feminismo negro combate ao racismo
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O FEMINISMO NEGROE O COMBATE AO
RACISMO
1-Origem/sob uma perspectiva universalista
2-Breve históricoDécada de 1960- 1970Década de 1980 1990
Feminismo tradicional/ Feminismo negro
Cidadania universal/ cidadania diferenciada
Dominação/ Opressão masculina sobre a feminina
Questão sexual/ Questão racialGênero e classe/ Raça, gênero e
classeIdeologia patriarcal
Mercado de trabalho- Nessa área vem se lutando pela implementação do sistema de cotas, em todos os níveis, aliado a melhoria do grau de escolaridade, por maior acesso á educação e condições de permanência.
Saúde- se destaca nos debates da saúde da população negra, em especial da mulher negra, com ênfase na temática dos direitos reprodutivos e reconhecimento das diferenças étnicas e raciais.
A luta pela inclusão do quesito raça/cor nos formulários de atendimento, para se obter dados, os quais servirão para a implementação de políticas públicas.
Violência- doméstica e sexual- o movimento vem exigindo que a Lei Maria da Penha seja implementada plenamente, realizando recomendações e ações para que essa efetivação ocorra, ampliação dos equipamentos, DEAMS, varas especializadas.
Violência contra a imagem da mulher negra- essa representativa negativa tem acarretado diversas consequências como: dificuldade em acessar o mercado de trabalho; tem sua auto estima rebaixada; tem seu envolvimento afetivo comprometido.
O movimento tem combatido a teoria da beleza de branquitude, buscando a valorização da beleza negra e o resgate da auto estima da mulher negra.
As novas agendas feministas
reconhecer a autonomia e a autodeterminação dos movimentos sociais de mulheres;
comprometer-se com a crítica ao modelo neoliberal injusto, predatório e insustentável do ponto de vista econômico, social, ambiental e ético;
reconhecer os direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais das mulheres;
comprometer-se com a defesa dos princípios de igualdade e justiça econômica e social;
reconhecer o direito universal à educação, saúde e previdência;
comprometer-se com a luta pelo direito à terra e à moradia;
comprometer-se com a luta anti-racista e a defesa dos princípios de eqüidade racial-étnica;
comprometer-se com a luta contra todas as formas de discriminação de gênero, e com o combate a violência, maus-tratos, assédio e exploração de mulheres e meninas;
comprometer-se com a luta contra a discriminação a lésbicas e gays;
comprometer-se com a luta pela assistência integral à saúde das mulheres e pela defesa dos direitos sexuais e reprodutivos;
reconhecer o direito das mulheres de ter ou não ter filhos com acesso de qualidade à concepção e/ou contracepção;
reconhecer a discriminalização do aborto como um direito de cidadania e uma questão de saúde pública e reconhecer que cada pessoa tem direito as diversas modalidades de família e apoiar as iniciativas de parceria civil registrada [...]
Referências : SANTOS, Jaqueline Lima, O feminismo negro como
perspectiva – Artigo/ Diálogo YOUNG, Iris Marion,Vida política y diferencia de
grupos. Uma crítica Del ideal de ciudadania universal- Barcelona/1996
COSTA, Ana Alice Alcantara,O movimento feminista no Brasil: dinâmicas de uma intervenção política- Estudos Feministas/2005
CALDWELL,Kia Lilly, Fronteiras da diferença, raça e mulher no Brasil- Estudos Feministas, 2000 SCOTT,Joan, Gênero uma categoria útil de análise histórica-Educação e realidade/1995
SAFFIOTI, Heleieth, Rearticulando gênero e classe social – São Paulo/ 1992
CARNEIRO, Sueli, Enegrecer o feminismo: A situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero- Artigo/ São Paulo