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ESTATUTO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DAS REDES PÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAIS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR, FUNDAMENTAL E MÉDIO DO ESTADO DA BAHIA / APLB - SINDICATO. CAPITULO I - DENOMINAÇÃO, ABRANGÊNCIA E FINALIDADE Art. 1º - O Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Redes Públicas Estadual e Municipais do Ensino Pré - Escolar, Fundamental e Médio do Estado da Bahia, também denominado APLB – Sindicato, fundado em 09 de junho de 1989, se constitui numa entidade sindical que tem por objetivo fundamental a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais dos trabalhadores em educação do ensino pré - escolar, fundamental e médio das redes públicas, estadual e municipais, com base territorial no Estado da Bahia, sede e foro na Cidade do Salvador/Bahia, localizado na Rua Francisco Ferraro, nº45, bairro de Nazaré, sendo uma entidade autônoma, com prazo de duração por tempo indeterminado, apartidária, desvinculada do Estado e sem fins lucrativos, número ilimitado de sócios, os quais não respondem solidária ou subsidiariamente pela obrigações contraídas pelo sindicato, que será regido pelo presente Estatuto. Art. 2º - Para cumprir seus objetivos, a APLB - Sindicato se rege pelos seguintes princípios e compromissos gerais: a) Unir os trabalhadores em educação da base na luta em prol dos seus interesses; b) Desenvolver atividade na busca de soluções para os problemas da categoria, com o fim de melhorar suas condições de vida e trabalho, agindo sempre no interesse mais geral do povo brasileiro; c) Promover ampla e ativa solidariedade com as demais categorias de trabalhadores assalariados do campo e da cidade, no sentido de elevar a unidade dos trabalhadores, tanto a nível nacional como internacional; d) Prestar apoio aos povos do mundo pelo fim da exploração do homem; e) Promover no que lhe couber, proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. f) Lutar pela conquista de um pais soberano, democrático e progressista e contra todo tipo de ingerência de qual quer outro pais, em assuntos nacionais; g) Lutar pela reforma agrária anti - latifundiária, sob o controle dos trabalhadores e por outras iniciativas populares e progressistas que visem conquistar melhores condições de vida para povo brasileiro. Art. 3º. - Para cumprir seus objetivos, a APLB - Sindicato rege-se pelos seguintes princípios e compromissos específicos:

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  • ESTATUTO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAO DAS REDES PBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAIS DO ENSINO PR-ESCOLAR, FUNDAMENTAL E MDIO DO ESTADO DA BAHIA / APLB - SINDICATO.

    CAPITULO I - DENOMINAO, ABRANGNCIA E FINALIDADE

    Art. 1 - O Sindicato dos Trabalhadores em Educao das Redes Pblicas Estadual e Municipais do Ensino Pr - Escolar, Fundamental e Mdio do Estado da Bahia, tambm denominado APLB Sindicato, fundado em 09 de junho de 1989, se constitui numa entidade sindical que tem por objetivo fundamental a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais dos trabalhadores em educao do ensino pr - escolar, fundamental e mdio das redes pblicas, estadual e municipais, com base territorial no Estado da Bahia, sede e foro na Cidade do Salvador/Bahia, localizado na Rua Francisco Ferraro, n45, bairro de Nazar, sendo uma entidade autnoma, com prazo de durao por tempo indeterminado, apartidria, desvinculada do Estado e sem fins lucrativos, nmero ilimitado de scios, os quais no respondem solidria ou subsidiariamente pela obrigaes contradas pelo sindicato, que ser regido pelo presente Estatuto. Art. 2 - Para cumprir seus objetivos, a APLB - Sindicato se rege pelos seguintes princpios e compromissos gerais: a) Unir os trabalhadores em educao da base na luta em prol dos seus interesses; b) Desenvolver atividade na busca de solues para os problemas da categoria, com

    o fim de melhorar suas condies de vida e trabalho, agindo sempre no interesse mais geral do povo brasileiro;

    c) Promover ampla e ativa solidariedade com as demais categorias de trabalhadores

    assalariados do campo e da cidade, no sentido de elevar a unidade dos trabalhadores, tanto a nvel nacional como internacional;

    d) Prestar apoio aos povos do mundo pelo fim da explorao do homem; e) Promover no que lhe couber, proteo do patrimnio pblico e social, do meio

    ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. f) Lutar pela conquista de um pais soberano, democrtico e progressista e contra

    todo tipo de ingerncia de qual quer outro pais, em assuntos nacionais; g) Lutar pela reforma agrria anti - latifundiria, sob o controle dos trabalhadores e

    por outras iniciativas populares e progressistas que visem conquistar melhores condies de vida para povo brasileiro.

    Art. 3. - Para cumprir seus objetivos, a APLB - Sindicato rege-se pelos seguintes princpios e compromissos especficos:

  • a) Lutar pelo ensino pblico, gratuito, laico e unitrio em todos os nveis; b) Defender a aplicao de verbas pblicas exclusivamente no ensino pblico

    popular e de boa qualidade; c) Lutar pela conquista do Plano Nacional de Carreira nico, com salrios condignos

    e melhores condies de trabalho para toda categoria; d) Incentivar o aprimoramento cultural, intelectual e profissional dos trabalhadores da

    base; e) Manter contato e intercmbio com as entidades congneres sindicais ou no em

    todos os nveis, desde que no ajam contra este Estatuto; Art. 4 - So prerrogativas da APLB Sindicato: a) Convocar e reunir seus rgos - Congressos, Assemblias, entre outros bem

    como participar de outros eventos representando os interesses dos trabalhadores, podendo inclusive promover seminrios e cursos de formao;

    b) Representar os interesses da categoria perante autoridades dos poderes

    executivo, legislativo ou judicirio, bem como junto a instituies privadas; c) Celebrar contratos, convenes e acordos coletivos de trabalho; d) Organizar em todo o Estado da Bahia Delegacias e Ncleos Sindicais e prestar

    apoio e assistncia aos sindicalizados.

    CAPTULO II - SCIOS; ADMISSO DIREITOS E DEVERES Art. 5. - O Sindicato constitudo de scios efetivos e scios benemritos. a) Scios Efetivos: I. Trabalhadores em educao com exerccio no ensino pr - escolar, fundamental e

    mdio, abrangendo professores, especialistas, tcnicos em educao e servidores de apoio de qualquer nvel e funo;

    II. Professores e especialistas com formao especfica para o exerccio da funo; III. Aposentados nas funes de professores, especialistas, tcnicos em educao e

    servidor administrativo no setor de Educao Pblica.

  • 1. - Scio sem formao especfica para a funo ser automaticamente desfiliado aps 01 (um) ano de desemprego, no podendo candidatar-se nem assumir cargos eletivos no perodo de desemprego. 2. - O scio desempregado sem formao para a funo, que exera cargo eletivo no Sindicato ser desfiliado logo no trmino do mandato se este ultrapassar 01 (um) ano do desemprego. 3. - assegurado ao scio desempregado o direito a se candidatar e a exercer cargo eletivo no Sindicato, enquanto estiver com processo judicial em andamento desde que pleiteando a reintegrao no emprego. b) Scios Benemritos: Trabalhadores em Educao que tenham relevantes servios

    prestados s causas da categoria e da educao e tenham seus nomes indicados pela Diretoria e aprovados pelo Conselho Geral.

    Art. 6. - So direitos dos associados do Sindicato: a) Participar de reunies e atividades convocadas pela entidade; b) Requerer Diretoria do Sindicato a convocao de Assemblias Extraordinrias,

    atravs de abaixo-assinado com, no mnimo, 05% (cinco por cento) dos scios quites, bem como requerer ao Conselho Geral a convocao de Congresso Extraordinrio com assinaturas de, pelo menos, 10% (dez por cento) dos scios quites, explicitando em ambos os casos a pauta que pretenda seja apreciada;

    c) Gozar de vantagens e servios oferecidos pela entidade; d) Recorrer s instncias da entidade, por escrito, solicitando qualquer medida que

    entenda apropriada tanto em relao conduta e postura dos diretores do Sindicato de qualquer instncia, quanto em relao s prprias atividades desenvolvidas pela entidade;

    e) Requerer benefcios e direitos gerados por este Estatuto; f) Utilizar as dependncias do Sindicato para atividades previstas no Estatuto. Art. 7. - So deveres dos associados; a) Cumprir e fazer cumprir este Estatuto; b) Estar sempre quites com suas obrigaes financeiras para com a Entidade; c) Zelar pelo patrimnio e bom nome do Sindicato.

  • CAPTULO III - RGOS DO SINDICATO Art. 8. - So rgos do Sindicato: a) Congresso b) Assemblia Geral c) Conselho Geral d) Diretoria Executiva e) Conselho Fiscal.

    SEO I - CONGRESSO Art. 9. - O Congresso o frum mximo de deliberao do Sindicato, e composto por um nmero no superior a 1.500 (hum mil e quinhentos) Delegados, eleitos na sua base de atuao Delegacia - Sindical ou Ncleo Sindical. A proporo de Delegados por nmero de associados ser definido pelo Conselho Geral do Sindicato. Art. 10. - Compete ao Congresso da categoria: a) Avaliar a realidade da categoria e a situao poltica, econmica e social do pas; b) Definir a linha de ao do Sindicato, bem como suas relaes intersindicais e seu

    plano de luta; c) Apreciar e votar propostas de alteraes estatutrias; d) Definir a carta de princpios da entidade ou alter-la; e) Afastar e punir parte ou todos os membros da Diretoria Executiva, das Delegacias

    e dos Ncleos que ajam contra o Estatuto e/ou a tica sindical e recomp-lo provisoriamente, no caso desses diretores infringirem este Estatuto ou dilapidarem comprovadamente o patrimnio do Sindicato.

    Art. 11 - O Congresso da categoria reunir-se- ordinariamente de trs em trs anos, em data e local determinados pelo Congresso anterior ou, extraordinariamente, quando aprovada a sua realizao pelo Conselho Geral do Sindicato. Pargrafo nico - O Congresso ser dirigido pelo Coordenador da Diretoria Colegiada, submetendo escolha do plenrio os demais membros da mesa.

  • Art. 12 - O Congresso Estadual ser trianual e ocorrer nos anos impares como preparao aos Congressos Nacionais da Confederao Nacional dos Trabalhadores em Educao/CNTE.

    SEO II - ASSEMBLIAS GERAIS Art. 13 - A Assemblia Geral soberana em todas as suas resolues desde que no contrarie o presente Estatuto e as deliberaes dos Congressos da categoria. Art. 14 - Compete Assemblia Geral: a) Aprovar as pautas de reivindicaes e determinar o plano de ao para as

    campanhas salariais, sejam estas em data - base ou fora dela; b) Aprovar as polticas definidas pela categoria; c) Autorizar alienao de bens mveis e imveis, sempre no sentido de cumprir

    objetivos fixados pelo presente Estatuto; d) Eleger Delegados da entidade para os Congressos intersindicais e profissionais de

    que a categoria decida participar; e) Julgar os atos e pedidos de punio dos membros da Diretoria Executiva, demais

    Diretorias e Conselhos. Art. 15 - As Assemblias Gerais podem ser de carter ordinrio ou extraordinrio. 1 As Assemblias Gerais Ordinrias ocorrero no mnimo duas (02) vezes por ano e as extraordinrias sempre que se fizer necessrio. 2 - As Assemblias Ordinrias podero deliberar sobre assuntos no constantes na ordem do dia, por deciso de 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um) dos presentes. Art. 16 - S podero votar em Assemblias Gerais Ordinrias e Extraordinrias do Sindicato, das Delegacias e Ncleos, scios quites com a tesouraria. Art. 17 - No podero votar nas Assemblias, quando estas tratarem de assuntos relacionados com as suas atividades, os membros das Diretorias do Sindicato, do Conselho Geral e do Conselho Fiscal. Art. 18 - As Assemblias Gerais Extraordinrias sero realizadas mediante a aprovao de um dos seguintes rgos ou instncias: a) Pela Diretoria do Sindicato;

  • b) Por abaixo assinado dos associados da categoria contendo 5% (cinco por cento) de assinaturas e desde que indique a pauta a ser apreciada;

    c) Pelo Conselho Fiscal, desde que para apreciar assuntos da rea de atividades do

    prprio Conselho Fiscal. Pargrafo nico - As Assemblias Gerais Ordinrias e Extraordinrias, a serem realizadas mediante aprovao de qualquer das instncias previstas, devero ser convocadas e amplamente divulgadas pela Diretoria do Sindicato atravs dos boletins e/ou editais publicados em jornais de grande circulao na base sindical.

    SEO III - CONSELHO GERAL DO SINDICATO Art. 19 - O Conselho Geral do Sindicato (CGS) um rgo consultivo e deliberativo devendo reunir-se, em carter ordinrio, semestralmente. Art. 20 - So membros do Conselho Geral do Sindicato (CGS): a) Os componentes da Diretoria Executiva; b) Um representante de cada Delegacia Sindical e mais 01 (um) membro por cada

    conjunto de mil e quinhentos scios. Pargrafo nico - A Diretoria da Delegacia Sindical poder indicar o Coordenador de Ncleos para represent-la no Conselho Geral em substituio a algum de seus membros. Art. 21 - O Conselho Geral reunir-se- extraordinariamente quando convocado por deciso da Diretoria Executiva ou por um tero (1/3) de seus membros. Art. 22 - Compete ao Conselho Geral: a) Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto; b) Deliberar sobre os assuntos para os quais foi convocado, respeitando as com

    deliberaes dos Congressos e das Assemblias Gerais; c) Assessorar a Diretoria Executiva na elaborao do seu calendrio anual de

    atividades; d) Auxiliar a diretoria na elaborao de seu oramento anual; e) Elaborar seu regimento; f) Aprovar a criao, extino, desmembramento ou absoro de Delegacias e

    Ncleos e delimitar Regionais;

  • g) Interpretar este Estatuto e deliberar nos casos omissos; h) Convocar Assemblia Geral para eleger toda diretoria em caso de renncia ou

    impedimento de seus membros. Art. 23 - S podero participar do Conselho Geral do Sindicato, Delegacias que estiverem devidamente organizadas com sua Diretoria formada atravs de eleies diretas e aps sua aprovao pelo CGS.

    SEO IV - DIRETORIA EXECUTIVA SINDICAL COLEGIADA Art. 24 - A Diretoria Executiva constituda dos 24 (vinte e quatro) Diretores Executivos Titulares e dos Diretores Regionais e reunir-se- mensalmente. 1. - So Diretores Executivos Titulares: a) Primeiro Secretrio b) Segundo Secretrio c) Diretor de Administrao d) Diretor de Planejamento e) Diretor Financeiro f) Diretor de Patrimnio g) Diretor de Organizao I h) Diretor de Organizao II i) Diretor de Organizao III j) Diretor de Imprensa e Divulgao I k) Diretor de Imprensa e Divulgao II l) Diretor de Imprensa e Divulgao III m) Diretor Educacional I n) Diretor Educacional II o) Diretor Educacional III p) Diretor de Assuntos Jurdicos I q) Diretor de Assuntos Jurdicos II r) Diretor de Assuntos Jurdicos III s) Diretor de Formao Sindical I t) Diretor de Formao Sindical II u) Diretor de Formao Sindical III v) Diretor de Polticas Sociais I x) Diretor de Polticas Sociais II y) Diretor de Polticas Sociais III 2 - Os Suplentes de Diretores Executivos so em nmero de 07 (sete), dispostos ordinalmente do 1 (primeiro) ao 7 (stimo), e os Diretores Regionais tero suplentes em igual nmero ao total de diretores titulares, sendo convocados os suplentes apenas por vacncia dos cargos dos titulares.

  • Art. 25 - So atribuies da Diretoria do Sindicato: a) cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto; b) cumprir e fazer cumprir as deliberaes da categoria tomadas em todas as suas

    instncias; c) representar os trabalhadores da base e defender os seus interesses perante os

    poderes pblicos e rgos privados; d) elaborar e controlar a aplicao de todos os planos de operacionalizao poltica e

    das campanhas reivindicatrias aprovadas pelos Congressos e Assemblias da categoria;

    e) participar de todas as reunies do Conselho Geral do Sindicato; f) estudar e aprovar os propostas de filiao e desfiliaes, bem como as excluses

    de associados, encaminhando-as s Assemblias em casos de recursos; g) propor planos de ao para o Sindicato em consonncia com as deliberaes

    tomadas pelas suas instncia deliberativas; h) propor oramento e planos de despesas e aquisies de materiais permanentes e

    de consumo, de uso da entidade, com posterior aprovao do Conselho Fiscal e da Assemblia Geral;

    i) elaborar o oramento anual da Entidade e submet-lo ao parecer do Conselho

    Fiscal e posterior aprovao da Assemblia convocada especialmente para essa finalidade;

    j) efetuar despesas com posterior parecer do Conselho Fiscal da Entidade em

    valores de at 5 (cinco) Pisos Nacionais de Salrios vigentes na data da aquisio do bem necessrio, desde que no previsto no oramento anual do Sindicato;

    k) deliberar pela realizao, durante o perodo da sua gesto, do congresso dos

    trabalhadores de base do Sindicato; l) realizar seminrios, simpsios, encontros de base da Entidade ou regionalizados

    sobre assuntos de interesse dos trabalhadores do Sindicato; m) manter intercmbio com outras entidades da mesma categoria profissional bem

    como com outros Sindicatos e Centrais Sindicais, para participao nas lutas mais gerais do pas;

    n) apresentar Assemblia Geral anual prestaes de contas, um relatrio com

    todas as suas atividades polticas, sindicais e financeiras, que dever ser discutido e aprovado pela categoria;

  • o) submeter as contas da entidade, semestralmente, ao Conselho Fiscal para

    estudos, exames e posterior aprovao; p) criar rgos, departamentos e assessorias tcnicas, que se faam necessrios

    para o bom desempenho das atividades da Entidade; q) convocar, de forma ordinria e extraordinria, o Congresso da categoria, as

    Assemblias Gerais, o Conselho Geral do Sindicato e o Conselho Fiscal. Art. 26 - A Diretoria Executiva deve ter um Coordenador e um Vice-Coordenador, eleitos e com mandato de igual perodo que o da respectiva Diretoria Executiva. Pargrafo nico O Coordenador e o Vice-Coordenador continuaro no exerccio da funo para a qual foram eleitos. Art. 27 - Os cargos de Coordenador(a), Vice-Coordenador(a) e demais cargos da Diretoria Executiva Sindical Colegiada, alm do que determina o pargrafo nico do artigo vinte e seis deste Estatuto, tm as seguintes atribuies: I - Coordenador(a): a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto da Entidade e o Regimento Interno da Diretoria

    Executiva Sindical Colegiada; b) representar o Sindicato em atividades polticas e sindicais, podendo, no seu

    impedimento, ser representado pelo(a) Vice-Coordenador(a) ou por outro diretor escolhido pelo Colegiado;

    c) representar os trabalhadores da base e defender os seus interesses junto aos

    poderes pblicos; d) assinar, junto com o Diretor Financeiro, cheque e outros ttulos; e) assinar contratos, convnios ou quaisquer outros atos e recebimentos de domnio

    e posse, direitos, prestaes e aes de todas as naturezas legais, desde que aprovados pela Diretoria Executiva Sindical Colegiada ou outras instncias superiores da APLB-Sindicato;

    f) indicar representante(s) em comisses para representar o Sindicato perante

    rgos de classe, reparties pblicas, instituies privadas, bem como em todas as Entidades com as quais venha a ser necessria a manuteno de contatos, desde que subordinadas ao Estatuto da APLB-Sindicato, ao Regimento Interno da Diretoria Executiva Sindical Colegiada e s decises das instncias do Sindicato;

  • g) solicitar ao Conselho Fiscal, sempre que necessrio, a emisso de pareceres sobre matria contbil ou financeira da Entidade, bem como das Delegacias e Ncleos em comum acordo com o Diretor Financeiro;

    h) convocar e coordenar todas as reunies, ordinrias e extraordinrias do Conselho

    Geral, da Diretoria Executiva Sindical Colegiada, da Comisso Executiva, bem como as Assemblias Gerais e os Congressos Estaduais assim como outros eventos dos quais venha a participar, dentro das normas estatutrias e regimentais;

    i) ser membro nato do Conselho Editorial das Publicaes da APLB-Sindicato. j) ser membro nato das comisses quando necessrio por falta de um dos membros,

    promover desempate; k) Participar da comisso de finanas. II - Vice-Coordenador(a): a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto da APLB-Sindicato e o Regimento Interno da

    Diretoria Executiva Sindical Colegiada; b) substituir o(a) Coordenador(a) nas suas ausncias ou impedimentos; c) auxiliar o(a) Coordenador(a) em todas as suas atividades, atribuies e

    responsabilidades, para as quais for designado(a); d) executar todas as demais atribuies que lhes forem outorgadas pela Diretoria

    Executiva Sindical Colegiada. Pargrafo nico - Nos impedimentos do(a) Vice-Coordenador(a), a substituio do Coordenador(a) se far por outro diretor escolhido pelo Colegiado. Art. 28 - Os cargos da Diretoria Executiva Sindical Colegiada tm as seguintes atribuies: I - Primeiro Secretrio: a) supervisionar e dirigir todos os trabalhos da Secretaria; b) zelar pela boa ordem e contribuir para a administrao do Sindicato; c) apresentar Diretoria relatrio anual das atividades sindicais da entidade; d) cumprir e fazer cumprir as decises emanadas da diretoria; e) manter em dias toda correspondncia;

  • f) participar da Comisso Colegiada de Administrao. II - Segundo Secretrio: a) substituir o Primeiro Secretrio em suas ausncias; b) ter sempre os livros de ata em dia; c) participar da Comisso Colegiada de Administrao. III - Diretor de Administrao: a) a) auxiliar a Diretoria nas tarefas administrativas da Entidade; b) apresentar Diretoria proposta de admisso e demisso de funcionrios; c) administrar as reparties e a casa do professor; d) ter sob sua responsabilidade os setores de recursos humanos; e) substituir o secretrio em suas ausncias f) participar da Comisso Colegiada de Administrao. IV - Diretor de Planejamento: a) prestar Diretoria e ao Conselho Fiscal proposta de Oramento, Plano de

    Despesa, relatrio para efeito de estudo e posterior aprovao; b) participar da Comisso Colegiada de Planejamento e Finanas. V - Diretor Financeiro: a) administrar e zelar pelos fundos da Entidade; b) efetuar o pagamento de todas as despesas autorizadas pela Diretoria e pelo

    Conselho Fiscal, bem como as previstas no oramento anual da Entidade; c) organizar e responsabilizar-se pela contabilidade sindical; d) assinar com o Coordenador da Diretoria Executiva cheques e outros ttulos; e) ter sob sua guarda e responsabilidade todos os valores numerrios, documentos

    contbeis, livros de escriturao, contratos e convnios atinentes a sua rea, e adotar as providncias necessrias para que seja evitada a corroso das finanas da Entidade, tendo em vista as constantes altas inflacionarias;

  • f) participar da Comisso Colegiada de Planejamento e Finanas. VI - Diretor de Patrimnio: a) ter sob sua responsabilidade os setores de patrimnio; b) b) manter sob controle todos os bens mveis e imveis da Entidade; c) elaborar o balano patrimonial da entidade; d) projetar o crescimento ou ampliao patrimonial; e) coordenar o Departamento de Informtica; f) fazer relatrios anuais e tombamento de bens mveis e imveis, de delegacias e

    ncleos que os tenham; g) participar da Comisso Colegiada de Planejamento e Finanas. VII - Diretores de Organizao I, II e III: a) planejar a Organizao da Poltica Administrativa do Sindicato; b) estabelecer cronograma de viagens do Setor de Organizao; c) assessorar Delegacias e Ncleos na organizao administrativa, e patrimoniais; d) organizar cursos e seminrios de formao administrativa para Diretores de

    Delegacias e Coordenadores de Ncleos; e) organizar o fichrio dos scios; f) apresentar dados sobre o nmero de scios das delegacias e dos ncleos para

    a formao do Conselho Geral e dos Conselhos Sindicais e escolha de Delegados Sindicais para quaisquer que seja a escolha de delegados como conferncias e congressos;

    g) encaminhar Secretaria Geral do Sindicato listagem de pedido de desfiliao; h) participar da Comisso de Organizao Sindical; i) exercer permanentes visitas as delegacias e ncleos, orientando-nos na formao

    administrativas e patrimoniais. VIII - Diretores de Imprensa e Comunicao I, II e III: a) implementar o Departamento de Imprensa e Divulgao do Sindicato;

  • b) manter o jornal e os boletins do Sindicato, divulgando sempre as notcias de

    interesse da categoria e de interesse geral; c) divulgar amplamente as atividades da Entidade; d) manter contato com os rgos de comunicao de massa; e) ter sob seu comando e sob sua responsabilidade os setores de propaganda,

    Marketing, publicidade e grfica da Entidade; f) participar da Comisso Colegiada de Imprensa e Divulgao; IX - Diretores Educacional I, II e III: a) promover cursos de especializao para os scios; b) promover seminrios sobre assuntos cientficos, educacionais e profissionais; c) editar a revista da Educao; d) cuidar dos assuntos relativos aos Especialistas em Educao; e) Organizar os Departamentos de Especialistas e de Educao Especial; f) filiar os Especialistas em Educao ao Sindicato; g) participar da Comisso Colegiada de Educao e Cultura. X - Diretor de Assuntos Jurdicos I: a) implementar o Departamento Jurdico; b) desenvolver estudos jurdicos que visem adequao da entidade vida

    constitucional do pas; c) acompanhar todos os processos individuais e coletivos da rede estadual; d) representar o Sindicato em conjunto nas audincias e outros fruns a que a

    entidade tenha sido convocada a participar; e) participar da Comisso Colegiada de Assuntos Jurdicos. XI - Diretores de Assuntos Jurdicos II e III: a) acompanhar os processos individuais e coletivos das Redes Municipais;

  • b) representar o Sindicato em conjunto com seus advogados nas audincias de sua responsabilidade, sesses judiciais e outros fruns a que a entidade tenha sido convidada a participar;

    c) participar da Comisso Colegiada de Assuntos Jurdicos. XII - Diretores de Formao Sindical I, II e III: a) implementar o Departamento de Formao Sindical; b) organizar e coordenar seminrios, cursos, palestras, encontros da rea, dentro

    dos interesses mais gerais dos trabalhadores da base e nos princpios fixados por este Estatuto;

    c) estabelecer planos de ao do Sindicato, especficos para o seu Departamento,

    sempre em consonncia com as deliberaes da categoria; d) formar dirigentes sindicais, delegados e representantes sindicais, organizando

    cursos e sindicalismo e de capacitao poltica; e) organizar e coordenar o Departamento e as lutas do Pessoal Administrativo e de

    Apoio das Secretarias de Educao do Estado e dos Municpios, e fili-los ao Sindicato;

    f) participar da Comisso Colegiada de Formao Sindical. XIII - Diretores de Polticas Sociais I, II e III: a) coordenar e administrar os programas de Assistncia Social mantidos pelo

    Sindicato; b) celebrar convnios com Empresas e Entidades e rgos de Sade; c) organizar festividades e disputas esportivas e implementar o lazer no Sindicato; d) organizar e coordenar os departamentos de Sade do Trabalhador e dos

    Aposentados; e) responsabilizar-se pelos problemas relativos insalubridade, periculosidade,

    distncia e penosidade do trabalho; f) elaborar programas e estudos sobre as condies de sade e segurana do

    trabalhador; g) promover seminrios e outros eventos sobre segurana e condies de trabalho

    do trabalhador em educao e aposentado;

  • h) lutar pela dignidade da mulher trabalhadora; i) representar o Sindicato em Congressos, Seminrios e outros eventos que dizem

    respeito ao bem-estar social dos trabalhadores em educao; j) coordenar as lutas dos aposentados e funcionrios administrativos; k) articular o Sindicato com as Entidades do Movimento Popular organizado; l) participar da Comisso Colegiada de Polticas Sociais; m) Organizar o departamento de funcionrios administrativos. XIV - So atribuies dos Diretores Regionais: a) representar na Diretoria Executiva e outras instncias interesses dos scios de

    sua circunscrio; b) participar trimestralmente das reunies de Diretoria Executiva; c) visitar sede de Delegacias e municpios compreendidos no territrio da sua

    regional; d) cooperar na Organizao Sindical de sua Regional e apresentar sugestes para

    tal fim a Comisso de Organizao; e) implantar com a Comisso de Organizao Delegacias Sindicais no organizadas

    de sua circunscrio; f) participar das reunies do Conselho Geral. Art. 29 - As regionais da APLB-Sindicato so em nmero de 17 (dezessete), com denominaes e limite geogrfico a ser estabelecido pela Comisso de Organizao e aprovado pelo Conselho Geral. nico - A sede da regional ser o municpio onde reside o respectivo diretor regional. Art. 30 - Os Diretores Regionais s podem interferir na poltica e administrao das Delegacias Sindicais e dos Ncleos no mbito de sua competncia. Art. 31 - A Diretoria Colegiada funcionar em trs nveis: a) Diretoria Executiva; b) Comisso Executiva;

  • c) Comisses Colegiadas. Art. 32 - A Comisso Executiva composta dos 24 (vinte e quatro) Diretores Executivos Titulares reunir-se- de ordinrio, mensalmente e extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador Executivo. Art. 33 - So 08 (oito) as Comisses Colegiadas que se reuniro uma vez por ms: a) Comisso Colegiada de Administrao; b) Comisso Colegiada de Planejamento e Finanas; c) Comisso Colegiada de Organizao Sindical; d) Comisso Colegiada de Imprensa e Divulgao; e) Comisso Colegiada para Assuntos Jurdicos; f) Comisso Colegiada de Educao e Cultura; g) Comisso Colegiada de Formao Sindical; h) Comisso Colegiada de Polticas Sociais. 1. - Cada Diretor da Comisso Executiva far parte de uma dessas Comisses, de acordo com sua rea de competncia. 2. - Cada Comisso Colegiada ser composta de 3 (trs) diretores, que elegero entre si um Coordenador(a) da Comisso. Art. 34 - As decises da Diretoria Executiva Sindical Colegiada, da Comisso Executiva e das Comisses Colegiadas sero sempre tomadas com aprovao de metade mais um de seus componentes.

    SEO V - CONSELHO FISCAL Art. 35 - O Conselho Fiscal ser integrado por 03 (trs) Conselheiros efetivos e 02 (dois) Suplentes, eleitos em processo no concomitante com a Diretoria Executiva Sindical Colegiada. Art. 36 - So atribuies do Conselho Fiscal: a) examinar em qualquer poca os documentos contbeis do Sindicato;

  • b) emitir parecer sobre os balanos contbeis peridicos expedidos pela Diretoria Executiva, Diretoria das Delegacias e Diretoria dos Ncleos Sindicais; sobre aceitao de doaes e legados que criem encargos financeiros para o Sindicato que envolvem a utilizao de fundos patrimoniais, operaes de crdito ou criao de fundos especiais;

    c) apreciar qualquer assunto relativo fiscalizao financeira de qualquer instncia

    do Sindicato. Art. 37 - Em caso de renncia total ou parcial do Conselho Fiscal ser convocada Assemblia Geral pela Diretoria Executiva no espao mnimo de 30 (trinta) dias para recomp-lo. Art. 38 - Os conselheiros elegero entre si, na primeira reunio anual, um coordenador e um secretrio, com mandato de 01 (um) ano. Art. 39 - Compete ao Coordenador: a) convocar e presidir as reunies do Conselho Fiscal; b) assinar juntamente com o Secretrio a documentao correspondncia do

    Conselho Fiscal. Art. 40 - Compete ao Secretrio: a) secretariar as reunies; b) preparar e assinar com o coordenador os documentos do Conselho Fiscal. Art. 41 - As decises do Conselho Fiscal sero sempre por maioria de seus membros.

    CAPTULO IV - ORGANIZAO POLTICO - ADMINISTRATIVA

    SEO I - DELEGACIAS SINDICAIS E NCLEOS SINDICAIS Art. 42 - O APLB-Sindicato organizado administrativamente em Delegacias e Ncleos Sindicais, sendo em Salvador, a Delegacia Central-Sede do Sindicato. Art. 43 - As Delegacias Sindicais so regies administrativas, constitudas, cada uma, no mnimo, por 5 (cinco) Ncleos e, no mximo, 7 (sete), sendo uma, sede da Delegacia. Art. 44 - A criao de uma Delegacia Sindical deve ser avaliada pela Comisso de Organizao, e aprovada pelo Conselho Geral (CGS), devendo atender s necessidades de cada regio e as seguintes exigncias:

  • a) existncia de, pelo menos, 200 (duzentos) scios inscritos em sua jurisdio; b) mnimo de 100 (cem) scios inscritos no Ncleo-Sede; c) com pelo menos 10 (dez) scios em cada Ncleo Sindical. 1 - As Delegacias sindicais que no preencherem os requisitos do caput desse artigo e do artigo cinquenta e cinco, passaro a ter seu funcionamento disciplinado pela Comisso de Organizao e por deciso do Conselho Geral. 2 - As Delegacias Sindicais s tero a aprovao de sua criao pelo Conselho Geral depois de comprovada a sua situao pela Comisso de Organizao no que diz respeito ao artigo 57, e ter sustentao econmico-financeira pelos respectivos scios. Art. 45 - As Delegacias esto diretamente ligadas ao Sindicato poltica, administrativa e financeiramente. nico As Delegacias e Ncleos Sindicais, com sustentao econmica e financeira s podero utilizar a razo social nica do sindicato mediante aprovao da Diretoria Executiva, do diretor Financeiro e do Coordenador Geral da APLB-Sindicato, sob pena de responder o(s) Diretor(es) Regional(ais) com seus bens pessoais, sem prejuzo de punio e perda do mandato. Art. 46- A Diretoria das Delegacias Sindicais composta de 7 (sete) membros: a) Diretor de Delegacia; b) Vice-Diretor de Delegacia; c) Secretrio Geral; d) Tesoureiro; f) Secretrio de Poltica Sociais Intermunicipais; g) Secretrio de Imprensa; i) Secretrio para Assuntos Jurdicos. nico - Os suplente da Diretoria da Delegacia so em nmero de 3(trs) convocados ordinalmente por vacncia de titulares; Art. 47 - Aos Diretores da Delegacia Sindical compete:

  • a) cumprir e fazer cumprir as deliberaes dos Congressos, das Assemblias Gerais e dos Conselhos Fiscais e Sindical;

    b) participar das reunies do Conselho Geral, proporcionalmente ao nmero de

    filiados da delegacia; c) convocar o Conselho Sindical; d) representar os trabalhadores da base e defender seus interesses perante os

    poderes pblicos; e) convocar Assemblias Gerais da Delegacia; f) reunir-se mensalmente. Art. 48 - Os cargos dos Diretores da Delegacia Sindical tm as seguintes atribuies: I - Diretor da Delegacia: a) assinar relatrios trimestrais relativamente receita e despesa com o tesoureiro; b) assinar cheque conjuntamente com o tesoureiro; c) apresentar relatrio anual das atividades da Delegacia; d) autorizar despesas com aprovao da Diretoria da Delegacia; e) promover eleies da Delegacia quando for o caso; f) convocar e coordenar a reunio do Conselho Sindical; g) representar a Delegacia em atividades polticas e sindicais; h) representar na sua circunscrio a categoria nas negociaes sindicais; i) representar principalmente os associados de sua circunscrio. II - Vice Diretor da Delegacia: a) substituir o Diretor em suas ausncias e impedimentos; b) auxiliar o diretor no exerccio de suas funes. III - Secretrio Geral: a) substituir o Vice-Diretor em sua ausncia e impedimentos;

  • b) secretariar as reunies e redigir atas; c) manter em dia toda a correspondncia. IV - Tesoureiro: a) responsabilizar-se pela cobrana das mensalidades dos associados; b) escriturar os livros da Tesouraria; c) elaborar mensalmente o movimento financeiro. V - Secretrio de Poltica Sociais Intermunicipais: a) manter correspondncias com as outras Delegacias, com Sindicatos e

    Associaes de sua circunscrio; b) organizar seminrios e cursos de Formao Sindical; c) organizar atividades culturais; d) promover cursos de especializao e seminrios educacionais; e) organizar festividades e disputas esportivas; f) celebrar convnios com Empresas e Entidades. VI - Secretrio de Imprensa: a) divulgar amplamente as atividades da Delegacia; b) manter contatos com os de comunicao de massa. VII - Secretrio para Assuntos Jurdicos: a) defender os direitos dos scios; b) representar em sua circunscrio a categoria nas negociaes sindicais e

    audincias na justia. c) zelar pelo patrimnio da Delegacia e do Sindicato; d) elaborar o balano patrimonial da Delegacia.

  • Art. 49 - A Assemblia Geral da Delegacia Sindical constituda de todos os scios da circunscrio da Delegacia. Art. 50- As Assemblias Gerais das Delegacias devem ser tomadas em consonncia com as deliberaes do Congresso, das Assemblias Gerais do Sindicato e do Conselho Geral do Sindicato, sendo nulas as decises que contrariem as deliberaes dos rgos retro mencionados. Art. 51 - Os Conselhos Sindicais das Delegacias (CS) so formados por: a) pelos membros da Diretoria da Delegacia Sindical; b) um representante de cada ncleo e mais um representante por cada conjunto de

    100 (cem) filiados ao mesmo Ncleo at o mximo de 5 (cinco). Art. 52. - Ao Conselho Sindical compete: a) reunir-se mensalmente; b) divulgar atravs de seus membros nos respectivos Ncleos as resolues dos

    rgos do Sindicato e da Delegacia; c) aprovar relatrios financeiros da Delegacia e Ncleos; d) receber e estudar questes da categoria individual ou coletivamente; e) apresentar sugestes Diretoria da Delegacia. Art. 53 - S podero participar dos Conselhos Sindicais os Ncleos que estejam com sua diretoria formada atravs de eleies diretas.

    SEO II - NCLEOS Art. 54 - Os Ncleos Sindicais so organizados no interior por municpio e na Capital por distrito, bairros e/ou conjuntos de bairros. Art. 55 - Os Ncleos so administrados por uma Diretoria composta de 5 (cinco) coordenadores: a) Coordenador de Ncleo; b) Vice-Coordenador de Ncleo; c) Secretrio;

  • d) Tesoureiro; e) Secretrio Sindical. Pargrafo nico - Os Suplentes dos Coordenadores de Ncleo so em Nmero de 02 (dois) que sero convocados ordinalmente no caso de vacncia de titulares. Art. 56 - Diretoria do Ncleo compete: a) organizar o Ncleo; b) filiar os Trabalhadores em Educao; c) reunir-se semanalmente; d) dar conhecimento aos associados das deliberaes dos rgos do Sindicato e de

    seus planos de luta; e) visitar as escolas de sua jurisdio e reunir-se com os Trabalhadores em

    Educao. Art. 57 - Os cargos dos Coordenadores do Ncleo tm as seguintes atribuies: I - Coordenador do Ncleo: a) presidir as reunies da Diretoria e dos Trabalhadores em Educao do Ncleo; b) participar do Conselho (C.G.) quando designado pela Diretoria da Delegacia

    substituindo algum de seus membros; c) representar judicialmente os Sindicalizados Municipais de seu Ncleo; d) assinar cheques conjuntamente com o Tesoureiro. II - Vice Coordenador de Ncleo: a) substituir o Coordenador na falta ou ausncia deste. III - Secretrio: a) secretariar as reunies e redigir as atas; b) substituir o Coordenador ou Vice-Coordenador na falta destes; c) organizar a correspondncia do Ncleo. IV - Tesoureiro:

  • a) cobrar a mensalidade dos scios; b) elaborar balancetes; c) assinar cheques conjuntamente com o Coordenador. V - Secretrio Sindical: a) manter intercmbio com outros Ncleos e Delegacias; b) organizar seminrios e cursos de formao sindical. Art. 58 - Quando os membros da Diretoria no forem suficientes para representar o Ncleo no Conselho Sindical, os demais representantes devem ser eleitos pelo Conselho de Representantes do respectivo Ncleo.

    CAPTULO V - PATRIMNIO E GESTO FINANCEIRA Art. 59 - Constituem-se como patrimnio do Sindicato: a) bens mveis e imveis; b) as doaes de qualquer natureza; c) as dotaes e os legados. Art. 60 - Constituem-se como receita do Sindicato: a) As contribuies mensais dos associados no valor estabelecido em assemblia

    geral do Sindicato; b) A contribuio sindical prevista em lei, a taxa assistencial aprovada por ocasio

    dos acordos coletivos da categoria, descontada de todos os trabalhadores de base; as rendas decorrentes da utilizao dos bens e valores do Sindicato;

    c) As multas decorrentes do no cumprimento pelos patres das clusulas dos

    acordos coletivos e outros acordos; d) Os direitos patrimoniais decorrentes da celebrao de contratos; e) Outras rendas de qualquer natureza. Art. 61 - Os descontos das mensalidades sero feitos em folha de pagamento (em consignao) das respectivas Secretarias ou por autorizao dos associados em banco.

  • 1 - Excepcionalmente, o Sindicato poder receber as mensalidades diretamente, na Tesouraria Geral ou nas respectivas Delegacias ou Ncleos. 2 - Todo dinheiro arrecadado nas delegacias e ncleos deve ser computado na Tesouraria Geral mensalmente e deles devem ser deduzidas as Contribuies Sindicais Gerais para a Central Sindical e Entidades ou rgo aos quais o Sindicato filiado. Art. 62 - A receita e as despesas para cada exerccio financeiro constaro do oramento elaborado pela Diretoria, que ser aprovado pelo Conselho Geral, com prvio parecer do Conselho Fiscal.

    CAPTULO VI - PENALIDADES DOS SCIOS E DIRETORES Art. 63 - O Dirigente Sindical, o empregado da entidade ou associado que produzir dano patrimonial culposo ou doloso, responder civil e criminalmente pelo ato lesivo. Art. 64 - So as seguintes as penalidades aplicveis aos scios do Sindicato: a) advertncia; b) suspenso; c) desfiliao. nico - De todas as decises da Diretoria cabe recurso ao Conselho Geral, Assemblia Geral e ao Congresso do Sindicato. Art. 65. - Constituem-se faltas que podem determinar a punio dos associados da entidade: a) atrasar mais de 3 (trs) meses o pagamento das suas mensalidades sindicais,

    desde que a tesouraria tenha advertido sobre o respectivo dbito; b) infringir as disposies deste Estatuto; c) dilapidar o patrimnio do Sindicato. nico - A apreciao da falta cometida pelo associado dever ser feita pela Assemblia Geral convocada especialmente para essa finalidade, na qual ser garantido amplo direito de defesa ao punido. Se a Assemblia julgar necessrio, poder ser nomeada uma Comisso de tica para apreciar o caso. Art. 66 - Cabe Diretoria determinar penas que sero aplicadas em conformidade com a sua gravidade.

  • Art. 67 - O reingresso do associado excludo poder ocorrer depois de 1 (um) ano, desde que o mesmo proponha Diretoria e esta se manifeste favoravelmente por maioria simples dos seus membros, cabendo recurso ao Conselho Geral. Art. 68 - Tratando-se de dbito com o Sindicato, no ser aplicada a pena de excluso do Scio; exigir-se- apenas o pagamento das mensalidades atrasadas, que poder ser parcelado a critrio da Diretoria.

    CAPTULO VII - ELEIES E MANDATOS

    SEO I - ELEIES Art. 69 - A eleio da Diretoria Executiva do Sindicato e das Diretorias de Delegacias Sindicais e dos Ncleos devem realizar-se at 10 (dez) dias antes da posse dos eleitos. Art. 70 - So eleitores os scios que tenham no mnimo 06 (seis) meses de filiao, cujos nomes constem na listagem emitida pela Comisso de Organizao ou apresentem contra cheque do rgo Empregador que comprove o desconto de mensalidade para o Sindicato no ms anterior ao da eleio. Art. 71 - As eleies sero convocadas oficialmente 2 (dois) meses antes da data do pleito, atravs de Edital de Convocao, emitido pelo Coordenador do Sindicato para a Diretoria Executiva Sindical Colegiada, pelo Diretor da Delegacia para as respectivas Diretorias de Delegacias e de seus Ncleos e pela Comisso de Organizao para as Delegacias sem Diretoria ou desorganizadas. Art. 72- Para concorrer a cargos eletivos de qualquer instncia do Sindicato, o candidato dever estar filiado pelo menos 01 (hum) ano antes da data da inscrio da chapa e quites com a tesouraria da entidade. Art. 73 - As chapas que concorrerem devero estar completas por 24 (vinte e quatro) diretores executivos e 17 (dezessete) diretores regionais, preenchidos todos os cargos das respectivas diretorias, com scios habilitados e quites com a Tesouraria da entidade para participar do pleito conforme este Estatuto. Art. 74 - Cada pleito eleitoral ser presidido por uma Comisso Eleitoral composta por 3 (trs) a 5 (cinco) membros, nomeados pela Diretoria Executiva Colegiada, para eleio da Diretoria Executiva, pelo Diretor da Delegacia para as respectivas diretorias e Diretoria dos seus Ncleos, pela Comisso de Organizao para delegacias sem diretoria. 1 - A Comisso Eleitoral no pode ser composta por membros da Diretoria para qual so feitas as eleies, nem por candidatos ou representantes de chapas.

  • 2 - A Comisso Eleitoral elaborar um regimento eleitoral para o pleito especfico, devendo assegurar, no mnimo, que contenha: a) garantia de acesso de fiscais das chapas em todas as mesas coletoras e

    apuradoras; b) acesso s listagens atualizadas dos associados aptos para votar; c) garantia do uso das dependncias do Sindicato pelas chapas concorrentes; d) explicao de critrios claros para localizao de urnas coletoras de votos. 3 - Nas eleies de delegacias e ncleos, a Comisso de Organizao da Executiva ter sempre acesso para quaisquer esclarecimento que se faa necessrio; Art. 75 - Na composio dos cargos da Diretoria Executiva Sindical Colegiada, da Diretoria das Delegacias e da Coordenao dos Ncleos, s haver proporcionalidade se estabelecida por consenso prvio entre as chapas formadas, at 48 (quarenta e oito)horas aps o trmino de inscrio do calendrio eleitoral. nico - A proporcionalidade qualificada de que trata este artigo s ter efeito para as chapas que obtiverem, pelo menos 10% (dez por cento), dos votos vlidos. Art. 76 - A Comisso Apuradora poder ser constituda pelos prprios membros das mesas coletoras. Art. 77 - proibida a acumulao de cargos eletivos. Art. 78 - No podero compor Diretorias no APLB-Sindicato scios que exeram cargos de confiana dos Governos estadual e municipais.

    SEO II - MANDATOS Art. 79 - O membro da Diretoria Executiva Sindical Colegiada, da Diretoria de Delegacias e da Diretoria de Ncleos que se candidatarem a cargo eletivo em outra instncia dever desincompatibilizar-se no ato da inscrio da chapa. nico - O ato de desincompatibilizao deve ser comunicado, por escrito, Diretoria Executiva Sindical Colegiada. Art. 80- O mandato da Diretoria Executiva do Sindicato, da Diretoria das Delegacias e da Diretoria de Ncleos trienal, s podendo ser antecipado ou prorrogado o mandato da Diretoria das Delegacias e da Diretoria de Ncleos por deliberao do Conselho Geral do Sindicato (CGS), que definir a data de realizao das eleies.

  • nico Na hiptese de Delegacias ou Ncleos realizarem eleies aps o prazo determinado pelo Conselho Geral, o mandato obedecer o mesmo perodo das demais. Art. 81 - A posse da Diretoria Executiva Sindical Colegiada dar-se- no dia 15 (quinze) de outubro do ano eleitoral e a posse da Diretoria das Delegacias e da Diretoria dos Ncleos 15 (quinze) dias aps o pleito. Art. 82 - Extingue-se o mandato dos membros da Diretoria Executiva, Diretoria das Delegacias e da Diretoria dos Ncleos: a) por morte; b) renncia; c) por trmino de gesto; d) nas outras hipteses previstas neste Estatuto. Art. 83 - O membro da Diretoria das Delegacias e da Diretoria dos Ncleos ter seu mandato suspenso quando deixar de comparecer, sem justificativa, a 3 (trs) reunies consecutivas e 5 (cinco) alternadas, durante um ano de sua gesto sindical. Art. 84 - O membro da Diretoria Executiva, da Diretoria das Delegacias e da Diretoria dos Ncleos perder o seu mandato quando: a) praticar graves violaes do presente Estatuto; b) dilapidar o patrimnio do Sindicato; c) abandonar o cargo de Diretor sem justificativa. Art. 85 - A perda do mandato de Diretor da Diretoria ser decidida por aprovao de 2/3 (dois teros) dos membros do Conselho Geral, da Diretoria das Delegacias por 2/3 (dois teros) do Conselho Sindical e da Diretoria dos Ncleos por 2/3 (dois teros) do Conselho de Representantes.

    CAPTULO III - DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS

    SEO I - GERAIS Art. 86. - Os Scios em dbitos com o Sindicato perdero os direitos estatutrios.

  • Art. 87. - Fica estabelecido que as contribuies mensais dos associados ser de 1,5% (um e meio por cento) do vencimento base de cada trabalhador.

    Art. 88 - A dissoluo da APLB - Sindicato s poder ocorrer por aprovao da Assemblia Geral, especialmente convocada para tal fim, com presena da maioria absoluta dos seus associados.

    nico - No caso de dissoluo o patrimnio da APLB - Sindicato ser destinado a entidade congnere.

    Art. 89 - A Comisso de Organizao Sindical elaborar um Regulamento Eleitoral Geral para todos os processos eleitorais que ser aprovado pelo Conselho Geral.

    Art. 90 - Ficam criados os departamentos de Aposentados, da Sade do Trabalhador e da Mulher, ligados a Diretoria Social e dos Trabalhadores de Apoio Diretoria de Formao Sindical.

    Art. 91 - Este Estatuto entra em vigor na data de aprovao ficando revogadas as disposies em contrrio.