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Boletim Informativo do CELO - Centro Espírita Luz do Oriente Endereço: SCRLN 714 Bloco “E” Loja 62 Asa Norte - Brasília - DF • Sessões Públicas: Quintas-Feiras, às 19:30h
49ª Edição Dezembro de 2014 Publicação Mensal Distribuição Gratuita Ano V
Estrela Ghía [email protected]
Um Natal de Luz e Amor
Neste Natal o meu maior desejo é que os nossos corações estejam plenos de esperança e que as
nossas almas nos movam sempre em direção ao bem
comum.
Que o amor nos ilumine e que cada gesto, cada uma das nossas palavras te-
nham o dom de nos trazer paz e felicidade.
Que o Natal nos inspire na busca da harmonia e da paz. Que este espírito pre-valeça sobre o mal e nos ajude a promover a con-cordância e a aceitação
entre todos os seres humanos.
Desejo-te um Natal muito feliz, e sei que este meu
desejo, esta minha propos-ta, será muito bem acolhi-da pelo generoso coração
que tens.
Certo homem, chamado Mogo, costumava olhar o Natal como uma festa sem o menor sentido.
Segundo ele, a noite de 24 de dezembro era a mais triste do ano, porque muitas pessoas se davam conta de quão solitá-rias eram, ou sentiam muito a ausência da pessoa querida que não esteve pre-sente durante o ano.
Mogo era um homem bom. Tinha uma família, procurava ajudar o próximo, e era honesto nos negócios.
Entretanto, não podia admitir que as pes-soas fossem ingênuas a ponto de acredi-tar que um Deus havia descido à Terra só para consolar os homens.
Sendo uma pessoa de princípios, não tinha medo de dizer a todos que o Natal, além de ser mais triste que alegre, também estava baseado numa história irreal - um Deus se transformando em homem.
Como sempre, na véspera da celebração do nascimento de Cristo, sua esposa e seus filhos se prepararam para ir à igreja. E, como de costume, Mogo resolveu dei-xá-los ir sozinhos, dizendo:
- Seria hipócrita da minha parte acompa-nhá-los. Estarei aqui esperando a volta de vocês.
Quando a família saiu, Mogo sentou-se em sua cadeira preferida, acendeu a la-reira, e começou a ler os jornais daquele dia.
Entretanto, logo foi distraído por um ba-rulho na sua janela, seguido de outro... e mais outro.
Achando que era alguém jogando bolas de neve, Mogo pegou o casaco para sair, na esperança de dar um susto no intruso.
Assim que abriu a porta, notou um bando de pássaros que haviam perdido seu rumo por causa de uma tempestade, e agora tremiam na neve.
Como tinham notado a casa aquecida, tentaram entrar, mas, ao se chocarem contra o vidro, machucaram suas asas, e só poderiam voar de novo quando elas estivessem curadas. "Não posso deixar essas criaturas aqui fora", pensou Mogo.
- "Como ajudá-las?"
Mogo foi até a porta de sua garagem, abriu-a e acendeu a luz. Os pássaros, porém, não se moveram. "Elas estão com medo", pensou Mogo. Então, entrou na casa, pegou alguns miolos de pão, e fez uma trilha até a garagem aquecida.
Mas a estratégia não deu resultado.
Mogo abriu os braços, tentou conduzi-los com gritos carinhosos, empurrou delica-damente um e outro, mas os pássaros ficaram mais nervosos ainda - começa-ram a se debater, andando sem direção pela neve e gastando inutilmente o pou-co de força que ainda possuíam. Mogo já não sabia o que fazer.
- Vocês devem estar me achando uma criatura aterradora - disse, em voz alta. - Será que não entendem que podem confiar em mim? Desesperado gritou:
-Se eu tivesse, neste momento, uma chance de me transformar em pássaro só por alguns minutos, vocês veriam que eu estou realmente querendo salvá-los!
Neste momento, o sino da igreja tocou, anunciando a meia-noite. Um dos pássa-ros transformou-se em anjo, e perguntou a Mogo:
- Agora você entende, por que Deus pre-cisava transformar-se em ser humano?
Com os olhos cheios de lágrimas, ajoe-lhando-se na neve, Mogo respondeu:
- Perdoai-me anjo.Agora eu entendo que só podemos confiar naqueles que se parecem conosco e passam pelas mes-mas coisas pelas quais nós passamos. Hoje, Mogo entende o verdadeiro signifi-cado do Natal, e, acredita no Deus que, enviou seu filho JESUS, para acreditar-mos e confiarmos no Pai Criador.
UMA LINDA HISTÓRIA DE NATAL
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Participe da nossa Visita Especial de Natal aos Ido-sos do Paranoá no mês de Dezembro. Encontro no CELO às 08:30h do dia 13/12 (sábado).
Contribua também oferecendo cestas bási-cas e fraldas geriátricas . Maiores informações na
recepção.
CELO - CENTRO ESPÍRITA LUZ DO ORIENTE
Fundado em 03 de abril de 1989, o CELO é uma casa Espírita, sem fins lucrativos, voltada ao estudo, divulga-ção e exercício da caridade e fraternidade, tendo como base a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec. Seu objetivo é fornecer os meios básicos a todas as pessoas interessadas na evolução do espírito e que este-jam em busca de consolo e reforma íntima. Todos os nossos tratamentos são GRATUITOS.
• Título: UM PRESENTE DE NATAL • Autor: Geraldo Campetti Sobrinho (Organizador) & Autores Diversos • Editora: FEB • Número de páginas: 335
Você vai se emocionar com a leitura deste livro. Trata-se de uma coletânea de mensagens, contos e crônicas, poemas e orações – compilados da literatura publicada pela FEB e extraídos de Reformador -, referentes Àquele que é a síntese histórica de ascensão humana. A obra destaca a extraordinária personalidade de Jesus como a Vida em representação máxima do Criador, Modelo e Guia para a Humanidade de todos os tempos. Um presente de Natal é alegre, abrangente quanto às informações históricas e completo no enfoque doutrinários a que se propõe. Comovente ao conduzir-nos, em sentimento, pelas emoções características do Natal de Jesus. Instrutivo na orientação de comportamentos individuais e coletivos que se modificam para melhor, a cada ano, na época em que comemoramos o nascimento do Mestre Divino e Governador Espiritual da Terra. Este livro é um verdadeiro presente de Natal para todos nós.
“A felicidade é a experiência suprema do seu regresso a casa, do sentir-se e em paz com a existência, numa completa unidade e harmonia.” (Osho)
Para Saber Mais...
A serenidade é conquista que se consegue com esfor-ço pessoal e passo a passo.
Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada; desafios emocionais corrigidos; von-tade bem direcionada; ambição freada, são experiên-cias para a aquisição da serenidade.
Um Espírito sereno já se encontrou consigo próprio, sabendo exatamente o que deseja da vida.
A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circunstantes. Inspira confiança, acalma e propõe afeição.
O homem sereno já venceu grande parte da luta.
Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio. Mantém-te sereno em todas as realizações.
A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar fora por motivos irrelevantes.
Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem
íntima, que ninguém toma, jamais se perdem e sem-pre seguem com a pessoa.Tua serenidade, tua gema preciosa.
Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança, o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença, mantém-te sereno. O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.
Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo da maldade alheia. No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas perturbado-ras, confusas e agressivas.
Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam.
Constituem teste à tua paciência e serenidade. Assim exercita-te com essas situações para, mais seguro, enfrentares os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo, sempre, porém, com serenidade.
Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco
TODO HOMEM SÁBIO É SERENO
A GÊNESE - OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO CAPÍTULO XV - OS MILAGRES DO EVANGELHO - ESTRELA DOS MAGOS
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4. — Diz-se que uma estrela apareceu aos magos que foram adorar a Jesus; que ela lhes ia à frente indican-do-lhes o caminho e que se deteve quando eles chega-ram. (S. Mateus, cap. II, vv. 1-12.)
Não se trata de saber se o fato que S. Mateus narra é real, ou se não passa de uma figura indicativa de que os magos foram guiados de forma misteriosa ao lugar onde estava o Menino, dado que não há meio algum de verificação; trata-se de saber se é possível um fato de tal natureza.
O que é certo é que, naquela circunstância, a luz não podia ser uma estrela. Na época em que o fato ocorreu,
era possível acreditassem que fosse, porquanto então se cria serem as estrelas pontos luminosos pregados no firmamento e suscetíveis de cair sobre a Terra; não hoje, quando se conhece a natureza das estrelas.
Entretanto, por não ter como causa a que lhe atribuí-ram, não deixa de ser possível o fato da aparição de uma luz com o aspecto de uma estrela.
Um Espírito pode aparecer sob forma luminosa, ou transformar uma parte do seu fluido perispirítico em foco luminoso. Muitos fatos desse gênero, modernos e perfeitamente autênticos, não procedem de outra cau-sa, que nada apresenta de sobrenatural.