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ESTABELECIMENTO DE CRITÉRIOS, METODOLOGIAS E ROTEIROS DE AVALIAÇÃO PARA O MONITORAMENTO BIOLÓGICO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM ÁREAS DE RECUPERAÇÃO DE MATA CILIAR, UTILIZANDO A COMUNIDADE BENTÔNICA
Secretaria do Meio Ambiente e Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
Banco Mundial - GEF/ BirdProjeto de Recuperação de Matas Ciliares
Introdução
Importância das Matas CiliaresEstabilização das margens dos rios;Evitam o carreamento de sedimentos e materiais alóctones para o sistema aquático; Ciclo de nutrientes;Abrigo e/ou alimento para animais intrínsecos e extrínsecos aos rios; Interceptação e absorção da radiação solar -estabilização térmica dos cursos d’água;Área de preservação e conservação de recursos naturais, com manutenção do fluxo gênico ;Benefícios indiretos: valorização da paisagem; projetos de lazer e educação ambiental.
Consequências do desmatamentono ambiente aquático
Diminuição na entrada de pedaços de madeira = perda na complexidade estrutural dos hábitats ribeirinhos = organismos aquáticos.
Dificuldade de infiltração das águas = ocorrência de enxurradas = carreamento de partículas do solo = processos erosivos.
Critérios para avaliar as alteraçõesnos cursos d’água
Componentes físicos;
Componentes químicos;
Componente biológico.
Biomonitoramento
Por que utilizar os insetosaquáticos?
Sensíveis às transformações no ambiente;
Acumulam substâncias e seus efeitos;
Diferentes hábitos de vida e requisitos ambientais;
Baixa mobilidade = marcadores das condições locais.
VantagensMaioria dos hábitats aquáticos;
Grande número de espécies;
Córregos de pequena ordem freqüentemente não suportam peixes, mas possuem ampla comunidade de insetos;
Pequenos = facilita a coleta, poucas pessoas e equipamento.
Desvantagens
Comunidade varia com as estações sazonais;
Deriva traz grupos cuja ocorrência não é comum e que podem induzir a conclusões errôneas;
A identificação exige tempo e conhecimento;
Alguns grupos são difíceis de identificar em nível específico.
Status do conhecimento atual
No Estado de São Paulo estas pesquisassão recentes:
Gerhard (2005) – peixes;Corbi (2006) – macroinvertebrados;Sonoda (2005) – insetos.
Objetivos
Dimensionar e avaliar as alterações resultantes do plantio na região ripária.
Avaliar o tempo necessário para a recuperação da comunidade bentônica após o plantio.
Como?
Caracterização e comparação da fauna de insetos aquáticos de áreas com diferentes graus de estágio sucessional.
Associar componentes biológicos X componentes físicos e químicos.
Para que?
Averiguar o papel dos fatores ambientais.
Elaboração de material didático.
Para que?
Orientação da população local sobre o papel dos insetos aquáticos, destacando a importância da conservação da mata ciliar para o meio aquático.
Áreas de Estudo
LOCALIZAÇÃO das MICROBACIAS do PRMC
Mato Grosso do Sul
Paraná
Oceano Atlântico
Minas Gerais
PACAEMBU
GARÇA
GABRIELMONTEIRO
JAÚ
CABREÚVA
MINEIROSDO TIETÊ
NAZARÉPAULISTA
SOCORRO
JOANÓPOLIS
JABOTICABAL
ÁGUAS DAPRATA
CUNHA
PARAIBUNA
GUARATINGUETÁ
IBITINGA
Aguapeí
Mogi Guaçu
Piracicaba/Capivari/Jundiaí
Tietê/Jacaré
Paraíba do Sul
Características das MBH
Serra : Águas da Prata, Socorro, Joanópolis, Cunha, Nazaré Paulista e Cabreúva da bacia dos rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí, Paraíba do Sul e Mogi-Guaçu;
Velha cana : Jaú, Jaboticabal, Mineiros do Tietê e Ibitinga das bacias do rio Mogi-Guaçu e Tietê/Jacaré;
Nova cana : Pacaembu, Gabriel Monteiro e Garça da bacia do rio Aguapeí;
Gado : Guaratinguetá e Paraibuna, da bacia do rio Paraíba do Sul.
Situações estudadas
Controle: mata ripária conservada;
Intermediária: área abandonada emregeneração;
Degradada: área de plantio do PRMC.
MBH de Cabreúva
Situação intermediária
Situação controle
Situação controle298099 e 7423427 UTM
Situação intermediária288630 e 7428257 UTM
MBH de Garça
Situação controleSituaçãointermediária
Situação controle643264 e 7545621 UTM
Situação intermediária642900 e 7541644 UTM
MBH de Jaú
Situação controle
Situação intermediária
Situação controle756236 e 7530583 UTM
Situação intermediária759086 e 7533792 UTM
MBH de Paraibuna
Situação controle
Situação controle42578659 e 740403705 UTM
Coleta de amostras
Procedimento em campo
• Biota4 MBH;3 estágios sucessionais;5 réplicas.
Total = 60 amostras
Variáveis físicas e químicas:Transparência;Temperatura;pH;Oxigênio Dissolvido (OD);Condutividade;Largura e profundidade do canal do córrego;Velocidade da água;Grau de sombreamento.
Procedimento em laboratórioLaboratório de Análises Químicas da CETESB
Água:Demanda Bioquímica de Oxigênio(DBO);Demanda Química de Oxigênio(DQO);Fósforo total e dissolvido;Série de Nitrogênio;Turbidez;Magnésio;Coliformes termotolerantes;Toxicidade crônica - Ceriodaphniadubia.
Sedimento:Granulometria;Umidade;Resíduos.
Biota
Lavados sobre peneira de 0,50mm;
Triados e identificados em nível de família.
Resultados
Apresentação dos resultados - Biota
Em relação a cada amostra, a cada estágio sucessional e a cada MBH:
Número total de indivíduos;
Número total e relativo dos táxons;
Número de indivíduos.m-2;
Índices comunitários: riqueza, diversidade de Shannon e uniformidade;
Índices bióticos.
Apresentação dos resultados –Água e Sedimento
Água:Mg, Ptotal, Pdissolvido, Ntotal, NO2, NO3: µM Temperatura: oCCondutividade: uS/cmOxigênio Dissolvido (OD): ppmDemanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): µM/hDemanda Química de Oxigênio (DQO):Coliformes termotolerantes:Toxicidade crônica: Fluxo da água: m3/secTurbidez:Largura e profundidade do canal: metros
Sedimento:Granulometria: % areia; % silt; % argilaUmidade: %Resíduos:
Análise dos resultados
ANOVA – comunidades de invertebrados nos 3 tipos de cobertura vegetal;
ANCOVA – variáveis físicas e químicas da águae sedimento;
Análise de correspondência – integrar os dados.
Resultados esperados
Gradiente crescente de riqueza taxonômica entre oslocais;
Maior quantidade de táxons raros nos locais com mata ripária conservada;
Variáveis indicativas de poluição com valoresinsignificantes;
Determinação das variáveis com influência sobre osinsetos.
Produtos do estudo
Informar o tempo necessário após o reflorestamento para melhoria na qualidade do ambiente aquático;
Cartilha de educação ambiental sobre os insetos aquáticos;
Protocolo de biomonitoramento em áreas de recuperação de matas ciliares nas ações da SMA.
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AgradecimentosMicrobacia do Ribeirão Fartura – município de Paraib una: engenheira agrônoma Cecília Kujawski
Ramos, técnica responsável pela implantação do PRMC nas MBH de Paraibuna e Guaratinguetá; José Aparecido Garcia, Coordenador do PRMC em Paraibuna e Edison de Oliveira Lima Júnior, estagiário da MBH do ribeirão Guaratinguetá junto à empresa Avalon.
Microbacia do Ribeirão Piraí – município de Cabreúva: engenheira agrônoma Leila Pires Bezerra, técnica responsável pela implantação do PRMC nas MBH de Cabreúva, Joanópolis e NazaréPaulista; as senhoras Iara Terra, secretária da Associação Japi e Maria Helena Scavone, coordenadora de projetos da Associação Japi, Bianka Canton, estagiária do PRMC em NazaréPaulista, Rosemeire Rabelo Timporim, estagiária do PRMC em Cabreúva e Priscila de Arruda, estagiária do PRMC em Campinas.
Microbacia do Córrego Rico – município de Jaboticabal: engenheira agrônoma Vera Lúcia Palla, Diretora da CATI de Jaboticabal; engenheira agrônoma Scheila Bolonhesi Verdade, técnica da CATI; engenheiro agrônomo Luiz Gustavo Valério Villela, técnico da CATI; Gustavo de Oliveira Palla, estagiário da CATI e Paulo Affonso Andreotto Júnior, estagiário do PRMC; representando a empresa Avalon, estavam presentes os engenheiros agrônomos Rodnei e Lucas.
Microbacia do Córrego Barreiro – município de Gabriel M onteiro: engenheiro agrônomo Luis Fernando Tavares, técnico responsável pela implantação do PRMC nas MBH de Gabriel Monteiro, Garça e Pacaembu e o engenheiro ambiental Mateus Vacari, representando a Casa da Agricultura. E em especial, a todos os moradores das microbacias que aderiram ao projeto e possibilitaram que este trabalho seja implantado em nosso estado.
Microbacia do Córrego Santo Antônio – município de Jaú: engenheira agrônoma Irene, técnicaresponsável pela implantação do PRMC nas MBH de Jaú, Ibitinga e Mineiros do Tietê e RenataPassos Pincelli, estagiária do PRMC de Mineiros do Tietê.
Microbacia do Córrego Cascata – município de Garça: engenheiro agrônomo Luis Fernando Tavares, técnico responsável pela implantação do PRMC nas MBH de Gabriel Monteiro, Garça e Pacaembu e o engenheiro florestal Vitor, estagiário do PRMC em Garça.
E em especial, a todos os moradores das microbacias que aderiram ao projeto e auxiliaram na execução das atividades em campo, possibilitando a implantação deste projeto.
Locais selecionados
1. Serra : Microbacia do Ribeirão Piraí –município de Cabreúva – Bacia do Piracicaba;
2. Velha cana : Microbacia do Córrego Santo Antônio – município de Jaú – Bacia do Tietê-Jacaré;
3. Nova cana : Microbacia do Córrego Cascata –município de Garça – Bacia do Aguapeí;
4. Gado : Microbacia do Ribeirão Fartura –município de Paraibuna – Bacia do Paraíba do Sul.