exuberancia dos palacios de monteserat

51
Apresentação (1 / 2) de GUIDA PINTO

Upload: maria-gabriela-silva

Post on 10-Jul-2015

856 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Apresentação (1 / 2) de GUIDA PINTO

Page 2: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

O Palácio e o Parque de Monserrate são uma das melhores ilustrações da

arquitectura do período romântico em Sintra. O edifício original foi construído no

século XVIII e imitava um castelo medieval.

Page 3: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

A história de Monserrate remonta à época em que Portugal se encontrava sob o domínio dos

Mouros. Um cavaleiro moçárabe, que vivia na colina onde se situa actualmente o palácio, entrando em conflito com o alcaide do Castelo dos Mouros e, num duelo entre ambos, acabou por morrer.

Page 4: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Terá sido sepultado pelos seus colegas cristãos na colina e posteriormente, veneraram a sua sepultura como um mártir.

Page 5: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Em 1540, já existindo então a Quinta da Bela Vista que pertencia ao Hospital de Todos os Santos em

Lisboa. Um monge, após uma peregrinação ao Eremitério Beneditino de Montserrat na Catalunha, mandou erigir uma capela em invocação à santa (daí o nome actual do parque), no local da sepultura

do cavaleiro moçárabe.

Page 6: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

No século XVII, o hospital aforou Monserrate à família Mello e Castro radicada em

Goa. Em 1718 a família compra a propriedade e Monserrate é incorporada no morgadio de D. Caetano de Mello e Castro, Vice-Rei da Índia.

Page 7: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

O terramoto de 1755 causou grandes estragos na propriedade e o seu estado agravou-se

progressivamente até ao fim do século. Em 1790, D. Francisca Xavier de Mello e Castro arrenda a propriedade a Gerard DeVisme, que manda construir o primeiro palácio em estilo neo-gótico, sobre

as ruínas da antiga capela e moradias existentes na colina.

Page 8: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

A capela foi reerguida noutro local da quinta. Mais tarde, essa réplica foi parcialmente destruída, de modo a assemelhar-se às ruínas e locais abandonados, que tanto eram

apreciados pelo imaginário romântico do século XIX.

Page 9: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 10: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 11: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

DeVisme mantém-se em Monserrate, entre 1790 e 1794. Além do Palácio, faz

diversas melhorias na propriedade, entre outras, manda murar e pôr portões na Quinta (que se encontrava toda aberta), ficando assim mais valorizada.

Page 12: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 13: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

DeVisme pouco tempo residiu em Monserrate, acabando por subarrendar a propriedade e todas as suas

benfeitorias a William Beckford. Este, um escritor, era o inglês mais rico do seu tempo. Usou uma pequena parte da sua fortuna, para efectuar algumas obras no palácio e suas dependências e para criar um jardim

paisagístico. Em 1799, deixa definitivamente o nosso país e Monserrate volta a entrar em declínio.

Page 14: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Finalmente no Ano de 1856, a propriedade é comprada por Francis Cook, outro milionário inglês. Inspirado pelo

romantismo, transforma o jardim num magnifico parque, onde procura recriar ambientes de várias partes do mundo, aproveitando as extraordinárias condições naturais e possibilidades cénicas oferecidas. A paisagem assim construída, levou a que o parque fosse considerado um dos mais notáveis jardins exóticos do mundo.

Page 15: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Segundo um projecto que ainda hoje existe, confirma que a arquitectura de feição inglesa que DeVisme atribuíra ao edifício no final do século XVIII, Beckford confirmara e Francis

Cook de novo acentua, acrescentando-lhe os estilos gótico, indiano e mourisco.

Page 16: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

O Palácio foi embelezado na fachada exterior, com colunas de mármore, janelas com múltiplos relevos e graciosas cúpulas, em estilos gótico e mourisco.

Page 17: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Pormenor das janelas .

Page 18: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 19: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 20: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 21: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 22: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 23: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 24: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

O recorte dos arcos, as cimalhas bastante avançadas, os quatro pequenos minaretes, que coroam o corpo central e as coberturas bulbosas, são em estilo hindu.

Page 25: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 26: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 27: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 28: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 29: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 30: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 31: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 32: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 33: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 34: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 35: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Um corredor no interior do Palácio.

Page 36: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

No tecto dos corredores, uma impressionante sucessão de lâminas em pedra rendilhada.

Page 37: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

O átrio interior, com uma fonte no centro.

Page 38: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

O átrio visto de cima.

Page 39: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

O tecto do átrio interior e varandins dos pisos superiores.

Page 40: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

No interior, a exuberância decorativa dos estuques e capitéis acentua o carácter orientalizante do palácio, nomeadamente na Galeria e na Sala de Música.

Page 41: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Tecto e paredes da Sala de Música .

Page 42: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Pormenor da parede da Sala de Música .

Page 43: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Um rendilhado em pedra encima portas e janelas .

Page 44: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Um biombo em pedra recortada como fina renda.

Page 45: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Uma janela Escada com corrimão de pedra rendilhada .

Page 46: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Os Tectos

Page 47: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 48: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT
Page 49: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Herbert Cook, filho de Francis Cook, prosseguiu os trabalhos de melhoramento do jardim, que a família mantinha aberto ao público.

Page 50: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Nos finais de 1929, a Quinta de Monserrate é posta à venda, mas é somente em 1946 que é comprada por Saúl Sáragga, que tenta sem sucesso, repartir em lotes a imensa propriedade. Sáragga vende em leilão todos os bens do palácio e em 1949, o Estado Português torna-se proprietário do imóvel e do parque.

Page 51: EXUBERANCIA DOS PALACIOS DE MONTESERAT

Imagens recolhidas : www.flickr.com ( Fidalgo 72 / Dias dos reis / José Ferreira Jr. / Paulo X / Photoamador / supermárioixpt / Maoli .Pesquisa do texto : www.cm-sintra.pt .Música : Ernesto Cortazar - Andrew lloyd webber’s medley .Formatação do Slide : Guida Pinto

[email protected]