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Governo do Estado da Paraíba Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia Superintendência de Administração do Meio Ambiente Av. Monsenhor Walfredo Leal, 181 Tambiá João Pessoa PB CEP 58.020-540 Fones: (83) 3218-5602/3218-5581 FAX (83) 3218-5580 CGC 08.329.849/0001-15 email [email protected] ESTUDO PARA SUBSIDIAR A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL DA MATA DO BURAQUINHO PARAÍBA João Pessoa, Junho de 2014.

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Av. Monsenhor Walfredo Leal, 181 – Tambiá – João Pessoa – PB – CEP 58.020-540

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ESTUDO PARA SUBSIDIAR A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE

CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL DA MATA DO

BURAQUINHO – PARAÍBA

João Pessoa, Junho de 2014.

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ESTUDO PARA SUBSIDIAR A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

DE PROTEÇÃO INTEGRAL DA MATA DO BURAQUINHO – PARAÍBA

GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA

GOVERNADOR RICARDO VIEIRA COUTINHO

VICE-GOVERNADOR

RÔMULO JOSÉ DE GOUVEIA

SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS, DO MEIO AMBIENTE E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SECRETÁRIO

JOÃO AZEVÊDO LINS FILHO

SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

SUPERINTENDENTE LAURA MARIA FARIAS BARBOSA

DIRETOR TÉCNICO

IEURE AMARAL ROLIM

COORDENADOR DE ESTUDOS AMBIENTAIS THIAGO CÉSAR FARIAS DA SILVA

COORDENADORA DO JARDIM BOTÂNICO DE JOÃO PESSOA

BENJAMIM MARANHÃO SUÊNIA CIBELLE COSTA OLIVEIRA

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .........................................................................................3

2. EQUIPE TÉCNICA ...................................................................................4

3. SISTEMATIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS .....................5

3.1 Caracterização da Área de Estudo .....................................................5

3.2 Histórico e Antecedentes Legais ........................................................6

3.3 Infraestrutura ......................................................................................9

3.4 Reserva da Biosfera da Mata Atlântica ..............................................9

3.5 Sistema Municipal de Áreas Protegidas de João Pessoa ................12

3.6 Pesquisas .........................................................................................12

3.7 Caracterização do Potencial Turístico ..............................................13

4. MAPEAMENTO DA COBERTURA VEGETAL E USO DO SOLO..........19

4.1 Caracterização da Flora ...................................................................19

4.1.1 Vegetação & Flora .................................................................21

4.2 Caracterização da Fauna .................................................................23

5. PROPOSTA DA CRIAÇÃO DA UC DE PROTEÇÃO INTEGRAL RVS

MATA DO BURAQUINHO......................................................................25

5.1 Justificativa ..................................................................................... .25

5.2 Mapa ................................................................................................28

6. SITUAÇÃO FUNDIÁRIA ........................................................................29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................29

ANEXOS .....................................................................................................41

Anexo A – Estudos florísticos e taxonômicos sobre a flora fanerogâmica

da Mata do Buraquinho......................................................................41

Anexo B – Lista de espécies da Fauna...................................................47

Anexo C – Fotos da Fauna .....................................................................60

Anexo D – Decreto de criação do Jardim Botânico de João Pessoa

Benjamim Maranhão ..............................................................................62

Anexo E – Relatório de Flora – Criptógamas .........................................64

Anexo F – Relatório de Flora – Fanerógamas .......................................75

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1. INTRODUÇÃO

A Mata do Buraquinho, com aproximadamente 519,75 hectares, no

Município de João Pessoa, é hoje uma das áreas mais representativas da Mata

Atlântica no Estado, se destacando pela sua extensão e importância ecológica

(Barbosa, 1996). Sua preservação tem sido motivo constante de preocupações,

pois se trata de um fragmento cercado pela urbanização. Sua conservação é

uma medida justificável não apenas pela sua importância sócio-econômica e

pela exuberante beleza natural para a comunidade local, como também pelo

patrimônio genético que encerra, resguardando em seu interior, a maior e a

mais representativa coleção urbana in-situ de espécies vivas da flora e fauna

nativa de remanescentes de Mata Atlântica do Estado.

Em detrimento de suas características peculiares, a Mata do

Buraquinho, foi considerada área prioritária de extrema importância biológica,

segundo o documento do Ministério do Meio Ambiente/2007 “Áreas Prioritárias

para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da

Biodiversidade Brasileira: Atualização – Portaria MMA N° 09, de 23 de janeiro

de 2007”, e em 2004 o Jardim Botânico de João Pessoa recebeu o título de

Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA, 2014).

Desta forma, este relatório tem por objetivo subsidiar tecnicamente a

proposta de criação de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral,

classificada como Refúgio de Vida Silvestre (RVS). A criação da RVS Mata do

Buraquinho possibilitaria, num só local, a preservação de várias espécies

vegetais e animais in situ assegurando condições para a existência e

reprodução de espécies da flora local e da fauna residente ou migratória, como

preconiza o conceito da categoria proposta.

Consubstanciado com o Jardim Botânico de João Pessoa/Sudema,

exercerá um papel fundamental junto aos esforços contínuos e multidirecionais

para deter a extinção de espécies e para promover a conservação,

classificação e avaliação do rico patrimônio genético de plantas e animais.

Além disso, a sua localização estratégica vizinha a Universidade Federal

da Paraíba, possibilitará um intercâmbio científico mais direto, com a finalidade

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de estudo, pesquisa e documentação do patrimônio florístico e faunístico da

mata atlântica.

2. EQUIPE TÉCNICA

Nome Formação

Profissional

Função no Projeto

Thiago César Farias da Silva Biólogo, Msc. Coordenador e

levantamento de Fauna

Suênia C. C. Oliveira Turismóloga, Msc. Sub-Coordenadora e Sócio-

econômico

Pedro da Costa Gadelha Neto Biólogo Levantamento de Flora

Karina Kelly dos Anjos Lima Bióloga, Msc. Levantamento de Flora

Jancerlan Gomes Rocha Geógrafo, Msc. Levantamento Cartográfico

e Fundiário

Marcos Leonardo Ferreira dos

Santos

Estudante de

Engenharia Ambiental

Produção de peças

cartográficas

Tatiana da Nóbrega Urquiza Estudante de

Engenharia Ambiental

Consolidação de dados da

Fauna

Faynara Camargo de Freitas

Figueiredo

Estudante de

Engenharia Ambiental

Consolidação de dados do

projeto e redação do

documento final

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3. SISTEMATIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS

3.1. Caracterização da Área de Estudo

A Mata do Buraquinho, uma das áreas mais representativas de Floresta

Atlântica no estado da Paraíba, compreende um fragmento florestal de

aproximadamente 519,75 ha, localizado na matriz urbana do Município de João

Pessoa, coordenadas UTM E(m) 294585,620 N(m) 9210695,285, litoral da

Paraíba, na Formação Geológica do Baixo Planalto Costeiro. Trata-se de uma

Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas (IBGE, 2012) ou ainda,

segundo ANDRADE-LIMA e ROCHA (1971), uma floresta pluvial costeira

nordestino-brasileira.

O solo da mata é predominantemente pobre e arenoso, constituído por

sedimentos areno-argilosos pouco consolidados do Grupo Barreiras. Em

alguns locais, chegam a se formar verdadeiros bolsões de areia que

apresentam uma vegetação fisionomicamente diferente, conhecida como

tabuleiro. Embora a estrutura da floresta tenha sido alterada por incêndios

esporádicos e retirada de madeira, a mata ainda possui trechos bem

preservados (BARBOSA, 1996; MELO e BARBOSA, 2007; LIMA, 2008).

A área encontra-se na faixa climática As’ e bioclima 3dth segundo a

classificação de Köppen (1948), com verão quente e seco e inverno chuvoso,

com médias climatológicas anuais de temperatura e pluviosidade de 25ºC e

1.700mm, respectivamente. A umidade relativa do ar fica em torno de 80%

(LIMA e HECKENDORFF, 1985; AMORIM, 2011).

Em detrimento de suas características peculiares, importância ecológica

e biológica foi declarada Área de Preservação Permanente (APP) pelo Decreto

Federal n.º 98.181, de 20 de setembro de 1989, ficando parte deste

remanescente (343,79 ha) destinada ao Jardim Botânico Benjamim Maranhão

para atividades que envolvam preservação, pesquisa científica, educação

ambiental e lazer contemplativo de forma integrada, bem como, colecionando

ainda, o título de Posto Avançado da Resreva da Biosfera da Mata Atlântica

desde o ano de 2004.

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Segundo Carvalho & Almeida (2001), esta reserva representa a maior

área de floresta nativa urbana do país, cuja composição fitológica está formada

por um complexo florístico, em que há participação de elementos não só da

Mata Atlântica como também espécies da flora Amazônica e da Hiléia Baiana

(Barbosa, 1996).

3.2. Histórico e Antecedentes Legais

Em 1856, a Mata do Buraquinho, denominada Sítio Jaguaricumbe,

aparece pela primeira vez no registro de Terras Possuídas, com limites “pelo

poente” até o Palácio da Redenção (atual sede do Governo do Estado),

atingindo até os arredores da Lagoa do Parque Sólon de Lucena.

No decorrer de 51 anos, houve uma acentuada redução de sua área

primitiva, grande parte por vendas ou desapropriações, até que em 1907 o

Estado adquiriu estas terras para dar início aos estudos de canalização d’água

feitos pela Companhia Parahyba Water Company, que já era dona do Sítio

Jaguaribe de Baixo, vizinho ao Sítio Jaguaricumbe. Em junho de 1909

iniciaram-se os serviços de saneamento da bacia do Jaguaricumbe, com a

construção do primeiro poço (Figura 1).

Figura 01 - Etapas da construção do Primeiro Poço Amazonas. Foto: Acervo Jardim Botânico.

O serviço de abastecimento d’água da cidade foi inaugurado em 21 de

abril de 1912, sob responsabilidade dos engenheiros Victor Komenacker e

William Game. Entrava em funcionamentoas duas caldeira a vapor tipo

Babcock & Wilcox, alimentadas pela lenha oriunda da própria Mata do

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Buraquinho, que acionavam as 2 bombas Worthington, à vazão de 33

litros/segundo, a uma altura de 80m e uma distância de 3.500m até o

reservatório principal que tinha uma capacidade para 120m3 do precioso e

ansiado líquido (LUCENA, 2002)

Em 1939, devido à necessidade de reforçar a oferta d’água potável para

o abastecimento da cidade, foi adquirida a propriedade Paredes, localizada na

margem direita do Rio Jaguaribe, que foi então anexada à área total, com isto,

a mata deixaria de ser uma futura área de especulação imobiliária, para

transformar-se, definitivamente, no manancial da cidade. Logo após esta

transação foi autorizada a construção da barragem que interligou as duas

margens do Rio Jaguaribe. Quando das escavações e alargamento do leito do

rio foi deixada uma espécie de ilha com a finalidade de interceptar a correnteza

do rio evitando que o talude recebesse o impacto da correnteza. Em 1940 foi

inaugurada a Barragem de Buraquinho (Figura 2).

Com o projeto de saneamento e abastecimento da cidade, iniciou-se o

processo de desmatamento da área, com a abertura de avenidas e estradas

para a passagem da tubulação. Nesta época, a área original já estava reduzida

à cerca de 50%.

Figura 02 – Barragem do Buraquinho / Açude do Buraquinho. Foto: Acervo Jardim Botânico.

Em 1957, o Estado doou à União 166 ha da área da Mata do Buraquinho

para implantação de um Horto Florestal. Esta mesma área já estava cedida a

União, para execução do Acordo Florestal da Paraíba, celebrado entre o

Serviço Florestal e o Governo da Paraíba, desde 1951. Dentre as realizações

deste acordo, figurava a criação de um Jardim Botânico Regional, inaugurado

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em 1953. O objetivo inicial do Jardim Botânico era a produção de mudas de

essências florestais, com ênfase nas espécies nativas.

Na década de 70, a Mata do Buraquinho recobria uma extensão de

aproximadamente 565 ha, dos quais parte foi desmembrada para a construção

do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Em 1989, através do

Decreto Federal nº. 98.181, os 471 hectares restantes foram declarados APP,

ficando sobre a responsabilidade do antigo IBDF (atual IBAMA), cabendo à

Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (CAGEPA) responsável pela

manutenção da Barragem, o controle de 305 ha.

Em 1996, o IBAMA apresentou mais uma proposta para transformação

da Mata do Buraquinho em Jardim Botânico, com o objetivo de preservação da

área e garantia do seu estudo. Esta proposta, no entanto, não teve sucesso.

Finalmente, em 28 de agosto de 2000 foi assinado o Decreto Estadual

nº. 21.264, de criação do referido Jardim Botânico de João Pessoa com 329,39

ha que passaria a ser denominado, por iniciativa do Governo Estadual pelo

Decreto Estadual nº 6935 de 12 de Dezembro de 2000, de Jardim Botânico

Benjamim Maranhão, em homenagem ao pai do então governador da época.

No mesmo dia da assinatura do decreto de criação, também foi constituindo

Grupo de Trabalho para elaborar o planejamento estratégico para implantação

do mesmo. Este é o primeiro ciclo do Jardim Botânico de João Pessoa. O

segundo começou desde então com a inauguração em 23 de março de 2002,

mantido pela Sudema, para atividades que envolvam preservação, pesquisa

científica, educação ambiental e lazer contemplativo. Também fazem parte a

implementação de ações de manejo, monitoramento ambiental, pesquisas

relacionadas a maior área de floresta nativa urbana do país, considerada por

muitos especialistas um grande banco genético de espécies da Mata Atlântica.

Recentemente, o Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata

Atlântica em nome da UNESCO, autorga ao Jardim Botânico no ano de 2004, o

título de Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

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3.3. Infraestrutura

A Mata do Buraquinho resguarda no seu interior a Sede da

Superintendência do IBAMA no Estado da Paraíba, bem como, um complexo

arquitetônico histórico e funcional da mais alta expressão absorvidos pelo

Jardim Botânico. São edificações da década de 20, que faziam parte do projeto

de saneamento projetado por Saturnino de Brito.

Atualmente restaurados e modificados interiormente (com exceção do

Museu da Água), abrigam algumas funções do Jardim Botânico, a exemplo, a

administração, centro de visitantes, auditório para 100 pessoas, sala de

exposições e laboratório de botânica.

Na área de uso público, ou seja, destinada a visitação pública, a

existência do conjunto arquitetônico favorece a implantação de outras

edificações que servirão para compor a estrutura física, básica e complementar

para a existência da RVS e do Jardim Botânico.

Dentre as instalações presentes e previstas estão o estacionamento,

guarita de acesso, orquidário, bromeliário, viveiro e conservatórios temáticos,

anfiteatro, jardim sensorial e lanchonetes.

3.4. Reserva da Biosfera da Mata Atlântica

Os danos ao meio ambiente há muito preocupam vários setores da

sociedade, especialmente àqueles que abrangem organismos responsáveis

pela gestão da educação, ciências e cultura dos povos, como a UNESCO.

Sendo assim, no intuito de conciliar a conservação do patrimônio natural e o

uso dos recursos naturias, a UNESCO, em 1970, criou o “Programa Homem e

Biosfera” com o objetivo maior de organizar Áreas Protegidas em todo o

mundo, designadas Reservas da Biosfera; tais reservas tem como funções

básicas a conservação das paisagens, ecossistemas e espécies; o

desenvolvimento sustentável e a implementação de logísticas que permitam o

desenvolvimento e manutanção de pesquisas, monitoramento e educação. No

Brasil, a primeira reserva reconhecida foi a Reserva da Biosfera da Mata

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Atlântica, sendo a maior em área florestal do planeta, ocupando uma área total

de aproximadamente 78.465.476 ha. (MENEZES, 2012).

Em 2000, a Lei Federal 9.985 (Lei do SNUC – Sistema Nacional de

Unidades de Conservação), reconheceu as Reservas como unidades de

conservação, conforme o excerto citado abaixo:

Art. 41. A Reserva da Biosfera é um modelo,

adotado internacionalmente, de gestão integrada,

participativa e sustentável dos recursos naturais,

com os objetivos básicos de preservação da

diversidade biológica, o desenvolvimento de

atividades de pesquisa, o monitoramento ambiental,

a educação ambiental, o desenvolvimento

sustentável e a melhoria na qualidade de vida das

populações.

O modelo de gestão das Reservas da Biosfera foi criado no Brasil e hoje

é adotado pela UNESCO. Neste contexto, surgem os Postos Avançados da

Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), criados em 1997 como centros

de divulgação e informação das ideias, conceitos, programas e projetos

desenvolvidos nas Reservas.

Para que uma área seja reconhecida como Posto Avançado é

necessário que sejam desenvolvidas nela, pelo menos duas das três ações

pertinentes a uma Reserva como proteção a biodiversidade, desenvolvimento

sustentável e conhecimento científico. Além disto, o Posto Avançado tem que

ser uma instituição pública ou privada que desenvolva atividades há no mínimo

dois anos; ser instrumento de implantação da Reserva da Biosfera, onde sejam

experimentados e praticados seus princípios e possuir sede física, onde serão

disponibilizadas informações e documentação sobre a Reserva da Biosfera da

Mata Atlântica.

Ao ser reconhecida como Posto Avançado da Reserva da Biosfera, a

área em questão receberá um diploma com validade de quatro anos, além de

toda a documentação necessária e condizente aos membros do Sistema de

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Gestão da RBMA. Haverá ainda um acompanhamento anual por parte do

Conselho Nacional da RBMA para verificação do cumprimento dos

compromissos assumidos pelo Posto.

Por sua vez, o Posto terá que produzir relatórios anuais que contenham

as atividades desenvolvidas e sua auto-avaliação; tais relatórios são condição

determinante para a continuidade da área enquanto Posto Avançado bem

como para sua renovação. Cada relatório será avaliado pelo Conselho que

poderá homologar a condição de Posto por mais quatro anos, sugerir

modificações ou cancelar o diploma.

Para fins de administração o Conselho dividiu sua área de atuação em

três sub-regiões. Na sub-região Nordeste, existem 19 Postos Avançados,

dentre os quais encontra-se o Posto Avançado da Sede do Jardim Botânico da

Paraíba, que está inserido na Mata do Buraquinho e constitui um dos principais

remanescentes de Mata Atlântica do Estado. O Jardim Botânico foi

reconhecido com Posto Avançado da RBMA em 2004 e teve seu título

renovado em novembro de 2013.

Sua missão é promover a conservação da Mata Atlântica paraibana,

coordenando e conduzindo programas de pesquisa e educação ambiental,

além de desenvolver e manter coleções documentadas de plantas da Mata

Atlântica e outros espécimes apropriados à zona climática do Nordeste.

Enquanto Posto Avançado da RBMA desenvolve as atividades de:

Pesquisa científica: Nas áres de florística, biologia floral,

taxonomia/sistemática, fenologia, anatomia, fitossociologia e etnobotânica.

Educação ambiental: Visitação, trilhas interpretativas e oficinas.

Proteção da Biodiversidade: Produção e doação de cerca de 5.000

mudas de essênciais florestais de espécies nativas destinadas à recuperação

de áreas degradadas, reflorestamento e recomposição de matas ciliares na

Paraíba.

Diante do exposto, fica clara a importância da conservação e

manutenção do Posto Avançado do Jardim Botânico de João Pessoa

principalmente pela sua importância científica no tocante ao estudo, proteção e

manutenção da biota da Mata Atlântica, bem como pelo seu cunho social de

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estímulo a ações de educação ambiental que acabam por amenizar as ações

humanas degradantes sobre tal bioma.

3.5. Sistema Municipal de Áreas Protegidas de João Pessoa

O Sistema Municipal de Áreas Protegidas (SMAP) de João Pessoa

instituido pela Lei Nº 12.101, de 30 de junho de 2011 é um sistema que agrega

os atributos naturais da Cidade e tem como objetivos: subsidiar o planejamento

urbano sob a ótica da conservação ambiental; contribuir para a manutenção e

recuperação da biodiversidade e dos recursos genéticos no território municipal

e nas águas jurisdicionais; preservar as espécies vulneráveis ou ameaçadas de

extinção no âmbito municipal e regional; e contribuir para a preservação e a

restauração do bioma Mata Atlântica, de acordo com a Lei da Mata Atlântica

11.428/2006 e o Decreto 6660/2008.

O Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica

elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente de João Pessoa (SEMAM/JP)

identificou 30,67% de cobertura vegetal nativa no território do Município. Entre

as dez áreas verdes que compõem esta cobertura, a Mata do Buraquinho é a

maior, representando 14,97% deste montante e estando classificado como

estágio de regeneração nível 3. Os demais remanescentes somam 85,95% e

estão localizados em áreas privadas.

Sendo assim, torna-se preciso a criação de mecanismos institucionais

para garantir a permanência desse remanescente florestal como área

estratégica para a conservação da biodiversidade e manutenção dos serviços

ambientais.

3.6. Pesquisas

Ações e programas de pesquisa estão sendo conduzidos através de um

Acordo de Cooperação Técnica com o Departamento de Sistemática e Ecologia do

Centro de Ciências Exatas e da Natureza da Universidade Federal da Paraíba

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(DSE/UFPB), realizando a catalogação da flora e a manutenção de coleções das

espécies vegetais da Mata Atlântica bem como de espécimes botânicas apropriadas à

zona climática do Nordeste. Desta forma, consolidando a ampliação e aproveitamento

dos recursos naturais existentes.

De forma expressiva, também são selecionados e autorizados o

desenvolvimento de projetos nas diversas áreas do conhecimento capazes, a

curto e médio prazo, de atender aos propósitos de conservação, educação

ambiental e propagação do conhecimento biológico. Tais pesquisas vêm sendo

realizadas principalmente no âmbito interinstitucional com o apóio e/ou

participação de pesquisadores do JBBM, as quais têm sido de fundamental

importância para o alcance dos objetivos e metas institucionais, bem como, do

Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

Entre os anos de 2009 e 2013, foram expedidas 40 autorizações para

Pesquisas na área do JBBM (343 ha), corroborando para um melhor

entendimento e, consequentemente ganho de informações para a Mata do

Buraquinho. Desta feita, suprindo lacunas do conhecimento e entendimento.

Não obstante, informações importantes e complementares resultantes

destas pesquisas, poderão ser extraídas e utilizadas em programas de

conservação, manejo, monitoramento, bem como, na avaliação de estratégias

para conservação deste importante remanescente.

3.7. Caracterização do Potencial Turístico

O turismo tem o ambiente natural como um importante recurso de

desenvolvimento, já que a natureza é um dos principais elementos motivadores

das viagens de lazer. Isso ocorre como consequência da busca por uma maior

interação do homem com o ambiente natural, visto que ele representa o oposto

dos grandes centros urbanos. As grandes cidades são caracterizadas pela

poluição visual e sonora, a violência e congestionamentos, o que acaba

provocando o desgaste físico e mental das pessoas. Como forma de amenizar

as agressões do cotidiano urbano, uma grande parcela das viagens de férias e

fins de semana passaram a ter como destino o meio natural (RUSCHMANN,

2004).

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O Jardim Botânico Benjamim Maranhão (JBBM) recebe visitantes que

realizam diversas atividades recreativas e/ou educativas (Figura 03). O

principal recurso utilizado para a realização dessas atividades são as trilhas,

que permitem ao visitante entrar em contato direto com o ambiente natural.

As trilhas possuem características paisagísticas diferenciadas, além de

variação de comprimento, grau de dificuldade e tempo para percorrê-las. Estes

atributos podem atender os diferentes perfis de visitantes que freqüentam o

JBBM. Durante as trilhas, que são realizadas com a presença de guias, a

interpretação ambiental (IA) é um elemento utilizado para proporcionar uma

maior interação do visitante com o meio, podendo tornar esse contato não só

recreativo, mas também educativo.

Com a desativação gradual do sistema de abastecimento existente na

Mata do Buraquinho, as trilhas que interligavam os 33 poços permaneceram

desativadas durante décadas. Após a criação do JBBM as trilhas começaram a

serem reutilizadas, passando por processos de recuperação até se tornarem

acessíveis ao público (GADELHA NETO, 2006).

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Figura 03 – A: Ponte sobre o Rio Jaguaribe e início da Trilha do Rio; B: Poço Amazonas; C: Vista do complexo que abriga o Centro de Visitação, Banheiros e Auditório; D: Trilha do Bambuzal; E: Trilha do Vigia; e F: Trilha das Nascentes. Fotos: Suênia Oliveira, 2009.

Atualmente existem 12 trilhas catalogadas no JBBM com características

diferentes e que proporcionam ao visitante um contato mais próximo com a

natureza. A nomenclatura das trilhas foi dada em seu processo de

recuperação, de acordo com as características que mais as representavam.

Todas as trilhas são utilizadas para serviços administrativos, de pesquisa,

fiscalização, educação e interpretação ambiental e/ou lazer contemplativo. De

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acordo com Gadelha Neto (2006), as trilhas do JBBM têm as seguintes

características1:

I. Trilha do Rio: com 294m construída em cima da Barragem do

Buraquinho, tem forma linear e um percurso médio de

aproximadamente 30 minutos, com fácil nível de acesso e dificuldade;

II. Trilha do Buriti: localiza-se na margem esquerda do Açude do

Buraquinho e tem cerca de 1533m com um formato linear. Seu percurso

é feito em mais ou menos uma hora com nível moderado de dificuldade;

III. Trilha da Preguiça: também é uma trilha linear com

aproximadamente 335m e 30 minutos de duração, porém tem um nível

moderado de dificuldade;

IV. Trilha do Abraço: tem um formato linear com cerca de 255m.

Proporciona uma caminha em nível moderado de dificuldade, em cerca

de 15 minutos;

V. Trilha do Bambuzal: contorna a margem direita do Açude do

Buraquinho e tem 1527m, onde seu percurso pode ser feito em 1 hora

com nível moderado de dificuldade;

VI. Trilha das Nascentes: é uma trilha semi-circular com 1037m de

extensão, que pode ser feita em aproximadamente 50 minutos em um

nível difícil;

VII. Trilha do Vigia: tem cerca de 728m em forma linear, onde seu

percurso pode ser feito em 30 minutos com um nível moderado de

dificuldade;

VIII. Trilha do Dedenzeiro: é uma trilha em formato linear com 595m de

comprimento que pode ser feito em 15 minutos com um nível moderado

de dificuldade;

IX. Trilha do Macaco: com 318m, forma linear e nível moderado de

dificuldade, seu percurso pode ser feito em aproximadamente 20

minutos;

X. Trilha da Jibóia: tem forma semi-circular com 340m em um

percurso de cerca de 20 minutos em nível moderado de dificuldade;

1 O trabalho de Gadelha Neto (2006), intitulado Trilhas ambientais do Jardim Botânico de João Pessoa:

notas preliminares preocupou-se em descrever as características das trilhas com relação ao comprimento,

formato, duração e grau de dificuldade, além do levantamento dos aspectos peculiares de cada trilha.

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XI. Trilha da Ilha: é um percurso linear pequeno, com cerca de 162m,

que quando a linha de água permite pode-se chegar a uma pequena

ilha no Açude do Buraquinho com mais ou menos 15 minutos de

caminhada num percurso linear;

XII. Trilha da Munguba: tem um percurso linear de cerca de 161m

numa caminhada de 30 minutos em nível moderado de dificuldade.

Com o crescente número de visitações nas trilhas do JBBM (Tabela 01),

foi necessária a elaboração de um plano de ação mais específico para um

melhor aproveitamento da área e das trilhas.

Tabela 01 – Número de visitantes do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.

NÚMERO DE VISITANTES DO JARDIM BOTÂNICO DE JOÃO PESSOA

ANO VISITANTES ESPONTÂNEOS VISITANTES AGENDADOS

2011* 359 1543

2012 3316 5472

2013 3672 5112 *Visitantes contabilizados entre os meses de Outubro a Dezembro. Fonte: Administração do Jardim Botânico.

Da iniciativa do biólogo do local – Pedro da Costa Gadelha Neto –

surgiu o trabalho Interpretação preliminar das estações educativas das trilhas

do Rio e da Preguiça. Este documento teve por objetivo fornecer “meios com

maior embasamento e uma visão mais integrada” dos aspectos relacionados à

flora e faunas locais para os guias do JBBM, permitindo aos visitantes receber

de forma mais eficiente as informações sobre a biologia da Mata do Buraquinho

(GADELHA NETO, 2004). Neste documento foi elaborado um levantamento de

pontos interpretativos que contemplou aspectos relacionados à flora e fauna,

hidrografia, e história local. Durante o reconhecimento da área e a partir dos

objetivos traçados para o futuro programa, foram selecionadas 19 estações

educativas ao longo das trilhas do Rio e da Preguiça, que levaram em

consideração aspectos botânicos, ecológicos e históricos (GADELHA NETO,

2004). Após as estações definidas e o treinamento dos guias do JBBM, as

trilhas do Rio e da Preguiça ganharam além do caráter contemplativo um

sistema de interpretação ambiental.

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É importante ressaltar que desde 2011 já existe um programa de

interpretação ambiental formalizado para o local, que contempla um plano de

ação para um melhor aproveitamento dos recursos e um planejamento

adequado para realização das atividades de acordo com os processos

estabelecidos por Pagani (et al., 1999), PDM (2002) e Vasconcellos (2003).

Por determinação da administração do local, todas as trilhas devem ser

guiadas, mesmo as que não têm um programa interpretativo. Isto ocorre tanto

pelo fato da segurança dos visitantes, quanto por acreditarmos que os passeios

guiados sejam mais produtivos e esclarecedores para os visitantes.

Todos os guias do JBBM são estagiários, principalmente dos cursos de

Turismo, Biologia e Pedagogia, que aproveitam a oportunidade tanto para pôr

em prática os conhecimentos adquiridos durante a formação acadêmica quanto

para cumprir o estágio obrigatório para conclusão de seus cursos.

A grande maioria das trilhas do local pode ser visitada, e como nem

todas possuem um programa interpretativo também existe os passeios

contemplativos. Os fatores que determinam quais trilhas serão percorridas são:

o tamanho do grupo, objetivos da visita, condicionamento físico, além das

condições climáticas e luminosidade, visto que a incidência solar é fator

determinante para permanência na mata ou não. As trilhas podem variar de 20

minutos a 03h para serem percorridas, dependendo tanto das condições do

grupo quanto dos fatores acima mencionados.

Apesar do sistema interpretativo formulado, não existe nenhum estudo

de capacidade de carga realizado para as trilhas do JBBM. O que existe é uma

determinação da administração do local, levando em consideração tanto às

condições ambientais quanto o número de condutores existentes, que estipula

um número máximo de 30 pessoas por trilha para cada vez que um passeio

seja realizado. Ou seja, só podem entrar 30 pessoas por vez em uma trilha,

não importando quantas vezes ela seja percorrida no dia.

É importante ressaltar que antes de percorrerem as trilhas, os visitantes

são apresentados ao Centro de Visitação do local. Neste Centro existem

coleções e exposições de espécies tanto vegetal quanto animal que

apresentam ao visitante as principais características da área. Neste espaço

também são repassadas as informações iniciais sobre as trilhas, como os

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percursos a ser realizados, duração, principais pontos a serem descritos, nível

de dificuldade, para que assim o visitante possa ficar ciente de toda atividade a

ser desenvolvida e não tenha nenhuma surpresa desagradável.

4. MAPEAMENTO DA COBERTURA VEGETAL E USO DO SOLO

4.1. Caracterização da Flora

O número razoável de espécies vegetais documentadas em trabalhos

científicos representa apenas uma amostra de parte da biodiversidade

existente na Mata do Buraquinho. Não podemos esquecer que grande parte da

cobertura vegetal primitiva já tenha sido alterada, muito embora sem sérios

riscos ecológicos.

Com base nos resultados de estudos taxonômicos e florísticos

realizados por pesquisadores que prestaram relevante contribuição ao

conhecimento deste resquício vegetacional, enfatizando mais especificamente

os principais grupos de vegetais como as Algas, Briófitas, Pteridófitas e as

Espermatófitas, são registrados os seguintes números:

ALGAS

10 Espécies (Lima & Kanagawa, 2012)

BRIÓFITAS

20 Espécies (Marinho, 1987)

26 Espécies (Albuquerque et al., 2012)

PTERIDÓFITAS

14 Espécies (Santana, 1987)

21 Espécies (Santiago, 2006)

ANGIOSPERMAS

71 Espécies (Andrade-Lima, 1971)

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236 Espécies (Barbosa, 1996)

513 Espécies (Gadelha Neto, 2013 [dados não publicados])

Embora, tradicionalmente os fungos estejam agrupados entres as

plantas em detrimento de sua complexa inter-relação com os vegetais, no

entanto, as únicas características que esses dois grupos dividem, além de

todos os seres eucariontes, é a forma de crescimento multicelular, filamentosa

ou alongada (Raven et al., 1996).

Os fungos compreendem um dos grupos de organismos menos

conhecidos na Mata do Buraquinho, dos quais, citam-se apenas os trabalhos

de Lucena (1988), Baseia (1998), Gibertoni (2004), Freitas (2011), relacionados

com as famílias Ganodermataceae, Geastraceae, bem como, com a ordem

Aphyllophorales e o gênero Marasmius Fr. respectivamente. Estes

supracitados trabalhos apresentam os seguintes resultados:

GANODERMATACEAE

10 espécies (Lucena, 1988)

GEASTRACEAE

9 espécies (Baseia, 1998)

APHYLLOPHORALES

26 espécies (Gibertoni, 2004)

Marasmius

10 espécies (Freitas, 2011)

No entanto, a cada ano, pesquisadores, adicionam novas espécies às

listas publicadas, ilustrando o real tamanho da diversidade presente na área e

a importância de preservá-la.

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4.1.1. Vegetação & Flora

Levando-se em consideração que o nome Mata Atlântica é um termo

popular sem significado científico preciso, a base da fisionomia da cobertura

vegetal da área pode ser subdividida em três formações distintas:

Mata de Tabuleiro

Formada sobre sedimentos terciários, com topografia plana a levemente

ondulada e imponente sob o aspecto fisionômico, ocorre com predomínio de

estratos arbóreos, variando de 6 até a 20m de altura. A flora arbórea apresenta

expressiva participação de espécies exclusivas da Mata Atlântica, espécies

disjuntas entre a Mata Atlântica e a Amazônia, bem como, espécies próprias da

Mata de Tabuleiro, caracterizando a singularidade desta formação.

Tabuleiro

Ocorrendo na forma de clareiras naturais, sobre solo mais arenoso,

constituindo enclaves, onde a vegetação é savanóide, correspondente a um

cerrado litorâneo, com fisionomia própria, constituída por um manto herbáceo,

entremeados por arbustos ou arvoretas com caules geralmente retorcidos e

com córtex espessado. Esta formação é composta por espécies a exemplo da

Mangaba (Hancornia speciosa Gomes), Cajueiro (Anacardium occidentale L.),

Azeitona-do-mato (Hirtella ciliata Mart. & Zucc.), Cunhão de bode (Maytenus

erythroxyla Reissek), Pau lacre (Vismia guianensis (Aubl.) Choisy), Alcançú

(Periandra mediterranea (Vell.) Taub.), Murici do tabuleiro (Byrsonima

gardnerana A.Juss.), Murta (Eugenia punicifolia (Kunth) DC.), Batiputá

(Ouratea salicifolia (A.St.-Hil. & Tul.) Engl.), entre outras.

Mata Ciliar

Ocorrendo ao longo do Rio Jaguaribe e nas margens do açude de

Buraquinho, constitui uma estrutura vegetacional florestal outrora submetida a

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um histórico de intensa degradação, estando severamente alterada pela ação

antrópica. Está integrado no conjunto geral, com poucas espécies

representativas. Entre elas destacam-se o bulandi (Symphonia globulifera L.f.),

Ingá-mirim (Inga laurina (Sw.) Willd.), Pitomba de macaco (Guarea guidonia (L.)

Sleumer), Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith, Araticum do brejo

(Annona glabra L.) entre outras.

Em termos estruturais, de acordo com Barbosa (1996) as dez espécies

com maiores Índice de Valor de Importância (IVI), em ordem decrescente são:

Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth. (Cocão), Tapirira guianensis

Aubl. (Copiúba), Protium giganteum Engl. (Amesclão), Pouteria cf. coriacea

(Goiti), Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson (Leiteiro), Ocotea

glomerata (Nees) Mez (Louro pinho), Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. ex

Miers (Embiriba), Tachigali densiflora (Benth.) L.G.Silva & H.C.Lima (Ingá de

porco), Thyrsodium spruceanum Benth. (Cabatã de leite) e Ocotea canaliculata

(Rich.) Mez (Louro porco).

Consequentemente, o dossel é predominantemente formado por

espécies Secundárias Tardias, conferindo a área um caráter de equilíbrio.

O número de estudos florísticos e taxonomicos sobre a flora

fanerogâmica, bem como, informações ecológicas sobre o estado atual da

vegetação nativa são reduzidos e esparsos, dos quais, citam-se principalmente

e de forma cronológica os trabalhos listados no Anexo A.

Desta forma, conhecer para preservar a biodiversidade é condição

básica para manter um meio ambiente sadio no planeta: todos os seres vivos

são interdependentes, participam de cadeias alimentares ou reprodutivas, e

sabidamente os ecossistemas mais complexos, com maior diversidade de

espécies, são aqueles mais duráveis e com maior capacidade de adaptação às

mudanças ambientais.

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23

4.2. Caracterização da Fauna

Embora se trate de um fragmento urbano suscetível a diversos tipos de

perturbações, a Mata do Buraquinho é possuidora de grande diversidade

faunística.

Uma evidência da representatividade da fauna local é a ocorrência de

12% das 721 espécies de répteis existentes no Nordeste Brasileiro, assim

como a ocorrência da metade dos crocodilianos desta região (FREITAS, 2011).

A quantidade de lagartos encontrada neste remanescente assemelhou-

se com as Unidades de Conservação de Mata Atlântica encontradas distantes

do perímetro urbano (Rebio Guaribas e APA do rio Mamanguape), o que

demonstra que as ações de proteção (Jardim Botânico e Batalhão de Polícia

Militar Ambiental inseridos nela) tem se demonstrado eficaz (SANTANA ET AL,

2007).

A presença de Tamanduaí (Cyclopes didactylus), uma espécie rara de

hábitos crípticos e com distribuição disjunta, ocorrendo nos biomas Amazônia e

Mata Atlântica (REIS, 2010), confirma a qualidade ambiental do fragmento. A

Mata do Buraquinho faz parte de um dos 06 registros da espécie no nordeste

brasileiro (FEIJÓ E LANGGUTH, 2013).

Neste fragmento de Floresta Atlântica ocorrem espécies com

pecualiaridades ecológicas, endêmicas e ameaçadas de extinção como é o

caso do Sapajus flavius, evidenciando assim a necessidade da proteção da

área de estudo (FIALHO, 2013 EM IMPRESSÃO).

Mesmo com todos esses inventários faunísticos desenvolvidos na Mata

do Buraquinho, se percebe lacunas no conhecimento da fauna.

Fatores de degradação ambiental, decorrentes da urbanização,

pressionam a biodiversidade na Mata do Buraquinho. Um indicativo é a baixa

diversidade da anurofauna do Jardim Botânico quando comparado com outros

fragmentos de floresta (LEITE FILHO, 2013).

Segundo Alford e Richards (1999), a perda e modificação de habitat são

a causa melhor documentada do declínio da população de anfíbios, onde a

perda de habitat reduz a abundância e riqueza de espécies, favorecendo

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espécies de áreas abertas, as quais apresentam comportamento mais

generalista.

A maioria das espécies registradas possui uma ampla distribuição

geográfica, sendo que algumas delas têm disposição restrita à Floresta

Atlântica. A riqueza de espécies da herpetofauna da Mata do Buraquinho é

relativamente alta para um fragmento urbano de Floresta Atlântica, e os

impactos antrópicos observados ressaltam a necessidade urgente de

implementação de medidas conservacionistas que visem garantir a viabilidade

de suas populações de anfíbios e répteis.

Sendo assim, pela significativa diversidade da fauna e a perspectiva de

proteção da mesma, a criação de um Refúgio de Vida Silvestre (RVS), seria

uma medida conservacionista importante para a Mata do Buraquinho.

Foram considerados os seguintes grupos na caracterização da fauna da

área de estudo: Mastofauna; Herpetofauna; e Ictiofauna (Anexos B e C).

Para a caracterização da fauna foi realizada uma busca dos materiais

científicos publicados. Os dados foram organizados em tabelas, ordenados por

categorias taxonômicas, identificado à diversidade de cada táxon (Tabela 01).

Tabela 02 – Caracterização da fauna da Mata do Buraquinho

INVERTEBRADOS (331) Lepidóptera (291)

Escorpiões (4)

Colêmbulas (20)

Scarabaeidae (8)

Eulaena (8)

VERTEBRADOS

(51)

ANFIBIOS (14) Hylidae (5spp.)

Leptodactylidae (4spp.)

Bufonidae (1sp. Cada)

Brachycephaledae (1sp. Cada)

Leiuperidae (1sp.)

Microhylidae (1sp.)

Ranidae (1sp.)

Strabomantidae

RÉPTEIS (37) Polychrotidae (4spp.)

Gekkonidae (3spp.)

Teiidae. (3spp.)

Amphisbaenidae (2 spp.)

Gymnophtalmidae (1 sp.)

Scincidae (1 sp.)

Tropidurudae (1 sp.)

Colubridae (14 spp.)

Boidae (2 spp.)

Elapidae (1 sp.)

Typhlopidae (1 sp.)

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Chelidae (1 sp.)

Testudinidae (1 sp.)

Alligatoridae (2 spp.)

MAMÍFEROS (23) Phyllostomidae (8 spp.)

Vespertilionidae (2 spp.)

Molossidae (1sp.)

Myrmecophagidae (1 sp.)

Bradypodidae (1 sp.)

Cyclopedidae (1sp.)

Canídeos (1 sp.)

Procyonidae (1sp.)

Didelphidae (1sp.)

Callitrichidae (1 sp.)

Cebidae (1 sp.)

Cricetidae (1 sp.)

Sciuridae (1 sp.)

ICTIOFAUNA (18) Curimatidae (1 sp.)

Erythrinidae (2 spp.)

Characidae (5 spp.)

Callichthyidae (1 sp.)

Gymnotidae (1 sp.)

Poeciliidae (2 spp.)

Synbranchidae (2 spp.)

Cichlidae (3 spp.)

Eleotridae (1spp.)

5. PROPOSTA DA CRIAÇÃO DA UC DE PROTEÇÃO INTEGRAL RVS MATA

DO BURAQUINHO

5.1 Justificativa

As perdas de biodiversidade decorrem, basicamente, da fragmentação

dos ecossistemas, da presença de espécies exóticas invasoras, da

sobreexplotação e das mudanças climáticas. Um dos importantes avanços

para a redução das atuais taxas de perda de biodiversidade diz respeito à

integração das políticas e ações conduzidas no âmbito dos governos federal

e estaduais (MMA, 2014).

No ano de 2010, em Nagoya, no Japão, fora realizada a 10ª

Conferência das Partes das Nações Unidas (COP 10), da Convenção sobre

Diversidade Biológica (CDB), onde foram estabelecidas metas conhecidas

como Metas de Aichi (MMA, 2014).

Segundo o MMA (2014) a Meta de Aichi é direcionada à redução da

perda da biodiversidade em âmbito mundial e se organiza em objetivos

estratégicos que levam ao alcance da conservação da biodiversidade.

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26

“Meta 11: Até 2020, pelo menos 17 por cento de

áreas terrestres e de águas continentais e 10 por

cento de áreas marinhas e costeiras, especialmente

áreas de especial importância para biodiversidade e

serviços ecossistêmicos, terão sido conservados por

meio de sistemas de áreas protegidas geridas de

maneira efetiva e eqüitativa, ecologicamente

representativas e satisfatoriamente interligadas e por

outras medidas espaciais de conservação, e

integradas em paisagens terrestres e marinhas mais

amplas.”

Considerando a importância da Mata do Buraquinho como um

importante fragmento de Mata Atlântica e a necessidade de assegurar

condições necessárias para manutenção de espécies da fauna e flora

existentes nesse ambiente, a área apresenta grande importância biológica que

deve ser preservada. Isto se confirma pelo remanescente ser elencado entre

duas importantes políticas ambientais de gestão de paisagem: o Corredor de

Biodiversidade da Mata Atlântica do Nordeste (AMANE & SAVE, 2012) e Áreas

Importantes e Prioritárias para Conservação de Primatas (CPB, 2014).

Além disto, sua localização estratégica no centro da área urbana de

João Pessoa, a torna área core para a possível conectividade a ser implantada

entre os demais fragmentos florestais do município, alcançando os objetivos da

Lei Municipal 12.101/2011 (SMAP).

Os remanescentes florestais são importantíssimos para a vida humana,

pois desempenham importantes serviços ambientais como a purificação da

água e do ar, manutenção da qualidade de aquíferos, amenização do clima,

fertilidade dos solos, controle de erosões, a polinização e dispersão de

sementes, controle de pragas, sequestram de carbono por meio do

crescimento da vegetação, entre outros (IPAM, 2014).

A Mata do Buraquinho ao preservar em seu interior os poços da

Cagepa, presta importante serviço ambiental para a manutenção do aquífero

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Jaguaribe. Coletas de água realizadas a montante e a jusante da floresta,

apresentam significativa diferença da qualidade do recurso hídrico

(FIGUEIREDO, Com. Pessoal).

Evidencia-se o potencial existente na área para o desenvolvimento de

atividades voltadas ao lazer e ao turismo ecológico contemplativo,

considerando o desenvolvimento da cidade agregado ao uso sustentável de

seus recursos naturais pela grande quantidade de visitantes recebidos pelo

Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.

Sendo assim, neste contexto, a criação de uma Unidade de

Conservação de Proteção Integral na Mata do Buraquinho se apresenta como

fator determinante para dar continuidade às ações de conservação da

biodiversidade do Estado da Paraíba.

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5.2 Mapa

Figura 04: Mapa da limitação proposta para criação da UC da Mata do Buraquinho. Fonte:

Setor de Geoprocessamento da Sudema, 2014.

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29

6. SITUAÇÃO FUNDIÁRIA

A área da Mata do Buraquinho proposta para a criação da UC tem em

sua totalidade 517,80 ha, onde 343,79 ha são de propriedade do Estado da

Paraíba e resguardam o Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão

e o Batalhão de Polícia Ambiental. Os hectares restantes pertencem à União

onde se encontra a Superintendência Estadual do IBAMA.

Desta forma, entende-se que não há necessidade de processos de

desapropriação de terras, apenas a concessão de uso da área federal pela

Superintendência do Patrimônio da União (SPU) ao Estado da Paraíba após a

possível criação da RVS, e que os equipamentos institucionais inseridos na

área não interferem os objetivos da categoria proposta tornando a Mata do

Buraquinho propícia para a criação da UC.

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41

ANEXOS

Anexo A - Estudos florísticos e taxonomicos sobre a flora fanerogâmica

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401-1

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Levantamento florístico das macrófitas aquáticas do Açude

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2006 PONTES, R. A. S., GADELHA NETO, P. C. Acanthaceae Juss.

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de Botânica. Mossoró : UERN, [CD-ROM]. 1060562

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de três espécies do gênero Borreria G.Mey (Rubiaceae)

ocorrentes na Mata do Buraquinho, João Pessoa, Paraíba. In:

Anais/Resumos do 57º Congresso Nacional de Botânica.

Gramado : SBB, [CD-ROM]. 2089

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misera Kunth, Passiflora suberosa L., Passiflora kermesina

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ocorrentes na Mata do Buraquinho – João Pessoa-PB. In:

Anais do XIV Encontro de Iniciação Científica da UFPB. João

Pessoa : UFPB. p. 84.

2006 MOTTA, N. A.; ROCHA, P. K. L.; LIMA, R. S.; GADELHA NETO,

P. C. Anatomia da folha e do caule de espécies epífitas

ocorrentes na Mata do Buraquinho – João Pessoa-PB. In:

Anais do XIV Encontro de Iniciação Científica da UFPB. João

Pessoa : UFPB. p. 86.

2007 ROCHA, P. K. L.; GRÜNHEIDT COP J.; LIMA, R. S.; GADELHA

NETO, P. C. Estudo anatômico da folha e do caule de quatro

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2007 MOTTA, N. A.; ROCHA, P. K. L.; LIMA, R. S.; GADELHA NETO,

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marginatus (Desr.) Blume, Phthirusa pyrifolia (Humb., Bonpl.

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Crato : URCA, [CD-ROM].

2007 ARAÚJO, J. L. O. Síndromes de polinização ocorrentes em

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2008 FREITAS, A. F.; VIEIRA, B. S. A.; QUIRINO, Z. G. M.; GADELHA

NETO, P. C. Fenologia reprodutiva e síndromes de dispersão

de espécies arbóreas e arbustivas do Jardim Botânico

Benjamim Maranhão (Mata do Buraquinho): Uma análise a

partir dos dados de herbário. In: Anais/Resumos do 59º

Congresso Nacional de Botânica / 31ª Reunião Nordestina de

Botânica. Natal: Imagem Gráfica, [CD-ROM]. 36/41

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2008 PONTES, R. A. S.; GADELHA NETO, P. C.; AQUINO, M. T. B.

Táxons Ocorrentes na Reserva do Jardim Botânico Benjamim

Maranhão, João Pessoa, Presentes em Listas de Espécies

Ameaçadas. Apresentação na Reunião de Jardins Botânicos

Brasileiros.

2008 LIMA, N. T. A Família Apocynaceae s.str. na Mata do

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2010 COSTA-GOMES, G.A.; GADELHA NETO, P. C. & ALVES, M. A

família Cucurbitaceae Juss. em um Fragmento de Mata

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2010 SENA JÚNIOR, G. B.; GADELHA NETO, P. C. & LIMA, R. B.

Levantamento das Espécies Lenhosas Exóticas na Mata do

Buraquinho, João Pessoa, Paraíba, Brasil. In: In: Anais da

XXXIII Reunião Nordestina de Botânica. “Flora Nordestina:

Diversidade, Conhecimento e Conservação”. Sergipe : UNIT, [CD-

ROM]. p. 034237.

2010 PONTES, R. A. S. & GADELHA NETO, P. C. A Contribuição do

Jardim Botânico Benjamim Maranhão no Conhecimento da

Flora da Paraíba, Brasil. In: In: Anais da XXXIII Reunião

Nordestina de Botânica. “Flora Nordestina: Diversidade,

Conhecimento e Conservação”. Sergipe : UNIT, [CD-ROM]. p.

061954.

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2011 LEITE DA LUZ, P. F. Plantas Medicinais que Ocorrem na

“Mata do Buraquinho”, Jardim Botânico Benjamim Maranhão,

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2011 RAMALHO, M. M. M. & LOCATELLI, E. Biologia floral e

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2012 GADELHA NETO, P. C.; BARBOSA, M. R. V. Angiospermas

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2013 ALBUQUERQUE, J. V.; SANTOS, T. O & GADELHA NETO, P. C.

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Áreas Protegidas]

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47

Anexo B – Lista de espécies da Fauna

1. Invertebrados

Subfamília Nome Científico Nome popular

Acraeidae Actonite pellenes

Brassolidae Brassolis sophorae Borboleta

Caligo illioneus borboleta-coruja

Caligo teucer borboleta-coruja

Dnastor darius

Eryphanis polyxena polyxena Olho de Boi

Opsiphanes invirae sp. nov. Borboleta

cassiae lucullus Borboleta

quiteria meridionalis Borboleta

Danaidae Danaus gilippus gilippus Borboleta vicerei

Danaus plexippus erippus Borboleta-monarca

Lycorea cleobaea halia

Heliconidae, Dryadinae Agraulis vanillae maculosa Pingos-de-prata

Dione juno juno Lagrimas-de-prata

Dryadula phaetusa Borboleta

Dryas julia alcionea Borboleta

Philaethria dido dido Borboleta

wernickei pygamation Borboleta

Heliconidae,

Heliconinae

Eueides isabella dianasa Borboleta

Heliconius sara apseudes Borboleta

Heliconius ethilla flavomaculatus Borboleta

Heliconius melpomene Borboleta

errato phyllis Borboleta

Hesperidae,

Hesperiinae

Anthoptes epictetus Borboleta

Argon aegus Borboleta

Artines aepitus aepitus Borboleta

Callimormus corades Borboleta

corus Borboleta

Filata Borboleta

Calpodes ethlius Borboleta

Carystoides basoches basoches Borboleta

phorcus claudianus Borboleta

Corticea graciellae Borboleta

lysias pena Borboleta

Cymaenes alumna Borboleta

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48

Hylephila phylaeus Borboleta

Justinia justiniana justiniana Borboleta

Mnasilus allubita Borboleta

Moeris striga striga Borboleta

Naevolus orius orius Borboleta

Niconiades caeso Borboleta

Nikko Borboleta

xanthaphes Borboleta

Nyctelius nyctelius Borboleta

Onophas columbaria columbaria Borboleta

Paracarystus hypargyra Borboleta

Panoquina evadnes Borboleta

Ocola Borboleta

sylvicola Borboleta

jusina Borboleta

Perichares philetas dolores Borboleta

Phanes aletes Borboleta

Pclites vibex catilina Borboleta

Pompeius pompeius Borboleta

Quinta cannae Borboleta

Salianax longirostris Borboleta

triangularis Borboleta

salius Borboleta

Synale hylaspes Borboleta

Talides alternata anternata Borboleta

sergestus Borboleta

Turesis sp. n. Borboleta

Vehilis almoneus Borboleta

stictomenes stictomenes Borboleta

Vettius artona Borboleta

fantasos fantasos Borboleta

Virga virginius Borboleta

paraíba Borboleta

Wallengrenia otjo Borboleta

premnas Borboleta

Zariaspes mys Borboleta

Hesperiidae, pyrginae Achlyodes mithridates peruvianus Borboleta

Anastrus obliqua Borboleta

tolimus robigus Borboleta

sempiternus simplicior Borboleta

Antigonus erosus Borboleta

Chiomara punctum Borboleta

Clito clito clito Borboleta

Cogia calchas Borboleta

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49

Cycloglypha thrasibulus

thrasibulus

Borboleta

Gesta gesta Borboleta

Gindanes brebissoni brebissoni Borboleta

Gorgythion begga begga Borboleta

plautia Borboleta

Helias phalaenoides phalaenoides Borboleta

Heliopetes arsalte arsalte Borboleta

Mylon pelopidas Borboleta

Nisoniades macarius Borboleta

Polyctor polyctror polyctor Borboleta

Pyrgus oileus orcus Borboleta

veturius Borboleta

Pythonides limaea limaea Borboleta

Quadrus cerialis Borboleta

Spatilepia clonius Borboleta

Zopyrion evenor thania Borboleta

Telemiades antiope antiope Borboleta

Timochreon doria Borboleta

Timocharis trifasciata trifasciata Borboleta

Xenophanes tryxus Borboleta

Hesperiidae,

Pyrrhopyginae

Pyrrhopyge phidias bixae Borboleta

Hespereiidae,

Urbaninae

Aguna asander asander Borboleta

Astraptes anaphus anaphus Borboleta

fulgerator fulgerator Borboleta

talus Borboleta

Augiades crinisus Borboleta

epimethea epimethea Borboleta

Autochton itylus Borboleta

Neis Borboleta

xarex Borboleta

Bungalotis quadratus barba Borboleta

Celaenorrhinus similis similis Borboleta

Chioides catillus catillus Borboleta

Drephalys phoenice Borboleta

Dyscophellys nicephorus Borboleta

Epargyreus clavicornis clavicornis Borboleta

socus dieta Borboleta

exadeus exadeus Borboleta

Nascus phocus Borboleta

Phanus sp. Borboleta

Phocides polybius phanias Borboleta

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50

Polythrix octomaculata

octomaculata

Borboleta

Salatis salatis Borboleta

Typhedanus undulatus Borboleta

Udranomia kikkaai Borboleta

orcinus Borboleta

Urbanus doryssus albicuspis Borboleta

dorantes dorantes Borboleta

esmeraldus Borboleta

procne Borboleta

proteus Borboleta

simplicius Borboleta

teleus Borboleta

virescens Borboleta

Ithomiidae Dircenna dero dero Borboleta

Hypothyris daeta evanescens Borboleta

laphria Borboleta

Mechanitis lysimnia nessaea Borboleta

Methona singularis Borboleta

Prittwitzia hymenaea Borboleta

Scada reckia Borboleta

Thyridia hippodamia Borboleta

Lycaenidae Borboleta

Brephidinae Zizula hylax tulliola Borboleta

Lampidinae Leptotes cassius sp. nov Borboleta

Plebeiinae Hemiargus hanno hanno Borboleta

Theclinae Athdes cosa Borboleta

Brangas silumena Borboleta

Draudtiana atena Borboleta

Evenus regalis Borboleta

gabriela Borboleta

Mithras hemon Borboleta

Oenomaus ortygnus ortygnus Borboleta

Pseudolycaena marsyas Borboleta

Theritas triquetra sp. nov. Borboleta

“Thecla” basalides Borboleta

bazochii Borboleta

“beon” Borboleta

besidia Borboleta

bubastus Borboleta

celmus Borboleta

cissura Borboleta

Cleon Borboleta

crolus Borboleta

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51

Ellida Borboleta

endymion endymion Borboleta

enenea Borboleta

ericusa Borboleta

faunalia Borboleta

philinna greppa Borboleta

hebraeus hebraeus Borboleta

Jebus Borboleta

mulucha Borboleta

ocrida Borboleta

Orisia Borboleta

orcilla Borboleta

palegon Borboleta

parabeon sp. nov Borboleta

phaleros Borboleta

phoenissa Borboleta

Borboleta

politus Borboleta

tephraeus sp. nov Borboleta

pupilla Borboleta

seudiga Borboleta

spurina spurina Borboleta

strophius Borboleta

cardus Borboleta

vesulus Borboleta

yoyoa Borboleta

Morphidae Morpho helenor anakreon Borboleta

Morpho epistrophus nikolajewna Borboleta

Nymphalidae,

Apaturinae

Borboleta

Argynninae Euptoieta hegesia Borboleta

Biblinae Biblis hyperia hyperia Borboleta

Mestra hypermestra Borboleta

Callicorinae Callicore astarte astarte Borboleta

sorana Borboleta

pygas Borboleta

Charaxinae Memphis cratias Borboleta

ryphaea ryphaea Borboleta

Prepona demophoon antimache Borboleta

laertes laertes Borboleta

omphale sp. Borboleta

demophon xyniatus Borboleta

Siderone marthia sp. Borboleta

Zaretes itys vulpecula Borboleta

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52

Coloburinae Coea acheronta Borboleta

Colobura dirce Borboleta

Historis odius Borboleta

Smyrna blomfildia Borboleta

Epiphilinae Myscelia orsis Borboleta

Pyrrhogyra amphiro susarion Borboleta

Temesis laothöe sp. Borboleta

Eunicinae Borboleta

Hamadryadinae Hamdryas amphinome Borboleta

Arete Borboleta

chloe daphnicia Borboleta

februa Borboleta

feronia Borboleta

arinome obnubila Borboleta

Limenitinae Adelpha melona arete Borboleta

cytherea sp. nov Borboleta

iphiclus phera Borboleta

Dynamine arene Borboleta

mylitta Borboleta

Marpesiinae Marpesia chiron Borboleta

petreus Borboleta

Melitaeinae Phyciodes ithra Borboleta

Nymphalinae Anartia amathea amathea Borboleta

Anartia jatrophae Borboleta

Hypolimns misippus Borboleta

Junonia everete everete Borboleta

Metamorpha stelenes stelenes Borboleta

Papilionidae,

Papilioninae

Battus polydamas polydamas Borboleta

Papilio thoas brasiliensis Borboleta

Priamides anchisiades capys Borboleta

Parides zacynthus polymetus Borboleta

Pieridae, Coliadinae Anteos clorinde Borboleta

menippe Borboleta

Aphrissa statira Borboleta

Eurema agave agave Borboleta

albula Borboleta

elathea Borboleta

jucunda lemnia Borboleta

phialea philea Borboleta

sennae sennae Borboleta

Pyrisitia nise tenella Borboleta

Sphaenogona arbela graduata Borboleta

Dismorphinae até agora não identificado Borboleta

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53

Euchloinae até agora não identificado Borboleta

Pierinae Ascia monuste orseis Borboleta

phaloe Borboleta

Glutophrissa drusilla Borboleta

Itaballia demophile Borboleta

Perrhybris pamela incisa Borboleta

Riodinidae,

Euselasiinae

Helicopis lindeni Borboleta

Libytheinae até agora não observado Borboleta

Riodininae Anteros formosus Borboleta

Astraeodes areuta Borboleta

Audre erostratus sp.nov. Borboleta

Baeotis hisbon Borboleta

Calospila lucianus pseudocrispus Borboleta

Calephelis brasiliensis Borboleta

Calydna zea Borboleta

Hiria Borboleta

lusca lusca Borboleta

thersander Borboleta

Cricosoma leopardinum Borboleta

Chalodeta chelonis sp. nov Borboleta

chaonitis Borboleta

Emesis mandana mandana sp. nov Borboleta

Isapis agyrtus agyrtus Borboleta

Lemonias glaphyra Borboleta

Melanis smithiae Borboleta

Mesene floris Borboleta

Hya Borboleta

phareus sp.

desconhecida

Borboleta

Mesosemia coea Borboleta

minos minos Borboleta

Nymphidium mantus Borboleta

Panara iarbas iarbas Borboleta

Perophtalma tullius tullius Borboleta

Pterographium satnius Borboleta

Rhetus arcius arcius Borboleta

Charis gyas Borboleta

Stalachtis phlegia Borboleta

Borboleta

Symmachia leena harmodius Borboleta

Cricosoma phaedra Borboleta

Synargis calyce brennus Borboleta

Gela Borboleta

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54

Symmachia norina Borboleta

Theope eudocia Borboleta

virgilius Borboleta

lycaenina Borboleta

pieridoides Borboleta

terambus Borboleta

Xonandra heliodes Borboleta

Zelotaea phasma Borboleta

Satyridae, Euptychiinae Euptychia gracilis Borboleta

hermes Borboleta

Libye Borboleta

maepius Borboleta

pharella Borboleta

renata sp. nov. Borboleta

urbana Borboleta

Taygetis echo Borboleta

thamyra Borboleta

virgilia Borboleta

Haeterinae Pierella lamia sp. nov. Borboleta

Borboleta

INSETOS

Ordem Família Espécie Nome Popular

Diptera

Hymenoptera Apidae Frieseomelitta díspar Abelha

Frieseomelitta doederleini Abelha

Melipona scutellaris Abelha

Nannotrigona

testaceicornis

Abelha

Partamona littoralis Abelha

Plebeia flavocincta Abelha

Plebeia sp.1 Abelha

Plebeia sp.2 Abelha

Trigonisca SP Abelha

Eulaema atleticana Abelha

Eulaema cingulata Abelha

Eulaema nigrita Abelha

Exaerete frontalis Abelha

Formicidae Formicidae sp.1 Formiga

Formicidae sp.2 Formiga

Dinoponera quadríceps Formiga

Cephalotes sp.1 Formiga

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55

Pachycondyla sp. Formiga

Cephalotes sp.3 Formiga

Odontomachus

haematodus

Formiga

Cephalotes sp.2 Formiga

Pheidole sp. Formiga

Pteromalidae Nasonia cf. vitripennis

Coleoptera Staphylinidae Aleochara sp. Besouro

Atheta sp. Besouro

Philonthus sp.1 Besouro

Xenopygus analis Besouro

Neohypnus sp. Besouro

Atheta sp. Besouro

Staphylinidae spp. Besouro

Belonuchus sp.2 Besouro

Belonuchus sp.1 Besouro

Philonthus sp.3 Besouro

Philonthus sp.2 Besouro

Philonthus sp.4 Besouro

Pselaphinae Besouro

Scarabaeidae Coprophanaeus ensifer Besouro

Canthon staigi Besouro

Dichotomius sericeus Besouro

Coprophanaeus jasius Besouro

Canthidium sp. Besouro

Deltochilum irroratum Besouro

Histeridae Euspilotus sp.1 Besouro

Euspilotus sp.2 Besouro

Hister sp. Besouro

Hololepta sp. Besouro

Omalodes sp. Besouro

Scirtidae Scirtes sp. Besouro

Ora sp. Besouro

Cleridae Necrobia rufipes Besouro

Dermestidae Dermestes maculatus Besouro

Trogidae Omorgus suberosus Besouro

Leiodidae Besouro

Carabidae Besouro

Cerambycidae Besouro

Mordellidae spp. Besouro

Chrysomelidae spp. Besouro

Anthribidae Besouro

Curculionidae Besouro

Anobiidae Besouro

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Bostrichidae Besouro

Coleoptera Besouro

Hemiptera Reduviidae Inseto

Isoptera Cupim

Lepidoptera Borboletas

Orthoptera Grilos, gafanhotos,

esperanças e

paquinhas

Odonata Libélulas

Blattaria Baratas

Dermaptera

2. Mastofauna

Ordem Família Nome Científico Nome Popular

Chyroptera Phyllostomidae Platyrrhinus lineatus Morcego-das-

frutas

Artibeus planirostris Morcego

Artibeus lituratus Morcego-das-

frutas, Morcego-

de-listras-

brancas-na-

cabeça

Glossophaga soricina Morcego

Phyllostomus discolor Morcego

Carollia perspicillata Morcego

Sturnira lilium Morcego-das-

frutas

Artibeus obscurus Morcego

Vespertilionidae Eptesicus brasiliensis Morcego

Eptesicus furinalis Morcego

Molossidae Molossus molossus Morcego-cauda-

de-rato

Cingulata Myrmecophagidae Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim

Bradypodidae Bradypus variegatus Preguiça-de-três-

dedos

Cyclopedidae Cyclopes didactylus Tamanduaí,

tamanduá-anão,

tamanduá-seda

Carnivora Canídeos Cerdocyon thous Cachorro-do-

mato

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Procyonidae Procyon cancrivorus Mão-pelada,

Guaxinim

Didelphimorphia Didelphidae Marmosa murina Marmosa

Primates Callitrichidae Callithrix jacchus Sagui-de-tufos-

brancos, sagui

Cebidae Sapajus favius Macaco-prego-

galego

(Comunicação

pessoal Thiago

Silva)

Rodentia Cricetidae Akodon cursor Rato

Sciuridae Sciurus alphonsei Esquilo,

caxinguelê

Dasyproctidae Dasyprocta iacki Cutia

Erethizontinae Coendou prehensilis Ouriço-cacheiro

3. Herpetofauna

Ordem Família Nome Científico Nome Popular

Anura Leiuperidae Physalaemus cuvieri Rã-cachorro

Microhylidae Chiasmocleis alagoanus Girino

Ranidae Lithobates palmipes Rãs da Água Americana

Leptodactilydae Leptodactylus latrans Rã-manteiga

Leptodactylus marmoratus Rã

Leptodactylus natalensis Rã

Leptodactylus troglodytes Rã

Leptodactylus vastus Gia

Hylidae Dendropsophus branneri Perereca

Dendropsophus minutus Perereca-do-brejo

Dendropsophus oliveirai Perereca

Hypsiboas albomarginatus Perereca

Hypsiboas raniceps Perereca

Scinax nebulosus Gia-de-banheiro

Scinax x-signatus Gia-de-banheiro

Strabomantidae Pristimantis ramagii Lagarto

Bufonidae Rhinella jimi Sapo-cururu

Brachycephalidae Ischnocnema ramagii Perereca

Squamata Amphisbaenidae Amphisbaena alba Cobra-cega

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58

Amphisbaena sp. Cobra-cega

Gekkonidae Coleodactylus meridionalis Lagarto

Gymnodactylus darwinii Lagarto

Hemidactylus mabouia Osga

Gymnophthalmidae Dryadosaura nordestina Lagarto

Polychrotidae Anolis fuscoauratus Papa-vento

Anolis ortonii Papa-vento

Anolis punctatus Papa-vento

Polychrus marmoratus Camaleão

Scincidae Mabuya bistriata Tijubina

Teiidae Ameiva ameiva Calango

Cnemidophorus ocellifer Calango

Kentropyx calcarata Calango-da-mata

Tropiduridae Tropidurus hispidus Lagartixa

Boidae Boa constrictor Jiboia

Epicrates cenchria Jiboia arco-íris

Colubridae Chironius flavolineatus Cobra-cipó

Drymoluber dichrous Cobra-de-folhiço

Taeniophalus affi nis Lagarto

Helicops angulatus Cobra-d’água

Imantodes cenchoa Cobra-cipó

Leptophis ahaetulla Azulão-bóia

Liophis almadensis Corre-campo

Oxybelis aeneus Cipó-bicuda

Oxyrhopus guibei Serpente

Oxyrhopus petola Coral falsa

Philodryas olfersii Cobra-verde

Pseustes cf. sulphureus Caninana

Tantilla melanocephala

Thamnodynastes pallidus Cobra-corre-campo

Elapidae Micrurus ibiboboca Coral-verdadeira

Typhlopidae Typhlops brongersmianus Serpente

Iguanidae Iguana iguana Camaleão

Chelonia Chelidae Phrynops geoffroanus Cágado-de-barbicha

Testudinidae Chelonoidis carbonaria Jabuti-piranga

Crocodylia Alligatoridae Caiman latirostris Jacaré-de-papo-amarelo

Paleosuchus palpebrosus Jacaré-coroa

4. Ictiofauna

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Ordem Família Espécie Nome Popular Characiformes Curimatidae Steindachnerina notonota

Erythrinidae Hoplerythrinus unitaeniatus jeju ou aimara

Hoplias malabaricus traíra

Characidae Compsura heterura

Astyanax aff. bimaculatus Lambari

Astyanax aff. fasciatus Lambari

Hemigrammus unilineatus Piquira

Hemigrammus marginatus Lambari

Siluriformes Callichthyidae Megalechis thoracata

Gymnotiformes Gymnotidae Gymnotus carapo

Cyprinodontiformes Poeciliidae Poecilia reticulata

Poecilia vivipara

Synbranchiformes Synbranchidae Synbranchus marmoratus

Synbranchus sp.

Perciformes Cichlidae Cichlasoma orientale

Geophagus brasiliensis

Oreochromis niloticus

Eleotridae Dormitator maculatus

Anexo C – Fotos da Fauna

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Figura 01 - Mastofauna encontrada no Jardim Botânico. A) Cyclopes didactylus (tamanduaí), B) Coendou prehensilis (ouriço-cacheiro), C) Marmosa murina (cuíca), D) Dasyprocta iacki (cutia).E) Sapajus flavius (macaco-prego-galego), F) Callithrix jacchus (sagui-de-tufos-brancos), G) Bradypus variegatus (preguiça-de-três-dedos), H) Cerdocyon thous (cachorro-do-mato). Fotos: Arquivo do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.

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61

Figura 02 - Anfíbios anuros encontrados no Jardim Botânico. A) Rhinella jimi (sapo-cururu), B) Lithobates palmipes (rã). Fotos: Arquivo do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.

Figura 03 - A) Caiman latirostris (jacaré-do-papo-amarelo) B) Chelonoidis carbonaria (jabuti-piranga) C) Iguana iguana (camaleão) D) Amphisbaena alba (cobra cega). Fotos: Arquivo do Jardim Botânico de João Pessoa Benjamim Maranhão.

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Anexo D – Decreto de criação do jardim Botânico Benjamim Maranhão

JOSÉ TARGINO MARANHÃO GOVERNADOR

PUBLICADO NO DOE DE 29 DE AGOSTO DE 2000.

DECRETO N.º 21.264 DE 28 DE AGOSTO DE 2000.

Cria o Jardim Botânico de João Pessoa, na Mata do Buraquinho e dá outras

providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 86, inciso IV, c/c o artigo 227, parágrafo único, inciso VII e IX, da Constituição

do Estado da Paraíba, e nos termos da Resolução/CONMA/N.º 11/87. DECRETA: Art. 1º - Fica criado o Jardim Botânico de João Pessoa, como unidade orgânica

diretiva - executiva, dentro da estrutura organizacional básica da SUDEMA - Superintendência de Administração do Meio Ambiente, constituída de uma faixa de terras destacada da Mata do Buraquinho, localizada no Município de João Pessoa, com uma área de 329,39 hectares, de propriedade do Estado da Paraíba, adquirida através de Escritura Pública de Compra e Venda, de 14 de julho de 2000, lavrada no Cartório Carlos Ulisses, desta Capital, no Livro 023-A, às fls. 108.

Parágrafo I - Os cargos efetivos e de direção do Jardim Botânico de João Pessoa

serão definidos na nova estrutura organizacional básica da SUDEMA, mediante lei específica.

Parágrafo II - O cargo de Diretor do Jardim Botânico será ocupado por profissional de nível superior. Art. 2º - Ao Jardim Botânico de João Pessoa, compete: I - promover a pesquisa, a conservação, a educação ambiental e o lazer compatível

com a finalidade de difundir o valor multicultural das plantas e a sua utilização sustentável;

II - proteger, inclusive por meio de tecnologias apropriadas de cultivo, espécies

silvestres, raras ou ameaçadas de extinção, especialmente em nível local e regional, bem como resguardar espécies econômicas e ecologicamente importantes para restauração ou reabilitação de ecossistemas;

III - manter reservas genéticas "in-situ" , e/ou bancos de germoplasma "ex-situ"; IV - realizar de forma sistemática e organizada registro de documentação de plantas,

referente ao acervo vegetal, os quais permanecem acessíveis no seu todo em parte, aos usuários, visando plena utilização para conservação da natureza;

V - promover intercâmbio científico, técnico e cultural com entidades e órgãos nacionais e estrangeiros;

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VI - estimular e promover a capacitação de recursos humanos; VII - permitir o acesso aos recursos genéticos, considerando a proteção ao patrimônio

Nacional, conforme legislação específica; Art. 3º - Fica a SUDEMA autorizada, no que couber, a celebrar acordos, convênios,

protocolos, bem como, se articular com outros órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, para no prazo de 60 (sessenta) dias, elaborar o planejamento estratégico para implantação do Jardim Botânico de João Pessoa.

Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA, em João Pessoa, 28 de

agosto de 2000; 110º da Proclamação da República.

JOSÉ TARGINO MARANHÃO GOVERNADOR

PUBLICADO NO DOE DE 29 DE AGOSTO DE 2000.

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Anexo E – Relatório de Flora – Criptógamas

RELATÓRIO DE FLORA

CRIPTÔGAMAS

Karina Kelly dos Anjos Lima Pedro da Costa Gadelha Neto

João Pessoa Junho de 2014

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65

1 INTRODUÇÃO

De maneira geral, os estudos sobre criptógamas (algas, briófitas e pteridófitas)

no Nordeste do Brasil são escassos. Na Paraíba, apenas dados advindos de coletas

pontuais ou de poucos projetos compõem o conhecimento acerca deste grupo.

O estudo de algas continentais no território paraibano é quase restrito às

microalgas, através de levantamentos florísticos e aspectos ecológicos (ESKINAZI-

LEÇA, 1996). Apenas em 2005, foi feito o primeiro inventário de macroalgas

continentais, além de briófitas e pteridófitas por Kanagawa et.al. (2005).

Para a brioflora e pteridoflora a situação não é diferente, trabalhos pontuais

como os de MARINHO (1987), SANTANA (1987), YANO (1993) e SANTIAGO (2006)

listaram espécies de briófitas e pteridófitas na Paraíba; contudo, tais inciativas não

foram continuadas através de projetos ou coletas adicionais promovendo uma lacuna

substancial no que se refere ao conhecimento acerca destes grupos.

A capital paraibana – João Pessoa – possui a maior e mais representativa

coleção urbana in- situ de espécies da flora nativa de remanescentes de Mata

Atlântica do país, a Mata do Buraquinho; porém, toda essa exuberância em número de

espécies não é partilhada pelas algas, briófitas e pteridófitas. Poucos são os trabalhos

abordando as criptógamas citados para a área, MARINHO (1987), SANTANA (1987),

SANTIAGO (2006), ALBUQUERQUE et.al. (2012), LIMA & KANAGAWA (2012), LIMA

& KANAGAWA (2013), LIMA & BRITO JUNIOR (2013), representando apenas, uma

amostra de parte da biodiversidade existente na Mata do Buraquinho que é de

extrema importância para a conservação e preservação da biota típica da Mata

Atlântica.

Dessa forma, este estudo teve por objetivo diminuir as lacunas referentes ao

conhecimento criptogâmico da área, demonstrar sua importância, bem como,

corroborar para criação de uma Unidade de Conservação.

2 MATERIAL E MÉTODOS

Foi realizado o levantamento de dados bibliográficos acerca das

criptógamas, além de coletas de macroalgas e briófitas de setembro de 2011 a

outubro de 2013.

Para as macroalgas foram eleitas 5 estações de coleta ao longo do

percurso do Rio Jaguaribe, inserido no Jardim Botânico, e no manancial do

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Buraquinho, constituído pelo represamento do Rio Jaguaribe; além de coletas

aleatórias nas lagunas pluviais ocorrentes na área. Já para a coleta das

briófitas, foram percorridas aleatoriamente as trilhas pré-existentes na reserva.

Todo o material coletado foi processado e identificado de acordo com as

técnicas usuais em taxonomia vegetal e incorporado ao herbário JPB, do

Departamento e Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba.

Para as pteridófitas foram utilizados os dados referentes ao trabalho de

SANTIAGO (2006), cuja amostragem ocorreu no período de 2000 a 2005.

Com base nos dados obtidos, foram organizadas listas dos respectivos

grupos taxonômicos apresentados em ordem alfabética de famílias, gêneros e

espécies identificadas na área. Convém mencionar que consideramos a

denominação genérica Algas, para todos os organismos inseridos no referido

grupo sem separá-los em divisões ou classes.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram identificados 64 taxa, sendo 16 de algas, 26 de briófitas e 21 de

pteridófitas, distribuídos em 29 famílias. Abaixo estão listados os representantes

encontrados.

ALGAS

Characeae

Chara rusbyana Howe.

Cladophoraceae

Chaetomorpha sp.

Cladophora sp.

Rhizoclonium sp.

Nostocaceae

Anabaena sp.

Anabaenopsis sp.

Oscillatoriaceae

Oscillatoria sp.

Lyngbya sp.

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67

Pithophoraceae

Pithophora sp.

Ulotrichaceae

Ulothrix zonata (Weber & Mohr) Kützing

Ulothrix sp.

Ulvaceae

Enteromorpha flexuosa (Wulfen) J.Agardh

Zygnematacae

Spirogyra communis (Hassall) Kützing

Spirogyra neglecta (Hassall) Kützing

Spirogyra sp.

Zygnema collinsianum Transeau

BRIÓFITAS

Bartramiaceae

Philonotis urcinata (Schwägr). Brid.

Bryaceae

Bryum argenteum Broth

Bryum coronatum Schwägr.

Bryum cruegeri Hampe

Calymperaceae

Calymperes erosum Müll. Hal.

Calymperes palisotii Schwägr.

Octoblepharum albidum Hedw.

Dicranaceae

Campylopus sp.

Dicranella hilariana (Mont.) Mitt.

Fissidentaceae

Fissidens mollis Mitt.

Fissidens zollingeri Mont.

Fissidens sp.

Frullaniaceae

Frullania dusenii Steph.

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Frullania kunzei (Lehm. & Lindenb.) Lehm. & Lindenb.

Hyopnaceae

Isopterygium sp.

Lejeuneaceae

Lejeuna sp.

Microlejeunea epiphylla Bischl.

Microlejeunea bullata (Taul.) Steph.

Microlejeunea sp.1

Microlejeunea sp.2

Pottiaceae

Barbula agraria Hedw.

Hyophila involuta (Hook.) A. Jaeger

Ricciaceae

Riccia brasiliensis Schiffn.

Riccia sorocarpa Bisch.

Riccia sp.

Sematophyllaceae

Sematophyllum subsimplex (Hedw.)

PTERIDÓFITAS

Blechnaceae

Blechnum serrulatum Rich.

Lomariopsidaceae

Nephrolepis biserrata (Sw.) Schott

Lycopodiaceae

Palhinhaea cernua (L.) Vasc. & Franco

Lygodiaceae

Lygodium venustum Sw.

L. volubile Sw.

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69

Marsileaceae

Marsilea minuta L.

Polypodiaceae

Microgramma vacciniifolia (Langsd. & Fisch.) Copel.

Phlebodium decumanum (Willd.) J. Sm.

Serpocaulon triseriale (Sw.) A. R. Sm.

Psilotaceae

Psilotum nudum (L.) P. Beauv.

Pteridaceae

Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch.

Ceratopteris thalictroides (L.) Brongn.

Pityrogramma calomelanos (L.) Link

Pteris tripartita Sw.

Pteris vittata L.

Vittaria lineata L.

Salviniacaeae

Salvinia auriculata Aubl.

Schizaeaceae

Actinosthachys subtrijuga (Mart.) C. Presl.

Thelypteridaceae

Macrothelypteris torresiana (Gaudich.) Ching

Thelypteris dentata (Forsk.) E.P.St. John

Thelypteris interrupta (Willd.) K. Iwats.

As briófitas ocorreram em maior número, correspondendo a 41% dos taxa

encontrados, seguidas das pteridófitas com 33% e das algas com 25% dos registros

(Fig. 1).

Em relação às famílias listadas, Pteridaceae (Pteridófita) e

Lejeuneaceae (Briófita) foram as mais representativas, abrigando 20% e 17%

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70

25%

41%

33% ALGAS

BRIÓFITAS

PTERIDÓFITAS

dos taxa encontrados, respectivamente. As outras 27 famílias botânicas

dividem entre si os 63% restantes. As famílias de Algas – Characeae,

Pithophoraceae e Ulvaceae, de Briófitas – Bartramiaceae, Hyopnaceae,

Sematophyllaceae e de Pteridófitas – Blechnaceae, Lomariopsidaceae,

Lycopodiaceae, Marsileaceae, Psilotaceae, Salviniaceae e Schizaceae foram

as menos representativas na área com apenas um taxa registrado,

correspondendo a 3% cada.

Figura 1 – Distribuição das espécies por grupos taxonômicos.

Os gêneros de Algas – Spirogyra e de Briófitas – Bryum, Fissidens,

Microlejeunea e Riccia apresentaram maior riqueza específica com 3, 3, 3, 4 e 3 taxa

respectivamente.

KANAGAWA et.al. (2005) encontraram 34 taxa de criptógamas no

Curimataú paraibano; destes, 14 também foram listados para a Mata do

Buraquinho, sendo 8 de Algas, 4 de Briófitas e apenas 2 de Pteridófitas. Além

disto, trabalhos específicos para determinados grupos de criptógamas no

estado da Paraíba, já haviam listado alguns dos taxa registrados na área de

estudo, como KANAGAWA (1984), YANO (1983) e SANTIAGO (2006), não

havendo, portanto, espécies endêmicas.

Embora os taxa de algas: Chara rusbyana, Pithophora sp., Ulothrix

zonata, Spirogyra communis, Spirogyra neglecta e Zygnema collinsianum

sejam citados pela primeira vez para a Paraíba, é possível que tenham grande

abrangência na região devido ao tipo de ambiente ocupado que para C.

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71

rusbyana e Pithophora é, preferencialmente, lêntico e oligotrófico e para os

demais citados anteriormente, lótico variando de oligotrófico a eutrófico;

ambientes com estas características são facilmente encontrados dentro dos

limites do território paraibano.

Outrossim, dentre as algas registradas encontramos taxa bioindicadores

da qualidade da água nos pontos amostrados, o que é determinante para a

elaboração de um plano de manejo e conservação da área de estudo como um

todo. Anabaena sp., Anabaenopsis sp., Oscillatoria sp., Enteromorpha

flexuosa, Chaetomorpha sp., Cladophora sp., Ulothrix spp e Spirogyra spp são

indicadores de ambientes eutrofizados e foram coletados no leito do rio

Jaguaribe. Dentre o material coletado nas lagunas pluviais verificou-se a

ocorrência de táxons indicadores de boa qualidade ambiental, tais como Chara

rusbyana e Pithophora sp. (LIMA & BRITO JUNIOR, 2013).

Através dos resultados obtidos verificou-se que não há comunicação

entre os pontos de coleta amostrados, sendo suas comunidades algais

bastante diversas entre si. Os indicadores de má qualidade presentes no Rio

Jaguaribe podem ser explicados pelo lançamento de esgoto e lixo domésticos

antes do rio atravessar a Mata do Buraquinho; sendo necessário, portanto, a

aplicação de um plano de Recuperação da área que perpassa pela

comunidade ribeirinha.

A maioria dos trabalhos envolvendo briófitas na Paraíba foram

desenvolvidos em ambientes de mata úmida. De acordo com ALBUQUERQUE

et.al. (2012) não há ocorrência de espécies endêmicas. KANAGAWA et.al.

(2005) listou 9 taxa para o Curimataú paraibano; destes, 4 ocorrem na Mata do

Buraquinho: B. argenteum e F. zollingeri, além de representantes dos gêneros

Fissidens e Riccia. Houve semelhança ainda nos ambientes ocupados e no

período de maior diversidade, tanto na Mata do Buraquinho quanto no

Curimataú, as briófitas ocorreram no solo próximas a água e com maior

incidência no período chuvoso, o que era de se esperar devido a exarcebada

necessidade de água que estes organismos apresentam. Embora seja bastante

comum em ambientes de mata úmida, não foram evidenciadas espécies

cortícolas na Mata do Buraquinho.

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72

Das 76 espécies de Pteridófitas listadas por SANTIAGO (2006) para a

Paraíba, 21 foram registradas na Mata do Buraquinho e 4 são citadas pela

primeira vez para o estado: Ceratopteris thalictroides (L.) Brongn., Pteris vittata

L., Actinosthachys subtrijuga (Mart.) C. Presl. e Macrothelypteris torresiana

(Gaudich.) Ching; embora o autor afirme que na área foi verificada uma das

menores riquezas específicas, se considerarmos o total de taxa listados (76),

observamos que a Mata do Buraquinho contribuiu com aproximadamente 28%

do resultado obtido, inclusive com uma provável nova espécie para a ciência.

Tanto a pteridoflora quanto a brioflora têm maior concentração e diversidade

nas matas úmidas costeiras ou em regiões mais altas e úmidas, conhecidas

como brejos (KANAGAWA et.al., 2005). Desta forma, é bem provável que o

número real de espécies para esses dois grupos seja bem maior que os

resultados momentaneamente apresentado; sendo assim, faz-se necessária a

continuidade e constância de coletas na área para que a lista ora apresentada

seja ampliada e demonstre de maneira mais fiel a biota criptogâmica na Mata

do Buraquinho.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, J. V.; ZARATE, E. L. P.; GADELHA NETO, P. C. 2012.

Briófitas no Jardim Botânico Benjamim Maranhão: Lista Preliminar.

In: Anais do 63º Congresso Nacional de Botânica - “Botânica Frente às

Mudanças Globais”. Joinville (SC): Sttilo Assessoria Fonográfica.

Disponível em:

http://www.63cnbot.com.br/images/stories/pdf/anais/resumos/sistematica_

taxonomia.pdf . Acesso em: 14 jan. 2014.

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Anexo F – Relatório de Flora - Fanerôgamas

RELATÓRIO DE FLORA

FANERÔGAMAS

Pedro da Costa Gadelha Neto

Maria Regina de V. Barbosa

João Pessoa

Junho de 2014

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76

1 INTRODUÇÃO

A Mata Atlântica, considerada atualmente como um dos mais ricos

conjuntos de ecossistemas em termos de biodiversidade do planeta, continua a

exercer influência direta na vida de mais de 80% da população brasileira que

vive em seu domínio (CAPOBIANCO, 2001). Todavia, embora esteja entre as

mais importantes florestas tropicais do mundo, encontra-se no limite máximo de

fragmentação, perfazendo apenas 8% de sua área original (MMA, 2010).

Por toda a extensão da Mata Atlântica, a ação antrópica se faz sentir em

maior ou menor intensidade, especialmente pela ocupação humana,

exploração de madeiras e essências nativas, atividades de mineração,

proximidade de pólos industriais, especulação imobiliária, construção de

rodovias, barragens, etc.

No Nordeste, a Mata Atlântica foi a primeira floresta brasileira a ser

explorada intensamente, desde o período colonial (TAVARES, 1967), estando

a Paraíba numa situação especialmente crítica. O Domínio da Mata Atlântica

no Estado da Paraíba abrange duas grandes áreas, perfazendo um total de

6.743km² e ocupando total ou parcialmente 63 municípios incluindo os

ecossistemas de mata, restinga e manguezal (TABARELLI et al., 2006).

Dados recentes (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA e INPE, 2013) indicam

que a cobertura vegetal nativa está reduzida a 9,9%, sendo que nos últimos anos a

área alterada por ação antrópica fragmentou esta formação em pequenas ilhas de

florestas ou quando muito, corredores isolados bastante vulneráveis, que hoje no

conjunto não ultrapassam 1500 ha contínuos (BARBOSA, 1996; BARBOSA e

THOMAS, 2002).

A demanda por conhecimento acerca da biodiversidade, em qualquer

escala, cresceu muito após a conferência das Nações Unidas sobre Meio

Ambiente e Desenvolvimento. Desta forma, o conhecimento propiciado pela

estrutura da vegetação, bem como, pela identificação científica correta e

atualizada das plantas, além de certificar a diversidade e a riqueza da flora de

determinadas regiões, viabiliza a aproximação dos diversos tipos de usuários e

pesquisadores, contribuindo para o entendimento do ambiente e da

necessidade de sua conservação.

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77

As áreas urbanas já ocupam 471 milhões de hectares (em torno de 4%

da superfície terrestre do planeta), o que torna necessário pensar a

conservação biológica também em áreas dentro das cidades. Dentre os

principais riscos à conservação biológica nas cidades estão a eliminação da

cobertura vegetal para expansão urbana e a introdução de espécies exóticas

(PESSOA et al. 2009; MORO et al., 2011).

Neste contexto, a preservação da Mata do Buraquinho, uma das maiores

áreas de floresta nativa urbana do país, localizada no coração da cidade de

João Pessoa, tem sido motivo constante de preocupação, seja pelo patrimônio

genético que abriga, seja por sua importância paisagística ou cultural para a

população local.

O número razoável de espécies vegetais documentadas em trabalhos

florísticos e taxonômicos (ANDRADE-LIMA e ROCHA, 1971; PEREIRA e

BARBOSA, 1993, 1995; BARBOSA, 1996, 2008; LIMA e BARBOSA, 1997;

SANTOS et al., 2003; PONTES e GADELHA NETO, 2006; GADELHA NETO et

al., 2006, 2012; LIMA, 2008; MELO e BARBOSA, 2007; COSTA-GOMES et al.,

2010; SENA JÚNIOR et al., 2010; GADELHA NETO e BARBOSA, 2012),

representam apenas, uma amostra de parte da biodiversidade existente na

Mata do Buraquinho.

Dessa forma, este estudo teve por objetivo ampliar o conhecimento

florístico da área, visando subsidiar programas futuros de monitoramentos,

avaliação do grau de conservação da área, ou mesmo, da sensibilidade a

impactos antrópicos, bem como, criação de uma Unidade de Conservação.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Florística

Realizou-se o levantamento das exsicatas referentes as Angiospermas,

presentes na coleção do Herbário JPB, coletadas anteriormente na Mata do

Buraquinho. Além disso, foram realizadas no período de Janeiro de 2002 a

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Maio de 2013, coletas esporádicas, em caminhadas aleatórias, percorrendo-se

trilhas no interior e na borda da mata.

O material coletado foi herborizado seguindo métodos convencionais

utilizados em Taxonomia vegetal e incorporado ao herbário JPB, do

Departamento e Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba

(Fig. 1). A identificação do material foi realizada com o auxílio de chaves

analíticas, diagnoses e descrições encontradas na literatura botânica, e através

de comparações com material previamente identificado por especialistas ou por

consulta direta aos mesmos. Foram excluídas apenas as espécies

recentemente introduzidas na área de forma ornamental, que não haviam

estabelecido populações reprodutivas, bem como, por não estarem integradas

a flora do local.

Com base nos dados obtidos, organizou-se uma lista florística das

famílias, gêneros e espécies identificados na área, com os respectivos nomes

vernaculares quando do conhecimento local. A delimitação das famílias segue

APGIII (2009), com exceção de Leguminosae que foi tratada de acordo com

JUDD et al. (2002).

2.2. Fitossociologia

Para caracterização estrutural da comunidade arbórea, utilizou-se os

dados pertinentes ao trabalho de BARBOSA (1996), cuja amostragem ocorreu

durante o período de Janeiro de 1992 à setembro de 1996 em uma área plana,

na cota de 50m, com vegetação florestal densa, distante dos limites externos

da área protegida.

Figura 1 - Processo de coleta, herborização e identificação botânica.

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79

No estudo fitossociológico foi utilizado o método de parcelas (MUELLER-

DOMBOIS & ELLENBERG, 1974). Para tanto, foi instalada uma parcela

contínua de 0,5 hectares (50 x 100), dividida em 50 subparcelas de 10 x 10m,

perfazendo um total de 5 mil m2 de área amostrada.

O critério de inclusão utilizado na amostragem foi o diâmetro à altura do

peito (DAP) ≥ 5 cm. O registro dos indivíduos presentes nas parcelas se deu

através de um número em algarismo arábico, correspondente a ordem de

entrada de cada um deles no rol assinalado para cada parcela. Este número foi

aposto na própria árvore por intermédio de plaquetas metálicas contendo os

algarismos impressos, sendo estas fixadas com pregos galvanizados. Este

número de controle operacional de cada indivíduo permitia o acesso ao

conjunto de informações armazenadas sobre cada um deles, bem como, sua

pronta localização no campo.

Para o cálculo dos parâmetros fitossociológicos foram medidos e

anotados o DAP e altura de todas as espécies que atenderam ao critério de

inclusão. Estas foram concomitantemente coletadas e posteriormente

identificadas no laboratório de Taxonomia Vegetal (Taxon) do Departamento de

Sistemática e Ecologia da UFPB. O método de herborização e identificação do

material coletado foi o mesmo adotado no procedimento florístico.

Na análise estrutural, além da altura e do diâmetro das espécies, foram

calculados os seguintes parâmetros fitossociológicos: freqüência absoluta (FA),

freqüência relativa %(FR), densidade absoluta (DA), densidade relativa %(DR),

dominância absoluta (DoA em área basal), dominância relativa % (DoR), índice

de valor de cobertura %(IVC), e o índice de valor de importância %(IVI)

(MUELLER-DOMBOIS & ELLENBERG, 1974), conforme as seguintes

fórmulas:

Frequência Absoluta: FA = (Pi x 100)/P; especifica a ocorrência de indivíduos

em relaçãoao número de vezes que a espécie ocorreu, num dado número de

amostras;

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80

Frequência Relativa: FR = (FAi x 100)/SFAi; expressa em porcentagem a

proporção entre a frequência absoluta de uma espécie com as frequências das

outras espécies somadas;

Densidade Absoluta: DA = (Ni x 10000)/A; especifica a densidade de

indivíduos por uma unidade de área (ha);

Densidade Relativa: DR = (Ni x 100)/N; especifica a densidade de indivíduos

sobre o total de indivíduos amostrados;

Dominância Absoluta: DoA = (AB x 10000)/A; expressa a proporção da área

basal total de uma espécie sobre a área total estimada para o levantamento;

Dominância Relativa: DoR = (ABi x 100)/ SAB; expressa a proporção da área

basal total de uma espécie sobre a área basal total de todos os indivíduos

coletados no levantamento;

Índice de Valor de Cobertura: IVC = DR+DoR; quantifica a cobertura de uma

espécie através da soma dos valores de densidade e dominância relativas;

Índice de Valor de Importância: IVI = DR+FR+DoR; quantifica a importância

de uma espécie através da soma dos valores de densidade, frequência e

dominância relativas, com valor máximo de 300. Também pode ser expresso

em porcentagem dividindo-o por 3.

Onde:

Ni = Número de indivíduos da espécie “i”

N = Número total de indivíduos

A = Área total estimada

Pi = Número de parcelas em que a espécie “i” ocorre

P = Número total de parcelas

Abi = Área basal da espécie “i”

AB = Área basal total

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81

Para análise da diversidade da área estudada foi utilizado o índice de

diversidade de Shannon (PIELOU, 1975). Na análise da estratificação foi

elaborado um diagrama de perfil, numa faixa de 10x50m, sorteada dentro da

parcela do inventário, de acordo com a metodologia apresentada por HALLÈ et

al. (1978).

Para confecção do diagrama de cobertura, as projeções das copas

foram estimadas colocando-se um observador em cada extremo da copa, em

duas direções, e medindo-se o diâmetro de cada uma delas. As árvores foram

desenhadas diagramaticamente, e tiveram sua arquitetura e desenvolvimento

analisados.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Florística

O levantamento florístico é a principal ferramenta para o conhecimento

da vegetação de determinada área ou região. Seus dados fornecem subsídios

para estudos taxonômicos, fenológicos, ecológicos e fitossociológicos, bem

como, para o planejamento de políticas de manejo sustentável e de seleção de

áreas prioritárias para conservação.

Foram identificadas 513 espécies pertencentes a 360 gêneros,

integrantes de 102 famílias botânicas (Tabela 1, Prancha 1, 2, 3, 4, 5). Desse

total de espécies, 392 são Eudicotiledôneas, 99 Monocotiledôneas, 21

Magnoliideas e 1 figura entre as Angiospermas Basais. As eudicotiledôneas,

portanto, abrangeram quase o total das espécies levantadas (77%) e a ampla

maioria das famílias encontradas (75%) (Fig. 2 e 3).

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82

A cobertura vegetal encontra-se razoavelmente protegida com estágio

sucessional maduro, aparentemente equilibrado, com predomínio de espécies

secundárias tardias sobre as secundárias iniciais e pioneiras, sendo a base da

fisionomia da cobertura vegetal subdividida em três formações distintas: Mata

de Tabuleiro, Tabuleiro e a Mata Ciliar (GADELHA NETO et al., 2012) (Fig. 4,

5, 6).

Na flora há participação de elementos não só da Mata Atlântica como

também de espécies da Floresta Amazônica e da Hiléia Baiana (BARBOSA,

1996), sendo um total significativo de taxons referenciados aqui pela primeira

vez para a área.

Figura 2 - Distribuição das Famílias por

grupo taxonômico.

Figura 3 - Distribuição das Espécies.

Figura 4 – Mata de Tabuleiro, formada

por sedimentos terciários, com

topografia plana a levemente ondulada

e imponente sob o aspecto fisionômico,

ocorre com predomínio de estratos

arbóreos, variando de 6 até a 20m de

altura.

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83

A distribuição do número de espécies por família mostra que 10 famílias

(Leguminosae, Rubiaceae, Cyperaceae, Asteraceae, Poaceae, Malvaceae,

Euphorbiaceae, Solanaceae, Myrtaceae, Araceae) possuem 47% do total de

espécies documentadas. As outras famílias dividem entre si os 53% restante.

A família Leguminosae foi a que apresentou a maior riqueza de

espécies, 14% do total levantado, seguido de Rubiaceae, Poaceae e

Cyperaceae com 5% (cada), Asteraceae com 4% (cada), Malvaceae,

Euphorbiaceae, Solanaceae e Myrtaceae com 3% (cada) e Araceae com 2%

(Fig. 7).

Figura 6 – Mata Ciliar, ocorrendo ao

longo do Rio Jaguaribe e nas margens

do açude de Buraquinho, constitui uma

estrutura vegetacional florestal outrora

submetida a um histórico de intensa

degradação, estando severamente

alterada pela ação antrópica.

Figura 5 – Tabuleiro, ocorrendo na

forma de clareiras naturais, com solo

mais arenoso, constituindo enclaves,

onde a vegetação é savanoide,

correspondente a um cerrado litorâneo,

com fisionomia própria, constituída por

um manto herbáceo, entremeados por

arbustos ou arvoretas com caules

geralmente retorcidos e com córtex

espessado.

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84

0

50

100

150

200

250

Arbóreo Arbustivo Subarbustivo Herbáceo Trepadeira Epífita Hemiepífita Parasita

155

46

17

210

72

4 5 4 Nº

DE

ES

CIE

S

HÁBITO

Arbóreo

Arbustivo

Subarbustivo

Herbáceo

Trepadeira

Epífita

Hemiepífita

Parasita

14% 5% 4% 5%

5%

3% 3%

3% 3% 2%

53%

Leguminosae Rubiaceae

Asteraceae Cyperaceae

Figura 7 – Famílias com maior riqueza de espécies

DIONÍSIO (2002), PONTES e BARBOSA (2008) e AMAZONAS e

BARBOSA (2011) também referenciaram Rubiaceae, Fabaceae, Myrtaceae e

Euphorbiaceae como as famílias mais diversas nos remanescentes de Floresta

Estacional Semidecidual de Terras Baixas estudados na Paraíba. Solanum,

Cyperus e Passiflora foram os gêneros com maior número de riqueza

específica (8, 8 e 7 espécies respectivamente).

Das 513 morfoespécies identificadas, 155 são arbóreas, 46 arbustivas,

17 subarbustivas, 210 herbáceas, 72 são trepadeiras, 4 epífitas, 5 Hemiepífitas

e 4 Parasitas (Fig. 8).

Figura 8 – Distribuição das espécies quanto ao hábito.

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85

Tabela 1 - Famílias e espécies de Angiospermas identificadas na Mata do

Buraquinho. Arv – Árvore; Arb – Arbusto; Sub – Subarbusto; Erv – Erva; Tre –

Trepadeira; Par – Parasita; Epi – Epífita; Hem – Hemiepífita.

FAMÍLIA / ESPÉCIE HÁBITO NOME VULGAR

ACANTHACEAE

Blechum pyramidatum (Lam.) Urb. Ver *

Dicliptera mucronifolia Nees Erv *

Justicia comata (L.) Lam. Ver *

Lepidagathis alopecuroidea (Vahl) R.Br. ex Griseb. Erv *

Nelsonia canescens (Lam.) Spreng. Erv *

Ruellia geminiflora Kunth Erv *

Ruellia ochroleuca Mart. ex Nees Erv Rama

Ruellia paniculata L. Erv *

Thunbergia fragrans Roxb. Ter *

ALISMATACEAE

Limnocharis flava (L.) Buchenau Ver Paraci

Hydrocleys nymphoides (Willd.) Buchenau Ver Papoula d’água

AMARANTHACEAE

Alternanthera tenella Colla Ver Apaga fogo

ANACARDIACEAE

Anacardium occidentale L. Arv Cajueiro

Mangifera indica L. Arv Mangueira

Schinus terebinthifolius Raddi Arv Aroeira da praia

Spondias mombin L. Arv Cajazeiro

Tapirira guianensis Aubl. Arv Copiúba

Thyrsodium spruceanum Benth. Arv Cabatã de leite

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ANNONACEAE

Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith Arv *

Annona glabra L. Arv Panã

Annona pickelii (Diels) H.Rainer Arv Araticum do mato

Annona salzmannii A.DC. Arv Araticum

Annona sp. Arv *

Guatteria schomburgkiana Mart. Arv Embira preta

Xylopia frutescens Aubl. Arv Semente de embira

Xylopia laevigata (Mart.) R.E.Fr. Arv Camaçarí

APOCYNACEAE

Aspidosperma discolor A.DC. Arv Canela de velho

Aspidosperma spruceanum Benth. ex Müll.Arg. Arv Peroba

Ditassa sp. Ter *

Hancornia speciosa Gomes Arv Mangabeira

Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson Arv Leiteiro

Mandevilla moricandiana (A.DC.) Woodson Tre *

Mandevilla scabra (Hoffmanns. ex Roem. & Schult.) K.Schum. Tre *

Odontadenia lutea (Vell.) Markgr. Tre *

Tabernaemontana flavicans Willd. ex Roem. & Schult. Arv *

AQUIFOLIACEAE

Ilex sp. Arv *

ARACEAE

Anthurium affine Schott Erv Antúrio

Anthurium gracile (Rudge) Lindl. Epi *

Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G.Don Hem *

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Caladium bicolor (Aiton) Vent. Ver *

Lemna sp. Erv Lentilha d’água

Montrichardia linifera (Arruda) Schott Erv Aninga

Monstera adansonii Schott Hem *

Philodendron acutatum Schott Tre Imbé

Pistia stratiotes L. Erv Alface d’água

Spathiphyllum gardneri Schott Erv *

Syngonium podophyllum Schott Hem *

Taccarum ulei Engl. & K.Krause Erv Milho de cobra

ARALIACEAE

Hydrocotyle umbellata L. Erv Orelha de onça

Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al. Arv Sambaquim

ARECACEAE

Acrocomia intumescens Drude Arv Macaíba

Bactris ferruginea Burret Arv Ticum

Desmoncus polyacanthos Mart. Tre Titara

Elaeis guineensis Jacq. Arv Dendezeiro

Mauritia flexuosa L.f. Arv Buriti

ARISTOLOCHIACEAE

Aristolochia papillaris Mast. Ter Papo de peru

Aristolochia trilobata L. Ter Papo de peru

ASPARAGACEAE

Agave sp. Ver Agave

ASTERACEAE

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Artemisia vulgaris L. Ver Anador

Bidens bipinnata L. Ver Espinho de agulha

Centratherum punctatum Cass. Erv *

Chamomilla recutita (L.) Rauschert Erv Camomila

Conocliniopsis prasiifolia (DC.) R.M.King & H.Rob. Erv *

Cyanthillium cinereum (L.) H.Rob. Erv

Delilia biflora (L.) Kuntze Erv *

Eclipta prostrata (L.) L. Erv Erva de botão

Elephantopus mollis Kunth Erv Fumo bravo

Emilia sonchifolia (L.) DC. ex Wight Erv Pincel

Gymnanthemum amygdalinum (Delile) Sch.Bip. ex Walp. Arv *

Lourteigia ballotifolia (Kunth) R.M.King & H.Rob. Erv *

Melampodium divaricatum (Rich. ex Pers.) DC. Erv Botão de ouro

Mikania sp. Tre Cipó cabeludo

Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera Erv Quitoco

Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. Ver Cravo de urubu

Rolandra fruticosa (L.) Kuntze Ver *

Sphagneticola trilobata (L.) Pruski Ver *

Synedrella nodiflora (L.) Gaertn. Sub *

Tilesia baccata (L.f.) Pruski Ver Mentrasto

Tithonia diversifolia (Hemsl.) A.Gray Arb Girassol mexicano

Tridax procumbens L. Ver *

BIGNONIACEAE

Adenocalymma sp. Ter Cipó trepador

Bignonia corymbosa (Vent.) L.G.Lohmann Ter *

Fridericia sp. Ter *

Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos Arv Ipê roxo

Handroanthus serratifolius (A.H.Gentry) S.Grose Arv Ipê amarelo

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89

Lundia cordata (Vell.) DC. Ter Cipó de Cesto

Tabebuia elliptica (DC.) Sandwith Arv Ipê Branco

Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Arv Ipê róseo

BORAGINACEAE

Cordia nodosa Lam. Arv *

Cordia superba Cham. Arv Grão de galo

Euploca procumbens (Mill.) Diane & Hilger Ver Crista de perú

Tournefortia bicolor Sw. Arb *

Varronia multispicata (Cham.) Borhidi Ver *

Varronia cf. polycephala Lam. Arb *

BROMELIACEAE

Aechmea patentissima (Mart. ex Schult. & Schult.f.) Baker Epi *

Bromelia karatas L. Erv Banana de raposa

Cryptanthus bromelioides Otto & A.Dietr. Erv *

BURSERACEAE

Protium giganteum Engl. Arv Amesclão

Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Arv Amescla

Protium sp. Arv *

CACTACEAE

Cereus jamacaru DC. subsp. jamacaru Arv Mandacarú

CAMPANULACEAE

Hippobroma longiflora (L.) G.Don Erv *

CANNABACEAE

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90

Trema micrantha (L.) Blume Arv Piriquiteira

CAPPARACEAE

Cynophalla flexuosa (L.) J.Presl Arv Feijão de boi

Hemiscola aculeata (L.) Raf. Erv Mussambê de espinho

Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf. Erv Mussambê

CELASTRACEAE

Maytenus erythroxyla Reissek Arb Cunhão de Bode

CHRYSOBALANACEAE

Hirtella ciliata Mart. & Zucc. Arv Angola

Hirtella racemosa Lam. Arb Merda de raposa

Licania apetala (E.Mey.) Fritsch Arv *

Licania octandra (Hoffmanns. ex Roem. & Schult.) Kuntze Arv Pau cinza

Licania tomentosa (Benth.) Fritsch Arv Oiti

CLUSIACEAE

Clusia nemorosa G.Mey. Arv Pororoca

Clusia sp. Arv Orelha de burro

Garcinia brasiliensis Mart. Arv Bacupari

Symphonia globulifera L.f. Arv Bulandi

COMBRETACEAE

Buchenavia tetraphylla (Aubl.) R.A.Howard Arv Imbiridiba

Terminalia catappa L. Arv Castanhola

COMMELINACEAE

Commelina erecta L. Ver Olho de Santa Luzia

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91

Commelina obliqua Vahl Ver Olho de Santa Luzia

Dichorisandra thyrsiflora J.C.Mikan Ver *

CONNARACEAE

Connarus blanchetii Planch. Arb *

Rourea doniana Baker Ter *

CONVOLVULACEAE

Evolvulus nummularius (L.) L. Ver *

Ipomoea alba L. Ter Dama da noite

Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult. Ter Salsa

Ipomoea bahiensis Willd. ex Roem. & Schult. Ter Jitirana

Ipomoea hederifolia L. Ter Jitirana

Merremia macrocalyx (Ruiz & Pav.) O'Donell Ter *

Merremia umbellata (L.) Hallier f. Ter Corda de viola

COSTACEAE

Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Ver Cana do brejo

CRASSULACEAE

Kalanchoe sp. Ver *

CUCURBITACEAE

Cayaponia tayuya (Vell.) Cogn. Ter Taiuva

Gurania bignoniacea (Poepp. & Endl.) C.Jeffrey Ter *

Gurania subumbellata (Miq.) Cogn. Ter Pepino de Papagaio

Lagenaria sp. Ter *

Luffa cylindrica M.Roem. Ter Bucha

Melothria pendula L. Ter Melão de morcego

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92

Momordica charantia L. Ter Melão de são caetano

Psiguria ternata (M.Roem.) C.Jeffrey Ter Pepino de papagaio

CYPERACEAE

Bulbostylis capillaris (L.) C.B.Clarke Ver *

Calyptrocarya glomerulata (Brongn.) Urb. Erv *

Cyperus haspan L. Erv *

Cyperus laxus Lam. Erv *

Cyperus ligularis L. Erv *

Cyperus luzulae (L.) Retz. Erv *

Cyperus odoratus L. Erv *

Cyperus rotundus L. Ver *

Cyperus surinamensis Rottb. Ver *

Cyperus sp. Ver *

Diplacrum capitatum (Willd.) Boeckeler Ver *

Eleocharis interstincta (Vahl) Roem. & Schult. Ver Junquinho

Eleocharis sellowiana Kunth Ver *

Eleocharis sp. Ver *

Fimbristylis sp. Ver *

Fuirena umbellata Rottb. Ver *

Kyllinga sp. Ver *

Rhynchospora cephalotes (L.) Vahl Ver *

Rhynchospora comata (Link) Roem. & Schult. Ver *

Rhynchospora marisculus Lindl. & Nees Ver *

Rhynchospora pubera (Vahl) Boeckeler Ver *

Rhynchospora tenuis Link Ver Tiririca

Scleria bracteata Cav. Ver Capim narvalha

Scleria interrupta Rich. Ver *

Scleria mitis P.J.Bergius Ver *

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93

Scleria secans (L.) Urb. Ver Capim narvalha

DILLENIACEAE

Davilla kunthii A.St.-Hil. Tre Cipó-de-fogo

Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. Ter Peito de moça

Tetracera breyniana Schltdl. Ter Cipó de fogo

DIOSCOREACEAE

Dioscorea sp. Ter *

ERIOCAULACEAE

Paepalanthus sp. Ver *

ERYTHROXYLACEAE

Erythroxylum citrifolium A.St.-Hil. Arv *

Erythroxylum passerinum Mart. Arv Cunixá

Erythroxylum squamatum Sw. Arv *

EUPHORBIACEAE

Acalypha communis Müll.Arg. Ver *

Astraea lobata (L.) Klotzsch Sub Erva de rola

Cnidoscolus urens (L.) Arthur Ver Urtiga branca

Croton hirtus L'Hér. Ver

Croton polyandrus Spreng. Arb

Croton sellowii Baill. Ver

Dalechampia scandens L. Ter Coça-coça

Euphorbia heterophylla L. Ver *

Euphorbia hirta L. Ver Burra leiteira

Euphorbia hyssopifolia L. Ver Burra leiteira

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94

Euphorbia prostrata Aiton Ver Quebra pedra rasteiro

Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg. Arv Seringueira

Jatropha gossypiifolia L. Arv Pinhão roxo

Joannesia princeps Vell. Arv *

Microstachys corniculata (Vahl) Griseb. Ver *

Ricinus communis L. Arv Mamona, Carrapateira

Sapium glandulosum (L.) Morong Arv Burra leileira

GENTIANACEAE

Schultesia guianensis (Aubl.) Malme Ver *

HELICONIACEAE

Heliconia psittacorum L.f. Ver Paquevira

HERNANDIACEAE

Sparattanthelium botocudorum Mart. Arb Arco de pipa

HUMIRIACEAE

Sacoglottis mattogrossensis Malme var. mattogrossensis Arv Pitomba de morcego

HYPERICACEAE

Vismia guianensis (Aubl.) Choisy Arv Lacre

IRIDACEAE

Cipura paludosa Aubl. Ver *

LAMIACEAE

Aegiphila pernambucensis Moldenke Arb Salgueiro

Hyptis atrorubens Poit. Ver *

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95

Hyptis pectinata (L.) Poit. Ver *

Hyptis sinuata Pohl ex Benth. Ver *

Hyptis suaveolens Poit. Ver Alfazema brava

Ocimum gratissimum L. Ver Manjericão

LAURACEAE

Cassytha filiformis L. Par Cipó chumbo

Nectandra sp. Arv *

Ocotea canaliculata (Rich.) Mez Arv Louro porco

Ocotea duckei Vattimo-Gil Arv Canela

Ocotea gardneri (Meisn.) Mez Arv Louro pinho

LECYTHIDACEAE

Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. ex Miers Arv Embiriba

Lecythis sp. Arv Sapucaia

LEGUMINOSAE

Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & J.W.Grimes Arv Barbatimão roxo

Adenanthera pavonina L. Arv Carolina

Aeschynomene evenia C.Wright & Sauvalle Arb *

Aeschynomene viscidula Michx. Erv Malícia sem espinho

Albizia pedicellaris (DC.) L.Rico Arv Pau bosta

Andira legalis (Vell.) Toledo Arv Angelim Rosa

Andira nitida Mart. ex Benth. Arv Angelim

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Arv Jitaí

Bauhinia forficata Link Arb Mororó

Bowdichia virgilioides Kunth Arv Sucupira

Caesalpinia echinata Lam. Arv Pau brasil

Calopogonium mucunoides Desv. Tre *

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96

Canavalia brasiliensis Mart. ex Benth. Tre Fava de boi

Cassia grandis L.f. Arv *

Centrosema brasilianum (L.) Benth. Tre Tabaco de nega

Centrosema plumieri (Turpin ex Pers.) Benth. Tre Espia caminho

Centrosema virginianum (L.) Benth. Tre Espia caminho

Chamaecrista flexuosa (L.) Greene Erv *

Chamaecrista nictitans (L.) Moench Erv *

Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby Sub *

Chloroleucon sp. Arv Arapiraca

Clitoria fairchildiana R.A.Howard Arv Sombreiro

Clitoria laurifolia Poir. Erv *

Crotalaria pallida Aiton Erv Guiso de cascavel

Crotalaria retusa L. Erv Guiso de cascavel

Crotalaria stipularia Desv. Erv Guiso de cascavel

Desmanthus virgatus (L.) Willd. Sub Angiquinho

Desmodium adscendens (Sw.) DC. Erv *

Desmodium axillare (Sw.) DC. Erv *

Desmodium barbatum (L.) Benth. Erv Barbadinho

Desmodium incanum DC. Erv Pega rapaz

Desmodium triflorum (L.) DC. Erv *

Dioclea violacea Mart. ex Benth. Tre Mucunã

Dioclea virgata (Rich.) Amshoff Tre *

Hymenaea courbaril L. Arv Jatobá

Indigofera hirsuta L. Arb Anileira

Inga blanchetiana Benth. Arv Ingá cabeludo

Inga edulis Mart. Arv Ingá de metro

Inga ingoides (Rich.) Willd. Arv Ingá tatu

Inga laurina (Sw.) Willd. Arv Ingaí

Inga thibaudiana DC. Arv Ingá

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97

Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit Arv Leucena

Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld Arv Espinheiro

Macroptilium lathyroides (L.) Urb. Erv Feijão de rola

Mimosa caesalpiniifolia Benth. Arv Sabiá

Mimosa pigra L. Arb *

Mimosa candollei R.Grether Erv Malícia de bode

Mimosa sensitiva L. Arb Malícia

Mimosa somnians Humb. & Bonpl. ex Willd. Sub Arranha gato

Mucuna sloanei Fawc. & Rendle Tre Olho de boi

Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp. Arv Visgueiro

Periandra mediterranea (Vell.) Taub. Arb Alcançun

Phanera outimouta (Aubl.) L.P.Queiroz Tre Cipó mororó

Pterocarpus rohrii Vahl Arv Pau sangue

Rhynchosia phaseoloides (Sw.) DC. Tre Olho de pombo

Samanea inopinata (Harms) Barneby & J.W.Grimes Arv Bordão de velho

Senna alata (L.) Roxb. Arb Fedegoso grande

Senna georgica H.S.Irwin & Barneby Arv *

Senna obtusifolia (L.) H.S.Irwin & Barneby Erv Mata pasto

Senna pendula (Humb. & Bonpl. ex Willd.) H.S.Irwin & Barneby Arb *

Senna quinquangulata (Rich.) H.S.Irwin & Barneby Tre Canudo de São João

Sesbania virgata (Cav.) Pers. Arb Angiquinho grande

Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr. Arv Jaguarana*

Stylosanthes capitata Vogel Erv *

Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. Erv *

Stylosanthes viscosa (L.) Sw. Erv Meladinha

Swartzia pickelii Killip ex Ducke Arv Jacarandá branco

Tachigali densiflora (Benth.) L.G.Silva & H.C.Lima Arv

Tephrosia purpurea (L.) Pers. Erv

Vigna luteola (Jacq.) Benth. Tre *

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98

Zornia sericea Moric. Erv *

LENTIBULARIACEAE

Utricularia gibba L. Erv *

LINDERNIACEAE

Lindernia crustacea (L.) F.Muell. Erv *

LOGANIACEAE

Spigelia anthelmia L. Erv Lombrigueira

Strychnos parvifolia A.DC. Arb Cipó cruz

LORANTHACEAE

Passovia pyrifolia (Kunth) Tiegh. Par Erva de Passarinho

Struthanthus marginatus (Desr.) Blume Par Erva de passarinho

LYTHRACEAE

Cuphea flava Spreng. Erv Sete sangrias

Cuphea sp. Erv *

MALPIGHIACEAE

Bunchosia glandulifera (Jacq.) Kunth Arb Cereja do pará

Byrsonima gardnerana A.Juss. Arb Murici do tabuleiro

Byrsonima sericea DC. Arv Murici

Stigmaphyllon blanchetii C.E.Anderson Tre *

Stigmaphyllon paralias A.Juss. Sub *

*

MALVACEAE

Apeiba tibourbou Aubl. Arv Pau de jangada

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99

Corchorus hirtus L. Erv *

Eriotheca macrophylla (K.Schum.) A.Robyns Arv Munguba

Guazuma ulmifolia Lam. Arv Mutamba

Hibiscus sororius L. Sub *

Luehea ochrophylla Mart. Arv Pereiro, Açoita cavalo

Malvastrum tomentosum (L.) S.R.Hill subsp. tomentosum Erv *

Pavonia cancellata (L.) Cav. Erv *

Pavonia fruticosa (Mill.) Fawc. & Rendle Erv *

Sida ciliaris L. Erv *

Sida cf. elata Macfad. Erv *

Sida jussiaeana DC. Erv *

Theobroma cacao L. Arv Cacau

Triumfetta rhomboidea Jacq. Sub Carrapicho

Urena lobata L. Arb Carrapicho

Waltheria americana L. Erv Malva branca

Waltheria viscosissima A.St.-Hil. Sub Malva preta

MARANTACEAE

Ischnosiphon gracilis (Rudge) Körn. Erv *

Maranta divaricata Roscoe Erv Araruta brava

Monotagma plurispicatum (Körn.) K.Schum. Erv Maranta

MELASTOMATACEAE

Clidemia biserrata DC. Erv *

Clidemia hirta (L.) D.Don Erv *

Comolia villosa (Aubl.) Triana Erv *

Miconia albicans (Sw.) Triana Arv Carvãozinho

Miconia ciliata (Rich.) DC. Arb Anis

Miconia minutiflora (Bonpl.) DC. Arv *

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100

Nepsera aquatica (Aubl.) Naudin Erv Barba de paca

MELIACEAE

Guarea guidonia (L.) Sleumer Arv Pitomba de macaco

MENISPERMACEAE

Chondrodendron platiphyllum (A.St.-Hil.) Miers Tre *

Cissampelos glaberrima A.St.-Hil. Tre *

Cissampelos sympodialis Eichler Tre Milona

Hyperbaena domingensis (DC.) Benth. Tre *

Odontocarya duckei Barneby Tre *

MORACEAE

Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg Arv Fruta pão

Artocarpus heterophyllus Lam. Arv Jaqueira

Brosimum cf. guianense (Aubl.) Huber Arv *

Ficus gomelleira Kunth & C.D.Bouché Arv Gameleira

Sorocea hilarii Gaudich. Arv *

MYRTACEAE *

Campomanesia dichotoma (O.Berg) Mattos Arv Guabiraba

Eugenia hirta O.Berg Arb *

Eugenia punicifolia (Kunth) DC. Arb Murta vermelha

Myrcia bergiana O.Berg Arv Purpuna

Myrcia guianensis (Aubl.) DC. Arv Maria preta

Myrcia splendens (Sw.) DC. Arv *

Myrcia sylvatica (G.Mey.) DC. Arv Vassourinha

Psidium guajava L. Arv Goiabeira

Psidium guineense Sw. Arv Araçá

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101

Syzygium aqueum (Burm. f.) Alston Arv Jambeiro branco

Syzygium cumini (L.) Skeels Arv Oliveira

Syzygium malaccense (L.) Merr. & L.M. Perry Arv Jambeiro

NYCTAGINACEAE

Guapira pernambucensis (Casar.) Lundell Arb *

NYMPHAEACEAE

Nymphaea sp. Erv Ninféia

OCHNACEAE

Ouratea hexasperma (A.St.-Hil.) Baill. Arv Batiputá

Ouratea salicifolia (A.St.-Hil. & Tul.) Engl. Arv Batiputá

Sauvagesia erecta L. Erv *

OLACACEAE

Ximenia americana L. Arv Ameixa da praia

ONAGRACEAE

Ludwigia erecta (L.) H.Hara Erv Cruz de malta

Ludwigia leptocarpa (Nutt.) H.Hara Erv Pimenta d’água

Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H.Raven Sub Cruz de malta

ORCHIDACEAE

Cyrtopodium flavum Link & Otto ex Rchb.f. Erv Rabo de tatu

Epidendrum cinnabarinum Salzm. Epi *

Habenaria trifida Kunth Erv *

Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. Erv *

Polystachya estrellensis Rchb.f. Epi *

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102

Prescottia stachyodes (Sw.) Lindl. Erv *

Sarcoglottis grandiflora (Hook.) Klotzsch Erv *

Vanilla chamissonis Klotzsch Hem Vanila

Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.) Lindl. Hem Vanila

OXALIDACEAE

Oxalis cratensis Oliv. ex Hook. Erv *

PAPAVERACEAE

Argemone mexicana L. Erv Cardo santo

PASSIFLORACEAE

Passiflora alata Curtis Tre Maracujá açú

Passiflora edulis Sims Tre Maracujá

Passiflora foetida L. Tre Maracujá de estalo

Passiflora glandulosa Cav. Tre *

Passiflora kermesina Link & Otto Tre *

Passiflora misera Kunth Tre *

Passiflora suberosa L. Tre *

PERACEAE

Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. Arv Sete cascas

Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth. Arv Cocão

PHYLLANTHACEAE

Phyllanthus cf. carvalhoi G.L.Webster Erv Quebra pedra

Phyllanthus minutulus Müll.Arg. Erv Quebra pedra

Phyllanthus tenellus Roxb. Erv Quebra pedra

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103

PHYTOLACCACEAE

Microtea scabrida Urb. Erv Capim névoa

Phytolacca thyrsiflora Fenzl. ex J.A.Schmidt Erv *

Rivina humilis L. Erv *

PICRAMNIACEAE

Picramnia andrade-limae Pirani Arb Trancelim

PIPERACEAE

Peperomia pellucida (L.) Kunth Erv *

Piper caldense C.DC. Arb *

Piper marginatum Jacq. Sub Pimenta darda

Piper nigrum L. Tre Pimenta de cheiro

Piper tuberculatum Jacq. Arb *

PLANTAGINACEAE

Scoparia dulcis L. Erv Vassourinha

Stemodia pratensis (Aubl.) C.P.Cowan Erv *

Tetraulacium veroniciforme Turcz. Erv *

PLUMBAGINACEAE

Plumbago scandens L. Erv Louco

POACEAE

Bambusa vulgaris Schrad. ex J.C.Wendl. Arv Bambú

Cenchrus echinatus L. Erv *

Chloris sp. Erv Capim pé de galinha

Echinochloa crus-pavonis (Kunth) Schult. Erv *

Eleusine indica (L.) Gaertn. Erv *

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104

Eragrostis sp. Erv *

Gymnopogon foliosus (Willd.) Nees Erv *

Lasiacis ligulata Hitchc. & Chase Erv Taquara

Megathyrsus maximus (Jacq.) B.K.Simon & S.W.L.Jacobs Erv Capim colonial

Olyra latifolia L. Erv *

Oplismenus hirtellus (L.) P.Beauv. Erv *

Panicum pilosum Sw. Erv *

Panicum rudgei Roem. & Schult. Erv *

Panicum trichanthum Nees Erv *

Paspalum conjugatum P.J.Bergius Erv *

Paspalum sp. Erv *

Pennisetum sp. Erv *

Saccharum officinarum L. Erv Cana-de-açúcar

Schizachyrium microstachyum (Desv. ex Ham.) Roseng. Erv *

Setaria tenax (Rich.) Desv. Erv Rabo de lagartixa

Setaria sp. Erv *

Sporobolus sp. Erv *

Streptogyna americana C.E.Hubb. Erv *

POLYGALACEAE

Asemeia violacea (Aubl.) J.F.B.Pastore & J.R.Abbott Erv *

Bredemeyera laurifolia (A.St.-Hil.) Klotzsch ex A.W.Benn. Arb *

Polygala longicaulis Kunth Erv *

Securidaca cf. coriacea Bonpl. Tre *

POLYGONACEAE

Antigonon leptopus Hook. & Arn. Tre Amor agarradinho

Coccoloba alnifolia Casar. Arv Cavaçú

Coccoloba densifrons Mart. ex Meisn. Arb Cavaçú de rama

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105

Coccoloba cf. glaziovii Lindau Arv Gangu

Coccoloba laevis Casar. Tre Cavaçú de rama

Coccoloba mollis Casar. Arv Cavaçú

Polygonum hydropiperoides Michx. Erv *

PONTEDERIACEAE

Eichhornia azurea (Sw.) Kunth Erv Baronesa

Eichhornia crassipes (Mart.) Solms Erv Aguapé

Eichhornia paniculata (Spreng.) Solms Erv Aguapé

PORTULACACEAE

Portulaca oleracea L. Erv Beldroega

Portulaca pilosa L. Erv *

PRIMULACEAE

Clavija nutans (Vell.) B.Ståhl Arv *

Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze Arv Pororoca

RHAMNACEAE

Colubrina glandulosa subsp. reitzii (M.C.Johnst.) Borhidi Arb *

Ziziphus undulata Reissek Arv Juazeiro

RUBIACEAE

Alseis pickelii Pilg. & Schmale Arv *

Amaioua corymbosa Kunth Arv *

Borreria humifusa Mart. Erv *

Borreria latifolia (Aubl.) K.Schum. Erv *

Borreria ocymifolia (Roem. & Schult.) Bacigalupo & E.L.Cabral Erv *

Borreria verticillata (L.) G.Mey. Erv Vassourinha de botão

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106

Coccocypselum hirsutum Bartl. ex DC. Tre Manacá

Cordiera myrciifolia (K.Schum.) C.H.Perss. & Delprete Arb *

Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum. Arv Quina-quina

Chiococca alba (L.) Hitchc. Arb *

Diodella apiculata (Willd. ex Roem. & Schult.) Delprete Erv *

Guettarda platypoda DC. Arv *

Guettarda sp. Arv *

Leptoscela ruellioides Hook.f. Erv *

Mitracarpus hirtus (L.) DC. Erv *

Palicourea marcgravii A.St.-Hil. Arb *

Posoqueria longiflora Aubl. Arv *

Psychotria barbiflora DC. Sub Erva de rato

Psychotria colorata (Willd. ex Schult.) Müll.Arg. Erv Mata Calado

Psychotria hoffmannseggiana (Willd. ex Schult.) Müll.Arg. Erv Erva de rato

Psychotria platypoda DC. Sub Erva de rato

Psychotria subtriflora Müll.Arg. Sub *

Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud. Erv Poaia

Ronabea latifolia Aubl. Sub *

Sabicea cinerea Aubl. Tre *

Salzmannia nitida DC. Arb *

Tocoyena sellowiana (Cham. & Schltdl.) K.Schum. Arv Jenipapo bravo

RUTACEAE

Ertela trifolia (L.) Kuntze Sub *

SALICACEAE

Casearia commersoniana Cambess. Arv Café bravo

Casearia javitensis Kunth Arv Café do mato

Casearia sylvestris Sw. Arv Café bravo

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107

Xylosma sp. Arv Espinho de judeu

SANTALACEAE

Phoradendron strongyloclados Eichler Par Erva de passarinho

SAPINDACEAE

Allophylus laevigatus (Turcz.) Radlk. Arv Estraladeira

Cupania impressinervia Acev.-Rodr. Arv Cabatã de rêgo

Paullinia trigonia Vell. Tre Mata fome

Serjania paucidentata DC. Tre Cipó cururu

Serjania salzmanniana Schltdl. Tre Cipó cururu

Talisia esculenta (Cambess.) Radlk. Arv Pitombeira

SAPOTACEAE

Chrysophyllum rufum Mart. Arv Lacre da mata

Manilkara salzmannii (A.DC.) H.J.Lam Arv Massaranduba

Manilkara zapota (L.) P.Royen Arv Sapoti

Pouteria venosa subsp. amazonica T.D.Penn. Arv Goiti

Pouteria sp. Arv *

Sarcaulus cf. brasiliensis (A.DC.) Eyma Arv *

SCHOEPFIACEAE

Schoepfia brasiliensis A.DC. Arv Bom nome

SIMAROUBACEAE

Simaba ferruginea A.St.-Hil. Arv Jaquinha da mata

Simarouba amara Aubl. Arv Pau paraíba

SMILACACEAE

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108

Smilax sp.1 Tre Japecanga

Smilax sp.2 Tre *

SOLANACEAE

Capsicum frutescens L. Arb Pimenta de cheiro

Capsicum chinense Jacq. Arb Pimenta malagueta

Cestrum sp. Arv *

Schwenckia americana Rooyen ex L. Erv *

Solanum americanum Mill. Erv Erva moura

Solanum asperum Rich. Arb Jussara

Solanum caavurana Vell. Arb *

Solanum capsicoides All. Arb Gogóia

Solanum paludosum Moric. Arb Jurubeba amarela

Solanum paniculatum L. Sub Jurubeba

Solanum stramoniifolium Jacq. Arb Jurubeba branca

Solanum torvum Sw. Arb Jurubeba

TURNERACEAE

Turnera subulata Sm. Erv Chanana

TYPHACEAE

Typha domingensis Pers. Erv Junco

URTICACEAE

Cecropia cf. palmata Willd. Arv Imbaúba

Laportea aestuans (L.) Chew Erv Urtiga vermelha

Laportea sp. Arb

Pilea microphylla (L.) Liebm. Erv Brilhantina

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109

VERBENACEAE

Lantana camara L. Arb Chumbinho

Lippia alba (Mill.) N.E.Br. Erv Erva cidreira

Lippia sp. Erv *

Priva bahiensis A.DC. Erv *

Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl Erv Gervão

Tamonea spicata Aubl. Erv *

VIOLACEAE

Paypayrola blanchetiana Tul. Arv *

VITACEAE

Cissus erosa Rich. Tre Fita de moça pobre

Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E.Jarvis subsp. verticillata Tre Insulina

VOCHYSIACEAE

Qualea sp. Arv *

XYRIDACEAE

Xyris sp. Erv *

ZIGOPHYLLACEAE

Kallstroemia tribuloides (Mart.) Steud. Erv Rabo de calango

Não foram observadas espécies endêmicas, no entanto, quando se

compara a composição de espécies do presente estudo com outros

levantamentos florísticos realizados em fragmentos de florestas estacionais

semideciduais na Paraíba (OLIVEIRA-FILHO e CARVALHO, 1993; PEREIRA e

ALVES 2006; PONTES e BARBOSA, 2008; FREITAS, 2008; PONTES et al.,

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110

2010; AMAZONAS e BARBOSA, 2011; PEREIRA, 2011), verifica-se que há um

número razoável de espécies compartilhadas.

Contudo, o número total de espécies registradas neste trabalho (513),

supera os obtidos nos levantamentos supracitados que obtiveram 263, 132,

111, 163, 178, 129 e 151 espécies, respectivamente, e também superando em

277 o total de 236 reconhecidos anteriormente por BARBOSA (1996), nessa

mesma área. Desta forma, ficando atrás apenas dos números do checklist de

plantas vasculares da Reserva Biológica Guaribas (BARBOSA et. al. 2011)

onde foram registradas 629 espécies incluindo Pteridófitas e Licófitas.

A respeito do grande número de espécies de herbáceas podemos

enfatizar que deve-se tanto à quantidade de coletas quanto à sua

periodicidade, tanto nos meses chuvosos quanto nos meses secos. Embora,

sejam visíveis alterações na cobertura vegetal natural em detrimento da alta

atividade antrópica outrora presente. Também deve ser levado em

consideração que são poucos os trabalhos que utilizam esse componente

como objeto de estudo, pelo qual estima-se que a densidade da mesma seja

bem elevada nos diferentes domínios morfoclimáticos uma vez que estão

presentes em quase todos os locais, ocupando extensões variáveis de solo.

Outro componente importante responsável por parte significativa da

diversidade das florestas, são as trepadeiras, muitas das quais tornam-se

abundantes, podendo até mesmo em alguns casos inibir a regeneração natural

das espécies arbóreas, bem como, interferir na dinâmica natural das áreas

florestadas, muito embora sua presença seja mais benéfica que prejudicial

(Martins, 2001; Hora & Soares, 2002; Udulutsch et al. 2004). Foram registradas

72 espécies, sendo que, a família Leguminosae foi a que apresentou maior

riqueza de espécies (12), seguida de Cucurbitaceae (8), Passifloraceae (7),

Convolvulaceae (6), Menispermaceae (5) e Bignoniaceae (4). Passiflora e

Ipomoea foram os gêneros mais diversos, com sete e quatro espécies

respectivamente. A diversidade encontrada assemelha-se àquela presente em

outras florestas estacionais semideciduais, que apontam algumas poucas

famílias representadas por um grande número de espécies (HORA e SOARES,

2002; UDULUTSCH et al., 2004).

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111

As listas florísticas de PONTES (2000), CÉSAR (2002), FREITAS

(2008), AMAZONAS e BARBOSA (2011), PEREIRA e ALVES (2006), registram

de seis a 14 espécies de trepadeiras comuns à Mata do Buraquinho. Porém, a

maioria dessas espécies é de distribuição reconhecidamente ampla, como

Lundia cordata, Centrosema brasilianum, Serjania paucidentata, dentre outras,

de modo que são pouco relevantes na tentativa de comparação entre as áreas.

Contudo, o número total de trepadeiras registrado neste trabalho (72), supera

os obtidos nos levantamentos citados que obtiveram 18, 31, 17, 23 e 9

espécies, respectivamente, e também supera em 37 espécies o total de 34

reconhecidos anteriormente por BARBOSA (1996) nessa mesma área.

A riqueza da sinúsia epifítica na Mata do Buraquinho é baixa. Foram

registradas apenas quatro espécies com hábito epifítico durante todo seu ciclo

de vida e outras cinco como hemiepífitas. No total foram registradas nove

espécies, distribuídas em sete gêneros e três famílias (Araceae, Bromeliaceae

e Orchidaceae). Vale ressaltar que essas três famílias são as maiores em

números globais e em representatividade de angiospermas epifíticas no bioma

da Mata Atlântica (KERSTEN, 2010). Convém mencionar que, apesar da baixa

riqueza, foram observadas grandes populações dessas poucas espécies,

principalmente de Aechmea patentissima, que eventualmente também ocorre

sobre o solo, em bordas e clareiras da mata.KERSTEN (2010) ressalta que a

dependência da umidade atmosférica faz com que a flora epifítica tenha seus

centros de diversidade localizados nas regiões ou florestas úmidas do globo.

Assim, baixa riqueza de epífitas na Mata do Buraquinho parece ser uma

tendência nas florestas estacionais, relacionada principalmente à redução da

precipitação, ao aumento da temperatura, e ao caráter sazonal do clima.

Todavia, alguns autores têm indicado redução na riqueza e na diversidade de

epífitas em áreas com vegetação alterada (ROGALSKI e ZANIN, 2003). Assim

sendo, o número de espécies registradas para a Mata do Buraquinho, pode ter

sido influenciado também pelos distúrbios antrópicos, principalmente nos locais

onde a visitação é mais intensa.

As parasitas estão representadas na Mata do Buraquinho por quatro

espécies de três famílias, Lauraceae, Loranthaceae e Santalaceae, sendo

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112

estas as primeiras referências para a área. Essas espécies representam um

grupo de parasitas classificadas como haustoriais, ou seja, aquelas que

introduzem no tecido das plantas hospedeiras estruturas chamadas haustórios.

De acordo com o modo de nutrição, apenas Cassytha filiformis caracteriza-se

como holoparasita, ou seja, completamente dependente de sua hospedeira.

As chamadas ervas-de-passarinho, plantas cuja dispersão está comumente

associada a pássaros, estão representadas em Buraquinho pelas espécies

Phthirusa pyrifolia, Phoradendron strongyloclados e Struthanthus marginatus.

Estas pertencem a categoria de hemiparasitas, ou seja, apresentam uma

estreita relação com a planta hospedeira, entretanto possuem folhas, providas

de clorofila, o que lhes permite sintetizar parcialmente os elementos

necessários para sua nutrição. Segundo RIGON (2011) a desestruturação dos

ambientes naturais pode mudar a dinâmica das ervas-depassarinho em sua

interação com pássaros e hospedeiros e, consequentemente, aumentar a sua

incidência, chegando algumas vezes a causar o declínio de alguns

hospedeiros.

A evidência de que as trepadeiras, epífitas e parasitas representam

parte significativa da riqueza de espécies desse fragmento, reforça a

necessidade de novos estudos voltados para estes componentes (GADELHA

NETO e BARBOSA, 2012).

As macrófitas aquáticas constituem outro grupo de plantas de extrema

importância, principalmente para manutenção das diversas formas de vida

presentes no ecossistema aquático. Observações preliminares, apontam para

um número expressivo de espécies, com predominio de determinadas

populações dependendo do período do ano, bem como, dos ambientes

observados. Contudo, alguns fatores ambientais podem inclusive determinar a

ausência destes vegetais, estando a seca e a cheia alternada, entre os maiores

modificadores da freqüência e composição das espécies locais. Para a área,

registra-se desde espécies emersas, emergentes à flutuantes livres. Dentre as

famílias mais representativas para este componente de acordo com SANTOS

et al. (2003), citam-se: Cyperaceae, Araceae, Onagraceae, Limnocharitaceae,

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113

Nympheaceae, Polygonaceae, Pontederiaceae, Typhaceae, Rubiaceae,

Poaceae, Xyridaceae e Iridaceae.

No entanto, nem todos os indivíduos coletadas merecem a elaboração

de uma maior caracterização textual, pela falta de alguns dados ecológicos,

bem como, trabalhos específicos para o grupo.

Dentre todas as espécies identificadas, somente Swartzia pickelii Killip

ex Ducke e Caesalpinia echinata Lam. são referenciadas como espécies

ameaçadas de extinção de acordo com o MMA (2008). No entanto, esta última,

o vernacular Pau-brasil, não ocorre de forma nativa na área.

Foram registradas na área 19 espécies arbóreas exóticas (SENNA JR.,

et al, 2008), ou seja, espécies oriundas de outros países ou continentes que

não pertencem à flora brasileira, no entanto, algumas foram desconsideradas

por terem sido recentemente introduzidas. Contudo, este número, dadas as

peculiaridades da área, é baixo, principalmente quando comparado com o

número de espécies nativas. A maioria destas espécies simbolizam a

existência de antigos sítios agregados aos domíminios da Mata do Buraquinho.

Dentre as principais destacam-se a mangueira (Mangifera indica L.), a oliveira

(Syzygium cumini (L.) Skeels), a jaqueira (Artocarpus heterophyllus Lam, a

castanhola (Terminalia catappa L.), a fruta pão (Artocarpus altilis (Parkinson)

Fosberg) e o Jambeiro (Syzygium malaccense (L.) Merr. & L.M. Perry). Outras,

no entanto, foram observadas formando grandes populações, a exemplo do

dendenzeiro (Elaeis guineensis Jacq.) e do bambu (Bambusa vulgaris Schrad.

ex J.C. Wendl.), muito embora, todas estas espécies citadas já se adaptaram e

foram incorporados às comunidades biológicas nativas de forma

subespontânea.

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Prancha 1 – Espécies ocorrentes na área: (1) Mandevilla scabra (2) Tabebuia roseoalba (3) Psychotria colorata (4) Xylopia laevigata (5) Eriotheca macrophylla (6) Eschweilera ovata (7) Simaba ferruginea (8) Swartzia pickelii. (Fotos: Pedro Gadelha)

1 2

3 4

5

7 8

6

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115

Prancha 2 – Espécies ocorrentes na área: (9) Clusia nemorosa (10) Hymenaea courbaril (11) Apeiba tibourbou (12) Inga laurina (13) Symphonia globulifera (14) Aechmea patentissima (15) Byrsonima sericea (16) Solanum paludosum. (Fotos: Pedro Gadelha)

9 10

11

13

12

14

15 16

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Prancha 3 – Espécies ocorrentes na área: (17) Epidendrum cinnabarinum (18) Pouteria venosa subsp. amazonica (19) Guarea guidonia (20) Salzmannia nitida (21) Bowdichia virgilioides (22) Himatanthus phagedaenicus (23) Mucuna sloanei (24) Protium heptaphyllum. (Fotos: Pedro Gadelha)

17

20 19

18

21

23

22

24

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Prancha 4 – Espécies ocorrentes na área: (25) Passiflora alata (26) Centrosema plumieri (27) Annona glabra (28) Cissus erosa (29) Lundia cordata (30) Thyrsodium spruceanum (31) Hyperbaena domingensis (32) Psiguria ternata. (Fotos: Pedro Gadelha)

25

27

26

30 29

28

31 32

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Prancha 5 – Espécies ocorrentes na área de estudo: (33) Passiflora alata (34) Centrosema plumieri (35) Annona glabra (36) Cissus erosa (37) Lundia cordata (38) Thyrsodium spruceanum (39) Hyperbaena domingensis (40) Psiguria ternata. (Fotos: Pedro Gadelha)

33

38 37

36 35

34

40 39

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119

3.2 Fitossociologia

Considerando-se apenas os 0,5ha estudado, foram amostrados 635

indivíduos pertencentes a 41 espécies distribuídas em 28 famílias. A área basal

estimada foi de 30,139m2/ha. O índice de diversidade (H’) foi de 2,851 nats

para espécies e de 2,504 nats para famílias. Este número, relativamente

pequeno de espécies, provavelmente se deve a retirada seletiva de espécies

valiosas, fato que ocorreu no passado.

As famílias Euphorbiaceae, Burseraceae, Anacardiaceae e Sapotaceae

foram as que apresentaram o maior número de indivíduos, com

respectivamente 23,36%, 14,96%, 12,60% e 11,50% perfazendo 61,42% do

total (Tab. 2).

A família que contribuiu com o maior número de espécies foi Lauraceae,

com 5, as demais apresentaram apenas 1 ou 2 espécies. Merecendo destaque

a família Euphorbiaceae, que com apenas uma espécie foi a que apresentou

destacadamente o maior número de indivíduos (142).

Analizando a distribuição do IVI (Tab. 2), observa-se que 8 famílias

representam cerca de 75% do total, com destaque para Anacardiaceae e

Euphorbiaceae com respectivamente 15,9% e 14,43% do total (Fig. 9).

Tabela 2 – Relação das dez principais famílias amostradas, ordenadas

segundo o índice de valor de importância (IVI). Ni = número de indivíduos; Ne =

número de espécies.

Famílias Ni Ne IVI

Anacardiaceae 80 2 47,70

Euphorbiaceae 142 1 43,28

Burseraceae 95 2 37,50

Lauraceae 39 5 27,80

Apocynaceae 43 2 25,47

Sapotaceae 73 2 25,20

Lecythidaceae 38 2 17,77

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Leguminosae Caesalpinioideae 17 2 15,07

Annonaceae 14 2 9,89

Aquifoliaceae 19 1 8,61

De acordo com GENTRY (1988), a diversidade e a composição florística

atingem seus máximos em áreas tropicais baixas, com solos ricos a

intermediários, alta precipitação anual e com uma pequena estação seca. Em

regiões com estação seca bem definida Leguminosae é sempre a família com

maior número de espécies; em solos mais pobres famílias como Burseraceae,

Lauraceae e Sapotaceae tornam-se predominantes. Desta forma, os dados

obtidos para a seção estudada estão de acordo com estas observações.

As dez espécies que apresentaram os maiores Índice de Valor de

Importância (IVI), em ordem decrescente foram: Pogonophora schomburgkiana

Miers ex Benth. (Cocão), Tapirira guianensis Aubl. (Copiúba), Protium

giganteum Engl. (Amesclão), Pouteria cf. coriacea (Goiti), Himatanthus

phagedaenicus (Mart.) Woodson (Leiteiro), Ocotea glomerata (Nees) Mez

(Louro pinho), Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. ex Miers (Embiriba),

Tachigali densiflora (Benth.) L.G.Silva & H.C.Lima (Ingá de porco), Thyrsodium

spruceanum Benth. (Cabatã de leite) e Ocotea canaliculata (Rich.) Mez (Louro

porco) (Tab. 3). Estas espécies somaram 72% do IVI total. O dossel é

predominantemente formado por espécies Secundárias Tardias, conferindo a

área um caráter de equilíbrio.

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Figura 9 - Distribuição do Índice do Valor de Importância (IVI) da famílias, em porcentagem do IVI total. ANA = Anacardiaceae. EUP = Euphorbiaceae, BUR = Burseraceae, LAU = Lauraceae, APO = Apocynaceae, SAP = Sapotaceae, LEC = Lecythidaceae, CAE = Leguminosae Caesalpinioideae, OUT = Outras famílias. (Fonte: Barbosa, 1996)

Nos diagramas de perfil e de cobertura de um trecho da floresta (Fig.

10), verifica-se que há um estrato superior que vai de 13 a 18m, com poucas

árvores mais altas chegando até 20m. Observa-se, também, um segundo

estrato de 6 a 10m, descontínuo, além de um conjunto de árvores

intermediárias esparsas, e um sub-boque pouco denso.

No primeiro estrato (13-18m) predominam Tapirira guianensis, Protium

giganteum, Ocotea glomerata e Eschweilera ovata; no segudo, Pouteria cf.

Coriacea, Pogonophora schomburgkiana e indivíduos jovens de Protium

giganteum.

Tabela 3 – Parâmetros fotossociológicos das espécies, ordenadas segundo o

Índice de Valor de Importância (IVI). Ni = Número de espécies, Pi = Número de

parcelas em que a espécie ocorre, AB = Área basal (m2), DR = Densidade

relativa (%), FR = Frequência relativa (%), DoR = Dominãncia relativa (%), IVC

= Índice de valor de cobertura.

Espécies Ni Pi AB DR FR DoR IVI IVC

Pogonophora schomburgkiana 142 41 1,3132 22,36 10,85 8,71 41,92 31,08

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Tapirira guianensis 50 29 3,4414 7,87 7,67 22,84 38,38 30,71

Protium giganteum 80 39 1,4685 12,60 10,32 9,74 32,66 22,34

Pouteria cf. coriacea 65 37 0,2595 10,24 9,79 1,72 21,75 11,96

Himatanthus phagedaenicus 40 27 1,2349 6,30 7,14 8,19 21,64 14,49

Ocotea glomerata 16 12 1,2374 2,52 3,17 8,21 13,91 10,73

Eschweilera ovata 30 22 0,4845 4,72 5,82 3,22 13,76 7,94

Tachigali densiflora 11 9 1,1053 1,73 2,38 7,34 11,45 9,07

Thyrsodium spruceanum 30 18 0,2792 4,72 4,76 1,85 11,34 6,58

Ocotea canaliculata 18 16 0,3209 2,83 4,23 2,13 9,20 4,96

Ilex sp. 19 14 0,2182 2,99 3,70 1,45 8,14 4,44

Protium heptaphyllum 15 12 0,1794 2,36 3,17 1,19 6,73 3,55

Guatteria schomburgkiana 7 6 0,3472 1,10 1,59 2,30 4,99 3,41

Buchenavia tetraphylla 2 2 0,5643 0,31 0,53 3,74 4,59 4,06

Casearia commersoniana 10 9 0,0796 1,57 2,38 0,53 4,48 2,10

Annona salzmannii 7 7 0,2279 1,10 1,85 1,51 4,47 2,61

Licania octandra 11 3 0,2010 1,73 0,79 1,33 3,86 3,07

Pouteria bangii 8 6 1,1458 1,26 1,59 0,97 3,81 2,23

Chamaecrista ensiformis 6 5 0,2233 0,94 1,32 1,48 3,75 2,43

Lecythis sp. 8 7 0,0800 1,26 1,85 0,53 3,64 1,79

Aspidosperma spruceanum 3 3 0,2816 0,47 0,79 1,87 3,13 2,34

Bowdichia virgilioides 2 2 0,3336 0,31 0,53 2,21 3,06 2,53

Indet. 1 6 6 0,0613 0,94 1,59 0,41 2,94 1,35

Brosimum cf. guianense 6 6 0,0476 0,94 1,59 0,32 2,85 1,26

Luehea ochrophylla 6 4 0,0813 0,94 1,06 0,54 2,54 1,48

Cupania impressinervia 5 5 0,0340 0,79 1,32 0,23 2,34 1,01

Ocotea gardneri 1 1 0,2621 0,16 0,26 1,74 2,16 1,90

Ocotea duckei 3 3 0,1086 0,47 0,79 0,72 1,99 1,19

Amaioua corymbosa 4 4 0,0175 0,63 1,06 0,12 1,80 0,75

Coccoloba alnifolia 4 3 0,0449 0,63 0,79 0,30 1,72 0,93

Handroanthus impetiginosus 3 3 0,0553 0,47 0,79 0,37 1,63 0,84

Trichilia lepidota 3 3 0,0319 0,47 0,79 0,21 1,48 0,68

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Eriotheca macrophylla 2 2 0,00942 0,31 0,53 0,63 1,47 0,94

Boraginaceae 1 3 3 0,0144 0,47 0,79 0,10 1,36 0,57

Lauraceae 1 1 1 0,1243 0,16 0,26 0,83 1,25 0,98

Guettarda grazielae 2 2 0,0201 0,31 0,53 0,13 0,98 0,45

Myrcia platyclada 2 2 0,0050 0,31 0,53 0,03 0,88 0,35

Sacoglottis mattogrossensis 1 1 0,0199 0,16 0,26 0,13 0,55 0,29

Guapira cf. noxia 1 1 0,0115 0,16 0,26 0,08 0,50 0,23

Inga blanchetiana 1 1 0,0062 0,16 0,26 0,04 0,46 0,20

Allophylus laevigatus 1 1 0,0023 0,16 0,26 0,02 0,44 0,17

Vários são os fatores que determinam os diferentes níveis de altura da

floresta, dentre estes, as alturas e densidades das árvores, a densidade das

copas, reinteração, configuração das folhas, presença ou ausência de lianas.

Cada conjunto tem seu próprio universo de espécies, e algumas vezes até de

famílias. Esta segregação sistemática pode ser entendida como uma indicação

que diferentes espécies podem alcançar seu máximo de atividade fotossintética

sob diferentes regimes de luz.

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124

Figura 10 - (a) Diagrama de perfil e (b) diagrama de cobertura de um trecho da mata. (Fonte:

Barbosa, 1996)

Analizando a distribuição de frequência das classes de diâmetro das

árvores amostradas, observa-se que há um balanceamento de indivíduos em

todas as classes, com maior concentração entre 6,75 e 20,75cm de diâmetro

(Fig. 11).

Observando-se o aspecto sucessional conforme a distribuição do

número de indivíduos amostrados, verifica-se que o número de espécies

consideradas pioneiras é restrito, representando 2,4% do total de espécies e

apenas 0,6% do total de indivíduos. Entretanto se somarmos as pioneiras com

as secundárias iniciais, teremos 39% das espécies e 40,8% do total de

indivíduos. As secundárias tardias representam 58,6% do total de espécies e

58,3% do total de indivíduos (Tab. 4).

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125

Tabela 4 - Distribuição do número de espécies e do número de indivíduos por categoria

sucessional.

Categorias Nº espécies % do total Nº

indivíduos

% do total

Pioneiras 1 2,4 4 0,6

Secundárias

iniciais

15 36,6 255 40,2

Secundárias

tardias

24 58,6 370 58,3

Indeterminadas 1 2,4 6 0,9

Total 41 635

Figura 11 - Distribuição de frequência por classes geométricas de diâmetro de todas as

árvores amostradas em porcentagem do número total de indivíduos. (Fonte: Barbosa, 1996)

4 CONCLUSÕES

A cobertura vegetal, embora de formação secundária, caracteriza-se

pela Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, razoavelmente

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126

protegida com estágio sucessional maduro, aparentemente equilibrado, com

predomínio de espécies secundárias tardias sobre as secundárias iniciais e

pioneiras.

O número de espécies registradas no levantamento florístico é superior

ao relacionado em outros levantamentos realizados na mata atlântica

paraibana e amplia muito o número de espécies citadas para a área.

Na análise da flora arbórea, verifica-se uma expressiva participação de

espécies exclusivas da mata atlântica e de espécies disjuntas entre a mata

atlântica e a amazônia. Outrossim, as espécies próprias da mata de tabuleiro

contribuem significativamente no contexto local, caracterizando a singularidade

desta formação.

Não obstante, verifica-se na mata a presença de dois estratos arbóreos,

inferior e dossel, mais as emergentes. O estrato inferior, de 6 a 12m é

descontínuo; o dossel varia de 13 a 18m, com poucas árvores chegando até

20m de altura. Aparecem como emergentes Tapirira guianensis, Himatanthus

phagedaenicus, Ocotea glomerata, Tachigali densiflora, Buchenavia tetraphylla,

Licania octandra, Aspidosperma spruceanum, Eriotheca macrophylla.

A riqueza de espécies da Mata do Buraquinho, relativamente alta para

um fragmento urbano de Floresta Atlântica, e a presença de impactos

antrópicos nesta área, salientam a necessidade de medidas conservacionistas

que possam garantir a perpetuação da diversidade biológica encontrada nesta

reserva.

Embora este seja um dos mais completos levantamentos realizados na

área, convém mencionar que, qualquer listagem florística é um produto

dinâmico, uma vez que novos registros e novas revisões taxonômicas ampliam

nosso conhecimento, e não pode ser por isso, entendido como definitivo.

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133

EQUIPE TÉCNICA:

Faynara Camargo F. Figueiredo Estagiária

Tatiana da Nóbrega Urquiza Estagiária

Pedro da Costa Gadelha Neto Chefe do Setor de Pesquisas do Jardim

Botânico

Jancerlan Gomes Rocha Chefe do Setor de Geoprocessamento

Ieure Amaral Rolim Diretor Técnico

Marcos Leonardo F. dos Santos Estagiário

Karina Kelly dos Anjos Lima Bióloga

Suênia C. C. Oliveira Coord. Jardim Botânico

Thiago César Farias da Silva Coord. Estudos Ambientais

Laura Maria Farias Barbosa Superintendente

João Pessoa, Junho de 2014.