FEITIOS

A Arte da Magia.

*Livro pertencente a biblioteca da Hogwarts In Brasil:

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Apresentao:

A muitos anos desde a histria da humanidade, bruxos e bruxas criam e renovam feitios surpreendentes para a melhora do mundo, com um pouco de esforo os jovens aprendizes e aspirantes a grandes feiticeiros aprendiam um pouco sobre cada rea da magia. Com este guia destinado aos alunos do 1 ano, navegue pelos conhecimentos de Miranda Goshawk.

CAPTULO 1: O Uso das Varinhas

Nem sempre na histria da magia, o uso de varinhas foi preciso, os antigos feiticeiros da poca utilizavam apenas as mos e a fora do pensamento para executar os feitios desejados, mas s os mais velhos eram capazes de grande feitos como esse. Quando a magia foi se expandindo em questes de uso, um bruxo da cidade de Giz no Egito inventou a primeira varinha do mundo para o fara da poca que tambm era um bruxo seus nomes at ento desconhecidos pela nossa histria afinal para os bruxos a inveno da varinha no foi algo de grande ateno. At porque os mais velhos no precisavam e a conscincia dos inexperientes era de que no era saberiam utilizar magia to cedo.

O fara Tutancmon foi o primeiro fara dentre vrios, a ser um bruxo, e o mesmo sabia isto. Ao se tornar fara com apenas 8 anos de idade, Tutancmon insistiu aos bruxos egpcios que o ensinassem a usar a magia, naquela poca por no existir a varinha, todas as tentativas de ensinar o jovem governante foram falhas pelo motivo de que seu rei era jovem de mais para aprender a usar a magia.

Aos 10 anos quando se casou um de seus sacerdotes lhe garantiu o ensinaria a magia, e ento aps de inmeros projetos, este sacerdote criou as primeiras varinhas do mundo, assim o primeiro bruxo a usar uma varinha foi o fara Tutancmon. Embora tenha sido o primeiro bruxo a usar uma varinha, na poca ele usava duas ao invs de uma, pois o sacerdote sups que seria mais fcil o aprendizado, e assim a primeira varinha foi composta de ouro e revistada com pinturas listradas de cobre azul, em forma de gancho, que era um objeto no qual os antigos pastores usavam para capturar suas ovelhas. A segunda foi em forma de chicote, com seu basto totalmente do tamanho da outra, e com cordas a ouro, cobre e joias como um antigo aoite.

E ento o rei aprendeu magia usando esses dois objetos curioso, mas ainda havia um problema. O fara que sempre andava com tais objetos, no conseguia explicar aos sditos o porqu da existncia de tais objetos nem o porqu do fara sempre andar com eles.

Foi ai que o sbio sacerdote do rei, usufruiu de sua sabedoria para dizer aos sditos que eram importantes peas do rei, eram peas retiradas diretamente dos deuses. A varinha em forma de gancho ento ficou conhecida pelos trouxas como Hega. Era como smbolo para resgatar os inocentes, ele simboliza o prprio conceito de lei e de ordem. A varinha em forma de chicote que era smbolo para punir os culpados ilustrava o poder do fara sobre toda a produo do reino.

E assim continuou por anos e anos, sendo construdas rplicas falsas das verdadeiras varinhas, utilizadas por geraes e geraes de faras trouxas, como os falsos smbolos que o sagaz sacerdote ento profanou.

Anos depois da fabricao da primeira varinha, que, alis, ficou registrada obviamente nos textos escritos pelo sacerdote, bruxos e bruxas da antiga Europa medieval associaram as varinhas a pequenas miniaturas de cetros de verdade que a maioria dos bruxos j usavam. E ento as demais varinhas foram construdas em uma velocidade e quantidade absurdamente grandes, j que todos queriam aprender magia bem cedo.

Por volta do sculo III, muitos bruxos e bruxas criaram suas varinhas de maneira muito rudimentar, ou seja, as varinhas eram totalmente diferentes ainda sim da que temos hoje, ao contrrio dos materiais usados hoje em dia, antigamente os bruxos medievais talhavam pedaos de madeira de mais ou menos trinta centmetros ( o que sabemos que cada bruxo tem seu tamanho especfico, obviamente, essas varinhas no eram muito eficazes ) e amarravam barbantes ou at mesmo colocavam estrelas de papel, acreditando que seria possvel aumentar o poder mgico com tais objetos. Conforme o visto, essas varinhas no deram muito certo, alguns bruxos acabaram por perder seus poderes ou at mesmo alguns feitios saiam pela culatra regularmente e acabavam por enfeitiar coisas erradas que no foram desejadas.

Ao passar dos anos e com muito esforo, um estudioso chamado Howendaldigar Olivaras, criou uma varinha eficaz. Era feita da rvore de sicmoro, e possua um ncleo mgico que segundo o mesmo era a verdadeira forma de canalizao de poderes mgicos. As pessoas maravilhadas com a inveno do humilde bruxo comearam a encomendar varinhas feitas da mesma maneira, onde o mesmo comeou a gloriosa tradio de fabricao de varinhas da famlia Olivaras.

As varinhas de Howendaldigar Olivaras eram medidas individualmente, pois Olivaras acabou por acreditar que as varinhas surtiriam de manejo perfeito se tivessem a mdia dos tamanhos retirados do brao dos bruxos, alm disto, elas abandonaram as estrelas e cordes, pois era bvio que no surtia nenhum efeito mgico extra. Mesmo assim, nenhum arteso de varinhas conseguiu explicar como o fara Tutancmon conseguia usar as tais varinhas se eram feitas apenas de metais preciosos. Esse um mistrio que permanece at hoje, ao que se sabe o rei Tutancmon utilizava a varinha de qualidade quase igual a que temos hoje.

As primeiras varinhas foram encontradas em 1923 por um grupo de arquelogos trouxas que tambm registraram tais varinhas como simples objetos de uso indispensvel dos faras.

CAPTULO 2: Encantamentos Simples

Encantos pequenos no so muito difceis de quebrar e muitos daqueles que voc aprende como um jovem bruxo iro se desgastar em questo de dias ou mesmo horas.

Embora fceis de aprender, encantamentos simples para jovens bruxos so deveras complicado no comeo, depois de algumas tentativas normal falhar, mas nada de desistir. Encantamentos simples no precisaram de sua '' inveno '' embora os bruxos que criaram uma frmula mgica seguida de um balanar de varinha, devam receber os crditos por tal feito pois no s facilitaram o aprendizado de tais feitios mas tambm o seu entendimento. Comearemos dos mais simples aos mais complexos dos encantamentos simples, e como surgiram com uma breve histria sobre suas invenes.

A criao desse feitio to simples foi uma grande surpresa para as pessoas da poca. claro que antes da descoberta de tal feitio as pessoas continuavam a usar as famosas e prticas velas.

Feitio de Iluminao (Lumos)

Durante o sculo VI (6) na Gr-Bretanha, cujo tal poca os cientistas trouxas de hoje em dia definem como '' Idade das Trevas '', a Inglaterra passava por uma crise de assassinatos noturnos. Os trouxas acreditavam que quem os executava eram pessoas de mente e espritos perturbados que deviam merecer um castigo amplamente divino e merecido. Os bruxos medievais por outro lado tinham a certeza do assassinato sendo causado por bruxos das trevas ( o que eram comuns nesta poca, pois os duelos bruxos nunca deixavam sobreviventes ). Merlin o conselheiro do Rei Arthur e muito conhecido na sociedade como o maior bruxo que j existiu reuniu os maiores sbios do reino para a criao de um feitio que ajudasse os bruxos e bruxas a enxergarem de noite. E foi ai que Merlin conjurou seu cajado, caminhou at o centro dos presentes e disse em alto som '' Lumos! '' e da ponta de seu cajado, surgiu uma bola de luz.

Feitio de Desiluminao (Nox)

Este feitio talvez o mais simples deste captulo; na verdade o contra feitio do Feitio de Iluminao, inventado no mesmo instante que o Lumos, uma vez que depois de acesa, a varinha deveria se apagar no mesmo instante quando o bruxo quisesse.

Para tal feito simples, basta dizer a frmula mgica abertamente para que a luz produzida pela varinha se apague imediatamente, a mando do bruxo. O feitio embora fcil tivesse grande dificuldade no incio, aps muitos bruxos simplesmente no conseguirem apagar suas varinhas Classificado como um feitio neutro de efeito.

CAPTULO 3: Encantamentos teis

Encantamentos teis nada mais so do que encantamentos de emergncia ou de ltima hora, pois se tratam de encantamentos simples para situaes alarmantes.

Um objeto quebrado pode ser facilmente concertado com um simples feitio. Outras situaes podem ser facilmente evitadas ou at mesmo, concertadas com certos feitios. Embora seja um pouco mais complicado, seu contexto facilmente aprendido com muito esforo.

Embora suas invenes tenham sido mais adiantadas que algumas das invenes de Merlin, os feitios teis continuam sendo mais complicado que os feitios simples, uma vez que desta vez, necessitaremos muito mais prtica para aprend-los.

O mais interessante desses feitios que muitos deles foram descobertos ocasionalmente por bruxos aspirantes, e at mesmo por fanticos e desastrados, pois como veremos mais tarde, eles foram, obviamente, necessrios de grande urgncia. Esses tipos de feitios so usados de maneira absurdamente avassaladora por muitos bruxos e bruxas desta poca que desejam concertar e ou reverter certa situaes que devem ser evitadas, sem mais delongas, as varinhas so de todas as formas, inconcertveis, uma vez que seu poder mgico se esvai quando se parte, mesmo quando isso no acontece, uma varinha quebrada pode produzir feitios indesejados e at mesmo perigosos.

Feitio de Amortecimento (Aresto)

Esse feitio foi inventado por nada mais nada menos que um fantico por quadribol. Em 1820 em um vilarejo prximo a Portsmouth, um excntrico f de quadribol, cansado de jogar tal esporte em pssimas condies afinal at ento as vassouras no possuam qualquer conforto das atuais, os antigos jogadores de quadribol relatam o uso de vassouras que deixavam '' as ndegas cravadas de farpas e as hemorroidas inflamadas '' uma frase que no s ficou famosa pelo seu ponto humorstico mas tambm por ter sido dita por Guthrie Lochrin, bruxo escocs que fez a primeira viagem de vassoura.

Elliot Smethwyck ento inventou o Feitio de Amortecimento, na esperana de tornar as vassouras mais confortveis de se montarem, o que usado at hoje nas fabricaes das mesmas. Elliot no foi reconhecido como um gnio, pois os estudiosos o taxam como um simples torcedor de quadribol.

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Feitio de Concerto (Reparo)

O feitio de concerto nada mais foi que um triunfo para toda a histria de estudo em magia, pois no s foi uma inveno inteligente como tambm, resolveram muitos e muitos problemas simples porem destacveis de bruxos e bruxas da idade, alguns at ganharam montanhas de ouro sem precisar negociar suas prprias varinhas.

Em 1265, durante uma das famosas reunies do Wizengamot ou Conselho dos bruxos, uma instituio que procedeu ao Ministrio da Magia, os ancies do conselho se reuniam para discutir sobre vestgios de objetos mgicos quebrados que por alguma razo ainda manifestavam sua magia perto de trouxas, fazendo alguns enlouquecerem e at mesmo morrerem de susto. A reunio que durou horas e horas sobre o que deveria ser feito, aps diversas sugestes dos presentes, Merlin, chefe do conselho e at ento o mais sbio, se levantou de sua cadeira e derrubou uma bola de cristal que havia no centro de uma mesa no local da reunio, e ento disse que era capaz de concertar aquela bola sem precisar usar meios trouxas para isto. Os bruxos presentes se espantaram at que um sujeito no meio deles se levantou e se dirigiu a Merlin, o perguntando como ele faria isto, Merlin respondeu calmamente que tudo o que rodeava o espao era feito de energia e a energia tende a se conservar e com isto, ele poderia trazer a bola de cristal de volta a sua forma original, reunindo sua energia de volta, ao concluir sua teoria, Merlin caminhou at a bola e ento bateu seu cajado firmemente no cho murmurando um latim sonoro. Der repente, do cajado de Merlin, surgiu um raio azul que acertou a bola de cristal e aos poucos se ergueu no ar e comeou a se auto concertar. Maravilhados com tal feito os bruxos registraram cada momento daquilo que haviam acabado de ver com clareza e ento passaram esse novo conhecimento as comunidades bruxas de todos os pases. A inveno foi uma novidade extremamente bem recebida, alguns bruxos inclusive tiraram vantagem de tal feitio, oferecendo concertos de objetos trouxas que para os tais, eram inconcertveis e com isto, geravam montanhas de dinheiro ao fazer essas negociaes.

CAPTULO 4: Encantamento de Emergncia

Os feitios de emergncia so parecidos com os feitios teis, porm com uma diferena, nem todos so o que dizemos ser teis, na verdade a maioria considerada at intil, mas esto errados, os feitios de emergncia iro ajudar nos momentos de quando voc precisa de algum, mas no h ningum.

Feitio de Corte (Diffindo)

O feitio de corte, no incio causou muitos problemas quando foi inventado; muitos bruxos eram rancorosos e queriam fazer um pequeno corte na pele de seus inimigos como se tivessem se machucado com papel.

Porem mais tarde, tal mtodo de violncia foi esquecido, depois que Merlin esclareceu a finalidade do feitio. Em 1400, o feitio de corte foi inventado por Merlin para sua amante, uma jovem costureira bruxa que era na verdade cega e quase sempre errava o corte de seus tecidos. Merlin em busca de uma soluo para ajud-la a melhorar suas costuras, simplesmente, agitou sua varinha e um corte exato foi feito. A bruxa maravilhada com tal feitio comeou a usar com frequncia, o que fez seus tecidos terem um corte exato, todos percebiam o corte perfeito, muitos bruxos e bruxas comearam a perguntar o segredo da bruxa, afinal, ela era cega e com receio, contou sobre a inveno de um feitio de corte perfeito. Claramente, as bruxas usavam o feitio para muitas coisas, porm, seus maridos usavam de uma maneira, como j dizemos, para causar pequenos ferimentos em seus vizinhos sendo eles, trouxas ou bruxos.