estrutura da população
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Estrutura da
população
E s c o l a s e c u n d á r i a d e
s a n t a m a r i a d a f e i r a
D i s c i p l i n a : E c o n o m i a
P r o f e s s o r : J o s é P a c h e c o
T r a b a l h o r e a l i z a d o p o r
a l u n o s d o 1 1 º O
2 0 - 0 5 - 2 0 1 1
Rui e Vítor
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Índice
Introdução pag.2
Dados biográficos de Portugal pag.3
Adesões á união Europeia pag.4
Pirâmides etárias pag.6
Conceitos económicos pag.9
Evolução da população activa pag.21
Evolução do desemprego pag.22
Evolução do emprego pag.24
Movimentos migratórios pag.25
Evolução da população pag.28
Conclusão pag.30
Bibliografia pag.31
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Introdução
O nosso trabalho, tem um tema geral que é “ a economia portuguesa, no
contexto da união europeia”, no qual iremos tratar do subtema “a estrutura da
população”, estamos com bastante entusiasmo para realizar e tratar deste
subtema, pois temos o direito de conhecer como vão os dados estatísticos no
nosso países e poder fazer a comparação dos mesmos com o exterior, saber
por exemplo a taxa de mortalidade e natalidade, tanto infantil como adulta,
iremos tratar de vários conceitos económicos ao longo deste grande trabalho,
iremos falar de algumas curiosidades dos países presentes Hoje na União
europeia, analisaremos as pirâmides etárias referentes a cada um dos países, a
evolução da população activa e inactiva e por ultimo os movimentos
migratórios portugueses.
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Dados biográficos de Portugal
Portugal, um país com uma história marcada pelos descobrimentos e
pelos feitos dos seus navegadores, está situado na Península Ibérica,
sendo a sua costa banhada pelo Oceano Atlântico
A Universidade de Coimbra, criada em 1290, é uma das mais antigas da
Europa.
O Presidente da República, eleito por sufrágio universal por um mandato
de cinco anos, tem poderes limitados. A Assembleia da República é
composta por 230 deputados, eleitos por um mandato de quatro anos.
Portugal sempre esteve bem representado no domínio das artes. Entre
os poetas mais famosos, figuram Luís de Camões e Fernando Pessoa.
Nas últimas décadas, alguns futebolistas portugueses como Eusébio,
Luís Figo e Cristiano Ronaldo atingiram fama mundial.
Durante o mês de Junho, celebram-se um pouco por todo o país várias
festividades dedicadas aos três santos conhecidos por Santos Populares
onde merecem papel de destaque as danças e canções populares.
Portugal é também conhecido pelo fado , um tipo de canto muito
melancólico.
Cada região de Portugal tem os seus próprios pratos típicos à base de
carne, de peixe ou de marisco, existindo mais de cem receitas para
cozinhar o bacalhau.
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Adesões à União Europeia
Portugal
Ano de adesão à União Europeia: 1986
Sistema político: República
Capital: Lisboa
Superfície total: 92 072 km²
População: 10,6 milhões de habitantes
Moeda: euro
Oiça a língua oficial da UE falada no país: português
França
Ano de adesão à União Europeia: Membro fundador
Sistema político: República
Capital: Paris
Superfície total: 550 000 km²
População: 64,3 milhões de habitantes
Moeda: euro
Oiça a língua oficial da UE falada no país: francês
Grécia
Ano de adesão à União Europeia: 1981
Sistema político: República
Capital: Atenas
Superfície total: 131 957 km²
População: 11,2 milhões de habitantes
Moeda: euro
Oiça a língua oficial da UE falada no país: grego
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Irlanda
Ano de adesão à União Europeia: 1973
Sistema político: República
Capital: Dublim
Superfície total: 70 000 km²
População: 4,5 milhões de habitantes
Moeda: euro
Oiça uma das línguas oficiais da UE faladas no país: inglês , irlandês
Reino Unido
Ano de adesão à União Europeia: 1973
Sistema político: Monarquia constitucional
Capital: Londres
Superfície total: 244 820 km²
População: 61,7 milhões de habitantes
Moeda: libra esterlina
Oiça a língua oficial da UE falada no país: inglês
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Pirâmides etárias
Após a analise deste gráfico, podemos tirar certas conclusões, a
população em Portugal, está com grandes valores na casa dos 35 aos 39
anos e com valores um pouco abaixo nos escalões de jovens, Portugal
está a sofrer um fenómeno de envelhecimento da população, grande
parte da população envelhecida é do sexo feminino, a esperança média
de vida, aumentou o que podemos verificar no gráfico que as idades vão
além dos 80 anos.
Após a analise deste gráfico, podemos concluir que França é um pais
envelhecido, com grandes valores densionais nas casas entre os 35 e os
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64 anos que atinge valores elevados, uma quantidade de jovens boa,
com resultados a rondar os valores de cerca de quase 2 milhões, é um
pais com uma grande população, com o sexo feminino a chegar
aproximadamente aos 2,5 milhões na casa dos 80 anos, de facto é um
pais que envelhece pouco.
Após a analise deste gráfico, entendemos que a Grécia é um pais com
uma grande quantidade de pessoas a viver com 40 a 44 anos, é um pais
com uma população grande parte envelhecida, com mais mulheres que
homens, na classe de envelhecimento, existem poucas crianças,
podemos verificar que neste país também a esperança média de vida
aumentou.
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Após a analise deste gráfico, podemos concluir que como a base da pirâmide é
larga, existe uma grande quantidade de jovens, á medida que nos vamos
aproximando do topo, percebemos que existe uma grande parte de idosos, o
que traduz uma diminuição da taxa de natalidade, existe uma grande
quantidade de adultos para exercer um tipo de actividade económica, a
população não é tao envelhecida.
Após a analise deste gráfico, podemos concluir que o reino unido, é um pais
com uma pirâmide etária um pouco jovem, com a base da mesma com grandes
valores, mas nunca esquecendo que existe uma grande população adulta, o
que traduz uma disponibilidade para exercer uma profissão, a esperança
média de vida aumentou como podemos verificar, existe uma grande parte de
idosos, maioritariamente do sexo feminino.
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Conceitos económicos
Evolução do índice sintético de fecundidade em Portugal,
1960 e 2050 (projecção)
Após a analise desde gráfico, podemos ver que no anos de 1960 cada
mulher tinha em média 3 filhos, foi baixando aos poucos, até ao ano
de 2005 , depois tem uma previsão até ao ano de 2050 de cerca de 2
filhos por mulher, perto da linha média.
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EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE NATALIDADE, MORTALIDADE E
CRESCIMENTO NATURAL ENTRE 1960-2005
Após a análise deste gráfico, podemos verificar que em 1960 a taxa de
natalidade tinha como valores aproximados de 25%, sendo um valor elevado.
Após a decadência dos anos, a taxa de natalidade foi diminuindo deixando a
taxa de mortalidade a seus pés, o resultado da taxa de natalidade com a taxa
de mortalidade deu valores muito baixos, isto é a taxa de crescimento natural.
Podemos comparar que desde 1991 até 2005 valores da taxa de natalidade e
mortalidade mantiveram-se mais ou menos ao mesmo nível, enquanto que a
taxa de crescimento natural foi sempre descendo. O facto de a taxa de
natalidade ter descido tanto até ao nível da taxa de mortalidade, foi um motivo
que contribuiu para a situação económica em que nos encontramos
actualmente.
Factores responsáveis pela diminuição da taxa de natalidade:
Desenvolvimento do planeamento familiar e generalização da utilização
de métodos contraceptivos;
O aumento do numero de mulheres que ingressam no mercado de
trabalho, o que traduz menor disponibilidade para cuidar e estar com os
filhos;
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Os filhos ficarem caros (saúde, educação e principalmente na
alimentação)
A diminuição do numero de casamentos eo aumento do numero de
divórcios;
O aumento da idade do casamento e do nascimento do primeiro filho,
devido, em parte, ao prolongamento dos estudos e às dificuldades de
acesso ao primeiro emprego.
A melhoria do nível de vida e a maior preocupação em possui e manter
um maior conforto e qualidade de vida;
As dificuldades na aquisição de habitação, sobretudo nas cidades;
Evolução da taxa de mortalidade em Portugal, entre 1990 e
2005
Factores responsáveis pela diminuição da taxa de mortalidade em Portugal:
Uma alimentação mais rica e saudável;
Intensificação dos cuidados de saúde e melhoria do saneamento
básico;
Melhoria significativa nos hábitos de higiene pessoal;
Melhoria das condições de trabalho(menos horas e maior segurança);
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Diminuição da taxa de analfabetismo;
Principais mortes em Portugal:
Doenças provenientes do sistema circulatório;
Tumores malignos;
Sinistralidade rodoviária;
Propagação do VIH/SIDA
Distribuição da taxa de mortalidade em Portugal, em 2001
Após a analise deste gráfico, podemos verificar que na zona do interior, a
taxa de mortalidade é superior em relação á zona do interior, na zona do
litoral norte, na nossa região (Aveiro) a taxa de mortalidade é relativamente
baixa, com valores de cerca 6.5% e 8.4%, na região do Algarve, a taxa de
mortalidade é média, com valores compreendidos entre 10.5% e 12.4%, a
região do norte litoral é a que sofre menos.
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Evolução da taxa de mortalidade infantil em Portugal entre
1960 e 2005
Após a analise deste gráfico podemos verificar que Portugal, no ano de
1960, tinha uma taxa de mortalidade infantil com valores de cerca de
77,5%, isto significa que Portugal, tinha uma grande probabilidade de
quando uma criança nascesse, morrer em pouco tempo. Desde o ano de
1960, até ao ano de 2005, a taxa de mortalidade infantil, foi diminuindo
progressivamente, chegando a valores relativamente baixos, o que traduz
uma melhoria das condições de saúde e de vida, na população portuguesa,
desde o ano de 1960, até ao ano de 2005.
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Taxa de mortalidade infantil nos vários países da União
Europeia em 2005
Após a analise deste gráfico, podemos verificar que o pais com a maior
taxa de mortalidade infantil é a Roménia, com uma taxa de 15%, em
segundo lugar vem a Bulgária, o pais com a menos taxa de mortalidade
infantil é a Suécia, com valores de 2.4%, relativamente ao valor obtido pela
Roménia, a Suécia encontra-se numa melhor situação, com uma grande
diminuição da Roménia para a Bulgária, Portugal está pouco acima da
Bulgária, com valores de 3.5%. Quando estas taxas de mortalidade infantil,
são baixas, podemos concluir que houve uma melhor alimentação, houve
um controlo de saúde através do método das vacinas e melhoria das
condições de higiene.
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O ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE EM ALGUNS PAÍSES DA
UNIÃO EUROPEIA EM 1963-2001
Após a analise deste gráfico, podemos concluir que a Irlanda é o pais com uma
maior índice sintético de fecundidade, com cerca de 4 filhos por mulher, valor
em média, Portugal nem está numa má situação, a Grécia está pouco acima da
linha média, 2.1 valor médio, é o pais com o índice sintético de fecundidade
mais baixo, os valores referidos anteriormente são relativos ao ano de 1963,
desde esse ano até ao ano de 2001, o índice sintético de fecundidade sofreu
uma diminuição, nota-se a grande diferença de como era a vida anteriormente
e a de hoje, todos os países se encontram abaixo da linha média, abaixo dos 2
filhos por mulher em média, isto é resultado das populações hoje em dia
andarem mais informadas, usarem os métodos contraceptivos
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Numero de casamentos, 1990 e 2005
A taxa de nupcialidade é o numero médio de casamentos, por cada 1000
habitantes, numa determinada área e num determinado período de tempo.
Após a análise deste gráfico, podemos verificar que no ano de 1990 era um
elevado valor de número de casamentos, cerca de 70000 por cada mil
habitantes, foi descendo até á data de 2005, onde obteve um valor de cerca de
50000 por cada mil habitantes aproximadamente.
Evolução da taxa de divórcio
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
% EVOLUÇÃO DA TAXA DE DIVÓRCIO,
1970-2005
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Após a analise deste gráfico, podemos concluir que Portugal a partir
do ano de 2000 a taxa de divórcio aumentou, chegando aos 2.5%, até
ao ano de 2000 verificou-se que a taxa de divórcio era baixa. A taxa
de divórcio é o valor médio de divórcios, por cada 1000 habitantes,
em determinada área num determinado intervalo de tempo.
Evolução da idade média da mulher após nascimento do
primeiro filho em Portugal, 1975 e 2005
Desde o ano de 1975 até ao ano de 2005, verificou-se que a mulher, após o
nascimento do primeiro filho, viveria mais , a idade média chegava aos 28 anos
em média, enquanto que em 1975 era de 24 anos, foi aumentando desde o
passado, que até que no presente a mulher tem uma grande probabilidade de
viver mais.
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Evolução da esperança média de vida em Portugal, 1975 e
2050
Após a analise deste gráfico podemos verificar que Portugal, ao ir avançando
os anos, a sua população tem uma maior esperança média de vida, mas
contudo, são as mulheres as vencedoras neste aspecto, elas tem uma maior
esperança média de vida em relação aos homens, e vai sempre aumentando,
existe uma projecção para o ano de 2050, com a esperança média de vida a
alcançar perto dos 85 anos de idade.
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Esperança média de vida á nascença na união europeia em
2005
Após a analise deste gráfico podemos concluir que o pais com uma maior
esperança média de vida é a Espanha com valores perto dos 84 anos, Portugal
ocupa uma posição com uma esperança média de vida a rondar os 81 anos,
isto no ano de 2005, mas como no gráfico anterior, as mulheres, tem uma
maior esperança média de vida.
Factores que provocam o aumento da esperança média de vida:
Progressos da medicina e tecnologia;
Melhoria dos hábitos de higiene pessoal;
Melhoria da assistência médica;
Melhoria das condições de trabalho;
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Taxa de mortalidade na União Europeia em 2005
Após a analise deste gráfico, podemos concluir acima de tudo, que o pais com
a taxa de mortalidade mais elevada é a Bulgária, onde tem uma taxa de
mortalidade com cerca de 14.6%, sendo a Irlanda o pais com a taxa de
mortalidade, dentro da união europeia, ocupando cerca de 6.6%, Portugal
como podemos verificar, tem uma taxa de mortalidade de 10.2%, a Alemanha
tem uma taxa de mortalidade relativamente próxima da de Portugal com 10.1%
de taxa de mortalidade. A França tem uma taxa de mortalidade normal, com
8.5%, relativamente à Irlanda é superior, quase 2% a mais. No caso do Reino
Unido a taxa de mortalidade é de 9.7%.
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Evolução da população activa
Nestes gráficos, podemos ver que mais de metade da população
portuguesa, está inserida no sector de actividade terciário.
Em 1950, o sector primário ocupa cerca de 50% da população activa,
pois ainda não havia um grande nível de tecnologias, em 1970 o sector
primário já era considerado um sector com menos de metade da
população activa. O sector secundária sofreu algumas alterações devido
ao facto de muitas empresas procurarem no estrangeiro, uma mão-de-
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obra mais barata. O sector terciário foi o que mais cresceu nos últimos
ano, devido á melhoria das tecnologias, a melhoria do nível de vida, foi
este sector que permitiu ás mulheres se integrarem no mercado de
trabalho. Surgimento de novas profissões, expansão do comércio,
desenvolvimento dos serviços públicos, a diversificação do turismo
foram algumas das consequências provocadas pelo sector terciário.
Evolução do desemprego
Após a analise do gráfico acima , podemos fazer uma comparação entre a
percentagem de mulheres desempregadas e os homens desempregados ,
verificamos que as mulheres têm uma maior percentagem no desemprego em
relação aos homens, as mulheres rondam uma percentagem a rondar cerca de
9.1 % e os homens com menos 2%, ou seja, a rondar os 7.1 % , ambos os
valores no ano de 2007, pelo que verificamos que Portugal sofre uma grande
percentagem de população no desemprego.
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A região que sofre mais com o desemprego, sem duvida , é a região do norte
como podemos verificar no gráfico acima , a chegar com valores de cerca de
190000 desempregados no ano de 2007, no ano de 1998 obteve uma
quantidade de cerca de 1000000 desempregados, podemos verificar na zona
norte o grande aumento da quantidade de desempregados dentro deste
período de tempo(1998 e 2007). Na zona do centro, o desemprego já não é
assim tão elevado , no ano de 2007 consegue rondar os valores de cerca de
925000 desempregados, no ano de 1998 obteve um valor de 400000
desempregados, neste caso , houve um aumento em relação aos dois anos ,
mas se fizermos uma breve comparação com a região norte , no norte o
aumento foi maior. A região de Lisboa no ano de 2007 obteve valores com
cerca de 125000 desempregados e no ano de 1998 cerca de 925000
desempregados, na região da capital portuguesa , o aumento não foi tão
visível.
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Evolução do emprego
Com este gráfico, podemos verificar que em ambos os dados, a percentagem
de emprego, manteve-se sempre nos 60 %, não sofreu alterações , mínimas
que pouco se notaram.
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Movimentos migratórios
A mobilidade é uma característica de praticamente todos os seres vivos.
Fundamentalmente as migrações são movimentos horizontais(deslocamentos),
que tendem a um equilíbrio demográfico á superfície do globo, este equilíbrio,
como é óbvio, é realizado inconscientemente, mas qualquer migração tende a
estabelecer um determinado equilíbrio.
Há uma interdependência entre estes movimentos horizontais e os
movimentos verticais (crescimento natural – condicionados pela natalidade e
mortalidade), sendo que, á medida que se acentuam os desequilíbrios
demográficos regionais, maior é a tendência para que as populações efectuem
movimentos migratórios.
Considera-se fluxo migratório, todos aqueles grupos de pessoas que se
deslocam do seu pais e/ou lugar de origem para outros locais á procura de
melhores oportunidades e um melhor nível de vida.
As migrações podem ser caracterizadas de 4 formas:
Quanto ao espaço;
Quanto á duração;
Quanto á forma;
Quanto ao controlo;
Quanto ao espaço- são internas se os deslocamentos realizam-se de umas
regiões para as outras, dentro do mesmo pais (êxodos rurais e urbanos) e
externas ou internacionais se os deslocamentos se fazem de uma pais para
outro (emigração/imigração).
Quanto á duração- podem ser temporárias se a mudança é apenas por um
determinado período de tempo. As definitivas são aquelas em que os
indivíduos decidem ir para um determinado local, para ai se estabelecerem
definitivamente, podendo eventualmente regressar após muitos anos.
Quanto á forma- as migrações podem ser voluntárias, quando a decisão de se
deslocar é do próprio individuo, ou seja, é iniciativa do individuo. Quando o
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individuo, apesar de não desejar fazer uma deslocação, se vê obrigado a faze-
la, por diversos motivos, então, diz-se que a migração é forçada.
Quanto ao controlo- se a migração é feita com autorização do pais de
acolhimento, é uma migração legal. Se por outro lado o individuo entra (ou
fica) num determinado pais sem nenhuma autorização (ou conhecimento)
deste, diz-se que é clandestina ou ilegal.
Principais causas ou motivos das migrações:
Económicas: provavelmente deverá ser a causa fundamental que leva as
pessoas a migrarem, quase sempre resultante da diferença de
desenvolvimento socioeconómico entre países ou entre regiões. Quase
sempre, nestes casos, os indivíduos migram porque querem assegurar
noutros locais um melhor nível de vida, onde os salários são mais
elevados, as condições de trabalho menos pesadas, onde a assistência
social é mais eficaz, enfim, vão para onde pensam ir encontrar uma vida
mais agradável…. Por exemplo, hoje em dia muitos portugueses, estão
a ir para a suíça , pois lá os rendimentos são elevados.
Naturais: dum modo geral, este motivo de migrações, leva a que sejam
migrações forçadas, pois devido a causas naturais (cheias, terramotos,
secas, vulcões…) a vida e sobrevivência das pessoas fica em risco, pelo
que se vêem forçadas a abandonar os seus locais de residência.
Turísticas: são as que se efectuam normalmente, pela maioria das
pessoas, em determinadas épocas (ou estações) do ano, que por isso
mesmo, também são uma forma de migrações sazonais. São aquelas
deslocações que se efectuam no período das férias de verão, natal,
páscoa….
Laborais: são todas as deslocações que se efectuam por motivos
profissionais. Podem também ser sazonais e dum modo geral, são
temporárias. Um exemplo muito fácil de compreender, são os
professores que se deslocam da sua residência para outras em pouco
tempo.
Politicas: são dum modo geral migrações externas, que devido a
mudanças nos governos de países, alguns habitantes se vêem forçados
a saírem desse pais.
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Evolução do movimento migratório em portugal
Emigrantes por países de destino, 1992/2003
Ao observamos este gráfico, verificamos que grande parte dos
portugueses , procuram um melhor nível de vida e uma melhor
qualidade de vida, principalmente em frança, a superar outros países,
suíça vem logo em segundo lugar com um valor próximo dos que
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emigram para frança, Alemanha em terceiro pois é um pais com grande
níveis de vida, e os portugueses procuram sempre alguma
oportunidade.
Evolução da população
Portugal, incluindo os Arquipélagos dos Açores e Madeira tem uma
população estimada em 10 632 482 pessoas (estimativa INE em 2009),
representando uma densidade populacional de 114 pessoas por quilómetro
quadrado. A língua oficial, dentro de Portugal e nos continentes, é o
Português, apesar de algumas povoações de Miranda do douro, considerar
o Mirandês, como uma língua, diferente do português.
Actualmente a população portuguesa, está num crescimento natural, isto
significa, a natalidade com subtracção da mortalidade, estamos hoje num
fenómeno de envelhecimento da nossa população, a taxa de mortalidade é
maior que a taxa de natalidade, morre muita gente, mas não nasce, o que
provoca o aparecimento de novas gerações, não nos podemos esquecer,
da esperança média de vida, que tem vindo a aumentar, tanto nos Homens
e nas Mulheres, o que tem ajudado o envelhecimento das nossas gerações.
Onde se regista um grande crescimento da população é nos distritos de
Braga, Porto, Aveiro e Setúbal. Nos últimos tempos, a taxa de imigração
tem vindo a aumentar, principalmente de povos vindos dos PALOP(países
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africanos de língua portuguesa), europeus de leste e sul americanos,
principalmente brasileiros, residentes principalmente nas grandes cidades
de Portugal (Porto e Lisboa). A emigração permanente têm tido resultados
um pouco baixos, principalmente após a revolução do 25 de Abril e com a
entrada na União Europeia, o fenómeno de migração atrai principalmente as
regiões do metropolitano do Porto e Lisboa.
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Conclusão
No final deste trabalho, queremos concluir que chegamos á conclusão que
Portugal não está assim tão mal como a nossa sociedade portuguesa comenta,
no quotidiano, em comparação com alguns países da união europeia, não nos
podemos queixar que estamos mal, porque existem populações a viver muito
pior que nós e sobrevivem, gostamos bastante de abordar este subtema, era
um tema que gostávamos imenso de o abordar pois queríamos saber valores
estatísticos acerca do nosso pais, com a ajuda da internet e livros sobretudo,
com a ajuda do INE, conseguimos concluir este trabalho.
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Bibliografia
Livro censos 2001, INE
http://wapedia.mobi/pt/Austr%C3%ADaco
http://www.pordata.pt/azap_runtime/?n=4
http://spot-informativo.blogspot.com/2010_09_19_archive.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Demografia_de_Portugal
http://geo10f.blogs.sapo.pt/2010/11/?page=1
http://www.nationmaster.com/country/gr-greece/Age-_distribution
http://portalemprego.eu/abroad.php?abroadID=19
http://countrystudies.us/portugal/48.htm
http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S0003-
25732009000400004&script=sci_arttext
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUE
Sdest_boui=72384&DESTAQUESmodo=2
http://www.slideshare.net/guest27c000/a-populao-distribuio-da-populao-2-
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