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Estrutura Legal e Regulatória para a Implementação da GIRH Legislação Nacional sobre a Água

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Estrutura Legal e Regulatória para a

Implementação da GIRH

Legislação Nacional sobre a

Água

Metas e objetivos do capítulo

MetasA meta deste capítulo é apresentar componentes de estrutura nacional legal e institucional efetiva e tópicos relacionados à implementação de GIRH onde reformas são necessárias.

Objetivos Compreender a importância da legislação sobre a água baseada nos princípios da GIRH Compreender as reformas que são necessárias para levar a implementação bem-sucedida de legislação nacional, aplicando a GIRH

Apresentação inicial

Introdução: o panorama geral da legislação sobre a água

A política da água traduzida na legislação

Elementos-chave para um ambiente propício a uma “legislação de águas baseadas em GIRH”

Recomendações para minutar uma legislação de águas

Introdução

Uma política da água bem concebida facilita a implementação da legislação sobre a água.

Se a meta da política é GIRH, não será de muita ajuda se essa política não for traduzida em uma legislação coerente e se não houver apoio institucional.

A GIRH não acontecerá se a estrutura legal não for adaptada e se as disposições institucionais necessárias não forem adotadas.

Pense nisso

“Omnis definitio in jure periculosa est.”(Toda definição em lei é perigosa.)

Qual é a natureza legal da água?

Quem é o proprietário da água?

Se a água é um bem público, todos têm o mesmo direito em relação a ela?

Que instrumento estabeleceu a forma de gestão dos recursos hídricos? É tudo relativo à legislação?

O que é legislação de águas?

Até recentemente, não havia uma legislação de águas bem definida, com lei de águas aprovada por órgão legislativo (Parlamento).

Diferentes leis relacionadas à água foram elaboradas ao longo do tempo para lidar com as diferentes finalidades da água.

Qual é o desafio dos formuladores de políticas?

Encontrar uma maneira de integrar as

diferentes legislações relacionadas à

água e desenvolver uma política de

água coerente, favorável a uma

efetiva legislação nacional da água

Por que precisamos de uma legislação “revitalizada” sobre a água? Falta de uma abordagem de GIRH na legislação ou na prática

Conjunto de instituições inadequadas ou ineficientes

Cumprimento das obrigações internacionais

A legislação deve enfatizar princípios e conceitos baseadas em GIRH, como vimos nos Capítulos 1 e 2: gestão holística, sustentabilidade; equidade: equilíbrio de gênero, valor econômico da água e governança

Também é da mesma importância que a legislação esteja afinada com que podemos chamar de questões "técnicas" baseadas em GIRH, bem como tendo abordagem territorial da

bacia hidrográfica

Quais são as quatro questões ligadas a uma efetiva legislação de águas baseada em GIRH?

Titularidade legal: Qual é o escopo do recurso e que

tem o direito de usá-lo?

Estrutura para alocação: No caso de não ser possível atender a todas as necessidades,quem tem direito a que

quantidade ou qualidade do recurso? Verificação do cumprimento, prevenção e resolução

de conflito : Como têm força mandatória os direitos e obrigações?

Mecanismos institucionais, incluindo as questões de governança: Quem é responsável pela implementação ou pela supervisão da implementação da legislação?

Quais são as recomendações para minutar uma legislação sustentável de águas:

O uso de linguagem/terminologia que foi testada em disputas anteriores.

Eliminar incertezas quando mais de uma legislação relativa à água possa estar envolvida.

Eliminar minutas detalhadas e linguagem legislativa.

É necessário estabelecer uma linha cuidadosa entre a totalidade e a flexibilidade.

Disposições devem ser consistentes, coerentes e constitucionalmente conformadas.

Quais as questões essenciais para uma legislação nacional/lei sobre a Água? (1)

Parte I: Disposições Gerais a) Definição dos termos gerais usados na lei b) Autoridades responsáveis pela imposição da lei

Parte II: A titularidade dos recursos hídricos / Classificação das águasa) Águas superficiais (água pública, água da comunidade, água privada)b) Águas subterrâneas (água pública, água da comunidade e água privada)

Parte III: Conservação e proteção dos recursos hídricosa) Proteção do ecossistema e sustentabilidade ambientalb) Vazão mínima

Parte IV: Gestão dos recursos hídricosa) Disposições sobre instituições (gestão por bacia hidrográfica,agência de água)

a) Poderes, competências e responsabilidades

b) Direitos, obrigações e papéis dos grupos de interesse (associações de usuários de água, papel dos gêneros, entre outros)

Quais as questões essenciais para uma legislação nacional/lei sobre a Água? (2)

Parte V: Regulamentação dos serviços de Águaa) Preço da águab) PPP, concessão e privatizaçãoParte VI: Alocação da Águaa) Água doméstica e direito à águab) Água para agricultura, aquicultura, gestão costeira e água para a indústriac) Permissão, licença e autorizaçãod) Controle de barragense) Comércio da água/alocação/transferênciaParte VII: Resolução de conflitosa) Cortes ou Tribunaisb) Arbitragem e técnicas de RACParte VIII: Infrações aos recursos hídricos e sançõesa) Poder de polícia dos órgãos públicos gestores de água b) Procedimentoc) PenalidadesParte IX: Disposições finais e transitóriasa) Direitos de água e titularidade dos povos tradicionaisb) Cooperação Internacional em cursos de água compartilhados

VODACOM
indigenous water rights? Word missing?

Pense nisso

As atuais estruturas legal e institucional são favoráveis ao planejamento e implementação de GIRH? Caso contrário, por quê não?

As legislações nacionais de água precisam ser representativas. Podem ser orientadoras para GIRH se a população não está alerta da necessidade de GIRH.

Conclusão

As legislações nacionais têm sido genuinamente representativas?

O próximo capítulo explora as práticas do costume e as coloca na estrutura das metas do manual.