estudo comparativo da norma brasileira de descriÇÃo arquivÍstica (nobrade) e o formato de entrada...
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Propõe uma investigação de cunho interdisciplinar para averiguar as relações entre o formato MARC 21 e a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE). Busca uma comparação entre o formato MARC 21 e a Norma Brasileira de Descrição Arquivística, com o objetivo de determinar as possíveis correspondências entre os dois padrões e utilização do formato MARC para a representação de documentos arquivísticos.TRANSCRIPT
Daniel Ribeiro dos Santos Bibliotecário/Documentalista – UFF
Maria José Veloso da Costa Santos Professora - UFRJ
ESTUDO COMPARATIVO DA NORMA BRASILEIRA DE DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA (NOBRADE) E O FORMATO DE
ENTRADA MARC 21:contribuição para a descrição e automação
de arquivos com base em padrões biblioteconômicos
•Atividade que evoluiu ao longo de muitos séculos
•Remonta a Antiguidade e está historicamente associada à elaboração de catálogos.
Catálogo da Biblioteca de Nínive - século VII a.C.
Pinakes, organizado por Calimacus de Sirene, na Biblioteca de Alexandria – c.a. 260 a.C-240 a.C.
A DESCRIÇÃO DA INFORMAÇÃO:origens e princípios
A DESCRIÇÃO DA INFORMAÇÃO:origens e princípios
• Bibliotheca Universalis – publicada por Conrad Gesner, em 1534 - dividida em 4 partes - arrolam, alfabeticamente, c. a. de
1800 autores e títulos, produzidos nos primeiros anos da imprensa na Europa, além de uma taxonomia dos saberes da
época e Índice remissivo. (BRADFORD, 1961)
• Catalogue of English Printed Books - publicado pelo bibliógrafo inglês, Andrew Maunsell, em 1595 - conjunto de
regras para descrição - definição da entrada de autores pessoais pelo sobrenome e títulos uniformes para a Bíblia.
• São instrumentos importantes para recuperação, acesso e organização da informação e coleções em unidades de
informação.
• São “[...] um meio de comunicação, que veicula mensagens sobre os registros do conhecimento, de um ou vários acervos, reais ou
ciberespaciais [...] reunindo os registros do conhecimento por semelhanças, para os usuários desses acervos”
(MEY; SILVEIRA, 2009, p. 12).
Os Catálogos
A DESCRIÇÃO DA INFORMAÇÃO:origens e princípios
“Conjunto de procedimentos que, a partir de elementos formais e de conteúdo, permitem a identificação de documentos e a
elaboração de instrumentos de pesquisa”. (CAMARGO; BELLOTTO, 1996, p. 23).
Catálogos de bibliotecas e Instrumentos de pesquisa de arquivos permitem de forma mais direta aos usuários,
rastrear e localizar a informação e a documentação pertinentes.
RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
A DESCRIÇÃO DOCUMENTAL EM ARQUIVOS
•Norma nacional que preconiza padrões para a descrição documental nos arquivos brasileiros, publicada em 2006, pelo
Conselho Nacional de Arquivos.
•Baseada na International Standard Archival Description (ISAD) (General) (G) - publicada pelo
International Council on Archives
•Utilizada preferencialmente na descrição de documentos da fase permanente, sem restrições de uso quanto ao suporte ou
gênero dos documentos.
A DESCRIÇÃO DOCUMENTAL EM ARQUIVOS:Norma Brasileira de Descrição Arquivística
NOBRADE
A DESCRIÇÃO DOCUMENTAL EM ARQUIVOS:NOBRADE - Estrutura
• 8 áreas com 28 elementos de descrição e 6 níveis de descrição
1. Identificação 2. Contextualização 3. Conteúdo e Estrutura 4. Condições de Acesso e Uso 5. Fontes Relacionadas 6. Notas
7. Controle da descrição 8.
Pontos de Acesso e Indexação de Assuntos.
Acervo da Entidade Custodiadora (nível 0) Fundo ou Coleção (nível 1) Seção (nível 2) Série (nível 3)
Dossiê ou Processo (nível 4) Item Documental (nível 5)
• Admite níveis intermediários de descrição como sexta possibilidade.
A DESCRIÇÃO DOCUMENTAL EM ARQUIVOS:NOBRADE - Estrutura
Diagrama de Níveis de Descrição
A DESCRIÇÃO DOCUMENTAL EM ARQUIVOS:NOBRADE - Estrutura
Fonte: NOBRADE, 1996.
A DESCRIÇÃO DOCUMENTAL EM BIBLIOTECAS:
o formato MARC 21MAchine Readeable Cataloging
• Padrão aberto, mundialmente usado para codificação de registros bibliográficos;
• Concebido nos anos de 1960 como um método de conversão de fichas da Library of Congress (LC) para um formato legível por
máquina, para possibilitar o intercâmbio de registros entre bibliotecas;
• Durante as décadas de 60, 70 e parte dos 80, o formato foi usado para troca eletrônica entre computadores de grande porte, e
gerar fichas catalográficas impressas para unidades de informação.
(MODESTO, 2007).
A DESCRIÇÃO DOCUMENTAL EM BIBLIOTECAS:
o formato MARC 21MAchine Readeable Cataloging
• Possibilita sua implementação, intercâmbio e migração por meio de computadores, favorecendo o
compartilhamento de registros e o fortalecimento de bases de dados cooperativas.
A DESCRIÇÃO DOCUMENTAL EM BIBLIOTECAS:
o formato MARC 21
Uso do formato MARC 21, não prescinde da utilização depadrões específicos para:
• Determinação de pontos de Acesso principal e secundários de um item;
• Descrição; • Classificação;
• Pontos de acesso de assuntos;• Número de localização.
Código de Catalogação; Sistema de Classificação e Vocabulário Controlado
DIFERENÇA PRINCIPAL ENTRE A DESCRIÇÃO EM BIBLIOTECAS E A DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA
• Descrição em bibliotecas
Representação de itens documentais individualmente, sem estabelecer relações entre eles
Descrição em arquivos
Representação de conjuntos documentais, de forma sintética, das características físicas e informacionais do
conjunto.
A PESQUISA
OBJETIVO DA PESQUISA
Comparar a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) e o Formato MARC 21, para identificar a compatibilidade entre os dois
padrões para a descrição de documentos e fundos de arquivo.
METODOLOGIA
Método comparativo de pesquisa, que permite perceber semelhanças e diferenças, construir modelos e tipologias e
identificar continuidades e descontinuidades (SCHNEIDER; SCHMIDT, 1998)
Procedimentos
• Seleção dos campos MARC 21 com possível correlação com os elementos de descrição da NOBRADE.
• Confronto dos campos MARC selecionados com os elementos de descrição previstos na NOBRADE, gerando quadros
comparativos.
• 28 elementos de descrição da NOBRADE
• 19 campos do Formato MARC 21
• Total de elementos analisados e comparados: 47
AMOSTRA
Áreas e elementos da descrição segundo a NOBRADE
Áreas da Descrição Elementos e Campos da Descrição
1 Área de identificação
1.1 Código de Referência1.2 Título1.3 Data(s)1.4 Nível de descrição 1.5 Dimensão e suporte
2 Área de contextualização
2.1 Nome(s) do(s) produtor(es)2.2 História administrativa/Biografia2.3 História arquivística 2.4 Procedência
3 Área de conteúdo e estrutura
3.1 Âmbito e conteúdo 3.2 Avaliação, eliminação e temporalidade 3.3 Incorporações 3.4 Sistema de arranjo
4 Área de condições de acesso e uso
4.1 Condições de acesso 4.2 Condições de reprodução 4.3 Idioma 4.4 Características físicas e requisitos técnicos4.5 Instrumentos de pesquisa
Continua...
Áreas e elementos da descrição segundo a NOBRADE
5 Área de fontes relacionadas
Continuação...5.1 Existência e localização dos originais5.2 Existência e localização de cópias5.3 Unidades de descrição relacionadas5.4 Nota sobre publicação
6 Área de Notas 6.1 Notas sobre conservação6.2 Notas gerais
7 Área de controle da descrição7.1 Nota do arquivista7.2 Regras ou convenções7.3 Data(s) da(s) descrição(ões)
8 Área de pontos de acesso e indexação de assuntos 8.1 Pontos de acesso e indexação de assuntos
Campos do Formato MARC 21 Bibliográfico
Líder 351 Organização e arranjo dos materiais
001 Número de controle 355 Controle de classificação de segurança
003 Identificador do número de controle 500 Nota geral
005 Data e hora da última intervenção 505 Nota de conteúdo
008 Campos fixos de dados – Todos os materiais 506 Nota de acesso restrito
040 Fonte da catalogação 520 Nota de resumo
041 Código do idioma 544 Nota de localização de materiais de arquivo
044 Código do país da empresa de publicação ou produção 545 Nota biográfica ou histórica
045 Código de período cronológico 556 Nota de informação sobre documentação
084 Outro número de classificação 561 Nota de histórico de procedência
090 Números de chamada local 565 Nota de características de arquivo
100, 110, 111 - Entrada principal 584 Nota de acumulação e frequência de uso
245 Título 600,610,611, 650 e 651 - Assuntos
300 Descrição física 842 Designação textual de forma física
546 Nota de idioma 852 Localização/Número de chamada
Elementos de Descrição Segundo a NOBRADE
Campos MARC Próximos ou Equivalentes
1.1 Código de Referência 084 Outro número de classificação, ou 090 Número de chamada.
1.2 Título 245 Título
1.3 Data(s) 260 Publicação (subcampo c – data)
1.4 Nível de descrição //////1.5 Dimensão e suporte 300 Descrição física
2.1 Nome(s) do(s) produtor(es) 100,110,111 Autoria e/ou 508 Nota de crédito de produção/criação
2.2 História administrativa/Biografia
545 Nota biográfica ou histórica
2.3 História arquivística 545 Nota biográfica ou histórica
2.4 Procedência 561 Nota de histórico de procedência
3.1 Âmbito e conteúdo 505 Nota de conteúdo3.2 Avaliação, eliminação e temporalidade
505 Nota de conteúdo Continua...
Comparação entre os elementos de descrição da NOBRADE e o Formato MARC 21
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MA
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21
Elementos de Descrição Segundo a NOBRADE Campos MARC Próximos ou Equivalentes
3.3 Incorporações Continuação...505 Nota de conteúdo ou geral.
3.4 Sistema de arranjo 351 Organização e arranjo dos materiais
4.1 Condições de acesso 506 Nota de acesso restrito
4.2 Condições de reprodução 845 Nota termos reguladores de uso e reprodução
4.3 Idioma 546 Nota de idioma4.4 Características físicas e requisitos técnicos 842 Designação textual de forma física
4.5 Instrumentos de pesquisa 581 Nota de publicações sobre materiais descritos
5.1 Existência e localização dos originais
535 Nota de localização dos originais/duplicatas e852 Localização/Número de chamada
5.2 Existência e localização de cópias
535 Nota de localização dos originais/ duplicatas852 Localização/Número de chamada
Continua...
Comparação entre os elementos de descrição da NOBRADE e o Formato MARC 21
Elementos de Descrição Segundo a NOBRADE
Campos MARC Próximos ou Equivalentes
5.3 Unidades de descrição relacionadas
Continuação....///////
5.4 Nota sobre publicação 581 Nota de publicações sobre materiais descritos
6.1 Notas sobre conservação 500 Nota geral
6.2 Notas gerais 500 Nota geral
7.1 Nota do arquivista 520 Nota de resumo
7.2 Regras ou convenções 520 Nota de resumo
7.3 Data(s) da(s) descrição(ões) 005 Data e hora da última intervenção
8.1 Pontos de acesso e indexação de assuntos
600,610,611, 650 e 651 Assuntos; 700, 710, 711 Entradas secundárias
Comparação entre os elementos de descrição da NOBRADE e o Formato MARC 21
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21
Campos Específicos Para Descrição de Documentos de
Arquivo no MARC 21
845 (Nota termos reguladores de uso e reprodução);545 (Nota biográfica ou histórica);561 (Nota de histórico de procedência). 351 (Organização e arranjo dos materiais);533 (Nota de reprodução); 535 (Nota de localização dos originais/duplicatas).
Problemas Identificados•Baixa compatibilidade do elemento de descrição "data" da NOBRADE com o formato MARC 21.
•Necessidade de agrupamento simultâneo de determinados campos da NOBRADE em um mesmo campo MARC.
•Dificuldade de realizar a descrição multinível (fundo, seção, série, subsérie, dossiê/processo e item documental) em um mesmo registro MARC 21, mostrando as relações entre os níveis.
SOLUÇÃO PROPOSTA PARA A DESCRIÇÃO MULTINÍVEL
• Base Minerva/UFRJUtilização do campo de analíticas,
representado por LKR ou campo 773.
Um exemplo do uso desta solução encontra-se na descrição das séries, subséries, etc do Fundo José Feio da
Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional/UFRJ.
• O objetivo principal do presente estudo foi, por meio da comparação de dois padrões, um para descrição em bibliotecas e o outro para a descrição em arquivos
(NOBRADE e MARC21) detectar se a utilização do formato MARC 21 se adequa para a automação de documentos de
arquivo – os objetivos foram cumpridos.
• Os resultados obtidos mostraram que o formato MARC 21 adequa-se para a descrição arquivística - não em total
conformidade com os padrões e elementos de descrição previstos na NOBRADE.
• MARC21 e NOBRADE podem se compatibilizar desde que sejam flexibilizados e que sejam observadas suas
respectivas limitações.
• Pesquisas adicionais devem ser realizadas para a complementação dessa contribuição
REFLEXÕES FINAIS
AMAN, Mohammed. El legado de Alejandro Magno: la antigua biblioteca de Alejandría. La Tadeo, Bogotá, n. 65, p. 30-37, 1. sem. 2001.
BARBOSA, Alice Príncipe. Novos rumos da catalogação. Organização, revisão e atualização de Elza Lima e Silva Maia. Rio de Janeiro: BNG/Brasilart, 1978. 246 p.
BATTLES, Matthew. A conturbada história das bibliotecas. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003.
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. 4. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2006.
BOTÃO, Antonio Victor Rodrigues. Recuperação da informação digital: a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) na descrição de material imagético. 2011. 91 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Rio de Janeiro, 2011.
BRADFORD, Samuel Clement. Documentação. Tradução M. E. de Mello e Cunha. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961. 292 p.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIASCAMARGO, Ana Maria de Almeida; BELLOTTO, Heloísa Liberalli. (Coord.). Dicionário de terminologia arquivística. Colaboração: Aparecida Sales Linares Botani et al. São Paulo: Associação dos Arquivistas Brasileiros, Núcleo Regional de São Paulo, 1996. 142 p.
CAMPELLO, Bernadete. Introdução ao controle bibliográfico. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2006.
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. 123 p. FERREIRA, Margarida M. MARC 21: formato condensado para dados bibliográficos. Marília: UNESP, 2000. 286 p.
FLOWER, Derek Adie. Biblioteca de Alexandria: as histórias da maior biblioteca da Antiguidade. São Paulo: Nova Alexandria, 2010. 215 p.
FONSECA, Maria Odila. Arquivologia e ciência da informação. Rio de Janeiro: FGV, 2005. 121 p.
MEY, Eliane Serrão Alves; SILVEIRA, Naira Christofoletti. Catalogação no plural. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2009. 217p.
MODESTO, Fernando. O acervo da biblioteca está redondo, deixe-o em forma com o MARC. Info Home, [São Paulo], abr. 2007. Disponível em: <http://www.ofaj.com.br/colunas conteudo.php?cod=294>. Acesso em: 29 mar. 2013.
REFERÊNCIASSANTOS, Maria José Veloso da Costa. A representação da informação em arquivos: viabilidade de uso dos padrões utilizados na biblioteconomia. Acervo, Rio de Janeiro, v. 20, n. 1/2, p. 57-66, jan./dez. 2007.
SCHELLENBERG, T. R. Arquivos modernos: princípios e técnicas. 6. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
SCHNEIDER, S.; SCHMIDT, C.J. O uso do método comparativo nas Ciências Sociais. Cadernos de Sociologia, v.9, p.49-87, 1998.
SOUZA, Brisa Pozzi de; FUJITA, Mariângela Spotti Lopes. Do catálogo impresso ao on-line: algumas considerações e desafios para o bibliotecário. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 59-75, jan./jun. 2012. Disponível em: <http://revistaacb.emnuvens.com.br/racb/article/viewFile/822/pdf_71>. Acesso em: 31 mar. 2013.
ZAFALON, Zaira Regina. Formato MARC 21 bibliográfico: estudo e aplicações para livros, folhetos, folhas impressas e manuscritos. São Carlos: EDUFSCar, 2011. 112 p.
ZAHER, Célia Ribeiro; GOMES, Hagar Espanha. Da Bibliografia à Ciência da Informação: um histórico e uma posição. Ci. Inf., Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 5-7, 1972.
Maria José Veloso da Costa SantosBibliotecária aposentada – UFRJProfessora - Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de InformaçãoFaculdade de Administração e Ciências Contábeis/[email protected]
Daniel Ribeiro dos SantosBibliotecário/Documentalista – Especialista em Políticas de Informação e Organização do ConhecimentoBiblioteca do Instituto Biomédico/[email protected]
OBRIGADO!!!