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Farmacovigilância

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Farmacovigilância. As pesquisas e o desenvolvimento de medicamentos. A pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos: processo que se inicia com a pesquisa básica de um novo composto, passando em seguida: para os ensaios pré-clínicos, - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Farmacovigilância

Farmacovigilância

Page 2: Farmacovigilância

As pesquisas e o desenvolvimento de medicamentos

A pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos: processo que se inicia com a pesquisa básica de

um novo composto, passando em seguida:

para os ensaios pré-clínicos, ensaios clínicos finalizado com o registro do

medicamento.

Page 3: Farmacovigilância

Pesquisa Básica

Também denominada fase de descoberta, Pesquisa básica:

consiste na análise ou na síntese de novos compostos que se mostrem promissores no combate a alguma patologia.

Page 4: Farmacovigilância

Pesquisa Pré-Clínica

Os compostos que se mostram promissores durante a Fase de Pesquisa Básica devem continuar sendo investigados,

Ensaios Pré-Clínicos, ou Fase de Pré-Desenvolvimento.

Nesta fase são checados os parâmetros de segurança e de eficácia através de estudos de toxicidade e de atividade in vitro e in vivo.

Page 5: Farmacovigilância

Também são avaliadas a dose e a apresentação farmacêutica durante a Fase Pré-Clínica

por poderem produzir variações importantes de toxicidade e de atividade.

Se o composto for aprovado pelos resultados obtidos:

testes em animais, comprovadas a sua segurança e a sua eficácia,

passa-se então para os testes em seres humanos, os Ensaios Clínicos.

Page 6: Farmacovigilância

Pesquisa Clínica

A Pesquisa Clínica,

fase de desenvolvimento de medicamentos, consiste em:

submeter os novos compostos a Ensaios Clínicos para avaliar a segurança e a

eficácia do produto em seres humanos.

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Os Ensaios Clínicos são divididos em três etapas consecutivas que representam o estágio de desenvolvimento propriamente dito.

Page 8: Farmacovigilância

Fase I

FASE INa primeira fase do Ensaio Clínico busca-se conhecer a tolerância e o metabolismo do medicamento.

Parâmetros farmacológicos,

biodisponibilidade, dose e posologia são analisados nessa fase.

Para isso, um pequeno número de voluntários sadios (20 a 100 indivíduos) recebe doses crescentes da nova substância.

Page 9: Farmacovigilância

Fase II

FASE IINesta etapa, chamada de Pesquisa Terapêutica Piloto,

realizada para determinar a segurança e a eficácia do princípio ativo.

em curto prazo, um grupo ainda pequeno de voluntários doentes (entre 100 a 300) recebe uma dose determinada da substância.

Page 10: Farmacovigilância

Essa fase é importante:

Estabelecer o intervalo adequado entre as doses e os regimes de administração do novo fármaco.

Objetivo

Alcançar a dose ótima, ou seja, aquela em que se consegue o melhor efeito terapêutico combinado ao menor conjunto de reações adversas.

Page 11: Farmacovigilância

Fase III

Esta é a fase do Estudo Terapêutico Ampliado,

Medicamento é administrado em um número grande de pacientes, (dezenas a milhares), dependendo do tipo de patologia, para se avaliar novamente a eficácia e a segurança do produto.

Page 12: Farmacovigilância

A avaliação é sempre feita de maneira comparativa,

utilizando-se placebo ou um outro tratamento de referência, e realizada em condições praticamente normais às de emprego.

Page 13: Farmacovigilância

Análise de risco/benefício do princípio ativo também em curto prazo,

Cuidados na utilização, estudo dos eventos adversos, interações medicamentosas, fatores modificadores do efeito tais como )(sexo, idade e populações) são analisados nessa fase.

Page 14: Farmacovigilância

Quarta fase, denominada Farmacovigilância, na qual o medicamento continua sendo avaliado após o registro e o lançamento.

Page 15: Farmacovigilância

Fase IV – Farmacovigilância

Também denominada Farmacovigilância ou Pesquisa Pós-Comercialização, essa fase é posterior ao registro e ao lançamento do novo medicamento.

Os Ensaios Clínicos apresentam, quanto à segurança, determinadas limitações inerentes ao seu desenho experimental.

Page 16: Farmacovigilância

Assim é que, devido ao número de indivíduos estudados, novas indicações e efeitos raros podem não ser detectados, e, em função do tempo de duração do ensaio, efeitos decorrentes do uso prolongado do medicamento podem não ser revelados.

Page 17: Farmacovigilância

Além do que, por força do próprio controle experimental a que são submetidas as populações participantes da investigação, não devem acontecer impropriedades nem por parte dos prescritores ao receitarem o medicamento, nem por parte dos usuários no cumprimento das prescrições.

Page 18: Farmacovigilância

Como também, ainda em razão do controle experimental, não deverão estar entre os pacientes participantes aqueles que possam representar riscos para o estudo por apresentarem problemas clínicos ou situações outras que venham a comprometer o pretendido tratamento, pelo organismo humano, do medicamento testado.

Page 19: Farmacovigilância

Entre estes riscos estão, por exemplo,

patologias que não sejam alvo direto dos testes, uso concomitante de outras drogas, ou pertencimento a grupos populacionais específicos como grávidas, crianças e idosos.

Page 20: Farmacovigilância

Introdução ao Estudo da Farmacovigilância

Conceito de Farmacovigilância:

Pela OMS (2002): Ciência relativa à detecção, avaliação,

compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos (OMS, 2002).

Page 21: Farmacovigilância

RAM ( Reação adversa ao Medicamento)

Qualquer efeito nocivo, não intencional e indesejado de uma droga observado com doses terapêuticas habituais em seres humanos para fins de tratamento, profilaxia ou diagnósticos.

Page 22: Farmacovigilância

Notificação Voluntária

Ato universalmente adotado na Farmacovigilância que consiste: coleta e comunicação de reações indesejadas

manifestadas após o uso dos medicamentos. O notificador deverá não só comunicar as suspeitas

de reações adversas como também as queixas técnicas relativas ao medicamento.

Page 23: Farmacovigilância

Farmacovigilância no Brasil:

Brasil está entre os dez maiores consumidores de medicamentos do mundo

Page 24: Farmacovigilância

Panorama da farmacovigilância no mundo

Page 25: Farmacovigilância

Vigilância farmacológica nos EUA desde a década de 40 Talidomida, medicamento de origem alemã,

não conseguiu ser registrada nos EUA. Talidomida causa a Síndrome da Focomelia,

deformação dos membros de fetos, cujas mães tomavam o citado medicamento para combater o enjôo durante a gravidez.

Page 26: Farmacovigilância

Tragédia da talidomida mostrou às autoridades sanitárias de todo o mundo a necessidade de monitorar os efeitos dos medicamentos comercializados.

Page 27: Farmacovigilância

A criação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária-1999)inserção da farmacovigilância no modelo de Vigilância Sanitária.

Page 28: Farmacovigilância

Maior desafiosensibilizar profissionais de saúde, no sentido de participar ativamente da farmacovigilância, através de notificações voluntárias.

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Necessidade de um modelo de Farmacovigilância

Medicamentos utilizados em doenças tropicais.

Problemas de qualidade de medicamentos produzidos no país

Práticas da automedicação Uso de plantas medicinais, de forma

popular, sem indicação e controle.

Page 30: Farmacovigilância

A farmacovigilância pode: Identificar falta de efetividade terapêutica

(ausência ou redução dos efeitos farmacológicos)

Identificar medicamentos falsificados.

Page 31: Farmacovigilância

Os ensaios clínicos controlados ( ECC ), realizados com os medicamentos,( em seres humanos),

Laboratórios farmacêuticos que os produziram, não são totalmente suficientes para se estabelecer a segurança destes produtos.

Page 32: Farmacovigilância
Page 33: Farmacovigilância

Limitações de Ensaios Clínicos

Não incluir na pesquisa: criança, idosos, mulheres grávidas, desnutridos, entre outros.

O número total de pessoas incluídas na pesquisa é definido.

Não incluir pessoas com múltiplas patologias, polifarmácias, condições de risco, etc

Page 34: Farmacovigilância

A Genética está criando um novo tempo na história dos medicamentos. Como conseqüências:

Necessidade de preparo para dispensação de novos fármacos,

Maior estudo da Biologia Humana Necessidade de acompanhamento

farmacoterapêutico ____ ATENÇÃO FARMACÊUTICA

Page 35: Farmacovigilância

Maio 2001Criação do Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos -Portaria MS 696

Brasil integra-se ao Programa Internacional de Monitorização de Medicamentos da OMS.

Page 36: Farmacovigilância

Estratégia do programa Brasileiro de Farmacovigilância: Estratégicas do Programa Brasileiro de

Farmacovigilância Notificação voluntária de RAM (Reação

Adversa do Medicamento) Manutenção da Rede de Hospitais

Sentinela

Page 37: Farmacovigilância

Criação de Rede de Médicos Sentinela Descentralização das ações de

farmacovigilância Validação das bulas dos medicamento

Page 38: Farmacovigilância

Criação de Rede de Farmácias Sentinela( notificadoras )

Manutenção do Brasil na Rede Internacional de Vigilância-OMS( Organização Mundial da Saúde)

Promoção do uso racional de medicamentos

Page 39: Farmacovigilância

Investigação de sinais Monitoramento de recolhimento

(Internacional) Revisão da legislação (região) Validação das bulas dos medicamentos

Page 40: Farmacovigilância

Projeto Farmácias Sentinla ( farmácias notificadoras)

Constituído por farmácias que possuam farmacêuticos trabalhando com a atenção farmacêutica

Identificação precoce de problemas com medicamentos.

Page 41: Farmacovigilância

Projeto Bulas

Contrato com os Centros de informação de medicamentos para dar suporte na validação do conteúdo técnico das bulas brasileiras

Page 42: Farmacovigilância

Projeto Hospital Sentinela

Hospitais de alta complexidade Notificação precoce de eventos adversos

à saúde

Page 43: Farmacovigilância

Farmacovigilânciaconceito ampliadoinclui questões ligadas: Ao desvio de qualidade Ao uso indevido Interações medicamentosas Interações Alimentares

Page 44: Farmacovigilância

Não adesão ao tratamento. Notificação precoce de eventos adversos à

saúde Vigilância de produtos Vigilância nos processos Tecnovigilância (materiais médico-

hospitalares, equipamentos e kits diagnóstico)

Page 45: Farmacovigilância

Vigilância do sangue e seus componentes Vigilância no processo de diluição e uso de

saneantes.