especial de química
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6 exercícios sobre cinética químicaTRANSCRIPT
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Nome: Maria Luiza Alves
ATIVIDADE DE RECUPERAO EQM 061
1) (15,0) Biorreatores de tanque agitado contnuo em srie so uma boa soluo para processos com inibio pelo produto, como o caso da produo de etanol. Para a configurao proposta abaixo, explique qual a vantagem do processo quando comparado a um processo contnuo comum.
S (g/l), Q (l/h)
P (g/l)
Em um processo de fermentao continua, o substrato constantemente incorporado
reao, e um fluxo correspondente de mosto de produto fermentado descarregado para
manter o volume constante. Alm disso, o balano entre o que alimentado e
descarregado mantido por nmero de vezes suficiente para atingir o funcionamento
em estado estacionrio, sem alteraes nas condies dentro do reator. Comparado a um
reator em batelada, o CSTR oferece reduo do tempo de limpeza e enchimento,
providenciando melhoras na produtividade, que pode ser traduzido em reatores de
menor volume e, portanto menores investimentos em capital.
Para compreender as vantagens do CSTR em srie vamos supor que o primeiro reator
tenha:
Volume = V1
Concentrao de substrato = Ca0
Porcentagen de converso de 40%
-
Sendo assim, a concentrao de produto do primeiro reator ser 0,6Ca0 e esta
concentrao ser a de substrato do segundo reator. Considerando um volume V2 para
o segundo reator e a mesma porcentagem de converso, a converso total ser de 80% e
a concentrao de produto igual a 0,2Ca0. O volume do segundo reator em relao em
primeiro ser de:
Balano do sistema para CSTR:
Acumulado = Entrada Sada + Gerado
0 = Qa0 Qa + raV 0 = vSa0 vSa kSaV V =
Como cada um converte 40%:
kVa1S1 = k Va2S2 k(O,6Ca0)V1 = k(0,2Ca0)V2
Portanto V2 = 3V1 (I)
Se para este mesmo sistema, apenas um reator fosse usado o volume dele seria de:
kVa3C3 = k Va1C1 + k Va1C1 k(O,2Ca0)V3 = k(0,6Ca0)V1 + k(0,2Ca0)V2
0,2V3 = 0,6V1 + 0,2V2, substituindo a equao (I) obtem-se que:
V3 = 6V1, como se quer comparar com os reatores em srie:
V3 = 1,5(V1 + V2) (II)
Ou seja, quando comparado a um processo comum os CSTR em srie podem levar a
uma maior concentrao do produto, um grau mais elevado de converso, uma maior
produtividade volumtrica, ou uma combinao destes fatores em comparao com a
operao de um nico CSTR necessitando de reatores com menores volumes e portanto,
menor custo.
Alm disso, um CSTR ideal tem uma misturao completa, resultando numa
minimizao da concentrao de substrato, e a maximizao da concentrao do
produto, em relao converso final , em todos os pontos no interior do reator com o
fator de eficcia sendo uniforme. Assim, CSTRs so a melhor opo, todo o resto
constante, para processos que envolvem a inibio por produto.
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2) (20,0) Sabe-se que a utilizao de reatores operando em batelada tornou-se vivel industrialmente devido operao do sistema em batelada alimentada.
a) Descreva como deve ocorrer a operao de um reator batelada alimentada, se for desejado manter constante a concentrao celular.
Reator em batelada alimentado definido como um modo de operao no qual um ou
mais nutrientes (incluindo substrato), ou mesmo todos os nutrientes so adicionados
gradualmente durante o processo de fermentao e os produtos formados permanecem
no meio at o tempo final. Algumas caractersticas importantes podem ser denotadas:
A vazo de alimentao pode ser constante ou variar com o tempo.
A adio do mosto pode ser de forma contnua ou intermitente.
Pode haver ou no mudana de volume, pois depende da concentrao de
substrato e da taxa de evaporao.
Neste caso desejado manter a concentrao de clulas constantes. Para isso a
alimentao do sistema por substrato (Q) tambm tem que ser constante. No entanto,
ocorre o crescimento das clulas numa taxa constante, diminuindo ento a concentrao
de substrato, pois o nmero de clulas consumindo este substrato ser maior. Vale
ressaltar que a velocidade de consumo do substrato aumenta, mas a alimentao de
substrato no. Sendo assim, a tendncia da concentrao do substrato diminuir.
b) Estimar em um grfico o comportamento das variveis V (l), X (g/l), S (g/l), Q
(l/h) at o fim do processo. O volume no reator ir crescer, de maneira similar ao grfico a seguir:
-
Figura 1 Grfico do volume do reator no tempo
Como existe um nmero maior de clulas consumindo o substrato, a quantidade deste
ir diminuir como visto no grfico abaixo:
Figura 2 Grfico da concentrao de substrato no tempo
Durante o processo, a vazo mantida constante e foi suposta um valor igual a 50 m.
Sendo assim, seu perfil uma ta com o valor constante de 50 m.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Vo
lum
e d
o r
eat
or
(l)
Tempo (horas)
Volume do reator (L)
0
10
20
30
40
50
60
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 Co
nce
ntr
ao
de
Su
bu
stra
to (
g/l)
Tempo (horas)
Concentrao do Substrato (g/L)
-
Figura 3 Grfico da vazo do sistema no tempo
O valor da concentrao de clulas ser constante, pois apesar de o nmero de celular
crescerem, o volume no reator cresce na mesma proporo. Por isso, a concentrao de
clulas constante.
Figura 4 Grfico da concentrao de clulas no tempo
0
10
20
30
40
50
60
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Vaz
o d
o s
iste
ma
(m)
Tempo (horas)
Vazo do sistema (m)
0
10
20
30
40
50
60
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
con
cen
tra
o d
e c
lula
s (g
/L)
Tempo (horas)
Concentrao de clulas (g/L)
-
c) A operao do reator batelada alimentada nestas condies ideal para processos com quais caractersticas?
O processo de batelada alimentada til para o estudo da cintica de processos
fermentativos, pois permite a manuteno de baixos nveis de substrato por longo
perodo de tempo, que favorvel estimativa de parmetros cinticos; permite manter
concentrao celular constante e controlar a velocidade de crescimento em condies
transientes. Alm disso, tambm utilizado em processos em que o substrato apresenta
alguma toxicidade e para a produo de produto no associado ao crescimento.
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3) (20,0) Considere um reator tanque agitado continuo. O grfico abaixo descreve o perfil de P (g/l), X (g/l), DP (g/l.h), Px (g/l.h) em funo de D (1/h).
a) A partir de qual taxa de diluio ter-se-ia o wash out do reator? Por qu? Considerando o tanque e as variveis da figura abaixo:
A taxa de diluio igual a: D =
=
Vale ressaltar que o sistema alimentado com um substrato de concentrao Cs0.
Porm, no ocorre a alimentao de clulas, mas acontece a sada de clulas.
O balano de clulas ento ser da seguinte forma:
Acumulado = Entrada Sada + Gerado
0 = V0Cs0 V0Cc + (rg rd)V (I)
Rearranjando a equao (I), tem-se que:
0 = 0 DCc + rg DCc = rg (II)
-
Assumindo que o modelo de Monod representa bem o crescimento de um
microrganismo:
Substituindo as incgnitas de acordo com a questo, obte-ve:
(II)
Substituindo a equao (I) na equao (II):
DCc =
Dk + DCs = maxCs Cs =
(III)
O balano de substrato ser:
Acumulado = Entrada Sada + Geado
0 = V0Cs0 V0Cs + (rs)V (IV) 0 = D (Cs0 Cs) + rsV (V)
Sabe-se que rs = Ys/crg Substituindo essa frmulana equao (V), tem-se que:
D(Cs0 Cs) = Ys/crg (VI)
Substituindo a equao (II) na equao (VI), tem-se que:
Cc =
Cc = Yc/s (Cs0 Cs) (VII)
Em seguida, substituiu-se a equao (III) na equao (VII), obteve-se:
Cc = Yc/s (Cs0
) (VIII)
Sendo assim, pode-se perceber que ao aumentar a taxa de diluio, a concentrao de
clulas tente a diminuir, at chegar ao valor de zero (Cs 0), que quando acontece o
washout. Ou seja, para valores altos da taxa de diluio que isso ocorre.
Reformulando as equaes acima isso pode ser verificado pela equao abaixo:
Dwahout =
-
b) Qual a melhor faixa de operao de D, se o objetivo tratamento de efluentes no reator? Por qu?
Se o objeito tratamento de efluentes, deve-se ter a maior concentrao de clulas
possveis, para que essas clulas consumam o substrato do meio. Sendo assim, pelas
equaes encontradas anteriormente percebe-se que a melhor faixa de operao de
D se o objetivo for tratamento de efluentes ser nos menores valores de D.
c) Se o objetivo produo de clulas, qual a melhor faixa de operao de D?
por que? Para uma maior produo de clulas (Equao VII) necessita-se de maiores valores
de D.
d) Qual o tipo de relao entre o crescimento celular e a produo de produtos
neste caso?
Ao avaliar o comportamento do processo fermentativo em relao produo de
produto, podem-se definir diferentes comportamentos fermentativos (diferentes
comportamentos cinticos). Um no qual a formao de produto est associada ao
crescimento (Grfico (a) da Figura 1), outro no qual a formao de produto
independe do crescimento (Grfico (b) da Figura 1), e um terceiro comportamento,
no qual a formao do produto parcialmente associada ao crescimento (Grfico (c)
da Figura 2). Se, no grfico for observado somente o comportamento do
crescimento celular relacionado com a formao de produto pode-se verificar que os
dois parmetros, apesar de no possurem relao proporcionalmente linear,
apresentam crescimento concomitante (conforme o substrato consumido, h um
aumento na concentrao celular e na produo de produto). Por conta disso,
possvel dizer que o processo fermentativo em questo possui formao de produto
e associado ao crescimento.
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Figura 1- Comportamento dos processos fermentativos
e) Voc tem fixada a vazo de efluente a ser tratado (100 l/h) em um reator
continuo de 0,12 m3. Existe o risco de wash out neste caso? Por qu? Como solucionaria o problema?
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4) (15,00) Uma gua residuria com concentrao de matria orgnica de 200
mgDQO.l-1 ser tratada aerobiamente em um reator tanque agitado continuo sem reciclo. A DQO do efluente dever ser de no mximo 20 mg DQO.l-1. Determine:
a) o tempo de reteno celular, b) a concentrao de clulas sada do reator c) a produtividade de clulas.
Dados: Ks=40mgDQO.l-1
Yx/s=0,4mgSSV/mgDQO
Considerando que o reator funciona como mostrado na figura a seguir:
Se = 200 mgDQO.l-1
S = 20 mg DQO.l-1
Ks = 40mgDQO.l-1
Sabe-se que o coeficiente de decaimento
endgeno varia entre 0,06d-1
E 0,1d-1
. Neste
caso, kd= 0,06d-1
Yx/s = . 0,4
a) = ?b) X = ?c) P = ?
Sabendo-se que o reator em questo se trata de um reator tambm mencionado como
reator tanque agitado contnuo sem reciclo e que seu balano de clulas, conhecendo-se
que no h acmulo no sistema dado por:
Acumulado = Entrada Sada + Gerado Consumido
0 = -FX + xXV - KdXV (I) Onde:
F = taxa de alimentao;
X = Concentrao de clulas;
x = velocidade especfica;
V = Volume;
Colocando o X em evidncia na equao (I), tem-se que:
0 = X(-F + xV - KdV) F = xV - KdV
= x - Kd
-
Sabe-se que
=
, sendo assim:
= x - Kd (II)
O balano do substrato feito de forma anloga, porm, tem-se um acmulo e gerao
de substratos nulos:
Acumulado = Entrada Sada + Gerado Consumido
0 = F.Se FS - sXV (III)
Como s =
, ento: 0 = F(Se S) -
XV xXV = F(Se S) (IV)
Assumindo que o modelo de Monod representa bem o crescimento de um
microrganismo:
(V)
Para o processo em questo, tem-se:
= 5,0
5,0
. 0,4
= 2d
-1
Portanto: = 2d-1
.
= 0,67 d
-1
a) Substituindo os valores encontrados acima na equao (II), tem-se que:
= x - Kd
= 0,67 d- 1 - 0,06 d-1 = 1,64 d
b) Rearranjando a equao (IV), tem-se que:
xXV = F(Se S) xX =
(Se S) xX =
(Se S)
Substituindo os valores encontrados anteriormente, obtem-se que:
0,67X = 0,61 (200 20)0,4 X = 65,55 mg SSV l-1
c) Considerando que a concentrao de clulas inicial nula:
P =
P = 39,97 mg SSV l-1 d-1
-
5) (15,0) Deve-se tratar 144 m3/dia de um efluente com concentrao de matria
orgnica de 30 g/l utilizando-se dois biorreatores contnuos agitados clssicos (CSTR)
de mesmo volume em srie. Considere os biorreatores ideais e vlida a cintica de
Monod.
a) Dimensione os biorreatores para que se consiga uma remoo de 99,8% da matria
orgnica.
Os dois CSTR em srie sero como vistas na figura a seguir:
F = 144 m/d
Se = 30g/L
m = 0,4 h-1
ks = 2g/L
V1 =V2 = V
Remoo de
99,8 %
Yx/s = 0,5 g/g.s
Os biorreatores contnuos agitados clssicos (CSTR) tm como uma de suas
caractersticas possurem uma alimentao com vazo constante no sistema. Para que o
volume no processo no seja alterado, aliado a essa alimentao, ocorrer retirada
contnua do caldo fermentado. Alm disso, o sistema em questo opera em estado
estacionrio, ou seja, a populao microbiana permanece em crescimento equilibrado.
Para uma remoo de 99,8% da matria orgnica, ocorrer uma diminuio da
concentrao da mesma de 30 g/l para 0,06 g/l, o que pode ser verificado por meio do
clculo:
S2 = (1-0,998)Se S2 = (1-0,998)30 S2 = 0,06 g/L
No primeiro reator:
O balano de clulas ser da forma:
Acumulado = Entrada Sada + Gerado Consumido
-
0 = -F.X1 + X1X1V (I)
Fatorando a equao (I) obtem-se que:
=
(II)
Para o balano de substrato no reator 1:
Acumulado = Entrada Sada + Gerado Consumido
0 = FSe FS1 - s1X1V (III)
Como s =
, ento: 0 = F(Se S) -
XV x1XV = F(Se S1) (IV)
Rearranjando os termos da equao (IV), encontra-se que:
x1X =
(Se S1) X1 = (Se S1) (V)
No segundo reator:
O balano de clulas ser de forma:
Acumulado = Entrada Sada + Gerado Consumido
0 = F.X1 - F.X2 + x2X2V (VI)
0 = F(X1 X2) + x2X2V F(X2 X1) = x2X2V x2 =
(VII)
O balance de substrato no reator II:
Acumulado = Entrada Sada + Gerado Consumido
0 = F.S1 - F.S2 + s2X2V (VIII)
Rearrajando os termos, obtem-se:
0 = F(S1 S2) + s2X2V. Como s =
, ento: 0 = F(S1 S2) +
X2V
X2V = F(S1 S2)
.
. X2 V = F(S1 S2)
Sendo assim, X2 X1 = (S1 S2) (IX)
Assumindo que o modelo de Monod representa bem o crescimento de um
microrganismo:
(X) e
(XII)
-
Substituindo na equao (IX) os dados do problema, tem-se que:
= 0,012 h
-1
Substituindo a equao (IX) na equao (VI), obtem-se:
x2 =
x2 = =
x2 = x 1
x2 =
.
(XIII)
Para calcular X2 substituiu-se a equao (V) na equao (IX):
X2 = X1 + (S1 S2) X2 = (Se S1) + (S1 S2)
X2 = (Se S1) + (S1 S2)] X2 = (Se S2)
X2 = 0,5 (30 0,06) X2 = 14,97 g/L
Para encontrar S1 substituiu-se os valores encontrados anteriormente na equao (XIII):
x2 =
.
0,012 =
.
Resolvendo a equao na HP 50g (Figura 1), obteve-se:
Figura 1 Resoluo da equao na HP 50g
S1 = 1,90 g/L
Para o dimensionamento dos reatores, foi considerada a equao abaixo:
= m .
A quantidade de efluente (F) que ser tratada ser de 144 m3/dia. O valor referente a
essa quantidade em l/h pode ser obtida por meio da seguinte transformao:
-
1 dia 24 h
1 m3
1000L
144
x
x
a) Substituindo os valores encontrados anteriormente, tem-se que:
= 0,4 .
V =
V = 30789,47 L V = 30,79 m
Como x1 =
x1 =
x1 = 0,19 h-1
Em seguida, substituiu-se os valores encontrados na equao (V) para determinar X1.
X1 = (Se S1) X1 = 0,5 (30 1,9) X1 = 14,05 g/L
b) Os valores de X e S para cada reator so:
REATOR I REATOR II
X = 14,05 g/L X = 14,97 g/L
S = 1,9 g/L S = 0,06 g/L
-
6) (15,0) Sabendo que a velocidade das reaes enzimticas influenciada pela temperatura, e que as enzimas so termolbeis, demonstre e discuta qual a influencia da variao da temperatura na velocidade da reao enzimtica, supondo uma dada reao desenvolvida inicialmente a 20oC e depois a 30oC, ( = 12 kcal/mol e = 120 kcal/mol).
Considere:
para a reao E + S ES E + P Reao (I)
para a reao E E desnaturada Reao (II)
T1 = 20C = 293,15K
T2 = 30C = 303,15 K
Para encontrar a relao entre a variao da temperatura e constante da velocidade,
feita a linerarizao das equaes. Neste caso, o logaritmo natural (ln) da constante da
velocidade como uma funo do inverso da temperatura (1/T) resulta em umalinha reta
com uma inclinao negativa. A inclinao da reta ou , dependendo da
equao utilizada e R a constante da lei dos gases (8,31 x 10-3
kj mol-1
K-1
).
Usando a frmula da inclinao-intercepto, que sempre pode ser aplicada para qualquer
relao linear:
y = mx + b
Na reao (I):
y = ln k
m = inclinao = /R
x = 1/T
b = intercepto no eixo y
Para o estado final: lnk2 =
+ b
Para o estado inicial: lnk1 =
+ b
Substrai-se o estado inicial do estado final temos:
lnk2 lnk1 =
+ b [
+ b]
Uma vez que ambos os termos da direita possuem /R pode-se fatorar:
k
k
-
lnk2 lnk1 =
*(
+ b
b)
Alterar o lado esquerdo da expresso acima uma vez que a subtrao de logaritmos
equivalente a tomar o logaritmo da relao; e ao mesmo tempo os valores de b foram
canceladas:
ln
=
*(
+ b
b)
ln
=
*(
)
Ao colocar o sinal negativo do lado direito para dentro do parntese (isto ,
multiplicando por -1 cada termo dentro do parntese) tem-se:
ln
=
*(
)
Sendo assim, a relao de ln k em funo de 1/T resulta em uma reta cuja inclinao o
valor de /R e o intercepto ln k0:
ln k = ln k0 (
)(
) (III)
Substituindo os valores de = 12 kcal/mol; R = 1,98 x 10-3 kcal mol-1 K-1 e T1 = 293,15
K na equao (III), obtem-se:
ln k = ln k0 20,67
Substituindo agora os valores de de = 12 kcal/mol; R = 1,98 x 10-3 kcal mol-1 K-1 e T2
= 303,15 K. Obtem-se:
ln k = ln k0 19,99
Sendo assim, para a reao (I) quanto maior for a temperatura, maior ser o valor de ln
k e portanto maior ser a velocidade da reao.
Em seguida, feito o mesmo procedimento para a reao (II) e a equao obtida da
forma:
ln k = ln k0 (
)(
) (IV)
Substituindo os valores de = 120 kcal/mol; R = 1,98 x 10-3
kcal mol-1
K-1
e T1 =
293,15 K na equao (IV), obtem-se:
ln k = ln k0 206,74
Substituindo agora os valores de de = 12 kcal/mol; R = 1,98 x 10-3 kcal mol-1 K-1 e T2
= 303,15 K. Obtem-se:
ln k = ln k0 199,92
-
Dessa forma, para a reao (II) tambm percebe-se que para maiores temperaturas o
valor de k maior. Porm, ao comparar a reao (I) com a (II) notou-se que para uma
mesma temperatura a velocidade da reao (I), onde a enzima no foi desnaturada
bem maior do que na reao (II). Isso provavelmente ocorre porque com a desnaturao
da enzima, as suas funes so afetadas, fazendo com que a reao ocorra com maior
dificuldade e, portanto, mais lentamente.
7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
PATRICIA. Cintica Qumica. Disponvel em:
. Acesso em 07 de dezembro de 2014.
BUENO, T. Modelagem, Simulao e Controle de Bioprocessos: Uma Abordagem
Introdutria, Universidade Federal do Paran (UFP), Curitiba (PR), 2006. Disponvel
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Acesso em 15 de novembro de 2014.
PACHECO, T. F. Reciclo Interno de Clulas em Reatores Biolgicos, Universidade de
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ftp://ftp.feq.ufu.br/%2F/Curso_Eng_Quimica/Monografias%20-
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