sero definidos pela Fiscalizao do Empreendedor o local de destino da madeira, a forma de separao e de empilhamento.

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  • Eletrobrs 2.2.2. Outros Servios Preliminares No permitida a abertura de estradas de acesso, devendo a Contratada alcanar os stios de realizao dos servios atravs de vias existentes, pastos ou picadas. A interrupo de cercas, quando necessria, deve ser feita de comum acordo com o proprietrio das terras e aps a concordncia da Fiscalizao do Empreendedor. As cercas interrompidas devero ser providas de sistema de fechamento temporrio e ser refeitas imediatamente aps o trmino dos servios na rea, com suas caractersticas originais. Excepcionalmente, a critrio do proprietrio e com a anuncia expressa da Fiscalizao do Empreendedor, podero ser mantidos colchetes ou outras estruturas implantados pela Contratada. 2.3. Servios de Topografia 2.3.1. Topografia em Linhas de Transmisso 2.3.1.1. Implantao do traado Servios: abertura de trilha no eixo da LT; colocao de marcos e bandeiras nos vrtices e pontos notrios de tangentes; confirmao de deflexes e comprimentos de tangentes definidos no estudo de traado da Linha de Transmisso. A trilha a ser aberta deve ser suficiente para a passagem de um homem e permitir visada direta entre as bandeiras, mas sua largura no deve exceder dois metros. Deve ainda se situar no eixo da linha para que j sirva ao levantamento em planta e perfil, a ser feito na fase seguinte. A madeira a ser utilizada na construo das bandeiras e piquetes poder ser obtida dentro da prpria faixa de servido da LT, quando se trate de reas sem restrio, com restrio apenas parcial ou em caso de rvores que tiveram que ser abatidas, desde que acordado com o proprietrio e previamente aprovado pela Fiscalizao do Empreendedor. Tanto na supresso de vegetao como na implantao de marcos e bandeiras, devem ser tomados os cuidados necessrios para que no venham a se instalar processos erosivos. A Contratada deve cuidar para que os servios de pintura de bandeiras e identificaes no produzam danos vegetao nem deixem lixo no local. Assim, sobras de tintas e solventes no podem ser despejadas no local e devem ser removidas juntamente com latas e pincis inutilizados. 2.3.1.2. Levantamento em planta e perfil Servios: levantamento topogrfico do eixo da LT, de perfis laterais e dos obstculos atravessados; identificao das principais caractersticas do solo e dos diferentes tipos de vegetao; cadastramento dos proprietrios das reas atravessadas. Nesta fase aplicam-se todas as prescries referentes implantao do traado. A trilha aberta para o embandeiramento deve ser reaproveitada, fazendo-se nova limpeza da mesma, se necessrio. 2-6

  • Eletrobrs A abertura de outras trilhas, caso necessrias para o levantamento de perfis laterais, de obstculos ou de benfeitorias existentes dentro da faixa de servido, deve obedecer as restries j estipuladas, ou seja, a trilha a ser aberta deve ser suficiente para a passagem de um homem e/ou permitir o levantamento desejado, no devendo porm exceder dois metros de largura. A Contratada deve evitar a multiplicidade de trilhas, a remoo generalizada de vegetao dentro da faixa de servido e a distribuio desordenada do material vegetal produzido pelo corte. Como previsto no item anterior, a Contratada deve cuidar para que os servios de pintura de identificao de estacas no produzam danos vegetao nem deixem lixo no local. 2.3.1.3. Levantamento de sees diagonais Servios: levantamento das sees diagonais do terreno nos pontos de locao das torres, para escolha dos ps ou determinao dos comprimentos dos estais; colocao do marco central da torre e dos piquetes para amarrao de seus eixos; confirmao dos comprimentos dos vos e das deflexes do eixo da LT. Nesta fase aplicam-se tambm todas as prescries referentes implantao do traado, como restries para abertura de trilhas e cuidados nos servios de pintura. No caso de torres estaiadas, somente devero ser abertas trilhas nas direes dos estais. 2.3.2. Topografia em Subestaes Servios: levantamento das curvas de nvel e dos limites do terreno; colocao dos marcos de referncia; cadastramento dos proprietrios dos terrenos vizinhos; levantamento de acidentes e obstculos. A topografia que precede as obras de uma subestao resume-se ao levantamento planialtimtrico do terreno, o qual deve ser realizado conforme os preceitos gerais j estabelecidos para linhas de transmisso. Entretanto, este levantamento geralmente demanda a supresso de vegetao em rea extensa. Assim sendo, especial cuidado deve ser tomado por ocasio dos trabalhos de limpeza da rea, no sentido de: obedecer rigorosamente aos critrios constantes do Anexo Supresso de Vegetao; limitar a remoo da vegetao ao estritamente necessrio, evitando o corte de rvores; no realizar ao que possa vir a originar processo erosivo; no alterar a drenagem natural ou artificial existente no terreno; no provocar alterao da qualidade de cursos dgua ou reservatrios existentes na

    rea.

    2-7

  • Eletrobrs 2.4. Servios de Sondagem Servios: execuo de sondagens tipo SPT e/ou rotativa, com lavagem; coleta de amostras e classificao ttil-visual. Os equipamentos devem estar perfeitamente acomodados e fixados ao veculo, especialmente se trabalhadores tambm estiverem sendo transportados. Devem ser observados cuidados adequados no transporte e manuseio de combustvel e lubrificantes, evitando riscos aos trabalhadores e ao meio ambiente. Os recipientes utilizados no devem apresentar quaisquer vazamentos e os restos de qualquer material no podem ser lanados no campo. Na obteno de gua no campo, a Contratada deve evitar poluio ou danos aos corpos dgua, margens ou vegetao. No deve ser permitido o trnsito de veculos dentro dos cursos dgua. Na descarga, guarda e manuseio de equipamentos, tubulaes, etc. no local dos servios, a Contratada deve evitar danos desnecessrios vegetao. O equipamento de sondagem deve ser instalado nivelado e estabilizado, numa plataforma horizontal, garantindo-se que todas as suas partes e componentes estejam montadas de forma firme e segura. A Contratada deve manter ferramentas e equipamentos em perfeito estado de conservao e observar que suas capacidades no sejam excedidas. Os servios devem ser totalmente executados dentro da rea estipulada, a menos que haja prvia autorizao explcita da Fiscalizao do Empreendedor. O transporte de sedimentos para os cursos dgua deve ser evitado ao mximo, com utilizao de barreiras ou outros dispositivos quando necessrio. Quando os servios estiverem sendo realizados prximo a circuito energizado, a critrio da Fiscalizao do Empreendedor, os equipamentos e hastes devem ser aterrados, atendendo ao especificado no Anexo Aterramentos Temporrios. Ao trmino dos servios, a sobra de solo proveniente da sondagem deve ser espalhada na rea. Qualquer despejo de gua deve ser feito observando cuidados quanto eroso e transporte de sedimentos. Outros materiais e resduos devem ser removidos para local adequado. 2.5. Recuperao de reas Degradadas As atividades de topografia e sondagem no geram, normalmente, reas que necessitem de recuperao ambiental. De qualquer modo, entretanto, a Contratada responsvel pela recuperao de quaisquer reas degradadas, ainda que acidentalmente, por suas atividades. Nesta situao se enquadram as eventuais degradaes devido a supresso no autorizada de vegetao, a provocao de incndio ou processo erosivo e a abandono de lixo e/ou entulho, entre outras.

    2-8

  • Eletrobrs Caso necessria a recuperao, a critrio da Fiscalizao do Empreendedor, a Contratada dever apresentar, para anlise daquela, a proposta das aes a serem tomadas em cada caso. A data de recuperao deve ser a mais breve possvel, sendo que dever ocorrer imediatamente em caso da configurao de qualquer das situaes a seguir: incio do perodo chuvoso ou de qualquer processo erosivo; trmino das atividades no trecho, caracterizada pela mudana do acampamento. A Contratada deve implementar a recuperao fsica e biolgica das reas, inicialmente regularizando e suavizando taludes e o perfil do terreno, respeitando a vegetao e linhas de drenagem natural. Em seguida, a camada orgnica superficial do solo deve ser recomposta e a vegetao nativa ou similar restabelecida, incluindo gradeamento, adubao e plantio onde preciso. A Contratada deve realizar o acompanhamento dos resultados e as correes necessrias at que se possa afirmar que a regenerao definitiva est encaminhada, a critrio da Fiscalizao do Empreendedor. 2.6. Reviso Final e Comissionamento Na fase de comissionamento dos servios, a Contratada deve obter da Fiscalizao do Empreendedor a aprovao do estado final dos itens a seguir. Recuperao de cercas e outras estruturas eventualmente alteradas. Preservao de reas florestais e culturas conforme especificado. Conformao do terreno e ausncia de processos erosivos. Ausncia de lixo e materiais abandonados no campo. Estado geral dos corpos d'gua quanto a sedimentos e poluio. Recuperao das reas eventualmente degradadas. 2.7. Desmobilizao de Canteiros e Alojamentos A desmobilizao deve ser aprovada pela Fiscalizao do Empreendedor e estar de acordo com os critrios estabelecidos a seguir. Ao final dos servios em cada trecho, os locais de canteiro e alojamento, urbanos ou no campo, devem estar reintegrados paisagem local, sem danos ao meio ambiente. O local deve estar completamente limpo, sem lixo, materiais ou quaisquer entulhos. A drenagem deve estar adequada, de forma a no restarem empoamentos ou eroso em qualquer ponto, inclusive nos de despejo para fora da rea. Em caso de devoluo de imvel alugado, ou doao/venda de estruturas construdas pela Contratada, devem ser observados: pintura nova e demais itens, como telhas, portas, vidraas, telamento, pisos, etc. em

    perfeito estado;

    limpeza, desinfeco e ausncia de vazamentos ou componentes defeituosos nas instalaes de abastecimento de gua;

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  • Eletrobrs limpeza de fossas spticas e demais instalaes de esgotos; ausncia de vazamentos

    lquidos ou gasosos ou componentes defeituosos;

    reviso de quadros de distribuio e fiao e troca de componentes defeituosos do sistema eltrico;

    termo de aceitao assinado pelo recebedor.

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  • Eletrobrs

    3. ASPECTOS AMBIENTAIS RELATIVOS A SADE, SEGURANA E CONFORTO

    3.1. Mobilizao de Mo-de-Obra

    A Contratada, ao se instalar no local da obra, deve tomar algumas precaues durante a mobilizao da mo-de-obra, conforme indicado a seguir. 3.1.1. Informaes Comunidade A Contratada dever dar informaes comunidade com relao s contrataes que pretenda realizar, durao estimada dos servios e cuidados que tomar para preservao do meio ambiente. 3.1.2. Admisso / Transferncia de Funcionrios A Contratada deve atender aos seguintes quesitos ao admitir funcionrios ou transferi-los de outras obras: a mobilizao de mo-de-obra deve privilegiar a populao local sempre que possvel; executar de maneira cuidadosa os exames mdicos admissionais preconizados em lei,

    de modo a no provocar a disseminao de doenas; toda a equipe empregada deve ser devidamente imunizada contra as doenas imuno-

    prevenveis do adulto tpicas da regio, como ttano e febre amarela e outras que forem identificadas como de imunizao necessria; a Contratada deve estabelecer ou facilitar programas de vacinao e/ou exigi-la no exame mdico de admisso de empregados;

    aplicar as 2as doses das vacinas (quando pertinente) nos prazos apropriados; efetuar a vacinao de todos os empregados admitidos / transferidos durante o

    andamento dos servios; quando detectados nos exames admissionais, portadores de molstias infecto-

    contagiosas devem ser encaminhados ao sistema pblico de sade, para tratamento; nos locais identificados como reas de risco de doenas transmitidas por vetores (DTV),

    devem ser realizados exames admissionais especficos, visando assegurar o controle de introduo e disseminao daquelas doenas (malria, febre amarela, dengue, leishmaniose e doena de Chagas);

    fornecer dois jogos de uniformes e um jogo dos equipamentos de proteo individual (EPI) compatveis com a funo;

    fazer registros detalhados de todos os atendimentos mdicos, ambulatoriais ou de emergncia, incluindo controle de vacinas aplicadas.

    3.1.3. Treinamento importante que a Contratada proporcione a seus trabalhadores todo o apoio que esteja a seu alcance, de maneira que os mesmos possam trabalhar com tranqilidade e segurana, melhorando, deste modo, sua produtividade, diminuindo o ndice de absentesmo causado por problemas de sade, reduzindo atritos com a comunidade ou entre os prprios trabalhadores e conscientizando-os da necessidade da preservao ambiental durante a execuo dos servios. Neste sentido esperado que a Contratada incentive o treinamento, a ser dado pelo Empreendedor para todos os nveis funcionais, englobando todos os aspectos envolvidos, e fornea o treinamento complementar conforme indicado a seguir.

    3-1

  • Eletrobrs 3.1.3.1. Importncia e insero da obra no meio ambiente e educao ambiental A Contratada deve dar todas as condies para que seus empregados faam, durante o expediente normal, estes treinamentos, quando fornecidos pelo Empreendedor. 3.1.3.2. Orientaes sobre segurana no trabalho e sade A Contratada deve implantar um programa de educao dirigido a todos os seus empregados e voltado para a preveno de acidentes e preservao da sade, conforme definido na NR-18, itens 18.3.4.f e 18.28, na NR-7, item 7.5.1 e dar todo o incentivo a seus empregados para que participem, durante o expediente normal, dos treinamentos complementares que forem dados pelo Empreendedor. Todos os empregados devem receber treinamento em primeiros socorros com contedo programtico abordando suporte bsico vida, controle hemorrgico, traumatismos steo-musculares, cuidados com animais peonhentos, choques eltricos e transporte de acidentados. O responsvel pelo treinamento deve ter formao de Socorrista em Carter Avanado recebida em instituio idnea ou proporcionada por profissional qualificado. A Contratada deve promover para todos os empregados o treinamento em Segurana. Este treinamento ser feito por ocasio da admisso do empregado, repetido sempre que se mostrar necessrio, e realizado dentro do horrio de trabalho. O contedo deste treinamento deve ser apresentado para aprovao da Fiscalizao do Empreendedor e deve incluir, no mnimo o que est previsto na NR-18, item 18.28, de procedimentos para preveno e combate a incndios na vegetao, dos procedimentos no caso de acidentes e emergncias e de Segurana no Trnsito. Os motoristas devem ter ainda um treinamento em direo defensiva. imprescindvel que no programa de treinamento a Contratada destaque a importncia do uso correto dos equipamentos de proteo individual e informe sobre a finalidade de cada um deles. 3.1.3.3. Orientaes quanto ao comportamento Devem ser oferecidas orientaes e meios aos empregados para seu alojamento, deslocamento, consumo e lazer, principalmente no sentido de minimizar impactos sobre as populaes locais afetadas. A Contratada deve entregar a todos os trabalhadores envolvidos nos servios um exemplar do Cdigo de Conduta a ser fornecido pelo Empreendedor. 3.2. Canteiros e Alojamentos 3.2.1. Operao das Instalaes 3.2.1.1. Instalaes de gua e esgotos Deve ser executada lavagem e higienizao de todos os reservatrios dgua a cada quatro meses. Exceto no caso de fornecimento de gua potvel por rgo pblico, a potabilidade da gua para uso domstico e consumo, na ponta da rede de distribuio, deve ser verificada a cada quatro meses ou sempre que algum fato novo assim o justifique. A coleta de amostras,

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  • Eletrobrs ensaios e emisso de certificados deve ser feita por instituio especializada e idnea. Este procedimento dever ser adotado mesmo que o canteiro/alojamento seja uma casa pronta, alugada para estas finalidades. As caixas dgua e poos devem ser sempre mantidos tampados e inspecionados quanto possibilidade de entrada de guas pluviais e detritos, especialmente nos reservatrios subterrneos. Todas as instalaes de gua e esgotos, compreendendo tubulaes, conexes, vlvulas, registros, caixas etc. devem estar em perfeito estado de manuteno, sem apresentar corroso ou vazamentos. Quaisquer vazamentos, especialmente de esgotos, devem ser reparados imediatamente. As fossas no devem apresentar mau odor e devem ser limpas por empresa especializada aprovada pela Fiscalizao do Empreendedor, sempre que necessrio e, no mnimo, uma vez por ano. Os sanitrios e banheiros devem ser lavados e desinfetados pelo menos duas vezes por dia. 3.2.1.2. Instalaes eltricas As instalaes eltricas devem ser freqentemente inspecionadas, verificando-se e corrigindo-se: presena de fios desencapados; uso de benjamins e extenses; quadros eltricos sem portas ou em mau estado; soquetes para lmpadas quebrados e lmpadas queimadas; tomadas, interruptores ou fios apresentando aquecimento; Os geradores, se utilizados, devem ser operados por funcionrios qualificados para tal. 3.2.1.3. Proteo contra incndios Caso ocorra incndio no local de trabalho, o responsvel pela Segurana no Trabalho deve ser avisado imediatamente, independentemente das providncias que sejam adotadas pela Contratada para enfrentar a emergncia. Os extintores para combate a incndios devem ser freqentemente inspecionados quanto a: estado de conservao (bico, mangueira, gatilho, suporte, etc.); carga e seu prazo de validade; prazo de validade do extintor (casco); tipo, quantidade e colocao adequados a cada local; livre acesso. Materiais inflamveis ou combustveis devem ser guardados em locais apropriados e afastados de dormitrios, cozinhas e reas de lazer. A Contratada deve providenciar, para escritrios e alojamentos, dispositivos de iluminao de emergncia alimentados a pilha ou bateria, de modo que o uso de lampies, velas, ou outros meios de iluminao que propiciem risco de incndios, fiquem restritos s situaes inevitveis.

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  • Eletrobrs A cada substituio de botijo de gs, deve ser verificado se existe algum vazamento nas conexes da tubulao, utilizando-se espuma de sabo ou de detergente. 3.2.1.4. Alimentao As instalaes, equipamentos e utenslios da cozinha devem propiciar, permanentemente, perfeitas condies de higiene no local e no preparo das refeies. No ser permitido o cozimento de alimentos ou uso de quaisquer tipos de fogo improvisados nos alojamentos, nem nas imediaes dos canteiros ou frentes de servio. A alimentao a ser fornecida pela Contratada e suas Subcontratadas a seus empregados deve obedecer a padres adequados de higiene, e ainda, possuir o balanceamento nutricional adequado atividade desenvolvida pelos empregados, podendo a Fiscalizao do Empreendedor, a qualquer momento, exigir anlise da mesma, que, se no atingir o mnimo necessrio, determinar a correo imediata ou at o fechamento do refeitrio. Os ingredientes utilizados na preparao de refeies devem ser guardados em locais adequados, que atendam, pelo menos, aos seguintes requisitos: alimentos perecveis devem ser mantidos em compartimentos refrigerados; jamais podero ser usados alimentos com data de validade ultrapassada. Todas as refeies servidas no campo devem ser preparadas no dia de consumo, acondicionadas em embalagens de alumnio descartveis, hermeticamente fechadas e transportadas em recipiente trmico, de modo a manter a temperatura dos alimentos. A Contratada deve providenciar abrigos, ainda que rsticos, para que os funcionrios das frentes de trabalho possam fazer as refeies abrigados das intempries. Devem ser evitados atrasos nos horrios das refeies. Na impossibilidade de instalao de bebedouro de gua potvel, filtrada e fresca, ou refrigerada se necessrio, para os trabalhadores, prximo ao posto de trabalho, a Contratada pode levar a gua, a partir do canteiro central, em recipientes portteis hermeticamente fechados, confeccionado em material apropriado, sendo proibido o uso de copos coletivos (NR-18 item 18.37.2). O suprimento de gua potvel deve ser maior que litro (250 ml) por hora para cada homem. proibido o uso de gua de rios e lagos pelos trabalhadores, a no ser que seja feito seu tratamento, controle e distribuio pela Contratada.

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  • Eletrobrs 3.2.1.5. Lixo Lixo, dejetos, restos de comida e resduos industriais devem ser depositados em recipientes apropriados, com tampas, tanto nas frentes de servio como nos canteiros e alojamentos, mantendo permanentemente limpas estas reas. Conforme resoluo CONAMA 257/99, est proibido o descarte por lanamento ou queima de pilhas e baterias de qualquer natureza, que devem ser separadas do lixo comum e entregues a qualquer estabelecimento que as comercialize, os quais tm a obrigao de as receber e repassar aos fabricantes ou importadores. O lixo produzido no campo deve ser recolhido diariamente e transportado para o canteiro/alojamento em recipiente apropriado que no permita o seu espalhamento ou despejo de chorume pelo caminho. Os resduos slidos e lquidos produzidos, devem ser convenientemente tratados e/ou dispostos, de forma a evitar riscos sade e a segurana dos trabalhadores e da comunidade. No ser permitida a queima de lixo, nem nos canteiros e alojamentos, nem nas frentes de trabalho. A Contratada deve procurar o Poder Pblico local e a Fiscalizao do Empreendedor e determinar, de comum acordo, o local e a melhor maneira de dispor o lixo e resduos que ir produzir. Devem ser analisadas com cuidado as possveis solues a serem dadas para canteiros ou alojamentos situados em reas remotas, muito afastadas de centros populacionais. 3.2.1.6. Diversos Todos os documentos, resultados de anlises, atestados, registros de vacinas e quaisquer comprovaes do cumprimento de exigncias ambientais devem ser mantidos em locais de fcil acesso Fiscalizao do Empreendedor. Deve ser evitado o acmulo de gua em pneus, tambores, lates, caambas de mquinas e similares, colocando-os em posies adequadas e/ou utilizando coberturas de madeira ou lona. Os canteiros/alojamentos devem ser mantidos limpos, arrumados e em bom estado de conservao. A gerao de rudos deve respeitar aos valores mximos preconizados por Lei para os perodos diurno e noturno. 3.3. Atendimento Mdico e Segurana A Contratada deve assumir inteira responsabilidade pelas condies de segurana, higiene e medicina do trabalho, que devem estar em conformidade com o previsto na Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, e pela Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministrio do Trabalho. Assumir ainda as responsabilidades fixadas nessas normas, bem como acatar s exigncias especficas que lhe sejam feitas pela Fiscalizao do Empreendedor durante a execuo dos servios. A Contratada a responsvel pela segurana de seus servios e pelos atos de seus empregados que venham a resultar em acidentes ou perdas.

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  • Eletrobrs 3.3.1. Servios de Segurana e de Medicina Conforme Quadro II da norma NR-4, grau de risco 4, desde que a Contratada empregue menos de 50 trabalhadores, considerando-se neste clculo o pessoal das empresas Subcontratadas, est desobrigada de organizar e manter um Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho (SESMT). Em qualquer caso, entretanto, a Contratada deve atender o especificado a seguir. 3.3.1.1. Equipe de segurana A equipe de segurana da Contratada deve ser constituda por 1 (um) responsvel pela coordenao das atividades de segurana (Coordenador de Segurana) por trecho de linha de transmisso de, no mximo, 250km ou por subestao. As funes do Coordenador de Segurana podem ser acumuladas com as funes do Coordenador Ambiental e do Coordenador de Sade e sua qualificao deve atender aos seguintes requisitos: formao tcnica: 2 grau completo; experincia: mnimo de 3 anos, comprovados em servios similares. A Contratada dever disponibilizar o profissional indicado para a funo de Coordenador de Segurana para ser treinado para as funes que ir exercer. 3.3.1.2. Equipe de medicina do trabalho A equipe mdica da Contratada deve ser constituda por 1 (um) responsvel pela coordenao das atividades mdicas (Coordenador de Sade), por trecho de linha de transmisso de at 250km ou por subestao, e 1 (um) Mdico do Trabalho, responsvel pelo PCMSO, o qual no precisa pertencer aos quadros da empresa. As funes do Coordenador de Sade podem ser acumuladas com as funes do Coordenador Ambiental e do Coordenador de Segurana e sua qualificao deve atender aos seguintes requisitos: formao tcnica: 2 grau completo; experincia: mnimo de 3 anos, comprovados em servios similares. A Contratada dever disponibilizar o profissional indicado para a funo de Coordenador de Sade para ser treinado para as funes que ir exercer. A Contratada deve apresentar, antes do incio dos servios, o currculo do Mdico do Trabalho, que deve atender no mnimo os seguintes requisitos: mnimo de 5 (cinco) anos de formado, com especializao em clnica geral e doenas infecto-contagiosas, experincia mnima de 2 (dois) anos em servios de emergncias e pronto-socorro e com curso de mdico do trabalho reconhecido pelo Ministrio do Trabalho.

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  • Eletrobrs 3.3.1.3. Programas de sade e segurana Cabe Contratada implementar, de acordo com a legislao, os seguintes programas: a) Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA) conforme NR-9; b) Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo

    (PCMAT) conforme NR-18, item 18.3, no caso de haver mais de 20 trabalhadores; c) Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO), previsto na NR-7, do

    seu Pessoal, e da(s) sua(s) Subcontratada(s), contendo nome do Mdico do Trabalho, empregado ou no da empresa, responsvel pelo PCMSO.

    A Contratada deve considerar, no planejamento das aes de sade do seu pessoal, as endemias de ocorrncia local, tais como malria, leishmaniose, esquistossomose, doena de Chagas, febre amarela, clera e acidentes com animais peonhentos dentre outros, em conformidade com o rgo de Sade Pblica da regio. Somente ser permitido acesso s frentes de servio aos trabalhadores que comprovem vacinao atravs de carteira e/ou comprovante de vacinao fornecido por servio de sade pblica. Dentre as vacinas obrigatrias, destacam-se: ttano, para todos os empregados, e hepatite B, para o pessoal da sade. Qualquer empregado contratado ou transferido de outra obra deve tomar, como os demais, as vacinas aplicveis, antes de iniciar suas atividades. A Contratada deve estabelecer (e divulgar entre seus empregados) um plano de socorro e aplicao de soro, para os casos de picadas por animais peonhentos. Todos os pronturios dos exames admissionais, peridicos e demissionais, bem como de atendimento a acidentados com leso, devem ser mantidos em arquivo durante 20 (vinte) anos, conforme item 7.4.5.1 da NR-7. A Contratada deve preparar e apresentar Fiscalizao do Empreendedor um programa de controle de vetores a ser aplicado nos canteiros e alojamentos. Este programa incorporar providncias preventivas, como colocao de telas, drenagem de guas empoadas, disposio de detritos e providncias corretivas, como desratizaes, dedetizaes, descupinizaes, etc. A Contratada deve estabelecer estratgias para desinfestao e imunizao das instalaes, conforme a situao epidemiolgica da regio e em consonncia com as determinaes dos rgos de Sade Pblica. 3.3.1.4. Relatrios estatsticos Compete Contratada fornecer a estatstica mensal de acidentes, preenchendo os formulrios prprios fornecidos pela Fiscalizao do Empreendedor, e que devem ser entregues ao final de cada ms, por ocasio da medio dos servios. O preenchimento da Ficha de Acidente do Trabalho - Anexo I da NR-18 de carter obrigatrio, devendo a Contratada enviar uma cpia da mesma Fiscalizao do Empreendedor. A Contratada deve apresentar mensalmente Fiscalizao do Empreendedor relatrio do atendimento ambulatorial de seus empregados, contendo dados de morbidade e as condutas mdico-ambulatoriais. 3-7

  • Eletrobrs 3.3.1.5. Plano de remoo de acidentados A Contratada deve submeter aprovao da Fiscalizao do Empreendedor um plano de atendimento e remoo de trabalhadores acidentados, para cada frente de servio. Estes planos devem discriminar o treinamento e capacitao do pessoal para primeiros socorros, o material a ser disponibilizado para o atendimento dos acidentados, o sistema de comunicao disponvel e suas alternativas, os veculos a serem utilizados prprios, contratados ou do servio pblico , as rotas para remoo e listagem das instituies de sade de referncia. 3.3.2. Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA) A Contratada deve implantar, to logo tenham incio os servios, a sua Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA, conforme legislao vigente, apresentando Fiscalizao do Empreendedor a constituio, normas, rotinas e atividades desta Comisso, incluindo tambm a previso de elaborao do Mapa de Riscos Ambientais como tarefa prioritria, conforme determina a NR-5. Caso a Contratada no esteja obrigada, pelo nmero reduzido de empregados, a implantar CIPA, um de seus empregados dever ser designado responsvel pelo cumprimento dos objetivos da NR-5, conforme disposto em seu item 5.6.4. O empregado designado dever receber treinamento conforme especificado nos itens 5.33 a 5.37 da referida norma regulamentadora. A Contratada deve permanentemente revisar seus mtodos de trabalho para eliminar metodologias que sejam inadequadas ou que introduzam coeficientes de risco desnecessrios. Especial ateno deve ser dada anlise das vrias fases da metodologia de execuo de cada tarefa, visando a eliminar situaes ou condies inseguras que eventualmente tenham, ao longo dos servios, se tornado rotineiras e conseqentemente motivadoras ocultas de acidentes. A Contratada deve, atravs do representante da CIPA e de reunies de segurana, criar e fortalecer nos empregados uma mentalidade positiva com relao segurana. 3.3.3. Equipamentos de Proteo Individual (EPI) e Coletiva (EPC) A Contratada deve planejar, fornecer e exigir o uso dos EPI necessrios a cada tipo de servio, de acordo com a NR-6. obrigatrio o fornecimento gratuito pelo empregador de duas vestimentas de trabalho e sua reposio quando danificada, de acordo com o item 18.37.3 da NR-18. A Contratada deve apresentar uma planilha Fiscalizao do Empreendedor, indicando, para cada funo, os EPI a serem utilizados, sejam usuais ou especiais. A Contratada se obriga tambm a manter em seus almoxarifados, estoque adequado de todos os equipamentos de proteo individual, de forma a propiciar imediata substituio de unidades gastas e/ou inservveis. No caso de reutilizao de EPI, os mesmos devem ser adequadamente higienizados e, em seguida, guardados em sacos plsticos, para poderem mais tarde ser fornecidos a outros trabalhadores. O Empreendedor reserva-se o direito de estabelecer as caractersticas mnimas dos EPI e EPC (Equipamentos de Proteo Coletiva), como tambm os de proteo contra incndios a serem adquiridos pela Contratada, bem como, avaliar o material recebido e fiscalizar a distribuio. 3-8

  • Eletrobrs

    A Fiscalizao do Empreendedor exigir, com rigor especial, o uso de capacete, luva e calado com solado de couro ou vulcanizado, sempre que o empregado estiver desenvolvendo atividades que exijam tais protees. As motosserras devem dispor dos seguintes dispositivos de segurana:

    freio manual de corrente dispositivo de segurana que interrompe o giro da corrente, acionado pela mo esquerda do operador; pino pega corrente dispositivo que, nos casos de rompimento da corrente, reduz seu curso, evitando que atinja o operador; protetor da mo direita proteo traseira que, no caso de rompimento da corrente, evita que atinja a mo do operador; protetor da mo esquerda proteo frontal que evita que a mo do operador alcance involuntariamente a corrente durante a operao de corte; trava de segurana do acelerador dispositivo que impede a acelerao involuntria.

    A Contratada deve providenciar para que todos os operadores de motosserra recebam treinamento para utilizao segura da mquina, dado pelo fabricante, revendedor ou importador da motosserra e ter livre acesso ao Manual de Instrues da mesma. Os operadores de motosserras devero trabalhar usando perneiras e protetor auricular e devero ser proibidos de se deslocar com as motosserras em funcionamento. 3.4. Transporte 3.4.1. Aspectos Gerais A Contratada ter responsabilidade integral sobre os veculos e equipamentos de sua propriedade ou fretados/subcontratados a terceiros, bem como, pelo transporte de trabalhadores ou materiais de qualquer natureza, de e para as frentes de servio, mesmo quando a cargo de Subcontratadas. Os veculos devem ser mantidos em bom estado de conservao de forma a garantir a segurana de seus ocupantes e da carga e evitar transtornos decorrentes de quebras e enguios durante o percurso. Especial ateno deve ser dada manuteno dos sistemas de freios, direo e injeo de combustvel. Deve ainda apresentar limpeza compatvel com o transporte em que usado. No ser permitida a operao de veculos com sistema de abafamento de rudos ou sistema de lacre danificados ou com emisses gasosas acima dos padres regulamentados. Todos os veculos prprios, fretados ou contratados para utilizao nos trabalhos devem conter pintura ou adesivo identificando-os, claramente, como pertencentes obra ou a seu servio. A Contratada deve exigir de seu pessoal que sejam respeitadas as leis de trnsito especialmente no que diz respeito s velocidades mximas de circulao estabelecidas. O veculo deve ser conduzido por motorista habilitado para o transporte em questo. Ser obrigatrio o porte, pelo motorista, de sua carteira de habilitao, da documentao do veculo, da autorizao dada pela empresa para sua conduo e da autorizao dada pela autoridade competente (Detran, Polcia Rodoviria, etc.) para utilizao do veculo no transporte.

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  • Eletrobrs 3.4.2. Transporte de Trabalhadores Os veculos devem ser adaptados, pela colocao de acessrios, que propiciem um mnimo de segurana s pessoas transportadas, conforme especificado a seguir: o veculo deve ter capacidade de carga licenciada compatvel com a quantidade de

    pessoas, ferramentas e materiais que sero transportados; materiais e ferramentas devem ser acondicionados em compartimento separado dos

    trabalhadores, de modo a no causar leses aos mesmos numa eventual ocorrncia de acidente;

    o veculo deve ter cobertura de lona impermevel ou material equivalente, montada sobre estrutura que resista ao esmagamento em caso de tombamento do veculo;

    o fechamento lateral deve evitar a entrada de chuva mas permitir a ventilao e a comunicao com a cabine;

    deve ser prevista guarda alta em todo o permetro da carroceria que impea a projeo de pessoas para fora do veculo, em caso de coliso;

    os assentos devem ser de espuma de borracha revestida e serem providos de encosto e cintos de segurana;

    o corredor de passagem entre os assentos deve ter 80cm de largura, pelo menos; devem ser previstas barras para apoios das mos logo abaixo da cobertura e junto aos

    assentos; os veculos devem ter escada com corrimo na parte traseira, para acesso dos

    trabalhadores. A operao do transporte deve respeitar o seguinte:

    o acesso e descida do veculo s deve ser feito com o mesmo parado e pela escada

    apropriada, no sendo admitido o uso das rodas do veculo ou pra-choques como escada;

    a quantidade de pessoas a ser transportada deve ser restrita capacidade do mesmo, a qual deve estar indicada em placa colocada no veculo de modo visvel;

    o mesmo procedimento especialmente recomendado em relao cabine, onde o excesso de lotao pode dificultar a conduo do veculo e colocar em risco o pessoal transportado;

    todos os passageiros devem viajar sentados nos locais apropriados, com os cintos de segurana afivelados, no sendo admitido que viajem junto carga , em p ou sentados nas laterais da carroceria;

    materiais e ferramentas s podem ser transportados no compartimento apropriado, fixados, de modo a evitar seu deslocamento para o local ocupado pelos passageiros.

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  • Eletrobrs 3.4.3. Transporte de Equipamentos e Materiais Na utilizao de veculos para transporte de materiais e equipamentos entre canteiros ou para as frentes de servio no campo, devem ser respeitados os seguintes pontos: evitar que os veculos em operao nas frentes de servio causem distrbios

    comunidade; em caso de qualquer acidente, com ou sem vtimas, um relatrio deve ser emitido para a

    Fiscalizao do Empreendedor; no caso de pane de veculo carregado, deve ser providenciado, com a mxima presteza,

    o transbordo do material, para prosseguimento da viagem. 3.5. Operao de Mquinas e Equipamentos e Sinalizao 3.5.1. Operao de Mquinas e Equipamentos Qualquer dano causado pelo trfego de pessoal, veculos, etc., s vias, pontilhes e outros recursos existentes, como cercas e culturas, deve ser reparado imediatamente, s expensas da Contratada. As velocidades mximas admissveis devem estar adequadas s reas atravessadas, de modo a evitar acidentes de qualquer tipo com pessoal envolvido ou no nas obras. A responsabilidade por acidentes da Contratada, assim como a adoo de medidas de segurana, as quais sero objeto de inspeo peridica pela Fiscalizao do Empreendedor, sob risco de interrupo dos trabalhos. No perodo de chuvas, a Contratada deve prover veculos e equipamentos com dispositivos suplementares de trao (correntes, cadeias, guinchos, etc.), para serem usados em terrenos escorregadios. Nos trabalhos com compressores deve ser evitado que o ar comprimido seja dirigido contra o corpo dos operrios. Todo e qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado Fiscalizao do Empreendedor, independentemente do cumprimento de todos os preceitos estabelecidos nas normas do Ministrio do Trabalho. 3.5.1.1. Ferramentas de uso individual O uso de ferramentas individuais deve ser cercado de proteo ao trabalhador, especialmente quanto ao uso de EPI e orientaes de segurana. As ferramentas e equipamentos (foices, faces, picaretas, ps, marretas, marteletes, etc.) devem ser mantidas em perfeito estado de uso e conservao. A operao de motosserras, foices e outros deve estar sempre cercada de acompanhamento quanto ao modo de operao, proteo de braos e pernas, cuidados com a vegetao e animais peonhentos.

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  • Eletrobrs 3.5.1.2. Mquinas em oficinas As mquinas nas oficinas da Contratada devem ter localizao e dispositivos de segurana que atendam aos requisitos da NR-12, dando, deste modo, condies adequadas de trabalho a seus operadores e demais freqentadores do local. 3.5.1.3. Aterramento de equipamentos Quando a execuo das sondagens ocorrer junto a linhas de transmisso ou distribuio energizadas, todo o equipamento deve ser aterrado conforme indicado no Anexo Aterramentos Temporrios. Quaisquer equipamentos eltricos ou mecnicos operados nas proximidades de campos eltricos, devem estar adequadamente aterrados e ter as condies do aterramento verificadas periodicamente. 3.5.1.4. Substncias Perigosas A Contratada deve entregar, no incio dos servios, Fiscalizao do Empreendedor, uma relao das substncias perigosas que pretenda utilizar (substncias txicas, corrosivas, combustveis ou explosivas), indicando quantidade, local e tipo de aplicao, formas de estoque, transporte, uso e descarte. Esta relao deve ser mantida permanentemente atualizada. As atividades de guarda e manipulao destas substncias devem obedecer legislao, normas e regulamentos dos Ministrios do Trabalho, Transporte e Exrcito e da CNEN. O abastecimento de mquinas e equipamentos no campo deve ser feito com o mximo cuidado, de modo a no ocorrerem vazamentos e derramamentos, tendo em vista a preservao do meio ambiente. O transporte de combustvel deve ser feito em recipiente de material resistente, dotado de tampa rosqueada ou com mola e dispositivo para alvio de presso. 3.5.1.5. Habilitaes, licenas e autorizaes Todas as habilitaes, licenas e autorizaes exigidas para operao de mquinas e equipamentos devem ser obtidas previamente a qualquer atividade e devem estar sempre organizadas e disponveis para consulta pela Fiscalizao do Empreendedor. 3.5.2. Controle de Poluio Sonora No estabelecimento da jornada diria de trabalho, principalmente em reas prximas a centros urbanos, deve ser respeitada a lei do silncio em funo da gerao de rudos. Como limite, deve ser estabelecido o horrio de 7:00 h s 22:00 h, cuja alterao deve ser aprovada por escrito pela Fiscalizao do Empreendedor, apenas para casos especiais e localizados.

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  • Eletrobrs 3.5.3. Sinalizao A Contratada deve providenciar e manter bem visvel a sinalizao referente aos equipamentos de combate a incndios e maletas de primeiros socorros, assim como os nmeros dos telefones de emergncia. Deve ainda implementar sinalizao educativa aos funcionrios, abordando aspectos de higiene pessoal, sade ocupacional, limpeza e organizao do ambiente de trabalho, preveno da dengue, preveno de DST (Doenas Sexualmente Transmissveis) e outras. 3.6. Operao de Frentes de Trabalho no Campo Quando a frente de servio localizar-se dentro ou prxima a bosques ou florestas, devem ser tomadas todas as providncias para prevenir incndios, especialmente no atirar pontas de cigarro acesas, no fazer fogueiras junto mata ou a capinzais, no deixar recipientes de vidro ou metal na mata. Divulgar sempre telefones de corpo de bombeiros, IEF - Instituto Estadual de Florestas, etc. No ser permitido o uso de fogo para qualquer finalidade como aquecimento ou preparo de alimentos, queima de lixo e outras. No caso de vigias, ser tolerado o uso de pequeno fogareiro a gs (GLP), para aquecimento de sua comida ou caf. O fogareiro deve, no entanto, estar locado em uma posio fixa e bem definida, que no traga risco de provocar acidentes ou incndios. Deve ser dada especial ateno ao treinamento dos vigias quanto preservao ambiental, considerando que, ao contrrio dos demais empregados, os mesmos permanecem muitas horas sozinhos no campo. Neste treinamento deve ficar claro que proibido caar, pescar ou coletar espcimes vegetais ou animais. A Contratada deve garantir condies de repouso aos vigias de campo, transportando-os diariamente ao alojamento ou estabelecendo, no campo, acomodaes convenientes para seu sono e repouso durante o dia, afastados dos rudos produzidos pela execuo dos trabalhos. Deve ainda assegurar instalaes adequadas para sua higiene pessoal. Devem ser previstos sanitrios mveis para uso no campo, em todas as frentes de trabalho, incluindo gua, papel higinico e sistema de coleta. 3.6.1. Achados Arqueolgicos ou Paleontolgicos A Contratada deve disponibilizar seus empregados para treinamento em noes bsicas para reconhecimento de stios arqueolgicos ou paleontolgicos e dos procedimentos iniciais a serem adotados, quando fornecidos pelo Empreendedor. No caso de ser achado algum indcio de interesse arqueolgico, paleontolgico, histrico ou cientfico (fsseis, ossadas, sambaquis, fragmentos cermicos, artefatos de pedra, etc.), os trabalhos no local devem ser suspensos e a Fiscalizao do Empreendedor imediatamente comunicada. Todos os trabalhadores de campo da Contratada devem estar permanentemente orientados para o procedimento de no mais intervir no local e alertar imediatamente seus superiores e/ou a Fiscalizao do Empreendedor em caso de qualquer achado. 3-13

  • Eletrobrs 3.6.2. Coleta de Lixo Todo o lixo produzido no campo deve ser recolhido diariamente ao canteiro/alojamento. Sob nenhum argumento devem permanecer resduos no local da obra. Especial ateno deve ser dada ao recolhimento das embalagens de alumnio descartveis, utilizadas para refeies e bebidas. No ser permitida a preparao de refeies ou outras atividades geradoras de lixo e resduos no campo. 3.6.3. EPI - Equipamento de Proteo Individual A Contratada deve definir o uso do EPI adequado a cada uma de suas atividades de campo e exigir de seus empregados o seu uso correto continuamente. O Coordenador Ambiental da Contratada deve assiduamente verificar o uso dos EPI e providenciar os ajustes ou correes que se fizerem necessrios. Liberaes do uso de EPI s sero aceitas em carter excepcional, relacionadas a situaes e momentos especficos, desde que previamente propostas Fiscalizao do Empreendedor e por ela expressamente aceitas. 3.7. Desmobilizao de Mo-de-Obra 3.7.1. Exames Demissionais Os exames demissionais devem ser feitos de acordo com o prescrito na NR-7. Em reas identificadas como de risco para doenas endmicas, deve ser feito o exame especfico, garantindo que o trabalhador no se infectou no local. 3.7.2. Orientao ao Trabalhador A Contratada deve dar orientao aos trabalhadores dispensados, no sentido de sua sobrevivncia at conseguir novo emprego. Deve ser informada aos mesmos a possibilidade de sua recontratao, mais tarde, em outra obra, assim como o prazo previsto para que isto ocorra. No devem ser dadas falsas esperanas de contratao, caso isto seja pouco provvel de ocorrer.

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  • ANEXOS

  • Eletrobrs

    ANEXO 1 - SUPRESSO DE VEGETAO

    A1.1 Princpios Bsicos As especificaes constantes deste anexo se aplicam supresso de vegetao em geral, sendo que as particularidades para cada rea so individualizadas em itens especficos do corpo de documento. Deve ser evitada ao mximo toda e qualquer supresso de vegetao, mesmo quando no houver restries. Sempre que suficiente, a poda deve ser preferida em relao ao abate de indivduos arbreos ou arbustivos. O desmatamento atravs do uso de correntes ou lminas de tratores expressamente proibido, assim como o uso de fogo. A vegetao no pode ser suprimida sem autorizao prvia da Fiscalizao do Empreendedor, a qual ser concedida sempre de acordo com as devidas autorizaes ambientais emitidas por rgo ambiental competente. A supresso deve obedecer legislao ambiental vigente, ao Cdigo Florestal Brasileiro, s resolues do CONAMA e s legislaes federais e estaduais especficas. As atividades envolvidas devem ser executadas de acordo com as recomendaes tcnicas operacionais e de segurana do trabalho e do Anexo I da NR-12, que trata da utilizao de motosserras. A Contratada deve manter no canteiro de obras e facilmente acessveis Fiscalizao do Empreendedor a habilitao dos operadores de motosserras, a certificao dos equipamentos e os respectivos documentos de registro no IBAMA. Alm do treinamento em segurana, deve ser realizado treinamento especfico sobre tcnicas de corte de rvores. Quando estiver sendo feito o corte de rvores altas, a Contratada deve providenciar estaiamento adequado e manter o pessoal fora do raio de tombamento das mesmas. O material lenhoso a ser aprovei