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Semeadores da Palavra e-books evangélicos
Estudos
Nas
Epístolas
De
João
Ricardo D. Jones
Estudos nas Epístolas de João
Ricardo D. Jones
1ª. Edição brasileira:
Março de 1984
Publicado no Brasil, com a devida autorização e com
todos os direitos reservados, por:
EDIÇÕES CRISTÃS
Caixa Postal 400
1990 – OURINHOS – SP – BRASIL
INDICE
Trecho
1ª. João 1.1-10
1ª. João 2.1-14
1ª. João 2.15-29
1ª. João 3.1-24
1ª. João 4. 1-21
1ª. João 5. 1-21
2ª. João 1. 1-13
3ª. João 1.1-15
ESTUDO I - Leia 1 João 1.1-10
Assunto: O VERBO EA COMUNHÃO
Introdução geral. As três Epístolas (1a, 2a e 3a) são anônimas, o autor
chamando-se somente "o presbítero" na Segunda e na Terceira (1.1). A
tradição predominante na Igreja desde o princípio é que este "presbítero"
era o apóstolo João, filho de Zebedeu, e autor do evangelho de João.
Ele passou os seus últimos anos em Éfeso, sendo ali conhecido como
"presbítero João"; a linguagem, o modo de expressão, do seu evangelho e
das três Epístolas é semelhante, como também vários assuntos e até frases
— luz, vida,, amor, comunhão, o Verbo permanecer.
"O Verbo": este é um termo da gramática, significando a palavra, numa
sentença, que declara a ação, o estado ou a qualidade do sujeito; por
exemplo, "Ele ouviu um barulho", "O livro está no meu quarto", "Os ovos
não eram os que eu queria". O verbo é a palavra (expressa. ou
subentendida) mais importante, mais essencial, gramaticalmente, numa
sentença.
Nesta Epístola, e no evangelho de João, Jesus Cristo é chamado "o Verbo"
(João 1 1,1/1) e aqui, nesta Epístola, "o verbo da vida" (1 1) — a Sua vinda
sendo a verdadeira palavra divina em ação, pois Ele mesmo era Deus em
carne — "Quem Me vê a Mim, vê o Pai" (João 14.9).
VERSÍCULOS 1-4
O testemunho dos apóstolos. A mensagem do Evangelho provém da
própria experiência pessoal de João e dos outros apóstolos, com respeito a
Jesus Cristo. Eles o viram, ouviram, apalparam e contemplaram por si
mesmos. Viram a Vida eterna, na Pessoa de Jesus, que veio de Deus o Pai.
Eles deram o seu testemunho para que nós outros, os leitores, possamos
repartir com eles a comunhão com o Pai e com o Filho, completando assim
a alegria de João e dos demais mensageiros.
Note: Os apóstolos não inventaram o Evangelho; eles recordam a sua
própria experiência pessoal de Jesus enquanto estavam com Ele — Seus
atos, sinais, ensinos, morte, ressurreição e ascensão. Foram convencidos de
que Ele era DEUS EM CARNE, o Messias e Salvador prometido desde os
séculos passados e em Quem havia a Vida Eterna para todo aquele que crê,
pelo testemunho deles.
VERSÍCULOS 5-10
As condições da comunhão. "Deus é luz" — Ele é a perfeição do que é
bom, em poder, em conhecimento e em sabedoria, em justiça e em
misericórdia.
Aqui seguem três asseverações negativas:
a) "Se dissermos" que temos comunhão com Deus (v. 6), mas não
obedecemos a Sua palavra (a Escritura Sagrada), estamos mentindo e
pecando; porém, se obedecermos a Escritura (a verdade divina, a luz),
temos comunhão com os nossos irmãos crentes e os nossos pecados são
purificados (v. 6-7).
b) "Se dissermos" que não temos pecado nenhum (v. 8) — isto é, que não
somos pecadores por natureza — então, estamos voluntariamente
enganando-nos a nós mesmos, somos insinceros, não querendo a verdade.
(Mas, se admitirmos os nossos pecados — não só o fato geral, como
também os pormenores — então Deus, fiel e justo, nos perdoa os pecados
(absolvendo-nos do castigo) e purifica-nos da injustiça absolve-nos da
poluição).
c) "Se dissermos" que não fizemos pecado (v. 10) — isto é, nenhum ato
pecaminoso — então estamos fazendo Deus um mentiroso, pois Ele diz que
"todos pecaram" (Romanos 3.10-23).
Assim, os versículos 6, 8 e 10 representam a posição do descrente e os
versículos 7 e 9, a do crente.
ANALISE GERAL DA 1ª. EPÍSTOLA
1) Introdução (1.1-4) — O tema da Carta: A comunhão cristã.
2) As condições (1.5-2.29)
a) andar na luz;
b) praticar o amor fraternal;
c) separar-se do mundo;
d) evitar os falsos ensinos.
3) As provas (3.1-4.21)
a) a santidade de vida;
b) o amor fraternal;
c) a sã doutrina;
d) o amor divino no crente.
4) A base (5.1-17) — a vida eterna pela fé em Cristo, proveniente do
testemunho de Deus (na Escritura).
5) Conclusão (5.18-21) — a certeza; a fidelidade.
NOTE: A frase "nós sabemos..." ocorre 30 vezes nesta Epístola, refutando,
a seita dos "gnósticos", que diziam que não se pode saber nada a respeito
de Deus e de Suas ações.
ESTUDO II - Leia 1 João 2.1-14
Assunto: A COMUNHÃO E A CONDUTA
Neste capítulo, o apóstolo afirma que o seu motivo em escrever a Epístola é
que os crentes não pequem. A prova de conhecermos a Deus é que
guardamos os Seus mandamentos: pois é possível sabermos muita coisa a
respeito de Deus, intelectualmente, e ainda viver em rebelião contra Ele.
Veja Tiago 2.14.
VERSÍCULOS 1-2
A propiciação. Um dicionário diz que a propiciação é um sacrifício feito
para alcançar perdão, por apaziguar e dar satisfação à pessoa ofendida. Isto
é certo — mas, como podemos dar satisfação a Deus pelos pecados que
fizemos desde a meninice até hoje? Atos, desejos, pensamentos, motivos —
todos contrários a Sua Lei — nenhum sacrifício nosso poderá "propiciar"
ou dar satisfação a Deus (nem nos guardar de pecar de novo).
Porém, Deus mesmo supriu o sacrifício — a Única propiciação aceitável: o
Senhor Jesus Cristo, o Justo, que na cruz do Calvário "deu-se a Si mesmo
em preço de redenção por todos" (1a. Timóteo 2.6) — sacrifício este que
vale pelos pecados do "mundo inteiro" (v. 2), se o mundo quiser aceitá-lo.
Na virtude deste sacrifício, Jesus se faz nosso "Advogado" (veja João
14.16,26; 15.26; 16.7), pleiteando a causa do crente contra Satanás, o
acusador (Apocalipse 12.10).
VERSÍCULOS 3-6
O Modelo. "Assim como Ele andou" (v. 6). Eis o alvo para o cristão que
realmente "permanece em Cristo" e que vive "guardando os Seus
mandamentos" (veja também João 14.15; 15.12). Eis a diferença entre o
verdadeiro cristão e o "mentiroso", que se diz crente, mas mostra pela sua
vida desobediente às instruções bíblicas que não tem "a verdade" (João
14.6). O amor de' Deus num crente mostra-se peio seu andar (sua conduta e
seu caráter). O cristão deve andar "como Ele andou" — e como foi que Ele
andou? . . . Veja Atos 10.38 — "Ele andou por toda parte fazendo bem...
pois Deus era com Ele". Eis a prova da comunhão com Deus — fazendo o
bem!
VERSÍCULOS 7-11
O mandamento. Note que o "amar a Deus e ao próximo" é um
mandamento, não somente um ideal. É "mandamento antigo", sendo a base
da Lei dada a Israel desde o princípio; veja Êxodo 20.6; Levítico 19.18;
Deuteronômio 6.5 e 10.19. Assim ensinou o Senhor Jesus em Lucas 10.27-
28, ilustrando-o pela parábola do Bom Samaritano que "amou a seu
próximo como a si mesmo".
Agora é um "novo mandamento", dado aos Seus discípulos pelo Homem
que o cumpriu perfeitamente, até dar a Sua vida na cruz para salvar os Seus
inimigos (nós mesmos, os pecadores — pois "todos pecaram"). Ele deu de
novo esse mandamento ao Seu povo (João 15.12, 14, 17) — pois agora
estamos "na verdadeira luz" do Evangelho, que nos oferece a vida, com o
poder do Espírito Santo em nós para cumprirmos o mandamento e não
fazermos o nosso irmão "tropeçar" por causa da nossa falta de amor (v. 10).
VERSÍCULOS 12-14
Palavras de louvor. Depois da séria admoestação aos "cristãos" cuja falta
de amor indica que ainda estão nas trevas, o apóstolo tem uma palavra de
louvor e encorajamento para os que estão mostrando a verdadeira fé e
comunhão com Deus.
"Filhinhos" — os novos na fé; eles conhecem o Pai e têm o perdão dos
seus pecados pela fé em Cristo Jesus.
"Jovens" — mais adiantados no conhecimento de Deus nas suas vidas:
sendo firmes na sua obediência à Palavra de Deus, são fortes na batalha
contra o Maligno.
"Pais" — os crentes mais velhos: pela experiência prática de andarem na
luz com Cristo, em obediência à Sua Palavra, eles O conhecem agora
intimamente como Senhor, Salvador e Amigo. Tal é a verdadeira
comunhão!
Note que o andarmos em comunhão com Deus não quer dizer que nunca
mais pecaremos. Pecávamos no passado e ainda temos o pecado em nossa
natureza, é pela virtude da morte de Cristo pelos nossos pecados que temos
comunhão com Deus. Os mais santos entre os homens têm sido
profundamente cônscios da sua natureza continuamente pecaminosa.
Porém, se o crente, depois de cometer um ato pecaminoso, confessa-o
humildemente ao Pai, Este o perdoa e o restaura à Sua comunhão. Veja 1
João 1.8.
ESTUDO III - Leia 1 João 2.15-29
Assunto: O MUNDO E OS ANTICRISTOS VERSÍCULOS 15-17
O mundo. Estas palavras são dirigidas aos crentes em geral — pais, jovens
e filhos na fé. "0 mundo" não se refere aos animais, árvores, flores, rochas e
paisagens (isto é, o mundo físico), mas, sim, ao sistema de vida filosófica,
religiosa, social, econômica e política que existe sem Deus; às vezes,
reconhece a existência de Deus, mas não se sujeita à Sua Palavra.
O povo do mundo "jaz no maligno" (1 João 5.19), pois "ama as trevas mais
do que a Luz, suas obras sendo más" (João 3.19). Podemos utilizar-nos das
coisas que estão no mundo — estradas, livros, escolas, jornais etc. — mas
não temos de pôr estas coisas em lugar de Deus (1 Coríntios 7.31); o
exercício físico é coisa útil, porém a loucura para esportes é "amor do
mundo"...
O cristão não tem de amar o mundo, nem o caminho geral que é do mundo.
O mundo está nas trevas e opõe-se a Deus. Os desejos da carne, dos olhos e
do que se chama "a vida" — a impureza, a imoralidade, a ostentação e a
"posição" na sociedade — tudo isso passará, será destruído para sempre, e
os que amam e vivem nessas coisas irão à perdição eterna. Porém, o povo
que segue o que é da vontade de Deus viverá eternamente.
Note: O sentido da palavra "carne" aqui, não é o corpo físico, mas, sim, a
velha natureza pecaminosa com que nascemos e em que vivemos antes de
recebermos a nova natureza (espiritual) pela conversão a Cristo.
Semelhantemente, a "concupiscência dos olhos" é o desejo de ver corpos,
quadros, espetáculos e estátuas indecentes. Todas estas coisas fazem parte
daquilo que se chama "o mundo" — que é o inimigo do cristão e de Deus.
VERSÍCULOS 18-26
Os anticristos. Este trecho está dirigido a todos os crentes para quem o
escritor tem a autoridade de apóstolo e de crente experimentado.
a) "A última hora" (v. 18). Esta época da Igreja é a última oportunidade
antes da próxima vinda de Cristo, para os homens receberem a salvação
eterna. Será uma "hora" de grande dificuldade, por causa da presença de
muitos "anticristos" no mundo e até dentro do ambiente "cristão". Eles são
precursores do "Homem da Iniqüidade" ou "Anticristo" já profetizado em
2a. Tessalonicenses 2.5-9 e em Apocalipse 13.11-13. Este, como grande
chefe religioso, se oporá a tudo que é verdadeiramente cristão e perseguirá
até à morte todos os que não o aceitarem como o Messias.
b) Nos dias apostólicos, diz João, já houve muitos que se tornaram
"anticristos"; chamando-se "cristãos", nunca foram da verdadeira fé, não
tendo a unção do Espírito Santo que dá o conhecimento da verdade (v. 19-
20).
c) Os verdadeiros cristãos sabem o que é a verdade e que esta verdade
(o Evangelho de Cristo) não pode produzir também mentiras. Por exemplo,
o Senhor Jesus confirmou as histórias de Noé e do Dilúvio; de Ló e da
destruição de Sodoma e Gomorra; de Jonas e do grande peixe. É claro,
então, que um "ensinador" (mesmo se for "ministro de uma igreja") que
nega a historicidade destes acontecimentos, chamando-os de "mitos" ou
"lendas" ou "erros", não pode ser "da verdade" ou de Cristo; é um
"anticristo" , um mentiroso, negando tanto a Palavra do Pai (o Velho
Testamento) como também a do Filho (o Novo Testamento).
Os anticristos daqueles dias negavam que Jesus era o Messias prometido e
enviado por Deus; assim contradiziam o que Deus mesmo falou acerca de
Jesus — veja Mateus 3.17; Marcos 9.7; Lucas 1.31-35 e João 12.28.
Também temos o testemunho do centurião romano na hora da morte de
Jesus: "Verdadeiramente este homem era Filho de Deus" (Marcos 15.39). A
negação da divindade de Jesus é a negação de Deus Pai; enquanto que a
confissão de Jesus como o Filho de Deus significa a verdadeira comunhão
com Deus (v. 21-23).
d) A "mensagem desde o princípio" — isto é, o Evangelho de Cristo,
pregado por Ele e pelos Seus discípulos. O permanecer nesta verdade é a
verdadeira comunhão com o Pai e o Filho; é a vida eterna. Evitem os
anticristos, os enganadores! (v. 24-26).
VERSÍCULOS 27-29
O Espírito Santo "ungiu" o crente para sempre e não há necessidade que
outros nos ensinem acerca das coisas que já sabemos, isto é, estas verdades
bíblicas a respeito de Cristo. Sejamos, então, fiéis ao que o Espírito nos
ensinou e, assim, não seremos envergonhados na Vinda do Senhor. O sinal
do verdadeiro crente é uma vida justa e santa (consagrada), como a do seu
Senhor. Os falsos ensinadores (os anticristos) geralmente são mundanos e
cobiçosos. "Uma árvore má não pode produzir frutos bons" (Mateus 7.18).
ESTUDO IV - Leia 1 João 3.1-24
Assunto: A JUSTIÇA E O AMOR DOS FILHOS DE DEUS
VERSÍCULOS 1-2
Filhos de Deus. Os crentes no Senhor Jesus Cristo são "chamados" e são
"feitos" filhos de Deus. No evangelho de João, lemos que, os que
receberam ao Senhor, o "Verbo", como seu Senhor e Salvador, o
verdadeiro Messias, receberam o "poder" (isto é, o direito ou a autoridade)
de serem feitos "filhos de Deus". Aqui na Epístola lemos que são, de fato,
chamados e feitos (“somos”) filhos de Deus, tudo pelo amor e pela graça de
Deus o Pai.
Infelizmente, a frase "filho de Deus" se emprega na linguagem comum para
significar qualquer pessoa, conforme a idéia popular de que somos todos
filhos de Deus, independentemente da nossa relação com Ele pela fé em
Cristo, ou não. Mas a Bíblia dá esse nome somente ao Senhor Jesus e aos
que o recebem como seu Salvador e Senhor. Veja Gálatas 3.26.
Para os crentes, "agora somos filhos de Deus", mas o mundo não nos
reconhece como tais, assim como não reconheceu a Jesus como tal (veja
João 5.18; 19.7; Marcos 14.61-64). Todavia, além de sermos agora filhos
de Deus, há um futuro ainda mais glorioso a ser revelado aos Seus filhos;
uma coisa sabemos: quando o Senhor for manifestado em toda a Sua glória,
nós, os crentes, o veremos e seremos feitos semelhantes a Ele em aparência
e caráter. Leia Romanos 8.18, 19, 23.
VERSÍCULOS 3-10
A justiça dos filhos. A primeira característica de um "filho de Deus" é que
ele reconhece a necessidade de separar-se do pecado no seu procedimento;
ele quer andar como "purificado", não somente de seu passado pecaminoso,
como também no seu andar presente, sendo feito um filho dAquele que é
perfeitamente puro (v. 3).
O filho de Deus não pratica o pecado; ele anda conforme a Lei de Cristo: a
justiça e o amor. O Salvador veio ao mundo para "tirar o pecado"
— morrendo na cruz para esse mesmo fim — e a pessoa que "permanece
em Cristo" não continua praticando o pecado. O homem que continua
praticando o pecado — a injustiça, a desobediência à Lei divina (os
mandamentos de Cristo)
— não é um "filho de Deus", nem tem comunhão com Ele (v. 4-6).
O justo, o filho de Deus, mostra o caráter do seu Senhor; ele pratica a
justiça, como sua regra de vida e não como um ato excepcional.
Assassinos, ladrões, adúlteros e mentirosos podem "crer em Deus", mas
nem por isso são "filhos" dEle, pois não praticam a justiça ensinada pela
Palavra de Deus, mas, sim, as obras de Satanás, para destruir as quais o
Senhor Jesus veio ao mundo (v. 7-8).
De fato, os "filhos de Deus" não podem viver na prática do pecado; o novo
nascimento (pela fé em Cristo como Senhor e Salvador) impossibilita tal
conduta, pois "a divina semente" — a nova natureza espiritual — não pode
viver desta maneira.
Assim, a distinção é clara entre "filhos de Deus" e "filhos do Diabo". Ela
consiste na sua maneira de viver, no seu caráter: justo ou injusto, obediente
ou indiferente à Palavra divina (a Bíblia) e a injustiça social inclui a "falta
de amor para o irmão" (v. 9-10).
VERSÍCULOS 11-24
O amor dos filhos de Deus. Que os crentes "se amam uns aos outros" é o
"mandamento" tanto do Velho quanto do Novo Testamento; veja Levítico
19.18 (com Mateus 22.39) e João 13.34 (com João 15.12, 17). é importante
notar que estes são mandamentos de Deus o Pai como também de Deus o
Filho; não são meramente "ideais" ou "conselhos". "Isto vos mando" diz o
Senhor aos Seus discípulos.
(O exemplo daquele que não cumpriu este mandamento é Caim v. 12). Não
era "filho de Deus", mas, sim, do Maligno; desobediente a Deus, tinha
ciúmes de Abel, o odiou e o matou. Os mundanos até hoje odeiam os filhos
de Deus e muitas vezes os matam (literalmente, às vezes, e muitas vezes
socialmente). Porém, os que não amam estão ainda entre os perdidos —
mesmo quando perseguem aos crentes "em nome de Cristo e da Igreja"! (v.
11-15).
O grande exemplo do verdadeiro amor é o Senhor Jesus que, "quando
éramos ainda pecadores" deu a Sua vida por nós (Romanos 5.8). Nós, Os
que somos verdadeiramente filhos de Deus (pela fé em Cristo), devíamos
assim amar aos nossos irmãos — peio menos, estando prontos a socorrê-los
em suas necessidades materiais. 0 amor é sempre prático (como o do Bom
Samaritano) e não somente espiritual (v. 16-18).
Assim fazendo, saberemos que somos realmente "da verdade", filhos de
Deus e andando em comunhão com Ele. Às vezes, o nosso coração é capaz
de acusar-nos desnecessariamente — podemos julgar-nos a nós mesmos
severamente demais (um costume um tanto raro!); ou talvez sejamos
demasiadamente indulgentes em nosso julgamento de nós mesmos (isto é
comum!). Em qualquer caso, Deus nos conhece perfeitamente e nos dará
paz e confiança, se aceitarmos o que Ele nos revela acerca do nosso
procedimento (v. 19-21).
Desta maneira, receberemos respostas às nossas orações, porque saberemos
que estamos andando em comunhão com Ele, obedecendo aos Seus
mandamentos e cumprindo a Sua vontade para as nossas vidas.
Quais são os Seus mandamentos? Todos podem ser resumidos num só — a
fé em Jesus Cristo como Filho de Deus e o nosso Senhor e Salvador; esta é
uma fé que se mostra em praticarmos o amor uns pelos outros.
Eis a perfeita comunhão entre Deus e o cristão verdadeiro, aquele que
mostra a sua sincera fé em Cristo por meio de guardar os Seus
mandamentos, os quais se resumem no amor sincero e prático de uns para
com os outros. O Espírito Santo testifica o fato de Cristo permanecer em
nós, os que assim andamos, como Ele mesmo andou (v. 22-24). (Veja
também Tiago 2.14-23).
ESTUDO V - Leia 1 João 4.1-21
Assunto: OS FALSOS PROFETAS E O AMOR DIVINO
Introdução. Neste capítulo, vemos contrastados os ensinadores ("espíritos")
que não procedem de Deus e os que são, realmente, de origem divina. Tudo
depende da atitude para com Jesus Cristo e isto se mostra tanto pelo caráter
deles quanto pelo seu ensino.
VERSÍCULOS 1-6
Os falsos profetas. Estes existiam no tempo apostólico e continuam no
mundo até hoje. Eles se apresentam ao povo como ensinadores do
cristianismo, muitas vezes são "ministros" dentro das diversas
denominações ou são fundadores de seitas particulares. Às vezes, se
apresentam como "profetas" com visões e revelações especiais da parte de
Deus. Geralmente escrevem livros ou tratados, descrevendo as suas
experiências maravilhosas; ou, sendo já conhecidos como "ministros" duma
igreja, introduzem ensinos anticristãos nas suas pregações.
Como podemos distinguir o falso ensino? Por meio de sua atitude para com
Jesus Cristo. A heresia, a falsa doutrina, geralmente nega a plena divindade
da pessoa de Jesus de Nazaré, ou a Sua perfeita humanidade; nega a
perfeita verdade dos Seus ensinos ou a realidade de Sua morte. E todos
esses ensinadores negam a perfeita e eterna salvação proveniente da
recepção de Jesus Cristo como Senhor e Salvador. "Pela graça sois salvos
por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que
ninguém se glorie" (Efésios 2.8) — isto os anticristos não aceitam de modo
algum.
"Filhinhos (crentes) — diz a Palavra — vós sois de Deus; e o Espírito
Santo (“ Aquele que está em vós") é mais poderoso do que estes pregadores
mundanos" (v. 4). Os mundanos (que não querem sujeitar-se ao Senhor)
ouvem com satisfação os anticristos que querem destruir o Evangelho,
fingindo-se profetas; mas os verdadeiros cristãos aceitam os ensinos
apostólicos como a única verdade e não aceitam nenhuma "modificação"
ou "explicação moderna" que provém de pregadores que são "ministros do
erro" (v. 4-6).
VERSÍCULOS 7-21
O amor divino. Todo amor tem a sua origem em Deus, pois a Sua natureza
é amor e o amor de Deus mostra-se nos Seus filhos, que nasceram d Ele
pelo novo nascimento em Cristo, o Qual foi enviado ao mundo para que
possamos viver nEle e por meio dEle conhecer o amor de Deus e amar-nos
uns aos outros (v. 7-9).
a) O amor originou-se com Deus (v. 10-11). Os homens não amaram a
Deus; logo O desobedeceram e continuaram sempre nesta desobediência,
pois "não havia temor de Deus diante de seus olhos" (Romanos 3.18) e
muito menos o amor de Deus, pois "todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus” (Romanos 3.23).
Porém, Deus enviou o Seu Filho ao mundo para a nossa salvação (veja
João 3.16; Romanos 5.8-10). Por isso, nós devemos nos amar uns aos
outros, nós os que somos feitos filhos dEle.
b) O amor entre os cristãos é a prova da realidade divina (v. 12). Deus
é invisível aos olhos humanos (João 1.18), mas pelo amor dos cristãos uns
para com os outros — um amor que vai desenvolvendo-se em nosso caráter
— o existência de Deus fica revelada.
c) O Espírito de Deus nos cristãos mostra a nossa união com Deus (v.
13) e, assim, se pode dar crédito ao testemunho apostólico com respeito a
Cristo como Salvador (v. 14). Aquele que aceita esse testemunho (isto é, o
Evangelho mesmo) tem em si mesmo a vida divina — a salvação eterna, a
qual produzirá nele os seus frutos.
d) A própria natureza de Deus é o amor e os Seus filhos mostrarão esta
mesma natureza de amor, que crescerá neles até a maturidade. Assim, eles
não terão medo do Juízo divino. Amando a Deus e sendo da natureza
divina (pelo novo nascimento), eles não terão os tormentos que afligem aos
descrentes quando contemplam a morte e o juízo (v. 16-18).
e) A exortação apostólica. A palavra "amamos" no v. 19 deve ser
"amemos", pois representa uma exortação ou até um mandamento (no
original), como sendo o resultado e a prova do nosso amor para Deus. O
nosso amor pelos irmãos, que é coisa visível por meio de nossa atitude e
das nossas ações para com eles, é uma demonstração da existência de Deus,
que é invisível aos nossos olhos. Qualquer pessoa pode dizer: "Amo a
Deus", mas se tal amor não se mostrar em amor para os nossos Irmãos, a
profissão é falsa e estamos mentindo.
Em qualquer caso, o amor para os irmãos é um mandamento do nosso
Senhor (João 13.34). Como podemos mostrar este amor que temos para
com os irmãos, o qual prova o nosso amor para Deus? (v. 19-21)...
Nota adicional: "Deus é amor" (v. 8, 16). É a natureza de Deus, que Ele
sempre mostrou desde a criação do mundo:
a) No princípio: Toda a criação foi declarada "muito boa" para o benefício
dos homens. Deus mostrou o Seu amor através de Sua misericórdia aos
pecadores no Éden e, depois, pela Arca.
b) A Israel: A sua eleição, salvação (do Egito), provisão no deserto,
instrução por sacerdotes e profetas, bênçãos nacionais.
c) Ao mundo perdido: O dom de Seu Filho como Salvador e Redentor: a
Crucificação, o Perdão e a Vida Eterna.
d) À Igreja: Feitos filhos de Deus; instrução pelo Espírito Santo;
comunhão; Paraíso.
e) "Amai-vos uns aos outros": O sinal do verdadeiro "filho de Deus" —
luz do mundo e sal da terra (Mateus 5.13 e 14).
ESTUDO VI - Leia 1 João 5.1-21
Assunto: ALGUNS FRUTOS DA FÉ CRISTÃ
VERSÍCULOS 1-5
A fé vencedora. A natureza ou essência da fé cristã ou evangélica é que o
pecador crê que Jesus de Nazaré — nascido de Maria, crucificado,
ressuscitado e elevado ao trono de Deus — era o Cristo, o Messias, o
eterno Filho de Deus (v. 1 e 5). Aquele que assim crê, tem certas
características:
a) Ele é nascido de Deus; é um verdadeiro filho de Deus.
b) Ele ama a Deus como verdadeiro Pai.
c) Ele ama também aos filhos de Deus — os que, como ele, se tornaram
filhos de Deus pela fé em Cristo.
Tudo isto se mostra pela sua obediência aos mandamentos de Deus (v. 2 e
3). Veja João 14.15-23.
d) Ele vence o mundo (v. 4 e 5), as suas tentações e a sua oposição a tudo
que é de Deus. Por quê? É porque o crente já morreu para o mundo e, em
Cristo, está vivo para Deus (Romanos 6.11).
VERSÍCULOS 6-10
O testemunho a Cristo. O testemunho dado neste trecho é tríplice:
a) "Água e sangue" — uma referência ao Seu batismo e à Sua morte. O
batismo era o símbolo e Calvário, a realidade.
b) "O Espírito" - o Espírito Santo testemunhou a Cristo no Seu batismo,
no dia de Pentecostes e pelos "sinais" nos evangelhos e nos Atos.
c) "Deus" — no batismo de Cristo, na Transfiguração (Lucas 9,35), pela
"voz" que falou do céu em João 12.28 e pela Sua palavra aos profetas do
Velho Testamento (veja Isaías 53.2-12; Miquéias 5.2; Zacarias 3.8; 6.12;
9.9; 11.12 e 12.10 e muitos dos Salmos).
VERSÍCULOS 11-13
O resultado. Aceitando este amplo testemunho a Cristo, por Deus, pelo
Espírito e pelo batismo e a própria morte do Salvador, o resultado é o "dom
de Deus" para os crentes: a vida eterna, proveniente da fé em Jesus como o
Filho de Deus e o Messias prometido — "Deus em carne".
Absolutamente, não há "vida" ou "salvação" para aquele que não recebe
assim o Senhor Jesus Cristo como Filho de Deus, o Messias e Salvador. O
crente tem a vida eterna (v. 13) — a Epístola inteira ("estas coisas") foi
escrita para que possamos saber isto.
VERSÍCULOS 14-21
A confiança do crente.
a) Temos a confiança de sermos ouvidos quando pedimos o que está
conforme a Sua vontade (v. 14).
b) Sendo ouvidos, temos a confiança de recebermos o que temos pedido
(v. 15).
c) Podemos pedir o perdão e a restauração a favor dum irmão que tenha
cometido pecado grave, por causa de que ele está em perigo de morte e a
petição será atendida (veja Tiago 5.19-20). Porém, "há pecado para morte"
(veja Mateus 12.31-32; 1a. Coríntios 5.5; 11.30).
d) "Toda injustiça é pecado" — não devíamos pensar que haja pecado
permissfvel por causa de não ser o que é "para morte"; o menor
pensamento ou desejo ou ato injusto é pecado e deve ser evitado pelo filho
de Deus (v. 17).
e) Os verdadeiros crentes (os que são filhos de Deus) não vivem
habitualmente no pecado, na confiança de serem facilmente perdoados!
Eles se guardam a si mesmos pelo poder da nova natureza espiritual ("o que
nasceu de Deus") e Satanás não pode pegar neles (v. 18).
f) Os crentes são o povo de Deus, morando no mundo, o qual está
inteiramente dado às coisas de Satanás (v. 19).
g) Finalmente, sabemos que o Messias já veio e está permanente no
mundo (por meio do Espírito Santo e das Escrituras) e nós, os crentes,
estamos nEle que é o Verdadeiro. Ele é Deus na Sua plenitude e a Vida
eterna (João 14.9-10).
h) "ídolos" — qualquer coisa, ou pessoa, que ocupa, na nossa vida, o lugar
que pertence a Deus (culto, adoração, afeição, temor, lealdade); tais como
as imagens dos pagãos e das pessoas "santificadas" da igreja católica
romana ou as próprias pessoas (Maria Virgem, os apóstolos e outros
"santos") ou qualquer pessoa que exaltamos como "deus" em nossa vida —
até um "ídolo" do futebol. Tais coisas desviam o nosso coração do
verdadeiro e único Deus e temos que "guardar-nos" delas.
Note: O único Ser em Quem temos a "vida eterna" é o Senhor Jesus Cristo
e a única maneira de conhecer este Salvador é pelo Espírito Santo, cujas
credenciais não são vestimentas sacerdotais nem títulos eclesiásticos, mas,
sim, a fé e o amor. Não adoremos, então, as serpentes de metal que se
levantam em tantas igrejas de hoje e que são somente Neustã (pedaços de
metal) — veja 2o. Reis 18.4.
ESTUDO VII - Leia 2 João 1-13
Assunto: A VERDADE E O AMOR
Introdução. A Segunda e a Terceira Epístolas de João são cartas enviadas
a duas pessoas particulares — a uma “senhora eleitas” (II) e a "Gaio" (III).
0 escritor chama-se simplesmente "o presbítero", o nome pelo qual o
apóstolo João era conhecido durante os anos de sua morada em Éfeso.
Uma tradição bem forte na Igreja daqueles tempos reconhecia Maria e
Marta de Betânia (veja João 11) como as irmãs mencionadas na Segunda
Epístola; isto é possível, mas não há prova certa. O "Gaio" da Terceira
Epístola não é conhecido — era um nome bastante comum naqueles dias.
O assunto principal desta Segunda Epístola é "a Verdade", mencionada
cinco vezes nos versículos 1 a 6 e o "amor", igualmente. Os que negam a
Verdade são mencionados cinco vezes nos versículos 7 a 11.
VERSÍCULOS 1-2
A comunhão da Verdade. "A senhora, os seus filhos, e todos os que
conhecem a verdade". . .
a) O conhecimento da verdade resulta em amor para todos os que a
conhecem. Não amor sentimental ou somente emocional, mas, sim,
espiritual e piedoso.
b) Esta verdade está "em nós" e "conosco" — É o próprio Senhor Jesus
Cristo (veja João 14.6, 17) e a Sua Palavra (João 17.17).
VERSÍCULO 3
A bênção da Verdade. Esta é a graça, misericórdia e paz, do Pai e do
Filho (a divindade de Jesus), em verdade e amor, e diariamente.
VERSÍCULOS 4-6
O andar da Verdade.
Note: "alguns" dos filhos da senhora, não todos. A "verdade" produz
naquele que a segue um andar obediente ao mandamento de Deus e o Seu
mandamento é que nos amemos uns aos outros (veja João 13.34 e 15.12,
17). Note que o mandamento é tanto o de Deus Pai como o de Deus Filho.
O amor para Deus mostra - se em obediência ao Seu mandamento e este
nos leva ao amor de uns pelos outros. Temos prazer em nos ajudar uns aos
outros, em perdoar-nos uns aos outros e em nos reunir uns com os outros
nas reuniões da igreja.
VERSÍCULOS7-11
A negação da Verdade. Os anticristos enganam os seus ouvintes; falando
como ministros de Deus, eles negam tanto a Divindade de Jesus quanto a
Sua doutrina.
Os crentes não devem perder o seu galardão (o fruto da fidelidade ao
Senhor - veja 1 Coríntios 3.14) por seguirem ou por ajudarem estes
ensinadores falsos; não devemos assistir às suas reuniões, nem recebê-los
em nossas casas ou saudá-los como irmãos. De outro modo, estamos
fazendo-nos companheiros deles na sua oposição ao Evangelho.
VERSÍCULOS 12-13
"Muitas outras coisas". Que alegria se pudéssemos ter uma conversa
particular com João ou com qualquer outro dos apóstolos! Aproveitemos,
contudo, das suas palavras escritas, as quais formam parte da Palavra de
Deus, a Escritura Sagrada.
"Os filhos da tua irmã eleita" (v. 13) — Sim, mas por qual razão não se
incluiu também a mãe deles? Não estava em Éfeso naquele tempo — ou já
tinha morrido? . ..
ESTUDO VIII - Leia 3 João 1-15
Assunto: A HOSPITALIDADE E A PRESUNÇÃO
Introdução. Veja a Introdução à Segunda Epístola. Não se sabe quem era
Gaio, nem qual a igreja onde ele assistia.
VERSÍCULOS 1-4
Saudação amorosa. O apóstolo declara o seu verdadeiro amor para Gaio e
exprime o seu sincero desejo que este prospere na saúde e na vida material,
assim como prosperava espiritualmente.
Alguns irmãos que tinham chegado da cidade (ou da igreja) de Gaio deram
excelente relatório do caráter verdadeiramente cristão de Gaio, que
permanecia sempre fiel à verdade evangélica. Isto deu grande prazer a
João.
VERSÍCULOS 5-8
A hospitalidade cristã. Esta "boa obra" era praticada constantemente por
Gaio, com amor e sacrifício, não somente para com os seus conhecidos,
como também para com obreiros no Evangelho, que andavam pregando o
Evangelho e ensinando as Escrituras por toda parte, sem aceitarem salário
ou outro auxílio dos que não eram cristãos. Recebendo e ajudando a tais
obreiros, os crentes se tornaram cooperadores do trabalho evangélico.
VERSÍCULOS 9-11
A presunção tirânica. Eis a pessoa que se faz o "mandão" na igreja! Nós
todos conhecemos Diótrefes — ele não morreu ainda! Tudo tem que ser
feito como ele quer e nada daquilo que ele não quer. A sua opinião é
sempre certa — ele não agüenta oposição, nem conhece mansidão ou
modéstia. Chama-se crente, mas crê só em si mesmo e sabe mais do que
Pedro, Paulo e João, juntos.
Na verdade, diz João, o Diótrefes "jamais viu a Deus" — como todos os
que insistem em praticar o mal.
VERSÍCULO 12
Demétrio. Eis um contraste! Todos davam testemunho do seu caráter
verdadeiramente cristão.
VERSÍCULOS 13-15
Conclusão. É semelhante à da Segunda Epístola. "Os amigos" são os
demais crentes da igreja em Éfeso, que mandam saudações individualmente
na igreja onde Gaio assistia.