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Governo do Estado da Paraíba
Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia
Superintendência de Administração do Meio Ambiente
Av. Monsenhor Walfredo Leal, 181 – Tambiá – João Pessoa – PB – CEP 58.020-540
Fones: (83) 3218-5602/3218-5581 FAX (83) 3218-5580
CGC 08.329.849/0001-15 email [email protected]
ESTUDO PARA SUBSIDIAR A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE
CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL DA MATA DO
BURAQUINHO – PARAÍBA
João Pessoa, Junho de 2014.
Governo do Estado da Paraíba
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ESTUDO PARA SUBSIDIAR A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
DE PROTEÇÃO INTEGRAL DA MATA DO BURAQUINHO – PARAÍBA
GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA
GOVERNADOR RICARDO VIEIRA COUTINHO
VICE-GOVERNADOR
RÔMULO JOSÉ DE GOUVEIA
SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS, DO MEIO AMBIENTE E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
SECRETÁRIO
JOÃO AZEVÊDO LINS FILHO
SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
SUPERINTENDENTE LAURA MARIA FARIAS BARBOSA
DIRETOR TÉCNICO
IEURE AMARAL ROLIM
COORDENADOR DE ESTUDOS AMBIENTAIS THIAGO CÉSAR FARIAS DA SILVA
COORDENADORA DO JARDIM BOTÂNICO DE JOÃO PESSOA
BENJAMIM MARANHÃO SUÊNIA CIBELLE COSTA OLIVEIRA
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................3
2. EQUIPE TÉCNICA ...................................................................................4
3. SISTEMATIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS .....................5
3.1 Caracterização da Área de Estudo .....................................................5
3.2 Histórico e Antecedentes Legais ........................................................6
3.3 Infraestrutura ......................................................................................9
3.4 Reserva da Biosfera da Mata Atlântica ..............................................9
3.5 Sistema Municipal de Áreas Protegidas de João Pessoa ................12
3.6 Pesquisas .........................................................................................12
3.7 Caracterização do Potencial Turístico ..............................................13
4. MAPEAMENTO DA COBERTURA VEGETAL E USO DO SOLO..........19
4.1 Caracterização da Flora ...................................................................19
4.1.1 Vegetação & Flora .................................................................21
4.2 Caracterização da Fauna .................................................................23
5. PROPOSTA DA CRIAÇÃO DA UC DE PROTEÇÃO INTEGRAL RVS
MATA DO BURAQUINHO......................................................................25
5.1 Justificativa ..................................................................................... .25
5.2 Mapa ................................................................................................28
6. SITUAÇÃO FUNDIÁRIA ........................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................29
ANEXOS .....................................................................................................41
Anexo A – Estudos florísticos e taxonômicos sobre a flora fanerogâmica
da Mata do Buraquinho......................................................................41
Anexo B – Lista de espécies da Fauna...................................................47
Anexo C – Fotos da Fauna .....................................................................60
Anexo D – Decreto de criação do Jardim Botânico de João Pessoa
Benjamim Maranhão ..............................................................................62
Anexo E – Relatório de Flora – Criptógamas .........................................64
Anexo F – Relatório de Flora – Fanerógamas .......................................75
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1. INTRODUÇÃO
A Mata do Buraquinho, com aproximadamente 519,75 hectares, no
Município de João Pessoa, é hoje uma das áreas mais representativas da Mata
Atlântica no Estado, se destacando pela sua extensão e importância ecológica
(Barbosa, 1996). Sua preservação tem sido motivo constante de preocupações,
pois se trata de um fragmento cercado pela urbanização. Sua conservação é
uma medida justificável não apenas pela sua importância sócio-econômica e
pela exuberante beleza natural para a comunidade local, como também pelo
patrimônio genético que encerra, resguardando em seu interior, a maior e a
mais representativa coleção urbana in-situ de espécies vivas da flora e fauna
nativa de remanescentes de Mata Atlântica do Estado.
Em detrimento de suas características peculiares, a Mata do
Buraquinho, foi considerada área prioritária de extrema importância biológica,
segundo o documento do Ministério do Meio Ambiente/2007 “Áreas Prioritárias
para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da
Biodiversidade Brasileira: Atualização – Portaria MMA N° 09, de 23 de janeiro
de 2007”, e em 2004 o Jardim Botânico de João Pessoa recebeu o título de
Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA, 2014).
Desta forma, este relatório tem por objetivo subsidiar tecnicamente a
proposta de criação de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral,
classificada como Refúgio de Vida Silvestre (RVS). A criação da RVS Mata do
Buraquinho possibilitaria, num só local, a preservação de várias espécies
vegetais e animais in situ assegurando condições para a existência e
reprodução de espécies da flora local e da fauna residente ou migratória, como
preconiza o conceito da categoria proposta.
Consubstanciado com o Jardim Botânico de João Pessoa/Sudema,
exercerá um papel fundamental junto aos esforços contínuos e multidirecionais
para deter a extinção de espécies e para promover a conservação,
classificação e avaliação do rico patrimônio genético de plantas e animais.
Além disso, a sua localização estratégica vizinha a Universidade Federal
da Paraíba, possibilitará um intercâmbio científico mais direto, com a finalidade
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de estudo, pesquisa e documentação do patrimônio florístico e faunístico da
mata atlântica.
2. EQUIPE TÉCNICA
Nome Formação
Profissional
Função no Projeto
Thiago César Farias da Silva Biólogo, Msc. Coordenador e
levantamento de Fauna
Suênia C. C. Oliveira Turismóloga, Msc. Sub-Coordenadora e Sócio-
econômico
Pedro da Costa Gadelha Neto Biólogo Levantamento de Flora
Karina Kelly dos Anjos Lima Bióloga, Msc. Levantamento de Flora
Jancerlan Gomes Rocha Geógrafo, Msc. Levantamento Cartográfico
e Fundiário
Marcos Leonardo Ferreira dos
Santos
Estudante de
Engenharia Ambiental
Produção de peças
cartográficas
Tatiana da Nóbrega Urquiza Estudante de
Engenharia Ambiental
Consolidação de dados da
Fauna
Faynara Camargo de Freitas
Figueiredo
Estudante de
Engenharia Ambiental
Consolidação de dados do
projeto e redação do
documento final
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3. SISTEMATIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS
3.1. Caracterização da Área de Estudo
A Mata do Buraquinho, uma das áreas mais representativas de Floresta
Atlântica no estado da Paraíba, compreende um fragmento florestal de
aproximadamente 519,75 ha, localizado na matriz urbana do Município de João
Pessoa, coordenadas UTM E(m) 294585,620 N(m) 9210695,285, litoral da
Paraíba, na Formação Geológica do Baixo Planalto Costeiro. Trata-se de uma
Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas (IBGE, 2012) ou ainda,
segundo ANDRADE-LIMA e ROCHA (1971), uma floresta pluvial costeira
nordestino-brasileira.
O solo da mata é predominantemente pobre e arenoso, constituído por
sedimentos areno-argilosos pouco consolidados do Grupo Barreiras. Em
alguns locais, chegam a se formar verdadeiros bolsões de areia que
apresentam uma vegetação fisionomicamente diferente, conhecida como
tabuleiro. Embora a estrutura da floresta tenha sido alterada por incêndios
esporádicos e retirada de madeira, a mata ainda possui trechos bem
preservados (BARBOSA, 1996; MELO e BARBOSA, 2007; LIMA, 2008).
A área encontra-se na faixa climática As’ e bioclima 3dth segundo a
classificação de Köppen (1948), com verão quente e seco e inverno chuvoso,
com médias climatológicas anuais de temperatura e pluviosidade de 25ºC e
1.700mm, respectivamente. A umidade relativa do ar fica em torno de 80%
(LIMA e HECKENDORFF, 1985; AMORIM, 2011).
Em detrimento de suas características peculiares, importância ecológica
e biológica foi declarada Área de Preservação Permanente (APP) pelo Decreto
Federal n.º 98.181, de 20 de setembro de 1989, ficando parte deste
remanescente (343,79 ha) destinada ao Jardim Botânico Benjamim Maranhão
para atividades que envolvam preservação, pesquisa científica, educação
ambiental e lazer contemplativo de forma integrada, bem como, colecionando
ainda, o título de Posto Avançado da Resreva da Biosfera da Mata Atlântica
desde o ano de 2004.
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Segundo Carvalho & Almeida (2001), esta reserva representa a maior
área de floresta nativa urbana do país, cuja composição fitológica está formada
por um complexo florístico, em que há participação de elementos não só da
Mata Atlântica como também espécies da flora Amazônica e da Hiléia Baiana
(Barbosa, 1996).
3.2. Histórico e Antecedentes Legais
Em 1856, a Mata do Buraquinho, denominada Sítio Jaguaricumbe,
aparece pela primeira vez no registro de Terras Possuídas, com limites “pelo
poente” até o Palácio da Redenção (atual sede do Governo do Estado),
atingindo até os arredores da Lagoa do Parque Sólon de Lucena.
No decorrer de 51 anos, houve uma acentuada redução de sua área
primitiva, grande parte por vendas ou desapropriações, até que em 1907 o
Estado adquiriu estas terras para dar início aos estudos de canalização d’água
feitos pela Companhia Parahyba Water Company, que já era dona do Sítio
Jaguaribe de Baixo, vizinho ao Sítio Jaguaricumbe. Em junho de 1909
iniciaram-se os serviços de saneamento da bacia do Jaguaricumbe, com a
construção do primeiro poço (Figura 1).
Figura 01 - Etapas da construção do Primeiro Poço Amazonas. Foto: Acervo Jardim Botânico.
O serviço de abastecimento d’água da cidade foi inaugurado em 21 de
abril de 1912, sob responsabilidade dos engenheiros Victor Komenacker e
William Game. Entrava em funcionamentoas duas caldeira a vapor tipo
Babcock & Wilcox, alimentadas pela lenha oriunda da própria Mata do
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Buraquinho, que acionavam as 2 bombas Worthington, à vazão de 33
litros/segundo, a uma altura de 80m e uma distância de 3.500m até o
reservatório principal que tinha uma capacidade para 120m3 do precioso e
ansiado líquido (LUCENA, 2002)
Em 1939, devido à necessidade de reforçar a oferta d’água potável para
o abastecimento da cidade, foi adquirida a propriedade Paredes, localizada na
margem direita do Rio Jaguaribe, que foi então anexada à área total, com isto,
a mata deixaria de ser uma futura área de especulação imobiliária, para
transformar-se, definitivamente, no manancial da cidade. Logo após esta
transação foi autorizada a construção da barragem que interligou as duas
margens do Rio Jaguaribe. Quando das escavações e alargamento do leito do
rio foi deixada uma espécie de ilha com a finalidade de interceptar a correnteza
do rio evitando que o talude recebesse o impacto da correnteza. Em 1940 foi
inaugurada a Barragem de Buraquinho (Figura 2).
Com o projeto de saneamento e abastecimento da cidade, iniciou-se o
processo de desmatamento da área, com a abertura de avenidas e estradas
para a passagem da tubulação. Nesta época, a área original já estava reduzida
à cerca de 50%.
Figura 02 – Barragem do Buraquinho / Açude do Buraquinho. Foto: Acervo Jardim Botânico.
Em 1957, o Estado doou à União 166 ha da área da Mata do Buraquinho
para implantação de um Horto Florestal. Esta mesma área já estava cedida a
União, para execução do Acordo Florestal da Paraíba, celebrado entre o
Serviço Florestal e o Governo da Paraíba, desde 1951. Dentre as realizações
deste acordo, figurava a criação de um Jardim Botânico Regional, inaugurado
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em 1953. O objetivo inicial do Jardim Botânico era a produção de mudas de
essências florestais, com ênfase nas espécies nativas.
Na década de 70, a Mata do Buraquinho recobria uma extensão de
aproximadamente 565 ha, dos quais parte foi desmembrada para a construção
do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em 1989, através do
Decreto Federal nº. 98.181, os 471 hectares restantes foram declarados APP,
ficando sobre a responsabilidade do antigo IBDF (atual IBAMA), cabendo à
Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (CAGEPA) responsável pela
manutenção da Barragem, o controle de 305 ha.
Em 1996, o IBAMA apresentou mais uma proposta para transformação
da Mata do Buraquinho em Jardim Botânico, com o objetivo de preservação da
área e garantia do seu estudo. Esta proposta, no entanto, não teve sucesso.
Finalmente, em 28 de agosto de 2000 foi assinado o Decreto Estadual
nº. 21.264, de criação do referido Jardim Botânico de João Pessoa com 329,39
ha que passaria a ser denominado, por iniciativa do Governo Estadual pelo
Decreto Estadual nº 6935 de 12 de Dezembro de 2000, de Jardim Botânico
Benjamim Maranhão, em homenagem ao pai do então governador da época.
No mesmo dia da assinatura do decreto de criação, também foi constituindo
Grupo de Trabalho para elaborar o planejamento estratégico para implantação
do mesmo. Este é o primeiro ciclo do Jardim Botânico de João Pessoa. O
segundo começou desde então com a inauguração em 23 de março de 2002,
mantido pela Sudema, para atividades que envolvam preservação, pesquisa
científica, educação ambiental e lazer contemplativo. Também fazem parte a
implementação de ações de manejo, monitoramento ambiental, pesquisas
relacionadas a maior área de floresta nativa urbana do país, considerada por
muitos especialistas um grande banco genético de espécies da Mata Atlântica.
Recentemente, o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica em nome da UNESCO, autorga ao Jardim Botânico no ano de 2004, o
título de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
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3.3. Infraestrutura
A Mata do Buraquinho resguarda no seu interior a Sede da
Superintendência do IBAMA no Estado da Paraíba, bem como, um complexo
arquitetônico histórico e funcional da mais alta expressão absorvidos pelo
Jardim Botânico. São edificações da década de 20, que faziam parte do projeto
de saneamento projetado por Saturnino de Brito.
Atualmente restaurados e modificados interiormente (com exceção do
Museu da Água), abrigam algumas funções do Jardim Botânico, a exemplo, a
administração, centro de visitantes, auditório para 100 pessoas, sala de
exposições e laboratório de botânica.
Na área de uso público, ou seja, destinada a visitação pública, a
existência do conjunto arquitetônico favorece a implantação de outras
edificações que servirão para compor a estrutura física, básica e complementar
para a existência da RVS e do Jardim Botânico.
Dentre as instalações presentes e previstas estão o estacionamento,
guarita de acesso, orquidário, bromeliário, viveiro e conservatórios temáticos,
anfiteatro, jardim sensorial e lanchonetes.
3.4. Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
Os danos ao meio ambiente há muito preocupam vários setores da
sociedade, especialmente àqueles que abrangem organismos responsáveis
pela gestão da educação, ciências e cultura dos povos, como a UNESCO.
Sendo assim, no intuito de conciliar a conservação do patrimônio natural e o
uso dos recursos naturias, a UNESCO, em 1970, criou o “Programa Homem e
Biosfera” com o objetivo maior de organizar Áreas Protegidas em todo o
mundo, designadas Reservas da Biosfera; tais reservas tem como funções
básicas a conservação das paisagens, ecossistemas e espécies; o
desenvolvimento sustentável e a implementação de logísticas que permitam o
desenvolvimento e manutanção de pesquisas, monitoramento e educação. No
Brasil, a primeira reserva reconhecida foi a Reserva da Biosfera da Mata
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Atlântica, sendo a maior em área florestal do planeta, ocupando uma área total
de aproximadamente 78.465.476 ha. (MENEZES, 2012).
Em 2000, a Lei Federal 9.985 (Lei do SNUC – Sistema Nacional de
Unidades de Conservação), reconheceu as Reservas como unidades de
conservação, conforme o excerto citado abaixo:
Art. 41. A Reserva da Biosfera é um modelo,
adotado internacionalmente, de gestão integrada,
participativa e sustentável dos recursos naturais,
com os objetivos básicos de preservação da
diversidade biológica, o desenvolvimento de
atividades de pesquisa, o monitoramento ambiental,
a educação ambiental, o desenvolvimento
sustentável e a melhoria na qualidade de vida das
populações.
O modelo de gestão das Reservas da Biosfera foi criado no Brasil e hoje
é adotado pela UNESCO. Neste contexto, surgem os Postos Avançados da
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), criados em 1997 como centros
de divulgação e informação das ideias, conceitos, programas e projetos
desenvolvidos nas Reservas.
Para que uma área seja reconhecida como Posto Avançado é
necessário que sejam desenvolvidas nela, pelo menos duas das três ações
pertinentes a uma Reserva como proteção a biodiversidade, desenvolvimento
sustentável e conhecimento científico. Além disto, o Posto Avançado tem que
ser uma instituição pública ou privada que desenvolva atividades há no mínimo
dois anos; ser instrumento de implantação da Reserva da Biosfera, onde sejam
experimentados e praticados seus princípios e possuir sede física, onde serão
disponibilizadas informações e documentação sobre a Reserva da Biosfera da
Mata Atlântica.
Ao ser reconhecida como Posto Avançado da Reserva da Biosfera, a
área em questão receberá um diploma com validade de quatro anos, além de
toda a documentação necessária e condizente aos membros do Sistema de
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Gestão da RBMA. Haverá ainda um acompanhamento anual por parte do
Conselho Nacional da RBMA para verificação do cumprimento dos
compromissos assumidos pelo Posto.
Por sua vez, o Posto terá que produzir relatórios anuais que contenham
as atividades desenvolvidas e sua auto-avaliação; tais relatórios são condição
determinante para a continuidade da área enquanto Posto Avançado bem
como para sua renovação. Cada relatório será avaliado pelo Conselho que
poderá homologar a condição de Posto por mais quatro anos, sugerir
modificações ou cancelar o diploma.
Para fins de administração o Conselho dividiu sua área de atuação em
três sub-regiões. Na sub-região Nordeste, existem 19 Postos Avançados,
dentre os quais encontra-se o Posto Avançado da Sede do Jardim Botânico da
Paraíba, que está inserido na Mata do Buraquinho e constitui um dos principais
remanescentes de Mata Atlântica do Estado. O Jardim Botânico foi
reconhecido com Posto Avançado da RBMA em 2004 e teve seu título
renovado em novembro de 2013.
Sua missão é promover a conservação da Mata Atlântica paraibana,
coordenando e conduzindo programas de pesquisa e educação ambiental,
além de desenvolver e manter coleções documentadas de plantas da Mata
Atlântica e outros espécimes apropriados à zona climática do Nordeste.
Enquanto Posto Avançado da RBMA desenvolve as atividades de:
Pesquisa científica: Nas áres de florística, biologia floral,
taxonomia/sistemática, fenologia, anatomia, fitossociologia e etnobotânica.
Educação ambiental: Visitação, trilhas interpretativas e oficinas.
Proteção da Biodiversidade: Produção e doação de cerca de 5.000
mudas de essênciais florestais de espécies nativas destinadas à recuperação
de áreas degradadas, reflorestamento e recomposição de matas ciliares na
Paraíba.
Diante do exposto, fica clara a importância da conservação e
manutenção do Posto Avançado do Jardim Botânico de João Pessoa
principalmente pela sua importância científica no tocante ao estudo, proteção e
manutenção da biota da Mata Atlântica, bem como pelo seu cunho social de
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estímulo a ações de educação ambiental que acabam por amenizar as ações
humanas degradantes sobre tal bioma.
3.5. Sistema Municipal de Áreas Protegidas de João Pessoa
O Sistema Municipal de Áreas Protegidas (SMAP) de João Pessoa
instituido pela Lei Nº 12.101, de 30 de junho de 2011 é um sistema que agrega
os atributos naturais da Cidade e tem como objetivos: subsidiar o planejamento
urbano sob a ótica da conservação ambiental; contribuir para a manutenção e
recuperação da biodiversidade e dos recursos genéticos no território municipal
e nas águas jurisdicionais; preservar as espécies vulneráveis ou ameaçadas de
extinção no âmbito municipal e regional; e contribuir para a preservação e a
restauração do bioma Mata Atlântica, de acordo com a Lei da Mata Atlântica
11.428/2006 e o Decreto 6660/2008.
O Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica
elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente de João Pessoa (SEMAM/JP)
identificou 30,67% de cobertura vegetal nativa no território do Município. Entre
as dez áreas verdes que compõem esta cobertura, a Mata do Buraquinho é a
maior, representando 14,97% deste montante e estando classificado como
estágio de regeneração nível 3. Os demais remanescentes somam 85,95% e
estão localizados em áreas privadas.
Sendo assim, torna-se preciso a criação de mecanismos institucionais
para garantir a permanência desse remanescente florestal como área
estratégica para a conservação da biodiversidade e manutenção dos serviços
ambientais.
3.6. Pesquisas
Ações e programas de pesquisa estão sendo conduzidos através de um
Acordo de Cooperação Técnica com o Departamento de Sistemática e Ecologia do
Centro de Ciências Exatas e da Natureza da Universidade Federal da Paraíba
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(DSE/UFPB), realizando a catalogação da flora e a manutenção de coleções das
espécies vegetais da Mata Atlântica bem como de espécimes botânicas apropriadas à
zona climática do Nordeste. Desta forma, consolidando a ampliação e aproveitamento
dos recursos naturais existentes.
De forma expressiva, também são selecionados e autorizados o
desenvolvimento de projetos nas diversas áreas do conhecimento capazes, a
curto e médio prazo, de atender aos propósitos de conservação, educação
ambiental e propagação do conhecimento biológico. Tais pesquisas vêm sendo
realizadas principalmente no âmbito interinstitucional com o apóio e/ou
participação de pesquisadores do JBBM, as quais têm sido de fundamental
importância para o alcance dos objetivos e metas institucionais, bem como, do
Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
Entre os anos de 2009 e 2013, foram expedidas 40 autorizações para
Pesquisas na área do JBBM (343 ha), corroborando para um melhor
entendimento e, consequentemente ganho de informações para a Mata do
Buraquinho. Desta feita, suprindo lacunas do conhecimento e entendimento.
Não obstante, informações importantes e complementares resultantes
destas pesquisas, poderão ser extraídas e utilizadas em programas de
conservação, manejo, monitoramento, bem como, na avaliação de estratégias
para conservação deste importante remanescente.
3.7. Caracterização do Potencial Turístico
O turismo tem o ambiente natural como um importante recurso de
desenvolvimento, já que a natureza é um dos principais elementos motivadores
das viagens de lazer. Isso ocorre como consequência da busca por uma maior
interação do homem com o ambiente natural, visto que ele representa o oposto
dos grandes centros urbanos. As grandes cidades são caracterizadas pela
poluição visual e sonora, a violência e congestionamentos, o que acaba
provocando o desgaste físico e mental das pessoas. Como forma de amenizar
as agressões do cotidiano urbano, uma grande parcela das viagens de férias e
fins de semana passaram a ter como destino o meio natural (RUSCHMANN,
2004).
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O Jardim Botânico Benjamim Maranhão (JBBM) recebe visitantes que
realizam diversas atividades recreativas e/ou educativas (Figura 03). O
principal recurso utilizado para a realização dessas atividades são as trilhas,
que permitem ao visitante entrar em contato direto com o ambiente natural.
As trilhas possuem características paisagísticas diferenciadas, além de
variação de comprimento, grau de dificuldade e tempo para percorrê-las. Estes
atributos podem atender os diferentes perfis de visitantes que freqüentam o
JBBM. Durante as trilhas, que são realizadas com a presença de guias, a
interpretação ambiental (IA) é um elemento utilizado para proporcionar uma
maior interação do visitante com o meio, podendo tornar esse contato não só
recreativo, mas também educativo.
Com a desativação gradual do sistema de abastecimento existente na
Mata do Buraquinho, as trilhas que interligavam os 33 poços permaneceram
desativadas durante décadas. Após a criação do JBBM as trilhas começaram a
serem reutilizadas, passando por processos de recuperação até se tornarem
acessíveis ao público (GADELHA NETO, 2006).
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Figura 03 – A: Ponte sobre o Rio Jaguaribe e início da Trilha do Rio; B: Poço Amazonas; C: Vista do complexo que abriga o Centro de Visitação, Banheiros e Auditório; D: Trilha do Bambuzal; E: Trilha do Vigia; e F: Trilha das Nascentes. Fotos: Suênia Oliveira, 2009.
Atualmente existem 12 trilhas catalogadas no JBBM com características
diferentes e que proporcionam ao visitante um contato mais próximo com a
natureza. A nomenclatura das trilhas foi dada em seu processo de
recuperação, de acordo com as características que mais as representavam.
Todas as trilhas são utilizadas para serviços administrativos, de pesquisa,
fiscalização, educação e interpretação ambiental e/ou lazer contemplativo. De
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acordo com Gadelha Neto (2006), as trilhas do JBBM têm as seguintes
características1:
I. Trilha do Rio: com 294m construída em cima da Barragem do
Buraquinho, tem forma linear e um percurso médio de
aproximadamente 30 minutos, com fácil nível de acesso e dificuldade;
II. Trilha do Buriti: localiza-se na margem esquerda do Açude do
Buraquinho e tem cerca de 1533m com um formato linear. Seu percurso
é feito em mais ou menos uma hora com nível moderado de dificuldade;
III. Trilha da Preguiça: também é uma trilha linear com
aproximadamente 335m e 30 minutos de duração, porém tem um nível
moderado de dificuldade;
IV. Trilha do Abraço: tem um formato linear com cerca de 255m.
Proporciona uma caminha em nível moderado de dificuldade, em cerca
de 15 minutos;
V. Trilha do Bambuzal: contorna a margem direita do Açude do
Buraquinho e tem 1527m, onde seu percurso pode ser feito em 1 hora
com nível moderado de dificuldade;
VI. Trilha das Nascentes: é uma trilha semi-circular com 1037m de
extensão, que pode ser feita em aproximadamente 50 minutos em um
nível difícil;
VII. Trilha do Vigia: tem cerca de 728m em forma linear, onde seu
percurso pode ser feito em 30 minutos com um nível moderado de
dificuldade;
VIII. Trilha do Dedenzeiro: é uma trilha em formato linear com 595m de
comprimento que pode ser feito em 15 minutos com um nível moderado
de dificuldade;
IX. Trilha do Macaco: com 318m, forma linear e nível moderado de
dificuldade, seu percurso pode ser feito em aproximadamente 20
minutos;
X. Trilha da Jibóia: tem forma semi-circular com 340m em um
percurso de cerca de 20 minutos em nível moderado de dificuldade;
1 O trabalho de Gadelha Neto (2006), intitulado Trilhas ambientais do Jardim Botânico de João Pessoa:
notas preliminares preocupou-se em descrever as características das trilhas com relação ao comprimento,
formato, duração e grau de dificuldade, além do levantamento dos aspectos peculiares de cada trilha.
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XI. Trilha da Ilha: é um percurso linear pequeno, com cerca de 162m,
que quando a linha de água permite pode-se chegar a uma pequena
ilha no Açude do Buraquinho com mais ou menos 15 minutos de
caminhada num percurso linear;
XII. Trilha da Munguba: tem um percurso linear de cerca de 161m
numa caminhada de 30 minutos em nível moderado de dificuldade.
Com o crescente número de visitações nas trilhas do JBBM (Tabela 01),
foi necessária a elaboração de um plano de ação mais específico para um
melhor aproveitamento da área e das trilhas.
Tabela 01 – Número de visitantes do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.
NÚMERO DE VISITANTES DO JARDIM BOTÂNICO DE JOÃO PESSOA
ANO VISITANTES ESPONTÂNEOS VISITANTES AGENDADOS
2011* 359 1543
2012 3316 5472
2013 3672 5112 *Visitantes contabilizados entre os meses de Outubro a Dezembro. Fonte: Administração do Jardim Botânico.
Da iniciativa do biólogo do local – Pedro da Costa Gadelha Neto –
surgiu o trabalho Interpretação preliminar das estações educativas das trilhas
do Rio e da Preguiça. Este documento teve por objetivo fornecer “meios com
maior embasamento e uma visão mais integrada” dos aspectos relacionados à
flora e faunas locais para os guias do JBBM, permitindo aos visitantes receber
de forma mais eficiente as informações sobre a biologia da Mata do Buraquinho
(GADELHA NETO, 2004). Neste documento foi elaborado um levantamento de
pontos interpretativos que contemplou aspectos relacionados à flora e fauna,
hidrografia, e história local. Durante o reconhecimento da área e a partir dos
objetivos traçados para o futuro programa, foram selecionadas 19 estações
educativas ao longo das trilhas do Rio e da Preguiça, que levaram em
consideração aspectos botânicos, ecológicos e históricos (GADELHA NETO,
2004). Após as estações definidas e o treinamento dos guias do JBBM, as
trilhas do Rio e da Preguiça ganharam além do caráter contemplativo um
sistema de interpretação ambiental.
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É importante ressaltar que desde 2011 já existe um programa de
interpretação ambiental formalizado para o local, que contempla um plano de
ação para um melhor aproveitamento dos recursos e um planejamento
adequado para realização das atividades de acordo com os processos
estabelecidos por Pagani (et al., 1999), PDM (2002) e Vasconcellos (2003).
Por determinação da administração do local, todas as trilhas devem ser
guiadas, mesmo as que não têm um programa interpretativo. Isto ocorre tanto
pelo fato da segurança dos visitantes, quanto por acreditarmos que os passeios
guiados sejam mais produtivos e esclarecedores para os visitantes.
Todos os guias do JBBM são estagiários, principalmente dos cursos de
Turismo, Biologia e Pedagogia, que aproveitam a oportunidade tanto para pôr
em prática os conhecimentos adquiridos durante a formação acadêmica quanto
para cumprir o estágio obrigatório para conclusão de seus cursos.
A grande maioria das trilhas do local pode ser visitada, e como nem
todas possuem um programa interpretativo também existe os passeios
contemplativos. Os fatores que determinam quais trilhas serão percorridas são:
o tamanho do grupo, objetivos da visita, condicionamento físico, além das
condições climáticas e luminosidade, visto que a incidência solar é fator
determinante para permanência na mata ou não. As trilhas podem variar de 20
minutos a 03h para serem percorridas, dependendo tanto das condições do
grupo quanto dos fatores acima mencionados.
Apesar do sistema interpretativo formulado, não existe nenhum estudo
de capacidade de carga realizado para as trilhas do JBBM. O que existe é uma
determinação da administração do local, levando em consideração tanto às
condições ambientais quanto o número de condutores existentes, que estipula
um número máximo de 30 pessoas por trilha para cada vez que um passeio
seja realizado. Ou seja, só podem entrar 30 pessoas por vez em uma trilha,
não importando quantas vezes ela seja percorrida no dia.
É importante ressaltar que antes de percorrerem as trilhas, os visitantes
são apresentados ao Centro de Visitação do local. Neste Centro existem
coleções e exposições de espécies tanto vegetal quanto animal que
apresentam ao visitante as principais características da área. Neste espaço
também são repassadas as informações iniciais sobre as trilhas, como os
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percursos a ser realizados, duração, principais pontos a serem descritos, nível
de dificuldade, para que assim o visitante possa ficar ciente de toda atividade a
ser desenvolvida e não tenha nenhuma surpresa desagradável.
4. MAPEAMENTO DA COBERTURA VEGETAL E USO DO SOLO
4.1. Caracterização da Flora
O número razoável de espécies vegetais documentadas em trabalhos
científicos representa apenas uma amostra de parte da biodiversidade
existente na Mata do Buraquinho. Não podemos esquecer que grande parte da
cobertura vegetal primitiva já tenha sido alterada, muito embora sem sérios
riscos ecológicos.
Com base nos resultados de estudos taxonômicos e florísticos
realizados por pesquisadores que prestaram relevante contribuição ao
conhecimento deste resquício vegetacional, enfatizando mais especificamente
os principais grupos de vegetais como as Algas, Briófitas, Pteridófitas e as
Espermatófitas, são registrados os seguintes números:
ALGAS
10 Espécies (Lima & Kanagawa, 2012)
BRIÓFITAS
20 Espécies (Marinho, 1987)
26 Espécies (Albuquerque et al., 2012)
PTERIDÓFITAS
14 Espécies (Santana, 1987)
21 Espécies (Santiago, 2006)
ANGIOSPERMAS
71 Espécies (Andrade-Lima, 1971)
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236 Espécies (Barbosa, 1996)
513 Espécies (Gadelha Neto, 2013 [dados não publicados])
Embora, tradicionalmente os fungos estejam agrupados entres as
plantas em detrimento de sua complexa inter-relação com os vegetais, no
entanto, as únicas características que esses dois grupos dividem, além de
todos os seres eucariontes, é a forma de crescimento multicelular, filamentosa
ou alongada (Raven et al., 1996).
Os fungos compreendem um dos grupos de organismos menos
conhecidos na Mata do Buraquinho, dos quais, citam-se apenas os trabalhos
de Lucena (1988), Baseia (1998), Gibertoni (2004), Freitas (2011), relacionados
com as famílias Ganodermataceae, Geastraceae, bem como, com a ordem
Aphyllophorales e o gênero Marasmius Fr. respectivamente. Estes
supracitados trabalhos apresentam os seguintes resultados:
GANODERMATACEAE
10 espécies (Lucena, 1988)
GEASTRACEAE
9 espécies (Baseia, 1998)
APHYLLOPHORALES
26 espécies (Gibertoni, 2004)
Marasmius
10 espécies (Freitas, 2011)
No entanto, a cada ano, pesquisadores, adicionam novas espécies às
listas publicadas, ilustrando o real tamanho da diversidade presente na área e
a importância de preservá-la.
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4.1.1. Vegetação & Flora
Levando-se em consideração que o nome Mata Atlântica é um termo
popular sem significado científico preciso, a base da fisionomia da cobertura
vegetal da área pode ser subdividida em três formações distintas:
Mata de Tabuleiro
Formada sobre sedimentos terciários, com topografia plana a levemente
ondulada e imponente sob o aspecto fisionômico, ocorre com predomínio de
estratos arbóreos, variando de 6 até a 20m de altura. A flora arbórea apresenta
expressiva participação de espécies exclusivas da Mata Atlântica, espécies
disjuntas entre a Mata Atlântica e a Amazônia, bem como, espécies próprias da
Mata de Tabuleiro, caracterizando a singularidade desta formação.
Tabuleiro
Ocorrendo na forma de clareiras naturais, sobre solo mais arenoso,
constituindo enclaves, onde a vegetação é savanóide, correspondente a um
cerrado litorâneo, com fisionomia própria, constituída por um manto herbáceo,
entremeados por arbustos ou arvoretas com caules geralmente retorcidos e
com córtex espessado. Esta formação é composta por espécies a exemplo da
Mangaba (Hancornia speciosa Gomes), Cajueiro (Anacardium occidentale L.),
Azeitona-do-mato (Hirtella ciliata Mart. & Zucc.), Cunhão de bode (Maytenus
erythroxyla Reissek), Pau lacre (Vismia guianensis (Aubl.) Choisy), Alcançú
(Periandra mediterranea (Vell.) Taub.), Murici do tabuleiro (Byrsonima
gardnerana A.Juss.), Murta (Eugenia punicifolia (Kunth) DC.), Batiputá
(Ouratea salicifolia (A.St.-Hil. & Tul.) Engl.), entre outras.
Mata Ciliar
Ocorrendo ao longo do Rio Jaguaribe e nas margens do açude de
Buraquinho, constitui uma estrutura vegetacional florestal outrora submetida a
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um histórico de intensa degradação, estando severamente alterada pela ação
antrópica. Está integrado no conjunto geral, com poucas espécies
representativas. Entre elas destacam-se o bulandi (Symphonia globulifera L.f.),
Ingá-mirim (Inga laurina (Sw.) Willd.), Pitomba de macaco (Guarea guidonia (L.)
Sleumer), Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith, Araticum do brejo
(Annona glabra L.) entre outras.
Em termos estruturais, de acordo com Barbosa (1996) as dez espécies
com maiores Índice de Valor de Importância (IVI), em ordem decrescente são:
Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth. (Cocão), Tapirira guianensis
Aubl. (Copiúba), Protium giganteum Engl. (Amesclão), Pouteria cf. coriacea
(Goiti), Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson (Leiteiro), Ocotea
glomerata (Nees) Mez (Louro pinho), Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. ex
Miers (Embiriba), Tachigali densiflora (Benth.) L.G.Silva & H.C.Lima (Ingá de
porco), Thyrsodium spruceanum Benth. (Cabatã de leite) e Ocotea canaliculata
(Rich.) Mez (Louro porco).
Consequentemente, o dossel é predominantemente formado por
espécies Secundárias Tardias, conferindo a área um caráter de equilíbrio.
O número de estudos florísticos e taxonomicos sobre a flora
fanerogâmica, bem como, informações ecológicas sobre o estado atual da
vegetação nativa são reduzidos e esparsos, dos quais, citam-se principalmente
e de forma cronológica os trabalhos listados no Anexo A.
Desta forma, conhecer para preservar a biodiversidade é condição
básica para manter um meio ambiente sadio no planeta: todos os seres vivos
são interdependentes, participam de cadeias alimentares ou reprodutivas, e
sabidamente os ecossistemas mais complexos, com maior diversidade de
espécies, são aqueles mais duráveis e com maior capacidade de adaptação às
mudanças ambientais.
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4.2. Caracterização da Fauna
Embora se trate de um fragmento urbano suscetível a diversos tipos de
perturbações, a Mata do Buraquinho é possuidora de grande diversidade
faunística.
Uma evidência da representatividade da fauna local é a ocorrência de
12% das 721 espécies de répteis existentes no Nordeste Brasileiro, assim
como a ocorrência da metade dos crocodilianos desta região (FREITAS, 2011).
A quantidade de lagartos encontrada neste remanescente assemelhou-
se com as Unidades de Conservação de Mata Atlântica encontradas distantes
do perímetro urbano (Rebio Guaribas e APA do rio Mamanguape), o que
demonstra que as ações de proteção (Jardim Botânico e Batalhão de Polícia
Militar Ambiental inseridos nela) tem se demonstrado eficaz (SANTANA ET AL,
2007).
A presença de Tamanduaí (Cyclopes didactylus), uma espécie rara de
hábitos crípticos e com distribuição disjunta, ocorrendo nos biomas Amazônia e
Mata Atlântica (REIS, 2010), confirma a qualidade ambiental do fragmento. A
Mata do Buraquinho faz parte de um dos 06 registros da espécie no nordeste
brasileiro (FEIJÓ E LANGGUTH, 2013).
Neste fragmento de Floresta Atlântica ocorrem espécies com
pecualiaridades ecológicas, endêmicas e ameaçadas de extinção como é o
caso do Sapajus flavius, evidenciando assim a necessidade da proteção da
área de estudo (FIALHO, 2013 EM IMPRESSÃO).
Mesmo com todos esses inventários faunísticos desenvolvidos na Mata
do Buraquinho, se percebe lacunas no conhecimento da fauna.
Fatores de degradação ambiental, decorrentes da urbanização,
pressionam a biodiversidade na Mata do Buraquinho. Um indicativo é a baixa
diversidade da anurofauna do Jardim Botânico quando comparado com outros
fragmentos de floresta (LEITE FILHO, 2013).
Segundo Alford e Richards (1999), a perda e modificação de habitat são
a causa melhor documentada do declínio da população de anfíbios, onde a
perda de habitat reduz a abundância e riqueza de espécies, favorecendo
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espécies de áreas abertas, as quais apresentam comportamento mais
generalista.
A maioria das espécies registradas possui uma ampla distribuição
geográfica, sendo que algumas delas têm disposição restrita à Floresta
Atlântica. A riqueza de espécies da herpetofauna da Mata do Buraquinho é
relativamente alta para um fragmento urbano de Floresta Atlântica, e os
impactos antrópicos observados ressaltam a necessidade urgente de
implementação de medidas conservacionistas que visem garantir a viabilidade
de suas populações de anfíbios e répteis.
Sendo assim, pela significativa diversidade da fauna e a perspectiva de
proteção da mesma, a criação de um Refúgio de Vida Silvestre (RVS), seria
uma medida conservacionista importante para a Mata do Buraquinho.
Foram considerados os seguintes grupos na caracterização da fauna da
área de estudo: Mastofauna; Herpetofauna; e Ictiofauna (Anexos B e C).
Para a caracterização da fauna foi realizada uma busca dos materiais
científicos publicados. Os dados foram organizados em tabelas, ordenados por
categorias taxonômicas, identificado à diversidade de cada táxon (Tabela 01).
Tabela 02 – Caracterização da fauna da Mata do Buraquinho
INVERTEBRADOS (331) Lepidóptera (291)
Escorpiões (4)
Colêmbulas (20)
Scarabaeidae (8)
Eulaena (8)
VERTEBRADOS
(51)
ANFIBIOS (14) Hylidae (5spp.)
Leptodactylidae (4spp.)
Bufonidae (1sp. Cada)
Brachycephaledae (1sp. Cada)
Leiuperidae (1sp.)
Microhylidae (1sp.)
Ranidae (1sp.)
Strabomantidae
RÉPTEIS (37) Polychrotidae (4spp.)
Gekkonidae (3spp.)
Teiidae. (3spp.)
Amphisbaenidae (2 spp.)
Gymnophtalmidae (1 sp.)
Scincidae (1 sp.)
Tropidurudae (1 sp.)
Colubridae (14 spp.)
Boidae (2 spp.)
Elapidae (1 sp.)
Typhlopidae (1 sp.)
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Chelidae (1 sp.)
Testudinidae (1 sp.)
Alligatoridae (2 spp.)
MAMÍFEROS (23) Phyllostomidae (8 spp.)
Vespertilionidae (2 spp.)
Molossidae (1sp.)
Myrmecophagidae (1 sp.)
Bradypodidae (1 sp.)
Cyclopedidae (1sp.)
Canídeos (1 sp.)
Procyonidae (1sp.)
Didelphidae (1sp.)
Callitrichidae (1 sp.)
Cebidae (1 sp.)
Cricetidae (1 sp.)
Sciuridae (1 sp.)
ICTIOFAUNA (18) Curimatidae (1 sp.)
Erythrinidae (2 spp.)
Characidae (5 spp.)
Callichthyidae (1 sp.)
Gymnotidae (1 sp.)
Poeciliidae (2 spp.)
Synbranchidae (2 spp.)
Cichlidae (3 spp.)
Eleotridae (1spp.)
5. PROPOSTA DA CRIAÇÃO DA UC DE PROTEÇÃO INTEGRAL RVS MATA
DO BURAQUINHO
5.1 Justificativa
As perdas de biodiversidade decorrem, basicamente, da fragmentação
dos ecossistemas, da presença de espécies exóticas invasoras, da
sobreexplotação e das mudanças climáticas. Um dos importantes avanços
para a redução das atuais taxas de perda de biodiversidade diz respeito à
integração das políticas e ações conduzidas no âmbito dos governos federal
e estaduais (MMA, 2014).
No ano de 2010, em Nagoya, no Japão, fora realizada a 10ª
Conferência das Partes das Nações Unidas (COP 10), da Convenção sobre
Diversidade Biológica (CDB), onde foram estabelecidas metas conhecidas
como Metas de Aichi (MMA, 2014).
Segundo o MMA (2014) a Meta de Aichi é direcionada à redução da
perda da biodiversidade em âmbito mundial e se organiza em objetivos
estratégicos que levam ao alcance da conservação da biodiversidade.
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“Meta 11: Até 2020, pelo menos 17 por cento de
áreas terrestres e de águas continentais e 10 por
cento de áreas marinhas e costeiras, especialmente
áreas de especial importância para biodiversidade e
serviços ecossistêmicos, terão sido conservados por
meio de sistemas de áreas protegidas geridas de
maneira efetiva e eqüitativa, ecologicamente
representativas e satisfatoriamente interligadas e por
outras medidas espaciais de conservação, e
integradas em paisagens terrestres e marinhas mais
amplas.”
Considerando a importância da Mata do Buraquinho como um
importante fragmento de Mata Atlântica e a necessidade de assegurar
condições necessárias para manutenção de espécies da fauna e flora
existentes nesse ambiente, a área apresenta grande importância biológica que
deve ser preservada. Isto se confirma pelo remanescente ser elencado entre
duas importantes políticas ambientais de gestão de paisagem: o Corredor de
Biodiversidade da Mata Atlântica do Nordeste (AMANE & SAVE, 2012) e Áreas
Importantes e Prioritárias para Conservação de Primatas (CPB, 2014).
Além disto, sua localização estratégica no centro da área urbana de
João Pessoa, a torna área core para a possível conectividade a ser implantada
entre os demais fragmentos florestais do município, alcançando os objetivos da
Lei Municipal 12.101/2011 (SMAP).
Os remanescentes florestais são importantíssimos para a vida humana,
pois desempenham importantes serviços ambientais como a purificação da
água e do ar, manutenção da qualidade de aquíferos, amenização do clima,
fertilidade dos solos, controle de erosões, a polinização e dispersão de
sementes, controle de pragas, sequestram de carbono por meio do
crescimento da vegetação, entre outros (IPAM, 2014).
A Mata do Buraquinho ao preservar em seu interior os poços da
Cagepa, presta importante serviço ambiental para a manutenção do aquífero
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Jaguaribe. Coletas de água realizadas a montante e a jusante da floresta,
apresentam significativa diferença da qualidade do recurso hídrico
(FIGUEIREDO, Com. Pessoal).
Evidencia-se o potencial existente na área para o desenvolvimento de
atividades voltadas ao lazer e ao turismo ecológico contemplativo,
considerando o desenvolvimento da cidade agregado ao uso sustentável de
seus recursos naturais pela grande quantidade de visitantes recebidos pelo
Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.
Sendo assim, neste contexto, a criação de uma Unidade de
Conservação de Proteção Integral na Mata do Buraquinho se apresenta como
fator determinante para dar continuidade às ações de conservação da
biodiversidade do Estado da Paraíba.
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5.2 Mapa
Figura 04: Mapa da limitação proposta para criação da UC da Mata do Buraquinho. Fonte:
Setor de Geoprocessamento da Sudema, 2014.
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6. SITUAÇÃO FUNDIÁRIA
A área da Mata do Buraquinho proposta para a criação da UC tem em
sua totalidade 517,80 ha, onde 343,79 ha são de propriedade do Estado da
Paraíba e resguardam o Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão
e o Batalhão de Polícia Ambiental. Os hectares restantes pertencem à União
onde se encontra a Superintendência Estadual do IBAMA.
Desta forma, entende-se que não há necessidade de processos de
desapropriação de terras, apenas a concessão de uso da área federal pela
Superintendência do Patrimônio da União (SPU) ao Estado da Paraíba após a
possível criação da RVS, e que os equipamentos institucionais inseridos na
área não interferem os objetivos da categoria proposta tornando a Mata do
Buraquinho propícia para a criação da UC.
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ANEXOS
Anexo A - Estudos florísticos e taxonomicos sobre a flora fanerogâmica
da Mata do Buraquinho.
1971 ANDRADE-LIMA, D. & ROCHA, M. G. Observações
preliminares sobre a Mata do Buraquinho, João Pessoa,
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da XIX Reunião Nordestina de Botânica. Recife : UFPE. p. 116.
1995 PEREIRA, M. S., BARBOSA, M. R. V. Flora da Mata do
Buraquinho: Rubiaceae. In: Anais do III Encontro de Iniciação
Científica da UFPB. João Pessoa : UFPB. p. 300.
1996 PEREIRA, M. S., BARBOSA, M. R. V. Flora da Mata do
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1996 BARBOSA, M. R. V. Estudo florístico e fitossociológico da
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2008 FREITAS, A. F.; VIEIRA, B. S. A.; QUIRINO, Z. G. M.; GADELHA
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Congresso Nacional de Botânica / 31ª Reunião Nordestina de
Botânica. Natal: Imagem Gráfica, [CD-ROM]. 36/41
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Ameaçadas. Apresentação na Reunião de Jardins Botânicos
Brasileiros.
2008 LIMA, N. T. A Família Apocynaceae s.str. na Mata do
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba. João Pessoa. 38p.
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2010 COSTA-GOMES, G.A.; GADELHA NETO, P. C. & ALVES, M. A
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2010 SENA JÚNIOR, G. B.; GADELHA NETO, P. C. & LIMA, R. B.
Levantamento das Espécies Lenhosas Exóticas na Mata do
Buraquinho, João Pessoa, Paraíba, Brasil. In: In: Anais da
XXXIII Reunião Nordestina de Botânica. “Flora Nordestina:
Diversidade, Conhecimento e Conservação”. Sergipe : UNIT, [CD-
ROM]. p. 034237.
2010 PONTES, R. A. S. & GADELHA NETO, P. C. A Contribuição do
Jardim Botânico Benjamim Maranhão no Conhecimento da
Flora da Paraíba, Brasil. In: In: Anais da XXXIII Reunião
Nordestina de Botânica. “Flora Nordestina: Diversidade,
Conhecimento e Conservação”. Sergipe : UNIT, [CD-ROM]. p.
061954.
Governo do Estado da Paraíba
Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia
Superintendência de Administração do Meio Ambiente
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2011 LEITE DA LUZ, P. F. Plantas Medicinais que Ocorrem na
“Mata do Buraquinho”, Jardim Botânico Benjamim Maranhão,
João Pessoa, Paraíba. João Pessoa : JBBM. 232p.
2011 RAMALHO, M. M. M. & LOCATELLI, E. Biologia floral e
ecologia da polinização de Crescentia cujete L.
(Bignoniaceae) e Ipomoea alba L. (Convolvulaceae) no
Jardim Botânico Benjamim Maranhão, João Pessoa, Paraíba.
In: Anais do XIX Encontro de Iniciação Científica da UFPB. João
Pessoa : UFPB.
2012 GADELHA NETO, P. C.; BARBOSA, M. R. V. Angiospermas
Trepadeiras, Epífitas e Parasitas da Mata do Buraquinho,
João Pessoa, Paraíba. Revista Nordestina de Biologia. p. 81-92.
2012 GADELHA NETO, P. C.; BARBOSA, M. R. V. & THOMAS, W. W.
Vegetação & Flora da Mata do Buraquinho/Jardim Botânico,
João Pessoa, Paraíba, Brasil. In: Anais do 63º Congresso
Nacional de Botânica: “Botânica Frente às Mudanças Globais”.
Joinville: UNIVILLE, [Anais eletrônicos: Florística/Fitossociologia].
p. 337.
2013 ALBUQUERQUE, J. V.; SANTOS, T. O & GADELHA NETO, P. C.
Diversidade, Complementariedade e Riqueza Botânica em
fragmentos de Mata Atlântica na Capital Paraibana. In: Anais
do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade.
João Pessoa: Ecogestão Brasil, [Anais eletrônicos: Gestão de
Áreas Protegidas]
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Anexo B – Lista de espécies da Fauna
1. Invertebrados
Subfamília Nome Científico Nome popular
Acraeidae Actonite pellenes
Brassolidae Brassolis sophorae Borboleta
Caligo illioneus borboleta-coruja
Caligo teucer borboleta-coruja
Dnastor darius
Eryphanis polyxena polyxena Olho de Boi
Opsiphanes invirae sp. nov. Borboleta
cassiae lucullus Borboleta
quiteria meridionalis Borboleta
Danaidae Danaus gilippus gilippus Borboleta vicerei
Danaus plexippus erippus Borboleta-monarca
Lycorea cleobaea halia
Heliconidae, Dryadinae Agraulis vanillae maculosa Pingos-de-prata
Dione juno juno Lagrimas-de-prata
Dryadula phaetusa Borboleta
Dryas julia alcionea Borboleta
Philaethria dido dido Borboleta
wernickei pygamation Borboleta
Heliconidae,
Heliconinae
Eueides isabella dianasa Borboleta
Heliconius sara apseudes Borboleta
Heliconius ethilla flavomaculatus Borboleta
Heliconius melpomene Borboleta
errato phyllis Borboleta
Hesperidae,
Hesperiinae
Anthoptes epictetus Borboleta
Argon aegus Borboleta
Artines aepitus aepitus Borboleta
Callimormus corades Borboleta
corus Borboleta
Filata Borboleta
Calpodes ethlius Borboleta
Carystoides basoches basoches Borboleta
phorcus claudianus Borboleta
Corticea graciellae Borboleta
lysias pena Borboleta
Cymaenes alumna Borboleta
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Hylephila phylaeus Borboleta
Justinia justiniana justiniana Borboleta
Mnasilus allubita Borboleta
Moeris striga striga Borboleta
Naevolus orius orius Borboleta
Niconiades caeso Borboleta
Nikko Borboleta
xanthaphes Borboleta
Nyctelius nyctelius Borboleta
Onophas columbaria columbaria Borboleta
Paracarystus hypargyra Borboleta
Panoquina evadnes Borboleta
Ocola Borboleta
sylvicola Borboleta
jusina Borboleta
Perichares philetas dolores Borboleta
Phanes aletes Borboleta
Pclites vibex catilina Borboleta
Pompeius pompeius Borboleta
Quinta cannae Borboleta
Salianax longirostris Borboleta
triangularis Borboleta
salius Borboleta
Synale hylaspes Borboleta
Talides alternata anternata Borboleta
sergestus Borboleta
Turesis sp. n. Borboleta
Vehilis almoneus Borboleta
stictomenes stictomenes Borboleta
Vettius artona Borboleta
fantasos fantasos Borboleta
Virga virginius Borboleta
paraíba Borboleta
Wallengrenia otjo Borboleta
premnas Borboleta
Zariaspes mys Borboleta
Hesperiidae, pyrginae Achlyodes mithridates peruvianus Borboleta
Anastrus obliqua Borboleta
tolimus robigus Borboleta
sempiternus simplicior Borboleta
Antigonus erosus Borboleta
Chiomara punctum Borboleta
Clito clito clito Borboleta
Cogia calchas Borboleta
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Cycloglypha thrasibulus
thrasibulus
Borboleta
Gesta gesta Borboleta
Gindanes brebissoni brebissoni Borboleta
Gorgythion begga begga Borboleta
plautia Borboleta
Helias phalaenoides phalaenoides Borboleta
Heliopetes arsalte arsalte Borboleta
Mylon pelopidas Borboleta
Nisoniades macarius Borboleta
Polyctor polyctror polyctor Borboleta
Pyrgus oileus orcus Borboleta
veturius Borboleta
Pythonides limaea limaea Borboleta
Quadrus cerialis Borboleta
Spatilepia clonius Borboleta
Zopyrion evenor thania Borboleta
Telemiades antiope antiope Borboleta
Timochreon doria Borboleta
Timocharis trifasciata trifasciata Borboleta
Xenophanes tryxus Borboleta
Hesperiidae,
Pyrrhopyginae
Pyrrhopyge phidias bixae Borboleta
Hespereiidae,
Urbaninae
Aguna asander asander Borboleta
Astraptes anaphus anaphus Borboleta
fulgerator fulgerator Borboleta
talus Borboleta
Augiades crinisus Borboleta
epimethea epimethea Borboleta
Autochton itylus Borboleta
Neis Borboleta
xarex Borboleta
Bungalotis quadratus barba Borboleta
Celaenorrhinus similis similis Borboleta
Chioides catillus catillus Borboleta
Drephalys phoenice Borboleta
Dyscophellys nicephorus Borboleta
Epargyreus clavicornis clavicornis Borboleta
socus dieta Borboleta
exadeus exadeus Borboleta
Nascus phocus Borboleta
Phanus sp. Borboleta
Phocides polybius phanias Borboleta
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Polythrix octomaculata
octomaculata
Borboleta
Salatis salatis Borboleta
Typhedanus undulatus Borboleta
Udranomia kikkaai Borboleta
orcinus Borboleta
Urbanus doryssus albicuspis Borboleta
dorantes dorantes Borboleta
esmeraldus Borboleta
procne Borboleta
proteus Borboleta
simplicius Borboleta
teleus Borboleta
virescens Borboleta
Ithomiidae Dircenna dero dero Borboleta
Hypothyris daeta evanescens Borboleta
laphria Borboleta
Mechanitis lysimnia nessaea Borboleta
Methona singularis Borboleta
Prittwitzia hymenaea Borboleta
Scada reckia Borboleta
Thyridia hippodamia Borboleta
Lycaenidae Borboleta
Brephidinae Zizula hylax tulliola Borboleta
Lampidinae Leptotes cassius sp. nov Borboleta
Plebeiinae Hemiargus hanno hanno Borboleta
Theclinae Athdes cosa Borboleta
Brangas silumena Borboleta
Draudtiana atena Borboleta
Evenus regalis Borboleta
gabriela Borboleta
Mithras hemon Borboleta
Oenomaus ortygnus ortygnus Borboleta
Pseudolycaena marsyas Borboleta
Theritas triquetra sp. nov. Borboleta
“Thecla” basalides Borboleta
bazochii Borboleta
“beon” Borboleta
besidia Borboleta
bubastus Borboleta
celmus Borboleta
cissura Borboleta
Cleon Borboleta
crolus Borboleta
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Ellida Borboleta
endymion endymion Borboleta
enenea Borboleta
ericusa Borboleta
faunalia Borboleta
philinna greppa Borboleta
hebraeus hebraeus Borboleta
Jebus Borboleta
mulucha Borboleta
ocrida Borboleta
Orisia Borboleta
orcilla Borboleta
palegon Borboleta
parabeon sp. nov Borboleta
phaleros Borboleta
phoenissa Borboleta
Borboleta
politus Borboleta
tephraeus sp. nov Borboleta
pupilla Borboleta
seudiga Borboleta
spurina spurina Borboleta
strophius Borboleta
cardus Borboleta
vesulus Borboleta
yoyoa Borboleta
Morphidae Morpho helenor anakreon Borboleta
Morpho epistrophus nikolajewna Borboleta
Nymphalidae,
Apaturinae
Borboleta
Argynninae Euptoieta hegesia Borboleta
Biblinae Biblis hyperia hyperia Borboleta
Mestra hypermestra Borboleta
Callicorinae Callicore astarte astarte Borboleta
sorana Borboleta
pygas Borboleta
Charaxinae Memphis cratias Borboleta
ryphaea ryphaea Borboleta
Prepona demophoon antimache Borboleta
laertes laertes Borboleta
omphale sp. Borboleta
demophon xyniatus Borboleta
Siderone marthia sp. Borboleta
Zaretes itys vulpecula Borboleta
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Coloburinae Coea acheronta Borboleta
Colobura dirce Borboleta
Historis odius Borboleta
Smyrna blomfildia Borboleta
Epiphilinae Myscelia orsis Borboleta
Pyrrhogyra amphiro susarion Borboleta
Temesis laothöe sp. Borboleta
Eunicinae Borboleta
Hamadryadinae Hamdryas amphinome Borboleta
Arete Borboleta
chloe daphnicia Borboleta
februa Borboleta
feronia Borboleta
arinome obnubila Borboleta
Limenitinae Adelpha melona arete Borboleta
cytherea sp. nov Borboleta
iphiclus phera Borboleta
Dynamine arene Borboleta
mylitta Borboleta
Marpesiinae Marpesia chiron Borboleta
petreus Borboleta
Melitaeinae Phyciodes ithra Borboleta
Nymphalinae Anartia amathea amathea Borboleta
Anartia jatrophae Borboleta
Hypolimns misippus Borboleta
Junonia everete everete Borboleta
Metamorpha stelenes stelenes Borboleta
Papilionidae,
Papilioninae
Battus polydamas polydamas Borboleta
Papilio thoas brasiliensis Borboleta
Priamides anchisiades capys Borboleta
Parides zacynthus polymetus Borboleta
Pieridae, Coliadinae Anteos clorinde Borboleta
menippe Borboleta
Aphrissa statira Borboleta
Eurema agave agave Borboleta
albula Borboleta
elathea Borboleta
jucunda lemnia Borboleta
phialea philea Borboleta
sennae sennae Borboleta
Pyrisitia nise tenella Borboleta
Sphaenogona arbela graduata Borboleta
Dismorphinae até agora não identificado Borboleta
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Euchloinae até agora não identificado Borboleta
Pierinae Ascia monuste orseis Borboleta
phaloe Borboleta
Glutophrissa drusilla Borboleta
Itaballia demophile Borboleta
Perrhybris pamela incisa Borboleta
Riodinidae,
Euselasiinae
Helicopis lindeni Borboleta
Libytheinae até agora não observado Borboleta
Riodininae Anteros formosus Borboleta
Astraeodes areuta Borboleta
Audre erostratus sp.nov. Borboleta
Baeotis hisbon Borboleta
Calospila lucianus pseudocrispus Borboleta
Calephelis brasiliensis Borboleta
Calydna zea Borboleta
Hiria Borboleta
lusca lusca Borboleta
thersander Borboleta
Cricosoma leopardinum Borboleta
Chalodeta chelonis sp. nov Borboleta
chaonitis Borboleta
Emesis mandana mandana sp. nov Borboleta
Isapis agyrtus agyrtus Borboleta
Lemonias glaphyra Borboleta
Melanis smithiae Borboleta
Mesene floris Borboleta
Hya Borboleta
phareus sp.
desconhecida
Borboleta
Mesosemia coea Borboleta
minos minos Borboleta
Nymphidium mantus Borboleta
Panara iarbas iarbas Borboleta
Perophtalma tullius tullius Borboleta
Pterographium satnius Borboleta
Rhetus arcius arcius Borboleta
Charis gyas Borboleta
Stalachtis phlegia Borboleta
Borboleta
Symmachia leena harmodius Borboleta
Cricosoma phaedra Borboleta
Synargis calyce brennus Borboleta
Gela Borboleta
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Symmachia norina Borboleta
Theope eudocia Borboleta
virgilius Borboleta
lycaenina Borboleta
pieridoides Borboleta
terambus Borboleta
Xonandra heliodes Borboleta
Zelotaea phasma Borboleta
Satyridae, Euptychiinae Euptychia gracilis Borboleta
hermes Borboleta
Libye Borboleta
maepius Borboleta
pharella Borboleta
renata sp. nov. Borboleta
urbana Borboleta
Taygetis echo Borboleta
thamyra Borboleta
virgilia Borboleta
Haeterinae Pierella lamia sp. nov. Borboleta
Borboleta
INSETOS
Ordem Família Espécie Nome Popular
Diptera
Hymenoptera Apidae Frieseomelitta díspar Abelha
Frieseomelitta doederleini Abelha
Melipona scutellaris Abelha
Nannotrigona
testaceicornis
Abelha
Partamona littoralis Abelha
Plebeia flavocincta Abelha
Plebeia sp.1 Abelha
Plebeia sp.2 Abelha
Trigonisca SP Abelha
Eulaema atleticana Abelha
Eulaema cingulata Abelha
Eulaema nigrita Abelha
Exaerete frontalis Abelha
Formicidae Formicidae sp.1 Formiga
Formicidae sp.2 Formiga
Dinoponera quadríceps Formiga
Cephalotes sp.1 Formiga
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Pachycondyla sp. Formiga
Cephalotes sp.3 Formiga
Odontomachus
haematodus
Formiga
Cephalotes sp.2 Formiga
Pheidole sp. Formiga
Pteromalidae Nasonia cf. vitripennis
Coleoptera Staphylinidae Aleochara sp. Besouro
Atheta sp. Besouro
Philonthus sp.1 Besouro
Xenopygus analis Besouro
Neohypnus sp. Besouro
Atheta sp. Besouro
Staphylinidae spp. Besouro
Belonuchus sp.2 Besouro
Belonuchus sp.1 Besouro
Philonthus sp.3 Besouro
Philonthus sp.2 Besouro
Philonthus sp.4 Besouro
Pselaphinae Besouro
Scarabaeidae Coprophanaeus ensifer Besouro
Canthon staigi Besouro
Dichotomius sericeus Besouro
Coprophanaeus jasius Besouro
Canthidium sp. Besouro
Deltochilum irroratum Besouro
Histeridae Euspilotus sp.1 Besouro
Euspilotus sp.2 Besouro
Hister sp. Besouro
Hololepta sp. Besouro
Omalodes sp. Besouro
Scirtidae Scirtes sp. Besouro
Ora sp. Besouro
Cleridae Necrobia rufipes Besouro
Dermestidae Dermestes maculatus Besouro
Trogidae Omorgus suberosus Besouro
Leiodidae Besouro
Carabidae Besouro
Cerambycidae Besouro
Mordellidae spp. Besouro
Chrysomelidae spp. Besouro
Anthribidae Besouro
Curculionidae Besouro
Anobiidae Besouro
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Bostrichidae Besouro
Coleoptera Besouro
Hemiptera Reduviidae Inseto
Isoptera Cupim
Lepidoptera Borboletas
Orthoptera Grilos, gafanhotos,
esperanças e
paquinhas
Odonata Libélulas
Blattaria Baratas
Dermaptera
2. Mastofauna
Ordem Família Nome Científico Nome Popular
Chyroptera Phyllostomidae Platyrrhinus lineatus Morcego-das-
frutas
Artibeus planirostris Morcego
Artibeus lituratus Morcego-das-
frutas, Morcego-
de-listras-
brancas-na-
cabeça
Glossophaga soricina Morcego
Phyllostomus discolor Morcego
Carollia perspicillata Morcego
Sturnira lilium Morcego-das-
frutas
Artibeus obscurus Morcego
Vespertilionidae Eptesicus brasiliensis Morcego
Eptesicus furinalis Morcego
Molossidae Molossus molossus Morcego-cauda-
de-rato
Cingulata Myrmecophagidae Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim
Bradypodidae Bradypus variegatus Preguiça-de-três-
dedos
Cyclopedidae Cyclopes didactylus Tamanduaí,
tamanduá-anão,
tamanduá-seda
Carnivora Canídeos Cerdocyon thous Cachorro-do-
mato
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Procyonidae Procyon cancrivorus Mão-pelada,
Guaxinim
Didelphimorphia Didelphidae Marmosa murina Marmosa
Primates Callitrichidae Callithrix jacchus Sagui-de-tufos-
brancos, sagui
Cebidae Sapajus favius Macaco-prego-
galego
(Comunicação
pessoal Thiago
Silva)
Rodentia Cricetidae Akodon cursor Rato
Sciuridae Sciurus alphonsei Esquilo,
caxinguelê
Dasyproctidae Dasyprocta iacki Cutia
Erethizontinae Coendou prehensilis Ouriço-cacheiro
3. Herpetofauna
Ordem Família Nome Científico Nome Popular
Anura Leiuperidae Physalaemus cuvieri Rã-cachorro
Microhylidae Chiasmocleis alagoanus Girino
Ranidae Lithobates palmipes Rãs da Água Americana
Leptodactilydae Leptodactylus latrans Rã-manteiga
Leptodactylus marmoratus Rã
Leptodactylus natalensis Rã
Leptodactylus troglodytes Rã
Leptodactylus vastus Gia
Hylidae Dendropsophus branneri Perereca
Dendropsophus minutus Perereca-do-brejo
Dendropsophus oliveirai Perereca
Hypsiboas albomarginatus Perereca
Hypsiboas raniceps Perereca
Scinax nebulosus Gia-de-banheiro
Scinax x-signatus Gia-de-banheiro
Strabomantidae Pristimantis ramagii Lagarto
Bufonidae Rhinella jimi Sapo-cururu
Brachycephalidae Ischnocnema ramagii Perereca
Squamata Amphisbaenidae Amphisbaena alba Cobra-cega
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Amphisbaena sp. Cobra-cega
Gekkonidae Coleodactylus meridionalis Lagarto
Gymnodactylus darwinii Lagarto
Hemidactylus mabouia Osga
Gymnophthalmidae Dryadosaura nordestina Lagarto
Polychrotidae Anolis fuscoauratus Papa-vento
Anolis ortonii Papa-vento
Anolis punctatus Papa-vento
Polychrus marmoratus Camaleão
Scincidae Mabuya bistriata Tijubina
Teiidae Ameiva ameiva Calango
Cnemidophorus ocellifer Calango
Kentropyx calcarata Calango-da-mata
Tropiduridae Tropidurus hispidus Lagartixa
Boidae Boa constrictor Jiboia
Epicrates cenchria Jiboia arco-íris
Colubridae Chironius flavolineatus Cobra-cipó
Drymoluber dichrous Cobra-de-folhiço
Taeniophalus affi nis Lagarto
Helicops angulatus Cobra-d’água
Imantodes cenchoa Cobra-cipó
Leptophis ahaetulla Azulão-bóia
Liophis almadensis Corre-campo
Oxybelis aeneus Cipó-bicuda
Oxyrhopus guibei Serpente
Oxyrhopus petola Coral falsa
Philodryas olfersii Cobra-verde
Pseustes cf. sulphureus Caninana
Tantilla melanocephala
Thamnodynastes pallidus Cobra-corre-campo
Elapidae Micrurus ibiboboca Coral-verdadeira
Typhlopidae Typhlops brongersmianus Serpente
Iguanidae Iguana iguana Camaleão
Chelonia Chelidae Phrynops geoffroanus Cágado-de-barbicha
Testudinidae Chelonoidis carbonaria Jabuti-piranga
Crocodylia Alligatoridae Caiman latirostris Jacaré-de-papo-amarelo
Paleosuchus palpebrosus Jacaré-coroa
4. Ictiofauna
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Ordem Família Espécie Nome Popular Characiformes Curimatidae Steindachnerina notonota
Erythrinidae Hoplerythrinus unitaeniatus jeju ou aimara
Hoplias malabaricus traíra
Characidae Compsura heterura
Astyanax aff. bimaculatus Lambari
Astyanax aff. fasciatus Lambari
Hemigrammus unilineatus Piquira
Hemigrammus marginatus Lambari
Siluriformes Callichthyidae Megalechis thoracata
Gymnotiformes Gymnotidae Gymnotus carapo
Cyprinodontiformes Poeciliidae Poecilia reticulata
Poecilia vivipara
Synbranchiformes Synbranchidae Synbranchus marmoratus
Synbranchus sp.
Perciformes Cichlidae Cichlasoma orientale
Geophagus brasiliensis
Oreochromis niloticus
Eleotridae Dormitator maculatus
Anexo C – Fotos da Fauna
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60
Figura 01 - Mastofauna encontrada no Jardim Botânico. A) Cyclopes didactylus (tamanduaí), B) Coendou prehensilis (ouriço-cacheiro), C) Marmosa murina (cuíca), D) Dasyprocta iacki (cutia).E) Sapajus flavius (macaco-prego-galego), F) Callithrix jacchus (sagui-de-tufos-brancos), G) Bradypus variegatus (preguiça-de-três-dedos), H) Cerdocyon thous (cachorro-do-mato). Fotos: Arquivo do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.
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61
Figura 02 - Anfíbios anuros encontrados no Jardim Botânico. A) Rhinella jimi (sapo-cururu), B) Lithobates palmipes (rã). Fotos: Arquivo do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.
Figura 03 - A) Caiman latirostris (jacaré-do-papo-amarelo) B) Chelonoidis carbonaria (jabuti-piranga) C) Iguana iguana (camaleão) D) Amphisbaena alba (cobra cega). Fotos: Arquivo do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.
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62
Anexo D – Decreto de criação do jardim Botânico Benjamim Maranhão
JOSÉ TARGINO MARANHÃO GOVERNADOR
PUBLICADO NO DOE DE 29 DE AGOSTO DE 2000.
DECRETO N.º 21.264 DE 28 DE AGOSTO DE 2000.
Cria o Jardim Botânico de João Pessoa, na Mata do Buraquinho e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 86, inciso IV, c/c o artigo 227, parágrafo único, inciso VII e IX, da Constituição
do Estado da Paraíba, e nos termos da Resolução/CONMA/N.º 11/87. DECRETA: Art. 1º - Fica criado o Jardim Botânico de João Pessoa, como unidade orgânica
diretiva - executiva, dentro da estrutura organizacional básica da SUDEMA - Superintendência de Administração do Meio Ambiente, constituída de uma faixa de terras destacada da Mata do Buraquinho, localizada no Município de João Pessoa, com uma área de 329,39 hectares, de propriedade do Estado da Paraíba, adquirida através de Escritura Pública de Compra e Venda, de 14 de julho de 2000, lavrada no Cartório Carlos Ulisses, desta Capital, no Livro 023-A, às fls. 108.
Parágrafo I - Os cargos efetivos e de direção do Jardim Botânico de João Pessoa
serão definidos na nova estrutura organizacional básica da SUDEMA, mediante lei específica.
Parágrafo II - O cargo de Diretor do Jardim Botânico será ocupado por profissional de nível superior. Art. 2º - Ao Jardim Botânico de João Pessoa, compete: I - promover a pesquisa, a conservação, a educação ambiental e o lazer compatível
com a finalidade de difundir o valor multicultural das plantas e a sua utilização sustentável;
II - proteger, inclusive por meio de tecnologias apropriadas de cultivo, espécies
silvestres, raras ou ameaçadas de extinção, especialmente em nível local e regional, bem como resguardar espécies econômicas e ecologicamente importantes para restauração ou reabilitação de ecossistemas;
III - manter reservas genéticas "in-situ" , e/ou bancos de germoplasma "ex-situ"; IV - realizar de forma sistemática e organizada registro de documentação de plantas,
referente ao acervo vegetal, os quais permanecem acessíveis no seu todo em parte, aos usuários, visando plena utilização para conservação da natureza;
V - promover intercâmbio científico, técnico e cultural com entidades e órgãos nacionais e estrangeiros;
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63
VI - estimular e promover a capacitação de recursos humanos; VII - permitir o acesso aos recursos genéticos, considerando a proteção ao patrimônio
Nacional, conforme legislação específica; Art. 3º - Fica a SUDEMA autorizada, no que couber, a celebrar acordos, convênios,
protocolos, bem como, se articular com outros órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, para no prazo de 60 (sessenta) dias, elaborar o planejamento estratégico para implantação do Jardim Botânico de João Pessoa.
Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA, em João Pessoa, 28 de
agosto de 2000; 110º da Proclamação da República.
JOSÉ TARGINO MARANHÃO GOVERNADOR
PUBLICADO NO DOE DE 29 DE AGOSTO DE 2000.
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64
Anexo E – Relatório de Flora – Criptógamas
RELATÓRIO DE FLORA
CRIPTÔGAMAS
Karina Kelly dos Anjos Lima Pedro da Costa Gadelha Neto
João Pessoa Junho de 2014
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65
1 INTRODUÇÃO
De maneira geral, os estudos sobre criptógamas (algas, briófitas e pteridófitas)
no Nordeste do Brasil são escassos. Na Paraíba, apenas dados advindos de coletas
pontuais ou de poucos projetos compõem o conhecimento acerca deste grupo.
O estudo de algas continentais no território paraibano é quase restrito às
microalgas, através de levantamentos florísticos e aspectos ecológicos (ESKINAZI-
LEÇA, 1996). Apenas em 2005, foi feito o primeiro inventário de macroalgas
continentais, além de briófitas e pteridófitas por Kanagawa et.al. (2005).
Para a brioflora e pteridoflora a situação não é diferente, trabalhos pontuais
como os de MARINHO (1987), SANTANA (1987), YANO (1993) e SANTIAGO (2006)
listaram espécies de briófitas e pteridófitas na Paraíba; contudo, tais inciativas não
foram continuadas através de projetos ou coletas adicionais promovendo uma lacuna
substancial no que se refere ao conhecimento acerca destes grupos.
A capital paraibana – João Pessoa – possui a maior e mais representativa
coleção urbana in- situ de espécies da flora nativa de remanescentes de Mata
Atlântica do país, a Mata do Buraquinho; porém, toda essa exuberância em número de
espécies não é partilhada pelas algas, briófitas e pteridófitas. Poucos são os trabalhos
abordando as criptógamas citados para a área, MARINHO (1987), SANTANA (1987),
SANTIAGO (2006), ALBUQUERQUE et.al. (2012), LIMA & KANAGAWA (2012), LIMA
& KANAGAWA (2013), LIMA & BRITO JUNIOR (2013), representando apenas, uma
amostra de parte da biodiversidade existente na Mata do Buraquinho que é de
extrema importância para a conservação e preservação da biota típica da Mata
Atlântica.
Dessa forma, este estudo teve por objetivo diminuir as lacunas referentes ao
conhecimento criptogâmico da área, demonstrar sua importância, bem como,
corroborar para criação de uma Unidade de Conservação.
2 MATERIAL E MÉTODOS
Foi realizado o levantamento de dados bibliográficos acerca das
criptógamas, além de coletas de macroalgas e briófitas de setembro de 2011 a
outubro de 2013.
Para as macroalgas foram eleitas 5 estações de coleta ao longo do
percurso do Rio Jaguaribe, inserido no Jardim Botânico, e no manancial do
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Buraquinho, constituído pelo represamento do Rio Jaguaribe; além de coletas
aleatórias nas lagunas pluviais ocorrentes na área. Já para a coleta das
briófitas, foram percorridas aleatoriamente as trilhas pré-existentes na reserva.
Todo o material coletado foi processado e identificado de acordo com as
técnicas usuais em taxonomia vegetal e incorporado ao herbário JPB, do
Departamento e Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba.
Para as pteridófitas foram utilizados os dados referentes ao trabalho de
SANTIAGO (2006), cuja amostragem ocorreu no período de 2000 a 2005.
Com base nos dados obtidos, foram organizadas listas dos respectivos
grupos taxonômicos apresentados em ordem alfabética de famílias, gêneros e
espécies identificadas na área. Convém mencionar que consideramos a
denominação genérica Algas, para todos os organismos inseridos no referido
grupo sem separá-los em divisões ou classes.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram identificados 64 taxa, sendo 16 de algas, 26 de briófitas e 21 de
pteridófitas, distribuídos em 29 famílias. Abaixo estão listados os representantes
encontrados.
ALGAS
Characeae
Chara rusbyana Howe.
Cladophoraceae
Chaetomorpha sp.
Cladophora sp.
Rhizoclonium sp.
Nostocaceae
Anabaena sp.
Anabaenopsis sp.
Oscillatoriaceae
Oscillatoria sp.
Lyngbya sp.
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Pithophoraceae
Pithophora sp.
Ulotrichaceae
Ulothrix zonata (Weber & Mohr) Kützing
Ulothrix sp.
Ulvaceae
Enteromorpha flexuosa (Wulfen) J.Agardh
Zygnematacae
Spirogyra communis (Hassall) Kützing
Spirogyra neglecta (Hassall) Kützing
Spirogyra sp.
Zygnema collinsianum Transeau
BRIÓFITAS
Bartramiaceae
Philonotis urcinata (Schwägr). Brid.
Bryaceae
Bryum argenteum Broth
Bryum coronatum Schwägr.
Bryum cruegeri Hampe
Calymperaceae
Calymperes erosum Müll. Hal.
Calymperes palisotii Schwägr.
Octoblepharum albidum Hedw.
Dicranaceae
Campylopus sp.
Dicranella hilariana (Mont.) Mitt.
Fissidentaceae
Fissidens mollis Mitt.
Fissidens zollingeri Mont.
Fissidens sp.
Frullaniaceae
Frullania dusenii Steph.
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68
Frullania kunzei (Lehm. & Lindenb.) Lehm. & Lindenb.
Hyopnaceae
Isopterygium sp.
Lejeuneaceae
Lejeuna sp.
Microlejeunea epiphylla Bischl.
Microlejeunea bullata (Taul.) Steph.
Microlejeunea sp.1
Microlejeunea sp.2
Pottiaceae
Barbula agraria Hedw.
Hyophila involuta (Hook.) A. Jaeger
Ricciaceae
Riccia brasiliensis Schiffn.
Riccia sorocarpa Bisch.
Riccia sp.
Sematophyllaceae
Sematophyllum subsimplex (Hedw.)
PTERIDÓFITAS
Blechnaceae
Blechnum serrulatum Rich.
Lomariopsidaceae
Nephrolepis biserrata (Sw.) Schott
Lycopodiaceae
Palhinhaea cernua (L.) Vasc. & Franco
Lygodiaceae
Lygodium venustum Sw.
L. volubile Sw.
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Marsileaceae
Marsilea minuta L.
Polypodiaceae
Microgramma vacciniifolia (Langsd. & Fisch.) Copel.
Phlebodium decumanum (Willd.) J. Sm.
Serpocaulon triseriale (Sw.) A. R. Sm.
Psilotaceae
Psilotum nudum (L.) P. Beauv.
Pteridaceae
Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch.
Ceratopteris thalictroides (L.) Brongn.
Pityrogramma calomelanos (L.) Link
Pteris tripartita Sw.
Pteris vittata L.
Vittaria lineata L.
Salviniacaeae
Salvinia auriculata Aubl.
Schizaeaceae
Actinosthachys subtrijuga (Mart.) C. Presl.
Thelypteridaceae
Macrothelypteris torresiana (Gaudich.) Ching
Thelypteris dentata (Forsk.) E.P.St. John
Thelypteris interrupta (Willd.) K. Iwats.
As briófitas ocorreram em maior número, correspondendo a 41% dos taxa
encontrados, seguidas das pteridófitas com 33% e das algas com 25% dos registros
(Fig. 1).
Em relação às famílias listadas, Pteridaceae (Pteridófita) e
Lejeuneaceae (Briófita) foram as mais representativas, abrigando 20% e 17%
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70
25%
41%
33% ALGAS
BRIÓFITAS
PTERIDÓFITAS
dos taxa encontrados, respectivamente. As outras 27 famílias botânicas
dividem entre si os 63% restantes. As famílias de Algas – Characeae,
Pithophoraceae e Ulvaceae, de Briófitas – Bartramiaceae, Hyopnaceae,
Sematophyllaceae e de Pteridófitas – Blechnaceae, Lomariopsidaceae,
Lycopodiaceae, Marsileaceae, Psilotaceae, Salviniaceae e Schizaceae foram
as menos representativas na área com apenas um taxa registrado,
correspondendo a 3% cada.
Figura 1 – Distribuição das espécies por grupos taxonômicos.
Os gêneros de Algas – Spirogyra e de Briófitas – Bryum, Fissidens,
Microlejeunea e Riccia apresentaram maior riqueza específica com 3, 3, 3, 4 e 3 taxa
respectivamente.
KANAGAWA et.al. (2005) encontraram 34 taxa de criptógamas no
Curimataú paraibano; destes, 14 também foram listados para a Mata do
Buraquinho, sendo 8 de Algas, 4 de Briófitas e apenas 2 de Pteridófitas. Além
disto, trabalhos específicos para determinados grupos de criptógamas no
estado da Paraíba, já haviam listado alguns dos taxa registrados na área de
estudo, como KANAGAWA (1984), YANO (1983) e SANTIAGO (2006), não
havendo, portanto, espécies endêmicas.
Embora os taxa de algas: Chara rusbyana, Pithophora sp., Ulothrix
zonata, Spirogyra communis, Spirogyra neglecta e Zygnema collinsianum
sejam citados pela primeira vez para a Paraíba, é possível que tenham grande
abrangência na região devido ao tipo de ambiente ocupado que para C.
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71
rusbyana e Pithophora é, preferencialmente, lêntico e oligotrófico e para os
demais citados anteriormente, lótico variando de oligotrófico a eutrófico;
ambientes com estas características são facilmente encontrados dentro dos
limites do território paraibano.
Outrossim, dentre as algas registradas encontramos taxa bioindicadores
da qualidade da água nos pontos amostrados, o que é determinante para a
elaboração de um plano de manejo e conservação da área de estudo como um
todo. Anabaena sp., Anabaenopsis sp., Oscillatoria sp., Enteromorpha
flexuosa, Chaetomorpha sp., Cladophora sp., Ulothrix spp e Spirogyra spp são
indicadores de ambientes eutrofizados e foram coletados no leito do rio
Jaguaribe. Dentre o material coletado nas lagunas pluviais verificou-se a
ocorrência de táxons indicadores de boa qualidade ambiental, tais como Chara
rusbyana e Pithophora sp. (LIMA & BRITO JUNIOR, 2013).
Através dos resultados obtidos verificou-se que não há comunicação
entre os pontos de coleta amostrados, sendo suas comunidades algais
bastante diversas entre si. Os indicadores de má qualidade presentes no Rio
Jaguaribe podem ser explicados pelo lançamento de esgoto e lixo domésticos
antes do rio atravessar a Mata do Buraquinho; sendo necessário, portanto, a
aplicação de um plano de Recuperação da área que perpassa pela
comunidade ribeirinha.
A maioria dos trabalhos envolvendo briófitas na Paraíba foram
desenvolvidos em ambientes de mata úmida. De acordo com ALBUQUERQUE
et.al. (2012) não há ocorrência de espécies endêmicas. KANAGAWA et.al.
(2005) listou 9 taxa para o Curimataú paraibano; destes, 4 ocorrem na Mata do
Buraquinho: B. argenteum e F. zollingeri, além de representantes dos gêneros
Fissidens e Riccia. Houve semelhança ainda nos ambientes ocupados e no
período de maior diversidade, tanto na Mata do Buraquinho quanto no
Curimataú, as briófitas ocorreram no solo próximas a água e com maior
incidência no período chuvoso, o que era de se esperar devido a exarcebada
necessidade de água que estes organismos apresentam. Embora seja bastante
comum em ambientes de mata úmida, não foram evidenciadas espécies
cortícolas na Mata do Buraquinho.
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Das 76 espécies de Pteridófitas listadas por SANTIAGO (2006) para a
Paraíba, 21 foram registradas na Mata do Buraquinho e 4 são citadas pela
primeira vez para o estado: Ceratopteris thalictroides (L.) Brongn., Pteris vittata
L., Actinosthachys subtrijuga (Mart.) C. Presl. e Macrothelypteris torresiana
(Gaudich.) Ching; embora o autor afirme que na área foi verificada uma das
menores riquezas específicas, se considerarmos o total de taxa listados (76),
observamos que a Mata do Buraquinho contribuiu com aproximadamente 28%
do resultado obtido, inclusive com uma provável nova espécie para a ciência.
Tanto a pteridoflora quanto a brioflora têm maior concentração e diversidade
nas matas úmidas costeiras ou em regiões mais altas e úmidas, conhecidas
como brejos (KANAGAWA et.al., 2005). Desta forma, é bem provável que o
número real de espécies para esses dois grupos seja bem maior que os
resultados momentaneamente apresentado; sendo assim, faz-se necessária a
continuidade e constância de coletas na área para que a lista ora apresentada
seja ampliada e demonstre de maneira mais fiel a biota criptogâmica na Mata
do Buraquinho.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Mudanças Globais”. Joinville (SC): Sttilo Assessoria Fonográfica.
Disponível em:
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ESKINAZI-LEÇA, E.; SILVA-CUNHA, M. G. da; KOENING, M. L.; CHAMIXAES,
C. B. C. B.; PASSAVANTE, J. Z. O.; FEITOSA, F. A. N. Microalgas. In:
SAMPAIO, E. V. S. B.; MAYO, S.; BARBOSA, M. R. V. (Eds). Pesquisa
Botânica Nordestina: Progresso e Perspectivas. Recife: Sociedade
Botânica do Brasil, Seção Regional de Pernambuco, 1996. p. 61-78.
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KANAGAWA, A. I. Clorofíceas marinhas bentônicas do Estado da Paraíba -
Brasil. São Paulo: USP. 1984. Tese (Doutorado em Botânica).
Universidade de São Paulo.
KANAGAWA, A. I.; MIRANDA, G. E. C.; CARVALHO, H. G. A.; COSTA, E. S.
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Francisca Soares de Araújo; Maria Jesus Nogueira Nodal; Maria Regina
de Vasconcellos Barbosa. (Org.). Análise das variações da biodiversidade
do bioma Caatinga. Suporte a estratégias regionais de conservação..
Brasília: , 2005, v. , p. 1- 434.
LIMA, K. K. A.; KANAGAWA, A. I. 2012. Algas Bentônicas no Jardim
Botânico Benjamim Maranhão, Área urbana do Município de João
Pessoa – PB: Nota Preliminar. In: Anais do 63º Congresso Nacional de
Botânica - “Botânica Frente às Mudanças Globais”. Joinville (SC): Sttilo
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http://www.63cnbot.com.br/images/stories/pdf/anais/resumos/sistematica_
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LIMA, K. K. A.; BRITO JUNIOR, L. 2013. MACROALGAS BENTÔNICAS NO
JARDIM BOTÂNICO BENJAMIM MARANHÃO: ESPÉCIES
BIOINDICADORAS DA QUALIDADE DA ÁGUA EM DOIS CORPOS
AQUÁTICOS. In: Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e
Sustentabilidade - Vol. 1: P. 307. João Pessoa (PB).
LIMA, K. K. A.; KANAGAWA, A. I. 2013. MACROALGAS BENTÔNICAS NO
JARDIM BOTÂNICO BENJAMIM MARANHÃO. In: Anais do Congresso
Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 1: P. 306. João
Pessoa (PB).
MARINHO, M. G. V. Bryopsida na reserva florestal do IBDF, João Pessoa,
Paraíba, Brasil. Recife: UFPE. 224p. 1987. Dissertação (Mestrado em
Criptógamos). Universidade Federal de Pernambuco.
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SANTANA, E. S. 1987. Estudos taxonômicos das pteridofitas da Mata do
Buraquinho (Paraíba - Brasil). Recife. Dissertação (Mestrado) –
Universidade Federal Rural de Pernambuco.
SANTIAGO, A. C. P. 2006. Pteridófitas da Floresta Atlântica ao Norte do
Rio São Francisco: florísitca, biogeografia e conservação. Recife,
128p. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Pernambuco.
YANO, O. Briófitas do nordeste brasileiro: Estado da Paraíba, Brasil.
Biológica brasílica, v. 5, n. 1/2, p. 87-100, 1993.
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75
Anexo F – Relatório de Flora - Fanerôgamas
RELATÓRIO DE FLORA
FANERÔGAMAS
Pedro da Costa Gadelha Neto
Maria Regina de V. Barbosa
João Pessoa
Junho de 2014
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1 INTRODUÇÃO
A Mata Atlântica, considerada atualmente como um dos mais ricos
conjuntos de ecossistemas em termos de biodiversidade do planeta, continua a
exercer influência direta na vida de mais de 80% da população brasileira que
vive em seu domínio (CAPOBIANCO, 2001). Todavia, embora esteja entre as
mais importantes florestas tropicais do mundo, encontra-se no limite máximo de
fragmentação, perfazendo apenas 8% de sua área original (MMA, 2010).
Por toda a extensão da Mata Atlântica, a ação antrópica se faz sentir em
maior ou menor intensidade, especialmente pela ocupação humana,
exploração de madeiras e essências nativas, atividades de mineração,
proximidade de pólos industriais, especulação imobiliária, construção de
rodovias, barragens, etc.
No Nordeste, a Mata Atlântica foi a primeira floresta brasileira a ser
explorada intensamente, desde o período colonial (TAVARES, 1967), estando
a Paraíba numa situação especialmente crítica. O Domínio da Mata Atlântica
no Estado da Paraíba abrange duas grandes áreas, perfazendo um total de
6.743km² e ocupando total ou parcialmente 63 municípios incluindo os
ecossistemas de mata, restinga e manguezal (TABARELLI et al., 2006).
Dados recentes (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA e INPE, 2013) indicam
que a cobertura vegetal nativa está reduzida a 9,9%, sendo que nos últimos anos a
área alterada por ação antrópica fragmentou esta formação em pequenas ilhas de
florestas ou quando muito, corredores isolados bastante vulneráveis, que hoje no
conjunto não ultrapassam 1500 ha contínuos (BARBOSA, 1996; BARBOSA e
THOMAS, 2002).
A demanda por conhecimento acerca da biodiversidade, em qualquer
escala, cresceu muito após a conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento. Desta forma, o conhecimento propiciado pela
estrutura da vegetação, bem como, pela identificação científica correta e
atualizada das plantas, além de certificar a diversidade e a riqueza da flora de
determinadas regiões, viabiliza a aproximação dos diversos tipos de usuários e
pesquisadores, contribuindo para o entendimento do ambiente e da
necessidade de sua conservação.
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77
As áreas urbanas já ocupam 471 milhões de hectares (em torno de 4%
da superfície terrestre do planeta), o que torna necessário pensar a
conservação biológica também em áreas dentro das cidades. Dentre os
principais riscos à conservação biológica nas cidades estão a eliminação da
cobertura vegetal para expansão urbana e a introdução de espécies exóticas
(PESSOA et al. 2009; MORO et al., 2011).
Neste contexto, a preservação da Mata do Buraquinho, uma das maiores
áreas de floresta nativa urbana do país, localizada no coração da cidade de
João Pessoa, tem sido motivo constante de preocupação, seja pelo patrimônio
genético que abriga, seja por sua importância paisagística ou cultural para a
população local.
O número razoável de espécies vegetais documentadas em trabalhos
florísticos e taxonômicos (ANDRADE-LIMA e ROCHA, 1971; PEREIRA e
BARBOSA, 1993, 1995; BARBOSA, 1996, 2008; LIMA e BARBOSA, 1997;
SANTOS et al., 2003; PONTES e GADELHA NETO, 2006; GADELHA NETO et
al., 2006, 2012; LIMA, 2008; MELO e BARBOSA, 2007; COSTA-GOMES et al.,
2010; SENA JÚNIOR et al., 2010; GADELHA NETO e BARBOSA, 2012),
representam apenas, uma amostra de parte da biodiversidade existente na
Mata do Buraquinho.
Dessa forma, este estudo teve por objetivo ampliar o conhecimento
florístico da área, visando subsidiar programas futuros de monitoramentos,
avaliação do grau de conservação da área, ou mesmo, da sensibilidade a
impactos antrópicos, bem como, criação de uma Unidade de Conservação.
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Florística
Realizou-se o levantamento das exsicatas referentes as Angiospermas,
presentes na coleção do Herbário JPB, coletadas anteriormente na Mata do
Buraquinho. Além disso, foram realizadas no período de Janeiro de 2002 a
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Maio de 2013, coletas esporádicas, em caminhadas aleatórias, percorrendo-se
trilhas no interior e na borda da mata.
O material coletado foi herborizado seguindo métodos convencionais
utilizados em Taxonomia vegetal e incorporado ao herbário JPB, do
Departamento e Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba
(Fig. 1). A identificação do material foi realizada com o auxílio de chaves
analíticas, diagnoses e descrições encontradas na literatura botânica, e através
de comparações com material previamente identificado por especialistas ou por
consulta direta aos mesmos. Foram excluídas apenas as espécies
recentemente introduzidas na área de forma ornamental, que não haviam
estabelecido populações reprodutivas, bem como, por não estarem integradas
a flora do local.
Com base nos dados obtidos, organizou-se uma lista florística das
famílias, gêneros e espécies identificados na área, com os respectivos nomes
vernaculares quando do conhecimento local. A delimitação das famílias segue
APGIII (2009), com exceção de Leguminosae que foi tratada de acordo com
JUDD et al. (2002).
2.2. Fitossociologia
Para caracterização estrutural da comunidade arbórea, utilizou-se os
dados pertinentes ao trabalho de BARBOSA (1996), cuja amostragem ocorreu
durante o período de Janeiro de 1992 à setembro de 1996 em uma área plana,
na cota de 50m, com vegetação florestal densa, distante dos limites externos
da área protegida.
Figura 1 - Processo de coleta, herborização e identificação botânica.
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No estudo fitossociológico foi utilizado o método de parcelas (MUELLER-
DOMBOIS & ELLENBERG, 1974). Para tanto, foi instalada uma parcela
contínua de 0,5 hectares (50 x 100), dividida em 50 subparcelas de 10 x 10m,
perfazendo um total de 5 mil m2 de área amostrada.
O critério de inclusão utilizado na amostragem foi o diâmetro à altura do
peito (DAP) ≥ 5 cm. O registro dos indivíduos presentes nas parcelas se deu
através de um número em algarismo arábico, correspondente a ordem de
entrada de cada um deles no rol assinalado para cada parcela. Este número foi
aposto na própria árvore por intermédio de plaquetas metálicas contendo os
algarismos impressos, sendo estas fixadas com pregos galvanizados. Este
número de controle operacional de cada indivíduo permitia o acesso ao
conjunto de informações armazenadas sobre cada um deles, bem como, sua
pronta localização no campo.
Para o cálculo dos parâmetros fitossociológicos foram medidos e
anotados o DAP e altura de todas as espécies que atenderam ao critério de
inclusão. Estas foram concomitantemente coletadas e posteriormente
identificadas no laboratório de Taxonomia Vegetal (Taxon) do Departamento de
Sistemática e Ecologia da UFPB. O método de herborização e identificação do
material coletado foi o mesmo adotado no procedimento florístico.
Na análise estrutural, além da altura e do diâmetro das espécies, foram
calculados os seguintes parâmetros fitossociológicos: freqüência absoluta (FA),
freqüência relativa %(FR), densidade absoluta (DA), densidade relativa %(DR),
dominância absoluta (DoA em área basal), dominância relativa % (DoR), índice
de valor de cobertura %(IVC), e o índice de valor de importância %(IVI)
(MUELLER-DOMBOIS & ELLENBERG, 1974), conforme as seguintes
fórmulas:
Frequência Absoluta: FA = (Pi x 100)/P; especifica a ocorrência de indivíduos
em relaçãoao número de vezes que a espécie ocorreu, num dado número de
amostras;
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Frequência Relativa: FR = (FAi x 100)/SFAi; expressa em porcentagem a
proporção entre a frequência absoluta de uma espécie com as frequências das
outras espécies somadas;
Densidade Absoluta: DA = (Ni x 10000)/A; especifica a densidade de
indivíduos por uma unidade de área (ha);
Densidade Relativa: DR = (Ni x 100)/N; especifica a densidade de indivíduos
sobre o total de indivíduos amostrados;
Dominância Absoluta: DoA = (AB x 10000)/A; expressa a proporção da área
basal total de uma espécie sobre a área total estimada para o levantamento;
Dominância Relativa: DoR = (ABi x 100)/ SAB; expressa a proporção da área
basal total de uma espécie sobre a área basal total de todos os indivíduos
coletados no levantamento;
Índice de Valor de Cobertura: IVC = DR+DoR; quantifica a cobertura de uma
espécie através da soma dos valores de densidade e dominância relativas;
Índice de Valor de Importância: IVI = DR+FR+DoR; quantifica a importância
de uma espécie através da soma dos valores de densidade, frequência e
dominância relativas, com valor máximo de 300. Também pode ser expresso
em porcentagem dividindo-o por 3.
Onde:
Ni = Número de indivíduos da espécie “i”
N = Número total de indivíduos
A = Área total estimada
Pi = Número de parcelas em que a espécie “i” ocorre
P = Número total de parcelas
Abi = Área basal da espécie “i”
AB = Área basal total
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Para análise da diversidade da área estudada foi utilizado o índice de
diversidade de Shannon (PIELOU, 1975). Na análise da estratificação foi
elaborado um diagrama de perfil, numa faixa de 10x50m, sorteada dentro da
parcela do inventário, de acordo com a metodologia apresentada por HALLÈ et
al. (1978).
Para confecção do diagrama de cobertura, as projeções das copas
foram estimadas colocando-se um observador em cada extremo da copa, em
duas direções, e medindo-se o diâmetro de cada uma delas. As árvores foram
desenhadas diagramaticamente, e tiveram sua arquitetura e desenvolvimento
analisados.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Florística
O levantamento florístico é a principal ferramenta para o conhecimento
da vegetação de determinada área ou região. Seus dados fornecem subsídios
para estudos taxonômicos, fenológicos, ecológicos e fitossociológicos, bem
como, para o planejamento de políticas de manejo sustentável e de seleção de
áreas prioritárias para conservação.
Foram identificadas 513 espécies pertencentes a 360 gêneros,
integrantes de 102 famílias botânicas (Tabela 1, Prancha 1, 2, 3, 4, 5). Desse
total de espécies, 392 são Eudicotiledôneas, 99 Monocotiledôneas, 21
Magnoliideas e 1 figura entre as Angiospermas Basais. As eudicotiledôneas,
portanto, abrangeram quase o total das espécies levantadas (77%) e a ampla
maioria das famílias encontradas (75%) (Fig. 2 e 3).
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A cobertura vegetal encontra-se razoavelmente protegida com estágio
sucessional maduro, aparentemente equilibrado, com predomínio de espécies
secundárias tardias sobre as secundárias iniciais e pioneiras, sendo a base da
fisionomia da cobertura vegetal subdividida em três formações distintas: Mata
de Tabuleiro, Tabuleiro e a Mata Ciliar (GADELHA NETO et al., 2012) (Fig. 4,
5, 6).
Na flora há participação de elementos não só da Mata Atlântica como
também de espécies da Floresta Amazônica e da Hiléia Baiana (BARBOSA,
1996), sendo um total significativo de taxons referenciados aqui pela primeira
vez para a área.
Figura 2 - Distribuição das Famílias por
grupo taxonômico.
Figura 3 - Distribuição das Espécies.
Figura 4 – Mata de Tabuleiro, formada
por sedimentos terciários, com
topografia plana a levemente ondulada
e imponente sob o aspecto fisionômico,
ocorre com predomínio de estratos
arbóreos, variando de 6 até a 20m de
altura.
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A distribuição do número de espécies por família mostra que 10 famílias
(Leguminosae, Rubiaceae, Cyperaceae, Asteraceae, Poaceae, Malvaceae,
Euphorbiaceae, Solanaceae, Myrtaceae, Araceae) possuem 47% do total de
espécies documentadas. As outras famílias dividem entre si os 53% restante.
A família Leguminosae foi a que apresentou a maior riqueza de
espécies, 14% do total levantado, seguido de Rubiaceae, Poaceae e
Cyperaceae com 5% (cada), Asteraceae com 4% (cada), Malvaceae,
Euphorbiaceae, Solanaceae e Myrtaceae com 3% (cada) e Araceae com 2%
(Fig. 7).
Figura 6 – Mata Ciliar, ocorrendo ao
longo do Rio Jaguaribe e nas margens
do açude de Buraquinho, constitui uma
estrutura vegetacional florestal outrora
submetida a um histórico de intensa
degradação, estando severamente
alterada pela ação antrópica.
Figura 5 – Tabuleiro, ocorrendo na
forma de clareiras naturais, com solo
mais arenoso, constituindo enclaves,
onde a vegetação é savanoide,
correspondente a um cerrado litorâneo,
com fisionomia própria, constituída por
um manto herbáceo, entremeados por
arbustos ou arvoretas com caules
geralmente retorcidos e com córtex
espessado.
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84
0
50
100
150
200
250
Arbóreo Arbustivo Subarbustivo Herbáceo Trepadeira Epífita Hemiepífita Parasita
155
46
17
210
72
4 5 4 Nº
DE
ES
PÉ
CIE
S
HÁBITO
Arbóreo
Arbustivo
Subarbustivo
Herbáceo
Trepadeira
Epífita
Hemiepífita
Parasita
14% 5% 4% 5%
5%
3% 3%
3% 3% 2%
53%
Leguminosae Rubiaceae
Asteraceae Cyperaceae
Figura 7 – Famílias com maior riqueza de espécies
DIONÍSIO (2002), PONTES e BARBOSA (2008) e AMAZONAS e
BARBOSA (2011) também referenciaram Rubiaceae, Fabaceae, Myrtaceae e
Euphorbiaceae como as famílias mais diversas nos remanescentes de Floresta
Estacional Semidecidual de Terras Baixas estudados na Paraíba. Solanum,
Cyperus e Passiflora foram os gêneros com maior número de riqueza
específica (8, 8 e 7 espécies respectivamente).
Das 513 morfoespécies identificadas, 155 são arbóreas, 46 arbustivas,
17 subarbustivas, 210 herbáceas, 72 são trepadeiras, 4 epífitas, 5 Hemiepífitas
e 4 Parasitas (Fig. 8).
Figura 8 – Distribuição das espécies quanto ao hábito.
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Tabela 1 - Famílias e espécies de Angiospermas identificadas na Mata do
Buraquinho. Arv – Árvore; Arb – Arbusto; Sub – Subarbusto; Erv – Erva; Tre –
Trepadeira; Par – Parasita; Epi – Epífita; Hem – Hemiepífita.
FAMÍLIA / ESPÉCIE HÁBITO NOME VULGAR
ACANTHACEAE
Blechum pyramidatum (Lam.) Urb. Ver *
Dicliptera mucronifolia Nees Erv *
Justicia comata (L.) Lam. Ver *
Lepidagathis alopecuroidea (Vahl) R.Br. ex Griseb. Erv *
Nelsonia canescens (Lam.) Spreng. Erv *
Ruellia geminiflora Kunth Erv *
Ruellia ochroleuca Mart. ex Nees Erv Rama
Ruellia paniculata L. Erv *
Thunbergia fragrans Roxb. Ter *
ALISMATACEAE
Limnocharis flava (L.) Buchenau Ver Paraci
Hydrocleys nymphoides (Willd.) Buchenau Ver Papoula d’água
AMARANTHACEAE
Alternanthera tenella Colla Ver Apaga fogo
ANACARDIACEAE
Anacardium occidentale L. Arv Cajueiro
Mangifera indica L. Arv Mangueira
Schinus terebinthifolius Raddi Arv Aroeira da praia
Spondias mombin L. Arv Cajazeiro
Tapirira guianensis Aubl. Arv Copiúba
Thyrsodium spruceanum Benth. Arv Cabatã de leite
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ANNONACEAE
Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith Arv *
Annona glabra L. Arv Panã
Annona pickelii (Diels) H.Rainer Arv Araticum do mato
Annona salzmannii A.DC. Arv Araticum
Annona sp. Arv *
Guatteria schomburgkiana Mart. Arv Embira preta
Xylopia frutescens Aubl. Arv Semente de embira
Xylopia laevigata (Mart.) R.E.Fr. Arv Camaçarí
APOCYNACEAE
Aspidosperma discolor A.DC. Arv Canela de velho
Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll.Arg. Arv Peroba
Ditassa sp. Ter *
Hancornia speciosa Gomes Arv Mangabeira
Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson Arv Leiteiro
Mandevilla moricandiana (A.DC.) Woodson Tre *
Mandevilla scabra (Hoffmanns. ex Roem. & Schult.) K.Schum. Tre *
Odontadenia lutea (Vell.) Markgr. Tre *
Tabernaemontana flavicans Willd. ex Roem. & Schult. Arv *
AQUIFOLIACEAE
Ilex sp. Arv *
ARACEAE
Anthurium affine Schott Erv Antúrio
Anthurium gracile (Rudge) Lindl. Epi *
Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G.Don Hem *
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Caladium bicolor (Aiton) Vent. Ver *
Lemna sp. Erv Lentilha d’água
Montrichardia linifera (Arruda) Schott Erv Aninga
Monstera adansonii Schott Hem *
Philodendron acutatum Schott Tre Imbé
Pistia stratiotes L. Erv Alface d’água
Spathiphyllum gardneri Schott Erv *
Syngonium podophyllum Schott Hem *
Taccarum ulei Engl. & K.Krause Erv Milho de cobra
ARALIACEAE
Hydrocotyle umbellata L. Erv Orelha de onça
Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al. Arv Sambaquim
ARECACEAE
Acrocomia intumescens Drude Arv Macaíba
Bactris ferruginea Burret Arv Ticum
Desmoncus polyacanthos Mart. Tre Titara
Elaeis guineensis Jacq. Arv Dendezeiro
Mauritia flexuosa L.f. Arv Buriti
ARISTOLOCHIACEAE
Aristolochia papillaris Mast. Ter Papo de peru
Aristolochia trilobata L. Ter Papo de peru
ASPARAGACEAE
Agave sp. Ver Agave
ASTERACEAE
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Artemisia vulgaris L. Ver Anador
Bidens bipinnata L. Ver Espinho de agulha
Centratherum punctatum Cass. Erv *
Chamomilla recutita (L.) Rauschert Erv Camomila
Conocliniopsis prasiifolia (DC.) R.M.King & H.Rob. Erv *
Cyanthillium cinereum (L.) H.Rob. Erv
Delilia biflora (L.) Kuntze Erv *
Eclipta prostrata (L.) L. Erv Erva de botão
Elephantopus mollis Kunth Erv Fumo bravo
Emilia sonchifolia (L.) DC. ex Wight Erv Pincel
Gymnanthemum amygdalinum (Delile) Sch.Bip. ex Walp. Arv *
Lourteigia ballotifolia (Kunth) R.M.King & H.Rob. Erv *
Melampodium divaricatum (Rich. ex Pers.) DC. Erv Botão de ouro
Mikania sp. Tre Cipó cabeludo
Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera Erv Quitoco
Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. Ver Cravo de urubu
Rolandra fruticosa (L.) Kuntze Ver *
Sphagneticola trilobata (L.) Pruski Ver *
Synedrella nodiflora (L.) Gaertn. Sub *
Tilesia baccata (L.f.) Pruski Ver Mentrasto
Tithonia diversifolia (Hemsl.) A.Gray Arb Girassol mexicano
Tridax procumbens L. Ver *
BIGNONIACEAE
Adenocalymma sp. Ter Cipó trepador
Bignonia corymbosa (Vent.) L.G.Lohmann Ter *
Fridericia sp. Ter *
Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos Arv Ipê roxo
Handroanthus serratifolius (A.H.Gentry) S.Grose Arv Ipê amarelo
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Lundia cordata (Vell.) DC. Ter Cipó de Cesto
Tabebuia elliptica (DC.) Sandwith Arv Ipê Branco
Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Arv Ipê róseo
BORAGINACEAE
Cordia nodosa Lam. Arv *
Cordia superba Cham. Arv Grão de galo
Euploca procumbens (Mill.) Diane & Hilger Ver Crista de perú
Tournefortia bicolor Sw. Arb *
Varronia multispicata (Cham.) Borhidi Ver *
Varronia cf. polycephala Lam. Arb *
BROMELIACEAE
Aechmea patentissima (Mart. ex Schult. & Schult.f.) Baker Epi *
Bromelia karatas L. Erv Banana de raposa
Cryptanthus bromelioides Otto & A.Dietr. Erv *
BURSERACEAE
Protium giganteum Engl. Arv Amesclão
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Arv Amescla
Protium sp. Arv *
CACTACEAE
Cereus jamacaru DC. subsp. jamacaru Arv Mandacarú
CAMPANULACEAE
Hippobroma longiflora (L.) G.Don Erv *
CANNABACEAE
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90
Trema micrantha (L.) Blume Arv Piriquiteira
CAPPARACEAE
Cynophalla flexuosa (L.) J.Presl Arv Feijão de boi
Hemiscola aculeata (L.) Raf. Erv Mussambê de espinho
Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf. Erv Mussambê
CELASTRACEAE
Maytenus erythroxyla Reissek Arb Cunhão de Bode
CHRYSOBALANACEAE
Hirtella ciliata Mart. & Zucc. Arv Angola
Hirtella racemosa Lam. Arb Merda de raposa
Licania apetala (E.Mey.) Fritsch Arv *
Licania octandra (Hoffmanns. ex Roem. & Schult.) Kuntze Arv Pau cinza
Licania tomentosa (Benth.) Fritsch Arv Oiti
CLUSIACEAE
Clusia nemorosa G.Mey. Arv Pororoca
Clusia sp. Arv Orelha de burro
Garcinia brasiliensis Mart. Arv Bacupari
Symphonia globulifera L.f. Arv Bulandi
COMBRETACEAE
Buchenavia tetraphylla (Aubl.) R.A.Howard Arv Imbiridiba
Terminalia catappa L. Arv Castanhola
COMMELINACEAE
Commelina erecta L. Ver Olho de Santa Luzia
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Commelina obliqua Vahl Ver Olho de Santa Luzia
Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan Ver *
CONNARACEAE
Connarus blanchetii Planch. Arb *
Rourea doniana Baker Ter *
CONVOLVULACEAE
Evolvulus nummularius (L.) L. Ver *
Ipomoea alba L. Ter Dama da noite
Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult. Ter Salsa
Ipomoea bahiensis Willd. ex Roem. & Schult. Ter Jitirana
Ipomoea hederifolia L. Ter Jitirana
Merremia macrocalyx (Ruiz & Pav.) O'Donell Ter *
Merremia umbellata (L.) Hallier f. Ter Corda de viola
COSTACEAE
Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Ver Cana do brejo
CRASSULACEAE
Kalanchoe sp. Ver *
CUCURBITACEAE
Cayaponia tayuya (Vell.) Cogn. Ter Taiuva
Gurania bignoniacea (Poepp. & Endl.) C.Jeffrey Ter *
Gurania subumbellata (Miq.) Cogn. Ter Pepino de Papagaio
Lagenaria sp. Ter *
Luffa cylindrica M.Roem. Ter Bucha
Melothria pendula L. Ter Melão de morcego
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Momordica charantia L. Ter Melão de são caetano
Psiguria ternata (M.Roem.) C.Jeffrey Ter Pepino de papagaio
CYPERACEAE
Bulbostylis capillaris (L.) C.B.Clarke Ver *
Calyptrocarya glomerulata (Brongn.) Urb. Erv *
Cyperus haspan L. Erv *
Cyperus laxus Lam. Erv *
Cyperus ligularis L. Erv *
Cyperus luzulae (L.) Retz. Erv *
Cyperus odoratus L. Erv *
Cyperus rotundus L. Ver *
Cyperus surinamensis Rottb. Ver *
Cyperus sp. Ver *
Diplacrum capitatum (Willd.) Boeckeler Ver *
Eleocharis interstincta (Vahl) Roem. & Schult. Ver Junquinho
Eleocharis sellowiana Kunth Ver *
Eleocharis sp. Ver *
Fimbristylis sp. Ver *
Fuirena umbellata Rottb. Ver *
Kyllinga sp. Ver *
Rhynchospora cephalotes (L.) Vahl Ver *
Rhynchospora comata (Link) Roem. & Schult. Ver *
Rhynchospora marisculus Lindl. & Nees Ver *
Rhynchospora pubera (Vahl) Boeckeler Ver *
Rhynchospora tenuis Link Ver Tiririca
Scleria bracteata Cav. Ver Capim narvalha
Scleria interrupta Rich. Ver *
Scleria mitis P.J.Bergius Ver *
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Scleria secans (L.) Urb. Ver Capim narvalha
DILLENIACEAE
Davilla kunthii A.St.-Hil. Tre Cipó-de-fogo
Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. Ter Peito de moça
Tetracera breyniana Schltdl. Ter Cipó de fogo
DIOSCOREACEAE
Dioscorea sp. Ter *
ERIOCAULACEAE
Paepalanthus sp. Ver *
ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil. Arv *
Erythroxylum passerinum Mart. Arv Cunixá
Erythroxylum squamatum Sw. Arv *
EUPHORBIACEAE
Acalypha communis Müll.Arg. Ver *
Astraea lobata (L.) Klotzsch Sub Erva de rola
Cnidoscolus urens (L.) Arthur Ver Urtiga branca
Croton hirtus L'Hér. Ver
Croton polyandrus Spreng. Arb
Croton sellowii Baill. Ver
Dalechampia scandens L. Ter Coça-coça
Euphorbia heterophylla L. Ver *
Euphorbia hirta L. Ver Burra leiteira
Euphorbia hyssopifolia L. Ver Burra leiteira
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Euphorbia prostrata Aiton Ver Quebra pedra rasteiro
Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg. Arv Seringueira
Jatropha gossypiifolia L. Arv Pinhão roxo
Joannesia princeps Vell. Arv *
Microstachys corniculata (Vahl) Griseb. Ver *
Ricinus communis L. Arv Mamona, Carrapateira
Sapium glandulosum (L.) Morong Arv Burra leileira
GENTIANACEAE
Schultesia guianensis (Aubl.) Malme Ver *
HELICONIACEAE
Heliconia psittacorum L.f. Ver Paquevira
HERNANDIACEAE
Sparattanthelium botocudorum Mart. Arb Arco de pipa
HUMIRIACEAE
Sacoglottis mattogrossensis Malme var. mattogrossensis Arv Pitomba de morcego
HYPERICACEAE
Vismia guianensis (Aubl.) Choisy Arv Lacre
IRIDACEAE
Cipura paludosa Aubl. Ver *
LAMIACEAE
Aegiphila pernambucensis Moldenke Arb Salgueiro
Hyptis atrorubens Poit. Ver *
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Hyptis pectinata (L.) Poit. Ver *
Hyptis sinuata Pohl ex Benth. Ver *
Hyptis suaveolens Poit. Ver Alfazema brava
Ocimum gratissimum L. Ver Manjericão
LAURACEAE
Cassytha filiformis L. Par Cipó chumbo
Nectandra sp. Arv *
Ocotea canaliculata (Rich.) Mez Arv Louro porco
Ocotea duckei Vattimo-Gil Arv Canela
Ocotea gardneri (Meisn.) Mez Arv Louro pinho
LECYTHIDACEAE
Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. ex Miers Arv Embiriba
Lecythis sp. Arv Sapucaia
LEGUMINOSAE
Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & J.W.Grimes Arv Barbatimão roxo
Adenanthera pavonina L. Arv Carolina
Aeschynomene evenia C.Wright & Sauvalle Arb *
Aeschynomene viscidula Michx. Erv Malícia sem espinho
Albizia pedicellaris (DC.) L.Rico Arv Pau bosta
Andira legalis (Vell.) Toledo Arv Angelim Rosa
Andira nitida Mart. ex Benth. Arv Angelim
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Arv Jitaí
Bauhinia forficata Link Arb Mororó
Bowdichia virgilioides Kunth Arv Sucupira
Caesalpinia echinata Lam. Arv Pau brasil
Calopogonium mucunoides Desv. Tre *
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Canavalia brasiliensis Mart. ex Benth. Tre Fava de boi
Cassia grandis L.f. Arv *
Centrosema brasilianum (L.) Benth. Tre Tabaco de nega
Centrosema plumieri (Turpin ex Pers.) Benth. Tre Espia caminho
Centrosema virginianum (L.) Benth. Tre Espia caminho
Chamaecrista flexuosa (L.) Greene Erv *
Chamaecrista nictitans (L.) Moench Erv *
Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby Sub *
Chloroleucon sp. Arv Arapiraca
Clitoria fairchildiana R.A.Howard Arv Sombreiro
Clitoria laurifolia Poir. Erv *
Crotalaria pallida Aiton Erv Guiso de cascavel
Crotalaria retusa L. Erv Guiso de cascavel
Crotalaria stipularia Desv. Erv Guiso de cascavel
Desmanthus virgatus (L.) Willd. Sub Angiquinho
Desmodium adscendens (Sw.) DC. Erv *
Desmodium axillare (Sw.) DC. Erv *
Desmodium barbatum (L.) Benth. Erv Barbadinho
Desmodium incanum DC. Erv Pega rapaz
Desmodium triflorum (L.) DC. Erv *
Dioclea violacea Mart. ex Benth. Tre Mucunã
Dioclea virgata (Rich.) Amshoff Tre *
Hymenaea courbaril L. Arv Jatobá
Indigofera hirsuta L. Arb Anileira
Inga blanchetiana Benth. Arv Ingá cabeludo
Inga edulis Mart. Arv Ingá de metro
Inga ingoides (Rich.) Willd. Arv Ingá tatu
Inga laurina (Sw.) Willd. Arv Ingaí
Inga thibaudiana DC. Arv Ingá
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Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit Arv Leucena
Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld Arv Espinheiro
Macroptilium lathyroides (L.) Urb. Erv Feijão de rola
Mimosa caesalpiniifolia Benth. Arv Sabiá
Mimosa pigra L. Arb *
Mimosa candollei R.Grether Erv Malícia de bode
Mimosa sensitiva L. Arb Malícia
Mimosa somnians Humb. & Bonpl. ex Willd. Sub Arranha gato
Mucuna sloanei Fawc. & Rendle Tre Olho de boi
Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp. Arv Visgueiro
Periandra mediterranea (Vell.) Taub. Arb Alcançun
Phanera outimouta (Aubl.) L.P.Queiroz Tre Cipó mororó
Pterocarpus rohrii Vahl Arv Pau sangue
Rhynchosia phaseoloides (Sw.) DC. Tre Olho de pombo
Samanea inopinata (Harms) Barneby & J.W.Grimes Arv Bordão de velho
Senna alata (L.) Roxb. Arb Fedegoso grande
Senna georgica H.S.Irwin & Barneby Arv *
Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby Erv Mata pasto
Senna pendula (Humb. & Bonpl. ex Willd.) H.S.Irwin & Barneby Arb *
Senna quinquangulata (Rich.) H.S.Irwin & Barneby Tre Canudo de São João
Sesbania virgata (Cav.) Pers. Arb Angiquinho grande
Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr. Arv Jaguarana*
Stylosanthes capitata Vogel Erv *
Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. Erv *
Stylosanthes viscosa (L.) Sw. Erv Meladinha
Swartzia pickelii Killip ex Ducke Arv Jacarandá branco
Tachigali densiflora (Benth.) L.G.Silva & H.C.Lima Arv
Tephrosia purpurea (L.) Pers. Erv
Vigna luteola (Jacq.) Benth. Tre *
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98
Zornia sericea Moric. Erv *
LENTIBULARIACEAE
Utricularia gibba L. Erv *
LINDERNIACEAE
Lindernia crustacea (L.) F.Muell. Erv *
LOGANIACEAE
Spigelia anthelmia L. Erv Lombrigueira
Strychnos parvifolia A.DC. Arb Cipó cruz
LORANTHACEAE
Passovia pyrifolia (Kunth) Tiegh. Par Erva de Passarinho
Struthanthus marginatus (Desr.) Blume Par Erva de passarinho
LYTHRACEAE
Cuphea flava Spreng. Erv Sete sangrias
Cuphea sp. Erv *
MALPIGHIACEAE
Bunchosia glandulifera (Jacq.) Kunth Arb Cereja do pará
Byrsonima gardnerana A.Juss. Arb Murici do tabuleiro
Byrsonima sericea DC. Arv Murici
Stigmaphyllon blanchetii C.E.Anderson Tre *
Stigmaphyllon paralias A.Juss. Sub *
*
MALVACEAE
Apeiba tibourbou Aubl. Arv Pau de jangada
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99
Corchorus hirtus L. Erv *
Eriotheca macrophylla (K.Schum.) A.Robyns Arv Munguba
Guazuma ulmifolia Lam. Arv Mutamba
Hibiscus sororius L. Sub *
Luehea ochrophylla Mart. Arv Pereiro, Açoita cavalo
Malvastrum tomentosum (L.) S.R.Hill subsp. tomentosum Erv *
Pavonia cancellata (L.) Cav. Erv *
Pavonia fruticosa (Mill.) Fawc. & Rendle Erv *
Sida ciliaris L. Erv *
Sida cf. elata Macfad. Erv *
Sida jussiaeana DC. Erv *
Theobroma cacao L. Arv Cacau
Triumfetta rhomboidea Jacq. Sub Carrapicho
Urena lobata L. Arb Carrapicho
Waltheria americana L. Erv Malva branca
Waltheria viscosissima A.St.-Hil. Sub Malva preta
MARANTACEAE
Ischnosiphon gracilis (Rudge) Körn. Erv *
Maranta divaricata Roscoe Erv Araruta brava
Monotagma plurispicatum (Körn.) K.Schum. Erv Maranta
MELASTOMATACEAE
Clidemia biserrata DC. Erv *
Clidemia hirta (L.) D.Don Erv *
Comolia villosa (Aubl.) Triana Erv *
Miconia albicans (Sw.) Triana Arv Carvãozinho
Miconia ciliata (Rich.) DC. Arb Anis
Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. Arv *
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100
Nepsera aquatica (Aubl.) Naudin Erv Barba de paca
MELIACEAE
Guarea guidonia (L.) Sleumer Arv Pitomba de macaco
MENISPERMACEAE
Chondrodendron platiphyllum (A.St.-Hil.) Miers Tre *
Cissampelos glaberrima A.St.-Hil. Tre *
Cissampelos sympodialis Eichler Tre Milona
Hyperbaena domingensis (DC.) Benth. Tre *
Odontocarya duckei Barneby Tre *
MORACEAE
Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg Arv Fruta pão
Artocarpus heterophyllus Lam. Arv Jaqueira
Brosimum cf. guianense (Aubl.) Huber Arv *
Ficus gomelleira Kunth & C.D.Bouché Arv Gameleira
Sorocea hilarii Gaudich. Arv *
MYRTACEAE *
Campomanesia dichotoma (O.Berg) Mattos Arv Guabiraba
Eugenia hirta O.Berg Arb *
Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Arb Murta vermelha
Myrcia bergiana O.Berg Arv Purpuna
Myrcia guianensis (Aubl.) DC. Arv Maria preta
Myrcia splendens (Sw.) DC. Arv *
Myrcia sylvatica (G.Mey.) DC. Arv Vassourinha
Psidium guajava L. Arv Goiabeira
Psidium guineense Sw. Arv Araçá
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101
Syzygium aqueum (Burm. f.) Alston Arv Jambeiro branco
Syzygium cumini (L.) Skeels Arv Oliveira
Syzygium malaccense (L.) Merr. & L.M. Perry Arv Jambeiro
NYCTAGINACEAE
Guapira pernambucensis (Casar.) Lundell Arb *
NYMPHAEACEAE
Nymphaea sp. Erv Ninféia
OCHNACEAE
Ouratea hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. Arv Batiputá
Ouratea salicifolia (A.St.-Hil. & Tul.) Engl. Arv Batiputá
Sauvagesia erecta L. Erv *
OLACACEAE
Ximenia americana L. Arv Ameixa da praia
ONAGRACEAE
Ludwigia erecta (L.) H.Hara Erv Cruz de malta
Ludwigia leptocarpa (Nutt.) H.Hara Erv Pimenta d’água
Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H.Raven Sub Cruz de malta
ORCHIDACEAE
Cyrtopodium flavum Link & Otto ex Rchb.f. Erv Rabo de tatu
Epidendrum cinnabarinum Salzm. Epi *
Habenaria trifida Kunth Erv *
Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. Erv *
Polystachya estrellensis Rchb.f. Epi *
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102
Prescottia stachyodes (Sw.) Lindl. Erv *
Sarcoglottis grandiflora (Hook.) Klotzsch Erv *
Vanilla chamissonis Klotzsch Hem Vanila
Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.) Lindl. Hem Vanila
OXALIDACEAE
Oxalis cratensis Oliv. ex Hook. Erv *
PAPAVERACEAE
Argemone mexicana L. Erv Cardo santo
PASSIFLORACEAE
Passiflora alata Curtis Tre Maracujá açú
Passiflora edulis Sims Tre Maracujá
Passiflora foetida L. Tre Maracujá de estalo
Passiflora glandulosa Cav. Tre *
Passiflora kermesina Link & Otto Tre *
Passiflora misera Kunth Tre *
Passiflora suberosa L. Tre *
PERACEAE
Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. Arv Sete cascas
Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth. Arv Cocão
PHYLLANTHACEAE
Phyllanthus cf. carvalhoi G.L.Webster Erv Quebra pedra
Phyllanthus minutulus Müll.Arg. Erv Quebra pedra
Phyllanthus tenellus Roxb. Erv Quebra pedra
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103
PHYTOLACCACEAE
Microtea scabrida Urb. Erv Capim névoa
Phytolacca thyrsiflora Fenzl. ex J.A.Schmidt Erv *
Rivina humilis L. Erv *
PICRAMNIACEAE
Picramnia andrade-limae Pirani Arb Trancelim
PIPERACEAE
Peperomia pellucida (L.) Kunth Erv *
Piper caldense C.DC. Arb *
Piper marginatum Jacq. Sub Pimenta darda
Piper nigrum L. Tre Pimenta de cheiro
Piper tuberculatum Jacq. Arb *
PLANTAGINACEAE
Scoparia dulcis L. Erv Vassourinha
Stemodia pratensis (Aubl.) C.P.Cowan Erv *
Tetraulacium veroniciforme Turcz. Erv *
PLUMBAGINACEAE
Plumbago scandens L. Erv Louco
POACEAE
Bambusa vulgaris Schrad. ex J.C.Wendl. Arv Bambú
Cenchrus echinatus L. Erv *
Chloris sp. Erv Capim pé de galinha
Echinochloa crus-pavonis (Kunth) Schult. Erv *
Eleusine indica (L.) Gaertn. Erv *
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104
Eragrostis sp. Erv *
Gymnopogon foliosus (Willd.) Nees Erv *
Lasiacis ligulata Hitchc. & Chase Erv Taquara
Megathyrsus maximus (Jacq.) B.K.Simon & S.W.L.Jacobs Erv Capim colonial
Olyra latifolia L. Erv *
Oplismenus hirtellus (L.) P.Beauv. Erv *
Panicum pilosum Sw. Erv *
Panicum rudgei Roem. & Schult. Erv *
Panicum trichanthum Nees Erv *
Paspalum conjugatum P.J.Bergius Erv *
Paspalum sp. Erv *
Pennisetum sp. Erv *
Saccharum officinarum L. Erv Cana-de-açúcar
Schizachyrium microstachyum (Desv. ex Ham.) Roseng. Erv *
Setaria tenax (Rich.) Desv. Erv Rabo de lagartixa
Setaria sp. Erv *
Sporobolus sp. Erv *
Streptogyna americana C.E.Hubb. Erv *
POLYGALACEAE
Asemeia violacea (Aubl.) J.F.B.Pastore & J.R.Abbott Erv *
Bredemeyera laurifolia (A.St.-Hil.) Klotzsch ex A.W.Benn. Arb *
Polygala longicaulis Kunth Erv *
Securidaca cf. coriacea Bonpl. Tre *
POLYGONACEAE
Antigonon leptopus Hook. & Arn. Tre Amor agarradinho
Coccoloba alnifolia Casar. Arv Cavaçú
Coccoloba densifrons Mart. ex Meisn. Arb Cavaçú de rama
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Coccoloba cf. glaziovii Lindau Arv Gangu
Coccoloba laevis Casar. Tre Cavaçú de rama
Coccoloba mollis Casar. Arv Cavaçú
Polygonum hydropiperoides Michx. Erv *
PONTEDERIACEAE
Eichhornia azurea (Sw.) Kunth Erv Baronesa
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms Erv Aguapé
Eichhornia paniculata (Spreng.) Solms Erv Aguapé
PORTULACACEAE
Portulaca oleracea L. Erv Beldroega
Portulaca pilosa L. Erv *
PRIMULACEAE
Clavija nutans (Vell.) B.Ståhl Arv *
Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze Arv Pororoca
RHAMNACEAE
Colubrina glandulosa subsp. reitzii (M.C.Johnst.) Borhidi Arb *
Ziziphus undulata Reissek Arv Juazeiro
RUBIACEAE
Alseis pickelii Pilg. & Schmale Arv *
Amaioua corymbosa Kunth Arv *
Borreria humifusa Mart. Erv *
Borreria latifolia (Aubl.) K.Schum. Erv *
Borreria ocymifolia (Roem. & Schult.) Bacigalupo & E.L.Cabral Erv *
Borreria verticillata (L.) G.Mey. Erv Vassourinha de botão
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Coccocypselum hirsutum Bartl. ex DC. Tre Manacá
Cordiera myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete Arb *
Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum. Arv Quina-quina
Chiococca alba (L.) Hitchc. Arb *
Diodella apiculata (Willd. ex Roem. & Schult.) Delprete Erv *
Guettarda platypoda DC. Arv *
Guettarda sp. Arv *
Leptoscela ruellioides Hook.f. Erv *
Mitracarpus hirtus (L.) DC. Erv *
Palicourea marcgravii A.St.-Hil. Arb *
Posoqueria longiflora Aubl. Arv *
Psychotria barbiflora DC. Sub Erva de rato
Psychotria colorata (Willd. ex Schult.) Müll.Arg. Erv Mata Calado
Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Schult.) Müll.Arg. Erv Erva de rato
Psychotria platypoda DC. Sub Erva de rato
Psychotria subtriflora Müll.Arg. Sub *
Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud. Erv Poaia
Ronabea latifolia Aubl. Sub *
Sabicea cinerea Aubl. Tre *
Salzmannia nitida DC. Arb *
Tocoyena sellowiana (Cham. & Schltdl.) K.Schum. Arv Jenipapo bravo
RUTACEAE
Ertela trifolia (L.) Kuntze Sub *
SALICACEAE
Casearia commersoniana Cambess. Arv Café bravo
Casearia javitensis Kunth Arv Café do mato
Casearia sylvestris Sw. Arv Café bravo
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107
Xylosma sp. Arv Espinho de judeu
SANTALACEAE
Phoradendron strongyloclados Eichler Par Erva de passarinho
SAPINDACEAE
Allophylus laevigatus (Turcz.) Radlk. Arv Estraladeira
Cupania impressinervia Acev.-Rodr. Arv Cabatã de rêgo
Paullinia trigonia Vell. Tre Mata fome
Serjania paucidentata DC. Tre Cipó cururu
Serjania salzmanniana Schltdl. Tre Cipó cururu
Talisia esculenta (Cambess.) Radlk. Arv Pitombeira
SAPOTACEAE
Chrysophyllum rufum Mart. Arv Lacre da mata
Manilkara salzmannii (A.DC.) H.J.Lam Arv Massaranduba
Manilkara zapota (L.) P.Royen Arv Sapoti
Pouteria venosa subsp. amazonica T.D.Penn. Arv Goiti
Pouteria sp. Arv *
Sarcaulus cf. brasiliensis (A.DC.) Eyma Arv *
SCHOEPFIACEAE
Schoepfia brasiliensis A.DC. Arv Bom nome
SIMAROUBACEAE
Simaba ferruginea A.St.-Hil. Arv Jaquinha da mata
Simarouba amara Aubl. Arv Pau paraíba
SMILACACEAE
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Smilax sp.1 Tre Japecanga
Smilax sp.2 Tre *
SOLANACEAE
Capsicum frutescens L. Arb Pimenta de cheiro
Capsicum chinense Jacq. Arb Pimenta malagueta
Cestrum sp. Arv *
Schwenckia americana Rooyen ex L. Erv *
Solanum americanum Mill. Erv Erva moura
Solanum asperum Rich. Arb Jussara
Solanum caavurana Vell. Arb *
Solanum capsicoides All. Arb Gogóia
Solanum paludosum Moric. Arb Jurubeba amarela
Solanum paniculatum L. Sub Jurubeba
Solanum stramoniifolium Jacq. Arb Jurubeba branca
Solanum torvum Sw. Arb Jurubeba
TURNERACEAE
Turnera subulata Sm. Erv Chanana
TYPHACEAE
Typha domingensis Pers. Erv Junco
URTICACEAE
Cecropia cf. palmata Willd. Arv Imbaúba
Laportea aestuans (L.) Chew Erv Urtiga vermelha
Laportea sp. Arb
Pilea microphylla (L.) Liebm. Erv Brilhantina
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VERBENACEAE
Lantana camara L. Arb Chumbinho
Lippia alba (Mill.) N.E.Br. Erv Erva cidreira
Lippia sp. Erv *
Priva bahiensis A.DC. Erv *
Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl Erv Gervão
Tamonea spicata Aubl. Erv *
VIOLACEAE
Paypayrola blanchetiana Tul. Arv *
VITACEAE
Cissus erosa Rich. Tre Fita de moça pobre
Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E.Jarvis subsp. verticillata Tre Insulina
VOCHYSIACEAE
Qualea sp. Arv *
XYRIDACEAE
Xyris sp. Erv *
ZIGOPHYLLACEAE
Kallstroemia tribuloides (Mart.) Steud. Erv Rabo de calango
Não foram observadas espécies endêmicas, no entanto, quando se
compara a composição de espécies do presente estudo com outros
levantamentos florísticos realizados em fragmentos de florestas estacionais
semideciduais na Paraíba (OLIVEIRA-FILHO e CARVALHO, 1993; PEREIRA e
ALVES 2006; PONTES e BARBOSA, 2008; FREITAS, 2008; PONTES et al.,
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110
2010; AMAZONAS e BARBOSA, 2011; PEREIRA, 2011), verifica-se que há um
número razoável de espécies compartilhadas.
Contudo, o número total de espécies registradas neste trabalho (513),
supera os obtidos nos levantamentos supracitados que obtiveram 263, 132,
111, 163, 178, 129 e 151 espécies, respectivamente, e também superando em
277 o total de 236 reconhecidos anteriormente por BARBOSA (1996), nessa
mesma área. Desta forma, ficando atrás apenas dos números do checklist de
plantas vasculares da Reserva Biológica Guaribas (BARBOSA et. al. 2011)
onde foram registradas 629 espécies incluindo Pteridófitas e Licófitas.
A respeito do grande número de espécies de herbáceas podemos
enfatizar que deve-se tanto à quantidade de coletas quanto à sua
periodicidade, tanto nos meses chuvosos quanto nos meses secos. Embora,
sejam visíveis alterações na cobertura vegetal natural em detrimento da alta
atividade antrópica outrora presente. Também deve ser levado em
consideração que são poucos os trabalhos que utilizam esse componente
como objeto de estudo, pelo qual estima-se que a densidade da mesma seja
bem elevada nos diferentes domínios morfoclimáticos uma vez que estão
presentes em quase todos os locais, ocupando extensões variáveis de solo.
Outro componente importante responsável por parte significativa da
diversidade das florestas, são as trepadeiras, muitas das quais tornam-se
abundantes, podendo até mesmo em alguns casos inibir a regeneração natural
das espécies arbóreas, bem como, interferir na dinâmica natural das áreas
florestadas, muito embora sua presença seja mais benéfica que prejudicial
(Martins, 2001; Hora & Soares, 2002; Udulutsch et al. 2004). Foram registradas
72 espécies, sendo que, a família Leguminosae foi a que apresentou maior
riqueza de espécies (12), seguida de Cucurbitaceae (8), Passifloraceae (7),
Convolvulaceae (6), Menispermaceae (5) e Bignoniaceae (4). Passiflora e
Ipomoea foram os gêneros mais diversos, com sete e quatro espécies
respectivamente. A diversidade encontrada assemelha-se àquela presente em
outras florestas estacionais semideciduais, que apontam algumas poucas
famílias representadas por um grande número de espécies (HORA e SOARES,
2002; UDULUTSCH et al., 2004).
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As listas florísticas de PONTES (2000), CÉSAR (2002), FREITAS
(2008), AMAZONAS e BARBOSA (2011), PEREIRA e ALVES (2006), registram
de seis a 14 espécies de trepadeiras comuns à Mata do Buraquinho. Porém, a
maioria dessas espécies é de distribuição reconhecidamente ampla, como
Lundia cordata, Centrosema brasilianum, Serjania paucidentata, dentre outras,
de modo que são pouco relevantes na tentativa de comparação entre as áreas.
Contudo, o número total de trepadeiras registrado neste trabalho (72), supera
os obtidos nos levantamentos citados que obtiveram 18, 31, 17, 23 e 9
espécies, respectivamente, e também supera em 37 espécies o total de 34
reconhecidos anteriormente por BARBOSA (1996) nessa mesma área.
A riqueza da sinúsia epifítica na Mata do Buraquinho é baixa. Foram
registradas apenas quatro espécies com hábito epifítico durante todo seu ciclo
de vida e outras cinco como hemiepífitas. No total foram registradas nove
espécies, distribuídas em sete gêneros e três famílias (Araceae, Bromeliaceae
e Orchidaceae). Vale ressaltar que essas três famílias são as maiores em
números globais e em representatividade de angiospermas epifíticas no bioma
da Mata Atlântica (KERSTEN, 2010). Convém mencionar que, apesar da baixa
riqueza, foram observadas grandes populações dessas poucas espécies,
principalmente de Aechmea patentissima, que eventualmente também ocorre
sobre o solo, em bordas e clareiras da mata.KERSTEN (2010) ressalta que a
dependência da umidade atmosférica faz com que a flora epifítica tenha seus
centros de diversidade localizados nas regiões ou florestas úmidas do globo.
Assim, baixa riqueza de epífitas na Mata do Buraquinho parece ser uma
tendência nas florestas estacionais, relacionada principalmente à redução da
precipitação, ao aumento da temperatura, e ao caráter sazonal do clima.
Todavia, alguns autores têm indicado redução na riqueza e na diversidade de
epífitas em áreas com vegetação alterada (ROGALSKI e ZANIN, 2003). Assim
sendo, o número de espécies registradas para a Mata do Buraquinho, pode ter
sido influenciado também pelos distúrbios antrópicos, principalmente nos locais
onde a visitação é mais intensa.
As parasitas estão representadas na Mata do Buraquinho por quatro
espécies de três famílias, Lauraceae, Loranthaceae e Santalaceae, sendo
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112
estas as primeiras referências para a área. Essas espécies representam um
grupo de parasitas classificadas como haustoriais, ou seja, aquelas que
introduzem no tecido das plantas hospedeiras estruturas chamadas haustórios.
De acordo com o modo de nutrição, apenas Cassytha filiformis caracteriza-se
como holoparasita, ou seja, completamente dependente de sua hospedeira.
As chamadas ervas-de-passarinho, plantas cuja dispersão está comumente
associada a pássaros, estão representadas em Buraquinho pelas espécies
Phthirusa pyrifolia, Phoradendron strongyloclados e Struthanthus marginatus.
Estas pertencem a categoria de hemiparasitas, ou seja, apresentam uma
estreita relação com a planta hospedeira, entretanto possuem folhas, providas
de clorofila, o que lhes permite sintetizar parcialmente os elementos
necessários para sua nutrição. Segundo RIGON (2011) a desestruturação dos
ambientes naturais pode mudar a dinâmica das ervas-depassarinho em sua
interação com pássaros e hospedeiros e, consequentemente, aumentar a sua
incidência, chegando algumas vezes a causar o declínio de alguns
hospedeiros.
A evidência de que as trepadeiras, epífitas e parasitas representam
parte significativa da riqueza de espécies desse fragmento, reforça a
necessidade de novos estudos voltados para estes componentes (GADELHA
NETO e BARBOSA, 2012).
As macrófitas aquáticas constituem outro grupo de plantas de extrema
importância, principalmente para manutenção das diversas formas de vida
presentes no ecossistema aquático. Observações preliminares, apontam para
um número expressivo de espécies, com predominio de determinadas
populações dependendo do período do ano, bem como, dos ambientes
observados. Contudo, alguns fatores ambientais podem inclusive determinar a
ausência destes vegetais, estando a seca e a cheia alternada, entre os maiores
modificadores da freqüência e composição das espécies locais. Para a área,
registra-se desde espécies emersas, emergentes à flutuantes livres. Dentre as
famílias mais representativas para este componente de acordo com SANTOS
et al. (2003), citam-se: Cyperaceae, Araceae, Onagraceae, Limnocharitaceae,
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Nympheaceae, Polygonaceae, Pontederiaceae, Typhaceae, Rubiaceae,
Poaceae, Xyridaceae e Iridaceae.
No entanto, nem todos os indivíduos coletadas merecem a elaboração
de uma maior caracterização textual, pela falta de alguns dados ecológicos,
bem como, trabalhos específicos para o grupo.
Dentre todas as espécies identificadas, somente Swartzia pickelii Killip
ex Ducke e Caesalpinia echinata Lam. são referenciadas como espécies
ameaçadas de extinção de acordo com o MMA (2008). No entanto, esta última,
o vernacular Pau-brasil, não ocorre de forma nativa na área.
Foram registradas na área 19 espécies arbóreas exóticas (SENNA JR.,
et al, 2008), ou seja, espécies oriundas de outros países ou continentes que
não pertencem à flora brasileira, no entanto, algumas foram desconsideradas
por terem sido recentemente introduzidas. Contudo, este número, dadas as
peculiaridades da área, é baixo, principalmente quando comparado com o
número de espécies nativas. A maioria destas espécies simbolizam a
existência de antigos sítios agregados aos domíminios da Mata do Buraquinho.
Dentre as principais destacam-se a mangueira (Mangifera indica L.), a oliveira
(Syzygium cumini (L.) Skeels), a jaqueira (Artocarpus heterophyllus Lam, a
castanhola (Terminalia catappa L.), a fruta pão (Artocarpus altilis (Parkinson)
Fosberg) e o Jambeiro (Syzygium malaccense (L.) Merr. & L.M. Perry). Outras,
no entanto, foram observadas formando grandes populações, a exemplo do
dendenzeiro (Elaeis guineensis Jacq.) e do bambu (Bambusa vulgaris Schrad.
ex J.C. Wendl.), muito embora, todas estas espécies citadas já se adaptaram e
foram incorporados às comunidades biológicas nativas de forma
subespontânea.
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Prancha 1 – Espécies ocorrentes na área: (1) Mandevilla scabra (2) Tabebuia roseoalba (3) Psychotria colorata (4) Xylopia laevigata (5) Eriotheca macrophylla (6) Eschweilera ovata (7) Simaba ferruginea (8) Swartzia pickelii. (Fotos: Pedro Gadelha)
1 2
3 4
5
7 8
6
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Prancha 2 – Espécies ocorrentes na área: (9) Clusia nemorosa (10) Hymenaea courbaril (11) Apeiba tibourbou (12) Inga laurina (13) Symphonia globulifera (14) Aechmea patentissima (15) Byrsonima sericea (16) Solanum paludosum. (Fotos: Pedro Gadelha)
9 10
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13
12
14
15 16
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Prancha 3 – Espécies ocorrentes na área: (17) Epidendrum cinnabarinum (18) Pouteria venosa subsp. amazonica (19) Guarea guidonia (20) Salzmannia nitida (21) Bowdichia virgilioides (22) Himatanthus phagedaenicus (23) Mucuna sloanei (24) Protium heptaphyllum. (Fotos: Pedro Gadelha)
17
20 19
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23
22
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Prancha 4 – Espécies ocorrentes na área: (25) Passiflora alata (26) Centrosema plumieri (27) Annona glabra (28) Cissus erosa (29) Lundia cordata (30) Thyrsodium spruceanum (31) Hyperbaena domingensis (32) Psiguria ternata. (Fotos: Pedro Gadelha)
25
27
26
30 29
28
31 32
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Prancha 5 – Espécies ocorrentes na área de estudo: (33) Passiflora alata (34) Centrosema plumieri (35) Annona glabra (36) Cissus erosa (37) Lundia cordata (38) Thyrsodium spruceanum (39) Hyperbaena domingensis (40) Psiguria ternata. (Fotos: Pedro Gadelha)
33
38 37
36 35
34
40 39
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3.2 Fitossociologia
Considerando-se apenas os 0,5ha estudado, foram amostrados 635
indivíduos pertencentes a 41 espécies distribuídas em 28 famílias. A área basal
estimada foi de 30,139m2/ha. O índice de diversidade (H’) foi de 2,851 nats
para espécies e de 2,504 nats para famílias. Este número, relativamente
pequeno de espécies, provavelmente se deve a retirada seletiva de espécies
valiosas, fato que ocorreu no passado.
As famílias Euphorbiaceae, Burseraceae, Anacardiaceae e Sapotaceae
foram as que apresentaram o maior número de indivíduos, com
respectivamente 23,36%, 14,96%, 12,60% e 11,50% perfazendo 61,42% do
total (Tab. 2).
A família que contribuiu com o maior número de espécies foi Lauraceae,
com 5, as demais apresentaram apenas 1 ou 2 espécies. Merecendo destaque
a família Euphorbiaceae, que com apenas uma espécie foi a que apresentou
destacadamente o maior número de indivíduos (142).
Analizando a distribuição do IVI (Tab. 2), observa-se que 8 famílias
representam cerca de 75% do total, com destaque para Anacardiaceae e
Euphorbiaceae com respectivamente 15,9% e 14,43% do total (Fig. 9).
Tabela 2 – Relação das dez principais famílias amostradas, ordenadas
segundo o índice de valor de importância (IVI). Ni = número de indivíduos; Ne =
número de espécies.
Famílias Ni Ne IVI
Anacardiaceae 80 2 47,70
Euphorbiaceae 142 1 43,28
Burseraceae 95 2 37,50
Lauraceae 39 5 27,80
Apocynaceae 43 2 25,47
Sapotaceae 73 2 25,20
Lecythidaceae 38 2 17,77
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Leguminosae Caesalpinioideae 17 2 15,07
Annonaceae 14 2 9,89
Aquifoliaceae 19 1 8,61
De acordo com GENTRY (1988), a diversidade e a composição florística
atingem seus máximos em áreas tropicais baixas, com solos ricos a
intermediários, alta precipitação anual e com uma pequena estação seca. Em
regiões com estação seca bem definida Leguminosae é sempre a família com
maior número de espécies; em solos mais pobres famílias como Burseraceae,
Lauraceae e Sapotaceae tornam-se predominantes. Desta forma, os dados
obtidos para a seção estudada estão de acordo com estas observações.
As dez espécies que apresentaram os maiores Índice de Valor de
Importância (IVI), em ordem decrescente foram: Pogonophora schomburgkiana
Miers ex Benth. (Cocão), Tapirira guianensis Aubl. (Copiúba), Protium
giganteum Engl. (Amesclão), Pouteria cf. coriacea (Goiti), Himatanthus
phagedaenicus (Mart.) Woodson (Leiteiro), Ocotea glomerata (Nees) Mez
(Louro pinho), Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. ex Miers (Embiriba),
Tachigali densiflora (Benth.) L.G.Silva & H.C.Lima (Ingá de porco), Thyrsodium
spruceanum Benth. (Cabatã de leite) e Ocotea canaliculata (Rich.) Mez (Louro
porco) (Tab. 3). Estas espécies somaram 72% do IVI total. O dossel é
predominantemente formado por espécies Secundárias Tardias, conferindo a
área um caráter de equilíbrio.
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Figura 9 - Distribuição do Índice do Valor de Importância (IVI) da famílias, em porcentagem do IVI total. ANA = Anacardiaceae. EUP = Euphorbiaceae, BUR = Burseraceae, LAU = Lauraceae, APO = Apocynaceae, SAP = Sapotaceae, LEC = Lecythidaceae, CAE = Leguminosae Caesalpinioideae, OUT = Outras famílias. (Fonte: Barbosa, 1996)
Nos diagramas de perfil e de cobertura de um trecho da floresta (Fig.
10), verifica-se que há um estrato superior que vai de 13 a 18m, com poucas
árvores mais altas chegando até 20m. Observa-se, também, um segundo
estrato de 6 a 10m, descontínuo, além de um conjunto de árvores
intermediárias esparsas, e um sub-boque pouco denso.
No primeiro estrato (13-18m) predominam Tapirira guianensis, Protium
giganteum, Ocotea glomerata e Eschweilera ovata; no segudo, Pouteria cf.
Coriacea, Pogonophora schomburgkiana e indivíduos jovens de Protium
giganteum.
Tabela 3 – Parâmetros fotossociológicos das espécies, ordenadas segundo o
Índice de Valor de Importância (IVI). Ni = Número de espécies, Pi = Número de
parcelas em que a espécie ocorre, AB = Área basal (m2), DR = Densidade
relativa (%), FR = Frequência relativa (%), DoR = Dominãncia relativa (%), IVC
= Índice de valor de cobertura.
Espécies Ni Pi AB DR FR DoR IVI IVC
Pogonophora schomburgkiana 142 41 1,3132 22,36 10,85 8,71 41,92 31,08
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Tapirira guianensis 50 29 3,4414 7,87 7,67 22,84 38,38 30,71
Protium giganteum 80 39 1,4685 12,60 10,32 9,74 32,66 22,34
Pouteria cf. coriacea 65 37 0,2595 10,24 9,79 1,72 21,75 11,96
Himatanthus phagedaenicus 40 27 1,2349 6,30 7,14 8,19 21,64 14,49
Ocotea glomerata 16 12 1,2374 2,52 3,17 8,21 13,91 10,73
Eschweilera ovata 30 22 0,4845 4,72 5,82 3,22 13,76 7,94
Tachigali densiflora 11 9 1,1053 1,73 2,38 7,34 11,45 9,07
Thyrsodium spruceanum 30 18 0,2792 4,72 4,76 1,85 11,34 6,58
Ocotea canaliculata 18 16 0,3209 2,83 4,23 2,13 9,20 4,96
Ilex sp. 19 14 0,2182 2,99 3,70 1,45 8,14 4,44
Protium heptaphyllum 15 12 0,1794 2,36 3,17 1,19 6,73 3,55
Guatteria schomburgkiana 7 6 0,3472 1,10 1,59 2,30 4,99 3,41
Buchenavia tetraphylla 2 2 0,5643 0,31 0,53 3,74 4,59 4,06
Casearia commersoniana 10 9 0,0796 1,57 2,38 0,53 4,48 2,10
Annona salzmannii 7 7 0,2279 1,10 1,85 1,51 4,47 2,61
Licania octandra 11 3 0,2010 1,73 0,79 1,33 3,86 3,07
Pouteria bangii 8 6 1,1458 1,26 1,59 0,97 3,81 2,23
Chamaecrista ensiformis 6 5 0,2233 0,94 1,32 1,48 3,75 2,43
Lecythis sp. 8 7 0,0800 1,26 1,85 0,53 3,64 1,79
Aspidosperma spruceanum 3 3 0,2816 0,47 0,79 1,87 3,13 2,34
Bowdichia virgilioides 2 2 0,3336 0,31 0,53 2,21 3,06 2,53
Indet. 1 6 6 0,0613 0,94 1,59 0,41 2,94 1,35
Brosimum cf. guianense 6 6 0,0476 0,94 1,59 0,32 2,85 1,26
Luehea ochrophylla 6 4 0,0813 0,94 1,06 0,54 2,54 1,48
Cupania impressinervia 5 5 0,0340 0,79 1,32 0,23 2,34 1,01
Ocotea gardneri 1 1 0,2621 0,16 0,26 1,74 2,16 1,90
Ocotea duckei 3 3 0,1086 0,47 0,79 0,72 1,99 1,19
Amaioua corymbosa 4 4 0,0175 0,63 1,06 0,12 1,80 0,75
Coccoloba alnifolia 4 3 0,0449 0,63 0,79 0,30 1,72 0,93
Handroanthus impetiginosus 3 3 0,0553 0,47 0,79 0,37 1,63 0,84
Trichilia lepidota 3 3 0,0319 0,47 0,79 0,21 1,48 0,68
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Eriotheca macrophylla 2 2 0,00942 0,31 0,53 0,63 1,47 0,94
Boraginaceae 1 3 3 0,0144 0,47 0,79 0,10 1,36 0,57
Lauraceae 1 1 1 0,1243 0,16 0,26 0,83 1,25 0,98
Guettarda grazielae 2 2 0,0201 0,31 0,53 0,13 0,98 0,45
Myrcia platyclada 2 2 0,0050 0,31 0,53 0,03 0,88 0,35
Sacoglottis mattogrossensis 1 1 0,0199 0,16 0,26 0,13 0,55 0,29
Guapira cf. noxia 1 1 0,0115 0,16 0,26 0,08 0,50 0,23
Inga blanchetiana 1 1 0,0062 0,16 0,26 0,04 0,46 0,20
Allophylus laevigatus 1 1 0,0023 0,16 0,26 0,02 0,44 0,17
Vários são os fatores que determinam os diferentes níveis de altura da
floresta, dentre estes, as alturas e densidades das árvores, a densidade das
copas, reinteração, configuração das folhas, presença ou ausência de lianas.
Cada conjunto tem seu próprio universo de espécies, e algumas vezes até de
famílias. Esta segregação sistemática pode ser entendida como uma indicação
que diferentes espécies podem alcançar seu máximo de atividade fotossintética
sob diferentes regimes de luz.
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Figura 10 - (a) Diagrama de perfil e (b) diagrama de cobertura de um trecho da mata. (Fonte:
Barbosa, 1996)
Analizando a distribuição de frequência das classes de diâmetro das
árvores amostradas, observa-se que há um balanceamento de indivíduos em
todas as classes, com maior concentração entre 6,75 e 20,75cm de diâmetro
(Fig. 11).
Observando-se o aspecto sucessional conforme a distribuição do
número de indivíduos amostrados, verifica-se que o número de espécies
consideradas pioneiras é restrito, representando 2,4% do total de espécies e
apenas 0,6% do total de indivíduos. Entretanto se somarmos as pioneiras com
as secundárias iniciais, teremos 39% das espécies e 40,8% do total de
indivíduos. As secundárias tardias representam 58,6% do total de espécies e
58,3% do total de indivíduos (Tab. 4).
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Tabela 4 - Distribuição do número de espécies e do número de indivíduos por categoria
sucessional.
Categorias Nº espécies % do total Nº
indivíduos
% do total
Pioneiras 1 2,4 4 0,6
Secundárias
iniciais
15 36,6 255 40,2
Secundárias
tardias
24 58,6 370 58,3
Indeterminadas 1 2,4 6 0,9
Total 41 635
Figura 11 - Distribuição de frequência por classes geométricas de diâmetro de todas as
árvores amostradas em porcentagem do número total de indivíduos. (Fonte: Barbosa, 1996)
4 CONCLUSÕES
A cobertura vegetal, embora de formação secundária, caracteriza-se
pela Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, razoavelmente
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protegida com estágio sucessional maduro, aparentemente equilibrado, com
predomínio de espécies secundárias tardias sobre as secundárias iniciais e
pioneiras.
O número de espécies registradas no levantamento florístico é superior
ao relacionado em outros levantamentos realizados na mata atlântica
paraibana e amplia muito o número de espécies citadas para a área.
Na análise da flora arbórea, verifica-se uma expressiva participação de
espécies exclusivas da mata atlântica e de espécies disjuntas entre a mata
atlântica e a amazônia. Outrossim, as espécies próprias da mata de tabuleiro
contribuem significativamente no contexto local, caracterizando a singularidade
desta formação.
Não obstante, verifica-se na mata a presença de dois estratos arbóreos,
inferior e dossel, mais as emergentes. O estrato inferior, de 6 a 12m é
descontínuo; o dossel varia de 13 a 18m, com poucas árvores chegando até
20m de altura. Aparecem como emergentes Tapirira guianensis, Himatanthus
phagedaenicus, Ocotea glomerata, Tachigali densiflora, Buchenavia tetraphylla,
Licania octandra, Aspidosperma spruceanum, Eriotheca macrophylla.
A riqueza de espécies da Mata do Buraquinho, relativamente alta para
um fragmento urbano de Floresta Atlântica, e a presença de impactos
antrópicos nesta área, salientam a necessidade de medidas conservacionistas
que possam garantir a perpetuação da diversidade biológica encontrada nesta
reserva.
Embora este seja um dos mais completos levantamentos realizados na
área, convém mencionar que, qualquer listagem florística é um produto
dinâmico, uma vez que novos registros e novas revisões taxonômicas ampliam
nosso conhecimento, e não pode ser por isso, entendido como definitivo.
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EQUIPE TÉCNICA:
Faynara Camargo F. Figueiredo Estagiária
Tatiana da Nóbrega Urquiza Estagiária
Pedro da Costa Gadelha Neto Chefe do Setor de Pesquisas do Jardim
Botânico
Jancerlan Gomes Rocha Chefe do Setor de Geoprocessamento
Ieure Amaral Rolim Diretor Técnico
Marcos Leonardo F. dos Santos Estagiário
Karina Kelly dos Anjos Lima Bióloga
Suênia C. C. Oliveira Coord. Jardim Botânico
Thiago César Farias da Silva Coord. Estudos Ambientais
Laura Maria Farias Barbosa Superintendente
João Pessoa, Junho de 2014.