estudando: livro o que é o espiritismo n.6
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O que é o Espiritismo
Allan Kardec - (6a Parte)
ESTUDANDO AS OBRAS DE KARDEC
Grupo Espírita Allan Kardec
www.luzdoespiritismo.com
QUESTÕES PRELIMINARES
A. O que é preciso para que um Espírito se comunique?
(O que é o Espiritismo, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 96 e 104.)
QUESTÕES PRELIMINARES
Para que um Espírito se comunique, é preciso que lhe
convenha fazê-lo, que sua posição ou suas ocupações o permitam, que encontre no médium um instrumento
apropriado à sua natureza. (O que é o Espiritismo, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 96 e 104.)
B. Qual a utilidade prática do Espiritismo?
Tudo o que ajuda a erguer uma ponta do véu que nos envolve,
concorre para o desenvolvimento da inteligência, alarga o círculo
das idéias e faz-nos compreender melhor as leis da Natureza.
(Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 109 a 111.)
O mundo dos Espíritos existe em virtude de uma dessas leis e o
Espiritismo nos faz conhecê-lo e nos mostra a influência que ele exerce sobre o mundo visível.
(Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 109 a 111.)
Além disso, é a prova patente da
existência da alma, de sua
individualidade depois da morte,
de sua imortalidade, de sua sorte futura. (Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, págs.
109 a 111.)
É, portanto, a destruição do materialismo, não somente
pelo raciocínio, mas por fatos.
(Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 109 a 111.)
C. As idéias espíritas podem causar perturbação das
faculdades mentais?Evidentemente que não, e a
experiência o comprova.
(Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 111 a 113.)
Bem compreendido, o Espiritismo é, ao contrário, um preservativo contra a loucura e o suicídio, porque o verdadeiro
espírita vê as coisas deste mundo de um ponto de vista tão elevado, que as tribulações da
vida são para ele como incidentes desagradáveis de
uma viagem. (Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 111 a 113.)
Aquilo que em outro indivíduo qualquer pode produzir
violenta comoção, afeta o espírita de maneira diferente, porque ele sabe quais são os
objetivos das vicissitudes e dos dissabores da vida.
(Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 111 a 113.)
TEXTO PARA LEITURA
As afinidades fluídicas, princípio do qual
dimanam as faculdades mediúnicas, são
individuais e não gerais, podendo existir entre o médium e determinado Espírito, e não existir em relação a outro. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 103.)
Sem essas afinidades, cujas
variantes são múltiplas, as
comunicações são incompletas, falsas
ou impossíveis.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 103.)
Na maioria das vezes, a assimilação fluídica entre o Espírito e o
médium só se estabelece depois de algum tempo, sendo
muito raro acontecer de modo completo desde a
primeira vez. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 103.)
A mediunidade é subordinada a leis, de alguma
sorte orgânicas, a que o médium está sujeito.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 103.)
Se, pois, repelimos a exploração da mediunidade, não é por
capricho, nem por sistema, mas porque os princípios que regem nossas relações com o mundo
invisível se opõem à regularidade e precisão necessárias naquele
que se põe à disposição do público.(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 103.)
Nem todos os médiuns interesseiros são charlatães,
mas a ambição do ganho impele ao charlatanismo e
autoriza a suspeita de velhacaria.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 103.)
Em todos os tempos houve
médiuns naturais e inconscientes que foram qualificados
de feiticeiros e acusados de
pactuarem com o diabo. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág.
104.)
Mas há uma diferença evidente
entre os verdadeiros médiuns e os
chamados feiticeiros. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág.
104.)
O Espiritismo despojou a feitiçaria de seu pretenso
poder sobrenatural e de suas fórmulas e amuletos,
mostrando que o fenômeno mediúnico está subordinado a leis naturais e que ninguém
tem o poder de constranger os Espíritos a atender ao seu
chamado. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág.
104.)
As imperfeições morais do homem
pertencem ao Espírito e não ao
corpo.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 106.)
É um erro acreditar que os
Espíritos, deixando o corpo material, recebem
logo a luz da verdade.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 106.)
Seu progresso faz-se
gradualmente e, algumas vezes,
com muita lentidão.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 106.)
É, assim, um princípio elementar do Espiritismo que
existem Espíritos de todos os graus de
inteligência e moralidade.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 106.)
Se a conversação com os Espíritos servisse apenas para
dar-nos a prova de sua existência, só isso já seria de
grande utilidade para quantos ainda duvidam que tenham uma alma e ignoram o que será deles
depois da morte.(Cap. I, Segundo Diálogo, pp. 107 e 108.)
Mas as comunicações deram-nos mais: fizeram-nos
conhecer o verdadeiro estado do mundo espiritual, que a todos nós interessa muito, pois que todos temos que ir
para lá um dia.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pp. 107 e 108.)
Os Espíritos não estão encarregados de trazer-nos a
ciência já feita; isso seria, aliás, muito cômodo. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 108.)
Deus quer que trabalhemos, que o nosso pensamento se exercite,
e só por esse preço adquiriremos a ciência.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 108.)
Os Espíritos não vêm libertar-nos dessa
necessidade.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 108.)
Os Espíritos também não são
leitores da buena-dicha.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 109.)
O Espiritismo é uma ciência de observação, e não uma arte
de adivinhar e especular. Não o estudamos para tirar
dele qualquer vantagem material.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 109.)
Não há Espírito algum cujo estudo
não nos traga alguma utilidade.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 109.)
Alguma coisa aprendemos sempre com todos eles.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 109.)
Quanto aos Espíritos
esclarecidos, esses nos
ensinam muito, porém sempre nos limites do
possível.
Nunca devemos perguntar-lhes o que eles não podem ou não
devem revelar; querer ir além é sujeitar-nos às manifestações
dos Espíritos frívolos, dispostos sempre a falar de tudo.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 109.)
Não se pode confundir a
loucura patológica com a obsessão.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pp. 113 e 114.)
Esta não provém de lesão alguma
cerebral, mas da subjugação que
Espíritos malévolos exercem sobre
certos indivíduos e que, muitas vezes, têm as aparências
da loucura propriamente dita.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pp. 113 e 114.)
A obsessão é independente de qualquer crença no Espiritismo e existiu em todos
os tempos.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 114.)
Nesse caso, a medicação comum é
impotente e mesmo
prejudicial.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 114.)
O Espiritismo nos oferece, contudo, o único meio de vencê-la, agindo
não sobre o enfermo, mas
sobre o Espírito obsessor.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 114.)
Temos então que o
Espiritismo é o remédio e não a causa do mal.
(Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 114.)
FONTE:
Estudando as obras de KardecAno 1 - N° 28 - 26 de Outubro
de 2007ASTOLFO OLEGÁRIO DE
OLIVEIRA [email protected]
Londrina, Paraná (Brasil)