febre amarela apresentação comdema
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Febre Amarela
Reunião COMDEMA
26/01/2017
A doença:
Doença causada por um vírus e transmitida por vetores
Doença febril de curta duração (máx. 12 dias) que pode apresentar uma evolução bifásica (infecção e intoxicação);
Febre alta, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo, prostração, náuseas, vômitos. Após o 3º dia há melhora dos sintomas;
Cura ou evolução para a forma grave
Forma grave:
Febre; diarreia, vômitos (borra de café), insuficiência renal e hepática, manifestações hemorrágicas podendo evoluir para perturbação da consciência e coma.
Área Com e Sem Recomendação de Vacina Febre Amarela ,Brasil, 2015 Fonte: UVR/CGDT/DEVEP/SVS/MS
Mapa de risco Brasil
Mapa de risco Estado de São Paulo
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-por-vetores-e-zoonoses/doc/famarela/famarela16_recomendacoes_vacinacao.pdf
Ciclo de transmissão
Vetores
CICLO SILVESTRE
– Mosquitos de gênero Hemagogus e Sabethes
Hospedeiros Naturais
Alouatta sp (guariba, bugio)
Foto: Rodrigo del Valle
Cebus sp (macaco prego)
Callithrix sp (mico, soim)
A Vigilância da Febre Amarela
Componentes da Vigilância da Febre Amarela
Vigilância de casos humanos
Vigilância de epizootia de primatas não humanos
Vigilância entomológica
Vacinação de viajantes e em áreas de risco
Informação, Educação e Comunicação
Vigilância de Epizootias em primatas não humanos.
• Entrando em contato com o Departamento de Vigilância em Saúde:
Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ): 3245 1219; 3245 1400;
3245 2268
DEVISA Central: 2116 0187;
VISA Norte: 3242 5870
VISA Leste: 3212 2431
VISA Sul: 3272 4604
VISA Sudoeste: 3268 6233
VISA Noroeste: 3268 6255
• Informando a Unidade de Saúde mais próxima a moradia
• Defesa Civil: 199
Como notificar o encontro de primatas não humanos mortos ou doentes?
Dados das amostras coletadas pela UVZ Campinas - Vigilância da Febre Amarela em primatas não humanos
(amostras enviadas ao Instituto Adolfo Lutz):
Vigilância de Casos Humanos e Vacinação
Os serviços de saúde notificam a vigilância epidemiológica do município, assim que atendem um caso suspeito – notificação imediata.
Medidas de bloqueio e atendimento ao paciente (sintomáticos/hidratação).
Realização de diagnósticos diferenciais com outras doenças hemorrágicas.
Nas áreas de surtos da doença, manutenção de altas coberturas vacinais.
Vigilância de casos humanos:
Vacinação
Vacina Febre amarela
- A vacina da Febre Amarela é composta de vírus vivo atenuado.
- Em Campinas, esta vacina não faz parte do calendário vacinal de rotina. Ela é ofertada para viajantes a áreas de risco no Brasil ou exterior conforme preconizado pelo Ministério da saúde, ao longo do ano, por este motivo não existe urgência de vacinar caso sua viagem não esteja programada para os próximos 30 dias.
- A vacina deve ser aplicada com pelo menos 10 dias de antecedência da viagem.
- A aplicação desta vacina, como qualquer outra, pode causar reações adversas e por este motivo os critérios determinados para sua aplicação e as suas contraindicações devem ser criteriosamente seguidos.
Quem não pode receber a vacina de Febre Amarela:
- Crianças com menos de 6 meses de vida.
- Imunodeficiência congênita ou adquirida, portadores de neoplasia maligna (câncer), pacientes em tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora ou com outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores, etc).
- Casos de reação anafilática após dose anterior da vacina ser aplicada ou historia de hipersensibilidade confirmada aos componentes da vacina.
- Imunodeprimidos graves e portadores de doença autoimune (por ex.: Lupus Eritematoso Sistêmico).
- Pacientes com história pregressa de doenças do timo.
Contraindicadas para:
- Pessoas com 60 anos ou mais que nunca receberam a vacina.
- Mulheres que estejam amamentando crianças até 6 meses de vida.
- Gestantes e mulheres que estejam tentando engravidar.
- Crianças com idade de 6 a 9 meses.
Gratas pela atenção.
Tosca de Lucca B. Tomass Médica Veterinária Sanitarista
Coordenadora da UVZ Campinas DEVISA
Cristina Albuquerque Enfermeira
Coordenadora da Vigilância Epidemiológica DEVISA