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  • Microeconomia

    Apostila de Exerccios (Banca Cesgranrio)

    Curso DSc Todos os Direitos Reservados

    2012

  • Este material parte do On Line do Curso DSc Pgina 2

    1. Engenharia BNDES 2008 Se a elasticidade preo da demanda pelo bem X for igual a menos 4, isto significa que (A) a quantidade demandada diminuir 40%, se o preo de X aumentar 10%. (B) a oferta de X muito inelstica. (C) o preo de X aumentar 40%, se a quantidade ofertada aumentar 10%. (D) o bem X inferior. (E) o bem X um bem de luxo, de difcil substituio pelos consumidores. Resposta:

    A elasticidade preo da demanda no ponto igual a Q

    P

    dP

    dQ

    P

    dP

    Q

    dQ

    P

    QEp

    %

    % 1. Portanto,

    PQP

    QEp %4%4

    %

    %

    .Repare que o sinal negativo significa que a variao na

    quantidade a variao no preo so inversamente proporcionais. A elasticidade-preo um nmero negativo, exceo do caso do bem de Giffen. Portanto, a resposta correta a letra (A). Uma elevao

    de 10% far a demanda cair 40%. %104%40%4% xPQ

    2. ANP Economia 2008 Um consumidor tem renda igual a R$ 1.000,00, gasta 20% da mesma com transporte e outros 30% com o aluguel de sua casa. Se no transporte houver uma reduo de preo de 20% e o aluguel aumentar 10%, no ocorrendo nenhuma outra variao de preo, o poder de compra da renda do consumidor (sua renda real) (A) aumentar, aproximadamente, R$ 100,00. (B) aumentar, aproximadamente, 15%. (C) aumentar, aproximadamente, 1%. (D) diminuir, aproximadamente, 1%. (E) no sofrer alterao. Resposta: Nesse caso o efeito total sobre o poder de compra ser uma mdia ponderada que leva em considerao peso de cada bem no gasto pela variao de preo , ou seja demanda no ponto igual a

    %1%)10(3,0%)20.(2,0%%.% TransporteTransporte PPCompradePoder

    igual aonde a participao do gasto em transporte e a participao do gasto no aluguel. A resposta correta a Letra (C).

    3. ANP Economia 2008 A funo de produo Q = A (aK + bL)0.5, onde Q o produto, K e L so os fatores de produo, e A, a e b so parmetros com as unidades adequadas, apresenta (A) fatores de produo substitutos perfeitos. (B) retornos crescentes de escala. (C) aumento de produtividade, se A for positivo. (D) produtividade marginal crescente do fator K.

    1 A elasticidade pode ser aproximada pela derivada, que s vale para variaes infinitesimais.

  • Este material parte do On Line do Curso DSc Pgina 3

    (E) homogeneidade de grau um. Resposta: Uma funo de produo que apresenta substitutos perfeitos uma funo na forma:

    Q = A(aK + bL)

    , cuja caracterstica bsica que a funo aditiva nos insumos ou fatores de

    produo. Na grande maioria dos casos o valor de tomado como sendo igual a 1, ou seja: Q = A(aK + bL). Outra caracterstica a se notar que para bens substitutos perfeitos a TMST constante. Com efeito:

    Onde vemos que os valores de a e b so fixos e assim a TMST fixa. Repare que A e no interferem na TMST. A resposta correta a letra (A).

    4. ANP Economia 2008

    A figura acima mostra a curva de oferta inicial de milho, por parte do todos os produtores brasileiros. Soja e milho so substitutos no lado da produo, e caso o preo da soja aumente 20%, os demais determinantes da oferta do milho permanecendo constantes, a curva de oferta de milho se deslocar para uma posio tal como

    (A)AB (B) AC (C) AD (D) CB (E) CD

    Resposta: O preo da soja, em um diagrama PMilho x QMilho uma varivel exgena e uma mudana na varivel exgena causa um deslocamento da curva de oferta. Um aumento de um preo substituto ao milho, como o caso da soja causa um deslocamento paralelo e para cima da curva de oferta,isso porque agora, ao mesmo PMilho, os produtores de milho iro querer ofertar uma menor quantidade de milho, passando a produzir soja ao invs de milho. A resposta correta a letra (A). Caso a curva de oferta de soja pudesse ser escrita como:

    PMilho = a + bQMilho (b >0)

    O preo da soja est consubstanciado no intercepto a, com base na regra Ceteris Paribus. Uma alterao no PSoja, causa,portanto um deslocamento paralelo.

    a

    b

    abLaK

    bbLaK

    PMG

    PMG

    dL

    dK

    L

    KTMST

    K

    L

    .)(

    .)(1

    1

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    5. ANP Economia 2008 No caso da produo de lcool e acar, a partir da cana, um aumento do preo internacional do acar tende a (A) diminuir a produo de acar. (B) diminuir a produo de lcool. (C) reduzir o lucro dos produtores de acar. (D) reduzir as compras de cana por parte das usinas. (E) aumentar os custos fixos dos produtores de acar. Resposta: Essa questo similar a de cima. A produo de acar domstica e a produo de acar internacional so bens substitutos. Um aumento no preo internacional do acar ir desincentivar a produo local de acar, induzindo a uma maior produo de lcool. O lcool e o acar, no mercado domstico, so substitutos e a cana ser usad para a produo de lcool ao invs do acar. A resposta correta a letra (B).

    6. ANP Economia 2008 A figura abaixo mostra a curva de custo marginal privado de um bem X, no caso de uma empresa que polui o meio ambiente ao produzir, e no leva em considerao este custo social.

    Se houvesse a internalizao do custo da poluio, a nova curva de custo marginal, na figura, teria uma posio como (A) AB (B) AD (C) BC (D) BD (E) CD Resposta: A poluio uma externalidade negativa, pois impe custos sociedade. Nesse caso, o CMGSocial = CMGPrivado + CExterno, ou seja CMGSocial > CMGPrivado pelo valor do CExterno. Portanto, a internalizao traria para dentro da firma o CExterno, deslocando a curva de CMGPrivado pelo valor do CExterno.A nova curva d custo marginal, que corresponderia CMGPSocial seria AB. A resposta correta a letra (A).

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    7. Economista BR Distribuidora 2008 Um consumidor gasta sempre metade da sua renda com roupas. A elasticidade-renda da demanda por roupas, por parte deste consumidor, igual a (A) 1 (B) 0.5 (C) zero (D) - 0.5 (E) -1 Resposta:

    A elasticidade renda da demanda no ponto igual a Q

    R

    dR

    dQ

    R

    dR

    Q

    dQ

    R

    QER

    %

    % 2. Portanto, se o

    consumidor sempre gasta 50% de sua renda em roupas, segue-se que qualquer aumento na renda de X% ter que se seguir em um igual aumento na quantidade demandada de forma a manter o gasto com roupa sempre em 50%. Posto de oura forma %Q = %R, de onde se segue que a elasticidade-renda igual a 1:

    1%

    %

    %

    %

    X

    X

    R

    QER

    A resposta correta a letra (A)

    8. Economista BR Distribuidora 2008 A matriz abaixo mostra um jogo no qual interagem os indivduos (I) e (II), respectivamente, com as estratgias E1, E2 e E3, e S1 , S2 e S3 . Em cada clula da matriz aparece, esquerda, o ganho de (I); e direita, o ganho de (II). O ganhos so expressos em R$, o jogo simultneo e ambos os jogadores conhecem todas as estratgias e todos os ganhos previamente.

    Com base na matriz, correto afirmar que (A) o jogo de soma zero. (B) E1 uma estratgia dominada para (I). (C) h dois equilbrios de Nash neste jogo. (D) no h estratgias dominadas para nenhum jogador. (E) no h equilbrio de NASH neste jogo.

    2 A elasticidade pode ser aproximada pela derivada, que s vale para variaes infinitesimais.

  • Este material parte do On Line do Curso DSc Pgina 6

    Resposta: Uma estratgia dominada aquela que resulta em ganhos menores ou iguais para um jogador. Para tanto vamos comparar as diferentes estratgias de ambos o jogadores.

    Jogador 1 Jogador 1 E1 x E2 E1 x E3 E2 x E3 S1 x S2 S1 x S3 S2 x S3 3 > 2 3 > 1 2 > 1 4 > 3 4 > 2 3 > 2 2 < 3 2 = 2 3 > 2 5 < 6 5 < 7 6 < 7 0 = 0 0 0

    Para o jogador 1, nem E1 nem E2 resultam sempre em ganhos menores ou iguais para o jogador 1. No h estratgia dominada. O mesmo acontece quando comparamos E1 e E3 , ou seja,nem E1 nem E3 so dominadas. O mesmo acontece quando comparamos E2 e E3 , ou seja,nem E2 nem E3 so dominadas. No h estratgias dominadas para o jogador 1. Para o jogador 2, nem S1 nem S2 resultam sempre em ganhos menores ou iguais para o jogador 2. No h estratgia dominada. O mesmo acontece quando comparamos S1 e S3 , ou seja,nem S1 nem S3 so dominadas. O mesmo acontece quando comparamos S2 e S3 , ou seja,nem S2 nem S3 so dominadas. No h estratgias dominadas para o jogador 2.

    Resposta Correta a letra (D).

    9. Economista BR Distribuidora 2008 O grfico abaixo mostra a fronteira de possibilidades de produo de uma sociedade que produz armas e/ou alimentos, exclusivamente.

    Considerando que os pontos (I) e (II) representam combinaes de produes de armas e de alimentos, correto afirmar que (A) (I) uma combinao produtiva ineficiente no sentido de Pareto. (B) (II) ineficiente e nunca pode ser prefervel a (I). (C) em (II) a produo de alimentos maior do que em (I); logo, (II) prefervel a (I). (D) a fronteira cncava para a origem, em virtude dos custos marginais crescentes de produzir mais de um bem, em termos do outro bem. (E) no caso de haver mudanas tecnolgicas, a fronteira de possibilidades de produo se torna inteiramente retilnea. Resposta: A figura abaixo mostra uma fronteira de possibilidades entre armas e manteiga, como ilustrado nos livros-texto. Ela cncava para a origem porque quando a maioria dos recursos est sendo usada

  • Este material parte do On Line do Curso DSc Pgina 7

    para produzir manteiga, a fronteira inclinada e quando a maior parte dos recursos est sendo usada para sendo usada para produzir armas,, a fronteira achatada. Quando a economia est produzindo muitas armas, os trabalhadores e mquinas, que eram mais adequados a produzirem manteiga, esto sendo usadas para produzir armas, de tal forma que cada unidade de arma que se deixa de produzir gera um grande aumento na produo de manteiga. Portanto a produo achatada. Quando a economia est produzindo muita manteiga, trabalhadores e mquinas mais adequados para produzir armas esto produzindo manteiga, de tal forma que cada unidade sacrificada na produo de armas gera um pequeno aumento na produo de manteiga. Portanto, a fronteira de possibilidades de produo inclinada.

    Na passagem de A para B e de C para D, est se reduzindo a mesma quantidade de armas. Mas repare que ao passar de A para B, a reduo de armas nos permite aumentar mais a quantidade de manteiga produzida em relao passagem de c para D. Ou seja, de A para B, cada unidade sacrificada de armas tem um menor custo de oportunidade do que na passagem de C para D. medida que nos deslocamos ao longo da fronteira de possibilidade de produo, o custo de oportunidade crescente, da o formato cncavo. A resposta correta a letra (D).

    10. Economista BR Distribuidora 2008 Uma pessoa avessa a risco e sua funo utilidade dada pela expresso U = Ra, onde R a sua renda. Ento, (A) a < 1 (B) a = 1 (C) a < 2 (D) 0 < a < 1 (E) 0 < a < 2 Resposta: Uma pessoa avessa ao risco possui uma funo de utilidade em funo da renda cncava, ou seja a derivada segunda negativa. Para tanto, a deve ser positivo, mas menor do que 1 (0 < a < 1):

    11. Economista BR Distribuidora 2008 Duas empresas atuam num mercado no qual h competio perfeita, e suas ofertas so dadas pelas expresses: q1 = 10 + p para p > 5, e q1 = 0 para p < 5

    Armas

    Manteiga

    A

    B

    C

    D

    Custo de Oportunidade Baixo

    Custo de Oportunidade Alto

    1,0)1( 22

    2

    aRaadR

    Ud a

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    q2 = 12 + p para p > 3, e q2 = 0 para p < 3 onde q1 e q2 so as quantidades ofertadas pelas empresas 1 e 2, e p o preo de mercado, todos medidos em unidades adequadas. A esse respeito, assinale a afirmativa que NO est correta. (A) O custo fixo da empresa 1 igual a 10. (B) Os custos mdios mnimos das empresas so diferentes. (C) Quando q2 = 20, o custo marginal da empresa 2 igual a 8. (D) Quando p=10, as duas empresas oferecem ao mercado, em conjunto, uma produo de 42 unidades. (E) Para produes maiores que 15 unidades, o custo marginal da empresa 1 crescente com a produo. Resposta: Podemos calcular a integral do CMG para obtermos as funes de custo:

    A constante de integrao F1 e F2 representam o custo fixo e podem assumir qualquer valor. F1 no necessariamente igual a 10.O item incorreto a letra (A). Como os custos totais so diferentes, os custos mdios mnimos tambm sero validade o item (B).Quando q2 = 20, CMG2 = q2 12 =20 12 = 8, validando o item (C). Quando p = 10, a oferta da firma 1 p = CMG1 e da firma 2 P = CMG2.Assim: 10 = q1 10 q1 = 20 10 = q2 12 q2 = 22 e por conseguinte q1 + q2 = 42 validando o item (D). E por fim o CMG1 = q1 10, de onde dCMG1/dq1 = 1 > 0, o que significa que o CMG1 sempre crescente para qualquer quantidade validando o item (E).

    12. Economista BR Distribuidora 2008 Uma caracterstica importante dos monoplios naturais o(a) (A) uso intensivo de tecnologia de ponta. (B) explorao de recursos naturais. (C) presena de economias de escala na produo. (D) produo de bens pblicos. (E) prtica de preos inferiores ao custo marginal de produo. Resposta: Uma indstria um Monoplio Natural quando uma s empresa consegue ofertar um bem ou servio ao mercado inteiro a um custo menor do que duas ou mais empresas. Um monoplio natural surge quando existe economia de escala para toda a faixa relevante de produo. A curva de custo total mdio declina continuamente. A resposta a letra (C).

    12

    2

    2222

    11

    2

    1111

    122

    )12(

    102

    )10(

    Fqq

    dqqCMGdq

    Fqq

    dqqCMGdq

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    13. Administrador BNDES 2011 A elasticidade renda da demanda pelo bem X igual a 2, e a curva de oferta de X totalmente elstica, como mostra a figura abaixo.

    Um aumento de 10% na renda dos compradores de X levar, no mercado desse produto, a um aumento de (A) preo de 5% (B) preo de 10% (C) preo de 20% (D) quantidade vendida de 10% (E) quantidade vendida de 20% Resposta:

    A elasticidade renda da demanda no ponto igual a Q

    R

    dR

    dQ

    R

    dR

    Q

    dQ

    R

    QER

    %

    %

    %20%10

    %2

    %

    %

    X

    R

    QER

    A resposta correta a letra (E)

    14. Economista BNDES 2011 O valor monetrio do custo total de produo (CT) de uma empresa, em determinado perodo, dado pela expresso CT = 10 + q + 0.1q2, onde q a quantidade produzida no perodo, e os parmetros numricos esto expressos nas unidades adequadas. Se q = 10, o valor do custo (A) varivel ser 5.

    Quantidade

    Custo

    Mdio

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    (B) total de produo ser 20. (C) total mdio ser 3 por unidade produzida. (D) marginal ser 7 por unidade produzida. (E) fixo ser 20. Resposta:

    A resposta correta a letra (C)

    15. Economista BNDES 2011 No mercado de crdito pessoal sem garantias, em geral, o tomador do crdito conhece melhor sua condio de repagar a dvida do que a entidade concedente do crdito. Essa assimetria informacional, em relao situao de todos perfeitamente informados, (A) leva concesso de crdito a prazos mais longos. (B) diminui a taxa de juros cobrada dos bons devedores. (C) diminui o volume de crdito concedido aos bons devedores. (D) aumenta o volume de crdito concedido no mercado. (E) aumenta o valor mdio de crdito concedido por tomador. Resposta: A seleo adversa a situao aonde a qualidade do bem, servio ou da pessoa oculta. Nesse sentido, o fato de existirem um credor de boa qualidade e credores de qualidade inferior far com que se utilize a noo de equilbrio que se baseie no custo mdio (custo de cada tipo de indivduo em funo de seu risco ponderado pela sua participao). Como via de regra o custo mdio ser acima daquilo que os bons devedores estariam dispostos a pagar pelo crdito, com isso os bons devedores so expulsos do mercado, s restando os devedores ruins. A resposta correta a letra (C)

    16. Economista BNDES 2011 Duas empresas com custos marginais constantes, positivos mas diferentes, vendem produtos iguais. Interagem no mercado de produto, comportando-se como um duoplio de Cournot em equilbrio. A demanda total de mercado linear e, no equilbrio final, ambas as empresas esto produzindo. Nessas condies, a(s) (A) empresa com menor custo marginal produz mais. (B) empresa com menor custo marginal pratica o menor preo. (C) duas empresas equalizam os custos marginais aos preos que cobram. (D) duas empresas equalizam seus custos totais. (E) duas empresas tm produes iguais. Resposta: No modelo de Cournot tradicional, os custos marginais, capturados pelo parmetro c so iguais. A demanda de mercado P(Q) = a bQ. A resposta do modelo tradicional que cada empresa produz uma quantidade iguala outra

    3101,0110

    101,01

    101,010 2

    xq

    qq

    qq

    q

    CTCME

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    .

    Caso os custos sejam diferentes,as quantidades produzidas sero diferentes respeitando o fato de que a empresa que tem menor custo marginal produz mais e tem um maior lucro.A resposta correta a letra (A)

    17. Economista BNDES 2011 Suponha que um aumento de 1% na produo de determinado bem acarrete um aumento de 0,5% no custo total de produo. Logo, no caso de aumentos marginais de produo, o(as) (A) custo marginal igual a 0,5. (B) custo marginal negativo. (C) custo total mdio diminui. (D) deseconomias de escala surgem. (E) economias de escopo surgem. Resposta: Para responder a essa questo iremos usar o conceito de elasticidade do produto com relao ao custo:

    A relao entre as curvas de custo esto abaixo com o CMG passando pelo mnimo do CMe e do CVMe. O CMg passa pelo CMe mnimo. A esquerda desse ponto, o CMg > CMe, e portanto a elasticidade do produto em relao o custo menor do que um. direita do ponto de CMe mnimo, o CMg maior do que o CMe. Como na questo a elasticidade d produto 0,5 e menor do que a unidade, encontramo-nos esquerda do CMe mnimo aonde ambos, o CMg e o CMe so decrescentes. A resposta correta a letra (C).

    18. Economista BNDES 2011 Suponha que o governo crie um novo imposto de R$ 10,00 por unidade vendida no mercado do bem Y. Os vendedores vo fazer a coleta fiscal para o governo. A figura abaixo mostra as curvas de demanda (D) e de oferta (S) do bem Y, antes do imposto; a oferta totalmente inelstica.

    qqb

    caq

    31

    CME

    CMG

    CT

    Y

    Y

    CT

    Y

    CT

    .5,0

    %1

    %5,0

    %

    %

    CFMe

    CVMe

    CMe CMg

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    Aps a vigncia do imposto, o preo pago pelos compradores aos vendedores e a receita obtida pelo governo com o imposto, ambos expressos em reais, sero, respectivamente, (A) 90 e 200 (B) 90 e 210 (C) 100 e 200 (D) 110 e 190 (E) 110 e 200 Resposta: O nus do consumidor e do produtor podem ser obtidos atravs da seguinte relao:

    Pelo enunciado a elasticidade de oferta igual a zero (oferta perfeitamente inelstica- o=0), com isso o termo d / o = e assim o nus do consumidor zero:

    J pr o produtor como elasticidade de oferta igual a zero (oferta perfeitamente inelstica- o=0), com isso o termo o / d =0 e assim o nus do consumidor zero:

    o

    ddo

    o ttOC

    1

    1..

    d

    odo

    d ttOP

    1

    1..

    01

    1.

    1

    1..

    tttOC

    o

    ddo

    o

    ttttOP

    o

    ddo

    o

    01

    1.

    1

    1..

  • Este material parte do On Line do Curso DSc Pgina 13

    Ento a cobrana do imposto de R$ 10 far com que o consumidor paga R$ 100,00 (no assume nada) e o produtor receba R$ 100 R$ 10,00 = R$ 90,00 assumindo todo o nus do imposto. A quantidade transacionada ser de 20 unidades definida pela oferta e a receita do governo ser igual a RT = 10x20 = 200. A resposta correta a letra (C)

    19. Engenheiro BNDES 2011 O grfico abaixo mostra, em linhas cheias, a posio inicial das curvas de demanda (D) e oferta (S) no mercado mundial de laranjas.

    Se ocorresse uma geada destrutiva da safra nas regies produtoras de laranja, haveria alterao na(s) curva(s) de (A) oferta para uma posio como S1 (B) oferta para uma posio como S2 (C) demanda para uma posio como D1 (D) demanda para uma posio como D2 (E) demanda e oferta para posies como D2 e S1 Resposta: A geada, em um diagrama PLaranja x QLaranja uma mudana exgena e uma mudana exgena causa um deslocamento da curva de oferta. A geada significa agora que para mesmo preo da laranja, haver menos laranja disponvel, ou ainda, para a mesma quantidade de laranja somente ser vendida laranja a um preo maior. Portanto, a geada causa um deslocamento paralelo e para cima da curva de oferta,isso porque agora, ao mesmo PLaranja, os produtores de Laranja iro ofertar uma menor quantidade de laranja. A resposta correta a letra (A). Caso a curva de oferta de laranja pudesse ser escrita como:

    PLaranjao = a + bQLaranja (b >0)

    A geada est consubstanciada no intercepto a, com base na regra Ceteris Paribus. A ocorrncia na geada causa, portanto um deslocamento paralelo.

    20. Engenheiro BNDES 2011 A situao da competio incidindo sobre uma empresa em um determinado setor da economia depende de vrias foras bsicas, dentre as quais NO se encontra a(o) (A) ameaa de empresas potenciais entrantes no mercado (B) ameaa de produtos ou servios substitutos (C) estrutura organizacional interna da empresa (D) manobra de posicionamento dos atuais concorrentes (E) poder de negociao dos fornecedores

  • Este material parte do On Line do Curso DSc Pgina 14

    Resposta Com base no diagrama de Potter, temos:

    Podemos ver que o nico elemento que no entra a estrutura organizacional interna da empresa. A resposta correta a letra (C)

    21. Engenheiro BNDES 2011 A funo de produo de uma determinada empresa representada pelo expresso Q = A K 0.6L0.6, onde Q a produo, K e L so os fatores de produo, e A um parmetro com valor fixo. Sobre essa funo de produo, afirma-se que ela apresenta retornos de escala (A) decrescentes, se A < 1 (B) crescentes, apenas se A > 1 (C) crescentes, no importando o valor de A (D) constantes, se A = 1 (E) constantes ou decrescentes Resposta A funo do tipo Cobb-Douglas conhecida por ser uma funo homognea aonde o grau de homogeneidade a soma dos expoentes associados ao fator K e ao fator L, ou seja:

    O grau de homogeneidade nos permite inferir o tipo de rendimentos de escala: Grau de Homogeneidade > 1 Rendimentos Crescentes de Escala Grau de Homogeneidade < 1 Rendimentos Decrescentes de Escala Grau de Homogeneidade = 1 Rendimentos Constantes de Escala

    GraudeHomogneaFunoLAKLKALKY

    LAKLKY

    )()(),(

    ),(

  • Este material parte do On Line do Curso DSc Pgina 15

    Na funo informada + = 0,6 + 0,6 = 1,2 > 1 Rendimentos Crescentes de Escala. Portanto, essa funo apresenta rendimentos crescentes de escala independentemente do valor de A. Resposta Correta Letra (C).

    22. Engenheiro BNDES 2011 Uma caracterstica fundamental de um bem ou servio pblico a no rivalidade, isto , ser (A) usado ou consumido por todos, a custo social zero. (B) usado ou consumido por algum, sem impossibilitar outro de faz-lo tambm. (C) produzido tanto por empresas pblicas quanto por empresas privadas. (D) produzido para mercados cooperativos, e no para mercados competitivos. (E) difcil impedir que uma pessoa no o use, se assim o desejar. Resposta: Um bem pblico um bem que no excludente (ningum pode ser excludo) de seu consumo e no rival (o consumo de um indivduo no reduz a quantidade disponvel do bem para os outros agentes, ou seja no impossibilita outro agente de faz-lo.)A resposta correta a letra (B).

    23. Economista Transpetro 2011 O grfico abaixo mostra a curva de custo total mdio de longo prazo de uma certa empresa, em funo do volume de produo de seu nico produto.

    Analisando o grfico, conclui-se que, para um nvel de produo (A) abaixo de q*, o custo fixo nulo. (B) acima de q*, h retornos constantes de escala. (C) igual a q*, o custo varivel mdio mnimo. (D) at q*, o custo marginal igual ao custo varivel. (E) at q*, h economias de escala.

  • Este material parte do On Line do Curso DSc Pgina 16

    Resposta A expresso economia de escala est associada queda do CMe quando a produo aumenta. A resposta correta a letra (B). Da mesma forma a expresso deseconomia de escala est associada elevao do CMe quando a produo aumenta.

    Economia de Escala Deseconomia de Escala

    O trecho onde existe economia de escala aonde o CMe decrescente, incluindo o CMe mnimo. Portanto, at q* h economias de escala e a resposta correta a letra (E).

    24. Analista FINEP 2011 Em projetos industriais de investimento, vrios fatores so importantes e devem ser considerados na escolha da localizao da unidade produtora, EXCETO a (A) proximidade da sede do agente financiador, no caso de projetos intensivos em capital. (B) proximidade do mercado comprador, no caso de a produo ser de bens com baixo valor por volume ou peso. (C) disponibilidade de energia na regio escolhida, no caso de projetos intensivos em energia. (D) disponibilidade de mo de obra adequada na regio escolhida, no caso de projetos intensivos em mo de obra. (E) disponibilidade de meios de transporte, no caso de a fonte de uma matria-prima volumosa ser distante. Resposta A localizao do financiador no importante. Por exemplo, comum um projeto industrial poder ser inclusive financiado com recursos externos, de um outro pas. Entretanto, os demais fatores so importantes., pois afetam os custos da empresa e do projeto. A proximidade do mercado reduz o custo de distribuio do produto, no necessitando de uma grande infra-estrutura de rodovias. O mesmo pode disponibilidade de energia garante energia barata sem a necessidade de grandes linha de transmisso que podem encarecer o projeto. Os itens (D) e (E) se encerram nessa mesma lgica. Portanto, o nico fator que no se encaixa a letra (A) que a resposta correta.

    25. Administrador PETROBRAS BIOCOMBUSTIVEIS 2008 Em relao s foras competitivas em uma indstria, pode-se afirmar que so provenientes de:

    CMe

    Q

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    I - disputa entre firmas rivais, em busca de uma melhor posio no mercado e das manobras para se obter vantagem competitiva; II - existncia de produtos substitutos que possuam custos competitivos e/ou ameaa de entrada de novos participantes no mercado; III - capacidade de fornecedores e compradores exercerem poder de barganha. Est(o) correto(s) o(s) item(s) (A) I, apenas (B) III, apenas (C) I e II, apenas (D) II e III, apenas (E) I, II e III Resposta Com base no diagrama de Potter, temos:

    Podemos ver que todos os elementos citados na questo esto no diagrama de Potter. A resposta correta a letra (E).