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Daniel Soranz - Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro. Confira as fotos do evento e mais informações no site do FGV/IBRE: http://bit.ly/1raMkfp

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Page 1: FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro

Governança e Gestão

Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de JaneiroDaniel Soranz | 2014

seminário

dos hospitais de atendimento público no BrasilGOVERNANÇA E GESTÃO

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Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar

A experiência do município do Rio de Janeiro

PARA DISCUSSÃO

Daniel Soranz Secretário Municipal de Saúde

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

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Antecedentes: Anos 90

O marco referencial do Programa de Reforma

Administrativa proposto pelo MARE é o

Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado

(1995)

Crises no RJU e necessidade de flexibilização da

gestão de recursos humanos.

20-out-14 1

Teixeira, Marcia. Desenhos alternativos de incorporação e gestão do trabalho médico na SMS do Rio de Janeiro: as experiências dos hospitais Lourenço Jorge e Salgado Filho. [Mestrado] Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; 1999. 141 p.

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Principais experiências

• 1995 - Convenio com associações de moradores da

Maré e Paquetá

• 1996 – 2010- Cooperativas H.M. Lourenço Jorge,

posterirormente cooperativas na rede de atenção

primária da Zona Oeste e posteriormente a toda a rede

municipal.

• 1997- em andamento - Projeto 40 horas H.M. Salgado

Filho e CMS Alvimar de Carvalho.

• 1998 – Fundações de apoio ENSP e INCA

• 2005 - em andamento - Empresa privada com fins

lucrativos, Hospital Municipal Ronaldo Gazolla

20-out-14 2

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20-out-14 3

Desafio: SUSTENTABILIDADE

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Município do Rio de Janeiro,

2008

Um dos maiores gasto per capita em

saúde do País.

Os piores indicadores do País até 2008.

O menor financiamento publico municipal

entres as Capitais em 2008.

Crescimento planos privados (52,8%) 2.459.561 beneficiários em 2000

3.371.459 beneficiários em 2012

Redução dos serviços públicos/Consulta

por habitante

Cobertura SF inexpressiva

Sistema fragmentado

Regras pouco claras e desestruturadas

20-out-14 4

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Fonte: Fundo Nacional de Saúde/Ministério da Saúde,

valores executados, SIOPS/Brasil e OCDE.

PARTICIPAÇÃO (%) DOS SERVIÇOS

HOSPITALARES NA DESPESA

TOTAL DE SAÚDE - 2010

Anos

BRASIL: (%) de gasto com

média e alta

complexidade em

relação ao total do MS

2008 67,0% 2009 66,9% 2010 66,5% 2011 66,8% 2012 65,5% 2013 65,7%

20-out-14 5

Page 8: FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro

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83% do orçamento FMS

gasto com Hospitais 2008

1. Decisão politica de

estruturar um sistema

de economia de

mercado

2. Lobby da indústria de

procedimentos e

medicamentos

3. Desestruturação do

planejamento e

centralização excessiva

do planejamento

4. Subfinanciamento

20-out-14 6

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Desafios da reforma administrativa

• Execução orçamentaria 2008 – Despesas sem prévio empenho e dividas superiores a 250 MM

– Recursos nas contas de 300MM

• Tempos médios dos processos – 8 meses material de consumo 2009/2010

– 16 meses para material permanente 2008/2009/2010

• Tempos dos remanejamentos

• Transparência dos contratos

• Fortalecimento do SUS

20-out-14 7

Page 10: FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro

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“The definition of insanity is

continuing to do the same

thing over and over again

and expecting a different

result."

20-out-14 8

Albert Einstein

Measuring quality isn’t the

problem

Changing it is

Davies, 2000

Síntese dos desafios da

reforma administrativa

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Principais Influências

• Missão dos Cuidados Primários Contratualização

• Contratualização do NHS com os TRUSTS

• Analise de contratos nacionais e internacionais

em APS.

20-out-14 9

1.

Page 12: FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro

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Arcabouço jurídico municipal para a criação

das Organizações Sociais em Saúde (OSS)

20-out-14 10

Lei Municipal 5.026 de

19 de maio de 2009

Decreto-Lei 30.780 de

2 de junho de 2009.

Page 13: FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro

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Procuradoria Geral do Município

classifica os contratos de gestão

como “convênios” – Parecer No

08/2010-CR

Marcos legais

20-out-14 11

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Fortalecimento de autonomia

das Coordenações de Área

• DAS 10B para os Coordenadores

• Composição majoritária - Comissão

Técnica de Avaliação

• Desconcentração Orçamentária

• CTA composta por indicação de

diversas áreas técnicas, de diferentes

Subsecretarias

• Transparência e co-responsabilização

20-out-14 12

Page 16: FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro

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Unicidade ao Sistema

Unicidade ao Sistema

• Regras claras e

e definidas pela SMS

• Compra dos medicamentos

de atenção primária e

laboratório centralizado.

20-out-14 14

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Atenção primária no assento

do condutor

Sistemas de saúde com bom desempenho na APS

tem características em comum:

20-out-14 15

Regras e prazos claros para os profissionais e usuários

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Atenção primária no assento

do condutor

Sistemas de saúde com bom desempenho na APS

tem características em comum:

20-out-14 16

Regras e prazos claros para os profissionais e usuários

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Manual de implantação, avaliação

da qualidade dos materiais

Manual de implantação, avaliação da qualidade dos

materiais, especificações, programação visual e arquitetônica:

20-out-14 17

Regras e prazos claros para os profissionais e usuários

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Princípios

• Patrimônio publico

– Devolução da unidades alugadas e construção de

unidades e reforma do patrimônio do SUS

– Devolução de 19 espaços alugados e emprestados

– Reforma de 82 unidades próprias

– Incorporação municipalização de 3 unidades Estaduais

• CMS Adelino Simões em 2 meses

• IASEJ PENHA – CF Felippe Cardoso

• IASERJ Madureira – CF Souza Marques

– Equipamento para 70 CF e 130 CMS

20-out-14 18

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Patrimônio Público

ANTES DEPOIS

20-out-14 19

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Reforma das unidades EX: CMS Waldyr Franco

ANTES DEPOIS

20-out-14 20

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Processo de Implantação

de uma UBS: ANTES

Construção

Ex: Clínica da Família Olímpia Esteves

início da obra: 2004

várias paralisações: até 2007

retomada da obra: mar/2009

inauguração: nov/2009

20-out-14 21

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Processo de Implantação

de uma UBS: ANTES

Aquisição de material permanente

Abertura do processo de compra: jul/2009

Entrega do material: fev/2011

• Mobiliário e equipamentos estocados no

CINCAL

• Fundo rotativo

• Cotização dos funcionários

20-out-14 22

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Processo de Implantação

de uma UBS: DEPOIS

• Modelo de gestão atual

Construção

tempo médio da licitação da obra até a

inauguração da unidade: 6 meses

Aquisição de material permanente

do processo de compra à entrega média de 15

dias

equipamentos de grande porte: 30 dias Ex: RX

20-out-14 23

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Patrimônio

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Princípios equipe

– Eliminação dos Vínculos Precários

• Funcionários há 12 anos nos CMS sem vínculos formais

• 2.307 cooperativados, ONG e outros vínculos precários

– Manutenção da força de trabalho existente,

“mudar o modelo não significa mudar as pessoas”

“respeito aos vínculos existentes”

– Incorporação aos contratos de todos os funcionários

que trabalhavam na assistência com ajustes gradual a

ao novo modelo de atenção (SF ou NASF).

20-out-14 25

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Princípios equipe

Criação de plano de incentivo único e pactuado entre

todas as OS e a SMS para a Atenção Primária 2013.

• Plano de Gratificações

Gratificação médica de responsabilidade técnica e regulação (RT)

Gratificação por titulação (residência 18%, + mestrado 18% e + doutorado 18%)

Gratificação de gerência de unidade: 40% sobre o salário-base.

Gratificação por distancia (AP 3.3, 5.1, 5.2, 5.3) médico.

Gratificação por titulação (ACS, com nível Técnico ACS).

Gratificação de 30% trimestral devido ao alcance das metas de desempenho

possibilidade de 1.2 salário (14º)

20-out-14 26

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Princípios - equipe

• Como você classifica o seu grau de satisfação

em trabalhar em sua Unidade ? (n=13.973)

20-out-14 28

Fonte: Pesquisa de Opinião dos Centros Municipais de Saúde e Clínicas da Família do Município do Rio de Janeiro, Rede de Estações OTICS-

RIO/SUBPAV/SMS-RJ, junho de 2013.

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Rotatividade e seus mitos

Principais pontos e motivos de alta rotatividade

apresentados

– Recrutamento e seleção com problemas

– Remuneração inadequada (médico, principalmente)

– Baixo comprometimento organizacional

– Problemas no suporte organizacional ou clínico

– Mercado de trabalho aquecido (médico, principalmente)

– Problemas com clima organizacional

– Violência no local de trabalho

– Transito e dificuldade de transporte para a unidade

20-out-14 29

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Rotatividade e seus mitos

• Alguns parâmetros

20-out-14 30

Fonte: Nodari, Giancarlo Dal Bó Satisfação no Trabalho em uma Empresa Multinacional: Um Estudo de Caso Revista de

Administração da UNIMEP, v.8, n.2, Maio / Agosto – 2010

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Rotatividade e seus mitos

• Média nas equipes

de atenção

primária:16,6%

- É marcante a variação

entre OS, unidade e

categoria profissional

Rotatividade de pessoal/turnover =

Demissão + desligamento/ funcionários

ativos

20-out-14 31

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Equipes Completas

2008 2009 2010 2011 2012 2013 Média de

equipes

completas

(%) 25,4% 46,9% 79,5% 74,7% 93,9% 94%

(%) de

cobertura

Município

Rio de

Janeiro 3,5% 8,9% 17,0% 25,1% 40,7% 41%

20-out-14 32

Linha de Base dez de cada ano

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33

Avaliação dos Profissionais 2012 (MAPEAR n=10.350)

Conhece o __________ responsável da equipe pelo nome ou

características físicas?

Técn./

Assist. de

Dentista

Enfermeiro Médico DentistaAgente

de Saúde

SATISFAÇÃO 100% 99% 99% 99% 97%

CONHECIA PROFISSIONAL 76% 63% 73% 56% 70%

ATENÇÃO E CORDIALIDADE 100% 98% 99% 98% 98%

SE APRESENTOU PELO NOME 100% 98% 99% 99% 97%

CHAMOU PELO NOME 99% 98% 99% 99% 97%

APARÊNCIA CUIDADA 100% 99% 99% 98% 98%

LAVOU AS MÃOS 82% 70% 83% 84% 26%

APARENTOU SER PROFISSIONAL,

C/ CONHECIMENTO100% 99% 99% 98% 98%

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Construção dos contratos de gestão

• Características dos

contratos de gestão

do Rio de Janeiro. – 100% de financiamento

público

– Ausência de capital privado

– Prestação de contas

mensal com avaliação de

metas trimestral

20-out-14 34

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Construção dos contratos de gestão

– Governança para padrões da empresa privada, mas

sem alienação de ativos

– Ausência de privatização - não houve privatização

de hospitais do Rio de Janeiro (empresa privada,

com alienação de ativos públicos).

– Comparação permanente dos resultados e custo

global com a administração direta.

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Contribuição de todos na avaliação

Foco nos resultados

• CTA

– Composição

– Funcionamento

• TCM

• CGM

• PG/PADM

• MP

• Controle Social

20-out-14 37

Fonte: Brasil. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado / Secretaria da Reforma do Estado Organizações sociais. / Secretaria da

Reforma do Estado. Brasília: Ministério da Administração e Reforma do Estado, 1997. 74 p. (Cadernos MARE da reforma do estado; v. 2)

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Custos e tempo

• Curva ABC

20-out-14 38

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Controle e avaliação

“Para definição e monitoramento das metas, rever o modelo de gestão

administrativa, no caso da Reforma no Rio de Janeiro, foi condição

sine qua non.”

“A cidade buscou, à exemplo de outros municípios brasileiros o modelo

das Organizações Sociais, como alternativa para flexibilidade e

agilidade gerencial, autonomia financeira e administrativa, voltadas para

os resultados e para a sua clientela, viabilizando racionalizar a utilização

dos recursos e incrementar a prática de prestação de contas, associando

responsabilidade na alocação de recursos a desempenho e resultados

sociais. Isso sem dispensar os mecanismos do aparato estatal de

controle e auditoria, como órgãos de Controladoria Geral e Tribunal de

Contas do Município.” (Torres,2013).

20-out-14 40

Torres, MRC “Modelli di governance e di gestione per lo sviluppo dei sistemi di salute e assistenza alla persona/Analisi comparativa Emilio-

Romagna, l'Italia e la città di Rio de Janeiro, in Brasile. 2013”. Alma Mater Studiorum - Università di Bologna - Representación en la

República Argentina Tesi finale del Programma Accademico “Politiche e Gestione della Salute. Europa – América Latina 2013

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2009 – Saúde da Família

2010 – UPA Vila Kennedy

2011 – Hospital Municipal Evandro Freire e Hospital

da Mulher Mariska Ribeiro

2012 – Hospital Municipal Pedro II e Maternidade

Maria Amélia Buarque de Holanda

20-out-14 41

Organização Social

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DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE LEITOS HOSPITALARES

SEGUNDO MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO E

TIPO DE PRESTADOR - RIO DE JANEIRO - SETEMBRO DE 2014

20-out-14 42

Tipo de Prestador Qtd existente

(A+B) (%) Qtd SUS

(A) (%) Quantidade Não SUS (B) (%)

Público

11.917 53,7%

10.035 88,4%

1.882 17,3%

Administração direta 11.149 50,2%

9.267 81,7% 1.882 17,3%

Com apoio de OSS

535 2,4%

535 4,7% - 0,0% Com empresa privada

233 1,0%

233 2,1% - 0,0%

Filantrópico

2.184 9,8%

446 3,9%

1.738 16,0%

Privado

8.108 36,5%

865 7,6%

7.243 66,7%

Total

22.209 100,0%

11.346 100,0%

10.863 100,0%

Fonte: CNES, 2014

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DIMINUIÇÃO DO SETOR HOSPITALAR

Leitos Hospitalares por 100.000 hab

200

400

600

800

1000

1200

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1989

1990

1992

1999

2005

2009

2011

Leit

os p

or

100.0

00 h

ab

Rio São Paulo Portugal Espanha Inglaterra Itália

Fonte: AMS / IBGE e CNES/MS para os dados do Rio de Janeiro e São Paulo, países da Europa, dados OCDE

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Principais resultados

20-out-14 44

Gráfico 8.2: Percentual de hipertensos com registro de

pressão arterial nos últimos 6 meses

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[email protected]

Qualidade

20-out-14 45

Fonte: SINAN

Page 48: FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro

[email protected]

Fonte: Assessoria de Atividade Física/SPS/SUBPAV/SMSDC-RJ

Metas e efetividade na avaliação de

qualidade da ESF

Page 49: FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro

[email protected] 20-out-14 47

FONTE: Harzheim E & Marguerites KL, 2013

PCATOOL

2013

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[email protected] 20-out-14 48

PCATOOL

2013

FONTE: Harzheim E & Marguerites KL, 2013

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[email protected]

Avaliações externas

“Não há dúvida de que foi realizada uma revolução na qualidade da APS do

Rio de Janeiro em apenas quatro anos. Ao compararmos uma unidade tipo C

com uma Clínica da Família parece que se abriu uma passagem no espaço-

tempo, e saímos diretamente da década de 70 para o século XXI. E isto não

é retórica. As unidades tipo C são pouco orientadas à APS e têm sua

(des)organização muito rigidamente ligada às ações programáticas. As

unidades tipo B são o meio-termo entre as unidades A e C.”

“Os resultados da análise multivariável do PCATool-Brasil versão

profissionais mostram inequivocamente que as unidades do modelo A

apresentam superior, independente e significativamente maior orientação

para APS que as unidades do modelo B e C.”

20-out-14 49

FONTE: Harzheim E & Marguerites KL, 2013

http://www.sbmfc.org.br/media/file/Pesquisa%20Avaliativa%20sobre%20aspectos%20de%20implantacao-%20estrutura-

%20processo%20e%20resultado%20das%20clinicas%20de%20familia%20na%20cidade%20do%20Rio%20de%20Janeiro%20(2).pdf

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Atuais Desafios

20-out-14

50

Demostrar eficiência

- publicizar resultado

Desmistificar

privatização

Aumentar a

transparência

Profissionalizar o

controle interno

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Atuais Desafios

20-out-14

51

Parceiros certos

para o tipo de

unidade

Espirito publico e

intencionalidade da

parceria.

Sub-financiamento

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Obrigado!

Daniel Soranz Secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro

Secretaria Municipal de Saúde

Prefeitura do Rio de Janeiro

20-out-14 52

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Referências bibliográficas (a)

BRASIL. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado / Secretaria da Reforma do Estado Organizações sociais. / Secretaria da Reforma do Estado. Brasília: Ministério da Administração e Reforma do Estado, 1997.

BRASIL, Regime Jurídico dos ACES. Diário da República 2008; 1.ª série - nº 38 - Decreto-Lei n.º 28/2008 de 22 de Fevereiro de 2008.

CORDEIRO, Hésio (1991). Controvérsias no financiamento do SUS. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, CEBES, (31):19-24 COTTA, R. M. M. Et al. A crise do SUS e a fuga para o mercado. Ciência e Saúde Coletiva, v. 3, n. 1, p. 94-105, 1998. DOWLING, B, GPs and Fundholding in the NHS. Aldershot: Ashgate. 2001 ESCOVAL, A Contratualização em Cuidados de Saúde Primários Horizonte 2015/20 Escola Nacional de Saúde Pública,Lisboa,

2009. FAVERET FILHO, Paulo & OLIVEIRA, Pedro J . de (1990). A universalização excludente: reflexões sobre as tendências do sistema

de saúde. Planejamento e Políticas Públicas, (3):139-62 FORGIA, Gerard M. & La Couttolenc, Bernard F. Desempenho Hospitalar no Brasil Em Busca da Excelência. Editora Singular,

2009. HARZHEIM E, Marguerites KL Pesquisa Avaliativa Sobre Aspectos de Implantação, Estrutura, Processo e Resultados das Clínicas

da Família na Cidade do Rio de Janeiro Porto Alegre – RS, 2013 LE GRAND J, Mays N, Mulligan JA, eds. Learning from the NHS internal market: a review of the evidence . London: King's Fund,

1998. Contratualização com as unidades de saúde familiar para 2007. Agências de contratualização dos serviços de saúde; 28 de

dezembro de 2006. [acedido 2010 jul. 10]. MAYS N, Wyke S, Malbon G, Goodwin N, eds. The purchasing of health care by primary care organisations. an evaluation and

guide to future policy . Buckingham: Open University Press, 2001. PINTO, LF and SORANZ, DR. Planos privados de assistência à saúde: cobertura populacional no Brasil. Ciênc. saúde coletiva

[online]. 2004, vol.9, n.1

20-out-14 53

Page 56: FGV / IBRE – Estratégias inovadoras de Gestão Hospitalar: A experiência do município do Rio de Janeiro

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Referências bibliográficas (a)

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