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Estatísticas escolares na avaliação da educação1
Marcelo Rodrigues Conceição (Unifal-MG)
Paula Caroline de Andrade Alexandre (Unifal-MG)
Ressumo
As reformas educacionais implementadas nos anos de 1990 visavam, dentre outros
aspectos, criar um conjunto de informações e indicadores de avaliação sobre a educação
no país. Tal ideia colocou à disposição estatísticas educacionais e escolares, que são
produzidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). Neste trabalho se apresenta parte
dos resultados da investigação “As estatísticas escolares e o cotidiano da escola:
abordagem sociológica”. O propósito é analisar o Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb), criado em 2007 para avaliar a qualidade da educação básica,
das escolas públicas estaduais dos anos finais do ensino fundamental, da cidade de
Alfenas, localizada no sul do estado de Minas Gerais O objetivo é discutir a evolução
do Ideb, entre os anos de 2009 e 2013, e analisar possíveis impactos nos processos de
organização didático-pedagógicos das escolas. Ao analisar os índices se verifica que há
mudanças ao longo dos anos acerca das avaliações das escolas, com a ocorrência de
oscilações e diferenças de uma escola para outra. As diferenças entre os índices das
escolas podem estar relacionados a alguns aspectos como: perfil de estudantes; perfil de
professores; mudanças nas formas de aplicação e nos conteúdos das provas. Tais
questões carecem de estudos mais aprofundados, mas é inegável que os índices
permitem que se estabeleça pontos de partida para investigações mais aprofundadas e
que levem em consideração elementos sobre as condições objetivas da relação ensino-
aprendizagem (estrutura e localização da escola, relações entre os sujeitos escolares de
acordo, sempre de maneira correlacionada), para de fato discutirmos sobre as políticas
educacionais e seus reais resultados e impactos.
Palavras-chaves: Ideb; Educação; Avaliação; Estatísticas escolares.
1 Agradecimento ao apoio concedido pela FAPEMIG para participação no evento.
Introdução
No Brasil, como em outros países, houve um amplo processo de reformas
educacionais nos anos de 1990, por meio da criação de programas que visavam, dentre
outros aspectos, criar um conjunto de informações e indicadores de avaliação da
educação básica. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), ficou responsável pelo
desenvolvimento dos programas e colocou à disposição estatísticas educacionais e
escolares como índices de avaliação e dados sobre as escolas, os estudantes e os
professores.
Neste trabalho se apresenta parte dos resultados do projeto de pesquisa “As
estatísticas escolares e o cotidiano da escola: abordagem sociológica”2 que tem por
objetivo realizar uma investigação sociológica sobre os impactos e as possíveis
correlações entre as estatísticas escolares (indicadores, índices - Ideb, Proeb)
organizadas por órgão e instituições educacionais governamentais e seus impactos
(sentimentos, críticas, objeções, aceitações etc.) e as práticas do cotidiano escolar em
seus vários níveis (direção, professores, estudantes, familiares), em uma escola pública
estadual. A finalidade principal é compreender o que pensam, como utilizam e quais as
consequências práticas nas atividades pedagógicas das estatísticas escolares.
A parte a ser apresentada se refere à análise do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb), nas escolas públicas estaduais da cidade de Alfenas, localizada
no sul do estado de Minas Gerais. O objetivo é discutir a evolução do Ideb, entre os
anos de 2009 e 2013, e analisar possíveis impactos nos processos de organização
didático-pedagógicos das escolas, em especial da escola onde se desenvolvem as demais
etapas do projeto (acompanhamento de aulas, observações no interior da escola,
entrevistas com professores, equipe diretiva, estudantes e familiares).
Políticas educacionais e avaliação da educação no Brasil
Na década de 1990 foram criados vários projetos e programas educacionais que
visavam, segundo Shiroma et al. (2007, p. 73): garantir o acesso e a permanência na
2 Projeto financiado por meio de um acordo de cooperação entre CAPES e FAPEMIG.
escola, em todos os segmentos; alterar os padrões de gestão como a municipalização do
ensino infantil e fundamental e intervir na natureza avaliativa por meio da criação do
Censo Escolar, do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional de Cursos, antigo Provão e
atual Exame Nacional de Desempenho de Estudantes do Ensino Superior (Enade).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996 indicou a importância da
avaliação:
Com a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Base para a Educação Nacional
(LDB), em dezembro de 1996, ficou expressamente determinado que a União
organizasse um processo nacional de avaliação do rendimento escolar, para
todos os níveis de ensino, com o objetivo de definir prioridades e melhorias no
que se refere à qualidade. A avaliação ganha muita importância com a
promulgação da lei, transforma-se em um dos eixos centrais e passa a ser um
dos elementos imprescindíveis das reformas educativas. Além disso, sua
implementação pretende articular-se aos demais aspectos da atual política
educacional, visando não apenas a um maior controle do Estado no que se
refere ao currículo e ao sistema escolar, mas também ao controle dos recursos
destinados ao setor – isto é, a avaliação tem sido considerada como um
instrumento de “gestão” do sistema escolar. (MINHOTO, 2003, p. 23)
A avaliação educacional se constituiu em estratégia político-social de grande
impacto nas sociedades contemporâneas, pois:
Possibilita conhecer e compreender as relações entre educação/escola
e sociedade, as políticas de educação em seus diversos níveis e
projetos dos quais faz parte, desvelar as relações entre Estado-
Educação/Escola e projeto de sociedade, interpenetrar o cotidiano
escolar, a partir de uma análise crítica de suas práticas pedagógicas e
dos resultados de aprendizagem, em síntese, das múltiplas inter-
relações culturais, sociais e históricas que constituem a educação.
(LOCCO, 2005, p. 23)
A implantação de um conjunto de programas de avaliação sugere a importância da
medição, por meio da criação de índices e indicadores educacionais, para a realização
de possíveis intervenções nas ações das escolas e também nas políticas relacionadas à
área educacional.
No que se refere aos aspectos avaliados:
É preciso destacar que a própria elaboração de indicadores, bem
como a escolha da(s) variável(is) que irá(ão) compô-lo são
procedimentos formais e subjetivos de seleção e de construção da
realidade. Tal elaboração compõe um ângulo, selecionado pelo
observador, um ponto de vista do pedaço de realidade que será dado a
ver. Por outro lado, a informação obtida subordina-se ao próprio
método de levantamento de dados, a forma de aproximação e
codificação das informações que serão operadas estatisticamente
apresenta tanto uma conceituação do fenômeno, como um padrão a ser
seguido. (SASS; MINHOTO, 2010, p. 244)
Para aferir a qualidade do ensino fundamental no país, de maneira padronizada, foi
elaborado, pelo Inep em 2007, o Ideb que: “representa a iniciativa pioneira de reunir
num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação:
fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações” (Inep, 2011). As utilidades do
Ideb, segundo o Inep, estão relacionadas às possibilidades de mobilização da sociedade
em favor da educação, já que o índice é comparável nacionalmente e expressa, em
valores, os resultados da aprendizagem e do fluxo educacional.
O cálculo do Ideb é efetuado por meio dos dados sobre aprovação escolar, obtidos
no Censo Escolar, e as médias de desempenho nas avaliações do Inep (Saeb – para as
unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios).
Os dados do Ideb podem ser obtidos no portal do Inep: http://ideb.inep.gov.br. O
Ideb é calculado e divulgado para o ensino fundamental e para o ensino médio. Os
índices podem ser consultados em vários níveis: para todo o país, por estado, por
município, por escola, por nível de ensino (fundamental ou médio) e por dependência
administrativa (federal, estadual, municipal, privada). No ensino fundamental, no que se
refere ao tempo de duração que é de nove anos temos dois níveis: os anos iniciais
(avaliação no 4º e 5º anos) e os anos finais (avaliação no 8º e 9º anos). Já no ensino
médio, em que o cálculo é feito por amostragem, os índices se referem ao país e aos
estados, não sendo possível se obter a por escola e município.
Portanto, as estatísticas escolares permitem analisar informações sobre as escolas.
As características da Escola onde se desenvolvem todas as etapas do projeto
(acompanhamento de turmas, entrevistas com atores e análises documentais), em
relação aos níveis do Ideb são: de abrangência estadual e do ensino fundamental para os
anos finais. Então se busca a comparação com escolas do mesmo nível de ensino e de
dependência administrativa.
O método de pesquisa se baseia em levantar os índices do Ideb entre os anos de
2009 (início da série histórica para a Escola em análise no projeto geral) e 2013 e, a
partir desses dados, construir gráficos, tabelas e análises descritivas. Posteriormente é
feita uma análise dos resultados obtidos de forma comparativa entre as escolas, o que
permitirá o estabelecimento de diferenças entre os resultados. Além disso, tomando por
base outras etapas desenvolvidas no projeto se analisa os impactos no ensino e na
aprendizagem (etapa em desenvolvimento) na Escola foco do projeto.
O Ideb das escolas públicas
Alfenas está situada na mesorregião no sul-sudoeste mineiro. Segundo o Censo do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 possuía 73.744
habitantes. Em 2015 a população estimada era de 78.712. Possui uma área de mais de
850Km2 e densidade demográfica de 86,52 habitantes por quilômetros quadrados.
A cidade conta com seis escolas públicas, estaduais que atendem o ensino
fundamental nos anos finais. Na tabela abaixo é possível verificar o Ideb das escolas,
sendo que é na Escola A onde se desenvolve o projeto integralmente. Ressalta-se que os
índices são divulgados a cada dois anos.
Tabela 1. Ideb escolas estaduais – anos finais ensino fundamental
Escolas 2009 2011 2013
% alteração
Escola A 3,3 2,9 4,4
33,3
Escola B 3,6 4,6 4,7
30,6
Escola C 3,6 3,8 3,8
5,6
Escola D 3,2 3,5 3,9
21,9
Escola E 3,7 3,2 3,6
-2,8
Escola F 3,9 4,4 3,6
-8,3
Fonte: Inep
Ao analisar os índices se verifica que há oscilações e mudanças ao longo dos anos
acerca das avaliações das escolas. Algumas escolas apresentam aumento nos índices
(Escolas A, B, C e D), quando se compara 2009 e 2013, outras diminuição (Escolas E e
F). Há também oscilações entre os anos de 2009, 2011 e 2013 nas Escolas A, E e F. As
escolas A e B apresentam os maiores percentuais de aumento dos índices, superior a
30%, quando se analisa somente a relação entre os dados de 2009 e de 2013. Porém na
Escola A houve uma queda em 2011. Os gráficos a seguir apresentam a evolução do
Ideb para cada escola em que se percebem as variações ao longo dos anos.
Fonte: Elaborada com base nos dados do Inep.
3,3
2,9
4,4
3,6
4,64,7
3,6
3,8 3,8
3,2
3,5
3,93,9
4,4
3,6
2,5
3
3,5
4
4,5
5
2009 2011 2013
Gráfico 1 - Ideb 2009 a 2013
A
B
C
D
E
F
Fonte: Elaborada com base nos dados do Inep.
Destaca-se nos dados gráficos a diferença entre os percentuais de evolução das
escolas ao longo dos anos, pois variam de mais de 30% de aumento nos índices, quando
se compara 2009 com 2013, para despencarem a -8,3%. Essa discrepância pode revelar
que há dificuldades das escolas em apresentaram métodos ou programas que permitam
estabelecer uma regularidade. Seria uma questão de diferença de perfil de estudantes?
Ou seria de perfil de professores? As mudanças na aplicação e nos conteúdos das
provas, apesar de haver a construção de índices padronizados, de fato permitem medir
de maneira igual escolas, turmas e períodos diferentes? Tais questões carecem de
estudos mais aprofundados, mas é inegável que os índices permitem que se estabeleçam
pontos de partida para investigações mais aprofundadas e que levem em consideração
elementos sobre as condições objetivas da relação ensino-aprendizagem (estrutura e
A
33,3 B
30,6
C
5,6
D
21,9
E
-2,8F
-8,3
Gráfico 2 - Taxa de evolução do Ideb entre 2009 e 2013
(%)
localização da escola, relações entre os sujeitos escolares de acordo, sempre de maneira
correlacionada).
Em relação aos dados de acordo com a localização geográfica das escolas
(gráfico 3), percebe-se que as escolas centrais parecem ter construído regularidade
acerca dos índices, já que não apresentam retrocessos, ou seja, as notas ou aumentam ou
permanecem estáveis ao longo dos anos. Tal questão reforça ainda mais a ideia de que
possíveis trocas de corpo de professores influenciam nas possibilidades de organizar
projetos e programas que melhorem os rendimentos nas avaliações. As escolas centrais
são disputadas pelos professores e pelos estudantes, pois se criou a imagem, construída
historicamente na cidade pela memória das escolas mais antigas, de serem de melhor
qualidade tanto em relação às condições objetivas (estrutura, material didático e
organização administrativa) quanto pela organização didático-pedagógicas.
Fonte: Elaborada com base nos dados do Inep.
*“NC” significa não central e “C” significa Central.
Para a Escola A é possível afirmar que houve uma brusca mudança nos dados do
Ideb sem que se apresentassem modificações gerais no comportamento de estudantes e
professores, na infraestrutura da Escola e nos processos didático-pedagógicos que
2,5
3
3,5
4
4,5
5
NC A C B NC C C D NC E NC F
Gráfico 3 - Ideb por localização escola*
2009 2011 2013
atestassem a suposta melhoria na qualidade da educação. Nas entrevistas efetuadas com
professores e a equipe diretiva há quase unanimidade em afirmar que a Escola fez
trabalhos para melhorar seu índice. Porém, ao se questionar quais foram esses trabalhos,
muito pouco é apresentado. O que se destacar é terem ocorrido apresentações e
discussões sobre resultados, visando traçar estratégias como o incentivo para que os
estudantes fizessem a prova, para melhorar os índices. A maior inquietação dos
professores e da equipe diretiva é o fato de que, para eles, os estudantes não faziam a
prova de maneira objetiva, comprometida, com seriedade, pois não compreendem seu
significado. O trabalho teria conscientizado os estudantes a fazerem a prova seriamente.
Tal fato não é corroborado pelos estudantes que ainda afirmam fazer a prova de maneira
debochada, o que ficou evidenciado no acompanhamento efetuado na aplicação da
Prova Brasil, em que os estudantes faltaram bastante e alguns a realizaram de maneira
bastante dispersa, “chutando” as questões. Porém, o fato é que os resultados mudaram
bastante entre 2009 e 2013 em que as notas passaram de 3,3 pra 4,4. Os dados de 20153
poderão indicar melhor a tendência contraditória entre os apontamentos da equipe
diretiva e dos estudantes.
Conclusão
Para analisar os impactos do Ideb nas escolas é preciso acrescentar aspectos que
interferem na organização das escolas, em relação á infraestrutura e ao quadro de
professores. Nos últimos anos vários concursos públicos para contratação de professores
modificaram sobremaneira o corpo de professores das escolas. Além desse fato, é
constante a troca de professores nas escolas ao final dos anos. Há uma construção social
difundiu a ideia de que essas escolas apresentam melhores condições objetivas
(infraestrutura) e estudantes mais comprometidos. Esses são aspectos a serem mais bem
discutidos, inclusive sobre o fato de se essa percepção dos professores já não indica uma
predisposição em realizar um trabalho “melhor” nessas escolas. Nesse cenário as
escolas não centrais sofrem mais com a impossibilidade de desenvolver um projeto a
longo prazo pois o corpo de professores é modificado com frequência.
3 Até a conclusão deste trabalho os dados ainda não haviam sido divulgados.
Outro importante elemento é que é pequena a série histórica para que esse possa
concluir possíveis regularidades ou oscilações. Os dados de 2015 indicarão melhor o
caminho que as escolas têm percorrido, já que podem confirmar, ou não, as tendências
analisadas em um período de tempo mais longo, o que permitiria avaliar melhor
algumas políticas educacionais e também escolares.
Destaca-se que é preciso ir além dos dados colhidos e organizados para se
verificar no fulcro das relações sociais como as coisas são absorvidas, processadas,
reconfiguradas e passam, ou não, a balizar a conduta diária da organização do espaço
escolar, especialmente na sala de aula. Como os sujeitos do espaço escolar entendem as
avaliações e como as utilizam no dia-a-dia da escola? Há uma reformulação das práticas
didático-pedagógicas à luz dos dados apresentados ou as práticas efetivamente traduzem
os resultados obtidos? Os levantamentos são entendidos, discutidos e utilizados para
intervenções pedagógicas e administrativas ou passam ao largo das ações cotidianas? Os
objetivos da escola estão relacionados aos das avaliações ou a realidade escolar se pauta
em outras necessidades? Como a escola informa e entende as estatísticas escolares
(especificamente o Censo Escolar)? Quais são as influências das estatísticas escolares
no cotidiano escolar? Qual o impacto das avaliações no trabalho didático-pedagógico?
Até o momento as análises sobre a Escola A indicam não haver grande impacto
no planejamento e no desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas que possa
ter sido provocado pelos dados do Ideb.
É importante o papel desempenhado pelas estatísticas escolares em relação aos
dados de avaliação e às informações diversas sobre a educação, mas é preciso colocá-las
em análise dentro das condições e situações vivenciadas no interior das escolas, para de
fato discutirmos sobre as políticas educacionais e seus reais resultados e impactos.
Referências bibliográficas
LOCCO, Leila de Almeida de. Políticas públicas de avaliação: o Enem e a escola de
ensino médio. Tese de doutorado em Educação: Currículo, PUC-SP, 2005.
INEP. Ideb. Disponível em http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb. Acessado em
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SASS, Odair; MINHOTO, Maria Angélica P. Indicadores e avaliação no Brasil: a
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SHIROMA, Eneida Oto et al. Política educacional. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.