fibra de tururi (manicaria saccifera gaertn): …
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20 a 22 de maio de 2014 – São Paulo - Brasil
FIBRA DE TURURI (MANICARIA SACCIFERA GAERTN): PROCESSO DE EXTRAÇÃO, BENEFICIAMENTO E SUA APLICABILIDADE EM ARTIGOS TÊXTEIS. Monteiro, A.S.1, Baruque-Ramos, J.1 1 Escola de Artes Ciências e Humanidades – Universidade de São Paulo – EACH-USP - São Paulo – Brasil – 03828-000 –
Resumo
O design sustentável e o ecodesign vêm se aliando cada vez mais ao projeto de produtos
como uma alternativa para que a produção de bens de consumo respeite o meio
ambiente. Nesse cenário, a indústria têxtil vem sendo um campo aberto a novas
tecnologias sustentáveis e é crescente a demanda por utilização de materiais
biodegradáveis e sustentáveis, como as fibras naturais. Uma fibra vegetal com grande
potencial é a fibra do tururi, extraída dos cachos que pendem da palmeira do Ubuçú,
oriunda no Brasil da região amazônica. A fibra do tururi é conhecida por características
como: durabilidade, impermeabilidade e resistência. Ela é utilizada constantemente pela
população tradicional amazônica e por artesãos da região de diversas maneiras. O
presente estudo visa apurar o processo de obtenção e características da fibra através de
dados encontrados na literatura. A fibra de tururi, a partir de suas características já
conhecidas, apresenta-se como uma opção barata e sustentável para esta indústria. O
seu estudo, assim como o de outras fibras brasileiras, é de extrema importância. Além de
contribuir para a diminuição das práticas poluentes, ainda contribui para o
desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais brasileiras.
Palavras chaves: tururi, têxtil, sustentabilidade.
Abstract Sustainable design and ecodesign come together increasingly on the product design as an
alternative to the production of consumer goods that respects the environment. In this
scenario, the textile industry has been open to new sustainable technologies and there is a
growing demand for use of biodegradable and sustainable materials such as natural fibers.
A vegetable fiber with great potential is the fiber of tururi, which hangs from bunches
extracted from palm tree Ubuçú, originating in Amazon region of Brazil. The fiber of tururi
is known for features such as durability, impermeability and resistance. It is constantly
employed by the Amazon river dwellers and artisans of the region in several ways. This
study aims to investigate the process of obtaining and characteristics of the fiber through
literature data. Tururi fiber, from its well known characteristics, presents itself as a cheap
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and sustainable option for this industry. The study about it, as well as other Brazilian
fibers, is of utmost importance, since besides contributing to the reduction of polluting
practices also contributes to the sustainable development of traditional Brazilian
communities.
Keywords: tururi, textiles, sustainability.
Introdução No contexto econômico, social e ambiental da atualidade, tornou-se imprescindível
a criação de produtos que incluam em seu projeto os conceitos de sustentabilidade. De
acordo com Manzini e Vezzoli (2008) todos os materiais determinam um impacto
ambiental, em diferentes níveis. Para calcular esse impacto, é preciso levar em
consideração todas as etapas da produção e transformação dos materiais, o sistema de
distribuição e uso e os tratamentos de descarte final dos produtos (BAXTER, 1998).
Todas essas etapas constituem o ciclo de vida do produto.
No Design, surgem vertentes que procuram agregar estes conceitos com mais
profundidade no projeto de produto, como o ecodesign e o design para a sustentabilidade
(BÜRDEK, 2010). Martins (2008) sustenta que se pode compreender o ecodesign como
um processo metodológico para o desenvolvimento de produtos em processos produtivos,
com ênfase na aplicação dos princípios ambientais. Vezzoli (2008) propõe o design para a
sustentabilidade como o ato de projetar produtos, serviços e sistemas com um baixo
impacto ambiental e uma alta qualidade social.
A necessidade de aliar a sustentabilidade à criação nos projetos é também
vinculada à moda e a indústria têxtil. O maior fenômeno da era moderna, a moda, sofreu
também grandes mudanças no mesmo espaço de tempo. É a revolução da lógica de
produção industrial com a instauração do prêt-à-porter, que produz industrialmente peças
de vestuário acessíveis seguindo as últimas tendências internacionais (CRANE, 2011).
Devido a todas essas mudanças, o descarte de peças de vestuário (roupas,
sapatos, bolsas e acessórios) vem se tornando um problema de caráter mundial, como
consequência do exacerbado consumo e a mudanças que esses produtos passam
constantemente, que os tornam obsoletos e “fora de moda” em um curto período de
tempo (NETO; SCAPINELLO; SOUZA, 2011). Para Calanca (2008), a indústria da moda
conquista cada vez mais sua autonomia por meio de estilização de pesquisa. Entre as
várias pesquisas no campo da moda, a pesquisa na área têxtil é de grande importância, já
que essa indústria é uma das mais poluentes e que promove um grande número de
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resíduos não reaproveitados.
É crescente, assim, a demanda por utilização de materiais biodegradáveis e
sustentáveis como as fibras naturais, que vêm se aliando a indústria têxtil como uma
alternativa de materiais que não agridem a natureza e que não poluem o meio ambiente
durante o seu beneficiamento. Na região amazônica, artesãos e estilistas têm a
disponibilidade de várias destas fibras, inclusive com a possibilidade de desenvolvimento
de técnicas que permitam o melhor aproveitamento e utilização destas em suas
produções.
Algumas características das fibras naturais são de grande importância ecológica.
Como exemplo pode-se citar que elas são biodegradáveis e não demandam processos
químicos durante a sua obtenção e produção. Outros pontos positivos são: a baixa
densidade, o baixo consumo de energia em sua produção (QUEIROZ, 2007). As fibras
naturais ainda exercem implicações sociais de grande importância à sociedade, como o
fortalecimento das culturas rurais onde são extraídas e a possibilidade de qualificação dos
produtos confeccionados com as fibras por essas comunidades.
Uma dessas fibras vegetais, a fibra de tururi, é oriunda no Brasil da região
amazônica e pode ser encontrada com facilidade nas áreas de várzea da floresta
amazônica. Ela é extraída dos cachos que pendem de uma palmeira chamada Ubuçú.
Esta fibra é conhecida por características como: durabilidade, impermeabilidade e
resistência. É utilizada constantemente pela população tradicional amazônica e por
artesãos da região de diversas maneiras, desde fonte de alimento, como parte da
construção de suas moradias e também é presente em artigos de artesanato e moda.
Problema de Pesquisa e objetivo A partir desse cenário e das necessidades expostas, é demasiado importante
estudar as fibras naturais disponíveis no Brasil. Uma fibra vegetal com grande potencial é
a fibra de tururi. O principal objetivo deste estudo consistiu em apurar o processo de
extração e beneficiamento da fibra através de dados encontrados na literatura e também
sugerir possíveis aplicações na área têxtil.
Metodologia
Para este estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com o intuito de obter as
informações a respeito da fibra de tururi, o seu processo de extração, beneficiamento e
também dados já existentes acerca de suas propriedades físico-químicas encontradas em
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livros, dissertações, teses e artigos científicos de relevância acadêmica.
A fibra de tururi “Da palmeira do Ubuçú pendem cachos e o “invólucro que protege o cacho é
constituído de um saco formado por tecido fibroso, flexível e resistente, denominado
“Tururi”.” (LEAL, 2012, p.2). No Brasil, a palmeira do Ubuçú é oriunda da região
amazônica e é encontrada principalmente nos Estados do Amazonas, Pará e Amapá.
Nesses estados a palmeira se encontra abundantemente nas florestas de várzeas e ilhas.
Ainda segundo Leal (2012, p. 3): “Esta fibra é coletada nas terras baixas da floresta
amazônica, as várzeas, a extração é feita manualmente por ribeirinhos que moram
próximo e que estão acostumados com as dificuldades naturais do local”.
O nome científico da palmeira do Ubuçú é Manicaria saccifera Gaertn. e a sua
classificação científica obedece a seguinte ordem: Reino – Plantae; Divisão –
Magnoliophyta; Classe – Liliopsid; Ordem – Arecales; Família – Arecaceae; Gênero –
Manicaria; Espécie – Manicaria saccifera Gaertn. (OLIVEIRA; D’ ALMEIDA, 2010). Trata-
se de espécie nativa da América Central, Venezuela, Colômbia, Guianas e Brasil (na
Amazônia). As folhas são utilizadas para telhados de construções. As bracteas
pendenculares (espatas) servem para elaboração de cestaria e diferentes objetos
artesanais (MEDINA, 1959, p. 181).
Na Figura 1a é apresentada a espécie com frutos maduros, sendo que de acordo
com a referência (SMITHSONIAN, 2013) trata-se de uma palmeira fotografada no
Panamá (Bocas del Toro) em 2010. Na Figura 1b mostra-se o saco, de onde provêm as
fibras, recobrindo os frutos. De acordo com a referência (THE NEW YORK BOTANICAL
GARDEN, 2013), o saco com os frutos foi colhido em 1987, no Pará, Ilha de Marajó, Rio
Mocoões, Rio Gipurú, Comunidade São Sebastião. floresta de várzea alta. 00° 15' S, 50°
30' W (-0.25, -50.5).
O tronco da palmeira chega a ter 3 a 4 m de altura, enquanto a palmeira em sua
totalidade chega de 3 a 6 metros de altura. Ela cresce em sentido vertical com uma
superfície ondulada e 30 cm de diâmetro. As folhas têm de 4 a 8 metros de comprimento,
por 1,5 metros de largura. Os frutos são cobertos com um revestimento exterior estriado.
Uma fruta madura pesa cerca de 38 g. Os núcleos individuais são de cor escura e medem
cerca de 3 cm de diâmetro. Cada árvore produz quatro cachos de frutos por ano, dos
quais cerca de 6-7 kg é fruto. A colheita é feita sazonalmente nos períodos dos meses de
dezembro a fevereiro (BALICK, 1979).
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(a)
(b)
Figura 1. Manicaria saccifera Gaertn. - (a): com frutos maduros (SMITHSONIAN, 2013);
(b): saco fibroso contendo os frutos (THE NEW YORK BOTANICAL GARDEN, 2013).
Utilização da fibra A fibra de tururi é conhecida por características como: durabilidade,
impermeabilidade e resistência. Ela é utilizada constantemente pela população tradicional
amazônica e por artesãos da região de diversas maneiras. Quase todas as partes desta
palmeira são utilizadas: principalmente as folhas, espata de fibras, tronco como uma
excelente fonte de amido e frutas como uma fonte de óleo. Nas comunidades tradicionais
da região amazônica, são utilizados o tronco, folhas e frutos das mais diversas maneiras e
com aplicações dos mais variados tipos. A palmeira do Ubuçú é largamente utilizada e se
mostra como uma alternativa barata e de fácil manejo (MAIA, 2009).
Ainda de acordo com Maia (2009), o tururi como produto nasceu como material
para a criação de sacolas que eram vendidas nos grandes mercados regionais. Em
seguida vieram os leques e ventarolas, seguidos por pequenos objetos utilitários como
porta-níqueis (Figura 2a). A fibra de tururi também é usada no artesanato e na moda,
porém o seu uso ainda é restrito e muito ligado a produtos destinados ao turismo (Figura 2b). Hoje são desenvolvidos aprimoramentos nas técnicas de beneficiamento e tingimento
da fibra, porém são realizados de maneira dispersa não possibilidade assim, que essas
técnicas possam ser difundidas entre as comunidades regionais.
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(a)
(b)
Figura 2. Artesanato com a fibra de tururi – (a) Carteira confeccionada com a reutilização
da fibra do tururi e com o trabalho de pesponto. Detalhe em couro de boi e madeira de
paxiuba (LEAL, 2012); (b) Flores artesanais feitas de fibra de tururi ou “cabecinegro”
(GALEANO; BERNAL, 2005);
Propriedades Físico-químicas da fibra de tururi Não foram localizados na literatura científica, muitos estudos que tratem das
características físico-químicas da fibra de Manicaria saccifera Gaertn, nem tampouco
como matéria-prima têxtil. Uma recente revisão a respeito de uso de fibras de palmeiras
da América do Sul aponta para o tururi as mesmas aplicações já citadas anteriormente
nesta pesquisa: artesanato, chápeus, trançados, cestarias, etc. (ISAZA; BERNAL;
HOWARD, 2013). No entanto, outra referência (OLIVEIRA; D’ ALMEIDA, 2013) descreve
o comportamento mecânico de flexão e compressão de compósitos produzidos com
matriz polimérica de resina termófixa e reforço de fibras de Manicaria saccifera obtidas do
material fibroso que recobre os frutos (tururi). De acordo com os autores, os resultados
obtidos são comparáveis com os dados de outros compósitos de matriz polimérica com
fibras lignocelulósicas, o que demonstra a viabilidade de utilização de fibras de Manicaria
saccifera como reforço. O comportamento de desgaste dos compósitos também foi
analisado e seu uso como piso em parquet é apontado como uma possibilidade por
aqueles autores.
Em trabalho anterior apresentado em congresso desses mesmos autores
(OLIVEIRA; D’ ALMEIDA, 2010), “Caracterização da fibra de tururi como elemento para
fabricação de eco-compósitos”, obtêm-se as seguintes informações a respeito da
estrutura da fibra de tururi:
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I - As fibras têm uma direção preferencial, que corresponde ao sentido do
comprimento do saco que contém os frutos da Ubuçu.
II- A análise de Raios – X mostrou que o teor de celulose (parte cristalina da fibra),
tem um valor em torno de 60,6º[...].
III - À 100ºC, a fibra apresentou perda de massa de cerca de 10,45%, relativa à
perda de umidade.
IV- A análise termogravimétrica mostrou que a fibra de Ubuçú é termicamente
estável até pelo menos 300ºC.
V- A temperatura na qual ocorre a taxa máxima de perda de massa nessa região
foi de aproximadamente 299ºC.
VI- A terceira etapa de degradação está associada à decomposição térmica da
celulose. O valor de temperatura no qual ocorre a taxa máxima de perda de massa
nessa região foi de 379ºC[...].
VIII- O valor da energia de ativação encontrada para a fibra de Ubuçu foi de 180,2
kJ/mol,[....] (OLIVEIRA; D’ ALMEIDA, 2010, p.10)
Entretanto constata-se que, pela leitura de ambos os artigos suprareferidos, que
não foram determinadas várias outras propriedades físicoquímicas ou mecânicas das
fibras de tururi, tais como propriedades tenseis, microscopia transversal, regain, de
resistência à abrasão e pilling do tecido, etc.
Processo de extração e beneficiamento O processo de produção, extração e beneficiamento da fibra é realizado pela
população local tradicional amazônica através de métodos tradicionais e que não utilizam
fertilizantes e nem agrotóxicos. Após a coleta nas várzeas, as fibras são colocadas em
feixes e transportadas para a cidade de Belém-PA (Brasil) de barco. Posteriormente a
fibra passa por um processo de classificação e de imersão em água. Após um período de
aproximadamente três horas, as fibras são lavadas em água corrente para retirada das
impurezas. Logo em seguida vem os processos de lavagem, amaciamento e secagem,
onde posteriormente a fibra é passada com ferro a vapor, esticada conforme a utilização
na produção. A fibra natural é de cor castanha escura e pode ser tingida de várias
tonalidades. Essa coloração pode ser alterada conforme exposição solar (LEAL, 2012).
Existem diferenças no processo de beneficiamento da fibra. Essas mudanças se
dão, na maioria das vezes, em decorrência da finalidade que a fibra irá ter. De acordo
com Jardim et al. (2010), para a produção de biomassa para papel o processo se dá da
seguinte maneira:
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Para a confecção dos produtos é utilizado pequenos pedaços de Tururi, insumos
reaproveitados de outras produções. O processo se inicia com a etapa de fervura,
realizado para o amolecimento da fibra. A fervura tem duração média de 2 a 3
horas, tempo que varia de acordo com a capacidade de trituração do processador
que receberá o subproduto desta etapa. Se forem utilizados liquidificadores
domésticos, devido a sua menor capacidade de trituração comparada a
trituradores industriais, é necessário que a fibra se encontre mais amolecida,
necessitando, dessa forma, que permaneça maior tempo sendo fervida. Para
serem amolecidos de maneira mais eficaz os pedaços de fibra são fervidos com
Soda Cáustica (NaOH), imersas em solução composta de aproximadamente 30ml
de soda caustica (NaOH) por litro de água.
Após a fervura, é adicionado vinagre de ácido acético de (4% de ácido acético
CH3COOH, em solução aquosa. 4g/100ml - CH3COOH em água (H2O) para a
neutralização da soda cáustica misturada à fibra na etapa anterior. A neutralização
é necessária para que o material não se torne agressivo ao meio ambiente quando
descartado e permita o contato com as mãos, para a desfiação. Amolecida e
separada da solução neutralizante na qual se encontrava, a fibra é então desfiada
para que possa ser levada, em pedaços reduzidos, ao liquidificador (JARDIM ET
AL., 2010, p. 4).
A classificação da fibra de tururi é feita de acordo com o seu tamanho, largura, cor
e qualidade. A fibra do tururi não tem tamanho e nem largura padrão (LEAL, 2012). A
caracterização físico-química se faz extremamente necessária, a vista de permitir
classificar as fibras de acordo com seus tipos mais comuns para serem mais facilmente
beneficiadas e trabalhadas por comunidades locais e também na indústria têxtil e de
moda em geral.
Conclusão Na flora brasileira são encontradas diversas matérias-primas que podem servir
como uma alternativa menos poluente quando comparadas aos materiais de maior
utilização na indústria em geral. A indústria têxtil, em especial, deve ser estudada com
maior atenção, devido ao fato de ser uma das mais poluentes e que geram grandes
quantidades de resíduos não utilizados.
A fibra de tururi, a partir de suas características já conhecidas, apresenta-se como
uma opção barata e sustentável para esta indústria. O seu estudo, assim como o de
outras fibras brasileiras, é de extrema importância. Além de contribuir para a diminuição
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das práticas poluentes, ainda contribui para o desenvolvimento sustentável de
comunidades tradicionais brasileiras.
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