T r a d u c c i n de J O S F E R N N D E Z S A N T I L L A N

y A R I E L L A A U R E L I

NORBERTO BOBBIO EL FILSOFO

Y LA POLTICA Antologa

Estudio preliminar y compilacin de JOS FERNNDEZ SANTILLN

FONDO DE CULTURA ECONMICA MXICO

LA POLTICA*

CARACTERST ICAS D E L PODER POLT ICO

Genera lmente , el trmino "polt ica" se emp l ea p a r a des i gnar la esfera de las acc iones que t i e n e n a l g u n a relacin d i r e c t a o i n d i r e c t a c o n la c o n q u i s t a y el e j e rc i c i o de l p o d e r lt imo ( s u p r e m o o sobe rano ) s ob r e u n a c o m u n i d a d de i n d i v i d u o s e n u n t e r r i t o r i o .

E n l a de terminac in de l o q u e c o m p r e n d e e l mb i t o de la pol t ica no puede p r e s c ind i r s e de l a ubicacin de las r e l ac i ones de p o d e r que e n t o d a soc iedad se establecen en t r e i n d i v i d u o s y g rupos , e n t e n d i d o el p o d e r c o m o la c a p a c i d a d de u n su je to de i n f l u i r , c o n d i c i o n a r y d e t e r m i n a r el c o m p o r -t a m i e n t o de o t r o i n d i v i d u o . E l vnculo en t r e g o b e r n a n t e s y g obe rnados en el que se r e sue l v e l a re lac in pol t ica p r i n c i p a l es u n a re lac in tpica de poder. Desde l a Antigedad, el t e m a de la poltica h a estado v i n c u l a d o c o n el t e m a de las d i ve rsas f o r m a s de p o d e r d e l h o m b r e . De l g r i e g o cratos, fue r za , p o t e n c i a , y arqua, a u t o r i d a d , n a c e n los n o m b r e s de las a n t i g u a s f o rmas de g o b i e r n o que todava se u s a n hoy , c o m o " a r i s t o c r a c i a " , " d e m o -c r a c i a " , " p l u t o c r a c i a " , "monarqu a " , "o l igarqua" , "d iarqua " y t odas las pa l ab ras que h a n s i do acuadas p a r a d e s i g n a r f o r m a s de p o d e r pol t ico ( " f is iocracia" , "buroc rac ia " , " pa r t i doc rac i a " , "poliarqua", "exarqua", etc.). La tipologa clsica t r a n s m i t i d a a lo l a r g o de los s ig los es l a que se e n c u e n t r a en la Poltica de Aristteles, que d i s t i n g u e tres f o r m a s tpicas de p o d e r c o n base en l a s oc i edad en l a que se a p l i c a : el p o d e r de l p a d r e sobre los h i j o s , del a m o sobre los esclavos y de l g obe rnan t e sobre los gobernados . Este lti-m o es el p o d e r poltico, o sea, el que se ejerce e n la polis ( que en gr iego sig-n i f i ca " c i u d a d " , d e f i n i d a p o r e l m i s m o Aristteles c o m o c o m u n i d a d a u t o -s u f i c i e n t e de i n d i v i d u o s que c o n v i v e n e n u n t e r r i t o r i o ) . S o n v a r i o s l os c r i t e r i o s que se h a n a d o p t a d o p a r a d i s t i n g u i r estas tres f o r m a s de poder ; el m i s m o Aristteles a s u m e el c r i t e r i o de las personas p a r a b i e n de las cuales se e jerce e l p o d e r : e l p a t e r n a l e n p r o v e c h o de los h i j o s , el p a t r o n a l p a r a ventaja de l a m o , e l poltico en atencin de a m b a s par t es , que es el l l a m a d o b i e n c o m n " (bonum commune). E n l a poca m o d e r n a , c u a n d o J o h n

Locke (a l p r i n c i p i o de l Segundo ensayo sobre el gobierno, de 1690) d e c l a ra ^u deseo de a b o r d a r el p r o b l e m a de la distincin de i p o d e r de l pad r e sobre los h i j os y de l capitn de u n a ga l e ra sobre los r e m e r o s (que era l a f o r m a de e s c l a v i t u d en s u poca ) f r en t e a l g o b i e r n o c i v i l , s o s t i ene q u e e l p r i m e r o

" 'La poltica", en varios autores, La sociei contempornea, vo l , I , Utet , Turn, 1987, PP. 567-587.

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descansa en la generacin (ex natura), el s egundo en e l d e r e cho de cast igar (ex delicio) y el t e rcero en el consenso (ex contraclu). Es ta tripanicin de las f o r m a s de p o d e r h a t e n i d o u n a g r a n i m p o r t a n c i a histrica p o r q u e , e n t r e o t r a s cosas, ha p e r m i t i d o d i s t i n g u i r e l b u e n g o b i e r n o d e l m a l o : e n efecto, dos t e rmas t r ad i c i ona l e s de m a l g o b i e r n o son t a n t o el g o b i e r n o p a t e r n a l o p a t r i a r c a l , en el que el g o b e r n a n t e se c o m p o r t a c o n los s u b d i t o s c o m o s i fuesen sus h i j os (y p o r c o n s i g u i e n t e c o m o e ternos m e n o r e s de edad) , c o m o el g o b i e r n o desptico ( en g r i ego , despotes s i gn i f i ca patrn) , en el que e l go-b e r n a n t e t r a t a a sus s u b d i t o s c o m o esclavos. P a t r i a r c a l i s m o y d e s p o t i s m o ^ son . en o t r a s p a l a b r a s , f o r m a s degene radas de l p o d e r pol t ico p o r q u e no r e c o n o c e n este l t imo p o d e r y p o r t a n t o n o s a l v a g u a r d a n s u n a t u r a l e z a ^ especfica.

L a relacin polt ica es u n a de las m u c h a s f o r m a s de relacin de p o d e r ex i s t en tes e n t r e los h o m b r e s . Pa ra c a r a c t e r i z a r l a se p u e d e r e c u r r i r a t res d i f e rentes c r i t e r i o s : \a funcin que desempea, los medios de que se s i rve y , el fin que pers igue .

C o n r e spec t o a l a funcin, s on i l u s t r a t i v a s las metforas que desde l a Antigedad se h a n e m p l e a d o p a r a d e f i n i r la n a t u r a l e z a d e l g o b i e r n o . Las | metforas ms f r ecuentes en a l gunas ocas iones se i n s p i r a n en u n m o d e l o ' b i o m o r f o , segn el c u a l la c o m u n i d a d que c o n s t i t u y e la polis es c onceb ida c o m o u n o r g a n i s m o s e m e j a n t e a l c u e r p o h u m a n o , c o m p u e s t o de m i e m -b r o s que t i e n e n u n a funcin especf ica en el c o n j u n t o ; en o t r a s ocas iones se basan en u n m o d e l o t e c n o m o r f o , de a c u e r d o c o n e l c u a l l a misin d e l g o b e r n a n t e se t o m a de l a analoga c o n u n o f i c i o o a r t e ( en g r i ego , tecne). E n e l p r i m e r m o d e l o , a l g o b i e r n o se le as i gna g e n e r a l m e n t e el pape l de la m e n t e (o de l a l m a ) p a r a m o s t r a r q u e l efecta i m a funcin c e n t r a l que , cons i s t e en gu i a r , d i r i g i r , m a n d a r , y en c u a n t o ta l es d i f e r e n t e de la mera - ! m e n t e e jecut iva de las o t ras par tes de l c u e r p o soc ia l . E n e l s egundo mode l o , ' l os o f i c i o s o a r t es ms f r e c u e n t e m e n t e t o m a d o s e n cons iderac in s on el pas to r , e l navegante (gubernalor s i g n i f i c a en latn t i m o n e l , de gubernacu- lum. t imn) , e l au r i ga , e l mdico y e l te jedor . E l pas t o r c u i d a e l rebao de l asa l t o de los l obos y l o l l e va a pas ta r ; el navegan te gua el b a r c o segn la r u t a y m a n d a a los m a r i n o s ; el a u r i g a l leva y f rena a los cabillos; el mdico c u r a los ma l e s y las p l agas d e l c u e r p o imp id indo le d e s c o m p o n e r s e y m o r i r ; y el t e j edo r c o m p o n e y r e c o m p o n e las le las l a c e r adas t r a b a j a n d o sobre la u r d i m b r e y la t r a m a . E n todas estas metforas se resal ta en p a r t i -c u l a r , u n a vez ms, la funcin de o r i e n t a r (e l pas to r y e l a u r i g a ) y de d i r i g i r (el navegante ) ; adems b r o t a n o t ras func i ones , c o m o la de in te r\ ' en i r pa ra s ana r los c o n f l i c t o s (el md i co ) y p a r a p r e v e n i r o s (e l t e j edo r ) . Todas s on func i ones que pa ra ser e jerc idas neces i tan u n pode r de m a n d o y, en conse-cuenc i a , o b t e n e r obed i enc i a a u n de los r e ca l c i t r an t es , y cas t i ga r a qu i enes n o o b e d e z c a n . A u n q u e son a r c a i c a s , estas metforas s i r v e n todava h o y pa ra i n d i c a r los rasgos p r i n c i p a l e s de las func iones de g o b i e r n o , que a h o r a h a b i t u a l m e n t e son d i v i d i das en leg is lat iva , e jecut iva y j u d i c i a l . A l r ea l i za r la

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funcin l eg i s la t i va , e l p o d e r pol t ico o r i e n t a p o s i t i v a m e n t e ( m a n d a n d o ) o n e g a t i v a m e n t e ( p r o h i b i e n d o ) la c o n d u c t a de os m i e m b r o s de l a c o m u -n i d a d hac ia f ines p r ees tab l e c idos ; m e d i a n t e la funcin e j e c u t i v a hace que QSios f ines sean a lcanzados ; desempeando la funcin j u d i c i a l resuelve los c o n f l i c t o s que se g e n e r a n en la s o c i e d a d y que , de n o reso l ve rse , seran | causa de disgregacin, y busca l a m a n e r a de hace r j u s t i c i a (iustitia funda- nientum regnorum).

Por lo dems, n i la distribucin clsica de l pode r polt ico c o n respecto a l poder p a t e r n a l y a l despt ico , n i la determinacin en r e f e r enc i a a la f u n -cin p e r m i t e n u b i c a r y d e l i m i t a r e l c a m p o d e l a polt ica. L a p r i m e r a d i s -tincin no es analtica, s i n o axiolgica, es dec i r , s i rve p a r a c a r a c t e r i z a r l a esfera de l a poltica c o m o debera ser y n o c o m o es: u n E s t a d o p a t r i a r c a l y u n o desptico tambin s on Estados , y el e j e rc i c i o de las ac t i v idades que les ataen e n t r a p e r f e c t a m e n t e e n l a categora d e la pol t ica. L a s e g u n d a ca-rac ter i za tambin f o r m a s de p o d e r d i f e rentes de l p o d e r poltico: la funcin de d i r i g i r m e d i a n t e l a emis in de o r d e n a n z a s i m p e r a t i v a s , de las que d e r i -va la relacin m a n d a t o - o b e d i e n c i a , es p r o p i a t a n t o d e l p a d r e de f a m i l i a , de l dueo de u n a fbrica, d e l c o m a n d a n t e de u n ejrcito, c o m o de l maes-t r o de escuela. De esta i n s u f i c i e n c i a d e r i v a n los d iversos i n t en t o s de d e f i n i r la poltica m e d i a n t e u n nuevo c r i t e r i o , el de l f i n . Pero tambin este c r i t e r i o es i n a d e c u a d o . Cul es e l f i n de l a acc in pol t ica? Se r e m o n t a a l a A n -tigedad, y p o r t an t o h a s ido t r a n s m i t i d a d u r a n t e siglos hasta l legar a nues-t r os das, la a f i rmacin de q u e e l l i n de l a pol t ica es e l b i e n comn, en -t e n d i d o c o m o b i e n de l a c o m u n i d a d d i f e r e n t e d e l b i e n p e r s o n a l de los i n d i v i d u o s que la c o m p o n e n . L a distincin en t r e b i e n comn (bonum com-mune) y b i en de los i n d i v i d u o s {bonum proprium) es la que , en t r e o t ras co-sas, desde Aristteles se e m p l e a p a r a d i s t i n g u i r l as f o r m a s d e g o b i e r n o b u e n a s de las m a l a s : e l b u e n g o b i e r n o es e l q u e se p r e o c u p a d e l b i e n comn; e l m a l o se i n c l i n a a l b i e n p r o p i o , se va le d e l p o d e r p a r a sa t i s facer in te reses p e r sona l e s . E s t a dist incin s i e m p r e es vl ida: e l c r i t e r i o ms d i f u n d i d o de l que se s i r ve e l h o m b r e comn p a r a j u z g a r l a accin de l h o m -bre poltico se basa e n la contraposicin ent re inters pblico e inters p r i -vado . Pero p r e c i s a m e n t e p o r q u e esta distincin es til pa ra d i f e r e n c i a r las f o r m a s buenas de g o b i e r n o de las ma l a s , n o s i r ve de i g u a l m o d o pa ra ca-r a c t e r i z a r la pol t ica e n c u a n t o t a l y , p o r c o n s i g u i e n t e , cae e n la m i s m a crtica que la a n t e r i o r : u n a cosa es e l j u i c i o de va l o r , o t r a cosa es el j u i c i o de hecho . Desde la ptica de l j u i c i o de hecho , que slo p e r m i t e d i s t i n g u i r la accin poltica de las acc iones n o polt icas, i n c l u s o la de l m a l g o b i e r n o se co l oca p e r f e c t amen t e en la categora gene ra l de la poltica. Ms an: s i nos a t e n e m o s a l j u i c i o c o r r i e n t e , es ms fcil o r d e c i r q u e l a pol t ica l a hacen i n d i v i d u o s c u y o nico inters es a u m e n t a r sus p r o p i o s haberes . C u a n d o M a q u i a v e l o , en e l f a m o s o captulo X V I I I de El Principe, d esc r ibe las cua l i dades que debe poseer q u i e n t i ene en sus m a n o s el d e s t i n o de u n Es tado , d i ce q u e h a d e c o m b i n a r las p r o p i e d a d e s de l len y d e l z o r r o , vale

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dec i r , la fuerza y la as tuc ia : s o n dos caractersticas que n o t i enen nada que ver c o n el f i n del b i en comn, s i n o que se r e f i e r en e x c l u s i v a m e n t e a l obje-t i v o i n m e d i a t o de c o n s e m i r el poder , con i n d e p e n d e n c i a de l uso pblico o p r i v a d o que el g o b e r n a n t e q u i e r a hace i ' de este poder .

A u n presc ind i endo de este a r g u m e n t o , e l concep to de b i en comn, a pesar de s u l a r ga h i s t o r i a , n o es c l a r o . Por l o m e n o s e n c u e n t r a dos graves d i f i -cul tades: la indeterminacin o var i edad de s ign i f i cados histricamente acep-tab l es y l a d i f i c u l t a d de e n c o n t r a r los p r o c e d i m i e n t o s a d e c u a d o s p a r a a c e p t a r l o en u n m o m e n t o d a d o . L a v a r i e d a d histrica de s i gn i f i c ados d e l b i e n comn en las d i f e r en t e s c o m u n i d a d e s se c o m p r u e b a c o n l a m a y o r o m e n o r a m p l i t u d de los f i n e s que s o n p r o p u e s t o s a l E s t a d o , segn s i se cons ide ra necesar ia u n a m a y o r o m e n o r extensin de l a esfera pblica c o n respec to a l a p r i v a d a . L a m u l t i p l i c i d a d de los f ines q u e las c o m u n i d a d e s polt icas se h a n p l a n t e a d o e n las d i f e r e n t e s s i t u a c i o n e s h i c i e r o n d e c i r a M o n t e s q u i e u que " a u n q u e los Estados t engan en genera l e l m i s m o f i n , que es el de conservarse , cada u n o se i n c l i n a a desear a l g u n o en p a r t i c u l a r " , de l o c u a l se s igue que " e l e n g r a n d e c i m i e n t o fue e l f i n de R o m a ; la g u e r r a e l de los espartanos; la religin el de las leyes judas; el c o m e r c i o el de los m a r -selleses, e tc . " . ' P r e c i s a m e n t e c o n base en esta constatacin,'iel f i n de l E s ^ t ado n o es p o r lo g ene ra l c ons i d e rado p o r los escr i tores de de r echo pblico ent re los e l ementos c o n s t i t u t i v o s de la definicin de Es tado . "No es pos ib l e d e f i n i r u n g r u p o polt ico y t a m p o c o a l E s t a d o sealando el ob j e t i v o de s u p r o c ede r c o m o t a l . " As esc r ibe M a x W e b e r y e xp l i c a : " N o hay o b j e t i v o que los g r u p o s pol t icos n o se h a y a n p l a n t e a d o a e fec to de p rovee r a l sus-t e n t a m i e n t o de l a protecc in de l a r t e , y n o hay a l g u n o que t o d o s h a y a n p e r s e g u i d o p a r a l a garanta de l a s e g u r i d a d p e r s o n a l p a r a d e t e r m i n a r e l derecho" .2 Para H a n s Ke l s en , el Es tado es u n o r d e n coac t i vo , u n c o n j u n t o de n o r m a s que se hacen va l e r c o n t r a los t ransgresores i n c luso r e c u r r i e n d o a la fue r za ; e n c u a n t o t a l , es d e f i n i d o c o m o u n a tcnica de organ izac in soc ia l y , en consecuenc ia , c o m o tcnica, puede ser e m p l e a d o pa ra los p r o -psitos ms d i v e r s o s t U n a sa l ida de esta ev idente d i f i c u l t a d cons is te en dis-~\ t i n g u i r e l b i e n comn q u e p u e d e q u e d a r i n d e t e r m i n a d o a l ser v a r i a b l e segn el t i e m p o , el l u g a r y los d i s t i n t o s reg menes de l b i en que todos los i n d i v i d u o s r e u n i d o s en u n a c o m u n i d a d poltica c o m p a r t e n y que puede ser l l a m a d o el o b j e t i v o m n i m o de c u a l q u i e r E s t a d o , e! props i to q u e de n o ser a l canzado hace que el E s t a d o no ex is ta o se d i sue l va , y que , p o r t a n t o , s i r ve p a r a d i s t i n g u i r n o y a el E s t a d o h b e r a l d e l s o c i a l i s t a (dos E s t a d o s cuyos fines ltimos c i e r t a m e n t e s o n d i f e rentes ) , s ino u n a c o m u n i d a d pol-t i ca , c u a l q u i e r a que sta sea, de u n a c o m u n i d a d n o polt ica; este o b j e t i v o mn imo es el o r d e n pblico i n t e r n o e i n t e r n a c i o n a l .

Por e n c i m a de este o b j e t i v o m n imo , q u e es e l s u p u e s t o m i s m o d e l

' Montesquieu, Lo spirito delle leggi. Utet, Turn. 1952, t, I . p. 274. ^ M . Weber, Economa e sacela, Comunit, Miln. 96t, t. 1, pp. 53-54.

LA POLTICA 139

n a c i m i e n t o de l a c o m u n i d a d pol t ica, l a d i f i c u l t a d de d e t e r m i n a r e n qu cons is te e l b i e n comn pinsese, p a r a d a r u n e j e m p l o , en las dec i s i ones que t o d o g o b i e r n o debe l o m a r en m a t e r i a de poltica educa t i v a , r e l i g i osa , econmica, m i l i t a r , e t c . depende d e l h e c h o de que las a l t e r n a t i v a s pos i -bles son m u c h a s , y que el p r e f e r i r u n a e n l u g a r de o t r a depende a su vez de la relacin de fuerzas e n t r e l os d i v e r s o s g r u p o s pol t icos y de los p r o c e -d i m i e n t o s a d o p t a d o s p a r a t o m a r dec i s i ones o b l i g a t o r i a s p a r a l a c o l e c t i v i -dad , y que son p r e c i s a m e n t e las dec i s i ones p r o p i a m e n t e polticas. E n u n a soc i edad f u e r t e m e n t e d i v i d i d a e n clases c on t r apues t a s , es p r o b a b l e que el inters de l a clase d o m i n a n t e sea a s u m i d o y s o s t e n i d o i n c l u s o p o r m e d i o de l a coacc in c o m o inters c o l e c t i v o . E n u n a s o c i e d a d p l u r a l i s t a y democrtica, e n la que las dec i s i ones co l ec t i vas s o n t o m a d a s p o r mayora (de los c i u d a d a n o s o sus r ep resen tan tes ) , se c o n s i d e r a inters c o l e c t i v o l o que h a s ido a p r o b a d o p o r la mayora: p e r o se t r a t a de u n a s i m p l e p r e s u n -cin basada ms en u n a convencin til que en a r g u m e n t o s rac i ona l es . E l nico c r i t e r i o r a zonab l e de l que s o n p a r t i d a r i o s los u t i l i t a r i s t a s , y que c o n -siste en t ene r en cuen ta las pre f e renc ias i n d i v i d u a l e s y en p a r t i r de el las, se t opa c o n todas las d i f i cu l t ades i nhe r en t e s a l clculo de las pre f e renc ias y a la m a n e r a de s u m a r l a s en las que se debate s i n solucin apa r en t e la teora de las dec is iones rac iona les .

E l c r i t e r i o ms a d e c u a d o p a r a d i s t i n g u i r el p o d e r po l t ico de o t r a s fo r -mas de pode r , y , p o r cons i gu i en t e , p a r a d e l i m i t a r el c a m p o de la poltica y de las acc iones c o n e s p o n d i e n t e s , es el que a t i ende a los m e d i o s de los que las d i f e r en tes f o rmas de p o d e r se s i r v e n p a r a o b t e n e r los efectos deseados: el m e d i o d e l q u e se s i r\ e l p o d e r po l t ico , s i b i e n en lt ima i n s t a n c i a , a d i f e r e n c i a de l econmico y de l ideolgico, es la fuerza . E l p o d e r econmi-co se va le de la posesin de b ienes necesar ios , o a s u m i d o s c o m o tales, en u n a situacin de escasez pa ra i n d u c i r a los que n o los poseen a a d o p t a r u n c i e r t o c o m p o r t a m i e n t o , p o r e j emp l o , la realizacin de u n t r a b a j o til p a r a la c o l e c t i v i dad . E n c u a l q u i e r soc i edad d o n d e hay p r o p i e t a r i o s y no p r o p i e -tar ios , el p o d e r de los p r i m e r o s d e r i v a de que el d i s p o n e r de m a n e r a exc lu -siva de u n b i e n hace pos ib l e que los segundos t r a b a j e n p a r a el p r o p i e t a r i o ba jo las c o n d i c i o n e s i m p u e s t a s p o r l. E l p o d e r ideo lg i co se basa en la posesin de c i e r tas f o r m a s de saber inacces ib l es p a r a l a mayora, de doc-t r i n a s , c o n o c i m i e n t o s , inclu.so slo de in formacin, o de cd igos de c o n -d u c t a , p a r a e je rcer u n a i n f l u e n c i a en l a c o n d u c t a a j ena e i n d u c i r e l c o m -p o r t a m i e n t o de l g r u p o p a r a a c t u a r de u n a f o r m a e n l u g a r de o t r a . De esta condicin p r o v i e n e la i m p o r t a n c i a soc ia l de qu i enes saben , sean stos los sacerdotes de las soc iedades t r a d i c i o n a l e s , sean los l i t e r a t o s , los cientfi-cos, l os tcnicos, los l l a m a d o s i n t e l e c t u a l e s , e n las soc i edades s e c u l a r i -zadas: m e d i a n t e los c o n o c i m i e n t o s que d i f u n d e n y los va lores que p r e d i c a n se efecta e l proceso de socializacin que , a l i n d u c i r la cohesin de g r u p o , p e r m i t e a u n a c o m u n i d a d s o b r e v i v i r . E n c u a n t o e' p o d e r po l t ico se d i s -t i ngue p o r e l uso de la fuerza , se er ige c o m o el p o d e r s u p r e m o o soberano .

140 L A P O L T I C A

c u y a posesin d i s t i n g u e e n t o d a soc i edad o r g a n i z a d a a l a clase d o m i n a n t e . E n las r e l a c i o n e s i n t e r i n d i v i d u a l e s , a pesar d e l e s tado de subord inac in que la expropiacin de los m e d i o s de produccin genera en los e x p r o p i a -dos, a pesar de l a adhesin pas i va a los va lores t r a n s m i t i d o s p o r p a r t e de los d e s t i n a t a r i o s de los mensajes e m i t i d o s p o r la clase d o m i n a n t e , slo l a utilizacin de la fuerza fsica s i rve p a r a i m p e d i r la insubordinacin y p a r a d o m a r c u a l q u i e r f o r m a de desobed ienc ia . De l a m i s m a m a n e r a , en las re la-c iones e n t r e g r u p o s pol t icos i n d e p e n d i e n t e s el i n s t r u m e n t o dec i s i v o que u n g r u p o t i ene pa ra i m p o n e r su v o l u n t a d a o t r o es el e m p l e o de la fuerza , vale dec i r , l a gue r ra .

A esta caracter izacin de l p o d e r pol t ico se v i n c u l a , a u n q u e n o de m a -n e r a expresa , l a f a m o s a def inic in q u e C a r i S c h m i t t d i o de la poltica, de c o n f o r m i d a d c o n l a c u a l la es fera de la polt ica c o i n c i d e c o n l a es fera e n la que se desenvue lven las re lac iones a m i go - en em i g o y , en consecuenc ia , la accin poltica est o r i e n t a d a a agregar a los a m i g o s o a e x c l u i r a los ene-m igos . E n c u a n t o el p o d e r pol t ico es d e f i n i d o c o m o el p o d e r que se s i r ve en ltima i n s t a n c i a de l a fue r za fsica pa ra a l c a n z a r los e fectos deseados, se t r a t a de l p o d e r de l que se echa m a n o pa ra reso lver los c on f l i c t o s que de n o s o l u c i o n a r s e acarrearan l a d isgregacin i n t e r n a de l a c o m u n i d a d poltica, el v e n i r a m e n o s de los " am igos " , y s u supresin desde e l ex t e r i o r , el p r e d o m i n i o de los " e n e m i g o s " . As, l a expresin ms d i s t i n t i v a de l a poltica es la g u e r r a en c u a n t o expresin mxima de l a fue r za c o m o m e d i o para s o l u c i o n a r los c on f l i c t o s/ )

P O L T I C A Y SOCIEDAD a . ^ >

TToda accin poltica es u n a accin soc ia l en el dob le s en t ido de evento in t e r -i n d i v i d u a l y de a c o n t e c i m i e n t o g r u p a l ; p e r o n o t o d a acc in soc i a l es p o -ltica. L a pol t ica es u n a de las g r a n d e s categor as e n las q u e se d i v i d e e l u n i v e r s o soc i a l , a que l l a e n l a q u e t i e n e n e fecto las r e l ac i ones e n t r e i n d i v i -duos , se f o r m a n g r u p o s de sujetos y se d e sa r r o l l an re lac iones en t r e g r u p o s . La distincin de l p o d e r pol t ico c o n respec to a l econmico y al ideolgico p e r m i t e d e l i m i t a r l a esfera de las r e l a c i ones y de los g r u p o s pol t icos c o n respecto a las dos esferas vec inas ( a u n q u e las f r on t e ras s on flexibles) de las re lac iones y de los g r u p o s econmicos y de las r e l a c i ones y de los g r u p o s ideolg icos. E s t a de l imi tac in es p r o d u c t o de u n a l e n t a transformacin histrica: en u n a s o c i e d a d p r i m i t i v a , las d i v e r sas f o r m a s de agregac in soc i a l y de los r e spec t i v o s p o d e r e s n o se a l c a n z a n a d i s t i n g u i r c o n c l a r i -d a d . A u n e n el p e n s a m i e n t o g r i e g o , a l que es p r e c i s o r e m i t i r s e s i e m p r e p o r q u e se u b i c a en el o r i g e n de l a ref lexin pol t ica de l a tradicin occi-| d e n t a l , l a dist incin n o es t a n t a j a n t e : c u a n d o Aristteles a l i n i c i o de l a ^o/ca d i c e q u e el h o m b r e es u n a n i m a l po l t i co , p r e t e n d e d e c i r q u e e l h o m b r e n o p u e d e v i v i r ms q u e e n soc i edad , a d i f e r e n c i a de o t r o s a n i -

L A P O L T I C A 141

males , t a n es as que S a n t o Toms , que v iv i en u n a poca e n l a que ya se haba dado l a distincin en t r e dos sociedades, la r e l i g i o sa y la poltica, t r a -d u c e " a n i m a l politicnm et sociale". Los g r i e gos c o n o c i e r o n l a dist incin e n t r e la esfera s oc i a l a l a que per t enece l a poltica y l a esfera i n d i v i d u a l a la que pertenece l a tica, en t r e la v i d a ac t i va que t i ene l u ^ a r en la soc iedad V la v i d a c o n t e m p l a t i v a que atae al su je to . N o se p r e o c u p a r o n , a d i f e r en -c i a de t o d a l a tradic in de p e n s a m i e n t o po l t i co poscls ico, de l a d i s t i n -cin, d e n t r o de l a esfera soc ia l , de los d i f e rentes mbitos en los que slo el que c o r r e s p o n d e a l a polt ica a s u m e u n a connotacin especfica. C u a n d o Aristteles h a b l a de las soc iedades p a r c i a l e s que n a c e n en l a c o m u n i d a d poltica pa ra i n t e g r a r i n d i v i d u o s que p r e t e n d e n a l canza r j u n t o s propsitos de inters c o l e c t i v o c o m o la asociac in de l o s navegan t es o la de los compaeros de a r m a s o la de los f e s t ines, lo hace en el captulo sobre l a a m i s t a d de sus l e c c i one s de m o r a l ( que n o s l l e g a n ba j o e l ttulo de tica nicomaquea) y las c o n s i d e r a "pa r t e s de l a c o m u n i d a d pol t ica". E l pensa-m i e n t o a n t i g u o t u v o f r en t e a s u n a so la s o c i edad " p e r f e c t a " (el ad je t i vo es d e l p r o p i o Ar istte les ) , l a polis, o sea, l a s o c i e d a d pol t ica p r o p i a m e n t e d i c h a , que a b r a z a a las soc i edades m e n o r e s y n o e n c u e n t r a a l g u n a o t r a soc i edad fuera de s: l a repblica u n i v e r s a l de los es to icos , a l a que pe r t e -necen los sab ios , es u n i d e a l de v i da , n o u n a institucin; antes b i e n , es i n -d e p e n d i e n t e de c u a l q u i e r institucin, y e n e l l o c ons i s t e su u n i v e r s a h d a d . S lo c o n el s u r g i m i e n t o de l c r i s t i a n i s m o , re l ig in t e n d e n c i a l m e n t e u n i - . v e rsa l , y c o n l a inst i lucional izacin de la s o c i e d a d r e l i g i o s a que de eUa emana , las societates perf'ectae se vue l ven dos, la Ig les ia y e l Es tado . De esta diferenciacin nace el p r o b l e m a de su distincin, de la del imitacin de sus respec t i vos poderes , e l e s p i r i t u a l y e l t e m p o r a l : u n p r o b l e m a a c u y a s o l u -c in se d e d i c a i n c e s a n t e m e n t e la d o c t r i n a pol t ica posclsica. E l poder" poltico debe a justar las cuentas c o n t i n u a m e n l e c o n u n pode r d i f e rente que, adems de t o d o , a f i rm desde u n p r i n c i p i o su supremaca sobre las potes-tades t e r r enas ba jo el p r i n c i p i o imperator intra ecclesiam. non siipra eccle-siam (e l e m p e r a d o r est d e n t r o de l a I g l e s i a , n o p o r e n c i m a de e l l a ) . De a c u e r d o c o n la d o c t r i n a que pas a l a h i s t o r i a c o n e l n o m b r e de d o c t r i n a ge las iana ( p o r el p a p a Ge l as i o I ) : "Do s u n t q u i b u s p r i n c i p a l i t e r m u n d u s h i c r e g i t u r : a u c t o r i t a s s a c r a t a p o n t i f i c u m et r e ga l i s p o t e s t a s " ( " son dos p r i n c i p a l m e n t e l os reg menes de este n i u n d o : l a a u t o r i d a d sac ra de los pont f ices y l a p o t e s t a d r e a l " ) . Se vue l ve comnuinis opinio l a dist incin e n t r e l a vis directiva ( p o d e r de d i r i g i r ) , p r e r r o g a t i v a de l a I g l e s i a , y l a vis coactiva (poder de constreir), p r e r r oga t i va de l poder poltico. A l oponeree a la po t e s t ad e s p i r i t u a l y sus pre tens iones , los de fensores y los de t en tado res de la p o t e s t a d t e m p o r a l i n t e n t a r o n a t r i b u i r l e a l E s t a d o e l d e r e c h o y e l p o d e r e x c l u s i v o s de e j e r c e r e n u n t e r r i t o r i o espec f ico y s ob r e l os h a b i -tantes de ese t e r r i t o r i o la fue r za fsica, d e j a n d o a la I g l es ia e l d e r e cho y el p o d e r de ensear l a v e r d a d e r a rel ig in y los p r ecep tos de la m o r a l , sa lva-g u a r d a r la d o c t r i n a de los e r r o r e s y d i r i g i r a l os i n d i v i d u o s h a c i a la c o n -

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q u i s t a de los bienes esp i r i tua l es , el p r i m e r o de todos la salvacin de l a l m a . E l p o d e r e s p i r i t u a l e m p l e a m e d i o s de coacc in ps ico lg ica a u n c u a n d o u t i l i z a amenazas de penas y promesas de p r e m i o s , ya que se t r a t a de penas y p r e m i o s cuva ejecucin es pospues ta p a r a l a o t r a v i d a ; e l p o d e r pol t ico se va le de la fue r za fsica, y l o hace n o slo p a r a c a s t i g a r a los t r a n s g r e -sores de las leyes que e m i t e , s i n o tambin p a r a c a s t i g a r a los here jes (e l l l a m a d o brazo secu lar ) .

E l p roceso de secular izacin que d e r i v a de la r u p t u r a de la u n i d a d re l i g i osa hecha p o r la R e f o r m a y el n a c i m i e n t o de l a c i e n c i a m o d e r n a p o r o b r a de la t r i u n f a n t e concepcin mecan ic i s ta , ya n o teleolgica, de l m u n d o , n o c a m b i a pa ra nada l a relacin ent re l a esfera poltica y la re l i g i osa , antes b i e n la r e a f i r m a y la p r o f u n d i z a : de la p l u r a l i d a d de las co r r i en t es re l ig iosas ( Ig lesias c o n s t i t u i d a s y sectas n o c o n f o m i i s t a s ) v iene l a peticin, p r o p i a de u n a soc iedad secu lar i zada , de la t o l e ranc ia re l i g iosa , que se resuelve prcti-ca e i n s t i t u c i o n a l m e n t e en l a defensa g a r a n t i z a d a e n trminos jurdicos de l a l i b e r t a d de c o n c i e n c i a y de c u l t o c o n r e spec t o a l p o d e r po l t ico y , en consecuenc i a , en l a fi jacin de u n l mite p r e c i s o a l p o d e r c o a c t i v o p r o p i o de l E s t a d o . L a e x i g e n c i a de l i b e r t a d r e l i g i o sa , que es u n a f o r m a tpica de l i b e r t a d f rente a l Es tado , se ext iende a la l i b e r t a d de p e n s a m i e n t o y de o p i -nin en genera l , y en p a r t i c u l a r a la opinin poltica; a su vez, la l i b e r t a d de p e n s a m i e n t o y de opinin se a f i r m a c o n la l i b e r t a d de prensa . E n el e je rc i -c i o de todas estas l i b e r t a d e s se c o n s t i t u y e el s e c t o r m o d e r n o de los l i b r e -pensadores , de los escr i to res independ ien tes , de los f o r m a d o r e s de opinin p i i b l i c a , de los philosophes, en u n a pa labra , de los " in te l ec tua l es " , que sus t i -t u y e n p a u l a t i n a m e n t e a los sacerdotes de las r e l i g i ones t r a d i c i o n a l e s en la prctica de l p o d e r ideo lg ico , va le d e c i r , e n el e j e r c i c i o d e l p o d e r de per-s u a d i r o d i s u a d i r , de o r i e n t a r a las mentes o de e n t u s i a s m a r a las a lmas , en p r o o en c o n t r a de l p o d e r polt ico c o n s t i t u i d o , desde la ctedra, p o r m e d i o de escr i tos , m e d i a n t e peridicos, d iscursos y c u a l q u i e r o t r a f o r m a de c o m u -nicacin d i r e c t a o i n d i r e c t a . N o m e n o s que los p ro f e t a s r e l i g i osos , que el c l e r o de las Ig l es ias , que los i n s p i r a d o r e s de las sectas, os ide logos que t u v i e r o n q u e v e r c o n el m o v i m i e n t o i l u m i n i s t a y p o s t e r i o r m e n t e c o n los m o v i m i e n t o s s oc i a l i s t a s de l s i g l o pasado f o r m a n u n s e g m e n t o autnomo del de los polticos, sa lvo c u a n d o el los m i s m o s se t r a n s f o r m a n en polticos, d a n d o v ida a pa r t i do s que l i b r a n batal las polticas para den f ) c a r o conservar u n d e t e r m i n a d o o r d e n estata l . Pero u n a autonoma r e l a t i va de la esfera i n -te lectual , en la que se e l a b o r a n los i n s t r u m e n t o s de ! consenso o de l d isenso, a h o r a se ha vue l t o u n hecho constante de las sociedades in t e l e c tua l y polti-camen t e ms avanzadas. Es to no niega que en la poca contempornea no haya r e a p a r e c i d o el m o n o p o l i o de l p o d e r ideo lg ico p o r p a r l e de l p o d e r pol t ico e n esos t i p o s de E s t a d o que , p r e c i s a m e n t e p o r la supresin de la dialctica ent re la esfera d o n d e se e l abo ran las ideas y la esfera en la que es p r a c t i c a d o el m o n o p o l i o de l a fuerza legtima, s o n l l a m a d o s " t o t a l i t a r i o s " . Pero se t r a t a de reg menes que , en r e f e r e n c i a a l p r o c e so de formacin de

LA POLTICA 143

las sociedades p lu ra l i s t a s nac idas en la poca de la secularizacin, v a n c o n -t ra la c o r r i en t e p o r q u e s u p r i m e n las diversas esferas r e l a t i v amen t e autno-mas ( i nc luso la econmica ) que representan el t e r r eno en el que se f o i m a y desarro l la la d emoc rac i a .

A l l ado y ms all de la separacin de la esfera r e l i g i osa y genricamente e s p i r i t u a l f r en t e a la esfera poltica, l a poca m o d e r n a conoce o t r a f o r m a de del imitacin de l a poltica, la que nace de l a g r a d u a l emancipacin de l poder econmico f rente al poder poltico. E n la soc iedad feudal los dos pode-res s on i n d i s o l u b l e s : q u i e n d e t e n t a e l p o d e r po l t i co , sea e l rey , sean los f euda ta r i o s , tambin es el p r o p i e t a r i o de los b i enes e n los que se basa su poder de r e g i d o r de h o m b r e s . E l pode r sobre las cosas c o m p r e n d e tambin el poder sobre los h o m b r e s , y ste pasa a travs de l p o d e r sobre los ob je tos . Ms ade lante , ya f o r m a d o el g r a n Es tado t e r r i t o r i a l m o d e r n o , el imperium de l s o b e r a n o (el m a n d o p r o p i a m e n t e pol t ico c u y o s d e s t i n a t a r i o s s on los seres h u m a n o s ) jams es d i s o c i ado t o t a l m e n t e de l dominiwn (e l p o d e r so-bre las cosas): el E s t ad o p a t r i m o n i a l es el E s t a d o en el que el soberano de-lenta el t e r r i t o r i o de l a nacin c o m o s u p r o p i e d a d , en la f o r m a de dominium eminens o p r o p i e d a d o r i g i n a r i a de l a q u e b r o t a n las p r o p i e d a d e s de los i n d i v i d u o s , y que se m a n i f i e s t a p o r e j e m p l o en e l d e r e cho de expropiacin po r causa de u t i l i d a d pblica. Es ta confusin p e r m a n e c e hasta e l g r a d o de que u n de r e cho especficamente p r i v a d o c o m o el de la sucesin h e r e d i t a r i a contina t e n i e n d o v i g e n c i a n o slo p a r a los b i enes , s i n o tambin p a r a l a transmisin del poder poltico y de las func iones estatales. Desde o t r o p u n t o de v is ta , la sobreposicin en t r e p o d e r econmico y p o d e r polt ico tambin puede ser r ep r e s en t ad a c o m o u n a especie de confusin e n t r e d e r e cho p-b l i c o y de r e cho p r i v a d o , c o m o e l e fecto de u n a concepcin p r i v a t i s t a de l o pblico que i m p i d e s epa ra r t a j an t emen t e los intereses p r i vados de l inters de l E s t a d o . C o n l a f o rmac in de la c lase m e r c a n t i l b u r g u e s a q u e l u c h a c o n t r a los vnculos feudales y en favor de l a l i b e r t a d de m e r c a d o , p r i m e r o d e n t r o de l pas y despus fue ra de l, l a s o c i e d a d c i v i l , c o m o sede de las r e l ac i ones econmicas que obedecen a leyes n a t u r a l e s ob j e t i v a s , q u e de-beran i m p o n e r s e a ias leyes f i jadas p o r el p o d e r pol t ico ( p r e c i s a m e n t e la d o c t r i n a f is iocrt ica) , considerndose r e g u l a d a p o r u n a r a c i o n a l i d a d espontnea ( p r e c i s a m e n t e l a d o c t r i n a de l m e r c a d o y de l a m a n o i n v i s i b l e de A d a m S m i t h y de los e c o n o m i s t a s c ls icos ) , p r e t e n d e deshacerse d e l ab razo m o r t a l de l E s t a d o y , c o m o esfera autnoma que t i ene sus p r o p i a s leyes de formacin y desa r ro l l o , se presenta c o m o lmite al mbito de c o m -petencia de l pode r poltico, e inc luso t i ende a r e s t r i n g i r l o cada vez ms a sus ' unc i ones m e r a m e n t e p r o t e c t o ras de los de rechos de los p r o p i e t a r i o s y re-pres ivas de los d e l i t o s c o n t r a la p r o p i e d a d . De aqu d e r i v a l a d o c t r i n a de acuerdo c o n la cua l el Es tado que gob i e rna m e j o r es el que gob i e rna menos , c o n o c i d a h o y c o m o la d o c t r i n a de l " E s t a d o m n imo" , que f o r m a el ncleo fuer te y res is tente , y p o r e l l o s i emp re a c t u a l , de l p e n s a m i e n t o l i b e r a l desde f inales de l s ig lo x v i i i has ta nues t ros das, r. ^ c,\. \ >

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C o m o l a emancipac in de l a esfera r e l i g i o s a f r en t e a la poltica d i o p i e , p o r l o m e n o s en u n a p r i m e r a poca, a l a tes is de l a p r e p o n d e r a n c i a de l a p r i m e r a sobre la segunda, as l a emancipacin de l a esfera econmica c o n respec to a l a polt ica t i ene p o r c o n s e c u e n c i a l a af i rmacin de la s u b o r d i -nacin de l p o d e r pol t ico a l econmico . T a l af irmacin se vo lv i p a t r i m o -n i o de l p e n s a m i e n t o pol t ico d e l s i g l o p a s a d o m e d i a n t e l a c o n o c i d a tesis m a r x i s t a segn l a c u a l las i n s t i t u c i o n e s polt icas y jurdicas s on l a supe r -e s t r u c t u r a e n r e f e r e n c i a a l a base de las r e l a c i o n e s econmicas . Pe ro s u o r i g e n debe buscarse en el p e n s a m i e n t o de los e conomis tas clsicos, y ms en genera l e n t o d o el p e n s a m i e n t o l i b e r a l de a c u e r d o c o n el c u a l e l s i s t ema polt ico t i ene l a funcin exc lus i va de p e r m i t i r e l d e sa r r o l l o n a t u r a l de l sis-t e m a econmico y est frreamente c o n d i c i o n a d o p o r ste. L a d i f e r e n c i a entre la d o c t r i n a de los e conomis tas clsicos, que se u b i c a e n los c i m i e n t o s de l E s t a d o l iberal-burgus, y l a d o c t r i n a m a r x i s t a , que se l o c a l i z a e n l a base de l a crtica de ese m i s m o Es tado , r a d i c a en el d i f e rente j u i c i o de v a l o r sobre la f o r m a de produccin cap i t a l i s t a , u n d i f e r en t e j u i c i o que t i ene c o n -secuencias polticas de s igno d i s t i n t o : p o r u n a pa r t e , el d e sa r r o l l o de l a so-c i edad cap i t a l i s t a ; p o r o t r a , su negacin.

P O L T I C A Y M O R A L

U n a vez d e l i m i t a d a c o n c e p t u a l e histricamente la esfera de l a poltica c o n respecto a l a e s p i r i t u a l y l a econmica, se p r esen ta el p r o b l e m a n o m e n o s clsico de las r e l a c i ones e n t r e pol t ica y m o r a l . N o obs tan t e , es necesa r i o a c l a r a r de i n m e d i a t o que se t r a t a de u n p r o b l e m a l o c a l i z a d o e n u n p l a n o c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e de los has t a aqu t r a t ados , p o r q u e se p l a n t e a en l a p e r s p e c t i v a deonto lg ica , o d e l d e b e r ser, y n o e n l a onto lg ica , o d e l ser. D i c h o e n trminos ms s enc i l l o s : u n a cosa es p l an t ea r s e l a p r e g u n t a sobre cul es e l espac io que o c u p a l a accin poltica en el u n i v e r s o soc ia l o de las acc iones i n l e r i n d i v i d u a l e s y de g m p o , u n a incgnita que se despe ja en l a determinac in de l a n a t u r a l e z a de l a accin polt ica, y o t r a cosa es i n t e r r o g a r s e s o b r e c m o debe c o n d u c i r s e q u i e n acta po l t icamente , s i h a y reg las de c o n d u c t a que d i s t i n g u e n l a accin pol t ica de o t r a s f o r m a s de c o m p o r t a m i e n t o . Tambin ste es u n p r o b l e m a que versa sobre l a l l a -m a d a autonoma de la poltica; p e r o es u n a autonoma, en dado caso que se l og r e d e m o s t r a r , que t i ene que v e r n o c o n su esfera de aplicacin, s i n o c o n el s i s t e m a n o r m a t i v o a l que obedece . E n t a l v i r t u d , se l l a m a a u t o n o -ma de la pol t ica a l r e c o n o c i m i e n t o de que 1 c r i t e r i o c o n base en el c u a l se e s t ima b u e n a o m a l a u n a accin c o m p r e n d i d a en el c oncep to de l a pol-t i ca , c o m o ha s ido conceb ida , es d i f e rente de la p a u t a con base en la c u a l se j u z g a b u e n a o m a l a u n a acc in m o r a l . A f i n de cuen ta s , e s t a m o s a n t e e l p r o b l e m a q u e g e n e r a l m e n t e se p l a n t e a e n los s i g u i e n t e s trminos: u n a c o n d u c t a que es c o n s i d e r a d a o b l i g a t o r i a e n m o r a l , es i g u a l m e n t e o b l i g a -

L A P O L T I C A 145

l o r i a en poltica (o me j o r , p a r a l a p e r s o n a que efecta u n a accin poltica u n a accin en e l mbito de la esfera de l a poltica o de l e j e r c i c i o de l poder-polt ico)? O, a l revs, l o que es l cito en poltica, lo es tambin en m o r a l ? D i c h o de o t r o m o d o : se p u e d e n d a r acc iones m o r a l e s que sean n o polti-cas o apolticas, y acc iones polticas que sean n o mora l e s o amora l es?

Se c o n s i d e r a que el p r o b l e m a e n s u expresin ms g rave naci c o n l a formacin de los g randes Es tados t e r r i t o r i a l e s m o d e r n o s , e n los que m e -d ian te la c o n d u c t a de los de tentadores de l pode r l a poltica se m u e s t r a cada vez ms c o m o e l l u g a r e n el que se desenvue l v e la v o l u n t a d de p o d e r , u n tea t ro m u c h o ms vasto y , p o r t a n t o , ms v i s i b l e que el de las escaramuzas c i t a d i n a s y de los c o n f l i c t o s de l a s o c i e d a d f e u d a l . N o p o r c a s u a l i d a d e l p r i m e r e s c r i t o r pol t ico que p r e s e n t a c o n c l a r i d a d el p r o b l e m a es Nico ls M a q u i a v e l o , q u e esc r ibe su t r a t a d o s ob r e el prncipe a l i n i c i o de u n s i g l o d u r a n t e el c u a l o c u r r e e l g r a n c o n f l i c t o e n t r e F r a n c i a y e l I m p e r i o y esta-l l a n ias g u e r r a s de rel ig in que s a n g r a r o n a E u r o p a a l o l a r g o de m u c h a s dcadas. E n el y a c i t a d o captulo X V I I I de El Prncipe, M a q u i a v e l o se p o n e frente a l p r o b l e m a de s i el h o m b r e de E s t a d o se h a l l a o b l i g a d o a r e s p e t a r los p a c t o s . E l q u e los pac t o s d e b e n ser obse r vados , c u m p l i r s e las p r o -mesas , es u n p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l de l a m o r a l . M a q u i a v e l o n o t i ene d u d a s sobre e l p a r t i c u l a r , p e r o adv i e r t e que r e a l i z a r o n "g randes cosas" l os prncipes que t u v i e r o n e n poca m o n t a ese p r i n c i p i o . A qu estn l l a m a d o s los prncipes { d o n d e p o r "prncipe" se en t i ende e n genera l c u a l q u i e r de t en -t a d o r de l s u m o p o d e r polt ico)? A c u m p l i r los pactos o a " r e a l i z a r g randes cosas"? Y si p o r respetar los pactos n o l o g r a n hacer grandes cosas, pueden ser c o n s i d e r a d o s b u e n o s polticos? S i p a r a ser c ons i d e r ados b u e n o s prn-c ipes d e b e n v i o l a r las n o r m a s de l a m o r a l , de e l l o n o se d e s p r e n d e q u e m o r a l y poltica n o c o i n c i d e n , p o r l o m e n o s desde el p u n t o de v i s t a de l c r i -t e r i o de j u i c i o sobre l o que est b i e n y l o que est ma l ? E n conclusin, e n e l m i s m o cap tulo M a q u i a v e l o e x p o n e c l a r a m e n t e s u p e n s a m i e n t o all d o n d e a f i r m a q u e p a r a j u z g a r s ob r e l a b o n d a d o m a l d a d de u n a acc in poltica es p rec i so m i r a r el f i n ( en o t ras pa labras , el r e su l tado de l a accin) , y f o r m u l a l a s i g u i e n t e mxima: " P r o c u r e , pues , u n pr nc ipe g a n a r y c o n -servar el E s t a d o , que los m e d i o s s i e m p r e sern cons ide rados h o n o r a b l e s y l oados p o r t odos " . E n s u m a , cul es el f i n de l h o m b r e polt ico? L a v i c t o r i a c o n t r a e l e n e m i g o y luego de esto la conservacin de l E s t a d o as c o n q u i s -t ado . Para l o g r a r este f i n debe e m p l e a r todos los med i o s adecuados . E n t r e estos m e d i o s a d e c u a d o s , se i n c l u y e tambin e l n o r e s p e t a r l os pac tos? Pues b i e n , el n o obse r va r los pac t o s se c o n v i e r t e p a r a l e n u n a c o n d u c t a n o slo lcita, s i n o o b l i g a t o r i a . Se r e m o n t a a estas pginas l a mxima que presidira l a accin poltica y l a distinguira de l a accin m o r a l : e l f i n j u s t i -fica ios med i o s .

Es t a mxima se volvi el ncleo d u r o de l a l l a m a d a d o c t r i n a de l a razn de Es tado , segn la c u a l l a poltica t i ene sus razones y , p o r t a n t o , sus j u s t i -f i cac iones , que s on d i f e ren tes de las razones y , e n consecuenc ia , j u s t i f i c a -

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c ienes de l i n d i v i d u o que acta c o n v is tas a sus p r o p i o s intereses . Es c o m o d e c i r que en v i r t u d de l inters co l ec t i vo el polt ico puede hace r l o que n o le est p e r m i t i d o a l su j e t o o, s i se q u i e r e , l a m o r a l d e l po l t i co n o c o r r e s -p o n d e a l a d e l i n d i v i d u o . C o s m e de Mdic is sola d e c i r , c o m o r e p i t e M a -qu iave l o , que los Es tados no se g o b i e r n a n c o n pad r enues t r o s . U n m a q u i a -vl ico c o m o G a b r i e l Naud, a u t o r de u n c o n o c i d o t r a t a d o s ob r e l a razn de E s t a d o i n t i t u l a d o Consideraciones polticas sobre los golpes de Estado (1639) , escribi, c i t an do a Cha iTon , que " l a v i r t u d y la b o n d a d de los gober -nantes t r a n s i t a n u n c a m i n o d i f e r en t e de aque l de l h o m b r e comn: en efec-t o , sus vas s on ms a m p l i a s y l i b r e s , p a r a e q u i l i b r a r l a g r a n d e , pesada y p e l i g r o s a r e s p o n s a b i h d a d que ca r ga sobre sus espaldas" .^ U n o de los e p i -sod ios ms atroces de las guerras de religin es l a noche de S a n Barto lom ( d e l 23 a l 24 de agos to de 1572 ) . A u n r e c o n o c i e n d o q u e l a m a s a c r e fue c o n d e n a d a p o r m u c h o s , escr ibe : "As y t odo , yo n o t engo e m p a c h o e n a f i r -m a r que esta empresa fue ms que o p o r t u n a , no t ab l e y j u s t i f i c a d a p o r m o -t ivos ms que suficientes". '* Cules s on las razones ms que suf ic ientes? Es o b v i o que s on ra zones de E s t a d o , m o t i v o s que j u s t i f i c a n u n a accin, l a ms pe rve rsa de las acc iones , e n v i s t a de u n fin, que tambin e n este caso es la conservacin de l Es tado .

De l d esp i adado anlisis hecho p o r M a q u i a v e l o y p o r los escr i to res polti-cos que t r a t a n sobre l a c o n d u c t a de los h o m b r e s de Es tado , c o n f r e cuenc i a o s t e n s i b l e m e n t e o p u e s t a a las reg las de l a m o r a l comn y c o r r i e n t e , nace u n o de los t emas ms d i s c u t i d o s de l a losoft'a poltica: la exphcacin y l a justif icacin de este con t ras t e . De e l l o se h a n d a d o p r i n c i p a l m e n t e dos ver-s iones . L a p r i m e r a es l a que e x p l i c a y j u s t i f i c a el c o n t r a s t e c o n base en l a d i f e r e n c i a e n t r e r eg la y excepcin: las reg las mo ra l e s , sea q u e estn basa-das en u n a revelacin d i v i n a , c o m o los D iez M a n d a m i e n t o s y los preceptos evanglicos, sea que se apoyen e n a r g u m e n t o s rac i ona l es o histricos, c i e r -t a m e n t e s o n u n i v e r s a l e s , en c u a n t o v a l e n p a r a t odos los t i e m p o s y h o m -b r e s ; p e r o n o s on a b s o l u t a s , e n e l s e n t i d o de que n o v a l e n e n t o d o s los casos, a d m i t e n excepc iones y , en consecuenc i a , en casos d e t e r m i n a d o s y d e t e r m i n a b l e s p u e d e n a d m i t i r u n a derogacin. Las acc iones de los polt i-cos, o s t ens i b l emen t e c o n t r a r i a s a la m o r a l comn, podran c o m p r e n d e r s e y j u s t i f i c a r s e c o m o derogac iones deb idas a s i tuac iones excepc iona les . U n a respuesta de este t i p o al v ie jo p r o b l e m a de l con t ras t e en t r e m o r a l y poltica p e r m i t e m a n t e n e r f i r m e l a idea de que n o hay dos mora l e s , uia pblica y u n a p r i v a d a , u n a vlida p a r a los i n d i v i d u o s y o t r a p a r a los E s t a d o s , s i n o que l a m o r a l es u n a sola, vlida pa ra todos, salvo casos especiales, en los que es l c ito l o que en g e n e r a l est p r o h i b i d o n o slo p a r a los E s t a d o s , s i n o tambin p a r a los i n d i v i d u o s . S i l a d i s t a n c i a en t r e l a c o n d u c t a apegada a l a m o r a l comn y la c o n d u c t a que la v i o l a p o r c i r c u n s t a n c i a s excepc iona l es

4 ?,-^^'^^f'^'^^'''^''^ziompotiliche sui colpi di SiaCo. Bor ingh ier i , Turn, 1958, p. 47. 'Od-, p. lUo.

LA POLTICA 147

es ms e v i d e n t e en l a es fe ra pol t ica, e l l o se d ebe s o l a m e n t e a l h e c h o de que l a acc in pol t ica es ms v i s i b l e q u e l a p r i v a d a y, a l m i s m o t i e m p o , a que est ms expuesta a l a e x c e p c i o n a l i d a d de las c i r cuns t anc i a s que j u s -t i f i c a n l a inobse r\ ' anc ia . Es tas c i r c u n s t a n c i a s se r e s u m e n e n l a categora creneral d e l e s tado de n e c e s i d a d , e l que s i r v e c o m o just i f icacin de u n a accin que de o t r a m a n e r a sera d e l i c t u o s a y cas t i gab le as p a r a e l i n d i v i -d u o comn c o m o p a r a e l h o m b r e pbl ico . P o r " es tado de n e c e s i d a d " se e n t i e n d e l a cond ic in e n l a que u n su j e t o , sea e l i n d i v i d u o q u e acta e n razn de sus intereses, sea e l h o m b r e pol t ico que l o hace en n o m b r e y p o r cuen ta de u n a c o l e c t i v i d a d , n o puede de j a r de hace r l o que hace , o sea, n o tiene a l t e rna t i va . Todas las n o r m a s , sean mora l es , jurdicas o de l a c o s t u m -bre, se r e f i e r en so l amen te a las acc iones pos ib les , las que p u e d e n ser r e a l i -zadas o n o a discrecin d e l su j e to . C u a n d o el agente se e n c u e n t r a e n u n a situacin e n l a que u n a c i e r t a accin es necesar ia , en e l d o b l e aspec to de no p o d e r d e j a r de h a c e r l a ( n e c e s i d a d p r o p i a m e n t e d i c h a ) o de n o p o d e r hace r l a (o i m p o s i b i l i d a d ) , c u a l q u i e r n o r m a q u e o b l i g a o p r o h i b e u n a accin d i f e r e n t e es i m p o t e n t e d e l t o d o . Se d i c e que la n e c e s i d a d n o t i ene ley: n o l a t i ene p o r q u e es ms fue r t e que c u a l q u i e r ley. L a p r o p i a mx ima 'el fin j u s t i f i c a los m e d i o s " puede ser i n c l u i d a e n el p r i n c i p i o de l a inobse r -vanc i a p o r r a z o n e s de n e c e s i d a d . S i es v e r d a d q u e e f e c t i v a m e n t e e n u n a d e t e r m i n a d a situacin hay u n solo m e d i o p a r a consegu i r u n fin, y ste debe ser a l c a n z a d o , l a real izacin de l m e d i o se vue l ve u n a cuestin necesar ia , con respecto a l a c u a l e l sujeto n o t i ene de dnde escoger y, p o r t a n t o , n o es l i b re de a c t u a r s i g u i e n d o el p recep to m o r a l que le impondra u n a c o n d u c t a di ferente. L a mxima maquiavlica t a n m a l r ep u tad a representara, s igu ien-do esta interpretacin, n o t a n t o l a i m p o s i b i l i d a d de r e d u c i r l a poltica a l a rbita de l a m o r a l c u a n t o l a m a y o r amp l i ac i n de las o b l i g a c i o n e s q u e la c o n d u c t a polfica, d a d a l a m a y o r r e l e vanc ia de l fin, e n c u e n t r a en su ca-m i n o , y en d e f i n i t i v a l a m a y o r f r e cuenc ia de l a acc iones necesar ias y c o m o tales d e s p r e n d i d a s de l i m p e r a t i v o de o b s e r v a n c i a de las n o r m a s m o r a l e s .

La s e gunda expl icacin ( que a l m i s m o t i e m p o es u n a just i f icacin) d e l con t ras t e es p o r c o m p l e t o d i f e r en t e : la d i s t a n c i a en t r e m o r a l y poltica n o depende de l a re lacin reg la-excepcin, s i n o de la e x i s t e n c i a de dos ver -daderas y p r o p i a s mora l e s , c u y a d i v e r s i d a d descansa en dos d i f e rentes c r i -ter ios de evaluacin, i n c o m p a t i b l e s en t r e s, de l a b o n d a d o m a l d a d de las acc iones . Q u i e n capt m e j o r q u e n a d i e este c o n t r a s t e fue M a x W e b e r a l d i s t i n g u i r en t r e tica de l a conviccin y tica de l a r e s p o n s a b i l i d a d . Q u i e n se c o n d u c e c o n base e n l a p r i m e r a e s t i m a q u e s u d e b e r c o n s i s t e e n res -pe tar a l g u n o s p r i n c i p i o s de c o n d u c t a p l a n t e a d o s c o m o a b s o l u t a m e n t e vlidos, c o n i n d e p e n d e n c i a de las c o n s e c u e n c i a s q u e de e l l os p u e d a n der i var . Q u i e n se c o m p o r t a c o n base e n l a s egunda cons i d e ra h a b e r hecho ^u d e b e r s i l o g r a o b t e n e r e l r e s u l t a d o q u e se propona. E n trminos m a s senc i l l os , t o d a acc in p u e d e ser e v a l u a d a c o n base en p r i n c i p i o s d a d o s ,

148 LA POLTICA

m a l a s i los v i o l a . Pe ro p u e d e ser e va luada a p a r t i r de las consecuenc ias y j u s t i f i c a d a c o m o b u e n a si t i ene xito, m a l a s i fi-acasa. E n el p r i m e r caso, .la accin es ca l i f i cada c o n base en a l guna cosa que est antes de la accin; en el segundo, c on base e n a lgo que est despus. C o n s i d e r a n d o que los dos c r i t e -r i o s son d i f e r en t e s , u n a accin b u e n a de c o n f o r m i d a d c o n el p r i m e r c r i -t e r i o p u e d e ser m a l a c o n base e n el s e g u n d o , y v i ceve rsa . S i t o m o c o m o c r i t e r i o de j u i c i o u n a reg la un i v e r sa l c o m o l a de " n o matars", el ases inato de u n h o m b r e es i l c i to ( sa lvo q u e se t r a t e de u n caso en el que se p u e d a hace r valer el estado de neces idad ) . S i en c a m b i o p a r t o de l a idea de que l a accin debe ser j u z g a d a c o n base en el r e su l t ado , el ases inato de l t i r a n o (el l l a m a d o t i r a n i c i d i o , sobre c u y a l i c i t u d el deba t e se h a e x t e n d i d o a l o l a r go de m u c h o s s ig los y de n i n g u n a m a n e r a se h a a p a g a d o todava h o y ) p u e d e ser c o n s i d e r a d o l cito ( pa ra a l g u n o s i n c l u s o o b l i g a t o r i o ) . Q u i e n c ons i d e ra la pena de m u e r t e desde el p u n t o de v i s ta de la tica de los p r i n c i p i o s , c o n base e n la c u a l n o se debe m a t a r , debera c o h e r e n t e m e n t e p r o p o n e r s u abol ic in (a m e n o s q u e l a j u s t i f i q u e c o m o excepcin a la r eg l a ) ; q u i e n l a c o n s i d e r a desde e l p u n t o de v i s t a de sus e f ec tos (e l p r i n c i p a l e f ec to q u e j u s t i f i c a l a p e n a es s u f u e r z a i n t i m i d a t o r i a ) , se i n c l i n a a m a n t e n e r l a all d o n d e existe y a r e - p r o p o n e r i a all d o n d e h a s i d o a b o l i d a , s i l o g r a d emos -t r a r que d i s u a d e a l d e l i n c u e n t e en p o t e n c i a ms que c u a l q u i e r o t r a pena . Este c on t r a s t e e n t r e dos d i f e r en tes e va luac i ones de nues t ras acc iones nos acompaa en la v i d a c o t i d i a n a y c o n s t i t u y e u n a razn f u n d a m e n t a l de los c on f l i c t o s m o r a l e s , que , a d i f e r e n c i a de lo que se cree, n o d e p e n d e n de l a i n c o m p a t i b i l i d a d de dos n o r m a s , s i n o de l a d i f e r e n c i a en t r e dos c r i t e r i o s . Por e j emp lo : u n a n o r m a de l a m o r a l c o m t i n m e o b l i g a a n o m e n t i r , pero si a l d e c i r l a v e r d a d t r a i c i o n o a u n amigo?

N o hay expl icacin ms c l a r a y just i f icacin ms c o n v i n c e n t e de ! c o n -t ras t e e n t r e m o r a l y pol t ica que l a constatacin de l a e x i s t e n c i a d e dos m o r a l e s e n razn de dos d i f e r e n t e s m o d o s de j u z g a r l a m i s m a accin se-gn si a d o p t a m o s el p u n t o de v i s ta de los p r i n c i p i o s o el de los r e suhados . A h o r a b i en , l o que p o n e en c o n t r a s t e la c o n d u c t a de l h o m b r e pol t ico c o n la m o r a l comn es su inspiracin en la tica de los r e su l t ados , en l u g a r de la de los p r i n c i p i o s . La b o n d a d de u n a accin poltica se j u z g a p o r el xito, y se ca l i f i ca c o m o b u e n poltico a l que l og ra o b t e n e r el efecto deseado. Pero l a capac idad de o b t e n e r el e fecto deseado, no es la v i r t u d de l polt ico pre-c i samente en el s en t ido maquiavl ico de la pa l ab ra? En tonces , ms que de m m o r a l i d a d o de a m o r a l i d a d de la poltica, o de i m p o l i t i c i d a d o a p o l i t i c i -d a d de l a m o r a l , se debera h a b l a r de dos u n i v e r s o s ticos que se m u e v e n de a c u e r d o c o n c r i t e r i o s d i f e r e n t e s de evaluacin de la accin segn las d i f e rentes esferas e n las que los i n d i v i d u o s actan. De estos dos un i v e r sos ticos son representantes ideales ( en la prctica puede habe r con fus iones v s o b r e p o s i c i o n e s ) d o s pe rsona j es d i f e r e n t e s q u e actan en el m u n d o p o r vas des t inadas casi s i e m p r e a n o c o i n c i d i r : p o r u n a pa r t e , el h o m b r e de fe p o r sus prohandas conv i c c i ones , el p r o f e t a (pinsese e n la figura de l pro fe -

LA POLTICA 149

la d e s a r m a d o ridiculizada p o r M a q u i a v e l o ) , e l m o r a l i s t a , el s ab i o que c o n -t e m p l a l a c i u d a d ce l es t ia l c o m o u n a m e t a idea l a u n q u e sabe que n o es de -ste m u n d o ; p o r o t r a , ei lder, el h o m b r e de Estado, el g obe rnan t e prev isor ,

f u n d a d o r de Es tados , e l "hroe " , c o m o l o l l a m a b a H e g e l , a l q u e le est p e r m i t i d o u s a r i n c l u s o l a v i o l e n c i a p a r a i m p r i m i r a l c u r s o de l a h i s t o r i a un i ve rsa l l a direccin que l f u e r t e m e n t e desea.

P O L T I C A Y D E R E C H O

M i e n t r a s e l p r o b l e m a de la relacin e n t r e las esferas poltica y econmica es u n p r o b l e m a de del imitacin de c a m p o s , que aqu h a s ido r e c o n s t r u i d a c omo del imitacin de dos esferas de e j e rc i c i o de l p o d e r a travs de d i f e r en -tes m e d i o s , y e l p r o b l e m a de l a relacin e n t r e m o r a l y pol t ica es u n p r o -b l e m a de d ist inc in e n t r e dos c r i t e r i o s de va lorac in de las a c c i o n e s , e l p r o b l e m a de l a relacin en t r e poltica y de r e cho es u n a cuestin m u y c o m -ple ja de i n t e r d e p e n d e n c i a rec proca. C u a n d o p o r d e r e c h o se e n t i e n d e eT^ c o n j u n t o de las n o r m a s , u o r d e n n o r m a t i v o , e n e l q u e se d e s envue l v e l a v ida de u n g r u p o o r g a n i z a d o , la polt ica t i ene que ver c o n el d e r e cho ba j o dos p u n t o s de v i s t a : e n c u a n t o la accin pol f ica se l l eva a e fecto a travs del de recho , y e n c u a n t o el d e r e cho d e h m i t a y d i s c i p l i n a la accin poltica^\

Bajo el p r i m e r aspecto el o r d e n jur d ico es p r o d u c t o d e l p o d e r pol t ico. Donde n o h a y p o d e r c a p a z de h a c e r v a l e r las n o r m a s i m p u e s t a s p o r l r e c u r r i e n d o e n Uima i n s t a n c i a a l a fue r za , no hay d e r e c h o . E n rigor, se l i a t a de l d e r e c h o p o s i t i v o y no de l d e r e cho n a t u r a l , que es l l a m a d o as e n u n s e n t i d o m u y d i f e r e n t e e i m p r o p i o ; d e l d e r e cho c o m o es e n t e n d i d o p o r el p o s i t i v i s m o jur d ico, p o r la d o c t r i n a segn la c u a l n o hay o t r o d e r e c h o que el ex is tente , d i r e c t a o i n d i r e c t a m e n t e r e c o n o c i d o p o r el p o d e r polt ico. C o m o p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l d e l p o s i t i v i s m o jur d ico se p u e d e a s u m i r l a mxima h o b b e s i a n a : " N o es l a sabidura, s i n o la a u t o r i d a d , la q u e hace la ley" . E l m i s m o H o b b e s c o m e n t a la mxima c o n las s i gu i en t es p a l a b r a s , que n o podr an ser ms c l a r a s : " C u a n d o h a b l o de las leyes , h a b l o de las leyes v i vas y a r m a d a s . . . N o es la p a l a b r a de la ley, s i n o el p o d e r de q u i e n t i ene e n sus m a n o s la f u e r z a de u n a nacin, l o que hace e f i caces a las leyes".s E l p a r t i d a r i o r e sue l t o y c o h e r e n t e d e l ' p o s i t i v i s m o jur d ico c o n t r a los s i m p a t i z a n t e s de l d e r e cho n a t u r a l e x p l i c a las razones p o r las que slo el d e r e cho p o s i t i v o , mas n o el d e r e c h o n a t u r a l , es p a r a los j u r i s t a s l o que c o r r e c t amen t e se puede l l a m a r de recho , a f i r m a n d o que , a d i f e r enc i a de las n o r m a s de l d e r e c h o p o s i t i v o que s o n pues tas p o r u n a a u t o r i d a d h u m a n a , las n o r m a s de l d e r e c h o n a t u r a l s o n c o n s i d e r a d a s vl idas n o p o r q u e sean e fec t i vamente ap l i cadas , s ino p o r q u e s o n cons ideradas jus tas e n c u a n t o de-rivan de la n a t u r a l e z a e i n d i r e c t a m e n t e de l a razn o de l a v o l u n t a d d i v m a .

^ Hobbes, Opere politiche. Utet, Turn, 1959,1.1. p. 402.

150 LA POLITICA

Desde es la p e r s p e c t i v a , e n la q u e e l d e r e c h o es p r o d u c t o de l p o d e r , e l v nculo e n t r e el p o d e r po l t i co y e l d e r e c h o es s i m p l e : u n a vez d e f i n i d o el o r d e n jurdico, e n t e n d i d o e x c lu s i v a men t e c o m o de r e cho p o s i t i v o , c o m o o r d e n coac t i vo , es dec i r , c o m o c o n j u n t o de n o r m a s hechas va l e r c o n t r a los t ransg reso res i n c l u s o r e c u r r i e n d o a l a fue r za y en e l l o se hace c o n s i s t i r g e n e r a l m e n t e la d i f e r e n c i a e n t r e el d e r e ch o y la m o r a l , e n t r e el d e r e cho y la c o s t u m b r e , la ex i s tenc ia de l o r d e n jurdico depende de la ex i s tenc ia de u n p o d e r po l t i co d e f i n i d o , p r e c i s a m e n t e c o m o h a s i d o d e f i n i d o aqu, c o m o el p o d e r c u y o i n s t r u m e n t o caracterstico de aphcacin es l a fue r za fsica. E m p e r o , u n a vez r e d u c i d o t o d o el d e r e cho a d e r e c h o p o s i t i v o , a u n d e r e c h o c u y a v a l i d e z d e p e n d e nicamente de la p r e s e n c i a de u n a f u e r z a capaz de hac e r l o va l e r c o n t r a c u a l q u i e r m i e m b r o de l g r u p o , hay que a f r o n -t a r l a v ie ja y s i e m p r e r e c u r r e n t e objecin: "cmo se d i s t i n g u e u n a c o m u -n i d a d jurdica, c o m o es el Es tado , de u n a b a n d a de l ad rones ; la n o r m a de l d e r e ch o de m a n d o de u n truhn, la disposicin de l l e g i s l ado r de la i n t i m i -dacin de l b a n d i d o : 'e l d i n e r o o l a v i d a ' ? " T a l d i f i c u l t a d n o ex is te p a r a e l i u s n a t u r a l i s t a , pa ra q u i e n cree que u n a n o r m a puede ser c o n s i d e r a d a vli-da slo s i tambin es j u s t a , si se apega a los p r i n c i p i o s ticos c u y a va l i dez n o depende de la a u t o r i d a d que t i ene el d e r e cho de e jercer el p o d e r coac t i -vo. Pero pa ra q u i e n cons ide ra que el de recho so lamente es la n o r m a pues-ta p o r u n a a u t o r i d a d que t iene el p o d e r de hacer la respetar r e c u r r i e n d o en lt ima i n s t a n c i a a l a fuerza? Cmo? Una b a n d a de p i l l o s n o es tambin u n o r d e n c oac t i v o ? D i c h o de o t r o m o d o : u n a vez r e d u c i d o e l d e r e c h o a p r o d u c t o de u n p o d e r capaz de i m p o n e r reg las de c o n d u c t a c o a c t i v a -m e n t e , cmo se p u e d e e v i t a r todava l a reduccin d e l d e r e c h o a p u r o y s i m p l e p o d e r , e l o r d e n jur d ico a o r d e n basado e x c l u s i v a m e n t e e n el de -r e c h o de l ms fue r t e? N o se p u e d e n e x p o n e r los t rminos d e l p r o b l e m a de m a n e r a ms i l u s t r a t i v a que t r ayendo a colacin u n clebre f r a g m e n t o de S a n Agustn:

Ou son las bandas de ladrones si no pequeos reinos? Tambin una banda de ladrones es, en efecto, una asociacin de hombres, en la que hay u n jefe que manda, en la que se reconoce un pacto social, y el reparto del botn est regula-do por acuerdos previamente establecidos. Si esta asociacin de malhechores crece hasta el punto de ocupar u n pas y establecer en l su sede, somet iendo pueblos y ciudades, y asume el ttulo de reino, ttulo que le es asegurado no por la renuncia a la codicia, sino por la conquista de la impunidad. *

Pa ra San Agustn y p a r a todos aque l l o s que no-se r e s i g n a n a c o n s i d e r a r el d e r e cho nicamente c o m o e l p r o d u c t o de l a v o l u n t a d d o m i n a n t e , l o que d i s t i n g u e a u n a c o m u n i d a d pol t ica de u n a b a n d a de l a d r o n e s es la co -r r e s p o n d e n c i a de las leyes a l i dea l de la j u s t i c i a . Pero , qu es la j u s t i c i a ? Existe u n i d ea l u n i v e r s a l de j u s t i c i a que p e r m i t a es tab l ece r c o n c l a r i d a d

' S a n Agustn. Upensieropolitico cristiano. Utet, Turn, 1965, I . I I , p. 517. ' ' '

LA POLTICA 1.51

esta lnea de demarcacin? Los p r i n c i p i o s de j u s t i c i a , c o m o " d a r a cada c u a l l o que le c o r r e s p o n d e " o " cada u n o debe hacer l o que le t o ca " , n o son m e r a m e n t e f o rma les y, p o r cons i gu i en t e , p u e d e n ser l l enados de c u a l q u i e r c on t en ido? Quin dec ide cada vez cul debe ser el c o n t e n i d o espec i f ico s i no e l que t i ene el p o d e r de t o m a r dec i s i ones que va l en caoc t i v amen t e para todos, y en consecuencia, u n a vez ms, el de t en tado r de l p o d e r poltico?

Aqu i n t e r v i ene o t r o c r i t e r i o de distincin: aque l e n t r e el p o d e r legt imo v e l i legtimo. Y es en este m o m e n t o c u a n d o la relacin en t r e el derecho y la poltica c a m b i a : ya n o es el p o d e r poltico el que p r oduce el derecho , s ino el d e r e cho e l que j u s t i f i c a e l p o d e r pol t ico. A l p r o b l e m a d e l f u n d a m e n t o de l e g i t i m i d a d d e l p o d e r p u e d e n darse d i f e r e n t e s r e spues tas , p e r o q u e d a el hecho de que a l a nocin de l e g i t i m i d a d se r e cu r r e , e n c u a l q u i e r caso, para p r o p o r c i o n a r u n a justif icacin de l p o d e r pol t ico, p a r a d i s t i n g u i r l o , c o m o p o d e r jur d icamente f u n d a d o , de las d i ve rsas f o r m a s de p o d e r de hecho . Has t a aqu el p o d e r pol t ico ha s ido d e f i n i d o en relacin c o n las o t r a s for-mas de p o d e r , de las que las dos p r i n c i p a l e s s on e l p o d e r econmico y el pode r ideolgico, y c o n respecto a l a tica en l a que se i n s p i r a . A h o r a e n t r a en escena o t r a distincin, aque l l a en t r e p o d e r de de recho y p o d e r de hecho . Es u n p r i n c i p i o g e n e r a l de f i losof a m o r a l que l a c o n d u c t a q u e t i ene ne-c e s i dad de ser j u s t i f i c a d a es l a m a l a , n o l a b u e n a : n o t i e n e n e c e s i d a d de justificacin a l g u n a q u i e n desafa a la m u e r t e p a r a sa l var a u n h o m b r e en pe l i g ro ; t iene neces idad de e l lo q u i e n lo deja m o r i r . E l a u t o r de u n famoso l i b r o s ob r e e l p o d e r y s u l e g i t i m i d a d escr ib i : " E n t r e t o d a s las d e s i g u a l -dades h u m a n a s , n i n g u n a . . . t i ene t a n t a ne c e s i dad de j u s t i f i c a r s e c o m o l a des i gua ldad es tab lec ida p o r e l poder" .^ Slo la r e f e renc ia a u n p r i n c i p i o de l e g i t i m i d a d hace d e l p o d e r de i m p o n e r o b l i g a c i o n e s u n d e r e c h o y de l a obed i enc i a de los d e s t i na t a r i o s de la imposicin u n deber , t r a n s f o r m a u n a relacin de m e r a f u e r z a e n u n a relacin jurdica. R o u s s e a u escr ib i : " E l ms fue r t e n o lo es jam.s bas tante pa ra ser s i e m p r e e l a m o , s i n o t r ans f o r -m a la fuerza en de recho y la obed i enc i a en deber" . *

U n p o d e r p u e d e l l a m a r s e l eg t imo c u a n d o q u i e n l o d e t e n t a l o e jerce a j u s t o ttulo, y esto lo hace en c u a n t o est a u t o r i z a d o p o r u n a n o r m a o p o r u n c o n j u n t o de n o r m a s generales que establecen quin t i ene , e n u n a deter-m i n a d a c o m u n i d a d , e l d e r e c h o de m a n d a r y de que sus m a n d a t o s sean o b e d e c i d o s . E n u n a monarqu a a b s o l u t a l a n o r m a f u n d a m e n t a l a u t o r i -z a d o r a , y en c u a n t o t a l l e g i t i m a n t e , es l a ley q u e es tab l ece e l o r d e n de sucesin en el t r o n o ; en u n Es t ad o p a r l a m e n t a r i o es l a Constitucin, o ms p r e c i s a m e n t e la pa r t e de l a Constitucin que r e gu l a los poderes d e l pa r l a -m e n t o , las r e l a c i ones e n t r e p a r l a m e n t o y g o b i e r n o , etc . L a autor izac in t r a n s f o r m a el p o d e r s i m p l e en a u t o r i d a d : l a d i f e r e n c i a e n t r e a u t o r i d a d y p o d e r puede ser resue l ta e n la distincin ent re p o d e r de de r e cho , y p o r el lo

^G. FeiTcro, Polere, Sugarco, Miln. 1981, p. 27. Rous.seau, // confrarto sociale. Utet, Turn. 1970, p. 724. ' ' i

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leg t imo, y p o d e r de h e c h o . A u t o r i d a d es e l p o d e r a u t o r i z a d o y slo en c u a n t o t a i es capaz a s u vez de a t r i b u i r a o t r o s su j e t os l a c a p a c i d a d de e jercer u n p o d e r legt imo, en u n a cadena de sucesivas de legac iones de po -der, de a r r i b a hac ia abajo en u n g r u p o autocrtico, de abajo hac i a a n i b a en u n g r u p o democrt ico, e n u n a cadena que d i s t i n g u e e l o r d e n de c u a l q u i e r g m p o poltico comp l e j o . E n r e f e r enc ia a la mxima de l p o s i t i v i s m o jurdi-co, segn l a c u a l n o es l a s a p i e n c i a l a que hace l a ley, s i n o l a a u t o r i d a d , l a p r e g un ta en t o m o a la l e g i t i m i d a d de l pode r c onduce a la mxima opuesta , de c o n f o r m i d a d c on la c u a l n o es e l rey e l que hace l a ley, s i n o sta la que hace a l rey, o, en pa labras de u n j u r i s t a ingls d e l s i g l o x v , Hen i ' y B r a c t o n (en el esc r i t o De legibus et consuetudinibus Angliae), que se vue lve mxima s e cu l a r : " I p se a u t e m r ex n o n d e b e t esse s u b h o m i n e , s ed s u b D e o e t s u b lege, q u i a lex facit regem". Qu s i gn i f i ca que la ley hace al rey? S ign i f i ca que es rey, ms e n genera l , es s obe rano legtimo, y p o r t a n t o t i ene la a u t o r i d a d y n o slo e l p o d e r s i m p l e d e l ms fu e r t e , q u i e n g o b i e r n a c o n base e n u n p o d e r que le h a s i d o c o n f e r i d o p o r u n a ley s u p e r i o r a l m i s m o ( que n o p u e d e m o d i f i c a r si n o es a p a r t i r de leyes pues tas todava ms a r r i b a q u e p r e v e a n l a m a n e r a e n que se p u e d a n m o d i f i c a r las m i s m a s leyes f u n d a -menta l es ) .

A la objecin de que l a l e g i t i m i d a d que t r a n s f o r m a u n p o d e r de h e c h o e n u n p o d e r de de recho es u n evento no o r i g i n a r i o , s ino de r i vado , y que en p r i n c i p i o el p o d e r que i n s t i t u y e u n g r u p o pol t ico es s i e m p r e u n p o d e r de hecho , c o m o d e m u e s t r a n los casos e x t r e m o s de l u s u r p a d o r d e n t r o de u n s i s t ema autocrtico, de la d i c t a d u r a r e v o l u c i o n a r i a e n e l paso de u n g r u p o autocrtico a u n o democrt ico, de la d i c t a d u r a c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i a en el paso de u n g r u p o democrt ico a u n o autocrtico, se p u e d e r e s p o n d e r que t a n t o l a usurpacin c o m o las d i c t a d u r a s s o n even tos t e m p o r a l e s , y d a n v i d a a u n s i s t e m a de p o d e r d u r a b l e s o l a m e n t e s i s u p o d e r r e spec t i v o es i n s t i t u c i o n a l i z a d o , en d e f i n i t i v a r e gu l ado p o r el de recho . Se puede r e p l i c a r que en este caso l o que t r a n s f o r m a el pode r de h e c h o en p o d e r de de recho n o es t an t o su instilucionalizacin, s i n o s u c o n t i n u i d a d , y p o r c ons i gu i en t e s u duracin, l o que los j u r i s t a s l l a m a n la " e f e c t i v i dad " , en c u y o caso se t r a -t a r i a u n a vez ms de l p o d e r que c rea el de recho , y n o v iceversa. Pero es u n grave e r r o r , e n el que caen p o r l o comn qu ienes ven la c o m p l e j a relacin e n t r e d e r e c h o y p o d e r s lo desde l a p a r t e d e l p o d e r y n o d e l d e r e c h o , el c o n s i d e r a r que la c o n t i n u i d a d de u n p o d e r e x c l u s i v o e n u n d e t e r m i n a d o t e r r i t o r i o es u n h e c h o a i s l a d o . Se t r a t a , en c a m b i o , de l r e s u l t a d o de u n a m u l t i p l i c i d a d de c o m p o r t a m i e n t o s o r i e n t a d o s h a c i a l a o b e d i e n c i a y l a aceptacin de las n o r m a s emanadas de los de t en tado res de l poder , que no p u e d e n ser e xp l i c ados de m a n e r a d e t e r m i n i s t a c o m o s i fuesen hechos na -tura les , s ino que deben ser i n t e rp r e t ados en sus mo t i vac i ones , en t re las que c i e r t a m e n t e se e n c u e n t r a ia de la va l idez de las n o r m a s de l s i s t ema. Por lo dems, l a m e j o r p m e b a de que la l e g i t i m i d a d y la e f e c t i v i dad n o se i d e n t i -f i c a n se e n c u e n t r a e n el p roceso i n ve r so a l de i a legit imacin, m e d i a n t e el

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cua l u n s i s t ema de p o d e r p i e r d e su p r o p i a l e g i t i m i d a d . E n el caso de u n a ocupacin t e m p o r a l d e l t e r r i t o r i o p o r p a r t e de u n e n e m i g o , l a prdida de a f e c t i v i d a d d e l p o d e r c o n s t i t u i d o n o bas t a p a r a d e t e r m i n a r i n m e d i a t a -n iente l a prdida d e s u l e g i t i m i d a d . Por qu n o bas ta? Po rque l a n o efec-t iv idad no es u n hecho ais lado, observable c o m o se aprec ia u n hecho n a t u r a l , s ino que es la consecuenc i a de u n a ser ie de c o m p o r t a m i e n t o s m o t i v a d o s , a cuvas mo t i v a c i one s es p r e c i s o r e m o n t a r s e pa ra j u z g a r el g rado de l e g i t i m i -d a d de u n p o d e r en u n a d e t e r m i n a d a situacin histrica. C o m o l a e f ec t i -v i d a d p r e s u p o n e aceptacin y o b e d i e n c i a , as tambin l a deslegit imacin presupone r echazo y desobed i enc ia . Obed i enc i a y desobed i enc ia s on c o m -p o r t a m i e n t o s h u m a n o s o r i e n t a d o s de los que la e f e c t i v i dad y la no e fec t i v i -dad son u n a consecuenc ia .

Hay , en f i n , o t r o a spec t o d e l a relacin e n t r e el p o d e r y e l d e r e c h o que merece ser c o n s i d e r a d o : se t r a t a d e l p r o b l e m a de la l e g a l i d a d de l p o d e r , que ya no se re f iere a quin t i ene el d e r e cho de g o b e r n a r , s i n o a l m o d o e n el que el pode r de g o b e r n a r debe ser e j e rc ido . C u a n d o se exige que el p o d e r sea l eg t imo se p i d e q u e q u i e n l o d e t e n t a t e n g a e l d e r e c h o de t e n e r l o . C u a n d o se i n v o c a l a l e g a l i d a d d e l p o d e r , se p i d e que q u i e n lo d e t e n t a l o ejerza n o segn s u p r o p i o c a p r i c h o , s i n o de c o n f o r m i d a d c o n reg las esta-blecidas y d e n t r o de los lmites de stas. L o opues to de l p o d e r legtimo es el pode r de hecho ; l o c o n t r a r i o de l p o d e r legal es el p o d e r a r b i t r a r i o . T o d a l a h i s t o r i a de l p e n s a m i e n t o poh ' t i co o c c i d e n t a l est s u r c a d a p o r la p r e g u n t a : "qu es me jo r , el g o b i e r n o de las leyes o el de los h o m b r e s ? " Desde Arist- ^ leles, la respuesta se m u e v e a favor de l p r i m e r e l emen to de l d i l e m a : " L a ley no tiene pasiones d i c e Aristteles, cosa que necesar iamente se encuen t ra en c u a l q u i e r h o m b r e " . P o r su o r i g e n , sea que h a y a d e r i v a d o de l a n a t u r a -leza de las cosas y t r a n s m i t i d a p o r la tradicin o que haya s ido descub i e r t a por la sabidura de l leg is lador , l a ley p e imanece en e l t i e m p o c o m o depsito de la sabidura p o p u l a r y de l a s a p i e n c i a c i v i l que i m p i d e los c a m b i o s bruscos , las p r e v a r i c a c i o n e s de los poderjsos, l o a r b i t r a r i o d e l sic vol sic iubeo (as q u i e r o y as m a n d o ) . L a idea de la pr imaca d e l g o b i e r n o de las leyes se t r a n s m i t e d e l a Ant igedad clsica a l p e n s a m i e n t o jur d ico medieva l , y de ste a l p e n s a m i e n t o m o d e i n o , y a l canza su perfeccin e n la d o c t r i n a de l " c o n s t i t u c i o n a l i s m o " , segn la c u a l y a no hay n i n g u n a d i f e r en- I c ia entre gobernantes y gobernados c on respecto al i m p e r i o de la ley, p o r q u e el p r o p i o p o d e r de los g obe rnan t e s est r e g u l a d o p o r n o r m a s jurdicas (se Liata de las d i spos i c i ones c o n s t i t u c i o n a l e s ) y debe ser e j e r c ido r e spe tando estas reg las . M i e n t r a s el t e m a de l a l e g i t i m i d a d es til p a r a d i s t i n g u i r el poder de de recho de l p o d e r de hecho , el t e m a de l a l ega l idad siivi s i empre p a r a d i s t i n g u i r el b u e n g o b i e r n o d e l m a l g o b i e r n o , c o m e n z a n d o p o r u n f r a g m e n t o de P latn e n e l q u e se lee q u e l o s g o b e r n a n t e s d e b e n ser l o s

serv idores de la ley", p o r q u e " d o n d e la ley se s u b o r d i n a a los gobe rnan tes

" Aristteles, Po/(ca, Utet, Turn, 1955. - " ,

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V carece de a u t o r i d a d , p r o n t o sobrev iene l a r u i n a de l a c i u d a d ; en c a m b i o , all d o n d e la ley p r e d o m i n a sobre los gobe rnan t e s y stos son sus esclavos, es pos i b l e la salvacin de la c i u d a d " . Por l o dems, a m b o s t emas r e s a l t a n su f i c i en t em en t e la c omp l e j a relacin e n t r e poltica y derecho , en l a que u n d i s cu r so sobre ei c oncep to de la poltica n o puede de jar de tener en c u e n t a esta v a r i a d a interre lacin c o n el c o n c e p t o de d e r e c h o . De esta i n t e r r e l a -c in surgi l a noc in " E s t a d o de d e r e c h o " , e n t e n d i d o n o e n s e n t i d o res-t r i n g i d o c o m o E s t a d o en el que el p o d e r polt ico est s u b o r d i n a d o a l dere-cho , s ino c o m o la m a y o r finalidad de t o d o g r u p o poltico, que se d i s t i n g u e de c u a l q u i e r o t r o g r u p o s o c i a l p o r l a e x i s t e n c i a de u n o r d e n n o r m a t i v o cuyas d i spos i c i ones , necesar ias p a r a l a s u p e r v i v e n c i a de l g r u p o , se h a c e n va l e r c oac t i v amen t e .

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