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PROJETO DE EXTENSÃO
A PERCEPÇÃO DOS JOVENS SOBRE A COMUNIDADE DO BAIRRO TAMARINDO/SOBRAL-CE A PARTIR DO MAPEAMENTO PSICOSSOCIAL PARTICIPATIVO
- Grande Área de Conhecimento: Ciências Sociais e Aplicadas
- Área Temática: Direitos Humanos
- Linha de Extensão: Grupos Sociais Vulneráveis
- Palavras Chaves: Percepção, Comunidade, Mapeamento Psicossocial Participativo
▸ Conhecer o compromisso teórico que a psicologia tem com o processo histórico das maiorias sociais, que vivem e sempre passaram por um processo de opressão e exclusão social, no trabalho, na educação, saneamento, oportunidade e identidade social. Assim, também nos faz refletir acerca da atuação do profissional psicólogo não apenas no âmbito clínico, como também repensar nossas bases metodológicas de atuação, reflexões sobre a historicização dos sujeitos e fenômenos sociais e que contemplem o “todo” em detrimento de suas “partes”.
JUSTIFICATIVA
▸ A busca pela percepção, interação e diálogo com os jovens torna-se um desafio a partir do momento que esse jovem encontra-se desacreditado em determinantes que contigenciam sua vida, diante uma sociedade que pouco interessa-se por suas demandas e necessidades, desde básicas até especiais, no que tange a sobrevivência dialética social dessas pessoas em situação de vulnerabilidade.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
▸ Conhecer a visão dos jovens que participavam do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da localidade do Tamarindo, sobre a comunidade a partir de metodologias participativas da Psicologia Comunitária.
OBJETIVO GERAL
▸ Conhecer a comunidade do Tamarindo.▸ Verificar a visão dos jovens moradores da localidade sobre a comunidade.
▸ Realizar o mapeamento local dos pontos mais significativos para os jovens.
▸ Propor formas de empoderamento através de atividades e projetos.
▸ Apresentar uma realidade diferente aos discentes que participaram do projeto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
▸ A intervenção e o reconhecimento de uma área da periferia de Sobral, Tamarindo, comunidade pobre que supostamente possui uma visão negativa e uma baixa auto-estima que podem levar aos moradores, e em especial aos jovens, a terem vergonha ou não ter a devida consciência da realidade em que vivem.
HIPÓTESES
▸ Mapeamento Psicossocial: busca identificar signos e símbolos que revelam a forma de vida da comunidade, a partir da fala e do olhar dos jovens moradores.
▸ Observação participativa: através dos diários de campo foi revalando a realidade e o processo de construção da aproximação, familiarização e o mapeamento.
METODOLOGIA
▸ Círculo de Cultura: Leitura da realidade local; levantamento do universo vocabular do grupo; escolha das palavras geradoras; codificação das situações problemas/existenciais.
METODOLOGIA
FOTOS
1- Reunião discentes, coordenadora e jovens do Tamarindo.2- Construção do Mapa.3 – Exercício de Reflexão sobre os pontos mais importantes.
Foto 1 Foto 2
Foto 3
Foto 4 Foto 5
Foto 6
4- Árvore símbolo de uma divisão histórica.5- Dia das Mães realizado pelo CRAS Mimi Marinho.6- Trilha pela Comunidade.
-Público Alvo: Jovens do Serviço de Convivência
- Público Atingido: Comunidade Tamarindo Sobral/CE
- Abrangência: Intracurso
COORDENADORA:
Márcia Skibick
BOLSISTAS DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO :
Alan David Costa Vasconcelos
Bruna Lopes Paiva
ALUNOS VOLUNTÁRIOS DA FACULDADE LUCIANO FEIJÃO :
Jardan Chandley dos Santos Leal
Herlon Vasconcelos
EQUIPE DE TRABALHO
Verificamos que os jovens reagem diferentemente frente a uma aproximação gradual e participativa. A situação pode mudar, pode ser distinto, o jovem atuante e participativo pode despertar criticidade e aprofundar uma reflexão individual e coletiva deixando de achar natural e “normal” as condições de vida em que vivem. Quando a intervenção leva o sujeito a um salto de qualidade, a partir de uma ação concreta, todo seu pensamento e sua linguagem se transforma, transformando a si e ao meio em que vive.
RESULTADOS (parciais)
▸ BRASIL. Secretaria Nacional de Juventude. Estação juventude: conceitos fundamentais – ponto de partida para uma reflexão sobre políticas públicas de juventude / organizado por Helena Abramo. – Brasília: SNJ, 2014.
▸ BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.“Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos”. Organizado por Abigail Silvestre Torres e Maria Julia Azevedo Gouveia. Brasilia. MDS, 2013.
▸ BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004.
▸ BRITO, Raquel Cardoso e FIGUEIREDO, ÂngelaLeggerini de.Desenvolvimento comunitário: uma experiência de parceria. Revista Psicol. Reflex. Critíca.vol.10 n.1 Porto Alegre 1997
▸ CAVALCANTE, Ruth. Abraçando a Educação Biocêntrica. In: FLORES, F.E.V. Educação Biocêntrica: aprendizagem visceral e integração afetiva. Porto Alegre, Ed. Evangraf, 2006.
▸ FERREIRA, A.L.; BEZERRA T. C. e ESKINAZI, P.R.V.Ouve-se pela Metade, Fala-se pela Metade, e Se Morre por Inteiro: A Escuta Clínica de Jovens de Periferia. Anais da ABRAPSO. XV Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social, 2009.
▸ FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 15ª Edición, 1ª edición 1979, 1985.
BIBLIOGRAFIA
▸ GÓIS, CWL. Psicologia comunitária: atividade e consciência, (1ª ed.). Fortaleza: Publicações Instituto Paulo Freire de Estudos Psicossociais, 2005.
▸ ______. Saúde comunitária: Pensar e Fazer. São Paulo: Aderaldo &Rothschild, 2008.
▸ LIMA, Deyseane eBOMFIM,Zulmira Áurea Cruz. Mapeamento psicossocial participativo: Metodologia de facilitaçãocomunitária. Psicol. Argum. 2012 out./dez., 30(71), 679-689
▸ LIMA, Deyseane. Significados atribuídos pelos jovens na perspectiva da Psicologia Comunitária e da Psicologia Ambiental. Tese de Mestrado - Universidade Federal do Ceará. 2010
▸ LOPES, Roseli Esquerdo. Juventude Pobre, Violência e Cidadania. Saúde Soc. São Paulo, v.17, n.3, p.63-76, 2008.
▸ MONTERO, M. Hacer para Transformar: el método en la psicologiacomunitária. Buenos Aires: Paidós, 2006.
▸ NAVARRO, Ignez Pinto. UFPB - EMANCIPAÇÃO, JUVENTUDE E POLÍTICAS PÚBLICAS: O CASO DO PROJOVEM.
▸ PARENTE, José Reginaldo Feijão. QUALIDADE DE VIDA E APODERAMENTO NO BAIRRO TAMARINDO EM SOBRAL-CE. S A N A R E, Sobral, v.8,n.1,p.28-37,jan./jun.2009.
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▸ SAWAIA, Bader. O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão. In SAWAIA, Bader (org.) As artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. São Paulo: Vozes, 2004.