face ao douro n.º29

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Página 1 JORNAL DA ESCOLA ES/3 DIOGO DE MACEDO Março 2009 N.º 29 Ano:XIV Preço: 50 Cêntimos DIA DA ESCOLA HOMENAGEM Mais uma professora que se aposenta. A Drª Sónia Andrês não era uma professora, era a Professora”. XIV CONCURSO NACIONAL DE FOTOGRAFIA "RECANTOS ENCANTOS DE PORTUGAL” O PATRIMÓNIO AS MARAVILHAS DE … CRESTUMA, LEVER, OLIVAL E SANDIM A defesa, conservação e preservação do Património foi, desde sempre, uma das preocupações da “ Diogo de Mace- do” VISITAS DE ESTUDO VISITA AO PARQUE PALEOZÓICO DE VALONGO Pag. 7 GALERIA DE ARTE DIO- GO DE MACEDO Expõe Francisco d´Oliveira Ferreira - o Arquitecto de Gaia. Com a colaboração do Pelouro do Património, Cultura e Turismo de Vila Nova de Gaia. Pag. 11 Pag. 3 Pag. 4 EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE PINTURA E ESCULTURA Os Professores tem outras activi- dades criativas Pag. 12 BOLETIM INFORMATIVO Nº1

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Jornal Face ao Douro Março 2009 N.º 29 Ano:XIV

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Page 1: Face ao Douro N.º29

Página 1

JORNAL DA ESCOLA ES/3 DIOGO DE MACEDO

Março 2009 N.º 29 Ano:XIV Preço: 50 Cêntimos

DIA DA ESCOLA

HOMENAGEM

Mais uma professora que se

aposenta.

A Drª Sónia Andrês não era uma professora, era “a

Professora”.

XIV CONCURSO NACIONAL DE FOTOGRAFIA

"RECANTOS ENCANTOS DE PORTUGAL”

O PATRIMÓNIO

AS MARAVILHAS DE … CRESTUMA, LEVER, OLIVAL E

SANDIM A defesa, conservação e preservação

do Património foi, desde sempre, uma

das preocupações da “ Diogo de Mace-

do”

VISITAS DE ESTUDO

VISITA AO PARQUE PALEOZÓICO

DE VALONGO

Pag. 7

GALERIA DE ARTE DIO-GO DE MACEDO

Expõe Francisco d´Oliveira Ferreira - o Arquitecto de Gaia.

Com a colaboração do Pelouro do Património, Cultura e Turismo

de Vila Nova de Gaia. Pag. 11

Pag. 3

Pag. 4

EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE

PINTURA E ESCULTURA

Os Professores tem outras activi-dades criativas Pag. 12

BOLETIM INFORMATIVO

Nº1

Page 2: Face ao Douro N.º29

Página 2

O presente número do

jornal FACE AO DOURO é, face

às circunstâncias do cronogra-

ma do processo para a escolha

do Director dos estabelecimen-

tos de ensino público, o último

na vigência da gestão do Con-

selho Executivo, razão pela

qual entendemos testemunhar,

o que sabemos ser a opinião

maioritária da Comunidade

Escolar, o reconhecimento

público perante as equipas

que, na última década, lidera-

ram a “Diogo de Macedo”,

todas elas presididas pela mes-

ma personalidade.

Reconhecer o trabalho

desenvolvido, independente-

mente de eventuais discordân-

cias face a uma ou outra deci-

são, reconhecer a entrega, a

disponibilidade e o espírito de

serviço é inquestionavelmente

um dever que assumimos, livre

e individualmente, enquanto

equipa coordenadora do jornal,

pois entendemos que este é o

tempo e o local adequado para

esse reconhecimento.

Aliás esse reconheci-

mento maioritário coloca-nos

perante uma outra situação

que não queremos, nem deve-

mos deixar de abordar, sem

nos pretendermos imiscuir nas

competências próprias do

órgão competente para esse

concurso/ eleição.

Face às vicissitudes da

actual conjuntura, face ao que

pretendemos dever ser a Esco-

la Secundária/ 3 Diogo de

Macedo, face ao conhecimento

que a mesma tem da Escola,

pensamos que seria uma mais

valia podermos contar com a

presença da Dr.ª Olinda Santos

entre os nomes a concorrer

para o cargo de Director.

A sua acção ao longo

dos anos à frente dos destinos

da Escola pautou-se por uma

relação de proximidade com os

diferentes protagonistas, desde

os alunos à comunidade envol-

vente, quer ao nível das insti-

tuições, quer ao nível indivi-

dual, permitindo-lhe aumentar

o seu capital de gestora qualifi-

cada e, essencialmente, o res-

peito e o reconhecimento dos

seus pares e parceiros.

Independentemente da

decisão futura, quer ao nível

das disponibilidades individuais

para a candidatura, quer ao

nível da deliberação do Conse-

lho Geral Transitório face aos

nomes e projectos a apresen-

tar, o desenvolvimento da

“Diogo de Macedo” passa mui-

to pela capacidade do futuro

gestor e dos membros da

comunidade escolar unirem os

seus esforços em torno de uma

ideia, o mais possível comum,

de Escola.

Essa mesma Escola tem

na capacidade criativa e de

trabalho dos seus alunos um

dos seus pontos fortes, sendo

de registar o aparecimento do

jornal da Associação de Estu-

dantes como mais um desses

valores, pelo que deve repre-

sentar no panorama interno,

não como uma alternativa ao

FD, mas antes pela comple-

mentaridade que deve resultar

de um espírito crítico e de uma

irreverência próprias da juven-

tude.

No que respeita ao Face

ao Douro o jornal continuará a

ser aquilo que alunos, profes-

sores e demais funcionários,

pais e encarregados de educa-

ção quiserem, pois ele é um

produto de toda a Comunidade

Educativa.

A Equipa Coordenadora

Jornal Face ao Douro

E s c o l a

2ª PÁGINA FACE AO DOURO

Propriedade: Escola Secundária/3 Diogo de Macedo

Equipa Coordenadora: Manuel Filipe Sousa, Joaquim Patacas, Antonieta Carvalho e Isabel Pereira.

Colaboradores:

Professores: Almerinda Devezas, Equipa da Biblioteca, Maria Natália Correia, Manuel Filipe, Manuel Monteiro,

Departamento de Matemática, Sub Departamento de História, Departamentos de Actividades Desportivas e Ciên-

cias Económicas e Sociais.

Alunos:Marta Gomes 10º A, Rosa Azevedo 9º A

Turmas: 12º C e 12º E.

Clube de Teatro.

Fotografia:

Professores: Joaquim Patacas, Manuel Brandão ,Maria Natália Correia, Mª. Rosário Meireles.

Alunos: Turmas do 12º C e 12º E

FACE AO DOURO

Page 3: Face ao Douro N.º29

Página 3

ganhando a sua confiança atra-

vés da sua simplicidade, segu-

rança, disponibilidade e equi-

dade na avaliação, não deixan-

do, no entanto, de ser exigen-

te.

Amiga quer dos alunos,

quer dos Colegas, sacrificando

o seu tempo sempre que

alguém solicitava a sua aten-

ção, mas também quando sen-

tia esse pedido mudo.

Solidária não só com os

alunos e colegas, sobretudo

nos momentos de infortúnio,

desânimo e frustração, mas

também com as causas que lhe

pareciam justas.

A Drª Sónia Andrês era

também polémica, ao eviden-

ciar uma personalidade forte,

directa e muitas vezes contun-

dente, mas sempre leal.

Nada mais difícil para mim

do que escrever sobre a Drª.

Sónia Andrês.

É que a Drª. Sónia

Andrês, para além de tudo

isto, era e é, sobretudo, a

minha grande amiga, que

conheci ainda nos tempos da

faculdade e que esteve sempre

presente quando dela precisa-

va, contribuindo também para

a minha formação como pes-

soa e como professora.

Não se trata de um elogio,

até porque sei que a Drª.

Sónia é avessa a tais manifes-

tações.

Trata-se sim de um reco-

nhecimento que todos lhe

devemos.

É com muita pena que vejo

partir da Escola “a Professo-

ra”, embora saiba que todos

podemos continuar a contar

com a Amiga Sónia.

Mª Natália Almeida Correia

Mais uma professora se

aposenta.

Sinais do tempo das incerte-

zas.

Mas a Drª Sónia Andrês

não era uma professora, era “a

Professora”.

Nela se corporizava o que

um professor deve ser: compe-

tente, comunicativo, amigo e

solidário.

Competente no conheci-

mento da sua área de ensino.

Comunicativa na forma

como transmitia esses mesmos

conhecimentos aos alunos,

cativando-os, pela simplifica-

ção e concretização dos concei-

tos, motivando-os para a des-

coberta desse conhecimento, e

E s c o l a

FACE AO DOURO

No âmbito da Área de Pro-

jecto, realizámos no dia 24 de

Outubro de 2008 uma visita de

estudo á “Aldeia de crianças

S.O.S de Gulpilhares “.

Esta é uma instituição parti-

cular de solidariedade social

que acolhe crianças e jovens

até estes decidirem sair da

Instituição. Chegam à institui-

ção, através dos tribunais e

esta faz uma análise da situa-

ção, decidindo se deve ou não

acolhê-los, dando sempre prio-

ridade a um grupo de irmãos.

As crianças só poderão entrar

na Instituição até aos dez anos

de idade.

O objectivo desta Instituição

é acolher e cuidar das crianças

À SEMPRE AMIGA

e jovens vítimas de negligência

familiar.

Nós, enquanto alunos, pre-

tendemos, da melhor forma

possível, ajudar esta Institui-

ção, na angariação de donati-

vos, como por exemplo: pro-

dutos alimentares, vestuário,

brinquedos e mobiliário o que

apelamos a todos que colabo-

rem connosco nesta nossa ini-

ciativa.

Desde já deixamos o nosso

bem-haja em nome da Institui-

ção.

Alunos do 12ºC

“À CONQUISTA DE UM

SORRISO!”

Page 4: Face ao Douro N.º29

Página 4

VISITA AO PARQUE

PALEOZÓICO DE VALONGO

E s c o l a

VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO

No âmbito das nossas aulas

de Geologia, no dia 5 de

Novembro, realizámos uma

visita de estudo ao Parque

Paleozóico de Valongo, com o

intuito de conhecer um pouco

mais da história desta região.

Orientados pela geóloga

Patrícia Maia ficámos a saber

que há cerca de 570 milhões

de anos, no período Pré-

Câmbrico e antes da divisão da

Pangeia, a região de Valongo

estava coberta por mar. No

fundo deste, existia actividade

vulcânica intensa, devido aos

riftes que provocaram a con-

centração de ouro (e outros

minérios) muito procurado

pelos Romanos, que deixaram

vários vestígios da sua explo-

ração. Há cerca de 500 milhões

de anos, o mar foi recuando e

rochas como xistos, quartzitos

e conglomerados ficaram a

descoberto, sofrendo dobras e

fracturas, devido aos movi-

mentos tectónicos. Posterior-

mente, os agentes erosivos,

aplanaram esta superfície e,

mais tarde, o mar voltou a

avançar sobre a costa, sendo

que nessa altura (há cerca de

470 milhões de anos), esta

região foi fustigada por um

tsunami. Eram também visíveis

depósitos com características

glaciárias, uma vez que Valon-

go se encontrava bastante a

sul do equador, sendo por isso

uma região de frio intenso. O

tempo

foi pas-

sando e

o mar

recuou

nova-

mente,

ocor-

rendo

uma

nova

oroge-

nia,

for-

mando

uma

grande

dobra -

Anticli-

nal de Valongo. O facto de

Valongo ter estado submerso

durante milhões de anos é

comprovado pela existência de

fósseis marinhos como Trilobi-

tes, Graptólitos, Ofiurídeos e

Cefalópodes. Ao longo dos

anos, devido à mobilidade da

Terra, a

região

de

Valongo

foi-se

aproxi-

mando

do

equador

e surgi-

ram

densas

florestas

equato-

riais.

O per-

curso foi

feito de forma a caminharmos

desde a zona onde antes o mar

era mais profundo, constituída

sobretudo por uma rocha

metamórfica, o xisto e por

“riplemarks”, até à zona de

praia. Pudemos observar uma

falha normal, numa formação

geológica de xisto, comprova-

da pela orientação de estrias

existentes na rocha. Quando

finalmente chegámos à zona

de praia, foi notável a existên-

cia de rochas sedimentares

detríticas, os conglomerados,

constituídos por calhaus de

várias dimensões, resultantes

de processos enérgicos de

acção marinha sobre as rochas

costeiras. A nossa visita de

estudo acabou neste local.

Fiquei a conhecer um pouco

mais da história geológica de

Valongo e da geologia em

geral. No entanto, o percurso

de campo que percorremos,

não se encontrava nas melho-

res condições de conservação,

o que é lamentável. O patrimó-

nio geológico é de todos e é

preciso saber preservá-lo.

Marta D. da Silva Gomes,

10°A

Falha normal – a estrada abateu expondo a falha visível à direita.

Riplemarks – registos de ondulação marinha

Page 5: Face ao Douro N.º29

Página 5

No dia 31 de Novembro na

escola Diogo de Macedo fugiu-

se à rotina para festejar o Hal-

loween.Para tornar este dia

mais arrepiante, as professoras

do Departamento de Línguas

Germânicas decidiram decorar

a escola a rigor com a ajuda

dos seus alunos.

A Associação de Estudantes

esteve aberta para a venda de

produtos alusivos ao tema.

No final da manhã o terror

instalou-se na escola no decor-

rer do Desfile de Máscaras, por

onde passaram bruxas, fantas-

mas, zombies, múmias, cozi-

nheiros assassinos, entre

outros. Segundo a decisão do

júri os melhores classificados

foram o 9ºA com os seus uten-

sílios de cozinha mortíferos, o

9ºB com o seu fantasma

E s c o l a

VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO

Nos dias 21 de Fevereiro, 1

e 3 de Abril os alunos do 12º

ano da turma A da opção

de Química, realizaram

visitas de estudo à fábrica

de vidro, Barbosa e Almei-

da, S.A., em Avintes, a

uma fábrica de plásticos e

curtumes Monteiro, Ribas,

no Porto e à FEUP

(Faculdade de Engenharia

da Universidade do Porto),

respectivamente.

As visitas foram guiadas

por responsáveis (Enge-

nheiros de produção, nas fábri-

cas e professores Doutores na

Faculdade) que esclareceram

todas as dúvidas e

responderam a todas

as questões colocadas

pelos alunos com

muita clareza, mos-

trando muita disponi-

bilidade.

Na fábrica de vidro,

os alunos puderam

observar a forma de

fabricar o vidro e a

sua reciclagem, na

fábrica de plásticos

observaram as diver-

sas aplicações dos

diferentes plásticos e

como fazer borracha e

na FEUP puderam observar diferentes biomateriais e suas

aplicações.

Estas visitas tinham como

objectivo a elaboração de

trabalhos de grupo escri-

tos e com exposição oral

para turmas do 3º ciclo,

bem como para os colegas

de turma.

Os alunos consideraram

todas as visitas muito

úteis e esclarecedoras.

Alunos do 12º E

gigante e, por fim, o 8ºE com

os seus zombies.

Rosa Azevedo, 9ºA

A COMEMORAÇÃO DO

HALLOWEEN

TRÊS EM UM

Page 6: Face ao Douro N.º29

Página 6

A Oficina de Artes neste

período articulou com o Clube

de Teatro da Escola, no sentido

de desenvolver a actividade de

feitura de Marionetas em

esponja.

Durante o 2º e 3º período

E s c o l a

CLUBE DE TEATRO FACE AO DOURO

Participando mais uma vez

nas comemorações do Dia da

Escola, os “Dimarte”, o grupo

de teatro da nossa escola,

apresentou mais um dos seus

trabalhos. Desta vez, o grupo

decidiu fazer uma primeira

incursão pelo

teatro de

marionetas, da

qual resultou a

peça “Mamã

adoro-te,

mas…”, basea-

da em excertos

do livro homónimo de Brigitte

Kernel.

A peça apresentada alcan-

çou grande sucesso junto da

Comunidade Escolar, a quem

encantaram as marionetas

criadas pelo Clube de Artes da

escola. Para os que, por algum

motivo, não puderam assistir

ao espectáculo, regista-se aqui

a sinopse e a ficha técnica do

espectáculo.

MAMÃ ADORO-TE, MAS…

irá realizar actividades relacio-

nadas com as épocas festivas

que posteriormente serão

expostas e colocadas à venda

na biblioteca da escola para

toda a comunidade escolar.

Os objectivos desta Oficina

é a ocupação dos tempos

livres; estimular a importância

da arte no processo educativo;

utilizar e transformar tipos de

materiais; conceber trabalhos

dando-lhes um sentido estético

SINOPSE Uma mãe é um ser admirável! Com-

preende tudo e é sempre o nosso porto de

abrigo na vida! A nossa mãe é realmente formidá-

vel! É pena que, por vezes, ela nos pare-

ça tão autoritária, tão distante, ou até mes-

mo ausente com uma pitada de não-te-rales,

ou ainda asfixiante, impedindo-nos constan-

temente de termos vida própria, cobrindo-

nos de abraços, beijinhos, carícias e… chan-

tagem emocional! Saibam, no entanto, que existem

outras mães. Serão elas mais bonitas, mais sim-

páticas, mais divertidas, mais, mais, mais

que a nossa? É verdade que uma mãe não se

escolhe, mas afinal… os filhos também não!

FICHA TÉCNICA Texto Brigitte Kernel Direcção Fátima Taveira

Adaptação dramatúrgica Joana Paiva Fátima Taveira Interpretação Comadres Juliana Duarte Sofia Mota Narrador Luís Fernandes Mãe Galinha Joana Paiva Mãe Rainha Marta Oliveira Mãe Compincha Daniela Cancela Mãezinha Daniela Cancela Filhos Pedro Paiva Rafael Jesus

Manipuladores marionetas Inês Rodrigues Joana Paiva João Pinho Pedro Paiva

Elaboração das marionetas Clube de Artes

Luminotecnia Isaura Pereira Cenografia Damião Cruz Manuel Monteiro Selecção Musical Fátima Taveira Figurinos Mónica Correia Produção Dimarte

e consequente valorização.

O horário de funcionamento

desta Oficina é semanalmente

à quinta-feira das 13.35h às

15,05h na sala de Educação

Tecnológica no pavilhão B.

Contamos com a tua pre-

sença e participação nestas

actividades, aparece, aprende

e diverte-te!

A Professora

Ermelinda Vieira

O F I C I N A

DE ARTES

Page 7: Face ao Douro N.º29

Página 7

AS MARAVILHAS DE …

CRESTUMA, LEVER, OLIVAL E SANDIM

fotografias foram observadas

pelo Júri, constituído por pro-

fessores da escola, o qual deci-

diu premiar as fotografias que

o FACE AO DOURO apresenta

nesta edição.

O Dia da escola foi o

momento escolhido para se

proceder à entrega dos diplo-

mas e prémios aos vencedores,

ao qual esteve presente a

maioria dos alunos premiados,

mesmo aqueles que já não fre-

quentam a “Diogo de Mace-

do” .

E s c o l a

O PATRIMÓNIO FACE AO DOURO

de… As Maravilhas de Crestu-

ma, Lever, Olival e Sandim”

que procurou sensibilizar e

motivar os alunos para as

questões locais através de tra-

balhos em que se procurava o

conhecimento da História

Local.

O Concurso de Fotografia

foi um dos meios utilizados,

alargado por sugestão da

Associação de pais a todos os

anos de escolaridade.

Mais de três centenas de

A defesa, conservação e

preservação do Património foi,

desde sempre, uma das preo-

cupações da “ Diogo de Mace-

do” contextualizada, entre

outras iniciativas, no Concurso

Nacional de Fotografia – O

Património.

Neste contexto teve lugar

no ano lectivo anterior, no

âmbito da Área de Projecto do

9º Ano de Escolaridade e da

iniciativa “O Museu Vai à Esco-

la”, o projecto “Á Descoberta

2º—Daniela Tavares Lopes –

9º Ano de Escolaridade

– Amanhecer

3º—Carlos Duarte T. Oliveira

– 9º Ano de Escolaridade

– O Rio

Menção Honrosa

Alexandre Filipe Carvalho

Tavares Almeida – 9º Ano de

Escolaridade

– Capela Mor do Mosteiro

de Vila Cova das Donas –

Lugar Mosteiro

Ana Cristina Correia Meireles

– 9º Ano de Escolaridade

– Queda de Água no Rio

Uima

Sónia Lopes Branco – 9º Ano

de Escolaridade

– Rio de Sá – Sá

O Júri decidiu ainda atribuir

uma Menção Honrosa ao aluno

do 10º ano de escolaridade Ivo

Paulo Ramos Sá Marques, de

Sandim, pelo mérito da partici-

pação.

CRESTUMA

1º—Ivo José Guedes Novais –

9º Ano de Escolaridade

– Igreja Paroquial

2º—Rafael Amadeu G. Morei-

ra – 9º Ano de Escolaridade

– Vila de Crestuma

3º—Ana Rita C. C Nogueira –

9º Ano de Escolaridade

– Fonte Velha

LEVER

1º—Mário Vítor T. Cardoso –

9º Ano de Escolaridade

– O Ribeiro de Lobada –

Quinta de Mourães

2º—André Manuel C. Bento –

9º Ano de Escolaridade

– Moinho

3º—Mário Vítor T.Cardoso –

9º Ano de Escolaridade

– A Igreja Velha de

Lever

Menção Honrosa

Mário Vítor Teixeira Cardoso

– 9º Ano de Escolaridade

– Espaço Verde

Inês Sofia Gomes Santos – 9º

Ano de Escolaridade

– Casa da Aldeia

Inês Sofia Gomes Santos – 9º

Ano de Escolaridade

– Caminhos Antigos

OLIVAL

1º—Rui Filipe Castro Santos –

9º Ano de Escolaridade

– Rio Douro

2º—Hélder Daniel T. Lopes –

9º Ano de Escolaridade

– Capela de Seixo Alvo

3º—Germana Guimarães – 9º

Ano de Escolaridade

– Rio

SANDIM

1º e Vencedor Absoluto

Daniela Tavares Lopes –

9º Ano de Escolaridade

– Sem título

Page 8: Face ao Douro N.º29

Página 8

LEVER

3º - Germana Guimarães – Rio

CRESTUMA

O PATRIMÓNIO

E s c o l a

FACE AO DOURO

1º - Ivo José Gomes Novais – Igreja Paroquial

2º - Rafael Amadeu Guedes Moreira – Vila de Crestuma

3º - Ana Rita Conceição Cancela Nogueira – Fonte Velha

3º - Mário Vítor Teixeira Cardoso – A Igreja Velha de Lever

2º - André Manuel Costa Bento – Moinho

1º - Rui Filipe Castro Santos

– Rio Douro

1º - Mário Vítor Teixeira Cardoso – O Ribeiro de Lobada – Quinta de Mou-

rães

2º - Hélder Daniel Tavares Lopes – Capela de Seixo Alvo

OLIVAL

Page 9: Face ao Douro N.º29

Página 9

SANDIM

E s c o l a

O PATRIMÓNIO FACE AO DOURO

Menções Honrosas

1º e Vencedor Absoluto Daniela Tavares Lopes – – Sem título

Ana Cristina Correia Meireles

– Queda de Água no Rio Uima

Inês Sofia Gomes Santos – Caminhos Antigos

2º—Daniela Tavares Lopes – – Amanhecer Alexandre Filipe Carvalho

Tavares Almeida – Capela Mor

do Mosteiro de Vila Cova das

Donas – Lugar Mosteiro

Inês Sofia Gomes Santos – Casa da Aldeia

3º—Carlos Duarte T. Oliveira – O Rio

Sónia Lopes Branco

– Rio de Sá – Sá

Mário Vítor Teixeira Cardoso – Espaço Verde

Ivo Paulo Ramos Sá Mar-

ques

Page 10: Face ao Douro N.º29

Página 10

E s c o l a

FACE AO DOURO DIA DA ESCOLA

especiais.

“Terapias sobre tela” é o

resultado do trabalho efectua-

do por colaboradores da Ensina

-me a Ser e simultaneamente

utentes da Cercigaia.

Na inauguração da exposi-

ção estiveram presentes, além

de muitos professores, alunos

e funcionários, Luís Beirão,

pintor e responsável da empre-

sa e dirigentes da CERCIGAIA,

acompanhados de alguns

daqueles artistas

A exposição estará patente

à Comunidade Escolar e ao

público em geral até 12 de

Dezembro de 2008, de Segun-

da a Sexta-Feira, das 9H30 às

17H00.

que revelam a sua capacidade

artística aliada a uma sensibili-

dade e a uma forma de

estar e ver o mundo

muito especiais, de

que resultam obras

únicas pintadas à mão

e imbuídas de expres-

sividade e criativida-

de..

Esta exposição mar-

ca também o apareci-

mento da

“Ensina-me a

Ser”, uma empre-

sa criativa que trabalha

com pessoas especiais e

que pretende ser uma

organização inclusiva

apoiada num conceito

de sustentabilidade de

grupos minoritários de

pessoas que de alguma

forma foram privadas

dos padrões usuais da normali-

dade, mas que têm caracterís-

ticas e habilidades diferentes

que as tornam seres únicos e

TERAPIA SOBRE TELA

A Galeria de Arte Diogo de

Macedo inaugurou no passado

dia 21 de Novembro de 2008,

no âmbito das comemorações

do Dia da Escola, uma exposi-

ção de pintura de cidadãos

especiais.

Nesta exposição estes nos-

sos concidadãos apresentam

uma variedade de trabalhos

EXPOSIÇÃO DE PINTURA

Manuel dos Santos

Pedrosa, natural de Avintes,

onde nasceu a 24 de Junho de

1949, ingressou nesta escola

em 3 de Novembro de 1997,

conforme consta de documento

arquivado nos Serviços Admi-

nistrativos.

A residir em Crestuma

Manuel Pedrosa foi contratado

para exercer as funções de

Guarda Nocturno, cargo que

exerceu até à sua extinção,

passando, a partir de 1995, a

desempenhar as funções de

Auxiliar de Acção Educativa.

Tendo solicitado a apo-

sentação, concedida a 30 de

Junho de 2008, a Comunidade

Escolar aproveitou o Dia da

Escola para agradecer o seu

contributo para uma Escola

melhor.

O Face ao Douro asso-

cia-se a esta homenagem

desejando ao senhor Manuel

Pedrosa as maiores felicidades.

HOMENAGEM A

MANUEL PEDROSA

Page 11: Face ao Douro N.º29

Página 11

E s c o l a

GALERIA DE ARTE DIOGO DE MACEDO FACE AO DOURO

zou a actividade “Prova de

chá” no âmbito

das actividades

do Dia da Escola.

Os participantes

(alunos, encarre-

gados de educa-

ção, funcionários

docentes e não

docentes) pude-

ram, também,

saborear queijo

fresco, pâté de atum com delí-

cias do mar e bolos. Os inte-

O ARQUITETO DE GAIA

Gaia e daqui viria a assinar

muitas obras emblemáticas,

espalhadas não só pelo nosso

concelho, mas também na

cidade do Porto e no país.

Aluno de Marques da Silva,

outro grande arquitecto, de

quem viria porém a distanciar-

se, Francisco de Oliveira Fer-

reira não é, talvez por isso,

muitas vezes associado às

obras que assinou.

Muitas das obras de Oliveira

Ferreira funcionam como para-

digma de uma época e de um

rasgo de concepção arquitectó-

nica. Entre os trabalhos assina-

das por este arquitecto temos

o edifício da Câmara Municipal

de Vila Nova de Gaia, o d`”A

Brasileira” no Porto, o Monu-

mento aos Heróis da Guerra

Peninsular, em Entrecampos,

A Galeria de Arte Diogo de

Macedo, em colaboração com

o Pelouro do Património, Cul-

tura e Turismo de Vila Nova

de Gaia apresentou, de

9 a 31 de Outubro de

2008, a exposição Fran-

cisco d´ Oliveira Ferrei-

ra - o Arquitecto de

Gaia.

A Exposição, consti-

tuída por 28 painéis,

evoca a obra daquele

arquitecto que, apesar

de ter nascido no Porto,

se fixou ainda muito

cedo em Vila Nova de

Lisboa, o Sanatório Marítimo

do Norte, em Valadares, e, tal-

vez o mais emblemático e

ousado de todos os da sua car-

reira, a Clínica Heliântia,

igualmente em Valada-

res.

A exposição permitiu-

nos ver muitas dessas

obras e recuar no tempo,

possibilitando-nos recor-

dar a forma de ser e

estar na época, nomea-

damente através da

reprodução de documen-

tos inerentes às obras da

construção civil.

O Departamento de Ciências

Naturais, mais uma vez, reali-

PROVA DE CHÁ ressados adquiriram saquetas

com as

ervas

para

preparar

as infu-

sões em

casa.

A activi-

dade

teve

muita

adesão e, muito sucesso.

Page 12: Face ao Douro N.º29

Página 12

E s c o l a

GALERIA DE ARTE DIOGO DE MACEDO FACE AO DOURO

freguesia de Massarelos, con-

celho do Porto.

Professora de Inglês

e Alemão é licenciada

em Filologia Germâni-

ca - Anglística. É pro-

fessora do Quadro de

Nomeação Definitiva

da E.S./3 Diogo de Macedo.

Participou já em diversas

exposições colectivas.

LUISA AZEVEDO

Maria Luísa Sousa Azevedo

nasceu em Durban, na África

do Sul em 1970, residindo em

Lobão, concelho de

Santa Maria da Feira.

Licenciada em Infor-

mática de Gestão é

professora do Qua-

dro de Nomeação

Definitiva da E.S./3

Diogo de Macedo.

Participou em exposições

colectivas.

JOAQUIM PATACAS

Joaquim Luís Duarte Patacas

é natural da freguesia de

Cedofeita, concelho

do Porto.

Bacharel em Pintura

e Escultura é o res-

ponsável pelo Clube

de Fotografia da

“Diogo de Macedo”. É

professor do Quadro de

Nomeação Definitiva da E.S./3

Diogo de Macedo.

Participou em diversas

exposições colectivas, mere-

cendo elogios da crítica espe-

cializada.

JOÃO MOTA

João Pedro da Costa Mota é

natural do Porto.

Licenciado em Pin-

tura pela ARCA-

ETAC, Coimbra, lec-

ciona desde 2002,

encontrando-se no

presente ano lectivo na ESDM.

Participou em exposições

individuais e colectivas.

Artistas participantes nos

Encontros III.

ADELAIDE CARVALHO

Adelaidis Quercus é

o nome artístico de

Adelaide Maria de

Carvalho, natural de

Carrazeda de

Anciães, distrito de

Bragança.

Licenciada em Línguas e

Literaturas Modernas, variante

Inglês / Francês, é professora

do Quadro de Nomeação Defi-

nitiva da E.S./3 Diogo de

Macedo.

Participou em exposições

colectivas de pintura.

ERMELINDA VIEIRA

Ermelinda Ferreira Vieira é

natural da freguesia das

Medas, concelho de Gondomar.

Professora de Educa-

ção Tecnológica é

responsável pelo

Clube de Artes da

“Diogo de Macedo”,

sendo licenciada em

Ensino de Educação Tecnológi-

ca. É professora do Quadro de

Nomeação Definitiva da E.S./3

Diogo de Macedo.

Participou em diversas

exposições individuais e colec-

tivas de pintura e tapeçaria.

GRAÇA HELENO

Graça Heleno é natural de

Mogadouro, distrito

de Bragança.

Licenciada em Geo-

grafia é professora

da ESDM há três

anos.

Sem qualquer formação

artística, desde muito cedo que

se dedica à pintura.

Participou em exposições

colectivas.

ISAURA PEREIRA

Isaura Augusta Gonçalves

Soares Pereira é natural da

Exposição Colectiva de

Pintura e Escultura

“Encontros III”“Encontros III”

XV Concurso de Presépios –

Natal 2008

A Galeria de Arte Diogo

de Macedo apresentou no pas-

sado dia 13 de Fevereiro uma

exposição com características

muito particulares, pois reuniu

docentes que desenvolvem

actividade artística nos seus

tempos livres.

Esta iniciativa juntou

pela terceira vez nomes conhe-

cidos da Comunidade Educati-

va nas suas áreas de docência,

mas ilustres desconhecidos ao

nível das artes, desde a escul-

tura à pintura.

Mantendo uma tradição

com quinze anos de existência,

a anteceder a inauguração de

exposição procedeu-se à distri-

buição dos prémios aos partici-

pantes no XV Concurso de Pre-

sépios – Natal 2008, que con-

tou com a participação das

paróquias de Argoncilhe (1º

Classificado) e de Crestuma e

Lever, além da nossa escola

(2ºs Classificados – ex-aequo).

Representantes das

Paróquias, elementos da APES-

DIM e outros encarregados de

educação, alunos, funcionários

não docentes e vários profes-

sores participaram neste ven-

to.

Page 13: Face ao Douro N.º29

Página 13

O ano lectivo vai a meio e

no clube concretizam-se as

actividades planeadas.

Durante o 1º período fez-se

a recolha de roupas e calçado

usados, que foram entregues

na Instituição “ Ajuda e colo “

situada em Argoncilhe. Reali-

zou-se ainda uma campanha

de Natal que decorreu de mea-

dos de Novembro a meados de

Dezembro, nesta campanha

A E s c o l a e o M e i o

FACE AO DOURO

do funcionário Sr. Luís; sem

esta preciosa colaboração não

teria sido possível concretizar a

actividade. A decoração do

altar esteve a cargo de algu-

mas funcionárias da nossa

escola, que se empenharam e

o embelezaram. A imagem de

Nossa Senhora de Fátima foi

cedida, gentilmente, por uma

funcionária da escola.

Antes de começar a Eucaris-

tia, fizeram-se os preparativos

habituais, leram-se as leituras

em voz baixa, repetiram-se os

passos do ofertório e ensaia-

ram-se as músicas mais difí-

No passado dia 21 de

Novembro comemorou-se mais

um Dia da Escola Diogo de

Macedo. Para assinalar este dia

realizaram-

se várias

actividades

e entre elas

a Eucaris-

tia, organi-

zada no

âmbito da

disciplina

de E.M.R.C.

tendo sido

presidida,

pelo Padre

António Baptista e concelebra-

da pelo Padre Franklin, das

paróquias de Sandim e de

Lever respectivamente.

Nesta actividade participa-

ram cerca de sessenta alunos,

distribuídos pelo grupo coral,

leitores, acólitos e elementos

do ofertório. Os arranjos musi-

cais e o ensaio estiveram a

cargo do aluno Pedro Castro e

ceis.

Foram quarenta minutos de

oração, de serenidade e res-

peito como o momento exigia.

Nesta actividade estiveram

presentes alunos dos vários

níveis de ensino, professores,

funcionários e mesmo alguns

Encarregados de Educação.

Aproveitando a oportunida-

de, agradeço a todos quantos

se empenharam directa ou

indirectamente, na realização

deste momento.

Profª Responsável

Almerinda Devezas

CLUBE DE SOLIDARIEDADE “TUDO POR UM SORRISO”

angariaram-se alimentos, aga-

salhos, brinquedos e livros

infantis.

Quanto aos brinquedos e

parte das roupas foram enca-

minhadas para a instituição de

solidariedade social acima refe-

rida Quanto aos alimentos

foram distribuídos por algumas

famílias carenciadas, a estes

donativos, a professora juntou

outros alimentos de 1ª neces-

sidade, que foram adquiridos

com o dinheiro angariado na

“feira” realizada no final do ano

transacto.

Este ano inscreveram-se

cerca de vinte alunos, sendo

eles do 7º, 9º anos de escolari-

dade; e conta, ainda com a

ajuda de alguns colaboradores

distribuídos pelos vários níveis

de ensino.

Na última semana de Janei-

ro e primeira de Fevereiro rea-

lizou-se o peditório a favor da

APARf, (Associação Portuguesa

de Amigos de Raoul Follereau)

na comunidade escolar e paró-

quias vizinhas.

Até final do 2º período e

3ºperíodo irão ser desenvolvi-

das as actividades prevista na

planificação.

Os objectivos do clube pas-

sam por incentivar o espírito

de inter ajuda e solidariedade,

na comunidade escolar e pelo

desenvolvimento um trabalho

comunitário.

O horário de funcionamento

é 2ª e 6ª feiras das 13.35 às

14.20, inscreve-te e bem cola-

borar connosco neste projecto.

Aproveitamos ainda a oportu-

nidade para agradecer a todos

quantos participam, nesta ini-

ciativa.

Profª. Responsável

Almerinda Devezas

CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

Page 14: Face ao Douro N.º29

Página 14

E s c o l a

BIBLIOTECA FACE AO DOURO

RE/PENSAR A POLÍTICA…

Aproxima – se o fim de mais

um ano e com ele uma refle-

xão do que foi 2008. Um ano

de crise que teima em perma-

necer.

O ano de 2009 será marca-

do por eleições: Europeias,

Legislativas, Autárquicas. Pos-

sivelmente um convite ao abs-

tencionismo.

A democracia é assim: con-

tem limitações e imperfeições,

mas continua a ser o mais per-

feito dos sistemas políticos.

Possibilita alternâncias, conce-

de o direito à livre expressão,

ao exercício da cidadania.

Também permite que nem

todos cumpram os seus deve-

res e que muitos exijam direi-

tos que não têm.

A política é, ou pelo menos

deve ser, uma actividade

nobre. Os políticos devem, por

isso, exercê-la com nobreza e

No alto daquela Serra,

Ía S. Martinho a passar;

Quando viu um mendigo,

E decidiu ajudar;

O senhor tinha frio,

Pediu uma esmola;

S. Martinho reparou,

Que nada tinha na sacola;

Cortou a capa ao meio,

Nada mais tinha que dar;

Com este acto bondoso,

Fez o Verão regressar.

Estudo Acompanhado 9ºB:

Elsa Silva, nº7 e

Mª do Rosário Costa, nº16

Como os caricaturistas

interpretaram as palavras que

demonstram as duvidas que

corresponder às expectativas

dos eleitores não lhas defrau-

dando, para que a abstenção

não se torne no maior partido

político.

Os cidadãos não podem ser

meros espectadores da políti-

ca, chamados a opinar apenas

no fim de cada ciclo eleitoral. O

actual modelo de fazer politica

gera descrédito, desconfiança.

Os partidos têm dificuldade em

chegar às pessoas, em trans-

mitir mensagens. Estamos

num ciclo de crise, num país

deprimido, cuja população

parece não ter objectivos, não

crer em nada. Quem faz a polí-

tica são os homens. A política

não se faz sem partidos. Não

serão necessários mais parti-

dos. Os existentes cobrem as

áreas ideológicas existentes,

da direita à esquerda. Os

Homens que fazem a política e

os partidos precisam é de rein-

ventar política e a democracia.

É preciso é abanar a política

QUADRAS DE S. MARTINHO

Pessoa sentia em relação a si

próprio.

para podermos continuar a

acreditar, para continuarmos a

ter fé numa sociedade mais

justa, mais transparente. Se

assim não for a democracia

corre riscos de sobrevivência.

A crise que assolou o país e

o Mundo não deve ser factor

de inércia. Os períodos de crise

são alavanca para o desenvol-

vimento, porque a necessidade

de sair dela deve implicar

investimento público e privado,

criando emprego, gerando con-

sumo, fazendo funcionar a eco-

nomia.

Alicerçados nestes pressu-

postos e esperançados no futu-

ro desejamos contribuir, ainda

que minusculamente, para a

mudança. Pretendemos ser

protagonistas das mudanças

por que temos lutado e que

têm pautado a nossa actuação,

em missão de serviço público.

Manuel Monteiro

FERNANDO PESSOA

Page 15: Face ao Douro N.º29

Página 15

E s c o l a

FACE AO DOURO

A Lista B encabeçada

por Pedro Oliveira, aluno da

turma B, do décimo segundo

ano de escolaridade, venceu as

eleições para a Associação de

Estudantes derrotando a Lista

K liderada pelo aluno Joaquim

Pedro Macedo, a frequentar o

mesmo ano de escolaridade.

As eleições para a A. E.

decorreram no dia 14 de

Novembro de 2008, tendo con-

corrido apenas duas listas,

contra as sete que disputaram

a eleição do ano anterior.

A campanha eleitoral

decorreu de uma forma inten-

sa, muito viva e participativa,

com as listas a apresentarem

os seus argumentos perante os

colegas, embora dentro do res-

peito pelas regras de convivên-

cia.

Os resultados obtidos, a

Lista B obteve 316 votos, 56%

dos votos validamente expres-

sos, tendo a lista K 241 eleito-

res num universo de 566

votantes, permitiram a Pedro

Oliveira ver renovado o man-

dato à frente da Associação.

Ultrapassada a disputa

eleitoral é chegado o momento

dos vencedores cumprirem o

Plano de Actividades pro-

posto, tempo presente

que representam todos

os alunos da escola e que

é útil uma comunhão de

esforços em torno do

projecto comum a todos,

Contribuir para uma

Escola Melhor.

PEDRO OLIVEIRA/ LISTA B

VENCE AS ELEIÇÕES PARA ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

Page 16: Face ao Douro N.º29

Página 16

CONCERTO MUSICAL

DIA DA ESCOLA

A E s c o l a

FACE AO DOURO

O dia da escola encerrou

com a oferta de um concerto

da Orquestra Per Cordare da

Escola de Música de

Perosinho do qual faz

parte um aluno da nos-

sa Escola.

Foram entregues, por ele-

mentos do Conselho Executivo

e Docentes, os diplomas aos

alunos que concluíram o 12º

ano no ano lectivo anterior

CERIMÓNIA DE ENTREGA DE DIPLOMAS