explicaciÓn de las variaciones regionales de las...

34
EXPLICACIÓN DE LAS VARIACIONES REGIONALES DE LAS TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA ESPAÑOLA COLONIAL: EL CASO DE MÉXICO Linda A. NEWSON King's College, London, UK LAS CONSECUENCIAS QUE TUVO EL DOMINIO colonial español para la población no fueron uniformes: algunas sociedades indí- genas se extinguieron en una generación, mientras que otras experimentaron una disminución más prolongada que con- tinuó durante todo el periodo colonial, y las más afortuna- das se recuperaron parcialmente después de haber sufrido una disminución inicial muy marcada. 1 Ahora bien, a pe- sar de que esas tendencias demográficas tan diversas no sólo constituyeron la característica general del continente sino que se manifestaron en muchas provincias coloniales, ha ha- bido pocos análisis regionales de los cambios demográficos en los que se haya adoptado explícitamente un punto de vis- ta comparativo, y en la mayoría de esos análisis no se hace un examen detallado de los procesos esenciales de dichas tendencias. 2 Tomando al México colonial como ejemplo, en este artículo nos ocupamos de los factores que podrían ex- plicar las variaciones geográficas de la supervivencia indíge- na, pero antes de emprender la tarea creemos útil examinar 1 Para un breve análisis de las tendencias demográficas entre la po- blación indígena de la América española durante el periodo colonial, véa- se NEWSON, 1985, pp. 42-46. 2 Intenté hacerlo en mis estudios sobre la época colonial en Honduras y Nicaragua, véase NEWSON, 1986 y 1987. HMex, XLl: 4, 1992 517

Upload: others

Post on 26-Apr-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

EXPLICACIÓN D E L A S V A R I A C I O N E S R E G I O N A L E S D E L A S T E N D E N C I A S DEMOGRÁFICAS E N L A AMÉRICA

ESPAÑOLA C O L O N I A L : E L C A S O D E MÉXICO

L i n d a A . N E W S O N King's College, London, UK

L A S CONSECUENCIAS Q U E T U V O EL DOMINIO c o l o n i a l español p a r a l a pob lac ión n o f u e r o n u n i f o r m e s : a l gunas sociedades indí­genas se e x t i n g u i e r o n e n u n a generac ión, m i e n t r a s que otras e x p e r i m e n t a r o n u n a d isminución más p r o l o n g a d a que c o n ­t inuó d u r a n t e todo el p e r i o d o c o l o n i a l , y las más a f o r t u n a ­das se r e c u p e r a r o n p a r c i a l m e n t e después de h a b e r su f r ido u n a d isminución i n i c i a l m u y m a r c a d a . 1 A h o r a b i e n , a p e ­sar de que esas tendenc ias demográf icas t a n d iversas n o sólo c o n s t i t u y e r o n l a característica genera l de l c ont inente s ino q u e se m a n i f e s t a r o n en m u c h a s p r o v i n c i a s co lon ia les , h a h a ­b i d o pocos análisis reg ionales de los c a m b i o s demográf i cos e n los que se h a y a a d o p t a d o explícitamente u n p u n t o de v i s ­t a c o m p a r a t i v o , y e n l a mayor ía de esos análisis n o se hace u n e x a m e n de ta l lado de los procesos esenciales de d i chas t e n d e n c i a s . 2 T o m a n d o a l M é x i c o c o l o n i a l c o m o e j e m p l o , e n este artículo nos o c u p a m o s de los factores que podrían ex­p l i c a r las v a r i a c i o n e s geográficas de l a s u p e r v i v e n c i a indíge­n a , pero antes de e m p r e n d e r l a t a r e a creemos útil e x a m i n a r

1 Para un breve análisis de las tendencias demográficas entre la po­blación indígena de la América española durante el periodo colonial, véa­se NEWSON, 1985, pp. 42-46.

2 Intenté hacerlo en mis estudios sobre la época colonial en Honduras y Nicaragua, véase NEWSON, 1986 y 1987.

HMex, XLl: 4, 1992 517

518 LINDA A. NEWSON

las v a r i a c i o n e s reg ionales ident i f i cadas p o r d iversos autores ent re las tendenc ias demográf icas e n M é x i c o .

M u c h o s de esos autores h a n señalado las m a r c a d a s d i fe ­r e n c i a s de las tendenc ias demográf icas entre las t i e rras altas y las bajas . S . C o o k y W . B o r a h a p o r t a n p r u e b a s de q u e las p o b l a c i o n e s indígenas t u v i e r o n u n alto g r a d o de s u p e r v i v e n ­c i a e n las t ierras altas de l centro de M é x i c o e i n d i c a n que el g r a d o de d isminuc ión demográf i ca has ta 1570 fue dos veces m a y o r en l a cos ta . 3 C o n relación a l p e r i o d o de 1532 a 1608, c a l c u l a n que el coef ic iente de d e s p o b l a m i e n t o de las t i e r r a s altas fue del o r d e n de l 13 .18 :1 y el de l a costa de l 2 6 . 0 2 : 1 , 4 y h a c e n n o t a r que " e s a s o m b r o s a l a relación e n ­tre l a a l t i t u d (el c l i m a , p o r supuesto) y e l grado de des t ruc ­c i ón de l a p o b l a c i ó n " . 5 A u n q u e n o l l e g a n a l a conclusión de q u e e l lo p u d i e r a deberse a q u e los estragos de las enfer ­m e d a d e s epidémicas f u e r a n m a y o r e s e n las t ierras ba jas , m e n c i o n a n el hecho e n m u c h a s ocas iones , y t a l conc lus ión está implícita e n l a i m p o r t a n c i a q u e o t o r g a n a l a a l t i t u d y a l c l i m a c o m o factores f u n d a m e n t a l e s de l a diferenciación r e g i o n a l . 6

O t r o s autores h a n establec ido d i s t inc i ones entre e l n o r t e , el c entro y e l sur d e l país, h a c i e n d o ver que las d i f e renc ias de g rado más obv ias de l a s u p e r v i v e n c i a indígena se d i e r o n entre el nor te de M é x i c o , p o r u n a par te , y el centro y el sur , p o r l a o t r a . 7 L a desaparición rea l de las pob lac i ones indíge­nas d e l nor te h a c i a e l s iglo X V I I , e n comparac ión c o n los d i ­ferentes grados de s u p e r v i v e n c i a e n a lgunas reg iones de l s u r , se e x p l i c a e n función de l m e n o r tamaño de esas p o b l a ­c iones y de l a p r e s e n c i a de las m i n a s de p l a t a , que a t r a j e r o n u n a m p l i o flujo de i n d i v i d u o s n o indígenas . 8 U n a d i s t i n ­c ión más es l a que se hace entre e l centro y el sur de M é x i c o , e n l a que los m a y o r e s grados de s u p e r v i v e n c i a indígena e n

3 C O O K y B O R A H , 1960, p. 52. 4 C O O K y B O R A H , 1974, p. 82. 5 B O R A H y C O O K , 1969, p. 181. 6 C O O K y B O R A H , 1960, p. 56; B O R A H y C O O K , 1969, p. 182; C O O K y

B O R A H , 1971, p. 411; 1974, pp. 79 y 176. 7 A L T M A N y L O C K H A R T , 1976, pp. 4 y 15-16. 8 JIMÉNEZ, 1961, p. 80; B A K E W E L L , 1976, pp. 200-201.

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 519

el s u r se a t r i b u y e n a l r e l a t i v o a i s l a m i e n t o e c o n ó m i c o de esta reg ión d u r a n t e e l p e r i o d o c o l o n i a l . J . L o c k h a r t sugiere que las d i f e renc ias reg ionales m o s t r a d a s p o r los c a m b i o s e c o n ó ­m i c o , soc ia l y demográf i co re f le jan d i ferenc ias e n secuenc ia y r i t m o ; 9 s in e m b a r g o , s i b i e n este a r g u m e n t o t iene c ierto mér i to , i g n o r a las v e r d a d e r a s v a r i a c i o n e s de l proceso de c a m b i o generadas p o r las d i ferenc ias e n l a n a t u r a l e z a de las soc iedades indígenas y e n los recursos natura les de las d i f e ­rentes reg iones , e in c luso las causadas p o r los estragos de las e n f e r m e d a d e s .

E n este artículo n o p o n e m o s e n te la de j u i c i o ese patrón g e n e r a l de l a s u p e r v i v e n c i a indígena, pero e n c iertos casos es necesar io r e e x a m i n a r las exp l i cac iones o frec idas y , e n o t ros , p rec i sar las . A u n q u e nuestro ob je t ivo es e x a m i n a r las consecuenc ias que tuvo e n d e t e r m i n a d a s regiones geográfi­cas c ier to n ú m e r o de factores que es sab ido que i n f l u y e r o n e n las tendenc ias demográf icas , es i m p o r t a n t e s u b r a y a r el h e c h o de que las consecuenc ias que t u v o l a d o m i n a c i ó n co lo ­n i a l española sobre l a pob lac ión f u e r o n m u c h o más c o m p l e ­j a s de lo que genera lmente se reconoce , y de que las v a r i a ­c i ones reg ionales de l a s u p e r v i v e n c i a indígena sólo p u e d e n c o m p r e n d e r s e c o m o expres iones de l a interacción de m u ­chos factores c u y a i m p o r t a n c i a r e l a t i v a varió de u n a z o n a a o t r a . P e r o antes de que p u e d a l legarse a ta l c omprens ión , es m u y i m p o r t a n t e estar conscientes de las v a r i a c i o n e s geográ­ficas de los efectos de c a d a u n o de esos factores que i n f l u y e ­r o n e n las t endenc ias demográf icas : l a introducción de las en fe rmedades d e l V i e j o M u n d o , las ins t i tuc i ones y m e c a n i s ­m o s u t i l i z a d o s p o r los españoles p a r a c o n t r o l a r y e x p l o t a r a las sociedades indígenas y l a i n t e n s i d a d de l a co lonizac ión española y d e l es tab lec imiento de f o rmas de producc i ón co­m e r c i a l e s . L a s d i ferenc ias de tamaño y n a t u r a l e z a de las p o ­b lac i ones indígenas e n el m o m e n t o de l a c o n q u i s t a española, así c o m o las d i f erenc ias entre los t ipos de recursos presentes e n las d i ferentes reg iones , e j e r c i e ron u n a cons iderab le i n ­fluencia e n las v a r i a c i o n e s geográficas de los efectos de esos

9 A L T M A N y L O C K H A R T , 1976, p. 6.

520 LINDA A. NEWSON

agentes de c a m b i o , i n c l u i d o s los estragos p r o v o c a d o s p o r las e n f e r m e d a d e s .

L O S ESTRAGOS DE LAS ENFERMEDADES DEL

V I E J O M U N D O

E n los últ imos t r e i n t a años h a l l egado a aceptarse que l a i n ­t roducc ión de las en fermedades de l V i e j o M u n d o , c o n t r a las cuales los i n d i o s no es taban i n m u n i z a d o s , fue l a causa p r i n ­c i p a l de l a rápida d isminución de las pob lac i ones indígenas d e l N u e v o M u n d o . L a s en fermedades que c o b r a r o n más víctimas f u e r o n l a v i r u e l a , el sarampión, el t i f o , l a peste, l a f iebre a m a r i l l a y l a m a l a r i a . N o e r a r a r o que las e p i d e m i a s de v i r u e l a l l e v a r a n a l a t u m b a a u n terc io o i n c l u s o a l a m i ­t a d de l a poblac ión de u n a z o n a . D u r a n t e los p r i m e r o s c i n ­c u e n t a años de l a c o n q u i s t a , M é x i c o sufrió grandes ep ide ­m i a s de v i r u e l a , sarampión, paperas y peste o t i f o . 1 0 S. C o o k y W . B o r a h c a l c u l a n que , entre 1532 y 1568, l a p o b l a ­c ión indígena de las t i erras altas se redu jo a t a n sólo u n a q u i n t a p a r t e ( 1 9 . 8 5 % ) de su tamaño , m i e n t r a s q u e e n las t i erras altas d isminuyó has ta a l c a n z a r apenas el 7 . 4 4 % . E s t a d i f e r e n c i a , r e l a c i o n a d a c o n l a a l t i t u d , se e x p l i c a a r g u y e n d o q u e las en fermedades c a u s a r o n m a y o r e s estragos en las t ie ­r ras t rop i ca les d e b i d o ta l vez a u n a m a y o r v i r u l e n c i a de las m i s m a s e n los c l imas cál idos, p e r o , más p a r t i c u l a r m e n t e , d e b i d o a l a p r e s e n c i a de l a m a l a r i a , que sólo se p r o p a g a en c l i m a s c o n u n a t e m p e r a t u r a m e n s u a l m e d i a s u p e r i o r a los 2 0 ° C . n L a s tasas de m o r t a l i d a d asoc iadas a l a introducc ión de l a m a l a r i a entre las pob lac i ones n o i n m u n e s a e l l a f u e r o n m e n o r e s que las de m u c h a s otras en fermedades (del 5 a l 2 5 % ) , 1 2 p e r o se a rguye que sus efectos deb i l i tadores p r o v o ­c a r o n que los i n d i v i d u o s infectados se v o l v i e r a n más v u l n e ­rables a otras en fermedades más letales. A u n q u e , de m a n e r a s i m i l a r , l a fiebre a m a r i l l a sólo se propagó e n los trópicos y

1 0 M A L V I D O , 1982, pp. 171-172. 1 1 FRIEDLANDER, 1969, p. 217; C O O K y B O R A H , 1974, pp. 176-179 . 1 2 RAMENOFSKY, 1987, p. 159.

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 521

fue u n asesino más leta l q u e l a m a l a r i a , p o r razones que ex­p l i c a r e m o s más ade lante , su p r e s e n c i a e n M é x i c o e n el s i ­g lo X V I parece i m p r o b a b l e ; e n r e a l i d a d , l a mayor ía de los especial istas está de a c u e r d o e n que el p r i m e r brote i d e n t i f i -cable de fiebre a m a r i l l a e n l a región ocurr ió e n Yucatán e n 1648. Inc luso después de m e d i a d o s d e l s ig lo X V I I , los brotes se l i m i t a r o n a las pob lac i ones u r b a n a s susceptibles a l a e n ­f e r m e d a d y , d a d o que l a mayor ía de esos brotes se r e l a c i o n a c o n n u e v a s i n t r o d u c c i o n e s d e l parásito proven ientes de Áfri­c a , f u e r o n más c o m u n e s e n los puer tos , que p r o n t o se g a n a ­r o n l a reputación de i n s a l u b r e s .

As í , según esos autores , es p r o b a b l e q u e l a m a l a r i a h a y a c o m e n z a d o a i n f l u i r e n las tendenc ias demográficas de l a po ­blac ión indígena en u n a fecha a n t e r i o r . A u n q u e se c o n s i d e r a q u e tanto l a fiebre a m a r i l l a c o m o l a m a l a r i a t i e n e n sus or íge­nes e n el V i e j o M u n d o y que a m b a s r e q u i e r e n de insectos p o r t a d o r e s p a r a su p r o p a g a c i ó n , 1 3 en e l caso de l a m a l a r i a l a e n f e r m e d a d es p r o p a g a d a p o r el m o s q u i t o Anopheles, que p r o b a b l e m e n t e y a estaba presente en el N u e v o M u n d o , m i e n t r a s que e l insecto que actúa c o m o e l p r i n c i p a l p o r t a d o r de l a fiebre a m a r i l l a h u m a n a , e l Aedes aegypti, es de o r i g e n a f r i c a n o . P u e s t o que l a fiebre a m a r i l l a exige tanto l a i n t r o ­d u c c i ó n de l p o r t a d o r c o m o l a de l parásito y d e b i d o a que este últ imo neces i ta c ond i c i ones más específicas, c o m o l a p r e s e n c i a de a g u a es tancada y pob lac i ones densas , su p r o p a ­gac ión fue más l e n t a y más l o c a l i z a d a , m i e n t r a s que l a de l a m a l a r i a fue p r o b a b l e m e n t e más rápida. E n efecto, d a d a l a p resenc ia d e l m o s q u i t o Anopheles, todo l o que se neces i taba p a r a i n i c i a r e l c ic lo de l a infección e r a u n a fuente de sangre i n f e c t a d a ; u n a vez que u n a p e r s o n a h a sido in fec tada p o r l a m a l a r i a y h a desarro l l ado l a i n m u n i d a d a e l l a , los parásitos p e r m a n e c e n e n l a sangre , p o r lo q u e , más tarde , u n e m b a r a ­z o , l a malnutric ión y l a vejez p u e d e n d a r c o m o resu l tado u n a pérdida de i n m u n i d a d . P o r ta l m o t i v o , es p r o b a b l e que l a m a l a r i a h a y a pasado i n a d v e r t i d a a l N u e v o M u n d o e n l a sangre de esclavos negros a p a r e n t e m e n t e sanos, sangre que

1 3 D U N N , 1965, pp. 385-393; W O O D , 1975, pp. 93-104; B R O W N , 1977, p. 290; K I P L E , 1984, pp. 17-20.

522 LINDA A. NEWSON

habría s ido a t r a p a d a p o r los m o s q u i t o s Anopheles. P a r a que l a transmisión de l parásito a los m o s q u i t o s f u e r a segura , e r a necesar io u n g r a n n ú m e r o de por tadores ; p o r esta razón, es p r o b a b l e que l a m a l a r i a se h a y a d i f u n d i d o más a m p l i a m e n t e d u r a n t e e l s iglo X V I I , a m e d i d a que a u m e n t a b a e l tráfico de esclavos negros .

L a s c ond i c i ones ambienta l e s de las costas m e x i c a n a s e r a n favorab les p a r a l a propagac ión de l a m a l a r i a . A d e m á s de su c l i m a ca l iente y h ú m e d o , l a costa de l golfo de M é x i c o , b o r ­d e a d a de l a g u n a s , ciénagas y p layas que a c t u a b a n c o m o b a ­rreras n a t u r a l e s , constituía u n c r i a d e r o i d e a l p a r a el m o s q u i ­to Anopheles. A s i m i s m o , esa región había s ido testigo de l a inmigrac ión n e g r a desde t i e m p o atrás. A g u i r r e Beltrán c a l ­c u l a que h a c i a 1570 había más de 20 000 negros en M é x i ­c o . 1 4 A u n q u e l a mayor ía de ellos es taban dest inados a l t r a ­ba jo en las hac iendas y m i n a s de las t ierras al tas , casi todos d e b e n h a b e r pasado p o r el único p u n t o de e n t r a d a l e g a l , V e -r a c r u z , a c u y a región i n t e r i o r f u e r o n as ignados var ios c i e n ­tos de e l los . A h o r a b i e n , a pesar de que las cond i c i ones a m ­bientales y h u m a n a s de l a región parecen h a b e r sido favorab les a l a propagac ión de l a m a l a r i a , es p r o b a b l e que d i c h a propagac ión h a y a sido l e n t a . L a s invest igac iones m é ­dicas s u g i e r e n q u e , inc luso en zonas d o n d e l a m a l a r i a es e n ­démica , genera lmente sólo u n a pequeña proporc ión de m o s ­qu i tos l l ega a infectarse , si b i e n ésta varía en función de los c a m b i o s de estación y es m u c h o m e n o r en l a t e m p o r a d a de secas . 1 5 P o r lo demás , a u n q u e u n m o s q u i t o puede p e r m a ­necer in fec tado d u r a n t e 90 días, sólo puede v o l a r a a p r o x i ­m a d a m e n t e 1.5 k m de su z o n a de cría, p o r lo que las p r o b a ­b i l i d a d e s de que encontrase a u n h u m a n o a l c u a l in fectar d e b e n h a b e r v a r i a d o e n función de l a d e n s i d a d de l a p o b l a ­c ión . A u n q u e l a región que c o m p r e n d e los ríos A l v a r a d o , T u x t l a y C o a t z a c o a l c o s p u d i e r o n haber pose ído u n a p o b l a ­c ión de contacto de entre 150 000 y 200 000 h a b i t a n t e s , 1 6

l a c o n q u i s t a española y las p r i m e r a s e p i d e m i a s l a r e d u j e r o n

1 4 A G U I R R E , 1972, pp. 32 y 210. 1 5 M A N S O N - B A H R , 1941, pp. 889 -890 . 1 6 SCHOLES y W A R R E N , 1965, pp. 778-779 .

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 523

rápidamente a u n a fracción de su tamaño y d e j a r o n pocos sobrev iv i entes que p u d i e r a n t r a n s m i t i r l a e n f e r m e d a d . L a c a d e n a de l a infección de l a m a l a r i a p u d o haberse ro to e n m u c h a s ocas iones ; in c luso a h o r a , las poco pob ladas zonas de t i e r ras bajas t rop ica les de Lat inoamérica p e r m a n e c e n l i b res de l a m a l a r i a .

Y es i n c l u s o m e n o s p r o b a b l e que h a y a sido responsable de l a p r o n t a d isminución de las pob lac iones indígenas de otras zonas costeras y de t i erras bajas . E n los p r i m e r o s t i e m p o s de l a c o n q u i s t a n o había e n l a costa de l Pacífico grandes c a n t i ­dades de esclavos negros que p u d i e r a n h a b e r sido u n a fuente d i r e c t a de infecc ión, p o r lo que l a propagac ión de l a m a l a r i a a p a r t i r de u n foco p r o b a b l e en l a costa de l golfo de M é x i c o t u v o que h a b e r s ido l e n t a . 1 7 T a m b i é n se h a argüido que , e n l a z o n a cent ro -nor te de Yucatán , l a a u s e n c i a de a g u a es­t a n c a d a d e b i d o al c l i m a seco y a los b i e n drenados suelos c a l ­cáreos l imitó l a propagac ión de l a m a l a r i a ; 1 8 s i n e m b a r g o , es pos ib le que los cenotes que se h a l l a n en l a z o n a c o n s t i t u ­y e r a n c r iaderos adecuados p a r a los m o s q u i t o s , c o m o es el caso en otras regiones de t ierras c a l i z a s . 1 9 P o r o t r a p a r t e , es i m p o r t a n t e h a c e r n o t a r que las cond i c i ones ambienta l es e n a l g u n a s zonas de las t ierras altas e r a n adecuadas p a r a l a p r o ­pagac ión de l a m a l a r i a . L a meseta cent ra l está c u b i e r t a de lugares d o n d e l a m a l a r i a es endémica , sobre todo el va l le de M é x i c o , d o n d e las t ierras pantanosas y los lechos de los l a ­gos c o n s t i t u y e n terrenos de cría a trac t ivos p a r a el m o s q u i t o Anopheles.20

L o s c a m b i o s ambienta l es i n i c i a d o s p o r l a c o n q u i s t a t a m ­bién p u d i e r o n h a b e r i n f l u i d o en l a propagac ión de l a m a l a ­r i a . E n reg iones que se c o n v i r t i e r o n e n zonas económicas a is ladas y atrasadas , c o m o el sur de Yucatán , l a d isminución de las pob lac i ones indígenas p r o d u j o l a regeneración de los

1 7 E n realidad, los cálculos de S. Cook y W . Borah muestran un me­nor grado de disminución en la costa del Pacífico en comparación con la costa del golfo de México.

1 8 C O O K y B O R A H , 1974, p. 179. 1 9 W A T S O N y H E W I T T , 1941, pp. 138-140. 2 0 W A T S O N y H E W I T T , 1941, pp. 136 y 142.

524 LINDA A. NEWSON

bosques , l o c u a l p u d o h a b e r p r o v o c a d o , a su v e z , u n a d i s m i ­nuc i ón d e l n ú m e r o de m o s q u i t o s de z o n a cálida. P e r o , en otros casos, e l r e s tab l e c imiento de los bosques p u d o haberse f r e n a d o e n aque l las regiones d o n d e los españoles establec ie­r o n empresas agrícolas. E n a lgunas zonas de l a costa de l g o l ­fo de M é x i c o y de las t ierras bajas de l a costa de l Pacíf ico s u r , l a introducc ión de l a cría de ganado no sólo impid ió l a regeneración de los bosques s ino q u e , a l p r o v e e r fuentes a l ­ternas de sangre c on las que los m o s q u i t o s p u d i e r a n a l i m e n ­tarse , p r o b a b l e m e n t e alentó l a propagac ión de éstos, a u n ­q u e quizás r edu jo l a i n c i d e n c i a de l a m a l a r i a h u m a n a . 2 1 E n otras reg iones , c o m o e n los a l rededores de C u e r n a v a c a , 2 2 l a introducc ión de sistemas de r iego p u d o h a b e r f o m e n t a d o l a propagac ión de las pob lac i ones de m o s q u i t o s c o n l a creación de charcos de a g u a es tancada que quizá f a v o r e c i e r o n su re ­producc i ón .

Así , si b i e n es c ierto que las fiebres t ropica les c o n t r i b u y e ­r o n a las altas tasas de m o r t a l i d a d e n las costas m e x i c a n a s d u r a n t e el p e r i o d o c o l o n i a l , parece dudoso que el lo p u e d a e x p l i c a r los grados de d e s p o b l a m i e n t o más altos de las costas antes de 1570 y el hecho de q u e , después de esa fecha , ¡la d isminuc ión fue m a y o r en las t ierras a l t a s ! 2 3 M u y verosí­m i l m e n t e , l a propagac ión de l a m a l a r i a fue g r a d u a l y sus consecuenc ias no f u e r o n i m p o r t a n t e s p a r a l a poblac ión indí­gena antes de l siglo X V I I , e i n c l u s o entonces , seguramente sus estragos no se habrán r e s t r i n g i d o a las t ierras bajas.

Y si b i e n es c ierto que l a m a l a r i a y l a fiebre a m a r i l l a p r o ­b a b l e m e n t e no f u e r o n responsables de los altos grados de d e s p o b l a m i e n t o de las t i erras bajas e n los in i c i o s d e l p e r i o d o c o l o n i a l , y que las en fermedades intest inales — c o m o l a d i ­sentería, l a t i f o idea , l a l o m b r i z i n t e s t i n a l y otras infecc iones he lmínt i cas—, m u c h a s de las cuales se t r a n s m i t e n m e d i a n t e el a g u a y son más p r e d o m i n a n t e s en los trópicos, p u d i e r o n h a b e r a u m e n t a d o l a s u s c e p t i b i l i d a d de los i n d i o s de las

2 1 M O L I N E A U X , 1988, pp. 941 -942 ; R A F A T J A H , 1988, p. 1152. 2 2 WOBESER, 1983, pp. 467 -495 . 2 3 C O O K y B O R A H , 1960, pp. 52-56 .

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 525

t i e r ras bajas a en fermedades más letales , n o es m e n o s c ier to q u e m u c h a s otras en fermedades — c o m o l a peste p n e u m ó n i -c a , el tifo y las infecc iones r e s p i r a t o r i a s — e r a n más c o m u n e s e n las t ierras al tas , d o n d e el m a y o r tamaño de las c o m u n i d a ­des indígenas d i s t r i b u i d a s en núcleos de poblac ión g e n e r a l ­m e n t e f a c i l i t a b a su propagac ión . E s t o sugiere que los efectos de las en fermedades e n c i e r t a región geográfica p u d i e r o n h a b e r m o s t r a d o d i ferenc ias r e la c i onadas con otros factores , e n espec ia l c o n l a n a t u r a l e z a de las sociedades indígenas q u e h a b i t a b a n las di ferentes regiones y , e n p a r t i c u l a r , sus p a t r o ­nes de p o b l a m i e n t o , sus reglas m a t r i m o n i a l e s y sus patrones de subs i s tenc ia .

E l tamaño y l a distribución de las pob lac i ones indígenas i n f l u y e r o n m a r c a d a m e n t e en los patrones de infección que a fec taron tanto las tasas de m o r t a l i d a d c o m o las de f e c u n d i ­d a d . L o s especial istas en genera l están de acuerdo e n que las altas dens idades demográf icas g e n e r a r o n cond i c i ones de h a ­c i n a m i e n t o i n s a l u b r e s que f a v o r e c i e r o n l a concentrac ión de parásitos y l a propagac ión más rápida de en fermedades i n ­fecciosas de transmisión d i r e c t a . E l tamaño de u n a p o b l a ­c ión también d e t e r m i n a el que u n a e n f e r m e d a d se v u e l v a endémica o n o . P a r a que u n agente patógeno s o b r e v i v a n e ­ces i ta nuevos huéspedes a qu ienes in fec tar . C u a n d o las pob lac i ones son pequeñas y d ispersas , c o m o entre los c a z a ­dores recolectores nómadas y los grupos t r iba les , l a p r o p a ­gac ión de las en fermedades es l en ta y , d a d o que l a mayor ía de las infecc iones agudas t iene u n corto p e r i o d o de t r a n s m i -s i b i l i d a d , genera lmente m e n o s de dos semanas , es c o m ú n q u e se d e s v a n e z c a n y n o l o g r e n vo lverse endémicas . 2 4 L a s únicas en fermedades que se v u e l v e n endémicas son las i n ­fecciones crónicas c o m o l a t i f o idea y l a disentería a m e b i a n a . P o r o t r a p a r t e , c u a n d o las pob lac iones son n u m e r o s a s , p u e ­d e n p r o d u c i r u n g r u p o lo su f i c ientemente g rande de e l e m e n ­tos sensibles , genera lmente los niños, c o m o p a r a m a n t e n e r

2 4 B L A C K , 1975, pp. 515-518 ; N E E L , 1977, p. 170; B A R T L E T T , 1957, pp. 48 -70 ; RAMENOFSKY, 1987, pp. 146-149; C L I F F y H A G G E T T , 1988, pp. 245 -246 .

526 LINDA A. NEWSON

i n d e f i n i d a m e n t e l a c a d e n a de las en fe rmedades . E n conse­c u e n c i a , éstas se v u e l v e n endémicas y a m e n u d o son des ig ­n a d a s c o m o en fermedades de l a n iñez . M . S. B a r t l e t t c a l c u ­l a q u e , p a r a q u e el sarampión se v u e l v a e n d é m i c o , se r e q u i e r e u n a pob lac ión c o n 7 000 i n d i v i d u o s sensibles de u n to ta l de entre 200 000 y 300 000 , si b i e n F . L . B l a c k sugiere q u e l a c i f r a es más a l t a , esto es, 500 000 i n d i v i d u o s . P o r e n ­d e , las pequeñas c o m u n i d a d e s p u e d e n p e r m a n e c e r l i b res de en fe rmedades d u r a n t e per iodos r e l a t i v a m e n t e l a rgos , pero el hecho de que no estén expuestas a l a infección p r o v o c a u n a u m e n t o d e l n ú m e r o de i n d i v i d u o s sensibles , de m a n e r a q u e , c u a n d o u n a e n f e r m e d a d es r e i n t r o d u c i d a desde el exte­r i o r , sus estragos son m a y o r e s y t i e n e n c o m o consecuenc ia l a d isminución de l a pob lac ión . L a s pérdidas de adul tos p u e ­d e n tener efectos p a r t i c u l a r m e n t e adversos e n las tendenc ias demográf icas , en espec ia l e n c o m u n i d a d e s pequeñas , d a d o q u e p u e d e n r e d u c i r m a r c a d a m e n t e l a c a p a c i d a d de r e p r o ­ducc ión d e l g r u p o y d e b i l i t a r los sistemas de a p o y o soc ia l ne ­cesarios q u e p r o v e e n las bases psicológicas ind i spensab les p a r a l a recuperación.

Estas observac iones generales sug ie ren que los estragos q u e p r o v o c a r o n las en fermedades d e l V i e j o M u n d o entre las c o m u n i d a d e s indígenas de l nor te de M é x i c o p u d i e r o n h a b e r s ido m a y o r e s q u e en todas las demás zonas . E l hecho de que las pob lac i ones indígenas de l a región fuesen pequeñas y d i s ­persas p u d o h a b e r p e r m i t i d o que a l g u n a s c o m u n i d a d e s es­c a p a r a n a l a infección c a d a vez q u e u n a e p i d e m i a a r r a s a b a l a z o n a ; s i n e m b a r g o , e l lo también s ign i f i ca que las e n f e r m e ­dades n o l o g r a b a n vo lverse endémicas , de t a l suerte q u e , c u a n d o e r a n r e i n t r o d u c i d a s , sus consecuenc ias p a r a c a d a u n a de las c o m u n i d a d e s e r a n más devastadoras . Y esto sucedió p r e c i s a m e n t e e n las regiones afectadas p o r l a a c t i v i ­d a d m i s i o n e r a de j esu i tas y f ranc iscanos . E l proceso de evangel ización a s e g u r a b a l a reinfección frecuente p r o v o c a d a p o r m i s i o n e r o s , so ldados y neófitos fug i t ivos ; además , fo­m e n t a b a l a propagac ión de las en fermedades p o r q u e c o n t i ­n u a m e n t e se l l e v a b a a las m i s i o n e s a conversos n o in fectados antes . Y n o sólo eso, s ino que los m a g r o s regímenes a l i m e n ­tar ios de las m i s i o n e s , e n espec ia l e n las zonas de pocos

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 527

recursos , a u m e n t a r o n p r o b a b l e m e n t e los estragos de las e n ­f e r m e d a d e s . 2 5

L o s niveles de m o r t a l i d a d asociados c o n l a introducc ión de las en fermedades de l V i e j o M u n d o n o sólo fueron p r o b a ­b l e m e n t e más altos entre las c o m u n i d a d e s pequeñas , a l m e ­nos a p a r t i r d e l siglo X V I I , s ino q u e las pérdidas que estas últimas sufrían, y que a m e n u d o incluían a m u c h o s adu l t os , e r a n más difíciles de sobre l l evar . E n efecto, m i e n t r a s que l a m u e r t e de u n n iño puede ser c o m p e n s a d a en u n t i e m p o cor ­to , l a muer te de u n a esposa exige u n p e r i o d o más l a rgo de ajuste hasta q u e se p u e d a e n c o n t r a r u n a n u e v a p a r e j a , p r o ­ceso que puede p r o l o n g a r s e , en a lgunos casos i n d e f i n i d a ­m e n t e , y t raer c omo consecuenc ia l a pérdida de val iosos años r e p r o d u c t i v o s . E s t o sucede sobre todo en c o m u n i d a d e s pequeñas , en las que el número de cónyuges potencia les es s i e m p r e r e d u c i d o y en las que a m e n u d o ex i s ten res t r i c c i o ­nes cu l tura les sobre lo adecuado de u n esposo o esposa y de l h e c h o de v o l v e r a c ont raer m a t r i m o n i o . A d e m á s , las pérdidas i m p o r t a n t e s p u e d e n tener c o m o consecuenc ia u n d e b i l i t a m i e n t o de las barreras cu l tura les o étnicas impues tas a l m a t r i m o n i o y a m e n a z a r l a s u p e r v i v e n c i a de u n a c o m u n i ­d a d de u n a m a n e r a d i ferente . L o s efectos de las e n f e r m e d a ­des e n l a f e c u n d i d a d h a n sido subes t imados n o sólo desde u n p u n t o de v i s t a genera l s ino también c u a n d o se b u s c a e x p l i ­car l a i m p o s i b i l i d a d m o s t r a d a p o r ciertos grupos indígenas, e n p a r t i c u l a r los pequeños grupos t r iba les , p a r a r e c u p e r a r ­se. C o n el propósito de favorecer el a u m e n t o de l a p o b l a ­c i ón , en las m i s i o n e s se i n c i t a b a a c t i v a m e n t e a los i n d i o s a c o n t r a e r m a t r i m o n i o a e d a d t e m p r a n a y a v o l v e r a casarse e n caso de pérdida de l c ó n y u g e , pero las cond i c i ones sociales p r o v o c a b a n l a reducción de las tasas de f e c u n d i d a d , que n o l o g r a b a n c o m p e n s a r las pérdidas sufr idas . L o s efectos ps i co ­lógicos de l estr icto c o n t r o l soc ial i m p u e s t o en las m i s i o n e s , así c o m o de l a regulación del contacto entre los sexos, r e d u ­c ían las tasas de concepc ión . L a s tasas de f e c u n d i d a d t a m ­bién se v i e r o n afectadas p o r l a imposic ión de l a m o n o g a m i a e n c i r c u n s t a n c i a s en las que genera lmente p r e d o m i n a b a u n

- 5 C O O K , 1943, p. 55.

528 LINDA A. NEWSON

d e s e q u i l i b r i o entre los sexos c o m o resu l tado de u n g r a n nú­m e r o de fugas de varones fuertes y sanos o de altas tasas de m o r t a l i d a d entre las m u j e r e s . 2 6 E s s ign i f i ca t ivo q u e , en su es tud io sobre las mis i ones jesuítas de B a j a C a l i f o r n i a , S. C o o k a t r i b u y a sólo de l 30 a l 4 0 % de l a d isminución d e m o ­gráfica d i r e c t a m e n t e a los efectos de las en fermedades epidé­m i c a s , m i e n t r a s que el resto lo a t r i b u y e a otros factores, e n ­tre ellos l a reducc ión de las tasas de f e c u n d i d a d . 2 7

A n t e s de t e r m i n a r c o n el análisis de las d i ferenc ias en los efectos de las en fermedades de l V i e j o M u n d o , va le l a p e n a e x a m i n a r las posibles consecuenc ias de las v a r i a c i o n e s reg io ­nales que p u d o tener l a d i s p o n i b i l i d a d de los a l i m e n t o s , d a ­d o que e n genera l se c o n s i d e r a que u n a nutrición pobre c o n ­t r i b u y e a a u m e n t a r l a s u s c e p t i b i l i d a d a u n a e n f e r m e d a d . A m e n u d o se h a supuesto que los patrones de subs i s tenc ia i n ­dígenas f u e r o n socavados p o r las ex igenc ias españolas de t r i ­butos y m a n o de o b r a , p o r l a enajenación de las t ierras de los i n d i o s y p o r l a orientación c a d a vez más c o m e r c i a l de l a producc ión . M á s rec i entemente , otros autores c o m o S. C o o k , W . B o r a h y J . S u p e r h a n a r g u m e n t a d o que los grados de nutrición n o d i s m i n u y e r o n en M é x i c o y q u e , a u n q u e lo h a y a n hecho , s i g u i e r o n s iendo adecuados d e b i d o en g r a n par te a l a m a y o r d i s p o n i b i l i d a d de c a r n e . 2 8 E n r e a l i d a d , es p r o b a b l e que el s u m i n i s t r o de a l i m e n t o s h a y a e x p e r i m e n t a ­do cons iderab les var iac i ones geográficas re lac i onadas con las c ond i c i ones ecológicas y c o n l a índole r e g i o n a l de las eco­nomías , entre otras cosas. L a a g r i c u l t u r a e r a difícil en los m e d i o s áridos y semiáridos de l nor te de M é x i c o , m i e n t r a s que las pocas l l u v i a s de l norte de Yucatán p r o v o c a b a n se­quías r e currentes , escasez de a l i m e n t o s y h a m b r e . N e c e s i t a ­m o s saber m u c h o más acerca de l a producc ión de a l i m e n t o s e n las di ferentes reg iones , pero , a u n así, lo adecuado de los s u m i n i s t r o s de a l i m e n t o s dependía de u n a g a m a de factores d iversos , i n c l u i d o s los s istemas de distribución, el acceso a

2 6 A S C H M A N N , 1959, pp. 202 -242 . 2 7 C O O K , 1937, pp. 35 -39 . 2 8 C O O K y B O R A H , 1979, p. 176; SUPER, 1988, pp. 28 -32 , 38, 63 y

87 -88 .

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 529

las d i ferentes clases de t i e r r a y a l i m e n t o s y las necesidades de energía de los i n d i v i d u o s , que p u d i e r o n h a b e r v a r i a d o e n func ión de las c ond i c i ones climáticas, l a d e m a n d a de t raba j o y l a n e c e s i d a d de res is t i r a las in f e c c i ones . 2 9 L o s hab i tantes d e l c a m p o , c o n u n acceso más d i rec to a los a l i m e n t o s , p u d i e ­r o n h a b e r res is t ido a las cr is is más fácilmente que los r e s i ­dentes de los centros de pob lac ión , si b i e n a lgunos s istemas públ i cos de a p r o v i s i o n a m i e n t o dest inados a p r o p o r c i o n a r s e g u r i d a d a l i m e n t a r i a a las c iudades p u d i e r o n h a b e r t e n i d o u n efecto c o n t r a r i o . 3 0 D e s d e el p u n t o de v i s t a i n d i v i d u a l , las neces idades de energía en el M é x i c o c o l o n i a l d e b e n h a ­b e r s ido m a y o r e s entre los m i n e r o s y los t raba jadores f o r z a ­dos , e n p a r t i c u l a r entre aquel los que e r a n empleados e n las operac iones de desagüe e n el va l l e de M é x i c o . P o r l o t a n t o , a u n q u e sea pos ib le d e m o s t r a r que los s u m i n i s t r o s de a l i m e n ­tos t u v i e r o n v a r i a c i o n e s reg iona les , es necesar io , desde el p u n t o de v i s t a de l a m o r t a l i d a d p o r e n f e r m e d a d , j u z g a r lo a d e c u a d o de esos s u m i n i s t r o s en el contexto de u n a g r a n v a ­r i e d a d de factores. P o r a h o r a estamos lejos de p o d e r e m i t i r j u i c i o s sobre esas cuest iones , a u n q u e parece p r o b a b l e q u e l a esca la de v a r i a c i o n e s de l g rado de nutrición h a y a s ido más b i e n l o ca l q u e r e g i o n a l .

Y a u n c u a n d o se p u d i e r a d e m o s t r a r que el grado de n u t r i ­c ión sufrió v a r i a c i o n e s , es i m p o r t a n t e hacer n o t a r q u e a h o r a se cree q u e su relación c o n l a m o r t a l i d a d p o r e n f e r m e d a d es m e n o s c l a r a , y c i e r tamente más c o m p l e j a , q u e lo que antes se est imó. C i e r t a s pruebas d o c u m e n t a l e s médicas actuales s u g i e r e n que es necesar ia u n a malnutric ión e x t r e m a p a r a p r o v o c a r u n d e r r u m b e d e l s i s tema i n m u n i t a r i o y q u e a l g u ­nas personas m o d e r a d a m e n t e m a l n u t r i d a s p u d i e r o n h a b e r t e n i d o i n c l u s o c iertas ventajas sobre las b i e n n u t r i d a s . T a m ­bién es p r o b a b l e q u e los i n d i v i d u o s m a l n u t r i d o s p a d e z c a n c o n d i c i o n e s de v i d a insu f i c i entes , e n las que el h a c i n a m i e n t o y las c o n d i c i o n e s san i tar ias i n a d e c u a d a s f a v o r e z c a n l a p r o ­pagac ión de las en fermedades , lo c u a l hace difícil j u z g a r si

2 9 R O T B E R G y R A B B , 1985, pp. 305 -308 ; W A L T E R y SCHOFIELD, 1989, pp. 17 -21 .

3 0 FLORESCANO, 1987, p. 271 .

530 LINDA A. NEWSON

l a m o r b i l i d a d se debe a l a malnutric ión o a u n m a y o r g r a d o de expos ic ión a las en fermedades . A d e m á s , si b i e n l a m o r t a ­l i d a d p o r e n f e r m e d a d puede v i n c u l a r s e d i r e c t a m e n t e c o n l a malnutr ic ión , e l l a zo parece ser más fuerte e n e l caso de a l ­g u n a s en fe rmedades que e n el de o tras . Según parece , el g r a d o de nutrición i n f l u y e e n el d e s a r r o l l o d e l sarampión y de l a mayor ía de las in fecc iones resp i ra to r ias e in tes t ina les , m i e n t r a s que no parece i n f l u i r s i g n i f i c a t i v a m e n t e e n el de l a v i r u e l a , l a peste, l a fiebre a m a r i l l a y l a m a l a r i a . 3 1 E s p r o b a ­b le que los grados de nutrición h a y a n t en ido poco que v e r c o n los estragos in i c ia l es de las en fermedades de l V i e j o M u n d o a las q u e los i n d i o s n o e r a n i n m u n e s , p e r o , c u a n d o los m i c r o o r g a n i s m o s se v o l v i e r o n endémicos , l a m a l n u t r i ­c i ón b i e n p u d o h a b e r t e n i d o u n a i n f l u e n c i a más s i g n i f i c a t i v a sobre l a m o r t a l i d a d , e n p a r t i c u l a r sobre l a i n f a n t i l .

Es te extenso análisis nos h a serv ido p a r a hacer v e r q u e las d i f e renc ias e n el efecto de las en fermedades n o se r e l a c i o n a ­b a n únicamente c o n e l c l i m a , s ino c o n las d i ferenc ias de t a ­m a ñ o y n a t u r a l e z a de las sociedades indígenas q u e h a b i t a ­b a n las d i s t intas regiones y , c o m o se mostrará más ade lante , c o n los m e c a n i s m o s e m p l e a d o s p o r los españoles p a r a c o n ­t r o l a r y e x p l o t a r a esas sociedades. L a s sociedades indígenas de las t i e rras bajas p a r e c e n h a b e r su f r ido m a y o r e s grados de d e s p o b l a m i e n t o que las de las t i e rras altas , pero es necesar io e x a m i n a r otros factores además de l a p r e s e n c i a de las fiebres t rop i ca les p a r a e x p l i c a r l a p r o n t a d isminución de los g r u p o s de las t i e r ras ba jas , y n o sólo p o r q u e las consecuenc ias de esas en fermedades se h i c i e r o n sent i r m u c h o más t a r d e .

L o s OBJETIVOS COLONIALES Y LAS POLÍTICAS

DESTINADAS A LOS INDIOS

E l e n r i q u e c i m i e n t o de l a c o r o n a española y sus subdi tos e r a de i m p o r t a n c i a t a n c a p i t a l e n l a co lonizac ión d e l N u e v o M u n d o q u e l a c o n q u i s t a i n i c i a l de M é x i c o fue más b i e n u n extenso saqueo . L a e s c l a v i t u d , e l m a l t r a t o y e l exceso de

3 1 R O T B E R G y R A B B , 1985, p. 308.

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 531

t r a b a j o a que e r a n somet idos los i n d i o s f u e r o n los factores p r i n c i p a l e s de l a p r o n t a d isminución de las pob lac i ones indí ­genas , d isminución que p u d o h a b e r s ido m u c h o más i m p o r ­tante en M é x i c o que en el sur de l c o n t i n e n t e a m e r i c a n o , de ­b i d o a que l a m a y o r parte de l a región fue c o n q u i s t a d a y c o l o n i z a d a antes de que l a mayor ía de las leyes c o n las q u e se b u s c a b a pro teger de l a explotación a los i n d i o s fuesen i n ­t r o d u c i d a s . V a l e l a p e n a hacer n o t a r q u e , e n par te , l a d i f e ­r e n c i a entre las tendenc ias demográf icas e n las t ierras altas y bajas de l c en t ro de M é x i c o podría a t r i b u i r s e a l p r o n t o e m ­p leo de los i n d i o s c o m o esclavos e n l a minería d e l oro o e n los ast i l l eros , o a su t ras lado de las costas p a r a t r a b a j a r e n empresas más red i tuab les e n otras reg iones . E n el sur de l a cos ta del Pací f ico los esc lavos i n d i o s e r a n empleados p a r a t r a b a j a r en los placeres de o r o , descubier tos en las cuencas de los ríos desde C o l i m a has ta T e h u a n e p e c , y e n los as t i l l e ­r o s , 3 2 m i e n t r a s que otros esclavos e r a n tras ladados de las t i e r ras bajas de N a y a r i t y S i n a l o a , e n e l norte de l a costa d e l Pací f ico , p a r a t r a b a j a r e n las h a c i e n d a s y m i n a s de las t i e r ras altas . A s i m i s m o , los huastecos e r a n e m b a r c a d o s co­m o esclavos e n l a costa d e l golfo de M é x i c o p a r a l l evar l o s a las is las de l C a r i b e , lo c u a l contr ibuyó a u n a severa d i s m i n u ­c ión de l a pob lac ión de l a región, a saber : de a p r o x i m a d a ­m e n t e u n mil lón de hab i tantes que había e n l a época de l a c o n q u i s t a a sólo 5 140 ind ios t r ibutar i os e n 1570 . 3 3 L a i n ­tensa explotación y l a migración f o r z a d a de los ind ios de las costas p u e d e n exp l i car p a r c i a l m e n t e el rápido d e s p o b l a m i e n ­to de esas zonas y l a p r o n t a introducción de esclavos negros .

L a obl igac ión que i m p u s o el p a p a a l a c o r o n a española de c o n v e r t i r a sus subdi tos recién a d q u i r i d o s a l c r i s t i a n i s m o restringió l a práctica c o n t i n u a de u n a e c o n o m í a f e u d a l y l a devastación de los pueb los indígenas, m i s m a s que también se v i e r o n r e s t r i n g i d a s p o r l a n e c e s i d a d de m a n t e n e r u n a m a ­n o de o b r a s u b o r d i n a d a q u e g e n e r a r a r i q u e z a y de a p u n t a l a r el e s t a b l e c i m i e n t o de u n a e s t r u c t u r a soc ia l j erárquica q u e b e n e f i c i a r a a los c o l on i zadores españoles y a s e g u r a r a l a p e r -

3 2 ZEITLIN, 1989, p. 35. 3 3 G E R H A R D , 1972, p. 214.

532 LINDA A. NEWSON

petuación d e l i m p e r i o . A u n q u e las prácticas co lon ia les con q u e se b u s c a b a a l c a n z a r esos ob jet ivos c o n t r a d i c t o r i o s no v a r i a b a n de u n a región a o t r a , las ins t i tuc i ones e m p l e a d a s p a r a a p l i c a r l a s sí e r a n di ferentes — l a e n c o m i e n d a , l a misión o l a e s c l a v i t u d — y su elección dependía de l a n a t u r a l e z a y tamaño de las sociedades indígenas en cuestión. L a enco ­m i e n d a se consideró c o m o a d e c u a d a p a r a c o n t r o l a r y e x p l o ­t a r estados popu losos y sociedades cac iq u i l e s , m u c h a s de las cuales habían pagado t r i b u t o y s u m i n i s t r a d o m a n o de o b r a a otros estados d o m i n a n t e s en t i empos prehispánicos. L o s españoles p u d i e r o n e x p l o t a r a esas sociedades e f i cazmente m o d i f i c a n d o los s istemas existentes de tributación y de t r a ­b a j o , p a r a cont ro lar las c o n r e l a t i v a f a c i l i d a d m e d i a n t e a l i a n ­zas c o n los d i r igentes indígenas. E n tales casos e r a innecesa ­r i a u n a f o r m a más d i r e c t a de explotación y c o n t r o l c o m o l a q u e l a e s c l a v i t u d podía p r o p o r c i o n a r . S i n e m b a r g o , l a enco ­m i e n d a n o e r a a d e c u a d a p a r a c o n t r o l a r a los g rupos t r iba l e s , d a d o q u e no existían es t ruc turas orgánicas p a r a l a exacc ión de los t r i b u t o s y el t r a b a j o , además de que l a fa l ta de u n l i d e -r a z g o indígena rea l lo hacía más difícil. D e b i d o a que esas sociedades produc ían excedentes m u y r e d u c i d o s , si acaso , y sólo constituían pequeñas fuentes de m a n o de o b r a , n o se consideró que l a imposic ión de l a e n c o m i e n d a v a l i e r a l a pe ­n a . E n l u g a r de eso, l a conversión y civilización in i c ia l es de esos i n d i o s se d e j a r o n a las órdenes de m i s i o n e r o s que p o ­dían s u m i n i s t r a r l a f o r m a de supervisión más estrecha que se neces i taba . L o s grupos nómadas de cazadores reco lecto ­res r e s u l t a r o n ser aún más difíciles de c o n t r o l a r que los pueb los t r iba les y r e p r e s e n t a r o n u n m e n o r benef i c io desde el p u n t o de v i s t a de l a tributación o l a m a n o de o b r a , p o r l o que l a administración española h i z o pocos esfuerzos p a r a someter los . Sólo c u a n d o r e p r e s e n t a r o n u n obstáculo p a r a l a explotac ión e c o n ó m i c a ef icaz de los recursos n a t u r a l e s , e n p a r t i c u l a r de los m i n e r a l e s , se h i c i e r o n intentos p a r a c o n t r o ­l a r a esos g rupos i n g o b e r n a b l e s m e d i a n t e l a e s c l a v i t u d o el e x t e r m i n i o . A u n q u e l a correlación n o es de n i n g u n a m a n e r a e x a c t a , h u b o u n a a m p l i a c o r r e s p o n d e n c i a entre e l tamaño y l a n a t u r a l e z a de u n a soc iedad indígena y l a institución e m ­p l e a d a p o r los españoles p a r a c o n t r o l a r l a y e x p l o t a r l a .

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 533

E n el caso de M é x i c o , es ev idente q u e el c o n t r o l y l a ex ­plotac ión in i c ia l e s de las pob lac i ones sedentarias d e l centro y d e l sur , m u c h a s de las cuales habían p a g a d o t r i b u t o a los aztecas e n l a época prehispánica, se l l e v a r o n a cabo m e d i a n ­te l a e n c o m i e n d a . L o s agr i cu l tores de subs i s tenc ia de l a S i e r r a M a d r e O c c i d e n t a l y de l a p l a n i c i e costera de l noroes ­te n o constituían fuentes de tributación y de m a n o de o b r a a t r a c t i v a s , c o m o fue el caso de las b a n d a s dispersas de c a z a ­dores recolectores nómadas i n g o b e r n a b l e s , a qu ienes se de ­n o m i n a b a c o l e c t i v a m e n t e c h i c h i m e c a s . E n su caso l a enco ­m i e n d a fue i m p r a c t i c a b l e , y el c o n t r o l y explotación de estos g r u p o s f u e r o n conf iados a las órdenes m i s i o n e r a s . F i n a l ­m e n t e , en los casos en que l a res i s tenc ia i n d i a a l a c o l o n i z a ­c i ón española h i z o erupc ión e n f o r m a de g u e r r a , el r e su l tado fue l a e s c l a v i t u d .

L a e n c o m i e n d a , l a mis ión y l a e s c l a v i t u d a fec taron e l m o ­d o de v i d a de los i n d i o s e n di ferentes grados y , c o m o r e s u l t a ­d o , t u v i e r o n di ferentes consecuenc ias demográf icas . Es tas y a h a n sido descr i tas e n detal le e n otros t r a b a j o s , 3 4 p o r l o q u e , p a r a nues t ro propós i to , es suf ic iente c o n hacer n o t a r q u e las c o m u n i d a d e s indígenas sujetas a l a e n c o m i e n d a p u ­d i e r o n s o b r e v i v i r en u n m a y o r g rado que las sujetas a los m i s i o n e r o s y a las exped i c i ones esclavistas . L o s c a m b i o s ex ­p e r i m e n t a d o s p o r los i n d i o s o torgados e n e n c o m i e n d a o c u ­r r i e r o n más g r a d u a l m e n t e y n o t u v i e r o n c o m o c o n s e c u e n c i a l a destrucción c o m p l e t a de su c u l t u r a . L a e n c o m i e n d a e n sí m i s m a p r o d u j o c a m b i o s e n los s istemas de tributación ex i s ­tentes y las n u e v a s f o rmas de t raba jo y los pat rones de pose­sión de l a t i e r r a e j e rc i eron nuevas pres iones sobre las c o m u ­n i d a d e s indígenas. M i e n t r a s t a n t o , las re lac iones sociales y las e s t ruc turas de p o d e r , deb i l i t adas p o r e l d e s p o b l a m i e n t o , se a j u s t a r o n g r a d u a l m e n t e a l n u e v o o r d e n soc ia l y pol í t ico . L a evangel ización y l a e s c l a v i t u d p r o v o c a r o n c a m b i o s más i n m e d i a t o s y f u n d a m e n t a l e s e n los patrones de subs i s tenc ia , las p o b l a c i o n e s , las reglas d e l m a t r i m o n i o y las creencias r e ­l i g i o s a s , y sus consecuenc ias demográf icas r e p r e s e n t a r o n m a y o r e s a m e n a z a s p a r a l a s u p e r v i v e n c i a de los indígenas.

N E W S O N , 1985, pp. 51 -62 .

534 LINDA A. NEWSON

L a s d i f e renc ias de efecto de esas ins t i tuc i ones se re f le jan en e l m a y o r grado de s u p e r v i v e n c i a de las pob lac i ones indíge­n a s d e l centro y de l sur de M é x i c o , en c omparac i ón c o n l a desaparic ión e fect iva de los i n d i o s c h i c h i m e c a s e n t o rno a Zaca tecas h a c i a 1600 3 5 y el d o m i n i o de l nor te p o r grupos n o indígenas h a c i a finales de l s iglo XVII I . N o obstante , hay q u e hacer n o t a r que fue l a p resenc ia de m i n e r a l e s l o que e x i ­g ió e l c o n t r o l de las sociedades indígenas d e l n o r t e , m i s m a s q u e , en otras c i r cunstanc ias , podrían h a b e r exper imentado u n a disminución más l e n t a , a u n q u e quizá no m e n o s destruc­t i v a . Sea l o que fuere, las pequeñas sociedades resu l taron ser c u l t u r a l y biológicamente más frágiles ante a l c a m b i o .

L O S RECURSOS NATURALES, LA PRODUCCIÓN COMERCIAL

Y LOS SISTEMAS DE TRABAJO

E l tamaño y l a n a t u r a l e z a de las sociedades indígenas i n f l u ­y e r o n a m p l i a m e n t e en el t ipo de institución u t i l i z a d a p a r a c o n t r o l a r l a s y exp lo tar las , pero entre las sociedades s o m e t i ­das a las m i s m a s ins t i tuc i ones , así c o m o en su p r o p i o seno, h u b o v a r i a c i o n e s reg ionales que p u e d e n re lac i onarse c o n l a distr ibución de los recursos natura les e n los q u e podían b a ­sarse las empresas comerc ia les . E l e s tab le c imiento de esas empresas tra jo cons igo l a enajenación de las t i erras indíge­n a s , ejerció d e m a n d a s sobre l a m a n o de o b r a indígena y , a l p o n e r en contacto más sostenido e intenso a razas d i ferentes , f omentó l a m e z c l a r a c i a l .

L o s intereses e conómicos españoles se c e n t r a r o n e n l a p r o d u c c i ó n p a r a l a exportación de m i n e r a l e s y de cu l t ivos t r o p i c a l e s , c o m o el azúcar, e l cacao , el a lgodón y los t intes , y e n l a cría de g a n a d o o e l c u l t i v o de t r i go y maíz p a r a m a n ­t e n e r l a expansión de los m e r c a d o s locales e n los pueb los y z o n a s m i n e r a s . E n efecto, los depósitos de p l a t a d e l nor te de M é x i c o n o sólo a t r a j e r o n a los dueños de las m i n a s y a los m i n e r o s s ino que también e s t i m u l a r o n el desarro l l o de e m ­presas agrícolas p a r a s u m i n i s t r a r muías, cueros y sebo p a r a

3 5 P O W E L L , 1952.

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 535

l a i n d u s t r i a y a l i m e n t o s p a r a sus t raba jadores . L a expansión de los m e r c a d o s de a l i m e n t o s de los centros u r b a n o s , e n es­p e c i a l e n l a c i u d a d de M é x i c o , alentó e l desarro l l o de l c u l t i ­v o d e l t r igo e n las cuencas de las t ierras altas de l a mese ta c e n t r a l y , más ta rde , e n el Bajío y e n el va l l e de G u a d a l a j a -r a . P o r o t r a p a r t e , l a producc i ón de cu l t ivos t ropica les p a r a l a exportac ión estaba más l o c a l i z a d a , geográfica y t e m p o r a l ­m e n t e . L o s españoles d e s a r r o l l a r o n p r i m e r o l a producc i ón de azúcar e n u n a f r a n j a que se extendía de C u e r n a v a c a a V e r a c r u z , p e r o n o p u d i e r o n m a n t e n e r l a e n las t ierras bajas c u a n d o l a pob lac ión d i sminuyó , y las t ierras f u e r o n a b a n d o ­n a d a s a l a cría de g a n a d o . L a producc ión de cacao e n r e g i o ­nes c o m o T a b a s c o y C o l i m a , que habían sido i m p o r t a n t e s p r o d u c t o r a s e n t i empos prehispánicos, también cayó c u a n d o l a pob lac ión indígena d i sminuyó , p o r lo que d u r a n t e e l pe ­r i o d o c o l o n i a l se concentró en reg iones más a l sur . E n todas las reg iones , e l desarro l l o de l a a g r i c u l t u r a c o m e r c i a l e jerció u n a i n t e n s a presión sobre las c o m u n i d a d e s indígenas p a r a q u e a b a n d o n a r a n sus t ierras y s u m i n i s t r a r a n m a n o de o b r a — a u n q u e , c o m o v e r e m o s , e n grados d i f e r e n t e s — y , e n los p r i m e r o s t i e m p o s co lon ia les , el ganado e x t r a v i a d o r e p r e s e n ­tó u n a a m e n a z a c o n t i n u a p a r a l a producc i ón indígena. E n las reg iones d o n d e las d e m a n d a s de p r o d u c t o s agrícolas fue­r o n más l i m i t a d a s , l a enajenación de las t i erras indígenas p r o c e d i ó m e n o s rápidamente. T a l e s f u e r o n los casos de O a -x a c a y Y u c a t á n , d o n d e , antes b i e n que d e l e s tab le c imiento de empresas p r o d u c t i v a s , los españoles vivían de los ingresos d e r i v a d o s de los t r ibutos impues tos a las densas pob lac i ones indígenas. A d i f e r e n c i a de l centro y d e l nor te de M é x i c o , p o r l o tanto , los españoles dependían más de l a s u p e r v i v e n ­c i a de las c o m u n i d a d e s indígenas, p a r a que éstas les s u m i ­n i s t r a r a n a l i m e n t o s y otros serv ic ios , q u e de su d e s i n t e g r a ­c ión p o r s u m i n i s t r a r m a n o de o b r a p a r a l a expansión de empresas comerc ia l es . L a s pocas ac t iv idades comerc ia les q u e e x i s t i e r o n se a g r u p a r o n e n t o r n o a los centros u r b a n o s de M é r i d a y C a m p e c h e , sobre todo a p a r t i r d e l s iglo X V I I .

E l g rado e n que los españoles d e s a r r o l l a r o n l a minería y las empresas agrícolas comerc ia les influyó fuer temente e n las t endenc ias demográf icas y , s in d u d a a l g u n a , en el r i t m o

536 LINDA A. NEWSON

d e l c a m b i o , pero las consecuencias de esas ac t iv idades v a r i a ­r o n c o n el t i po de empresas establecidas y c o n l a m a n e r a e n q u e se e m p l e a b a a los i n d i o s . D e s d e hace m u c h o t i e m p o se h a r e c o n o c i d o que existió u n n e x o entre l a minería y e l des­p o b l a m i e n t o de las c o m u n i d a d e s indígenas. L a minería de l a p l a t a n o sólo fue u n a a c t i v i d a d más p e l i g r o s a que l a m a y o ­ría de las labores agrícolas, s ino que las c ond i c i ones de c o n f i ­n a m i e n t o en q u e vivían y t r a b a j a b a n los m i n e r o s de d i f e r e n ­tes orígenes étnicos p r o v o c a r o n u n grado de m e z c l a r a c i a l i n u s u a l m e n t e a l to . P o r lo demás , l a minería n o sólo afectó a los que t r a b a j a b a n e n e l la s ino q u e , a l a traer a t r a b a j a d o ­res m i g r a t o r i o s de reg iones distantes y e s t i m u l a r l a a d q u i s i ­c i ón de t i e r ras p a r a p r o d u c i r a l i m e n t o s y otros p r o d u c t o s en los cuales a p o y a r el proceso de producc i ón , también debilitó p a u l a t i n a m e n t e l a v i a b i l i d a d de las c o m u n i d a d e s indígenas e n las reg iones aledañas a las zonas cercanas a las m i n a s .

O t r a a c t i v i d a d que h a s ido m e n c i o n a d a p o r sus difíciles c o n d i c i o n e s de t raba jo fue l a m a n u f a c t u r a de text i les , que es taba a s oc ia da a l a cría de ovejas e n las cuencas de las t i e r ras altas de P u e b l a , T l a x c a l a y Querétaro . L a razón p o r l a que los obrajes d e s a r r o l l a r o n regímenes de t raba jo t a n se­veros n o es c l a r a , a u n q u e a lgunos observadores c o n t e m p o ­ráneos h a n a r g u m e n t a d o que l a a c t i v i d a d n o e r a l o s u f i c i e n ­temente r e n t a b l e c o m o p a r a sopor tar los altos salarios q u e habrían t e n i d o que pagarse p a r a a traer m a n o de o b r a l i b r e , p o r l o q u e fue necesar io i m p o n e r v a r i a s f o rmas de coacc ión y , a s i m i s m o , l a b a j a r e n t a b i l i d a d de l a producc ión incitó a q u e se i m p u s i e r a u n t raba jo e x c e s i v o . 3 6 L o s obrajes , c o m o las m i n a s , se c o n v i r t i e r o n e n centros de m e z c l a de r a z a s , pues p u s i e r o n e n contacto a t raba jadores de d iversos or íge­nes étnicos.

A u n q u e l a minería y l a m a n u f a c t u r a de texti les sobresa­l e n c o m o ac t i v idades que e l e v a r o n las tasas de m o r t a l i d a d y f o m e n t a r o n l a m e z c l a r a c i a l , es p r o b a b l e que las d i f erenc ias e n l a presión e j e r c i d a sobre las t i erras y l a m a n o de o b r a i n ­dígenas p o r otras f o rmas de p roducc i ón h a y a n i n f l u i d o de algún m o d o e n las tendenc ias demográf icas locales e i n c l u s o

SALVUCCI , 1987, pp. 35, 97 y 106-124.

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 537

reg iona les . L a p r o d u c c i ó n de azúcar y cacao creó altas d e ­m a n d a s de m a n o de o b r a y estimuló l a rápida adquis ic ión de t i e r ras indígenas o, c o m o sucedió a m e n u d o e n el caso d e l c a c a o , el c o n t r o l de l a producc i ón indígena. E n a l t i tudes más t e m p l a d a s , e l desarro l l o de l a producc i ón c o m e r c i a l de m a í z y t r igo p a r a abastecer los m e r c a d o s u r b a n o s e jerció pres iones s i m i l a r e s sobre las t i e rras y l a m a n o de o b r a indí ­genas . E n el caso d e l t r i g o , n o obstante , las hac i endas esta­b a n s i tuadas e n las t ierras aledañas a los pueb los , pues el difícil m a n e j o d e l g r a n o y sus pobres cua l idades de a l m a c e ­n a m i e n t o l i m i t a b a n el acceso a m e r c a d o s más a m p l i o s .

C u a n d o l a pob lac ión indígena d i sminuyó , las altas g a ­n a n c i a s generadas p o r l a producc i ón de azúcar p e r m i t i e r o n a ésta sopor tar los costos de l a importac ión de esclavos n e ­gros , pero e n los demás casos los hacendados se q u e d a r o n rezagados e n f o rmas de producc i ón q u e i m p l i c a b a n u n uso m e n o s i n t e n s i v o de m a n o de o b r a . L a m a n u f a c t u r a de índi ­go exigía pocos t raba jadores , pero sus consecuenc ias p a r a l a pob lac ión f u e r o n más severas de l o que podr ía esperarse , y a q u e l a p roducc i ón de t i n t a e ra u n proceso i n s a l u b r e en el q u e se e m p l e a b a a los i n d i o s a pesar de las leyes que l o p r o h i ­b ían . O t r a f o r m a ex tens iva de producc i ón agrícola fue l a g a ­nadería . U n a vez que se p u s o e n v i g o r l a legislación q u e c o n t r o l a b a el m o v i m i e n t o de g a n a d o , y que l a ganadería se desplazó de las cuencas d e n s a m e n t e c o l on i zadas de las t i e ­r r a s altas a z o n a s c o n pob lac i ones más escasas, i n c l u i d a s las despob ladas t ierras ba jas , en g e n e r a l fue m e n o s d e s t r u c t i v a p a r a las c o m u n i d a d e s indígenas, y a que exigía m e n o s t r a b a ­j a d o r e s y a m e n u d o p r o p o r c i o n a b a a los i n d i o s u n a fuente a l t e r n a t i v a de a l i m e n t o , e i n c l u s o u n ingreso modesto e n a l ­g u n o s casos.

D a d o que las di ferentes ac t iv idades económicas e j e r c i e ron d e m a n d a s d i ferentes sobre las t i erras y l a m a n o de o b r a indí­genas , es p r o b a b l e que su i n f l u e n c i a sobre las tendenc ias de ­mográf icas h a y a m o s t r a d o grados también d i ferentes ; s i n e m b a r g o , antes de que p u e d a hacerse n i n g u n a g e n e r a l i z a ­c ión sólida, neces i tamos saber más sobre los factores de p r o ­d u c c i ó n asoc iados c o n los di ferentes t ipos de e m p r e s a co lo ­n i a l e i d e n t i f i c a r más c l a r a m e n t e los lazos precisos entre el

5 3 8 LINDA A. NEWSON

t r a b a j o e n los di ferentes t ipos de a c t i v i d a d y los procesos de ­mográ f i c o s . 3 7 P o r a h o r a , todo lo que puede dec irse es q u e l a s u p e r v i v e n c i a indígena parece h a b e r s ido m e n o r e n las zo ­nas m i n e r a s y e n las regiones de producc ión agrícola i n t e n s i ­v a dest inadas a l a exportac ión , m i e n t r a s q u e , e n las reg iones d o n d e se p u s i e r o n e n práctica f o r m a s m e n o s extens ivas de uso de l a t i e r r a , las c o m u n i d a d e s indígenas m o s t r a r o n u n m a y o r g rado de pers i s tenc ia .

A u n q u e los di ferentes t ipos de empresas c omerc ia l e s ge­n e r a r o n di ferentes d e m a n d a s de m a n o de o b r a , los s istemas de t raba jo que p r e d o m i n a r o n en las di ferentes reg iones de ­pendían m u c h o de l a c a p a c i d a d de las c o m u n i d a d e s indíge­nas p a r a satisfacer las d e m a n d a s de esos s istemas. L a t r a n s i ­c ión de l t raba j o p a r a l a e n c o m i e n d a a l t raba jo f o r z a d o , p a r a e l r e p a r t i m i e n t o y , finalmente, a l t raba jo asa lar iado l i b r e o a l peonaje o b l i g a d o h a s ido c o n s i d e r a d a c o m o u n a respuesta p r o g r e s i v a a l a reducc ión de l a d i s p o n i b i l i d a d de m a n o de o b r a . 3 8 E n M é x i c o es pos ib le d i s t i n g u i r tres reg iones d i f e ­rentes basándose e n l a h i s t o r i a de su f o r m a de t r a b a j o : e n el nor te de l a N u e v a España, e l r e p a r t i m i e n t o e r a i m p r a c t i ­cable d e b i d o a l carácter d isperso y a m e n u d o n ó m a d a de su pob lac i ón , p o r lo q u e , desde el p r i n c i p i o , las empresas se v i e r o n ob l igadas a d e p e n d e r de l a m a n o de o b r a l i b r e r e c l u -t a d a e n reg iones distantes y de cant idades pequeñas de es­c lavos a d q u i r i d o s l o c a l m e n t e ; en el c entro , l a d isminuc ión demográf i ca h i z o que el r e p a r t i m i e n t o fuese i n c a p a z de sa­t is facer sus altas ex igenc ias de m a n o de o b r a , p o r lo q u e el t raba jo l i b r e surgió m u y p r o n t o y el r e p a r t i m i e n t o fue a b o l i ­do e n 1632; en el s u r , n o obstante , e l r e p a r t i m i e n t o cont inuó d u r a n t e todo el p e r i o d o c o l o n i a l . E n Yucatán , las r e d u c i d a s ex igenc ias de t raba jo y las r e l a t i v a m e n t e a b u n d a n t e s fuentes de m a n o de o b r a p e r m i t i e r o n que el r e p a r t i m i e n t o , c o n o c i d o ahí c o m o serv i c io p e r s o n a l , pers i s t i e ra , a u n q u e a p a r t i r de l a s e g u n d a m i t a d de l siglo X V I I , en espec ia l e n l a z o n a nor te de l a península, las hac i endas comerc ia les se v o l v i e r o n cada v e z más dependientes de l a m a n o de o b r a a r r e n d a t a r i a res i -

N E W S O N , 1989. GIBSON, 1964, pp. 245 -246 .

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 5 3 9

d e n t e . 3 9 E l r e p a r t i m i e n t o también persistió hasta el final de l p e r i o d o c o l o n i a l en el va l l e de O a x a c a , pero p a r a e n t o n ­ces, c o m o e n Yucatán , u n a proporc ión i m p o r t a n t e de l a f u e r z a de t raba jo estaba e m p l e a d a c o m o traba jadores l i b r e s , a u n q u e j o r n a l e r o s , más que c o m o peones res identes . 4 0

E n otro t raba jo sugerí que el c a m b i o a l a m a n o de o b r a l i ­b r e g e n e r a l m e n t e trajo cons igo salarios más altos y me jo res c o n d i c i o n e s de trabajo y de v i d a . 4 1 Y a otros autores habían a r g u m e n t a d o q u e , a corto p l a z o , esto había f o m e n t a d o u n a u m e n t o en l a pob lac ión , pero que , a l a r g o p l a z o , había afec­tado desfavorablemente l a s u p e r v i v e n c i a indígena, puesto que l a m a n o de o b r a l i b r e puso a los i n d i o s en contacto más c o n t i n u o con otros g rupos rac iales y fomentó el m e s t i z a j e . P o r ende , el p r o n t o desarro l l o de l t raba jo l i b r e puede e x p l i ­c a r p a r c i a l m e n t e las tendenc ias demográf icas presentes e n el c e n t r o de M é x i c o , que c o m p r e n d i e r o n u n a d isminución de l a poblac ión indígena hasta p r i n c i p i o s del siglo X V I I , s e g u i d a p o r u n a l enta recuperación hasta finales de l siglo X V I I I . 4 2

L o a n t e r i o r contras ta c o n las tendenc ias demográficas obser ­v a d a s en Yucatán , que , a u n q u e n o m u y c laras d e b i d o a l a l to g r a d o de fugas , genera lmente m u e s t r a n que h u b o u n a d i s ­m i n u c i ó n de l a poblac ión indígena que se pro longó hasta l l e ­gar a su p u n t o más bajo a m e d i a d o s de l siglo X V I I I . 4 3

N . M . F a r r i s s a rguye que en Yucatán n i n g u n o de los sis­t emas de t raba jo destruyó por comple to l a v i d a indígena, y a q u e los i n d i o s fueron empleados en tareas f ami l i a res y no p a r t i c i p a r o n e n los desp lazamientos a l a rgo p lazo y a g r a n esca la que p r o v o c a r o n u n alto costo soc ial en otras partes de l N u e v o M u n d o . 4 4 A u n q u e no hace n i n g u n a comparac ión explícita de las cond i c i ones que p r i v a b a n entre los d i ferentes g r u p o s de t raba jadores , según su estudio de l a migrac ión es ev idente que m u c h o s i n d i o s p r e f i r i e r o n vo lverse peones r e s i ­dentes p o r q u e así podían escapar de l t raba jo f o rzado , que

3 9 FARRISS, 1984, pp. 48-56 . 4 0 T A Y L O R , 1976, p. 85. 4 1 NEWSON, 1985, pp. 52-58 . 4 2 M I R A N D A , 1962, pp. 184-185. 4 3 C O O K y B O R A H , 1974, pp. 122 y 177-178. 4 4 FARRISS, 1984, pp. 48-56 .

540 LINDA A. NEWSON

c o n s i d e r a b a n más oneroso . S i n e m b a r g o , es p r o b a b l e q u e l a d i f e r e n c i a entre esos dos sistemas de t raba jo , desde el p u n t o de v i s t a de sus efectos en los procesos e c o n ó m i c o s , sociales y demográf i cos , h a y a sido m e n o s m a r c a d a en Yucatán q u e en los demás lugares , p r i n c i p a l m e n t e d e b i d o a que el r e p a r t i ­m i e n t o e n esa región se presentó ba jo su f o r m a más b e n i g n a . L a s ob l igac i ones of iciales s u m a b a n u n a s e m a n a a l año — a u n q u e en r e a l i d a d e r a n a m e n u d o tres o c u a t r o — y , en g e n e r a l , los ind ios e r a n empleados l o c a l m e n t e en tareas agrícolas o en el serv ic io domést i co , labores genera lmente m e n o s a r d u a s que l a minería. E s ev idente que m u c h o s otros factores f u e r o n responsables de l a c o n t i n u a d isminución de l a pob lac ión indígena de Yucatán , pero l a aparición tardía d e l t raba jo l i b r e también p u d o h a b e r e jerc ido a l g u n a i n ­fluencia.

L a s tendenc ias demográficas de O a x a c a no son c laras , pe­ro parece que f u e r o n semejantes a las de l centro de M é x i c o , más que a las de Yucatán , c o m o sería de esperarse . 4 5 C r e e ­m o s que es necesario inves t igar las razones de las d i ferenc ias entre esas dos regiones sureñas, y a que ello podría ref le jar , a su vez , las d i ferenc ias que h u b o en l a d e m a n d a de t i e r r a o l a r e l a t i v a i m p o r t a n c i a del r e p a r t i m i e n t o en comparac ión c o n otras formas de trabajo — o , p o s i b l e m e n t e , las d i f e r e n ­cias entre los efectos de las nuevas formas de t raba jo l i b r e , m i s m a s que e x a m i n a r e m o s más a d e l a n t e — ; a saber: en c omparac i ón con las d i ferenc ias existentes entre el peonaje res idente o el t raba jo j o r n a l e r o .

A pesar de que el desarro l l o de l t rabajo l i b r e llegó a c o m ­pañado genera lmente p o r u n a u m e n t o i n i c i a l de l a p o b l a ­c ión indígena, excepto en el norte de M é x i c o , finalmente re ­sultó ser u n a a m e n a z a p a r a l a s u p e r v i v e n c i a de esta última. C u a n d o l a poblac ión indígena aumentó , l a m a y o r d i s p o n i b i ­l i d a d de m a n o de o b r a p r o d u j o u n a disminución de l p o d e r de negoc iac ión de los t raba jadores y u n deter ioro de sus c o n ­d i c i ones de t raba jo y de v i d a . 4 6 A l m i s m o t i e m p o , l a e x p a n ­sión de l a e conomía c o m e r c i a l , en p a r t i c u l a r en l a última

4 5 T A Y L O R , 1976, p. 66 ; C H A N C E , 1989, pp. 68 -69 . 4 6 V A N Y O U X G , 1981, p. 273 ; BRADING, 1978, pp. 196-200.

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS E N LA AMÉRICA COLONIAL 541

p a r t e de l s iglo X V I I I , h i z o presión sobre las t ierras indígenas y creó n u e v a s d e m a n d a s de m a n o de o b r a , m i e n t r a s que las c r i s i s agrícolas a u m e n t a r o n el a t ra c t i vo de las h a c i e n d a s , c o n todo y q u e sus c ond i c i ones se d e t e r i o r a b a n c a d a vez m á s . Esos procesos s i r v i e r o n p a r a m i n a r l a v i a b i l i d a d de las c o m u n i d a d e s indígenas y f o m e n t a r l a m e z c l a r a c i a l . P o r lo t a n t o , e l c r e c i m i e n t o q u e m u c h a s pob lac iones indígenas ex­p e r i m e n t a r o n desde p r i n c i p i o s d e l s iglo X V I I y hasta m e d i a ­dos d e l m i s m o se desvaneció a p a r t i r de m e d i a d o s de l s i ­g lo X V I I I , a m e d i d a que a u m e n t a b a n los efectivos de las cas tas . 4 7 E n l a s egunda m i t a d d e l siglo X V I I I l a poblac ión de las castas aumentó aún más e n relación c o n l a de los i n ­d i o s , pues su m a y o r i n m u n i d a d b io lógica les permitió sobre­v i v i r a las e p i d e m i a s q u e d e v a s t a r o n a las pob lac i ones indí­genas . A d e m á s , a m e d i d a q u e l a poblac ión de las castas a u m e n t a b a , las y a débiles bar re ras étnicas i b a n derrumbán­dose deb ido a l a u m e n t o de los m a t r i m o n i o s in terrac ia les y a l a d isminución de los b a u t i z o s de i n d i o s . Este proceso esta­b a m u c h o más a v a n z a d o en el nor te de M é x i c o y fue u n a c l a r a característica de los centros u r b a n o s de todo el país, p e r o en otras regiones se manifestó e n grados m e n o r e s . P r o ­b a b l e m e n t e estaba m e n o s a v a n z a d o e n lugares donde el t r a ­ba j o l i b re n o exigía u n c a m b i o p e r m a n e n t e de r e s i d e n c i a , y los i n d i o s t r a b a j a b a n sobre u n a base d i a r i a o de t e m p o r a l . E l p r e d o m i n i o de esas c i r c u n s t a n c i a s fue más c o m ú n en re ­g iones e conómicamente periféricas, d o n d e las c o m u n i d a d e s indígenas constituían u n a fuente de reserva de m a n o de o b r a y l a producc i ón de subs is tenc ia indígena s u b s i d i a b a e f i ­c a z m e n t e las operac iones comerc ia les . E s t a f o r m a de t raba jo l i b r e fue m e n o s d e s t r u c t i v a p a r a las c o m u n i d a d e s indígenas q u e el peonaje res idente , y es p r o b a b l e q u e los salarios que obtenían los t raba jadores h a y a n i n c l u s o a y u d a d o a sostener­las . T a m b i é n es pos ib le que el lo h a y a c o n t r i b u i d o a l más rápido a u m e n t o de l a poblac ión indígena de O a x a c a en c o m p a r a c i ó n c o n l a de Yucatán , d o n d e surgió l a f o r m a más d e s t r u c t i v a de t raba jo l i b r e . L o que es ev idente es que el t ipo

4 7 V O L L M E R , 1973, pp. 48 -50 ; BRADING, 1978, pp. 178-179 ; C U E N Y A , 1987 , p. 461 .

542 LINDA A. NEWSON

de recursos n a tu r a l e s n o sólo determinó el patrón de l a co lo ­nizac ión española y de las a c t i v i d a d e s c omerc ia l e s , s ino q u e influyó e n l a evo luc ión de s istemas de t raba jo q u e , a su v e z , f u e r o n dec is ivos p a r a las t endenc ias demográf icas .

A u n q u e l a discusión precedente podr ía s u g e r i r l o c o n t r a ­r i o , a m e n u d o los i n d i o s se res i s t i e ron a su incorporac ión a los n u e v o s órdenes e c o n ó m i c o y soc ia l . A l g u n a s veces, su r e ­s i s tenc ia adoptó l a f o r m a de l a migrac ión o de l a h u i d a , las cuales pod ían asegurar l a s u p e r v i v e n c i a de los i n d i v i d u o s , p e r o e r o s i o n a b a n las ident idades étnica y c u l t u r a l de los g r u ­pos indígenas. E n otros casos, las fronteras t e r r i t o r ia l es y so­c iales se e n d u r e c i e r o n p a r a res i s t i r l a dominac i ón . A l g u n a s inves t igac i ones recientes sug i e ren que las d i f erenc ias m o s ­t radas p o r l a s u p e r v i v e n c i a indígena p u e d e n h a b e r d e p e n d i ­d o de l a función desempeñada p o r los d i r igentes indígenas p a r a p r o m o v e r l a cohesión c u l t u r a l y m o v i l i z a r a sus s u b d i ­tos c o n e l fin de res ist ir a l a usurpación de sus t i e r r a s . 4 8 E s ­t a s u g e r e n c i a d a o t r a d imensión a l a r g u m e n t o p r e v i o de que l a s u p e r v i v e n c i a indígena se v i o f a v o r e c i d a e n las sociedades es trat i f i cadas . P e r o , si b i e n es c ier to que l a res i s tenc ia p u d o h a b e r s ido crítica p a r a asegurar u n a m e j o r s u p e r v i v e n c i a de a l g u n o s g rupos e n p a r t i c u l a r , c o m o el zapoteca , sólo fue e f i ­caz e n zonas e conómicamente periféricas e n las q u e el i n t e ­rés español e r a m í n i m o y d o n d e las sociedades indígenas se s a l v a r o n de los efectos más destruct ivos de l a c o n q u i s t a : l a explotac ión i n t e n s a y las e p i d e m i a s . E n esas reg iones , las p o b l a c i o n e s indígenas p u d i e r o n c o n s e r v a r sus t ierras y m a n ­tenerse e n e l u m b r a l b io lóg ico crít ico, l o que les permitió r e ­p r o d u c i r s e a ellas m i s m a s y a su c u l t u r a . 4 9 S i n e m b a r g o , e n otros lugares d o n d e los intereses e conómicos españoles e x i ­gían l a subordinac ión de las sociedades indígenas, l a res is ­t e n c i a fiera, c o m o l a desp legada p o r los i n d i o s c h i c h i m e c a s , resultó i n e f i c a z p a r a asegurar su s u p e r v i v e n c i a a l a rgo p l a ­z o . L o ' i m p o r t a n t e n o fue sólo l a f u e r z a de l a res i s tenc ia c u l ­t u r a l , s ino e l g rado e n q u e ésta fue c o m p a t i b l e c o n los i n t e r e ­ses e c o n ó m i c o s españoles.

4 8 FARRISS, 1984, pp. 227 ; ZEITLIN, 1989, pp. 57 -60 . 4 9 T A Y L O R , 1974, pp. 404 -409 ; O S B O R N , 1973, pp. 234 -235 .

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 543

C O N C L U S I Ó N

L a s v a r i a c i o n e s reg ionales de las tendenc ias demográf icas d u r a n t e el p e r i o d o c o l o n i a l deberían ser cons ideradas c o m o expres iones de interacc iones comple jas de m u c h o s factores c u y a i m p o r t a n c i a r e l a t i v a varió de u n a región a o t r a . A u n ­q u e l a introducc ión de las en fermedades d e l V i e j o M u n d o fue u n factor i m p o r t a n t e e n l a d isminución de las p o b l a c i o ­nes indígenas, p o r sí so la n o puede e x p l i c a r las v a r i a c i o n e s geográficas d e l d e s p o b l a m i e n t o indígena. U n factor crítico parece h a b e r s ido el tamaño y l a n a t u r a l e z a de las sociedades indígenas, los cuales i n f l u y e r o n e n los métodos u t i l i z a d o s p o r los españoles p a r a c o n t r o l a r y e x p l o t a r a esas sociedades, e in c l uso los estragos de las en fermedades epidémicas . P e r o quizás lo más s ign i f i ca t ivo fue que las v a r i a c i o n e s reg ionales de l a s u p e r v i v e n c i a indígena se r e l a c i o n a r o n c o n las d i f e r e n ­c ias de i n t e n s i d a d de l a co lonizac ión española, fuer temente i n f l u i d a p o r l a distribución de los recursos na tura les e n los q u e podía basarse el e s tab lec imiento de las empresas c o m e r ­c ia les . Esos procesos s o c a v a r o n en di ferentes grados l a v i a b i ­l i d a d de las c o m u n i d a d e s indígenas y p u d i e r o n h a b e r i n f l u i ­d o finalmente e n su h a b i l i d a d p a r a res i s t i r a l a dominac i ón y m a n t e n e r su i d e n t i d a d étnica y c u l t u r a l . E v i d e n t e m e n t e , es necesar io h a c e r más estudios reg ionales y e x p l o r a r las re ­lac i ones prec isas entre los procesos cu l tura les y las t e n d e n ­c ias demográf icas . E n p a r t i c u l a r , neces i tamos saber más so­b r e las d i f e renc ias e n los grados de nutric ión, los regímenes d e t raba jo y los patrones m a t r i m o n i a l e s , que m u y p r o b a b l e ­m e n t e i n f l u y e r o n e n las tasas de m o r t a l i d a d y de f e c u n d i ­d a d , así c o m o e n l a m e z c l a r a c i a l .

Traducción de Mario A . Zamudio

R E F E R E N C I A S

A G U I R R E B E L T R Á N , Gonzalo

1972 La población negra de México. México: Fondo de Cultura Económica.

544 LINDA A. NEWSON

A L T M A N , Ida y James L O C K H A R T (comps.)

1976 Provinces of Early Mexico: Variants of Spanish American Re­gional Evolution. Latin American Center Publications. Los Angeles: University of California Press.

A S C H M A N N , Homer

1959 The Central Desert of Baja California: Demography and Ecol­ogy. Los Angeles: University of California Press, «Ibe­ro-Americana, 42».

B A K E W E L L , Peter

1976 "Zacatecas: A n Economic and Social Outline of a Sil­ver Mining District, 1547-1700", en A L T M A N y L O C ­KHART, pp. 198-229.

B A R T L E T T , Maurice S.

1957 "Measles Periodicity and Community Size" , en Jour­nal of the Royal Statistical Society, 120, pp. 48-70.

B E T H E L L , Leslie (comp.)

1987 Colonial Spanish America. NuevaYork: Cambridge U n i ­versity.

B L A C K , Fisher

1975 "Infectious Diseases in Primitive Societies", en Sci­ence, 187, pp. 515-518.

B O R A H , Woodrow y Sherburne C O O K

BRADING, David

1978 Haciendas and Ranchos in the Mexican Bajío: León, 1700-1860. Cambridge, Mass.: Cambridge University Press.

B R O W N , A . W . A .

1977 "Yellow Fever, Dengue and Dengue Haemorrhagic Fever" , en H O W E , pp. 271-317.

C L I F F , Andrew y Peter H A G G E T T

1988 Atlas of Disease Distributions. Oxford: Blackweull.

C O O K , Sherburne

1937 The Extent and Significance of Disease Among the Indians of Ba-

1969 "Conquest and Population: A Demographic Ap­proach to Mexican History' ' , en Proceedings of the Amer­ican Philosophical Society, 113 (2), pp. 177-183.

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 545

ja California from 1697 to 1773. Berkeley: University of California Press, «Ibero-Americana, 12».

1943 The Indian versus the Spanish Mission. Berkeley: Univer­sity of California Press, «Ibero-Americana, 21».

C O O K , Sherburne y Woodrow B O R A H

1960 The Indian Population of Central Mexico, 1531-1610. Ber­keley: University of California Press, «Ibero-Ameri­cana, 44».

1971-1979 Essays in Population History. 3 vols. Berkeley: Univer­sity of California Press.

C U E N Y A M A T E O S , Miguel Angel

1987 "Evolución demográfica de una parroquia de la Pue­bla de Los Angeles, 3660-1800", en Historia Mexicana, xxxvi:3 (143) (ene.-mar.), pp. 443-464.

C H A N C E , John Keron

1989 Conquest of the Sierra: Spaniards and Indians in Colonial Oaxaca. Norman: University of Oklahoma Press.

D U N N , F . L .

1965 ' ' O n the Antiquity of Malaria in the New World' ', en Human Biology, 37, pp. 385-393.

FARRISS, Nancy

1984 Maya Society under Colonial Rule: The Collective Enterprise of Survival. Princeton: Princeton University Press.

FLORESCANO, Enrique

1987 " T h e Hacienda in New S p a i n " , en B E T H E L L , pp. 250-285.

FLORESCANO, Enrique y Elsa M A L V I D O (comps.)

1982 Ensayos sobre la historia de las epidemias en México. Méxi­co: Instituto Mexicano del Seguro Social.

FRIEDLANDER, Judith

1969 " M a l a r i a and Demography in the Lowlands of Mex­ico: A n Ethno-Historical Approach" , en SPENCER, pp. 217-233.

546 LINDA A. NEWSON

G E R H A R D , Peter

1972

GIBSON, Charles

1964

A Guide to the Historical Geography of New Spain. Cam­bridge: Cambridge University Press.

The Aztecs under Spanish Rule: A History of the Indians of the Valley of Mexico: 1519-1810. Stanford: Stanford University Press.

H O W E , George M . (comp.)

1977 A World Geography of Human Diseases. Londres: Aca­demic Press.

Wigberto

" E l mestizaje y la transculturación en Mexiamérica", en El mestizaje en la historia de Ibero-América, pp. 78-85.

JIMÉNEZ M O R E N O ,

1961

K I P L E , Kenneth

1984

M A L V I D O , Elsa

1982

M A N S O N - B A H R , P .

1941

M I R A N D A , José

1962

M O L I N E A U X , L .

1988

M O U L T O N , Forest

1941

The Caribbean Slave: A Biological History. Cambridge: Cambridge University Press.

"Cronología de epidemias y crisis agrícolas en la época colonial" , en FLORESCANO y M A L V I D O , pp. 171-176.

H .

Manson's Tropical Diseases. Londres: Cassell.

" L a población indígena de México en el siglo X V I I " , en Historia Mexicana, xii:2 (46) (oct.-dic), pp. 182-189.

" T h e Epidemiology of Human Malaria as an Expla­nation of its Distribution, Including Some Implica­tions for it's Contro l " , en WERNSDORFER y M C G R E ­GOR, pp. 913-998.

Ray (comp.)

A Symposium on Human Malaria: with Special Reference to North America and the Caribbean Region. Washington: American Association for the Advancement of Science.

N E E L , James V a n Gundia

1977 "Health and Disease in Unacculturated Amerindian

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 547

Populations", en Health and Disease in Tribal Societies, 49, pp. 155-168.

N E W S O N , Linda A .

1985 "Indian Population Patterns in Colonial Spanish America " , en Latin American Research Review, 20 (3), pp. 41-74.

1986 The Cost of Conquest: Indian Decline in Honduras under Spanish Rule. Boulder, Colo. : Westview.

1987 Indian Survival in Colonial Nicaragua. Norman: Univer­sity of Oklahoma.

1989 "Labour Systems and Demography in Colonial Span­ish America: Patterns of Mortality and Fertility". Po­nencia presentada en la Conference on the Population His­tory of Latin America. Ouro Preto, Brasil ( 2-6 de julio).

O S B O R N , Wayne Smyth

1973 "Indian Land Retention in Colonial Meztitlán", en The Hispanic American Historical Review, LIII: 1 (feb.), pp. 217-238.

P O W E L L , Phillip Wayne

1952 Soldiers, Indians and Silver: The Northward Advance of New Spain, 1550-1600. Berkeley y Los Angeles: University of California Press.

R A F A T J A H , H . A .

1988 " M a l a r i a Vector Control: Environmental Manage­ment", en WERNSDORFER y McGregor, pp. 1135-1172.

R A M E N O F S K Y , A . F.

1987 Vectors of Death. Albuquerque: University of New Mex­ico Press.

R O T B E R G , Robert I. y Theodore. K . R A B B

1985 Hunger and History. Cambridge: Cambridge University Press.

SALVUCCI , Richard

1987 Textiles and Capitalism in Mexico: An Economic History of the Obrajes, 1539-1840. Princeton: Princeton U n i ­versity.

SCHOLES, France Vinton y D . W A R R E N

1965 " T h e Olmec Region at Spanish Contact" , en W I L -LEY, pp. 776-787.

548 LINDA A. NEWSON

SPENCER, Robert F . (comp.)

1969 Forms of Symbolic Action. Seattle y Londres: American Ethnological Society.

SUPER, John

1988 Food, Conquest, and Colonization in Sixteenth-Century Span­ish America. Albuquerque: University of New Mexico Press.

T A Y L O R , William. B.

1974 ' 'Landed Society in New Spain: A View from the South" , en The Hispanic American Historical Review, LIV:3 (ago.), pp. 387-413.

1976 " T o w n and Country in the Valley of Oaxaca, 1750-1812", en A L T M A N y L O C K H A R T , pp. 63-96.

V A N Y O U N G , Eric

1981 Hacienda and Market in Eighteenth-Century Mexico: The Rural Economy of the Guadalajara Region, 1675-1820. Ber­keley y Los Angeles: University of California Press.

V O L L M E R , Günter

1973 " L a evolución cuantitativa de la población indígena en la región de Puebla (1570-1810)", en Historia Mexi­cana, xxm:l (89) (jul.-sep.), pp. 43-51.

W A L T E R , John y Roger SCHOFIELD

1989 "Famine, Disease and Crisis Mortality in Early M o d ­ern Society", en W A L T E R y SCHOFIELD, pp. 1-73.

W A L T E R , John y Roger SCHOFIELD (comps.)

1989 Famine, Disease and the Social Order in Early Modern So­ciety, Nueva York: Cambridge University Press.

W A T S O N , R. B. y R. H E W I T T

1941 "Topographical and Related Factors in the Epidem­iology of Malaria in North America, Central America and the West Indies", en M O U L T O N , pp. 135-147.

WERNSDORFER, W . H . e I. M C G R E G O R (comps.)

1988 Malaria: Principles and Practice of Malariologa. 2 vols. Nueva York: Longman.

TENDENCIAS DEMOGRÁFICAS EN LA AMÉRICA COLONIAL 549

W I L L E Y , Gordon Randolph (comp.)

1965 Handbook of Middle American Indians. Austin: University of Texas, «Archaeology of Southern Mesoamerica, 2».

W O B E S E R , Gisela von

1983 " E l uso de agua en la region de Cuernavaca: Cuautla durante la època colonial", en Historia Mexicana, xxxii:4 (128) (abr.-jun.), pp. 467-495.

W O O D , Corinne Shear

1975 " N e w Evidence for a Late Introduction of Malaria in­to the New W o r l d " , en Current Anthropology, xv i : l (mar.), pp. 93-104.

Z E I T L I N , Judith Francis

1989 "Ranchers and Indians on the Southern Isthmus of Tehuantepec: Economic Change and Indigenous Sur­vival in Colonial Mexico " , en The Hispanic American Historical Review, LXIX: 1 (feb. ), pp. 23-60.