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Prof. Edson Elias Sociologia Colégio Portinari. Página 1 ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL É muito comum ler em notas de jornais, revistas, internet sobre as classes sociais, geralmente são classificadas da seguinte maneira: classe A, B, C, D, E. No mês de julho de 2008, vários jornais apresentaram reportagens sobre o mercado imobiliário no Brasil, afirmando que, devido às facilidades de crédito para financiamentos, as classes C e D estavam conseguindo comprar a casa própria. Segundo as reportagens, a renda familiar dessas classes era de até R$ 2.100,00. Em 23 de março de 2008, o site da “globo.com” apresentou uma pesquisa que comprovou que há mobilidade das classes D/E para C. Afirma a nota: “Os conceitos de classe social empregados na pesquisa são os definidos pelo Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB). O critério estima o poder de compra dos indivíduos e famílias urbanas e é fornecido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep)” (Globo. 2008). A forma como se compreende a estratificação social é a forma que se definirá a classe social e essa, por sua vez, apresentar-se-á como uma representação da sociedade, seja na sua forma mais superficial, isto é, apresentando os aspectos mais aparentes da sociedade como se definindo por renda ou prestígio, ou como uma forma mais profunda da estrutura social, sendo esta a explicação da composição econômica. Max Weber tinha por compreensão que todos os indivíduos estão igualmente livres para atuar na sociedade. Seguindo o pressuposto liberal, Weber entendia que os indivíduos possuem igualdade e liberdade, mas mesmo assim, observava as diferenças sociais e tentou dar uma explicação.

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Prof. Edson Elias Sociologia Colégio Portinari. Página 1

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL

É muito comum ler em notas de jornais, revistas, internet sobre as classes sociais,

geralmente são classificadas da seguinte maneira: classe A, B, C, D, E. No mês de julho de

2008, vários jornais apresentaram reportagens sobre o mercado imobiliário no Brasil,

afirmando que, devido às facilidades de crédito para financiamentos, as classes C e D

estavam conseguindo comprar a casa própria. Segundo as reportagens, a renda familiar

dessas classes era de até R$ 2.100,00. Em 23 de março de 2008, o site da “globo.com”

apresentou uma pesquisa que comprovou que há mobilidade das classes D/E para C. Afirma

a nota: “Os conceitos de classe social empregados na pesquisa são os definidos pelo Critério

de Classificação Econômica Brasil (CCEB). O critério estima o poder de compra dos indivíduos

e famílias urbanas e é fornecido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep)”

(Globo. 2008).

A forma como se compreende a estratificação social é a forma que se definirá a

classe social e essa, por sua vez, apresentar-se-á como uma representação da sociedade,

seja na sua forma mais superficial, isto é, apresentando os aspectos mais aparentes da

sociedade como se definindo por renda ou prestígio, ou como uma forma mais profunda da

estrutura social, sendo esta a explicação da composição econômica.

Max Weber tinha por compreensão que todos os indivíduos estão

igualmente livres para atuar na sociedade. Seguindo o pressuposto liberal,

Weber entendia que os indivíduos possuem igualdade e liberdade, mas

mesmo assim, observava as diferenças sociais e tentou dar uma explicação.

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Sua leitura sobre essa questão percorreu por três conceitos: classe, status e poder, ou pelas

formas: Econômica, Social, Política.

Para Weber o status está relacionado ao prestigio que os indivíduos possuem na

sociedade. Nesse ponto ele considerava a honra e o prestígio que os nobres possuíam, assim

como os lideres religiosos, semelhante aos estamentos feudais. O poder é a relação com a

ordem política na tentativa de dirigir a comunidade e, para isso, precisa haver a organização

em partidos, sendo essa “uma organização que luta especificamente pelo domínio” (Weber,

1984:43). As classes são fenômenos puramente econômicos e se organizam segundo as

relações de produção e aquisição de bens (Quintaneiro, 2000:116), melhor dizendo,

referem-se a poder de consumo, mediante a quantidade de renda mensal. Portanto, os

indivíduos chegam ao mercado com igual liberdade para comprar e vender bens e

propriedade. Weber afirma que “o tipo de oportunidade no mercado é o momento decisivo

que apresenta condição comum para a sorte individual” (1979: 214). Mas é no mercado que

acontece a relação de desigualdade, pois o trabalhador tem sua força de trabalho para

vender a quem pode comprar. Então, a luta de classes acontece no nível do mercado, onde a

luta ocorre para determinar o preço do produto ou trabalho. Sobre isso Weber afirma que:

Podemos falar de uma classe quando: 1) certos números de pessoas

têm em comum um componente causal especifico em suas

oportunidades de vida e na medida em que 2) esse componente é

representado exclusivamente pelos interesses econômicos da posse

de bens e oportunidades de renda, e 3) é representado sob as

condições de mercado de produtos ou mercado de trabalho (1979:

212; 218).

Então é mediante uma conceituação weberiana que os jornais e instituições

contemporâneas fazem da estratificação social, ou seja, uma análise das desigualdades

sociais mediante a renda que os indivíduos possuem, e que se reverte em poder de

consumo/compra.

Abaixo segue uma tabela com duas formas de estratificação por meio da renda. Uma

utilizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e, outra pela ABEP

(Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas).

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Os dados são referentes a renda mensal de uma família de até 4 pessoas.

IGBE

Classes Renda mensal

A Acima de R$ 15.300,00

B De 7.650,00 a 15.300,00

C De 3.060,00 a 7.650,00

D De 1.020,00 a 3.060,00

E Até 1.020,00 Fonte: Por Ludmar Rodrigues Coelho http://www.logisticadescomplicada.com.

ABEP

Classes % população

Renda mensal

A1 1% Acima de R$ 38.933,88

A2 4% Até R$ 38.933,88

B1 24%

Até R$ 26.254,92

B2 Até R$ 13.917,44

C1 43%

Até R$ 8.050,68

C2 Até R$ 4.778,12

D 25% Até R$ 2.905,04

E 3% Até R$ 1.939,88 Fonte: Por Ludmar Rodrigues Coelho. http://www.logisticadescomplicada.com.

IBGE - Características da família - Brasil

Número de famílias e Tamanho médio da família - 2008

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Número de famílias

Total 57.816.604 3.949.838 15.099.443 25.491.789 8.898.449 4.377.084

Até 830 Reais 12.503.385 1.133.461 5.953.346 3.312.521 1.205.776 898.281

Mais de 830 a 1.245 Reais 10.069.184 799.491 3.318.908 3.892.759 1.260.443 797.585

Mais de 1.245 a 2.490 Reais 16.972.311 1.171.271 3.507.054 7.955.371 2.986.650 1.351.966

Mais de 2.490 a 4.150 Reais 8.890.463 444.381 1.162.445 4.951.651 1.718.616 613.370

Mais de 4.150 a 6.225 Reais 4.181.485 195.429 499.652 2.341.445 851.948 293.011

Mais de 6.225 a 10.375 Reais 2.994.837 123.024 365.256 1.703.760 551.300 251.496

Mais de 10.375 Reais 2.204.938 82.781 292.783 1.334.283 323.717 171.375

Nota: 1 - O termo “família” está sendo utilizado para indicar a unidade de investigação da pesquisa: Unidade de Consumo. 2 - A categoria “Até 830” inclui as famílias sem rendimento.

Classe Média

Classe Média Baixa

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Para Marx as classes sociais são tendencialmente três: proprietário dos meios

de produção, proletários e proprietários de terras. Estruturalmente são várias

as classes, contudo Marx trabalha com o conceito de proletário e burguesia,

duas classes antagônicas.

Para Marx as classes são a expressão da sociedade, uma vez que ela é formada pela

relação de produção social. Ou seja, a sociedade é uma relação de classes e não de

indivíduos. As classes fazem parte da constituição própria da sociedade, são categorias

empíricas e são impostas pelo capital. De onde nasce essa compreensão? Da relação de

produção social, que é a divisão social do trabalho.

Marx afirma que há três momentos que entram em contradição, sendo a força

produtiva, situação social e consciência. Diz ele: “esses movimentos podem e precisam

entrar em contradição mútua, pois com a divisão do trabalho fica dada a possibilidade, ou

melhor, fica dado o fato de que atividade intelectual e material – de que prazer e trabalho,

produção e consumação passam a caber a indivíduos distintos” (MARX, 1968:315). Ou seja,

na forma primitiva não havia desigualdade pela produção, todos os homens cumpriam suas

funções, assim como as mulheres, mas a partir da efetivação da divisão do trabalho, aparece

a desigualdade. Podemos exemplificar com atividade escravagista na antiguidade e com a

divisão estamental da Idade Média, onde havia aquele que orava, o outro que guerreava e o

povo que trabalhava.

Marx acrescenta que a contradição da divisão do trabalho repousa sobre a divisão

natural do trabalho na família. E por sua vez, as distintas famílias se opõem uma à outra,

ficando dada paralelamente a “re-partição” desigual tanto quantitativamente, quanto

qualitativamente.

Conclui que “a divisão do trabalho e propriedade privada são de resto, expressões

idênticas”, portanto com a divisão do trabalho surge a propriedade privada. Fica

demonstrado nessa relação o interesse do particular em detrimento do coletivo. Na Idade

Média a Igreja legitimava essa divisão com o discurso sagrado, afirmando que Deus criou uns

para orar e outros para trabalhar. No Estado Moderno a ideologia acorre com outra

legitimação, a do próprio Estado, que simula uma comunidade de iguais, mas Marx afirma

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que é uma ilusão. O Estado é, portanto, instrumento dos dominadores, cuja função é

proteger a propriedade privada, como afirmara John Locke.

A partir dessa divisão do trabalho desigual é que ocorre a divisão de classes sociais: a

classe que compra força de trabalho, aquela que tem o capital e os meios de produção,

denominada de burguesia, e a classe que vende sua força de trabalho, o proletariado, sendo

demonstrada a exploração de uma classe sobre a outra e, por sua vez, decorre a luta de

classes.

Para entender essa divisão de

classes é necessário compreender as

relações sociais de produção e como

acontece a participação da

apropriação social da produção. A

distribuição dos rendimentos

acontece pelo salário ao

trabalhador, lucro e juros ao dono

do meio de produção e renda ao

dono da terra.

O capitalista compra a força de trabalho do proletário, o qual despende de sua força,

ou seja, sua única propriedade, antes de adquirir seu rendimento salarial. O capitalista

possui os meios de produção, sendo o trabalhador apenas uma peça na engrenagem da

indústria e, por isso, sua função é desvalorizada à medida que aumenta a tecnologia,

proporcionando com isso maior aumento na taxa de lucro do proprietário. O dono do meio

de produção ganha sobre a força de trabalho despendida de seus funcionários por meio da

mais-valia (lucro adquirido por meio do trabalho do operário).

Enquanto o proletário recebe apenas seu salário mensal, o dono do meio de

produção ganha diariamente por meio de juros e lucros sobre a produção, a mais-valia sobre

seus empregados. Essa mais-valia torna o trabalho do proletário totalmente gratuito, pois

ele produz inúmeras vezes mais que seu próprio salário. O capitalista, dono do meio de

produção, está amparado pelas leis do Estado, juridicamente garantido em sua propriedade.

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Dessa forma, Marx nos mostra que a sociedade no sistema capitalista está reificada1,

ou seja, a expressão da sociedade é por meio do capital que recria reiteradamente suas

formas de existência, e coloca as pessoas em classes distintas pelo processo de produção e

distribuição da renda.

Émile Durkheim (1858-1917) representa outra corrente de pensamento

sociológico, ele é seguidor de Auguste Comte, portanto continuador do

Positivismo. Foram muitas as contribuições que Durkheim ofereceu ao

pensamento sociológico, mas o principal deles foi tornar a sociologia uma

ciência acadêmica, e para este objetivo Durkheim escreveu o livro: “As regras do método

sociológico” que estabelece os métodos e o objeto específico da sociologia o que ele

denomina de “Fato Social”. Com o livro “As formas elementares da vida religiosa”, Durkheim

oferece grande contribuição para a antropologia mediante suas pesquisas sobre a vida

religiosa de povos tradicionais em comparação com as formas culturais europeias. Mas é

com o livro “Da divisão social do trabalho” que esse autor irá contribuir com a reflexão sobre

a estrutura da sociedade e como se dá as transformações e o estabelecimento das funções

dos indivíduos na sociedade.

Durkheim, seguindo os passos do positivismo comteano, entende que a sociedade é uma

unidade que, mediante o aglomerado de indivíduo, cria uma espécie de vida. Então ele

denomina a sociedade de “organismo”, isto é, um sistema auto dependente, onde os

“órgãos” (instituições sociais) devem estar em ordem e em bom funcionamento para que

haja desenvolvimento.

Para Durkheim, as desigualdades não são um problema em si, mas fatores naturais

de toda e qualquer sociedade, principalmente das sociedades modernas, devido ao aumento

populacional. Assim sendo, faz-se necessário que indivíduos trabalhem em funções

específicas gerando uma coesão social, assim, a divisão do trabalho é vista como aspecto

positivo e necessário para a sociedade, diferentemente da visão de Marx.

Segundo a sociologia Durkheimiana, as sociedades modernas são frutos da evolução

1 Reificação: Processo em que uma realidade humana ou social perde ou parece perder seu dinamismo e passa

a apresentar a fixidez de um ser inorgânico, com perda de autonomia e, no caso do homem, de autoconsciência; COISIFICAÇÃO.

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das antigas comunidades, grupo social distinto caracterizado pela unidade de moral,

religiosa, e cultural. Nas sociedades modernas existe uma pluralidade devido à ampliação

espacial e populacional desses grupos sociais e, mediante essa percepção, Durkheim

construiu dois conceitos importantes para se compreender a sociedade:

Solidariedade Mecânica e, Solidariedade Orgânica.

De imediato precisa ficar claro

que a terminologia

“Solidariedade”, nesse

contexto, não tem nada a

ver com a moral cristã de ser

solidário, ser altruísta,

bondoso. Para Durkheim, a

solidariedade se refere ao

processo de unidade entre

os indivíduos do grupo social,

ou seja, é um aspecto social.

A Solidariedade Mecânica é encontrada mais especificamente em sociedades

tradicionais pré-capitalistas, que levam o nome de Comunidade, pois o que dá coesão,

unidade e integração a este grupo são os valores morais, as regras culturais e a tradição,

portanto, poucas diferenciações entre os membros desse grupo vivem em comum. Quanto

ao trabalho, é semelhante para todos, havendo apenas a divisão sexual do trabalho:

trabalho dos homens e o trabalho das mulheres.

A Solidariedade Orgânica é típica da sociedade moderna capitalista, que possui

maior espaço físico, maior quantidade populacional e que tendencialmente força as pessoas

a viverem suas vidas de forma mais individualizadas. Assim, cada um toma conta de si e, no

máximo, do seu parente próximo. Nessa formação social existe uma pluralidade de valores

morais, de formas religiosas, de expressões culturais, portanto, NÃO são esses aspectos

que dão coesão à organização social. Mas SIM, a divisão social do trabalho, onde cada

indivíduo ocupa uma parte nas mais variadas cadeias de produção. Essa compreensão da

posição que se ocupa, se bem desenvolvida, gera coesão e ordem social. Faça o exercício de

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pensar no pão francês que você come diariamente. Quantas pessoas precisaram trabalhar

organizadamente para que você comesse um pão? Devemos pensar desde o agricultor que

plantou o trigo, passando pelos trabalhadores da colheita, distribuição, depois na fábrica de

transformação do trigo em farinha, posteriormente o transporte até a padaria. Isso sem

contar a quantidade de pessoas que foram necessárias para construir as máquinas e

caminhões que foram utilizados nessa cadeia de produção. Portanto, o que gera integração

e coesão social é exatamente a divisão social do trabalho. Assim, para Durkheim, a

estratificação não é um problema em si, mas algo natural.

Nos três clássicos observamos uma preocupação em descrever como é o processo de

estratificação social e suas implicações no cotidiano. Temos Marx com uma postura crítica

da divisão social do trabalho que se transforma em Classes sociais e, portanto, processo de

exploração e injustiça. Max Weber, que faz uma leitura da sociedade por meio da aquisição

de renda e aspectos culturais, bem como simbólicos, e Durkheim, que analisa a sociedade

por meio das funções que cada indivíduo ocupa no espaço social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

MARX, K. A Ideologia em Geral. In CARDOSO. F. IANNI. O. Homens e Sociedade. 8 ed. São Paulo. Ed. Companhia Editora Nacional, 1968.

_________. O Capital. São Paulo: Ed Abril Cultura, 1974. V.1, T.1, Cap.7. Os Economistas.

QUINTANEIRO, Tânia. et al. Um Toque de Clássicos. Durkheim, Marx e Weber. 3° impressão. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.

STAVENHAGEN, R. Classes sociais e estratificação. In STAVENHAGEN, R. Classes rurais na sociedade agrícola. São Paulo: Ed. Loyola, 1979.

WEBER. M. Economía y Sociedad. México: Fondo de Cultura, 1984.

Internet. GLOBO.COM.: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL364370-93 56,00-CLASSE+C+AGORA+TEM+MAIS+BRASILEIROS+QUE+CLASSES+DE+DIZ +PESQUISA.html. Acessado em 04 Jun. 2011. COELHO, Ludmar Rodrigues: http://www.logisticadescomplicada.com/o-brasil-suas-classes-sociais-e-a-implicacao-na-economia