estudos de geriatria em cães

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ESTUDOS DE GERIATRIA EM ANIMAIS DE COMPANHIA MARIA LEONORA VERAS DE MELLO Medica Veterinária Fundação Educacional Serra dos Orgãos

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Geriatria em cães

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Page 1: Estudos de geriatria em cães

ESTUDOS DE GERIATRIA EM ANIMAIS DE COMPANHIA

MARIA LEONORA VERAS DE MELLOMedica VeterináriaFundação Educacional Serra dos Orgãos

Page 2: Estudos de geriatria em cães

SÍNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CÃO IDOSO(SDC)

A SDC é a deterioração relacionada à idade, das habilidades cognitivas, caracterizadas por mudanças comportamentais nos cães.

Os sintomas de SDC não são sinais de um “envelhecimento normal”.

Page 3: Estudos de geriatria em cães

SÍNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CÃO IDOSO(SDC)

Um número de mudanças fisiopatológicas parecem ser responsáveis:

* depósito de placas amilóides no córtex cerebral e no hipocampo

* alterações nos neurotransmissores, incluindo a dopamina* níveis aumentados de monoaminaoxidase B (MAOB) no cérebro* níveis aumentados de radicais livres

Page 4: Estudos de geriatria em cães

SÍNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CÃO IDOSO(SDC)

Sinais de SDC

DesorientaçãoVagueia sem rumoParece perdido dentro de casa ou jardimTenta “furar” a mobília

Olhares fixos no espaço ou em paredesAcha com dificuldade a portaNão reconhece pessoas familiaresNão responde às sugestões ou ao nome verbalParece esquecer-se da razão para ir ao ar livre

Page 5: Estudos de geriatria em cães

SÍNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CÃO IDOSO(SDC)

Sinais de SDC

Resposta diminuída ou alterada aos membros da famíliaSolicita pouco a atenção Cumprimento menos entusiásticoJá não cumprimenta proprietáriosDorme mais

Dorme menos durante a noiteDiminuição da atividadePerda do treinamento (esquece onde tem de urinar ou defecar)

Page 6: Estudos de geriatria em cães

SÍNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CÃO IDOSO(SDC)

A SDC acomete:

48% dos cães a partir de 8 anos62% dos cães entre 11 e 16 anos100% dos cães com 16 anos ou mais

Page 7: Estudos de geriatria em cães

SÍNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CÃO IDOSO(SDC)

TratamentoHidrocloreto de Selegilina (L-

Deprenyl) - facilita a função dopaminérgica; aumenta a síntese e liberação da dopamina; diminui o catabolismo da dopamina inibindo a MAOB;potencializa a ação da dopamina; diminui a produção de radicais livres e facilita sua remoção

Anipryl– 0,5-1,0mg/kg/sid

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SÍNDROME DE DESORDEM COGNITIVA DO CÃO IDOSO(SDC)Schweiz Arch Tierheilkd. 2006 May;148(5):257-63.Links

Reduction of behavioural disturbances in elderly dogs supplemented with a standardised Ginkgo leaf extract.

Reichling J, Frater-Schröder M, Herzog K, Bucher S, Saller R.Institute for Pharmacy and Molecular Biology, Department Biology, Ruprecht-Karls-

University Heidelberg, Germany. [email protected] this open clinical trial conducted in 10 veterinary practices, Ginkgo leaf extract was

administered as a dietary supplement to 42 elderly dogs (mean age 11.4 years) at a daily dose of 40 mg/ 10 kg body weight for 8 weeks. The "severity of the geriatric condition" in dogs with a history of geriatric behavioural disturbances (mean duration 12 months), was significantly reduced after 8 weeks of treatment (P = 0.0002). The positive effect was already apparent after 4 weeks. Thirty-six % of the dogs were completely free of clinical signs at study end. Overall efficacy of treatment as judged by the investigator was good or very good in 79% of the dogs. Five of six clinical sign scores (disorientation, sleep/activity changes, behavioural changes, general behaviour and general physical condition/vitality) also showed a significant decrease over the treatment period. In conclusion, these findings provide promising results that could increase the quality of life in the elderly dog and, as a consequence, that of the pet owner. The Ginkgo leaf extract appears to be an efficacious agent that provides a safe dietary supplement for the elderly dog with age-related behavioural disturbances.

Page 9: Estudos de geriatria em cães

HCE/PIOMETRITES NA CADELA IDOSA

Verificar:Verificar:

1) Estado clínico geral2) Exames - Colpo, US, RX, cult e abg,

sangue3) Patência de cérvix4) Grau da HCE (Dow,1957)5) Estado Geral

Page 10: Estudos de geriatria em cães

HCE/PIOMETRITES NA CADELA IDOSA

ANTIBIÓTICOSANTIBIÓTICOSOs agentes geralmente são St.aureus, St. Epidermides, Strep. Sp, E.coli, Proteus, Pseudomonas. Ainda, Bucella sp, Toxoplama goondi, E.canis...

Cefalosporinas 2ª e 3ª geração; Amoxicilina + Clavulanato de potássio; Metronidazol; Clindamicina; Azitromicina; Cloranfenicol (quinoleínicos não).

Page 11: Estudos de geriatria em cães

HCE/PIOMETRITES NA CADELA IDOSA

ESTRÓGENOS(ação rápida, estriol, equilina, alfa estradiol)

Premarin - 0,3mg - 1/4 drágea/10kg durante 3 dias

LUTEOLÍTICOSAntagonistas da prolactina Cabergolina - 50 mcg/kg Bromocriptina (Parlodel) - 0,010mg/kg bid

Inibidores de serotonina Metergolina - 0,1mg/kg/BID. PO

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HCE/PIOMETRITES (cont.)

LUTEOLÍTICOS (cont.)

Prostaglandinas: natural e sintéticas

PGF2alfa natural - 100-120 mcg/kg/BID Cloprostenol - 1 a 5 mcg /kg SID Alfaprostol - 20mcg/kg/BID

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TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO“BLOAT”

A MÃE DE TODAS AS EMERGÊNCIAS

Esta afecção acomete principalmente animais de porte grande, sendo um quadro agudo, e que freqüentemente pode levar o animal ao óbito nas primeiras 12 horas da sua instalação.

Geralmente ocorre após o animal se alimentar, ou por algum fator estressante.

Page 14: Estudos de geriatria em cães

TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO

Acredita-se que um dos fatores que contribui para essa evolução desfavorável são as alterações celulares que continuam a ocorrer após a correção cirúrgica do vôlvulo devido às lesões de reperfusão nos tecidos anteriormente isquêmicos

Page 15: Estudos de geriatria em cães

TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO

O tratamento emergencial de vôlvulo gástrico consiste na rápida reposição de grandes volumes de líquido e eletrólitos através da fluidoterapia intravenosa em veias de grosso calibre craniais ao diafragma, descompressão gástrica e assim que o animal apresentar condições para ser submetido à anestesia, realiza-se uma laparotomia para desfazer o vôlvulo e avaliar a viabilidade das vísceras abdominais.

Page 16: Estudos de geriatria em cães

TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO radicais livres

Os radicais livres que são sub-produtos dos processos oxidativos são o superóxido (O2-), o peróxido de hidrogênio (H2O2) e o radical hidroxila (HO).

O radical hidroxila é o que apresenta maior potencial de reação com macromoléculas biológicas (membranas celulares), sendo o mais danoso para as células.

O superóxido é produzido durante a auto-oxidação das mitocôndrias, ou enzimaticamente por diversas enzimas oxidases citoplasmáticas, e inativado pela enzima superóxido desmutase, formando outro radical livre, o peróxido de hidrogênio.

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TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO radicais livres

Normalmente o organismo defende-se da produção de radicais livres pela produção de enzimas que os desnaturam, como a peróxido desmutase, a catalase, a glutadiona peroxidase, e outros como vitaminas C , E, A, beta-caroteno, cistéina e transferrina

Page 18: Estudos de geriatria em cães

TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO

Na situação de produção excessiva de radicais livres, o médico veterinário pode utilizar uma série de agentes farmacológicos conhecidos como sequestradores (inativadores) de radicais livres.

Temos entre eles: vitamina E, vitamina C, alopurinol, deferoxamina, superóxido desmutase,catalase, dimetilsulfóxido e manitol.

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TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO

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TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO

Page 21: Estudos de geriatria em cães

TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO

Page 22: Estudos de geriatria em cães

TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULO

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TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULOEstabilização do paciente antes da

cirurgia

a)Canular um vaso de grande calibreFluidoterapia (ringer comLactato 50-90ml/h)b) Descompressão gástricac)correção acidose metabólicad)O2e) Esteróides ou Aines(flunixin meglumine)f) Antibióticos de largo espectro

g)Medicação pré-anestésicaMeperidina 3-5mg/kg IM Oximorfona 0,05mg/kg IM Butorfenol 0,2mg/kg IM Buprenorfina o,o2mg/kgIM

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TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULOIndução e manutenção anestésicaa) pré-oxigenar(O2-100%) antes da indução, por no mínimo 5

minutos. Indução com máscara utilizando isoflurano se o paciente estiver muito debilitado.

b) Pode-se tentar indução com o uso de diazepan ou midazolam dose de 0,2mg/kg, principlamente antes dos opióides administrados.Antes de intubar, spray de lidocaína na laringe

c) Uma outra alternativa seria o uso de diazepan 0,2mg/kg IV seguido de oximorfona 0,05mg/kg IV ou fentanil 0,01mg/kg/IV

d) Após a intubação melhor uilizar ventilação controladae) Isoflurano é o anestésico preferido ( menos arritmias)mas

também pode ser usado halotano em baixas concentrações

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TORÇÃO GÁSTRICA/VOLVULOEVITANDO AS LESÕES DA REPERFUSÃOA desferoxamina* (10mg/kg, 10 minutos antes da

descompressão gástrica) um agente quelante do ferro, é capaz de diminuir a produção de radical hidoxila através da sua ligação com o ferro, impedindo que este elemento catalise as reação de Fenton e Harber-weiss.

Também são utilizados o dimetilsulfóxido (DMSO), o manitol e a enzima superoxido desmutase**

*desferal **lecithinized superoxide dismutase

Page 26: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

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INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Page 28: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICAcausasDoenças imunológicas- lupus eritrematoso sistêmico;

glomerulonefrite; vasculiteAmiloidoseNeoplasia – primária/secundáriaNefrotoxinas Isquemia renalObstrução do fluxo urinárioIdiopáticoCausas inflamatórias ou infecciosas – pielonefrite; leptospirose;

calculo renal; doenças congênitas/hereditárias como rins policísticos, hipoplasia ou displasia renal, nefropatia familiar( lhasa apso, Shih tzu, Rottweiller, Bernese, Chowchow, Sharpei,Bul terrier, Golden Retrivier, Cocker spaniel,Abissinian Cat)

Page 29: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Advém da glomerulonefrite crônica, que passa por 5 estágios:

1) dano renal com uma filtração glomerular mantida

2) dano renal e leve diminuição da filtração glomerular

3) moderada diminuição da filtração glomerular

4) severa diminuição da filtração glomerular5) falha renal

Page 30: Estudos de geriatria em cães
Page 31: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICAA redução da massa do néfron leva a uma hipertrofia e

hiperfiltração dos nefrons remanescentes, e o início de uma hipertensão intraglomerular.

Na doença renal primária, um declínio a filtração glomerular leva a aumentos da creatinina, depois acumulando também a uréia. Um diminuição acentuada da filtração glomerular coincide com:

a) Diminuição da produção de eritropoitinab) Diminuição da vitamina D, resultando em

hipocalcemia, hiperparatiroidismo secundário, hiperfosfatemia e osteodistrofia renal

c) Redução de excreção de ácidos, sais, potássio e água, resultando em acidose, hipercaliemia e edema

d) Disfunção plaquetária levando ao aumento da tendência hemorrágica

Page 32: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Sinais indicativos de uremiacansaço e fadigaperda de energia, apetite, pesopruridonáusea a vomito pela manhãalteração de paladaralteração no padrão de sononeuropatia periféricaconvulsõestemores

Page 33: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Sinais indicativos de uremia(cont.)edema e hipertensãodispneia( pericardite e/ou acumulo de

líquidos)dormência nas extremidades sugere

hipocalcemia,etcfraqueza, letargia e fadiga podem ser

secundárias à anemia

Page 34: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICAAlem do suporte com cristalóides, algumas coisas podem ser feitas para evitar a falha renal.

Acetilcisteina tem sido utilizado como anti-oxidante e renoprotetor.

Iniciar com 150mg/kg em dextrose 5% seguido de 10mg/kg durante 30 minutos cada 12 horas até não existir mais perigo.

Page 35: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Nos casos com potencial perigo de falha renal, pode haver uma programação com a acetilcisteína também por via oral, 8a 9mg/kg por via oral duas vezes ao dia.

Bloqueadores dos canais de cálcio também vem sendo utilizados- diltiazen - 0,3-0,5 mg/kg lento

É recomendado utilizar corticosteróides – 0,5-1mg/kg e depois repetir 0,25mg/kg q 8-12hs

Page 36: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA tratamento

Besilato de amlodipina- antagonista Ca- 0,1mg/kg cão e 0,625mg/kg gato SID oral

Hidroxido de alumínio- quelante entério de fosforo – 10-30mg/kg TID oralBenazepril – IECA- 0,25-0,5mg/kg SIDClorpromazina – antiemético – 0,25-0,5mg/kg QD ou TID Im, SC VOCimetidina- bloqueador H2 – 2,5-5,0mg/kg QD ou TID IV, IM,VODopamina – vasodilatador renal – 2-10 ug/kg/minm IVEnalapril – IECA-idem benazepril e pode dar para felinos(6,25 mg /felino

bid)Eritropoeitna- 35-50 u/kg 3x semanaFamotidina- bloqueador H2 0,5mg/kg BID ou SIDIM, SC, VOFurosemida – diuretico de alça- 2-4mg/kg TID ou BID Iv, VO( naõ em

oligúricos; não em que toma aminoglicosídeos)

Page 37: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICAOBSERVAÇÃOA dopamina é utilizada nos oligúricos por seu estímulo

dopaminérgico quando usada em doses baixas.Causa vasodilatação da arteríola eferente, aumentando o

fluxo sanguíneo renal e em menor grau a taxa de filtração glomerular.

Gatos não póssuem receptores alfa adrenérgicos em glomérulo

A dopamina em doses altas causa efeito indesejado estimulando os receptores alfa adrenérgicos

Efeito sinérgico com a furosemidaDose 1-2 mcg/kg/min disulida em solução fisiológica(30mg de dopamina em 500ml de sol. Fisiológica- não diluir a

dopamina em soluções alcalinas)

Page 38: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICAHidralazina – vasodilatador arterial – 0,5-2,0mg/kg tid ou bid(cão); 2,5-

5,0 mg/felino bid ou sid VOLisinopril IECA 0,5mg/kg SID cão VOManitol – diurético osmótico – 0,5-1,0g/kg como solução 20% a 25% IV

em bolus lento por 5 a 10 min(< edema tubular; vasodilatador renal)Metoclopramida- antiemético - 0,2-0,5mg/kg BID ou TID VO,SCDecanoato de nadrolona –anabolizante-1,0-1,5mg/kg semanal , IM (cão)

e 1,0mg/kg semana IM (gato)Ranitidina – bloqueador H2 - 2,0mg/kg SID VO, IM(cão; 2,5mg/kg BID

IV, VOBicarbonato ou citrato de sódio - alcalinização 8-12mEq/kg BID VOTrimetobenzamida – antiemético – 3,0mg/kg TID IM (cão)

NELSON & COUTO- ELSEVIER-2006MEDICINA INTERNA DE PEQUENOS ANIMAIS

Page 39: Estudos de geriatria em cães

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

Hemodiálise em cães

Page 40: Estudos de geriatria em cães

Utilização de cetoanálogos na restrição proteica dos animais com insuficiência renal

A utilização de ceto-análogos tem sido proposta nos protocolos de tratamento das insuficiências renais baseado na terapia nutricional. Os ceto-análogos são semelhantes aos aminoácidos, mas cadeias carbônicas simples, isentas do grupo amina. Ao mesmo tempo que captam o nitrogênio da circulação, são transformados em aminoácidos correspondentes, em geral essenciais.

Assim os ceto-análogos servem de complemento nutricional ao fornecerem aminoácidos e alto valor biológico, permitindo que as dietas possam conter menor teor de proteínas, e diminuem os teores de uréia sérica.

Page 41: Estudos de geriatria em cães

Utilização de cetoanálogos na restrição proteica dos animais com insuficiência renal

Os alfa-cetoanálogos, ou cetoanálogos, ou ainda alfa-cetoácidos são, na verdade aminoácidos essenciais desaminados.Não contém nitrogênio em sua estrutura molecular e, assim, não geram sub-produtos de nitrogênio. Ao mesmo tempo, captam em seus radicais livres, grupos amina, podendo se transformar nos aminoácidos correspondentes.

Page 42: Estudos de geriatria em cães

Utilização de cetoanálogos na restrição proteica dos animais com insuficiência renal

No mercado farmacêutico encontra-se uma mistura comercial de aminoácidos essenciais, alfa cetoanálogos, lisina, triptofano, histidina, tirosina e calcio(Ketosteril)

O ketosteril deve ser administrado na dose de 1 tablete/5ks de peso diariamente, juntamente com a ração k/d.

Para os felinos, acrescentar arginina e taurina, ausentes no composto e essenciais para esta espécie.

Page 43: Estudos de geriatria em cães

HIPERPARATIROIDISMO NA IRCO desequilíbrio do metabolismo de cálcio e

de fósforo ocorre como conseqüência da gradativa perda da capacidade funcional dos rins, o que promove estímulo da paratireóide e aumento da secreção de paratormônio (PTH), na tentativa de manutenção da homeostase do cálcio.

Page 44: Estudos de geriatria em cães

HIPERPARATIROIDISMO NA IRCO PTH promove a desmineralização óssea e a

calcificação de tecidos moles, incluindo deposição de cálcio no parênquima renal (Krueger e Osborne, 1995; Krueger et al., 1996), o que contribui para a perda de mais néfrons. A excessiva quantidade de PTH circulante resulta também na diminuição da eritropoiese (Cowgill, 1995), alteração na função leucocitária, lesão de hepatócitos e redução na contratilidade do músculo cardíaco (Massry e Smogorzewski, 1997).

Page 45: Estudos de geriatria em cães

HIPERPARATIROIDISMOA hipersecreção de PTH ocorre em resposta à hipocalcemia,

presente nos quadros de IRC. A estimulação persistente da paratireóide pode ocasionar hiperplasia difusa (Van Vonderen et al., 2003) e metaplasia das glândulas, que podem assumir características adenomatosas, tornando-se autônomas (Krueger et al., 1996), secretando PTH mesmo em presença de hipercalcemia. Isto pode ocorrer nos estádios avançados da IRC, resultando no hiperparatireoidismo terciário (Fukagawa et al., 1997). A hiperfosfatemia e, principalmente, a comprovação de desmineralização óssea em animais com IRC permitem estabelecer o diagnóstico provável de hiperparatireoidismo secundário renal (Polzin et al., 1995). Entretanto, o diagnóstico definitivo de hiperparatireoidismo secundário e terciário deve ser realizado pela mensuração do paratormônio intacto (PTHi) sérico concomitantemente à avaliação da calcemia (Krueger e Osborne, 1995).

Page 46: Estudos de geriatria em cães

Calcitriol

A utilização de 1,5 A 3,4 NG/KG/DIA de Calcitriol diminui a produção do Paratormônio, melhorando a atividade mental do paciente, seu apetite e estado geral

Page 47: Estudos de geriatria em cães

Cuidados com a administração de CalcitriolA redução da absorção gastrointestinal de fósforo é crucial para a

prevenção da hiperfosfatemia e conseqüentemente do hiperparatireoidismo em pacientes com redução funcional de néfrons. No entanto, mesmo com dieta e tratamento dialítico, a maioria dos pacientes permanecem com balanço de fósforo positivo e necessitam fazer uso de resinas queladoras do fósforo.

As mais comuns contém cálcio e alumínio. O alumínio pode causar toxicidade ao nível neurológico, esquelético e hematológico em pacientes em diálise e, portanto, é raramente usado atualmente. Os medicamentos que contém cálcio são atualmente os de primeira escolha e são representados pelo Carbonato de Cálcio e pelo Acetato de Cálcio.

O principal problema associado a esses medicamentos a base de cálcio é o de que eles freqüentemente resultam em episódios transitórios de hipercalcemia, exigindo que se reduza a dose de Calcitriol e que se utilize solução de diálise com pouco cálcio

Page 48: Estudos de geriatria em cães

Hiperparatiroidismo na insuficiência renal crônica

(rubber jaw)

http://www.editoraguara.com.br/cv/ano6/cv33/nefro.jpg

Page 49: Estudos de geriatria em cães

Hipertiroidismo em felinos

http://www.veterinariaonline.com.br/figuras_grandes_artigo/hiperc19gmod.jpg

Esta é uma enfermidade comum em gatos idosos, ocorrendo em animais com média de 13 anos de idade, porém podendo acontecer em animais entre quatro e 20 anos de idade. Gatos de todas as raças e de ambos os sexos podem ser afetados.

Page 50: Estudos de geriatria em cães

Hipertiroidismo em felinos

O hipertiroidismo resulta como consequência da excessiva secreção de hormônio da tireóide, de um ou ambos os lobos tireóideos.O bócio adenomatoso multinodular é a lesão mais comum. Sua patogenia ainda é obscura. Estudos epidemiológicos têm identificado o consumo de ração enlatada para felinos, como fator de risco( excesso de iodo? isoflavonas da soja?)

Page 51: Estudos de geriatria em cães

Hipertiroidismo em felinos

Sinais clínicosPerda de peso,polifagia, agitação,

hiperatividade, são os mais comunsPorém, devido à caquexia pode ocorrer

letargia, anorexia, fraqueza.Outros: alopecia, pelos embolados,

lambedura excessiva,poliuria, polidipsia, emese, diarreia

Pode ocorrer comportamento agressivo

Page 52: Estudos de geriatria em cães

Hipertiroidismo em felinos

Problemas comuns concomitantesCardiomiopatia tireotóxicaTambém pode se desenvolver a cardiomiopatia dilatada,

compulso deficitário, ritmo de galope, sopro cardíaco e som cardíaco abafado por efusão pleural

Insuficiência renalCursa junto com o hipertiroidismo, mas oculta,

pois as taxas aumentadas de l-tiroxina aumentam a taxa de filtração glomerular

Page 53: Estudos de geriatria em cães

Hipertiroidismo em felinos

Hipertensão sistêmicaComum em felinos com hipertiroidismo,embora em geral

clinicamente silenciosa. Hemorragias e descolamento da retina são as complicações mais comuns.

Distúrbios gastrointestinais Polifagia, perda de peso, anorexia, vomitos, diarreia,

aumento do volume e frequencia da defecação, sempre deve-se suspeitar de hipertiroidismo em gatos idosos com estes sintomas

Diferenciar da neoplasia intestinal- linfoma_

Page 54: Estudos de geriatria em cães

Hipertiroidismo em felinos

Tratamento

METIMAZOL – Iniciar com 2,5mg/dia/animal por 2 semanas, depois BID. A cada aumento necessário adicionar 2,5mg/dia

CARBIMAZOL -.se transforma in vivo em Metimazol. Dar 5mg/animal/TID

No caso de uremia e/ou transtornos hepáticos, restringir as doses

Page 55: Estudos de geriatria em cães

BRONQUITE CRÔNICA/DPOC

A doença Pulmonar Obstructiva Crônica (DPOC) é uma circunstância que impede os pulmões de funcionarem corretamente. As vias aéreas tornam-se obstruídas. As doenças que predispõemsão: bronquite crônica (os pulmões danificadosproduzem muco adicional),enfizema (as passagens brônquicas perdem sua flexibilidade), e asma crônica (as passagens aéreas estãosempre inflamada e contraídas).

Um paciente com DPOC pode apresentartosse produtiva, respiração encurtadashortness da respiração, e de espirros.

Page 56: Estudos de geriatria em cães

BRONQUITE CRÔNICA/DPOC

Frequentemente pode estar associada ao colapso de traquéiaOcorre geralmente em cães com mais de 6anos de idade.Poodles e Lulus parecem ser mais afetados.É comum uma arritmia sinusal, que acompanha o aumento do pulsofemoral

Page 57: Estudos de geriatria em cães
Page 58: Estudos de geriatria em cães

CATARATA/GLAUCOMAPatogenesiaDiminuição da drenagem do humor aquoso pelo

ângulo iridocorneal

Circulação do Humor aquoso:Corpo ciliar- câmara posterior – pupila-câmara

anterior-Ângulo iridocorneal -vasos do plexo venoso da esclerótida- circulação sistêmica.

Page 59: Estudos de geriatria em cães

CATARATA/GLAUCOMA

A uveíte induzida pelo cristalino é uma resposta auto-imune às proteínas do cristalino, ocorrendo sob condições que suplantam a tolerância imune a essas proteínas. O desenvolvimento dessa afecção é comum em cães com catarata, e seus aspectos clínicos são distintos daqueles presentes em outras formas de uveíte.

Seu tratamento deve ser cirúrgico e emergencial

Page 60: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARESA doença intervertebral é um problema neurológico

frequente afetando cães, e ocorre raramente em gatos (síndrome da cauda equina)

Em cães, o problema acomete as regiões cervical, torácica, lombar e lombosacra.

As lesões cervical e toracolombares afetam a medula espinhal, enquanto que as lombosacras afetam a cauda equina.

O disco intervertebral consiste de um anel fibroso, o annulus fibrosus rico em colágeno, e um nucleus pulposis, central, gelatinoso e rico em água.

Page 61: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES

Quando ocorre ruptura do disco com herniação, há lesão do sistema nervoso, inicialmente com dor, que pode ser:

1) Dor discogênica2) Dor meníngea ( contato mecânico ou efeito

de massa no disco extruido na duramater e/ou resposta inflamatória do corpo estranho ao núcleo pulposo no canal vertebral)

3) Dor radicular - compressão das raizes dos nervos

Page 62: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARESGrade neurológica de graduação de dor intervertebral na doença

de disco:Grau 0- normalGrau 1: dor cervical ou toracolombar, hiperestesiaGrau 2: paresia( fraqueza muscular)com diminuição da

propriopercepção;ambulatórioGrau 3; paresia grave com própriocepção ausente; não

ambulatórioGrau 4; paralisia (não é capaz de ficar em pé ou andar,

diminuição do controle urinário., percepção de dor profunda presente

Grau 5: paralisia, incontinência fecal e urinária, sem percepção consciente de dor

Page 63: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES

Page 64: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES

Mielograma toracolombar com compressão a nivel de L1-L2

Page 65: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES

Descanso em confinamento e AinesNUNCA USAR AINES E CORTICOSTERÓIDES

ASSOCIADOS!Se não houver melhora em duas semana, provavelmente

é caso cirurgicoRecorrência de casos não cirúrgicos tratados

clinicamente: 40% nas lesões cervicaisNas lesões toracolombares, a recuperação atinge cerca

de 80%

Page 66: Estudos de geriatria em cães

http://www.editoraguara.com.br/cv/ano4/cv22/cv22.htm

Page 67: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES

Page 68: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES

Hemilaminectomia, lado direito, L1-L2http://www.vin.com/proceedings/Proceedings.plx?CID=WSAVA2005&Category=1545&O=Generic

Page 69: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARES

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Page 71: Estudos de geriatria em cães

ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARESsíndrome da cauda equina em gatos domésticos

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ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARESsíndrome da cauda equina em gatos domésticos

Região lombo-sacra: Nas distintas espécies, o extremo

caudal da medula espinhal varia quanto a sua localização: nos cães maiores finaliza na L6, nos cães miniatura chegam a L6-L7; nos felinos seu final é em L7-S1, e no ser humano termina em L1-L2.

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ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARESsíndrome da cauda equina em gatos domésticos

Radiografía na posição latero-lateral : se observa um desvio do eixo das vértebras lombo-sacras, proceso artrósico en L 6 - 7. Faltam apófisis espinhosas em L6-L7.

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ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARESsíndrome da cauda equina em gatos domésticos

SintomasIntolerância para saltarClaudicação de 1° ou 2° grauDificultade para levantarDiminuição da propiocepçãoDiminuição do reflexo de retirada (flexor).HiperreflexiaHipotonía anal (megacólon)Incontinência urinariaParalisia da caudaAtaxiaIntolerância ao exercício

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ALTERAÇÕES OSTEOARTICULARESsíndrome da cauda equina em gatos domésticos

TratamentoCirúrgico (laminectomia)Acupuntura

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DESEQUILÍBRIOS HORMONAISHiperadrenocorticismo Pituitário-Dependente (HPD)

Além dos efeitos sistêmicos decorrentes do excesso de glicocorticóides, este distúrbio também resulta na inibição do funcionamento normal da pituitária e hipotálamo, afetando a liberação da tirotropina (TSH), hormônio do crescimento (HC), e gonadotropina (hormônio luteinizante e hormônio folículo-estimulante, FSH).

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Hiperadrenocorticismo Pituitário-Dependente (HPD)

No HPD a secreção de ACTH é aleatória, episódica. e persistente. A excessiva secreção de ACTH resulta numa hiperplasia adrenocortical e num excesso de secreção de cortisol, ocorrendo a ausência do ritmo circadiano normal.

Inexiste a inibição, por retroalimentação, do ACTH (secretado por células hiperplásicas, ou por um adenoma pituitário) por concentrações fisiológicas de glicocorticóides. Assim, a secreção do ACTH persiste, a despeito de elevações na secreção do cortisol. Esta liberação descontrolada do hormônio resulta num excesso crônico de glicocorticóides.

Page 78: Estudos de geriatria em cães

Hiperadrenocorticismo Pituitário-Dependente (HPD)

Além dos efeitos sistêmicos decorrentes do excesso de

glicocorticóides, este distúrbio também resulta na inibição do

funcionamento normal da pituitária e hipotálamo, afetando a liberação da tirotropina (TSH), hormônio do crescimento (HC), e gonadotropina (hormônio luteinizante e hormônio

folículo-estimulante, FSH).

Page 79: Estudos de geriatria em cães

Protocolos para diagnóstico de hiperadrenocorticismo

em cães Estimulação com ACTH Coletar amostra (cortisol basal)2. Administrar ACTH

a) Cortigel-40: 2,2 UI/kg IMColetar amostra 2 horas depois da administração.

b) Cortrosyn: 0,25mg/cão IM Coletar amostra 1 hora depois da administração.

Cortisol Basal:Normal = 60-170 ng/mlCortisol Pós-ACTH:Normal = 5-60 ng/mLimite = 170-220 ng/mlConsistente com Diagnóstico SC = > 220 ng/m

Page 80: Estudos de geriatria em cães

Protocolos para diagnóstico de hiperadrenocorticismo em cães

Supressão pela dexametasona 1. Coletar amostra pela manhã (cortisol basal).

2. Administrar Dexametasona:a) Baixa dose = 0,01 mg/kg IV oub) Alta dose = 0,1 mg/kg IV

3. Coletar amostra 4 e 8 h depois da administração. Cortisol Pós-Dexametasona:Normal = < 10 ng/mlLimite = 10-14 ng/mlConsistente com Diagnóstico SC = > 14 ng/ml

Page 81: Estudos de geriatria em cães

Protocolos para diagnóstico de hiperadrenocorticismo em cães

Níveis de ACTH endógeno 1. Coletar amostra entre 8 e 9 h da manhã,após a hospitalização do cão durante a noite.2. Coletar em tubo refrigerado, siliconizado e com

EDTA, centrifugar, transferir o plasma para um tubo de plástico e congelar (rapidamente).

ACTH:Normal = 10-45 pg/mlPHD = > 45 pg/mlPHD = pituitária hormônio dependente TA = < 10 pg/mlTA = tumor de adrenal

http://www.betlabs.com/br/pets/hiperadr.htm

Page 82: Estudos de geriatria em cães

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMO

TRATAMENTO COM MITOTANOHá duas opções de tratamento com mitotano:a) Abordagem tradicional, com o objetivo de

controlar o estado hiperadrenal sem causar sinaias clínicos de hipoadrenocorticismo

b) A adrenaletomia medicamentosa, com o objetivo de destruir a córtex adrenal (convertendo um estado hiper em hipoadrenocorticismo)

Page 83: Estudos de geriatria em cães

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMO

TRATAMENTO COM MITOTANONa abordagem tradicional há duas fases: indução e

manutençãoNo protocolo de indução o proprietário deve determinar o

consumo de água do cão durante vários períodos de 24 horas. Uma vez sabendo a quantidade de água consumida por dia, iniciar com o mitotano na dosagem de 40 a 50mg/kg/dia dividido em 2 doses(naqueles cães com diabetes melito apenas 25 a 35mg/kg)

O mitotano é mais eficaz quando cada dose é triturada e misturada a pequena quantidade de óleo vegetal, junto ao alimento

Page 84: Estudos de geriatria em cães

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMO

Baixas quantidades de prednisona (o,25mg/kg/dia vo) devem ser dadas somente se for necessário

O tratamento com mitotano deve ser suspenso quando surgirem sintomas como letargia,inapetência, vômitos,debilidade, grande diminuição da ingestão de água.

A fase de indução se completa qdo o cão está ingerindo até 80ml/kg/dia de agua. Confrimar com teste de estimulação pelo ACTH, cerca de 7 dias após o inicio da indução.

Page 85: Estudos de geriatria em cães

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMO

Na indução a meta é uma diminuição relativa ( cortisol plamático pós-ACTH 2 a 5 ug/dl)

Entrando na fase de manutenção, iniciar com 25mg/kg/dia

Depois de bem estável, passar a dar 50mg/kg dividido em 3 doses dando em 3 dias diferentes da semana, e isso pode se transformar em doses semanais.

LEMBRE-SE CADA INDIVÍDUO É ÚNICO, E DEVE-SE ADAPTAR UM TRATAMENTO PARA CADA UM

Page 86: Estudos de geriatria em cães

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMO

É importante lembrar que o animal idoso pode ter outras doenças concomitantes, como doença renal crônica, hepatopairas, cardiopatias, hipotiroidismo, diabetes melito, entre outras

É importante também , ao iniciar um protocolo e tratamento com mitotano, que o pacientes se encontre estabilizado quanto às outras enfermidades concomitantes

Page 87: Estudos de geriatria em cães

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMO

Caso o paciente com hipeadrenocorticismo seja diabético, deve-se controlar de maneira suave, com insulina de ação intermediária (NPH ou lenta), doses de 0,5 a 1 UI/kg) duas vezes ao dia, para evitar cetoacidose.

Durante o período de indução com o mitotano,deve-se ir dosando a glicose(preferir as tiras de urinalise, menos estressantes). Resultados negativos para glicose, diminuir a insulina em 10 a 20%

Page 88: Estudos de geriatria em cães

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO TRATAMENTO DO HIPERADRENOCORTICISMO

Tratamentos alternativos

Cetoconazol- 10 a 15 mg/kg/BIDL-deprenil- 1 mg/kg cada 24 hsMetirapona – em felinos 65 mg/kg VO cada 12hsBromocriptina-Trilostano – 2-10mg/kgVO cd 24hs ajustar com

base na resposta

Page 89: Estudos de geriatria em cães

Diabetes mellitus Complicações associadas à Diabetes Mellitus

Cetoacidose diabéticaÉ uma circunstância que ocorre toda vez vez que não há insulina em quantidade suficiente para metabolizar a glicose. Ela pode ser desencadeada pela ingestão abusiva de carboidratos e por situações de estress físico ou emocional. Estress físico quando o paciente é acometido por outra patologia, como uma infecção. Em condições de estress o corpo libera grande quantidade de hormônios hiperglicemiantes. Como não há insulina suficiente, as gorduras e proteínas armazenadas começam a ser quebradas, produzindo paralelamente substâncias ácidas conhecidas como corpos cetônicos.

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Diabetes mellitus Complicações associadas à Diabetes Mellitus

Hemograma - leucocitose neutrofílica, discreta policitemia, anemia arregenerativa

Perfil bioquímico - hiperglicemia(sintomas > 180mg/dL), hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, > ALT(lipidose hepática), > FAS, hiperamilasemia, hiperlipasemia

Urinálise – DEU > 1020, glicosúria, cetonúria, proteinúria, bacteriúria

Hemoglobina glicosilada

Frutosamina

Curva glicêmica

Page 91: Estudos de geriatria em cães

Diabetes mellitus Complicações associadas à Diabetes Mellitus

Dieta alimentarUm dos pilares do tratamento do diabéticoEliminação do açúcar (sacarose e glicose)Não fornecer gordura e carboidratos em excessoNão restringir carnes, peixes ou vegetaisAdicionar fibras insolúveis (lignina, celulose)As dietas que contém quantidades elevadas de fibras (e

densidade calórica alta) ajudam a promover a perda de peso e a absorção de glicose lenta a partir do trato intestinal, a reduzir as flutuações pós-prandiais na glicose sanguínea e a potencializar o controle da hiperglicemia

Page 92: Estudos de geriatria em cães

Diabetes mellitus Complicações associadas à Diabetes Mellitus

ExercícioO exercício é importante para manter o controle

glicêmico, pois ajuda a promover a perda de peso e diminuir a resistência à insulina provocada pela obesidade.

Efeito redutor da glicose aumentando a mobilização da insulina injetada.

Page 93: Estudos de geriatria em cães

Diabetes mellitus Complicações associadas à Diabetes Mellitus

Tratamento(gatos)

a) Agentes hipoglicemiantes orais

As sulfoniluréias estimulam a secreção de insulina pelas células beta:

glipizide – 0,25- 0,5mg/kg BID glibenclamida – 0,2 mg/kg SID

As biguanidas não necessitam de células betas funcionais. Suprimem a gliconeogenese hepática, estimulam a glicólise e inibem a absorção de glicose pelos intestinos

Page 94: Estudos de geriatria em cães

Diabetes mellitus Complicações associadas à Diabetes Mellitus

b) Insulina (atenção para aqueles tratados para hiperadrenocorticismo)

Tratamento inicial hospitalarInsulina NPH ou PZI em injeção matinal única.

Cães pequenos(< 15 kg) - 1U/kg Cães maiores (> 25 kg) - 0,5U/kg

Ração adequada - dar metade da ração após injeção e o restante após 6 a 12 horas

Monitoramento por 2 a 3 dias. Observar glicemia antes da injeção e a cada 1a 2 horas por 12 a 24 horas

Page 95: Estudos de geriatria em cães

Diabetes mellitus Complicações associadas à Diabetes Mellitus

b) Insulina (cont.)

Tratamento inicial hospitalarEm gatos recomenda-se a Ultralenta – 1 a 3 UI

matinal Um gráfico ideal de glicemias seriadas mostra que a

menor glicemia de 80-110 mg/dL ocorre 10 a 12 horas após a insulina

A duração da ação insulínica deve ser de 20 a 24 horas e a maior glicemia de 200-240 mg/dL após 24 horas após a insulina

Page 96: Estudos de geriatria em cães

Diabetes mellitus Complicações associadas à Diabetes Mellitus

Tratamento da CAD

Insulina Regular ou Semilenta para cães e gatos com CAD- 0,2U/kg

Seguida por 0,1 U/kg a cada hora até que a glicose se reduza a <

De 250mg/dl – IM membros posteriores depois administre a cada 4 ou 6 hs, IM de 0,1 a 0,4 U/kg

Acrescente dextrose 50% à sol. Salina para criar uma solução a 5%Mantenha a concentração sanguínea de glicose 150 a 250 mg/dl até que o paciente esteja estável e consiga se alimentar.

Não mude para insulina de ação mais longa até que o paciente esteja estável e não vomite, mantendo equilíbrio hídrico sem infusões IV, sem estar acidótico, azotêmico ou < eletrólitos

Page 97: Estudos de geriatria em cães

Tratamento da CAD (cont.)

Fluidoterapiamonitorar o estado de alerta do paciente, FC, umidade das

mucosas, TPC, pressão do pulso e turgor cutâneo.avaliar pressão venosa, produção urinária, peso corporal, e

ausculta pulmonar e cardíaca.solução salina 0,9 + K ( 40mEq/L) cuidadosa (1 mEq/kg/h)1,5 a 2 vezes a manutenção (60 a 100 mk/kg/dia); os ajustes subsequentes dependerão do estado de hidratação,

produção urinária, severidade da azotemia e persistênica do vômito e diarréia.

Muito cuidado com a administração de fosforo e bicarbonato.

Page 98: Estudos de geriatria em cães

Dificuldades relacionadas ao tratamento no diabetes melito

Antagonismo/resistência insulínica

Ocorre antagonismo aos efeitos da insulina. Os sinais clínicos são hiperglicemia persistente (>300mg/d em animais recebendo acima de 2,5 U/Kg/dia)L), glicosúria, poliuria, polidipsia, emagrecimento

Causas - progestágenos, glicocorticóides, metaestro, hiperglucagonemia, produção de anti-corpos anti-insulina

Page 99: Estudos de geriatria em cães

Novas insulinas

Lantus (glargine) - Aventis 2 hours(start) 6 hours (Pic)

Long-acting 18-26 hours

Detemir Novo Nordisk 1 hour (start)8-10 hours(pic)

Long acting -18-24 hours

Page 100: Estudos de geriatria em cães

Afecções prostáticas

ProstatiteGeralmente por infecção bacteriana,

devido a infecção ascendente por um membro da flora uretral normal

Sempre se desenvolve com uma desordem secundária

Page 101: Estudos de geriatria em cães

Afecções prostáticas

As causas primárias podem ser HBP, metaplasia escamosa ou neoplasia que alteram os mecanismos de defesa como: Fluxo urinário, zona uretral de alta pressão,

efeitos bactericidas do fluido prostático,Iga local

M.O: E.coli,Mycoplasma so, Staphylococcus sp, Streptococcus sp, Klebsiella, Proteus, Brucella canis, Leptospira sp

Page 102: Estudos de geriatria em cães

Afecções prostáticas

Ocorre dor, letargia, hematúria, dificuldades de locomoção - casos agudos

Nos casos crônicos- assintomáticos ou sepse fulminante

ITU recorrente, pensar em envolvimento prostático

Page 103: Estudos de geriatria em cães

Afecções prostáticasCistos/Abscessos prostáticosDiagnóstico de abscesso prostático

US - lesões hipo ou anecoicas, não diferenciados de cistos ou hematomas

Cultura e citologia inflamatória de fluido prostático (cistocentese antepubiana)

O hemograma nem sempre reflete uma infecção prostática

Biópsia - Cuidado!!!

Page 104: Estudos de geriatria em cães

Afecções prostáticas

Cistos/Abscessos prostáticos TratamentoCastraçãoAntibióticoterapia baseada em cultura e abg

utilizar antibióticos de alta solubilidade

Obs.: Antibióticos de baixa solubilidade (< ação): tetraciclinas, aminoglicosídeos, cefalosporinas, ampicilina

Page 105: Estudos de geriatria em cães

A HOMEOPATIA E O CÃO IDOSO

Já sabemos que a Homeopatia poderá defrontar-se com os limites de função dos órgãos no animal idoso pois o envelhecimento é um processo biológico complexo, pouco compreendido, caracterizado por alteração progressiva e irreversível dos tecidos e células, levando à diminuição da vitalidade, das reservas orgânicas e do funcionamento dos orgãos.

Page 106: Estudos de geriatria em cães

A HOMEOPATIA E O CÃO IDOSO

Muitas vezes teremos de contentar-nos com a associação de fármacos alopáticos com os medicamentos homeopáticos, e mediante esta associação alopatia/homeopatia é possível protelar e/ou afastar o risco de cirurgia.

Page 107: Estudos de geriatria em cães

A HOMEOPATIA E O CÃO IDOSO

Exemplo também no controle das nefropatias, crônicas, onde há destruição das unidades funcionais do rim, utilizando-se medicamentos homeopáticos que consigam estender o tempo de sua funcionalidade (Cantharis, Berberis, Uva ursi, Sarsaparilla, Zea mais, Costus spicatus, Echinodorus macrophillus,etc.)

Page 108: Estudos de geriatria em cães

A HOMEOPATIA E O CÃO IDOSOOutras vezes, iremos introduzindo a homeopatia aos

poucos, paralelamente à diminuição da carga de medicamentos alopáticos, que certamente vão se acumulando mais e mais nas prescrições à medida que o tempo vai passando .

Podemos citar os quadros de espodiloartroses crônicas, calcificações intervertebrais, hérnias de disco e outras tantas afeccões osteoarticulares que não pouco maltratam os animais de companhia idosos. Temos um arsenal rico como a Arnica, o Rhus tox, a Ruta, graveolens, as Calcareas carbonica, phosphorica e fluorica, Rhamnus californica, Guaiacum, Hypericum e um variado número de opções. Ë importantíssimo notar que cada caso é um caso.

Page 109: Estudos de geriatria em cães

A HOMEOPATIA E O CÃO IDOSO

Em algumas ocasiões temos sorte ao conseguirmos introduzir doses ponderais (mensuráveis) de medicamentos homeopáticos pouco diluídos e dinamizados, com excelente ação revitalizadora, como no auxílio das cardiopatias: Crataegus, Naja, Cactus,Cereus, Spigelia, Passiflora

Page 110: Estudos de geriatria em cães

A HOMEOPATIA E O CÃO IDOSO

Ou no controle de afecções ovarianas e uterinas para que elas não se transfomem em infecções perigosas ou metrorragias debilitantes. Podemos citar a ação da Caapeba, Plumelia lanceolata, Medhorrinum, da Hamammelis, Ipeca, Millefolium, Ovarinum, Folicullinum

Page 111: Estudos de geriatria em cães

A HOMEOPATIA E O CÃO IDOSO Nos pacientes incuráveis (nefroses,

enfizemas pulmonares, cardiopatias avançadas, tumores malignos, leucemias,etc), a Homeopatia ajuda como paliativo, aumentando a imunidade (Echinacea,Tabebuia, Uncaria Tomentosa, Caapeba p. ex.), bloqueando o avanço devastador das patologias e como não possuem efeitos colaterais desde que bem selecionados, fornecem dignidade e conduzem a uma boa morte, tanto quanto os conduziram a uma boa vida.

Page 112: Estudos de geriatria em cães

MEDICINA ORTOMOLECULAR EnzimasCoenzima Q10 - Atua na cicatrização do tecido gengival e

periodontal, possui sinergismo com a vitamina E, potencializando a antioxidação, diminuí a toxicidade de vários medicamentos de uso contínuo em patologias crônicas. Dose recomendada: 1mg ao dia.

FitoterápicosBiflavonóides - Os bioflavonóides aumenta a absorção e a

utilização da vitamina C. Possui atividade anti-viral quando combinado com a vitamina C. Previne processos de inativação da vitamina C pela oxidação dos radicais livres. Sugestão de formulação: 10 mg de bioflavonóides + 100 mg de vitamina C + 10 mg de rutina ao dia.

Ginkgo biloba -Protege as membranas celulares contra os radicais livres.

Page 113: Estudos de geriatria em cães

MEDICINA ORTOMOLECULAR

4. LipídeosÁcidos graxos -As deficiências de ácidos graxos

essenciais ou alterações metabólicas podem levar à redução na efetividade da insulina, causando: opacificação da córnea, dificuldades na cicatrização, atrofia glandular, dificuldade na retenção da glicose e

aumento do risco da aterosclerose.

Page 114: Estudos de geriatria em cães

MEDICINA ORTOMOLECULAR5. MineraisCromo -O fator de tolerância à glicose (GTF) regula a homeostase da glicose orgânica e é

dependente de cromo; - o GTF melhora a ligação de insulina com os seus receptores, altera o metabolismo lipídico e secundariamente o metabolismo glicídico. Deverá ser realizada a suplementação com cromo em pacientes diabéticos não insulino-dependentes. Dosagem: picolinato de cromo: 50 a 400 mcg/dia.

Cobre - O cobre é grande gerador de radicais livres, só devendo ser reposto se houver deficiência severa. Apesar da deficiência de cobre estar associada com alteração da tolerância à glicose, em modelos experimentais, a deficiência de cobre não é um problema muito comum no diabetes. Dosagem de cobre quelado: 0,5 a 2,0 mg/dia

Manganês -A deficiência de manganês reduz a atividade da insulina. O manganês é necessário para ativação de enzimas-chave para converter a glicose em energia, por tanto, sendo, essencial para a fosforilação oxidativa.Dosagem do manganês quelado: 10 a 20 mg/dia.

Magnésio - O magnésio está envolvido na homeostase da glicose. Os diabéticos com glicosúria e cetoacidose podem ter perdas excessivas de magnésio pela urina. O Mg modula o transporte de glicose através das membranas celulares. É um cofator em várias vias enzimáticas, envolvendo oxidação da glicose. Altas doses de magnésio pode gerar depressão e fraqueza muscular.Dosagem do magnésio quelado: 50 a 500 mg/dia.

Vanádio - O vanádio é constituinte da estrutura química da insulina, emimetiza a ação da insulina nos adipócitos por diminuir a atividade das enzimas envolvidas na gliconeogênese.Dosagem do vanádio quelado: 200 mcg/dia.

Zinco - A deficiência de zinco está associada com a redução da secreção da insulina e ao aumento da resistência tissular à insulina. O zinco aumenta a ligação da insulina às membranas dos hepatácitos. O efeito do zinco sobre a secreção de insulina é bifásico; concentrações muito altas ou muito baixas alteram a secreção insulínica. A deficiência severa de zinco pode ocasionar a intolerância à glicose. Dosagem de zinco quelado: 10 a 100 mg/dia

Todos substituidos por doses homeopaticas

Page 115: Estudos de geriatria em cães

MEDICINA ORTOMOLECULARSelênio

Oligoelemento mineral,não é uma antioxidante per se. Porém, é um elemento essencial na estrutura da enzima glutation peroxidase que é um anti-oxidante muito importante.O Glutation funciona primariamente no interior da célula, extinguindo os radicais livres produzidos na célula, que poderiam afetar a membrana.O Selênio e a Vitamina E funcionam de forma combinada para proteger a célula e esta inter-relação permite uma função cruzada, isto é uma leve deficiência de um pode ser compensada pelas reservas aumentadas do outro. Todavia, níveis adequados de ambos são requeridos para a proteção ideal da saúde.

Cães – 3 a 6ug/kg/dia por 7 meses

Page 116: Estudos de geriatria em cães

GLICOSAMINOGLICANSOs glicosaminoglicanos (GAGs) são mucopolissacarídeos representados por

várias substâncias (sulfato de condroitina, de heparan, de dermatan e ácido hialurônico), que podem ser encontradas em vários locais do organismo (líquido sinovial, cartilagens, tendões, dentes, ligamentos, humor vítreo, cordão umbilical, aorta, válvulas cardíacas, cérebro, ríns, pulmões, pele, no sangue-heparina), inclusive na superfície da mucosa do trato urinário 9TU). No TU, os GAGs possuem a característica de proteger a mucosa contra a aderência de bactérias, cristais, íons e proteínas, devido à característica hidrofílica, pois favorecem a formação de uma camada de água/urina na superfície da mucosa, facilitando também a eliminação das bactérias durante a micção. O sulfato de condroitina é o GAG que predomina na superfície da mucosa da vesícula urinária. Estudos preliminares realizados em casos de cistite intersticial (CI) na mulher sugerem que a etiologia pode estar relacionada com a camada de GAG da superfície da mucosa vesical, favorecendo a lesão da mucosa. Em felinos com CI, foi constatada também a diminuição da excreção de GAG urinário, à semelhança do descrito em mulheres. Ainda suscita-se que a diminuição dos GAGs urinários possa estar relacionada com os quadros de infecções urinárias recidivantes e de urolitíase, quadros mórbidos estes freqüentes na rotina da clínica de cães.

Page 117: Estudos de geriatria em cães

SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS QUE DIMINUEM PROCESSOS OXIDATIVOS EM FELINOS

Cobalamina(>anemia)125-250 mg/semana Sc ou IM/6-8 semanas

Dimetilglicina(>linfócitos e Ac;<alergias)50-250 mg/gato PO, indefinidamente

Folato(>> anemia)0,5 mg/dia PO 1 mêsGlutamina(suplemento energético, anti-oxidativo)250-

1500mg/gato PO , indefinidamenteN-acetyl glucosamina(anti-inflamatório)250-1500mg/gato,

indefinidamenteComplexo Proantocianidina(atua com a Vit. C; anti-viral)10-

200mg/gato PO, indefinidamenteSelenium(anti-ox)15 ug/dia PO,indefinidamenteVitamina A(anti-ox)1000-5000UI/dia PO como BcarotenoVitamina C(anti-ox)250-300 mg/gato POVitamina E(anti-ox)200UI/dia PO L-tocoferolZinco(anti-ox, > resposta imune))7,5 mg/dia PO

Page 118: Estudos de geriatria em cães

Minha gratidão, amigos

PAZ e BEM !