fc - cap.8 - acÚstica ambiental

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  • 7/30/2019 FC - CAP.8 - ACSTICA AMBIENTAL

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    CAPTULO 8ACSTICA AMBIENTAL

    ndice8.1 Rudo Ambiental Grau de Incomodidade de um Rudo Ambiente ......................... 1

    8.1.1 Critrio legal de Avaliao da incomodidade ............................................................... 18.1.2 mbito de Aplicao .................................................................................................... 4

    8.2 Actividades Ruidosas .................................................................................................... 48.2.1 Actividades ruidosas permanentes .............................................................................. 48.2.2 Actividades ruidosas temporrias ................................................................................ 68.2.3

    Rudo de vizinhana .................................................................................................... 6

    8.2.4 Medies de Rudo para o Exterior ............................................................................. 6

    8.3 Mtodo de Medio ........................................................................................................ 68.3.1 Escolha do equipamento de medio .......................................................................... 68.3.2 Controlo do equipamento ............................................................................................. 78.3.3 Rastreabilidade ............................................................................................................ 7

    8.4 Condies de Medio .................................................................................................. 78.4.1 Medies no interior ..................................................................................................... 78.4.2 Medies no exterior .................................................................................................... 88.4.3 Condies Meteorolgicas ........................................................................................... 88.4.4 Intervalos de Tempo de Medio................................................................................. 8

    8.5 Determinao dos Nveis Sonoros ............................................................................. 108.5.1 Medio do Rudo Ambiente LAeq, RA....................................................................... 108.5.2 Determinao do LAeq do rudo residual .................................................................... 108.5.3 Deteco de rudos tonais e/ou impulsivos ............................................................... 11

    8.6 Tratamento de Resultados .......................................................................................... 118.6.1 Clculo da mdia logartmica ..................................................................................... 118.6.2 Clculo da mdia logartmica ponderada .................................................................. 128.6.3 Clculo do nvel de avaliao do rudo ambiente ...................................................... 12

    8.7 Avaliao da Incomodidade Provocada por um Rudo ............................................ 138.7.1 Critrio de verificao da conformidade legal ............................................................ 14

    8.8 Relatrio de medio ................................................................................................... 15CAPTULO 2 2CAPTULO 3 3CAPTULO 4 4CAPTULO 5 5CAPTULO 6 6CAPTULO 7 7

    CAPTULO 8 8

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    Fsica das Construes

    8.1

    8.1 Rudo Ambiental Grau de Incomodidade de um Rudo Ambiente

    8.1.1 Critrio legal de Avaliao da incomodidade

    A legislao portuguesa impe limites para o rudo emitido por quaisquer actividades ruidosas,

    com excepo das infra-estruturas de transportes.

    O critrio de apreciao da incomodidade, expresso no n. 1 do Art. 13 do Captulo III do

    Regulamento Geral do Rudo, Decreto-Lei n. 9/2007 de 17 de Janeiro estabelece o seguinte:

    critrio de incomodidade, considerado como a diferena entre o valor do indicador LAeqdo

    rudo ambiente determinado durante a ocorrncia do rudo particular da actividade ou

    actividades em avaliao e o valor do indicador LAeqdo rudo residual, diferena que no pode

    exceder 5 dB(A) no perodo diurno, 4 dB(A) no perodo do entardecer e 3 dB(A) no perodonocturno, nos termos do anexo I ao presente Regulamento

    O Perodo de Referncia o intervalo de tempo a que se refere um indicador de rudo, de

    modo a abranger as actividades humanas tpicas, delimitado nos seguintes termos:

    i) Perodo diurno - das 7 s 20 horas;

    ii) Perodo do entardecer - das 20 s 23 horas;

    iii) Perodo nocturno - das 23 s 7 horas.

    Conceitos:

    a) Actividade ruidosa permanente actividade desenvolvida com carcter permanente,ainda que sazonal, que produza rudo nocivo ou incomodativo para quem habite ou

    permanea em locais onde se fazem sentir os efeitos dessa fonte de rudo,

    designadamente laborao de estabelecimentos industriais, comerciais e de servios;

    b) Actividade ruidosa temporria a actividade que, no constituindo um acto isolado,

    tenha carcter no permanente e que produza rudo nocivo ou incomodativo para

    quem habite ou permanea em locais onde se fazem sentir os efeitos dessa fonte de

    rudo tais como obras de construo civil, competies desportivas, espectculos,

    festas ou outros divertimentos, feiras e mercados;

    c) Avaliao acstica verificao da conformidade de situaes especficas de rudo

    com os limites fixados;

    d) Fonte de rudo aco, actividade permanente ou temporria, equipamento, estrutura

    ou infra-estrutura que produza rudo nocivo ou incomodativo para quem habite ou

    permanea em locais onde se faa sentir o seu efeito;

    e) Grande infra-estrutura de transporte areo aeroporto civil identificado como tal

    pelo Instituto Nacional de Aviao Civil cujo trfego seja superiora 50 000 movimentos

    por ano de avies civis subsnicos de propulso por reaco, tendo em conta a mdia

    dos trs ltimos anos que tenham precedido a aplicao das disposies deste diploma

    ao aeroporto em questo, considerando-se um movimento uma aterragem ou uma

    descolagem;

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    8.2

    f) Grande infra-estrutura de transporte ferrovirio troo ou conjunto de troos de

    uma via-frrea regional, nacional ou internacional identificada como tal pelo Instituto

    Nacional do Transporte Ferrovirio, onde se verifique mais de 30 000 passagens de

    comboios por ano;

    g) Grande infra-estrutura de transporte rodovirio troo ou conjunto de troos de

    uma estrada municipal, regional, nacional ou internacional identificada como tal pela

    Estradas de Portugal, E. P. E., onde se verifique mais de trs milhes de passagens de

    veculos por ano;

    h) Infra-estrutura de transporte instalao e meios destinados ao funcionamento de

    transporte areo, ferrovirio ou rodovirio;

    i) Indicador de rudo parmetro fsico-matemtico para a descrio do rudo ambiente

    que tenha uma relao com um efeito prejudicial na sade ou no bem-estar humano;

    j) Indicador de rudo diurno-entardecer-nocturno (Lden) indicador de rudo, expressoem dB(A), associado ao incmodo global;

    k) Indicador de rudo diurno (Ld) ou (Lday) nvel sonoro mdio de longa durao,

    conforme definido na Norma NP 1730-1:1996, determinado durante uma srie de

    perodos diurnos representativos de um ano;

    l) Indicador de rudo do entardecer (Le) ou (Levening) nvel sonoro mdio de longa

    durao, conforme definido na Norma NP 1730-1:1996, determinado durante uma srie

    de perodos do entardecer representativos de um ano;

    m) Indicador de rudo nocturno (Ln)ou (Lnight)nvel sonoro mdio de longa durao,

    conforme definido na Norma NP 1730-1:1996, determinado durante uma srie de

    perodos nocturnos representativos de um ano;

    n) Intervalo de tempo de medio intervalo de tempo, dentro do intervalo de

    observao, correspondente a cada medio;

    o) Intervalo de tempo de observao intervalo de tempo escolhido, dentro do intervalo

    de referncia, para efectuar as medies;

    p) Mapa de rudo descritor do rudo ambiente exterior, expresso pelos indicadores Lden

    e Ln, traado em documento onde se representam as isfonas e as reas por elas

    delimitadas s quais corresponde uma determinada classe de valores expressos emdB(A);

    q) Nvel de avaliao,LAr,T nvel sonoro contnuo equivalente, ponderado A, durante o

    intervalo de tempo T, adicionado das correces devidas s caractersticas tonais e

    impulsivas do som;

    r) Nvel sonoro contnuo equivalente, ponderado A,LAeq,T valor do nvel de presso

    sonora ponderado A de um rudo uniforme que, no intervalo de tempo T, tem o mesmo

    valor eficaz da presso sonora do rudo cujo nvel varia em funo do tempo;

    s) Perodo de referncia - intervalo de tempo a que se refere um indicador de rudo, de

    modo a abranger as actividades humanas tpicas;

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    8.3

    t) Rastreabilidade propriedade do resultado de uma medio ou o valor de um padro

    que consiste em poder relacionar-se a referncias determinadas, geralmente padres

    nacionais ou internacionais, por intermdio de uma cadeia ininterrupta de

    comparaes, tendo todas incertezas determinadas;

    u) Receptor sensvel edifcio habitacional, escolar, hospitalar ou similar ou espao de

    lazer, com utilizao humana;

    v) Regulao operao destinada a levar um instrumento de medio a um

    funcionamento adequado sua utilizao, agindo apenas nos meios postos

    disposio do utilizador;

    w) Rudo ambiente rudo global observado numa dada circunstncia num determinado

    instante, devido ao conjunto das fontes sonoras que fazem parte da vizinhana prxima

    ou longnqua do local considerado.

    O parmetro utilizado para quantificar o rudo ambiente o nvel sonoro contnuoequivalente ponderado A LAeq, RA. A determinao do nvel sonoro contnuo

    equivalente, ponderado A, do rudo ambiente efectuada apenas durante a ocorrncia

    do rudo particular da actividade ou actividades em avaliao;

    y) Rudo de banda estreita rudo cuja banda efectiva inferior ou igual a 1/3 de oitava;

    x) Rudo impulsivo rudo com um ou mais impulsos de energia acstica cuja durao

    inferior a 1s e separados por intervalos de tempo superiores a 0,2s;

    z) Rudo particular componente do rudo ambiente que pode ser especificamente

    identificada por meios acsticos e atribuda a uma determinada fonte sonora;

    aa) Rudo residual rudo ambiente a que se suprimem um ou mais rudos particulares,

    para uma situao determinada. o rudo devido ao conjunto das fontes sonoras que

    fazem parte, habitualmente, da vizinhana do local considerado, ou rudo existente na

    ausncia do rudo particular da actividade ou actividades em avaliao. O rudo

    residual refere-se sempre a um determinado local durante um determinado perodo.

    O parmetro utilizado para quantificar o nvel sonoro do rudo residual o nvel sonoro

    contnuo equivalente ponderado A LAeq, RR;

    ab) Rudo de vizinhana rudo associado ao uso habitacional e s actividades que lhe

    so inerentes, produzido directamente por algum ou por intermdio de outrem, por

    coisa sua guarda ou animal colocado sob a sua responsabilidade, que, pela sua

    durao, repetio ou intensidade, seja susceptvel de afectar a sade pblica ou a

    tranquilidade da vizinhana.

    ac) Zona mista rea definida em plano municipal de ordenamento do territrio, cuja

    ocupao seja afecta a outros usos, existentes ou previstos, para alm dos referidos na

    definio de zona sensvel;

    ad) Zona sensvel rea definida em plano municipal de ordenamento do territrio como

    vocacionada para uso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaos

    de lazer, existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidades de comrcio e de

    servios destinadas a servir a populao local, tais como cafs e outros

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    8.4

    estabelecimentos de restaurao, papelarias e outros estabelecimentos de comrcio

    tradicional, sem funcionamento no perodo nocturno;

    ae) Zona urbana consolidada zona sensvel ou mista com ocupao estvel em termos

    de edificao.

    8.1.2 mbito de Aplicao

    A proteco dos cidados contra os riscos decorrentes da exposio ao rudo est

    contemplada na legislao portuguesa atravs do Regulamento Geral do Rudo (RGR),

    Decreto-Lei n 9/2007, de 17 de Janeiro.

    O Regulamento aplica-se s actividades ruidosas permanentes e temporrias e a outras fontes

    de rudo susceptveis de causar incomodidade, designadamente:

    a) Construo, reconstruo, ampliao, alterao ou conservao de edificaes;

    b) Obras de construo civil;

    c) Laborao de estabelecimentos industriais, comerciais e de servios;

    d) Equipamentos para utilizao no exterior;

    e) Infra-estruturas de transporte, veculos e trfegos;

    f) Espectculos, diverses, manifestaes desportivas, feiras e mercados;

    g) Sistemas sonoros de alarme.

    O RGR igualmente aplicvel ao rudo de vizinhana. Sem prejudicar o disposto em legislao

    especial, nomeadamente sobre rudo nos locais de trabalho, certificao acstica de

    aeronaves, emisses sonoras de veculos rodovirios a motor e de equipamentos para

    utilizao no exterior e sistemas sonoros de alarme.

    O RGR no se aplica sinalizao sonora de dispositivos de segurana relativos a infra-

    estruturas de transporte ferrovirio, designadamente de passagens de nvel.

    8.2 Actividades Ruidosas

    8.2.1 Actividades ruidosas permanentes

    A instalao e o exerccio de actividades ruidosas de carcter permanente em zonas

    classificadas como mistas, ou nas envolventes das zonas sensveis ou mistas, fica

    condicionada ao estabelecido no Artigo 13., do Captulo III do Regulamento Geral do Rudo:

    Ao cumprimento dos valores limite fixados no artigo 11., apresentados na Tabela 8.1;

    Ao cumprimento do critrio de incomodidade, estipulado na alnea b) do n.1 do artigo

    13 do Regulamento Geral do Rudo.

    Este ltimo requisito acstico no se aplica s infra-estruturas de transportes.

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    8.5

    Tabela 8.1 Nveis Sonoros

    Zonas Sensveis Zonas Mistas

    Lden 55 dB(A) Lden 65 dB(A)

    Ln 45 dB(A) Ln 55 dB(A)

    Sendo, tal como referido, os indicadores de rudo definidos no Regulamento Geral do Rudo os

    seguintes:

    Lden Indicador de rudo diurno-entardecer-nocturno indicador de rudo, expresso emdB(A), associado ao incmodo global, dado pela Equao (8.1):

    +

    +

    +

    +=10

    10n

    L

    10810

    5e

    L

    10310

    dL

    1013

    24

    1log10

    denL

    (8.1)

    Ld ou Lday Indicador de rudo diurno - nvel sonoro mdio de longa durao, conformedefinido na Norma NP 1730-1:1996, ou na verso actualizada correspondente,determinado durante uma srie de perodos diurnos representativos de um ano;

    Le ou Levening Indicador de rudo do entardecer - nvel sonoro mdio de longa durao,conforme definido na Norma NP 1730-1:1996, ou na verso actualizadacorrespondente, determinado durante uma srie de perodos do entardecerrepresentativos de um ano;

    Ln ou Lnigh Indicador de rudo nocturno - nvel sonoro mdio de longa durao,

    conforme definido na Norma NP 1730-1:1996, ou na verso actualizadacorrespondente, determinado durante uma srie de perodos nocturnos representativosde um ano;

    As zonas sensveis em cuja proximidade exista em explorao uma grande infra-estrutura de

    transporte no devem ficar expostas a rudo ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso

    pelo indicador Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln.

    As zonas sensveis em cuja proximidade esteja projectada, data de elaborao ou reviso do

    plano municipal de ordenamento do territrio, uma grande infra-estrutura de transporte areo

    no devem ficar expostas a rudo ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo

    indicador Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln.

    As zonas sensveis em cuja proximidade esteja projectada, data de elaborao ou reviso do

    plano municipal de ordenamento do territrio, uma grande infra-estrutura de transporte que no

    areo no devem ficar expostas a rudo ambiente exterior superior a 60 dB(A), expresso pelo

    indicador Lden, e superior a 50 dB(A), expresso pelo indicador Ln.

    Os receptores sensveis isolados no integrados em zonas classificadas, por estarem

    localizados fora dos permetros urbanos, so equiparados, em funo dos usos existentes na

    sua proximidade, a zonas sensveis ou mistas, para efeitos de aplicao dos correspondentes

    valores limite fixados no RGR.

    At classificao das zonas sensveis e mistas, para efeitos de verificao do valor limite de

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    8.6

    exposio, aplicam-se aos receptores sensveis os valores limite de Lden igual ou inferior a

    63 dB(A) e Lnigual ou inferior a 53 dB(A).

    8.2.2 Actividades ruidosas temporrias

    Aos sbados, domingos e feriados, durante o perodo nocturno, entre as dezoito e as sete

    horas, o exerccio de actividades ruidosas de carcter temporrio fica condicionado obteno

    de uma Licena Especial de Rudo a conceder pela Cmara Municipal ou pelo Governo

    Civil.

    A qualquer dia ou hora a realizao de espectculos de diverso, feiras, mercados ou

    manifestaes desportivas, na proximidade de edifcios de habitao, escolas, hospitais ou

    similares fica, tambm, condicionada Licena Especial de Rudo.

    As obras de recuperao, remodelao ou conservao realizadas no interior de

    edifcios s so autorizadas em dias teis, entre as oito e as dezoito horas.

    8.2.3 Rudo de vizinhana

    No fica dependente do cumprimento de nenhum requisito acstico mas sim da interveno

    das autoridades policiais atravs da apresentao de queixas.

    8.2.4 Medies de Rudo para o Exterior

    Segundo o estipulado no n1 do artigo 13 do Regulamento Geral do Rudo (RGR) a avaliao

    da incomodidade produzida pelo rudo provocado por actividades ruidosas e propagado para o

    exterior ou para as habitaes vizinhas, processa-se com base na diferena entre o valor do

    nvel sonoro contnuo equivalente, ponderado A, LAeq, do rudo ambiente determinado durante a

    ocorrncia do rudo particular da actividade ou actividades em avaliao e o valor do nvel

    sonoro contnuo equivalente, ponderado A, LAeq, do rudo ambiente determinado durante a

    ocorrncia do rudo particular da actividade ou actividades em avaliao e o valor do indicador

    LAeqdo rudo residual, diferena que no pode exceder 5 dB(A) no perodo diurno, 4 dB(A) noperodo do entardecer e 3 dB(A) no perodo nocturno, nos termos do anexo I do RGR.

    8.3 Mtodo de Medio

    8.3.1 Escolha do equipamento de medio

    As medies devem ser efectuadas com um sonmetro integrador de classe 1 (EN 60804), ou

    com sistema de medio de desempenho equivalente.

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    8.7

    Antes do incio das medies dever verificar-se se o rudo de fundo do equipamento ou

    sistema de medio compatvel com o sinal que se pretende analisar.

    8.3.2 Controlo do equipamentoAntes e depois de cada sesso de medies, deve ser efectuada a regulao do equipamento,

    incluindo um controlo acstico do microfone, recorrendo ao calibrador ou pistofone respectivo

    a pelo menos uma frequncia compreendida entre os 250 Hz e os 1000Hz.

    Se os valores lidos nas duas operaes de regulao se afastarem mais de 0,5 dB(A) as

    medies devem ser repetidas.

    O sonmetro ou sistema de medio e respectivo calibrador devem ser objecto de controlo

    metrolgico por laboratrio qualificado para o efeito de acordo com a legislao aplicvel.

    8.3.3 Rastreabilidade

    Deve estar disponvel a ltima Carta de Controlo Metrolgico.

    8.4 Condies de Medio

    8.4.1 Medies no interior

    As medies so efectuadas nos recintos fechados onde se verifica o rudo de interesse. As

    medies devem ser efectuadas em salas ou quartos onde se verifica a situao de

    incomodidade. Preferencialmente sero efectuadas pelo menos trs medies,

    correspondentes a trs pontos distintos, afastados de mais de 0,5m. Deve ser considerada a

    mdia logartmicados valores obtidos.

    As posies de medio devem situar-se a pelo menos 1,0m das paredes ou outras superfcies

    reflectoras, a 1,5m das janelas e portas e entre 1,2m a 1,5m acima do pavimento, tal como se

    pode observar na Figura 8.1.

    d > 1,5md > 1,0m

    1,2 < h < 1,5m

    Janela

    Figura 8.1 - Condies de medio no interior e no exterior

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    8.4.2 Medies no exterior

    As medies devem ser efectuadas dentro dos limites da propriedade exposta ao rudo, onde

    se situam os receptores de rudo que, de acordo com o RGR, configuram as zonas sensveisou mistas, existentes ou previstas. No caso de impossibilidade de efectuar as medies dentro

    dos limites da propriedade privada, os pontos devem ser escolhidos na sua vizinhana

    imediata.

    Na realizao de medies acsticas, os pontos de medio devem, sempre que tecnicamente

    possvel, estar afastados, pelo menos, 3,5m de qualquer estrutura reflectora, excepo do

    solo, e situar-se a uma altura de 3,8m a 4,2m acima do solo, tal como se encontra

    esquematizado na Figura 8.2, quando aplicvel, ou de 1,2m a 1,5m de altura acima do solo ou

    do nvel de cada piso de interesse, nos restantes casos.

    d > 3,5m

    1,2 < h < 1,5m

    Figura 8.2 - Condies de medio no interior e no exterior

    8.4.3 Condies Meteorolgicas

    A representatividade do intervalo de tempo de medio dever incluir para alm do regime de

    ocorrncia dos acontecimentos acsticos, as condies meteorolgicas tpicas do local.

    Condies atpicas podero conduzir a valores diferentes.

    As medies devem, em qualquer dos casos, ser efectuadas nas seguintes condies: Ausncia de chuva;

    Velocidade do vento inferior a 5 ms-1.

    8.4.4 Intervalos de Tempo de Medio

    A determinao do LAeq deve ser efectuada nas condies definidas anteriormente, tendo em

    ateno o equipamento a utilizar, as condies de medio e os intervalos de tempo

    considerados.

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    8.9

    A caracterizao do nvel sonoro, LAeq, do rudo ambiente, efectuada apenas durante a

    ocorrncia do rudo particular da actividade ou actividades em avaliao.

    Os intervalos de observao escolhidos devem permitir analisar a variabilidade das emisses

    sonoras da fonte ou fontes de rudo particular em anlise, de modo a permitir decidir sobre onmero de amostras a efectuar e correspondentes intervalos de tempo de medio.

    A caracterizao da situao requer a informao sobre a durao acumulada da ocorrncia do

    rudo particular, no perodo de referncia em anlise.

    A medio do LAeq,RA, do rudo ambiente dever ser feita com um sonmetro integrador, em

    resposta lenta, durante um intervalo de tempo significativo.

    A escolha do intervalo de tempo de medio deve permitir obter um valor representativo da

    situao acstica a caracterizar. No limite, a sua durao pode coincidir com a durao de todo

    o intervalo de tempo de referncia, correspondendo assim a uma medio em contnuo. O

    estabelecimento deste intervalo de tempo, depende essencialmente da natureza do rudo emcausa.

    No caso de no serem efectuadas medies em contnuo, recomenda-se que o intervalo de

    tempo de medio acumulado do conjunto de amostras obtidas seja, no mnimo, de 30 minutos

    e que cada amostra no seja inferior a 10 minutos, excepto quando a durao do rudo

    particular for inferior.

    Para rudos uniformes (tipo ar condicionado) 5 ou 10 minutos so suficientes, para rudos que

    variam significativamente no tempo (tipo bar com msica ao vivo ou oficina) sero necessrios

    perodos de medio substancialmente mais dilatados. Neste caso aconselham-se perodos de

    medio de 30 minutos ou 1 hora repetidos durante o perodo de durao da incomodidade.

    Na Figura 8.3 representam-se, de forma esquemtica, os intervalos de tempo de referncia, de

    observao e de medio.

    505560

    657075808590

    t

    dB(A)

    Intervalos de tempo de medio

    Intervalo de tempo de referncia

    Intervalo de tempo de observao

    Figura 8.3 - Intervalos de tempo de referncia, de observao e de medio

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    Fsica das Construes

    8.10

    8.5 Determinao dos Nveis Sonoros

    O indicador base de rudo o nvel sonoro contnuo equivalente, ponderado A, LAeq.

    8.5.1 Medio do Rudo Ambiente LAeq, RA

    O valor de LAeq,RA do rudo ambiente determinado durante a ocorrncia do rudo particular deve

    ser corrigido de acordo com as caractersticas tonais ou impulsivas do rudo particular,

    passando a designar-se por Nvel de Avaliao, LAr, aplicando a Equao (8.2):

    LAr = LAeq,RA +K1 + K2 (8.2)

    Onde:

    K1 - correco tonal (dB(A))

    K2 - correco impulsiva (dB(A))

    Os valores a adoptar para estas correces so K1 = 3 dB(A) ou K2 = 3 dB(A) se for detectado

    que as componentes tonais ou impulsivas, respectivamente, so caractersticas especficas do

    rudo particular.

    Caso no sejam identificadas componentes tonais ou impulsivas K1 = 0 dB(A) ou K2 = 0 dB(A).

    Caso se verifique a coexistncia de comportamentos tonais e impulsivos, a correco a

    adicionar de K1 + K2 = 6 dB(A).

    O mtodo para detectar as caractersticas tonais do rudo dentro do intervalo de tempo de

    avaliao, consiste em verificar, no espectro de um tero de oitava, se o nvel sonoro de uma

    banda excede o das adjacentes em 5 dB(A) ou mais, caso em que o rudo deve serconsiderado tonal.

    O mtodo para detectar as caractersticas impulsivas do rudo dentro do intervalo de tempo de

    avaliao, consiste em determinar a diferena entre o nvel sonoro contnuo equivalente, LAeq,

    medido em simultneo com caracterstica impulsiva e fast. Se esta diferena for superior a

    6 dB(A), o rudo deve ser considerado impulsivo.

    8.5.2 Determinao do LAeq do rudo residual

    Por Rudo Residual deve entender-se o rudo ambiente a que se suprimem um ou mais rudos

    particulares, para uma situao determinada.

    O parmetro utilizado para quantificar o rudo residual o nvel sonoro contnuo equivalente,

    ponderado A, LAeq,RR.

    A determinao do nvel sonoro contnuo equivalente, ponderado A, do rudo residual

    realizada na ausncia do rudo particular em anlise e deve ser efectuada nas condies

    definidas anteriormente, tendo em ateno o equipamento a utilizar, as condies de medio

    e os intervalos de tempo considerados.

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    8.11

    Os intervalos de tempo de medio devem ser representativos do local em questo, estar

    contidos no(s) intervalo(s) de tempo de observao, devendo este perodo de observao ser

    equivalente ao perodo onde foi igualmente observado o rudo particular e ter

    obrigatoriamente de se situar no mesmo perodo de referncia do rudo perturbador.

    Aconselham-se perodos de medio de pelo menos 30 minutos repetidos ao longo do perodo

    de referncia.

    8.5.3 Deteco de rudos tonais e/ou impulsivos

    A existncia de rudos tonais ou impulsivos determinada nas medies referentes ao rudo

    ambiente, j que se pretende determinar se constituem caractersticas do rudo particular.

    No caso de serem detectados rudos tonais ou impulsivos e de os mesmos no serem

    inequivocamente identificados com o rudo particular, devem ser efectuadas medies

    suplementares, na ausncia do rudo particular, que permitam despistar a eventualidadedessas caractersticas pertencerem a outras fontes sonoras componentes do rudo ambiente.

    Deteco de rudo tonal

    O mtodo para detectar as caractersticas tonais do rudo dentro do intervalo de tempo de

    avaliao, consiste em verificar, no espectro de um tero de oitava (50Hz a 8kHz), se o nvel

    sonoro de uma banda excede o das adjacentes em 5 dB(A) ou mais, caso em que o rudo deve

    ser considerado tonal. A anlise em frequncia dever ser efectuada com malha de

    ponderao A.

    Deteco de rudo impulsivo

    O mtodo para detectar as caractersticas impulsivas do rudo dentro do intervalo de tempo de

    avaliao, consiste em determinar a diferena entre o nvel sonoro contnuo equivalente, LAeq,

    medido em simultneo com caracterstica impulsiva e fast. Se esta diferena for superior a

    6 dB(A), o rudo deve ser considerado impulsivo.

    A determinao desta diferena exige que o equipamento de medio possibilite a

    determinao simultnea destes valores ou, em alternativa, requer o funcionamento simultneo

    de dois equipamentos.

    8.6 Tratamento de Resultados

    8.6.1 Clculo da mdia logartmica

    Sempre que seja necessrio efectuar o clculo da mdia logartmica de vrias medies, deve

    aplicar-se a Equao (8.3).

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    8.12

    =

    =

    n

    i

    L

    TAeq

    iAeq

    nL

    1

    10,

    ,

    101

    log10 (8.3)

    Onde:

    n - nmero de mediesLAeq,i- nvel sonoro correspondente medio i

    8.6.2 Clculo da mdia logartmica ponderada

    Quando possvel identificar a ocorrncia de patamares no rudo que se pretende caracterizar,

    pode ser aplicada a Equao (8.4).

    =

    =

    n

    i

    L

    iTAeq

    tiAeq

    tT

    L

    1

    10,

    ,

    101

    log10 (8.4)

    Onde:

    ti- durao do patamar i

    LAeq, ti- nvel sonoro que caracteriza o patamar i

    T=ti, - durao total do perodo de ocorrncia habitual do rudo particular

    8.6.3 Clculo do nvel de avaliao do rudo ambiente

    Sempre que for detectada a existncia de componentes tonais ou impulsivas no rudo

    ambiente, torna-se necessrio calcular o valor do nvel de avaliao, de acordo com a Equao(8.5).LAr,T = LAe ,T + K1+ K2 (8.5)

    O valor de K1 ser de 3 dB, se o rudo for tonal;

    O valor de K2 ser de 3 dB, se o rudo for impulsivo;

    Caso se verifique a co-existncia de caractersticas tonais e impulsivas, a correco a adicionar

    ser de 6 dB.

    As caractersticas tonais e impulsivas podem ser observadas em todo ou apenas em parte do

    perodo de ocorrncia do rudo particular; neste ltimo caso, os valores das correces K1 e K2

    devem ser adicionados apenas aos valores de LAeq,ticorrespondentes ao patamar em que soidentificadas. Neste caso, aplicar-se a Equao (8.6).

    ( )

    =

    =

    ++n

    i

    KKL

    iTAr

    iitiAeq

    tT

    L1

    10,

    21,

    101

    log10 (8.6)

    Onde:ti a durao do patamar i

    LAeq, ti o nvel sonoro que caracteriza o patamar i

    T=ti, corresponde durao total do perodo de ocorrncia habitual do rudo particular

    K1i a correco tonal aplicvel ao patamar i

    K2i a correco impulsiva aplicvel ao patamar i

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    8.13

    8.7 Avaliao da Incomodidade Provocada por um Rudo

    Conforme exposto anteriormente, de acordo o n. 1 do artigo 13 e Anexo I do RGR, a

    avaliao da incomodidade provocada por um rudo deve ser feita do seguinte modo:

    Ao valor calculado do nvel de avaliao do rudo ambiente, LAr, deve ser subtrado o valor

    do nvel sonoro contnuo equivalente do rudo residual, LAeq,RR, sendo o resultado

    comparado com os valores limite legalmente estabelecidos. O critrio de apreciao da

    incomodidade pode ser traduzido pelas seguintes expresses:

    Perodo Diurno LAr LAeq,RR 5 dB(A) + D

    Perodo do Entardecer LAr LAeq,RR 4 dB(A) + D

    Perodo Nocturno LAr LAeq,RR 3 dB(A) + D

    em que D representa o valor das correces a considerar de acordo com o Anexo I doDecreto-Lei n. 9/2007, segundo o qual aos valores limite da diferena entre o LAeqdo rudoambiente que inclui o rudo particular corrigido (LAr) e o LAeqdo rudo residual, estabelecidos naalnea b) do n. 1 do artigo 13., deve ser adicionado o valor Dindicado na tabela seguinte. Ovalor D determinado em funo da relao percentual entre a durao acumulada deocorrncia do rudo particular e a durao total do perodo de referncia.

    Valor da relao percentual (q) entre a durao acumulada de ocorrncia

    do rudo particular e a durao total do perodo de refernciaDem dB(A)

    q 12,5% 4

    12,5% < q 25% 325% < q 50% 2

    50% < q 75% 1

    q> 75% 0

    Excepes tabela anterior:

    - Para o perodo nocturno no so aplicveis os valores de D= 4 e D= 3, mantendo-se

    D=2 para valores percentuais inferiores ou iguais a 50%.

    - Exceptua-se desta restrio a aplicao de D = 3 para actividades com horrio de

    funcionamento at s 24 horas.

    Ou seja:

    Perodo Diurno e Perodo do Entardecer

    Valor da relao percentual (q) entre a durao acumulada de ocorrnciado rudo particular e a durao total do perodo de referncia

    Dem dB(A)

    q 12,5% 412,5% < q 25% 3

    25% < q 50% 2

    50% < q 75% 1

    q> 75% 0

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    8.14

    Perodo Nocturno at 24h00

    Valor da relao percentual (q) entre a durao acumulada de ocorrnciado rudo particular e a durao total do perodo de referncia

    Dem dB(A)

    q 12,5% 3

    12,5% < q 25% 325% < q 50% 2

    50% < q 75% 1q> 75% 0

    Perodo Nocturno aps 24h00

    Valor da relao percentual (q) entre a durao acumulada de ocorrnciado rudo particular e a durao total do perodo de referncia

    Dem dB(A)

    q 12,5% 2

    12,5% < q 25% 225% < q 50% 2

    50% < q 75% 1q> 75% 0

    8.7.1 Critrio de verificao da conformidade legal

    Ao valor calculado do nvel de avaliao do rudo ambiente, LAr,T, subtrado o valor do nvel

    sonoro contnuo equivalente do rudo residual, LAeq, sendo o resultado comparado com os

    limites estabelecidos legalmente (alnea b) do n.1 do artigo 13 do Regulamento Geral doRudo), indicados na Tabela 8.2 em que os valores tabelados correspondem a 5+D, 4+D ou

    3+D, conforme o estudo seja realizado em perodo Diurno, do Entardecer ou Nocturno), em

    alternativa ao referido acima (Equao (8.7)).

    LAr - LAeq,RR Valor Limite(8.7)

    Tabela 8.2 - Critrio de verificao da conformidade legal

    Valor da relao percentual (q) entre a duraoacumulada de ocorrncia do rudo particular e a

    durao total do perodo de referncia

    PerodoDiurno

    [dB(A)]

    Perodo doEntardecer

    [dB(A)]

    Perodonocturno

    [dB(A)]

    q 12,5% 9 8 6 * 5 **

    12,5% < q 25% 8 7 5 **

    25% < q 50% 7 6 5

    50% < q 75% 6 5 4

    q> 75% 5 4 3

    * Valores aplicveis a actividades com horrio de funcionamento at s 24 h.

    ** Valores aplicveis a actividades com horrio de funcionamento que ultrapasse as 24 h.

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    8.15

    Caso o valor calculado seja inferior ou igual ao limite indicado, a actividade responsvel pelorudo particular em anlise cumpre a exigncia legal.

    8.8 Relatrio de medio

    O relatrio das medies acsticas efectuadas dever conter, no mnimo, a seguinte

    informao:

    - Objectivo das medies;

    - Referncia as Normas aplicadas, explicitando se foram seguidos na ntegra os

    procedimentos nelas descritos ou, caso tenha ocorrido, os pontos em que no foi

    possvel segui-los com rigor e respectiva justificao;

    - Registo dos resultados das medies;

    - Tipo de equipamento utilizado; classe de preciso, marca e modelo, mencionando se

    se trata de equipamento aprovado pelo Instituto Portugus da Qualidade (IPQ);

    - Data das medies;

    - Descrio das medies no tempo, indicando os intervalos de tempo de referncia, de

    observao e de medio e, a hora de incio de cada medio;

    - Descrio e condies de funcionamento da(s) fonte(s) que compem o rudo

    particular; identificao da durao do rudo particular no perodo de referncia;

    - Local das medies e posio do microfone, identificao pormenorizada (de

    preferncia esquemtica) da localizao da fonte relativamente ao local das medies;

    - Indicao das condies meteorolgicas, em medies no exterior;

    - Identificao das principais fontes sonoras que compem o rudo ambiente;

    - Indicao de todos os clculos efectuados aos resultados;

    - Nome do operador.