especial ix edição gala vaga d'ouro/crédito agrícola

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Especial IX Gala Vaga D’Ouro faz parte integrante da Edição nº 277 do Jornal O PONTO, de 3 de abril de 2013. A Gala das minhas mãos Prémio Carreira

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Especial com os melhores momentos da edição de 2013 da Gala Vaga D'ouro

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Page 1: Especial IX edição Gala Vaga D'Ouro/Crédito Agrícola

Especial IX Gala Vaga D’Ouro faz parte integrante da Edição nº 277 do Jornal O PONTO, de 3 de abril de 2013.

A Galadas minhas mãos

Prémio Carreira

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Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola10II/

A Gala das parcerias

A Gala Vaga D’Ouro/Crédito Agrícola já não é dos seus promotores (jornal O Ponto e rádio Vagos FM). Tem, antes, a sua «escala própria». Afirmação de Emídio Francisco, dire-tor do jornal vaguense, justificada pelo crescimento deste evento de ano para ano, envolvendo e alargando parcerias de âmbito local e regional. «Permitam-me apelidar esta nona edição da Gala Vaga d’Ouro/Crédito Agrícola como a Gala das parcerias», continuou o diretor, enumerando-as: a Quinta das Azenhas do Boco que acolheu pela primeira vez a Gala, a Maria Luís-Arte Floral que decorou o espaço, o polo de hotelaria e restauração da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV) que promoveu o serviço de confeção e catering, a Inspira Design que “emprestou” a sua criatividade gráfica e a Veryvinil que mostrou, uma vez mais, a sua disponibilidade e profissionalismo. «E o Canal Central, que este ano con-nosco está, pela primeira vez, para levar mais longe o que de bom se faz em Vagos», acrescentou.Salientando que existe muitas pessoas a fazer bem em Vagos nas mais diversas áreas, aproveitou a ocasião para destacar uma em concreto «que nos leva ao mercado de trabalho»: a empresarial. «Somos o único concelho em toda a região que baixou os níveis de desemprego. Estamos num feliz contraciclo com o país», afirmou Emídio Francisco, dando nota das empresas «fortes» que, no concelho, têm criado dezenas e até centenas de postos de trabalho. «Temos gente que não fica à sombra de subsídios e cria o seu próprio posto de trabalho. Somos gente simples, mas empreendedora». Destacou ainda os inúmeros jovens que, por infortúnio da realidade atual do país, se lançaram em novos projetos além-fronteiras, tendo alcançado o sucesso. E se «antes eramos vistos como gente simples e que se desenrascava», na sua ótica «hoje podemos continuar orgulhosamente a ser gente simples, mas empreendedora. Cá e lá fora…».Por fim, deu os parabéns a todos os 18 nomeados, esco-lhidos entre mais de 20 mil vaguenses possíveis. «São os verdadeiros vencedores da noite», rematou, antecipando que a «chave d’Ouro” seria a atribuição do Prémio Carreira.

No concelho, para o concelho e pelo concelho

«União, sinergia, forte sentido de equipa, inclusão, recon-hecimento do valor estabelecido e a criação de condições para que mais valor possa emergir e ser potenciado». É assim que Gustavo Neves caracteriza a Gala Vaga D’Ouro. Valores que estiveram presentes desde a primeira edição e que se vão ampliando ao longo dos anos, através da participação de mais instituições a apoiar e a trabalhar em parceria com a organização da Gala, da integração de mais categorias, apoio de mais patrocinadores e de uma «sala lindíssima preenchida por mais pessoas do que o que é habitual», justificou o gestor de conteúdos da Vagos FM. Disse acredi-tar que tal acontece porque «mais do que reconhecimento do trabalho da organização, as pessoas estão cansadas de divisões, negativismos e egos exacerbados e percebem que esta é uma iniciativa realizada em equipa, pela positiva, pela convergência e pela afirmação do que de melhor se faz em Vagos nas suas diversas vertentes».Tendo por base o lema «no concelho, para o concelho e pelo concelho», Gustavo Neves garantiu aos presentes que a organização irá continuar o trabalho até agora desenvolvido,

colocando Vagos «sempre» em primeiro lugar.Antes, aproveitou para dar os parabéns a todos os no-meados bem como aos patrocinadores por, nalguns casos, «renovarem a sua confiança» e, noutros, por manifestarem a sua aposta pela primeira vez, «mesmo estando todos nós em período de austera contenção». Agradeceu a disponibilidade do «maravilhoso espaço» da Quinta das Azenhas do Boco e o «empenho» demonstrado pelos jovens alunos do polo de Hotelaria e Restauração da EPADRV, responsáveis pela confeção e serviço de jantar que nos proporcionaram sob a liderança do professor Nuno Ribeiro. Salientou, ainda, a presença do Canal Central, cujo trabalho permitirá levar «ainda mais longe» o concelho da Gala Vaga D’Ouro e o próprio concelho de Vagos.

A caminho da década de reconhecimentos públicos

Num momento em que o país está a viver um programa de ajustamento, em que tudo o que é imposto é «doloroso» e traz consigo «consequências gravíssimas na vida dos cidadãos», é natural que as situações e os acontecimentos dignos de relevo e notoriedade se tornem «mais escassos». Para o presidente do conselho de administração do Crédito Agrícola de Vagos, que “empresta” o nome à Gala Vaga D’Ouro, as pessoas tendem a ficar mais receosas nestes tempos, a ser mais prudentes e a não arriscar. No entanto, em Vagos, é com «alguma coragem, persistência e força de vontade» que vê a manutenção de alguns acontecimentos de relevo como é o caso da Gala. «A verdade é que quando nos encontramos pela primeira vez perante um acontecimento acerca do qual criámos alguma expectativa, não nos aper-cebemos imediatamente das implicações ou do alcance que este poderá vir a ter», afirmou César Ferreira, lembrando as cerca de 300 pessoas presentes de que é um evento que está a caminhar para uma década de existência. «Impõe-se, portanto, alguma reflexão e retrospetiva do passado para po-dermos melhorar o futuro», aconselhou, incentivando a sua continuidade pois, na sua ótica, o reconhecimento público do mérito é «essencial no incentivo ao desenvolvimento e ao sucesso das ideias e dos projetos». Um reconheci-mento que é devido a todas as instituições, associações ou personalidades que, no ano anterior, apresentam trabalho desenvolvido na sua área, alguns com obras de há muitos anos e outros que, apesar de jovens, «já deram mostras do que são capazes». Por outro lado, destacou as pessoas que fizeram das suas vidas carreiras por outras paragens, mas que nunca esqueceram as suas origens. «E temos nomeados que são distintos representantes de uma classe que, hoje em dia, alguns apelidam de loucos. No meio da tempestade financeira, económica e política que atravessamos, contra ventos e marés, tiveram a coragem de saber ousar e investir em novos projetos ou consolidando outros existentes, com sucesso, têm contribuído para menorizar os efeitos da crise que nos assola, com uma referência especial para o sector primário», continuou.Por fim, no seu discurso, que comparou a uma minissaia - «curto quanto baste mas suficiente para cobrir a matéria toda» - e olhando para a “plateia” à sua frente, César Ferreira partilhou uma constatação: «não vi o atual presidente da câmara municipal; natural» e, sem querer fazer futurologia, garantiu a todos que «não estando o atual presidente, está de certeza o futuro ou a futura presidente».

No concelho, para o concelho e pelo concelho

Ficha Técnica

DireçãoEmídio Francisco

RedaçãoGeorgina Prior

FotografiaGabriel SarabandoBruno VeigaVitor Bicho

Paginação& DesignO PONTO

23MARÇO2013

Emídio Francisco, diretor do Jornal O Ponto

Gustavo Neves, gestor de conteúdos da Rádio VagosFM

César Ferreira, Presidente do Conselho de Administração do Crédito Agrícola de Vagos

Page 3: Especial IX edição Gala Vaga D'Ouro/Crédito Agrícola

Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola11/III

Devolver ao fado aquilo que aprendeuA personalidade distinguida para Prémio Carreira pelo júri da Gala Vaga d’Ouro Crédito Agrícola é absolutamente fascinante.É famosa porém humilde, talentosa mas reservada.Desperta emoções sem necessi-dade de dizer uma palavra.De uma devoção à sua arte a todos os títulos notável, construiu ao longo dos anos um percurso que lhe granjeou fama e reconheci-mento não só em Vagos e no país, mas também no mundo percorrido a espalhar talento e magia.Hoje tem 67 anos mas o caminho fantástico percorrido até hoje terá começado ainda de tenra idade, com 18 anos.

Esse início foi em Vagos. O talento emergia, sendo depois aprofun-dado em Lisboa, onde a devoção se transformou em profissão. Numa profissão para a vida…O cheiro da Rua do Alecrim e o acolhimento do Solar da Hermínia haviam de o levar de volta a Lisboa, mas antes ainda teve tempo de voltar a Vagos para tomar o leme de um Galeão. Tarefa de respeito, sobretudo para quem nunca foi marinheiro.Na capital, na década de 70, de-senvolveu uma carreira brilhante. Disputado pelos melhores na sua área e acompanhado pelos mais capazes, deixou marca por onde passou.

Foi presença assídua em programas de rádio e televisão mas, apesar da agenda preenchida, nunca deixou de estar disponível para colaborar com as instituições da sua terra, nomeadamente os Bombeiros Voluntários de Vagos, em ações de solidariedade.Em 1989 receberia, da Câmara de Vagos, a medalha de prata de mérito municipal.É uma pessoa com alma grande e coração maior, contudo o virtuo-sismo que revela provém das suas mãos. E se nas suas mãos colo-carmos uma guitarra portuguesa, então temos magia. Uma magia que acompanhou nomes como António Mourão, Teresa Tarouca

e Cidália Moreira, entre outros grandes nomes do fado nacional.Uma magia que o levou a realizar o “Canto de minhas mãos” em 1984, ainda hoje considerado obra-prima na execução da guitarra portuguesa e que o fez estar citado na página oficial do museu do fado.A magia, a humildade e a grandeza de espírito levam-no, atualmente, a devolver ao fado e à guitarra aquilo que estes lhe deram durante a vida, ensinando os mais novos a tocar e a cantar. Isto apesar de continuar a participar em inúmeras gravações, com reputados artistas, com eles colaborando em muitos mais espetáculos.Quem o ouve e vê a ligeireza e a

facilidade com que as suas mãos e os seus dedos deslizam nas cordas do instrumento, ou a singeleza com que toca, dirá que é fácil… que basta ter talento. Mas o talento dá muito trabalho e esforço ao longo da vida. Ainda hoje dedica à guitarra e ao fado cerca de seis a oito horas… todos os dias.O Prémio Carreira da IX edição da Gala Vaga d’Ouro/Crédito Agrícola é o magistral guitarrista ARMINDO FERNANDES.

Armindo Fernandes recebe a Vaga do Prémio Carreira pelas mãos de César Ferreira, do Crédito Agrícola de Vagos

Vida e obra de Armindo Fernandes distinguidas com Prémio Carreira

Armindo Fernandesfala não ao microfone mas pelas mãos… na guitarra

«Agradeço muito a todos. Estava muito mas muito longe de esperar este desfecho. Quero agradecer do fundo do coração ao César Ferreira, aos elementos do júri, ao Jornal O Ponto e à rádio Vagos FM, e a todos vós por esta simpatia e generosidade.Não mereço tanto. Esforço-me muito. Todos os dias toco muito, para tocar cada vez melhor, porque a guitarra portuguesa requere muita prática. E já lá vão muitos anos; já toco guitarra há mais de 50 anos!Hoje está a ser um dia de muita alegria, porque não esperava nada disto. Estou muito feliz. Muito obrigado.»

Page 4: Especial IX edição Gala Vaga D'Ouro/Crédito Agrícola

Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola12IV/

Tel. 234 798500 - VAGOS

«Gostaríamos de agradecer a nomeação da Asso-ciação Diferentes e Especiais (ADE) para o prémio Vaga d’Ouro Social/Plafesa e, claro, a atribuição do referido prémio pelo trabalho desenvolvido pela asso-ciação ao longo do ano de 2012. Queremos felicitar os outros nomeados para esta categoria, nomeada-mente o Agrupamento nº 851 do Centro Nacional de

Escuteiros de Ponte de Vagos e Comunidade Religiosa de S. José de Cluny da Gafanha da Boa Hora.Este prémio representa a dedicação das mães, pais, familiares e amigos das crianças com necessidades especiais na luta interna para adaptação à nova vida. Representa a sensibilização da comunidade cada vez mais desperta à deficiência na infância e juventude.

Associação Diferentes e Especiais - Presidente da direção, Cristina Pereira

AssociaçãoDiferentes e Especiais

A Associação Diferentes e Especiais nasceu como um grupo de entreajuda para pais e familiares de crianças e jovens com deficiência e/ou doença crónica em 19 de março de 2009. Depois de tratadas as questões internas e trabalhados os sentimentos das famílias participantes no grupo de partilha sob orientação técnica, o grupo sentiu necessidade de se voltar para o exterior e sensibilizar a comunidade para esta realidade. Decidiu, portanto, constituir-se em associação para dinamizar as atividades e os serviços de sensibilização da comunidade para a área da deficiência na juventude.O primeiro encontro do grupo de autoajuda contou com cerca de duas dezenas de famílias (pai, mãe e criança), mas o grupo ficou logo reduzido a metade nas sessões seguintes, pelo facto de algumas famílias não se identificarem, não estarem preparadas para partilhar ou julgarem que o seu problema não era tão grave. Hoje estão a ser acompanhadas 15 famílias, algumas desde o início.Para além deste grupo de partilha, a associação promove outras iniciativas que já marcam a agenda local: Festival Coração Especial (em maio, mas este ano será realizado em junho), Pedalada pela diferença (setembro) e jantar de beneficência (dezembro), para além de ações de informação (tertúlias) e atividades pontuais para ajudar a adquirir ajudas técnicas para as crianças com deficiência ou doença crónica de Vagos (já ajudou a adquirir cadeira de transporte para uma criança e encontra-se a promover iniciativa idêntica neste momento e duas cadeiras de banho).

Vaga social/Plafesa(Entregue pelo administrador da Plafesa, António José)

Este prémio é ADN

Todas as atividades desenvolvidas até à data apenas foram bem-sucedidas devido à cooper- ação e parcerias estabelecidas com as forças vivas da socie- dade.Por tudo isto, pres- tamos os nossos agradecimentos ao Núcleo Empresarial de Vagos (por nos alojar nas suas instalações), Trust It (pelo apoio incondicional), Universidade de Aveiro (por nos ter ajudado a dar o salto qualitativo), câmara municipal de Vagos (pela colaboração em quase todas as atividades realizadas), Agrupamento de Escolas de Vagos, Centro de Saúde de Vagos, Bombeiros Voluntários de Vagos, Escola Profis-sional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV), Comissão de Apoio Social e Desenvolvimento Social de Santa Catarina (CASDSC), Litoralis, Centro Social de Santo André, Jardins Boavista, EPA, Associação Coração Feliz, Regime de Infantaria nº 10 S. Jacinto, e a todas as instituições, associações e empresas que colaboraram con-nosco, pontualmente, no ano passado, cujas parcerias foram benéficas e essenciais para o sucesso das novas atividades.Agradecemos também aos meios de comunicação social do concelho, o jornal O Ponto e a rádio Vagos FM, e a todos os voluntários pela dedicação e altruísmo presente nas atividades.Queremos igualmente agradecer a toda uma comunidade que está desperta para esta realidade de crianças com necessidades especiais.Quero que saibam que esta associação é, para mim, mais do que um movimento associativo. É ADN, como eu costumo dizer! Por isso, gostava de partilhar convosco que, ver este prémio atribuído à associação pelas ações realizadas no ano passado, é-me particularmente especial, tendo em conta que foi um ano difícil e pessoalmente devastador. Uma das frases que costumo dizer às restantes mães da ADE é “acompanhem-me que eu não vos deixo cair!...”. Pois posso-vos dizer que, no ano passado, quem não me deixou cair foram estas senhoras que estão ao meu lado e tantas outras que abraçaram esta causa.Este prémio é ADN. Este prémio é garra. Este prémio é amor de mãe. Este prémio é vosso… mães e pais guerreiros que tudo ousam pelos vossos filhos.»

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Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola13/V

«Estou muito emocionada e muito grata. Este prémio é um poema que Vagos escreveu para nós. Obrigada a toda esta maravilhosa comunidade que nos recebeu tão bem, com muito carinho. Obrigada a todas as crianças porque é por elas que temos este museu e este espaço. As crianças são o futuro. Estamos aqui todos no palco porque o museu é isto mesmo: não é uma pessoa mas antes uma equipa e só conseguimos trabalhar todos juntos. Muito obrigada.»

Museu do Brincar - Diretora e fundadora Ana Barros

Museu do Brincar

Inaugurado a 14 de abril de 2012, este é um sonho de muito anos de Ana Barros, a fundadora, tornado realidade. Com cerca de 15 mil brinquedos e objetos ligados à infância de diversas gerações, neste primeiro ano de existência no centro da vila de Vagos foi visitado por quase 20 mil pessoas.Para além das visitas, o Museu do Brincar apresentou dois espetáculos com produção própria – “Às voltas com os irmãos Grimm” e “Kamishibai Bicycle” e colaborou em várias iniciativas da câmara municipal de Vagos (SensibilIDADES, Semana Cultural e Natal), promoveu ateliers para público em geral e para crianças e um curso de formação para professores e educadores na área do fantoche. No Natal, levou ao Porto, à festa de Natal da Vodafone, cerca de 200 crianças do concelho de Vagos. Comemorou e promoveu atividades no dia internacional da juventude, no dia mundial da criança e participou nos festejos do dia mundial dos museus, a 18 de maio, sendo o único museu português inscrito na página do ICOM. Concertos de jazz, gaita-de-foles e grupos corais e participação em diversas iniciativas promovidas pelas associações locais, bem como a organização de um concurso de brinquedos a nível nacional foram outras das iniciativas que marcaram estes últimos 12 meses.

Vaga cultura/PRIFER(Entregue pelo administrador da PRIFER, Carlos Neves)

As crianças são o futuro

Page 6: Especial IX edição Gala Vaga D'Ouro/Crédito Agrícola

Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola14VI/

«Estamos na 9ª edição da Vaga D’Ouro, no entanto as vagas continuam a ser de acrílico. Espero que para o próximo ano a crise passe e que as vagas sejam de ouro (risos).Quero agradecer ao Jornal O PONTO e à Vagos FM por esta distinção e agradecer também ao estimado júri por se ter lembrado de mim e a todas as as-

sociações que acharam por bem que fosse o Toni a ganhar este prémio. Quero, antes de mais, dar os parabéns ao Samuel e à Vanda pelas excelentes épocas que fizeram no ano passado, assim como a muitos “Samueis” e a muitas “Vandas” que há por aí neste concelho.Não estou habituado a que me reconheçam o mé-

Toni Marques

Toni Marques

Licenciado em geografia e planeamento, na Universidade do Minho, Toni Marques começou a jogar quando tinha 17 anos, integrando a equipa do Grupo Desportivo de Calvão. Foi neste mesmo clube vaguense que viria a terminar a sua carreira de futebolista, aos 32 anos, depois de ter passado pelos plantéis de outros clubes, como foram o Futebol Clube Vaguense, Covão do Lobo e Touring (Praia de Mira). Mas foi, de facto, no Grupo Desportivo de Calvão que passou mais tempo. Do seu currículo constam duas subidas de divisão e, também por duas vezes, foi campeão de série, sempre pelo Calvão. E foi neste clube que se “estreou” como treinador. Tinha 34 anos e foi treinar os juniores do Calvão que, entretanto, ficaram sem treinador. No ano seguinte passou a liderar a equipa sénior, funções que desempenhou até ao final da época transata, tendo conseguido alcançar uma vez mais a subida à primeira divisão distrital. Hoje, com 40 anos, Toni Marques não treina qualquer equipa, mas não está fora de hipótese voltar a comandar um plantel.

Vaga desporto individual/JPrior(Entregue pelo gerente da JPrior, João Prior)

«Ser treinador é gerirjovens e pais, engenheiros e padeiros...»

rito, até porque sou funcionário público mas, de facto, é uma mensagem ao ego; este prémio é muito bom. Devo também agradecer ao GD Calvão e à sua direção por terem acreditado em mim há 5 ou 6 anos, por me terem dado todas as condições esperadas num clube amador como é o Calvão, por terem estado sempre próximos de mim e ao mesmo tempo sempre distantes nos assuntos em que deveriam ter essa distância.Ser treinador é um pouco a súmula disto tudo, do social e do empresarial: nós temos que gerir muitas cabeças. No ano passado tivemos um plantel com 23 jogadores onde, de um lado, tínhamos jogadores com 30 e muitos anos, casados e pais de filhos e com outro trabalho para sustentar e criar os filhos, e do outro lado miúdos com 18 e 19 anos cujo objetivo era ter as pernas impecavelmente depiladas. Tínhamos engenheiros, pintores da construção civil, padeiros… tínhamos uma panóplia de gente diferente e o trabalho de treinador é um pouco isso tudo: juntar essa gente toda, estas formas de pensar e vivências diferentes, e uni-las para o mesmo objetivo. Felizmente tive a oportuni-dade de treinar a equipa durante alguns anos, as ideias que tinha para o clube foram sempre assimiladas e um grande prazer para um treinador é conseguir “entrar” dentro das cabeças dos jogadores e moldar-lhes o pensamento, a forma de jogar, as reações em cada instante e situação do jogo. O Calvão, modéstia à parte, foi no ano passado, sem dúvida, a melhor equipa do seu campeonato, jogou futebol mais bonito, ganhou e conseguiu fazer uma época excelente. E o maior prazer de um treinador, de facto, é chegar ao fim, como eu cheguei ao fim destes anos todos, e ter a certeza de que aqueles jogadores são muito mais competentes e muito mais capazes do que eram há cinco anos quando entrei.Muito obrigado, sobretudo, ao GD Calvão. Muito obrigado à Vaga D’Ouro por esta distinção.»

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Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola15/VII

«Queremos agradecer aos promotores e aos patrocina-dores desta iniciativa e queremos partilhar a vaga com o GRECAS e com o Centro Hípico da EPADRV. Aliás, ao olhar para o galardão, esta onda mais pequena é a nossa Vaga e as outras são as Vagas dos nomeados e todas as outras associações do concelho. Isto porque prestamos todos um serviço social idêntico.As cores do Calvão são o amarelo e preto. O que costumamos dizer aos atletas é que o preto é a cor das horas menos boas e o amarelo a cor das horas mais felizes. Neste momento estamos a ter um momento amarelo, um momento de alegria, que queremos par-tilhar convosco e que queríamos dedicar, sobretudo, a todos quantos – e são muitos! – se têm dedicado ao Grupo Desportivo de Calvão nestes cerca de 45 anos.O campo onde hoje praticamos futebol era uma duna e foram as pessoas de Calvão que, com os seus bois, terraplanaram aquela superfície onde hoje se joga futebol. O Grupo Desportivo de Calvão é uma história de iniciativa das pessoas, é a história de pessoas que entendem que as coisas se conquistam com o suor do sacrifício e com muita vontade. Queria dedicar, por isso, esta vaga a toda essa gente. Parabéns.»

Grupo Desportivo de Calvão - Luís Oliveira, presidente da direção

Grupo Desportivo de Calvão

Fundado em 1969, a história do Grupo desportivo de Calvão começou na década de 50, no tempo do “pé descalço” no largo social. A inauguração do campo contou com a presença e corte de fita do então presidente da câmara, Ernesto Neves, e a peladinha inaugural foi entre o Sosense e o Ala-Arriba. Para as cores do clube foram escolhidos o preto e o amarelo e para o seu emblema um aperto de mão, que simboliza a amizade e o respeito que deve presidir à prática desportiva.Inicialmente criado para a prática de futebol, há alguns anos foram alterados os estatutos e ficou aberta a possibilidade de se poder integrar outras modalidades. Já albergou secção de pesca e uma secção de ciclismo e de momento há um grupo de apaixonados pelas motas que pretendem criar uma secção.Atualmente, a equipa sénior do Grupo Desportivo de Calvão milita na 1ª divisão distrital, depois de já ter estado na década de 80 e, mais tarde, na década de 90, durante quatro épocas. Desceu à 2ª divisão onde se manteve até setembro passado. Para além dos seniores, a formação não é descurada. Nesta época também jogam com as cores do Calvão as equipas de traquinas, infantis B, iniciados e juvenis.Vaga desporto coletivo/Tecplasnova

(Entregue pela presidente da assembleia-geral do CA Vagos, Helena Marques)

Vivemoshoras amarelas

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Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola16VIII/

«Estou aqui em representação de 250 pessoas; obviamente que este palco é pequeno, daí estar aqui sozinho. Mas queria prestar-lhes pública homenagem, porque é devido ao trabalho e ao empenho de cada um dos 250 profissionais que trabalham connosco que este percurso tem sido possível.Gostaria de saudar e dar os parabéns aos outros nomeados e queria aproveitar a oportunidade para reforçar que o concelho de Vagos tem muitas e boas empresas, muitas empresas que, com certeza, são também merecedoras deste prémio. Fico, particu-larmente, satisfeito de receber este prémio das mãos de um representante de uma empresa que, ainda por cima, é do mesmo sector e de referência, que é a Costa Verde.Queria também agradecer e louvar a coragem do Jornal O Ponto e da Vagos FM que têm e promovem esta iniciativa que é, também ela, de louvar.Em relação a nós, queria dizer que vamos continuar no mesmo percurso que temos trilhado até aqui, va-mos continuar a criar valor para Vagos e continuar a levar o nome de Vagos aos quatro cantos do mundo. Portanto, podem contar connosco.»

Rui Batel, gerente da Grestel

Grestel

A Grestel, empresa sedeada na zona industrial de Vagos, criada em 1998, fabrica artigos de mesa e acessórios de servir com recurso a grés fino oriundo de recursos naturais em Portugal.Começou a sua produção um ano depois, em instalações provisórias, com apenas 12 funcionários. Em 2000 transferiu-se da unidade fabril para o polo Grestel1, construída para esse efeito. Uma unidade que seria expandida dois anos depois, dado o aumento da capacidade com novas máquinas. Dando os primeiros passos em feiras internacionais do sector e aumentando o número de clientes e, consequentemente a produção, em 2004 a administração decide construir uma segunda unidade fabril para peças de mesa. Próximo do primeiro polo, a Grestel2 arrancou com 150 colaboradores. Esta segunda unidade foi alvo de expansão em 2007, para inclusão de novo laboratório e secção de moldes; também o seu armazém foi ampliado.No sentido de melhorar a sua presença no meio e contacto com os seus clientes, a Grestel passou a ter um edifício social e administrativo em 2010 e, um ano depois, foi inaugurado o novo showroom com 400 m2.Para além de ser uma das maiores empregadoras do concelho, no ano passado foi considerada PME Excelência. Exportando quase a totalidade da sua produção, dada a sua relevância, foi um dos pontos de paragem no âmbito de uma visita do presidente da república ao concelho de Vagos.

Vaga empresarial/Costa Verde(Entregue pelo diretor de Marketing da Costa Verde, Paulo Pinto)

«Vamos continuar no mesmo percurso que temos trilhado»

Page 9: Especial IX edição Gala Vaga D'Ouro/Crédito Agrícola

Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola17/IX

Dulcínia Sereno, Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD/Vagos

Dulcínia Sereno

Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD/Vagos, presidente da junta de freguesia de Santo André de Vagos há quatro mandatos, presidente do Centro Social de Santo André e, atualmente, a desempenhar as funções de adjunta do presidente da câmara municipal de Vagos, Dulcínia Sereno entrou no mundo da política em 1997. Foi nessa altura que, a convite do atual presidente da câmara, Rui Cruz, deixou a olaria e pintura em porcelana e o seu atelier em Aveiro para se dedicar à comunidade vaguense. A olaria e pintura passaram a fazer parte da sua vida apenas nos seus (poucos) tempos livres.Começou por ganhar a junta de freguesia com pouco mais de 50% dos votos e no 4º mandato ultrapassou 90% dos votos. Também foi por uma margem expressiva que foi eleita presidente da concelhia a poucos meses das eleições autárquicas. O seu desafio atual é preparar a equipa do PSD para o próximo sufrágio num ano de transição onde haverá a necessidade de reformular o mapa das candidaturas, quer à câmara, quer a algumas juntas de freguesia.

Vaga política/FNWay(Entregue pela administrador da FNWay, Paulo Ramos)

«Nesta altura, ser-se político não é muito abonatório»«Nestes momentos, ser-se político não é muito abonatório. Mas quando se fazem as coisas com alma, com humildade e com muita vontade acho que vale a pena. Quero dar os meus parabéns ao Silvério Regalado e à Maria do Céu Marques, para quem peço uma grande salva de palmas. Quero também agradecer ao júri por se ter lembrado de mim, à FNWay pelo patrocínio, ao jornal O Ponto e à Vagos FM e a este grupo de jovens que trabalha para nos informar todos os dias. São referências como estas que nos deixam mais tranquilos ao entregarmos o futuro a pessoas como eles: quero agradecer ao Gustavo, Zulay, Edite, José Brinco, Emídio, Georgina e Ana. Muito obrigada a todos.Quero também agradecer e pedir desculpas à minha família, amigos e àqueles que amo, pela minha falta de presença e o meu tempo que lhes devia dedicar e não dedico. Peço desculpa, mas eles sabem que aquilo que eu faço é com amor e carinho e faço para o povo e com alma.Não poderia deixar de agradecer a uma pessoa que em 1997 me convidou para fazer parte do elenco da junta de freguesia de Santo André (já agora, deixe-me agradecer aos meus colegas, Rosa e Amílcar). Nessa altura, eu nem sequer sabia o que era a política e andava muito “a leste” destas andanças, mas aceitei como sempre aceito os desafios que me fazem. Elogio a forma como Rui Cruz soube gerir este concelho, como soube unir as pessoas e como ele me soube ensinar (apesar de eu não aprender muito bem). Muito obrigada dr. Rui Cruz, muito obrigada a todos.»

Page 10: Especial IX edição Gala Vaga D'Ouro/Crédito Agrícola

Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola18X/

Page 11: Especial IX edição Gala Vaga D'Ouro/Crédito Agrícola

Especial IX Gala Vaga D’Ouro Crédito Agrícola19/XI

Limas dão floresPara além da decoração da sala, Maria Luís – Arte Floral lançou um pequeno desafio a todos os convidados: adivinhar quantas limas estariam dentro de um vidro. No total eram 320, número que

ninguém acertou. Apenas Arcanjo Capela, de Lombomeão (Vagos), apresentou um número próximo: 325. A esposa Lucinda Capela recebeu, há dias, o prémio prometido e que já é imagem de marca de Maria Luís: um lindo ramo de flores.

Músicos da Banda Vaguense deram as boas-vindas aos cerca de 300 con-vidados da IX Gala Vaga D’Ouro/Crédito Agrícola

Jovens alunos e alunas do polo de Restauração e Hotelaria da EPADRV colocaram em prática aquilo que aprendem nas aulas teóricas e práticas. Um serviço de excelência e que a todos surpreendeu.

Ao subir ao palco da IX Gala Vaga D’Ouro/Crédito Agrícola para acom-panhar, à guitarra portuguesa, as jovens Andreia Alferes e Mariana O-liveira, o vaguense Armindo Fernandes nunca imaginou que, para si, o ponto alto seria o final da noite: todas as 300 pessoas da sala, em pé e a bater palmas, depois de o seu nome ter sido revelado como sendo o Prémio Carreira. Um verdadeiro momento de apoteose que o deixou sem palavras no momento, mas com muito mais vontade de tocar. Em entrevista à Va-gos FM na semana passada, o Prémio Carreira anunciou que há muito que o editor o tinha convidado a gravar um disco, e depois de tantas recu-sas decidiu aceitar o repto. «No dia seguinte à Gala levantei-me e comecei a magicar aquilo: desta vez vou gravar porque alguém está a reconhecer o meu trabalho e tenho que dar algo em troca às pessoas», disse aos mi-crofones da rádio. Confessou, ainda, que a distinção era «aquela força» que faltava.Referência nacional da guitarra portu-guesa, Armindo Fernandes já acom-panhou grandes nomes do fado português, tendo editado o trabalho “O canto das minhas mãos” em 1984. Em 2009 participou na realização do

trabalho “Gritos d’Alma” de Natércia Maria e recentemente acompanhou a fadista galega Maria do Ceo. Atual-mente dedica-se ao acompanhamento de jovens valores emergentes do fado como são as duas jovens que atuaram na noite do passado dia 23: Andreia Alferes e Mariana Oliveira.Natural do Boco, Andreia Alferes jogou em casa. Nas lides do fado há mais de dez anos com um caminho repleto de boas partilhas e aprendi-zagens, encontra-se a preparar um álbum com alguns temas inéditos.Mariana Oliveira, da Praia de Mira, tem apenas 15 anos mas conta com várias distinções no seu currículo: melhor voz de Coimbra pelo Diário as Beiras, em 2011 alcançou o 1º lugar no concurso “Jovens cantores de Mira”, 2º lugar no concurso “Canta comigo” promovido pela Revista C, foi finalista no concurso “Canta Comigo” promovido pela TVI e finalista do “Grande Prémio do Fado” em outu-bro de 2012 no Casino do Estoril. Encontra-se a gravar, também com Armindo Fernandes, o seu primeiro trabalho de inéditos, aguardado para este verão.

Andrea Bocelli português cantoue encantou

Nesta noite de talentos, grandes vozes e de grandes celebridades, outro convidado apresentado pelo anfitrião Alexandre Ferreira, cara bem conhecida de todas as edições da Gala Vaga D’Ouro, foi Tiago Leite Ribeiro. Foi a sua estreia em palco apesar de já cantar (e encantar) desde os 11 anos de idade. Nascido em 1988 em Samora Correia, tem pas-sado por várias experiências musicais marcantes, sendo a última e mais salientada a sua participação, como finalista, no programa “Portugal tem Talento”. Do seu percurso, destaque ainda para a integração, durante uma temporada, no Casino da Madeira com o “Show Forever Hills” e “Show Buona Sera Italia”. Experiências que o levam a preparar, neste momento, o seu primeiro álbum de originais (Dream On), com apresentação prevista em maio deste ano.No decorrer da Gala, apresentou temas conhecidos de todos, do tenor Andrea Bocelli, mas também de nomes tão conhecidos como Rui Veloso ou Santos e Pecadores. Levantou, ainda, a ponta do véu do seu álbum, com a apresentação, em exclusivo, do tema de lançamento “Don’t look back”.

Uma noite de (en)canto

Gala impulsiona Armindo Fernandes a gravar novo albúm

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