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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO I
Profa. Enimar.
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• Nesta unidade vamos conhecer as ideias e os principais
representantes das escolas do pensamento econômico,
como: a fisiocrata, a clássica, a neoclássica, a marxista e
a keynesiana.
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• Houve uma época em que os governantes de nações
importantes acreditavam que a riqueza do país dependia
da quantidade de metais preciosos acumulados pelo país.
• Em outro período acreditava-se que qualquer
intervenção na economia seria nociva, pois interromperia
a competição e prejudicaria o bem-estar da sociedade.
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• O pensamento dominante e defendido em cada período
indicou as ações dos governantes e medidas de política
econômica adotadas pelos mesmos.
• É importante conhecer o pensamento econômico vigente
em cada um desses períodos para que possamos entender
as visões de economistas, algumas vezes divergentes,
sobre as soluções dos problemas econômicos.
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• Quando ocorre a fase científica da Economia? Como
pensavam os economistas clássicos? Quem eram os
principais representantes desta escola de pensamento?
• Vamos começar falando um pouco sobre a fase pré-
científica da Economia.
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• Na Antigüidade grega verificou-se apenas algumas ideias
econômicas fragmentárias em estudos filosóficos, religiosos
e políticos.
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• O termo oikos (casa) e nomos (lei) foi utilizado pelo
filósofo-político grego Xenofonte (440 – 335 a.C.), na
obra de mesmo nome.
• Nos trabalhos de Aristóteles (384 – 322 a.C) encontram-
se também as primeiras referências de Economia.
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• Desta forma, os autores gregos não apresentaram um
pensamento econômico independente.
• Apesar das observações no campo da Economia, estas
formaram muito mais um conjunto de regras de moral
prática e de conselhos políticos do que um ordenamento
científico para investigação das questões econômicas da
época.
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• O mesmo ocorreu na Antiguidade Romana. Nesta época
não houve um pensamento econômico geral e
independente.
• As preocupações dos romanos limitaram-se à política,
sendo a contribuição à Economia quase nula.
•
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• Na Idade Média (séc. XI ao
XIV), surgiu uma atividade
econômica regional e inter-
regional (com feiras periódicas
como as de Flandres e
Champagne). As trocas urbanos-
rurais e o comércio
mediterrâneo tomou novo
impulso.
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• Apesar da intensificação econômica, o
pensamento econômico medieval também era
dependente e subordinado à filosofia ou à política.
• A Igreja exerceu um grande poder sobre o
pensamento econômico da Idade Média. A
propriedade privada era permitida, no entanto,
deveria ser usada com moderação.
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• Ocorrem no período de 1450 a 1750 ( mercantilismo),
algumas transformações.
• As transformações foram: intelectuais (Renascimento),
religiosas (reforma protestante), políticas (o surgimento
do Estado Moderno coordenador dos recursos materiais
e humanos), geográficas (com a ampliação dos limites
do mundo) e econômicas (com o deslocamento do eixo
econômico mundial).
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• O pensamento Mercantilista era de que a riqueza de um
país media-se pelo afluxo de metais preciosos.
• Para garantir a entrada e o acúmulo de metais preciosos
no país, os mercantilistas sugeriam que as exportações
fossem aumentadas e as importações controladas.
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• Neste período, as metrópoles estabeleceram com suas
colônias um pacto colonial. De acordo com o pacto
estabelecido, as importações das colônias seriam
provenientes de sua metrópole e as exportações
destinadas a ela exclusivamente.
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• Para maximizar os ganhos, a metrópole fixava o preço de
seus produtos em níveis elevados e os preços dos produtos
que importava das colônias em níveis mais baixos.
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• O Mercantilismo constituiu a fase de transição entre o
feudalismo e o capitalismo moderno.
• O comércio intenso verificado neste período
contribuiu com a formação dos grandes capitais
financeiros que passaram a financiar a revolução
tecnológica, precursora do capitalismo industrial.
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• Neste período, desenvolve-se o sistema manufatureiro
doméstico e artesanal, dando origem à indústria
capitalista.
• Inicialmente, o mercador-capitalista fornecia ao artesão
a matéria-prima para que o mesmo transformasse em
produto.
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• Em seguida, o mercador-capitalista passou a fornecer as
máquinas e o prédio onde os bens eram produzidos pelo
artesão.
• A partir do momento em que o mercador-capitalista
passa a contratar os trabalhadores e os reúne no mesmo
local, surge a fábrica e o capitalista passa a ser
proprietário dos fatores de produção.
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• A formação de grandes capitais em conjunto com a
expansão dos mercados e o surgimento do trabalho
assalariado deram origem ao sistema capitalista.
• Por sua vez, as restrições econômicas, regulamentações
e interferências diretas da política econômica
Mercantilista construiu um sistema social pouco favorável
à sua manutenção.
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• Pois, ao mesmo tempo em que se verifica a formação de
grandes capitais financeiros e estes exigem plena
liberdade para a sua expansão, a política econômica
Mercantilista passa a servir de obstáculo ao seu
desenvolvimento.
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• Associado aos aspectos anteriores verifica-se o
abandono da agricultura em benefício da indústria, o
que favorece o surgimento de novas teorias sobre o
comportamento humano que estejam de acordo com as
necessidades de expansão do capitalismo.
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• As reações à política mercantilista conduzem ao
liberalismo econômico, defendido por escolas que
surgiram na França e na Inglaterra.
David Ricardo
Fonte: MENDES, C. M. et. al., 2009, p.38.
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• A contribuição do Mercantilismo à análise econômico-
científica foi pouco significativa.
• As obras de autores como de William Petty e Cantilion,
marcaram um esforço de sistematização.
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• Na próxima aula vamos iniciar o estudo da fase científica
da economia, iniciando com as escolas de pensamento
fisiocrata e clássica.
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REFERÊNCIAS
CLIP-ARTS no office online. MENDES, C. M. et al. Introdução à economia. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; Brasília: CAPES: UAB, 2009. PINHO, Diva B.; VASCONCELLOS, Marco A. S. de. (Orgs.). Manual de economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. SOUZA, Nali de J. de. Curso de economia. São Paulo: Atlas, 2000.