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Política Nacional e Gestão de Resíduos Sólidos
Fabricio Gomes Gonçalves
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Aspectos legais
• O Brasil produz 250 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (lixo) por dia – 1,15 kg/dia/hab.– 76%: céu aberto (lixão)– 13%: aterros com algum tipo de controle (cobertura periódica)– 10%: dispostos em aterros sanitários– 0,9%: tratados em usinas de compostagem– 0,1%: incinerados.
• LEI Nº 12.305, de 2 de AGOSTO de 2010:– Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;– Altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
• NBR 10004:2004 classificação2
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Resíduos Sólidos no Brasil
• No Brasil, o serviço sistemático de limpeza urbana foi iniciado oficialmente em 25 de novembro de 1880 –São Sebastião do Rio de Janeiro, capital do Império;
• D. Pedro II assinou o Decreto nº 3024, aprovando o contrato de "limpeza e irrigação“ que foi executado por Aleixo Gary
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DEFINIÇÃO
• Os resíduos sólidos constituem aquilo que genericamente se chama “lixo”: materiais sólidos considerados sem utilidade (!!!???), supérfluos ou perigosos, gerados pela atividade humana, e que devem ser descartados ou eliminados.
Depois de esgotar as possibilidades de utilizar o resíduo de uma atividade para outra atividade é que podemos classificar esse material como lixo.
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DEFINIÇÃO
• Área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos;
• Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição;
• Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes.
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A Política diz que ...
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... “a disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos (...)
Rejeitos são os resíduos sólidos que
não podem mais ser reaproveitados,
reciclados ou tratados (...) não
apresentando outra possibilidade de
destinação que não seja a disposição
final ambientalmente adequada.
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• A partir agosto de 2014 os municípios são obrigados a tratar os resíduos de forma mais criteriosa e responsável. E o cidadão deve estar atento ao que diz a nova lei para cobrar medidas dos governantes.
• De acordo com a Constituição Federal, cabeao poder público municipal o trabalho de zelarpela limpeza urbana, pela coleta e destinaçãofinal do lixo.
• Penalidade gestor que não implantaraterros sanitários ou cometerem outra infraçãoprevista detenção ou multa (R$ 50 milhões)
. . .
• Falta de recursos e de técnicos capacitados para a elaboração dos planos de gestão e implantação de sistemas adequados de descarte e reciclagem de lixo.
• Dos municípios com até 300 mil habitantes que não destinam o lixo para aterros sanitários, 60% não conseguiram cumprir o prazo
• 46,5% dos municípios com até 100 mil habitantes não têm plano de gestão integrada de resíduos sólidos.
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Municípios de pequeno porte ( < 20 mil habitantes ) tratamento
específico na lei facultada a elaboração de planos simplificados de
gestão integrada de resíduos sólidos formação de consórcios
públicos para a viabilidade da execução da lei.
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• A lei passa a exigir a colocação dos rejeitos em aterros que seguem normas ambientais, sendo proibida a catação, a criação de animais e a instalação de moradias.
• As prefeituras devem implantar a coleta seletiva de lixo reciclável nas
residências, além de sistemas de compostagem para resíduos orgânicos
(benefícios econômicos).
A utilização do composto com adubo, por exemplo, será definida mediante
articulação com setores sociais e empresariais e análise técnica
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Crime Ambiental
Destinar resíduos sólidos em lixões é crime desde 1998!
Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/98).
Artigo 54, que causar poluição pelo lançamento de
resíduos sólidos em desacordo com leis e regulamentos é
crime ambiental. Dessa forma, os lixões que se
encontram em funcionamento estão em desacordo com
as Leis nº 12.305/2010 e 9.605/98.
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Resíduo
Rejeito
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Sempre que for estabelecido um sistema de coleta seletiva peloplano municipal (...), os consumidores são obrigados a (...)acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos
(...) O poder público municipal pode instituir incentivos econômicosaos consumidores que participam (...)”
Quer dizer que ...
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• Deve haver uma responsabilidade compartilhada pelo ciclo devida dos produtos, cabendo ao titular dos serviços públicos delimpeza urbana (...) adotar procedimentos para reaproveitar osresíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis (...), estabelecersistema de coleta seletiva, (...) dar disposição finalambientalmente adequada aos rejeitos (...)”.
Quer dizer que ...
• É necessário integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
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1) De acordo com a ORIGEM;
2) De acordo com a DEGRADABILIDADE;
3) De acordo com os RISCOS;
4) De acordo com a PERICULOSIDADE.
Classificação dos resíduos – NBR 10004:2004
a) resíduos classe I - Perigososb) resíduos classe II – Não perigosos
– resíduos classe II A – Não inertes– resíduos classe II B – Inertes
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Resíduo Não-Inerte
- Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I (Perigosos) ou de resíduos classe II B (Inertes)
- Não apresentam periculosidade, mas podem ser combustíveis, biodegradáveis ou solúveis em água. Basicamente, resíduos domésticos.
São aqueles que, ao serem colocados em contato com água destilada, não reajam com nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água (cor, turbidez, dureza e sabor)
Resíduo Inerte
Perigosos e não perigosos
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Resíduos perigosos
Um resíduo é considerado perigoso quando suas propriedades
físicas, químicas e infectocontagiosas representam:
1. Risco à saúde pública, caracterizado pelo aumento da
mortalidade ou incidência de doenças na população;
2. Risco ao meio ambiente, quando manuseados de forma
inadequada;
3. Dose letal, quando ingerido, inalado ou em contato com a
pele, pode causar a morte.
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Destinação
• A forma mais barata de se dar destino final adequado aos
resíduos sólidos é por meio de aterros, sejam eles sanitários,
controlados, com lixo triturado ou com lixo compactado;
• Todos processos de destinação final (usinas de reciclagem, de
compostagem e de incineração) são, na realidade, processos
de tratamento ou beneficiamento do lixo, e não dispensam
um aterro para a disposição de seus rejeitos.
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Fonte: NBR 10004-2004-119
1) De acordo com a origem;
a) Urbanos;
b) Industriais;
c) De serviços de saúde;
d) Radioativos; e
e) Agrícolas.
2) De acordo com a
degradabilidade:
a) Facilmente degradáveis;
b) Moderadamente degradáveis;
c) Dificilmente degradáveis; e
d) Não degradáveis.
3) De acordo com os riscos: a) Risco à saúde pública;
b) Risco ao meio ambiente;
c) Dose letal.
4) De acordo com o grau de
periculosidade:
Resíduos classe I –
perigosos, que são sub-
divididos em:
Inflamabilidade;
Corrosividade;
Reatividade;
Toxicidade;
Patogenicidade.
Resíduos classe II – não-inertes;
Resíduos classe III – inertes.20
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Classificação dos resíduos – Resíduos de saúdeClassificação de acordo com a NBR 12808.
Classe A – resíduos
infectantes, que por sua vez
se sub-dividem em:
Tipo A1 – biológico
Tipo A2 – sangue e hemoderivados
Tipo A3 – cirúrgico anátomo-patológico
Tipo A4 – perfurante e cortante
Tipo A5 – animal contaminado
Tipo A6 – assistência ao paciente
Classe B – resíduos especiais
Tipo B1 – rejeito radioativo
Tipo B2 – resíduo farmacêutico
Tipo B3 – resíduo químico
Classe C – resíduos que não entraram em contato com pacientes, por isso
podem ser considerados como urbanos, desde que devidamente separados
dos demais tipos de resíduos produzidos no estabelecimento.
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INCONVENIÊNCIA DOS LIXÕES
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Poluição do ar;
Poluição do solo: Física, Biológica, Química,
Estrutural;
Poluição das águas: Superficiais e Subterrâneas.
PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA
Presença de vetores de doenças: insetos,
roedores, outros;
Doenças veiculadas por vetores.
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PROBLEMAS SOCIAIS
Estruturação informal do trabalho;
Falta de assistência à segurança e medicina do trabalho;
Exploração do trabalho no mercado de reciclagem;
Ausência (!?!) de mercado desenvolvido para os
diversos materiais recicláveis;
Pobreza e exclusão social;
INCONVENIÊNCIA DOS LIXÕES
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DIFICULDADES GERENCIAIS
Limitações financeiras;
Falta de capacitação técnica e profissional da equipe de
limpeza urbana;
Forma institucional e estrutura administrativa incompatíveis
com a autonomia e flexibilidade de ação exigida para o
gerenciamento dos resíduos sólidos;
Descontinuidade na política e administrativa;
Falta de controle ambiental e de participação da população.
INCONVENIÊNCIA DOS LIXÕES
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Gestão Integrada de Resíduos
Resíduos Sólidos no Brasil se destaca:
a) por estarem ligados à veiculação de doenças (saúde pública);
b) pela contaminação de cursos d'água e lençóis freáticos;
c) pelas questões sociais ligadas aos catadores, em especial às crianças que vivem nos lixões;
d) ou pelas pressões advindas das atividades turísticas por fatores estéticos.
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Cadeia de logística reversa
Perspectiva de 05 cadeias de logística reversa no BR:
a) Embalagens Plásticas de Óleos Lubrificantes
b) Lâmpadas de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista
c) Produtos Eletroeletrônicos e seus Resíduos
d) Embalagens em Geral – agrotóxico
e) Descarte de Medicamentos26
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Tratamentos
• Reciclagem;• Compostagem;• Resíduos da construção civil;• Tratamento de pilhas e baterias;• Tratamento de lâmpadas fluorescentes;• Tratamento de pneus;• Tratamento de resíduos sólidos industriais;• Tratamento de resíduos radioativos;• Tratamento de resíduos de portos e aeroportos;• Tratamento de resíduos de serviços de saúde;• Incineração.
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Reciclagem - Tratamento de pneus
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Tipos de aterros
1. Aterros industriais
2. Aterros de resíduos de construção
3. Aterros de resíduos sólidos urbanos
a) Aterro sanitário
b) Bioreator
c) Centrais de compostagem
d) Aterro controlado
e) Lixão – “Disposição a céu aberto”
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• Biodegradação aeróbia e termofílica de resíduos orgânicos realizada por microrganismos quimiorganotróficos de ocorrência natural nos próprios resíduos a serem compostados
• Compostagem → Fertilizante Orgânico
Compostagem
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Central de compostagem
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Compostagem com lodo de ETE
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Compostagem na VCP
Fonte: (Corradini, ????)33
ATERRO PARA RESÍDUOS PERIGOSOS
Fonte: www .marta.tocchetto.com34
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Aterros industriais
Fonte: http://www.proamb.com.br
Fonte: http://www.cetric.com.brhttp://www.cenibra.com.br
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Aterros de resíduos de construção
36Fonte: http://www.cetesp.sp.gov.br Fonte: http://www.ecohealth.com.br
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Aterro Sanitário
• 10% dos municípios
• Acesso restrito
• Controle da composição dos resíduos
• Controle de lançamento e deposição
• Sistemas de:– Impermeabilização de base
– Cobertura diária e final
– Drenagem de percolados
– Drenagem e queima de gases
– Tratamento de percolados
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Aterros Controlados
• Acesso restrito à área de lançamento;
• Controle de composição de resíduos;
• Controle de lançamento, deposição e compactação;
• Sistema de:
– Impermeabilização de base
– Cobertura
– Drenagem de gases
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Componentes de um aterro sanitário controlado
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Fonte: http://www.santecresiduos.com.br
Aterros Sanitários
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Aterros Sanitários
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Aterros Sanitários
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Aterros Sanitários
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44Fonte: http://www.autossustentavel.com
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Aterros Sanitários
Fonte: http://www.autossustentavel.com
Aterros Não Controlados
• “Lixão” – 75%
– Sem controle de acesso
– Sem controle de constituição de resíduo
– Sem controle de lançamento e compactação
– Sem sistemas de:
• Impermeabilização de base
• Cobertura
• Drenagem de gases
• Drenagem de percolados46
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47Fonte: http://www.autossustentavel.com
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E em Alegre ????Como está atualmente ????
• Termo de compromisso ambiental entre o MP do Estado, O MP do Trabalho e a PM
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Assinado em 25/06/2013
Cumprido ?????