ficha para catálogo da produção didático-pedagógica · b) despertar no educando, através obra...
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Ficha para Catálogo da Produção Didático-Pedagógica
Professor PDE/2010
Título Através da obra Odisséia de Homero também se aprende história da Grécia.
Autor Pedro Paim da Luz.
Escola de Atuação Colégio Estadual de Flor da Serra – Ensino Fundamental e Médio.
Município da escola Realeza.
Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão.
Orientador Prof. Fábio Ruela de Oliveira.
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon.
Área do Conhecimento História.
Produção Didático-Pedagógica (indicar o tipo de produção conforme Orientação 03/2008 disponível na página do PDE)
Unidade Didática.
Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Geografia, Filosofia, Literatura e Artes.
Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)
Alunos do 1º Ano do Ensino Médio, Matutino.
Localização (identificar nome e endereço da escola de implementação)
Colégio Estadual de Flor da Serra – Ensino Fundamental e Médio. PR 182, KM 75, na Linha Flor da Serra. Cidade: Realeza. Estado:Paraná.
Apresentação: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200
Tendo em vista a dificuldade encontrada pelos alunos para analisar e interpretar a História, nos aspectos político, econômico e social, bem como fazer a
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palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
relação entre o presente e uma determinada época, esse estudo pretende contribuir no campo da metodologia do ensino de história, partindo da intenção para a ação ao envolver os alunos no estudo da obra Odisséia de Homero. Tal proposta permitirá ao aluno o conhecimento da história grega através da poesia de um de seus filhos mais ilustres, introduzindo uma leitura analítica da mesma, no sentido de conhecer como o poeta olhava a sua gente e sua cultura.
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Conhecimento; História Grega; Leitura Analítica; Odisséia.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
UNIDADE DIDÁTICA
PEDRO PAIM DA LUZ
FRANCISCO BELTRÃO – PR 2011
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PEDRO PAIM DA LUZ
ATRAVÉS DA OBRA ODISSÉIA DE HOMERO TAMBÉM SE APRENDE HISTÓRIA DA GRÉCIA
Unidade Didática apresentada para o trabalho de intervenção em sala e para o acompanhamento das atividades do professor PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional. Orientador: Prof. Fábio Ruela de Oliveira.
FRANCISCO BELTRÃO – PR
2011
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Professora PDE: Pedro Paim da Luz
Área PDE: História
NRE: Francisco Beltrão
Professor Orientador IES: Prof. Fábio Ruela de Oliveira
IES vinculada: UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon
Escola de Implementação: Colégio Estadual Flor da Serra – Ensino Fundamental e
Médio.
Público Objeto de Intervenção: Alunos do 1º Ano do Ensino Médio, período matutino.
APRESENTAÇÃO / PLANO NORTEADOR
Esta unidade didática faz parte do Programa de Desenvolvimento Educacional
do Estado do Paraná – PDE, a qual contempla uma narrativa da Grécia antiga que se
confunde com a história do povo grego vivido pelo seu autor. Nesta obra o professor de
história diversifica a metodologia utilizando diversos recursos com a intenção de tornar
as aulas mais agradáveis, buscar despertar o interesse do estudante pelo tema.
Pretendemos trabalhar com o uso dos recursos didáticos e tecnológicos disponíveis nas
escolas estaduais públicas do estado do Paraná, mais precisamente com o uso da TV
Multimídia, slides, vídeos, visto que atualmente adolescentes e jovens, convivem em
seu meio com esses instrumentos. O foco deste é fazer com que os jovens aprendam a
ler, pesquisar, pensar e saber comunicar, para que possa produzir textos de forma
criativa e inventiva.
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Para aprofundar melhor o estudo, a pesquisa bibliográfica se faz mister neste
momento, junto aos textos da obra e a realização de atividades desta unidade didática.
Em relação ao tema, trabalhar com textos já elaborado nos estudos realizados
onde destaca a imensa interpretação da obra de Homero. A intenção é compreender as
contradições existentes da obra para entender o contexto da sociedade vivida por
Homero, a partir dessa análise e reflexão com os alunos.
TEMA DE ESTUDO
Fundamentos teórico-metodológicos de História.
TÍTULO
Através da obra Odisséia de Homero também se aprende história da Grécia.
TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO Unidade Didática.
PÚBLICO-ALVO
Alunos do 1º Ano do Ensino Médio, período matutino.
JUSTIFICATIVA
Ao longo da história a humanidade produziu um grande volume de
conhecimento científico e tecnológico. Como desdobramento a cada descoberta
surgem novas necessidades que impulsionam novas descobertas para satisfazer essas
necessidades surgidas. É função da escola e do professor proporcionar aos educandos
a apropriação deste conhecimento produzido pela humanidade para que o aluno
consiga compreender a realidade onde vive, suas implicações micro e macro e que
exerça sua cidadania.
Tendo em vista a dificuldade encontrada pelos alunos para analisar e interpretar
a História, nos aspectos político, econômico e social, bem como fazer a relação entre o
presente e uma determinada época, esse estudo pretende contribuir no campo da
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metodologia do ensino de história, partindo da intenção para a ação ao envolver os
alunos no estudo da obra Odisséia de Homero. Tal proposta permitirá ao aluno o
conhecimento da história grega através da poesia de um de seus filhos mais ilustres,
introduzindo uma leitura analítica da mesma, no sentido de conhecer como o poeta
olhava a sua gente e sua cultura.
Pretendo, com esta Unidade Didática sobre a obra da Odisséia, a) identificar a
importância da poesia na representação do poder e das leis da Grécia Antiga; e, b)
constituir uma impressão mais geral sobre a sociedade grega da época de Homero.
Portanto, essa Unidade Didática, tem por objetivo criar uma perspectiva para
melhorar os métodos de ensino de História no ensino Fundamental e Médio,
especialmente, o conteúdo de história antiga, fazendo com que o estudante conheça
essa história e se interesse por ela.
Além disso, destaca-se o fato de a manifestação poética da Grécia Antiga, ter
exercido enorme influência em diversos pensadores de vários campos do
conhecimento. Portanto, é um tema interdisciplinar e pode ser trabalhado numa
perspectiva que envolva outras disciplinas, do núcleo comum do ensino básico, tais
como Geografia, Filosofia, Literatura e Artes.
Na sala de aula pretende-se realizar um estudo direcionado da poética de
Homero (Odisséia) e juntamente com os alunos criar mecanismos para que a história se
torne agradável, a partir da sugestão de produção de textos em forma de poesia.
OBJETIVO GERAL:
Possibilitar através do estudo da obra Odisséia de Homero, a criatividade
do educando, favorecendo a compreensão do mesmo acerca desta obra clássica
da literatura mundial e promovendo o conhecimento da história da antiguidade
grega sob diferentes ângulos.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) Proporcionar ao aluno um conhecimento amplo da história grega, através da
poesia escrita, estimulando a leitura, interpretação, compreensão e produção de textos
poéticos.
b) Despertar no educando, através obra Odisséia de Homero, o gosto pela leitura
e a criação poética.
c) Conciliar o prazer de ouvir, ler, ou declamar poesia com o aprendizado
cotidiano.
d) Promover a reflexão sobre os significados da poesia da Grécia Antiga para o
presente.
e) Estudar a estrutura e as características da Odisséia e traçar breves
comparações com a sociedade grega antiga conhecida através da produção
historiográfica.
Através da Odisséia de Homero também se aprende história da Grécia
A leitura da obra de Homero é parte essencial de qualquer atividade a ser
desenvolvida sobre o assunto.
Uma atividade inicial poderia ser realizada com a divisão da obras nos 24 livros
e dividido os alunos para lerem e entenderem e repassado aos colegas em forma de
seminário para o desenvolvimento de uma discussão em que se coloquem em pauta os
pormenores do livro com relação à história da Grécia.
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TEXTO 01:
SEDUÇÃO E PRAZERES PROPORCIONADOS POR CIRCE
Nos relatos da Odisséia se torna uma figura de forte apelo popular a
representada pela feiticeira Circe. Habitante da ilha de Eéia, é filha de Hélio, deus do
Sol e de Persa, uma oceânica (filha de Oceano). Raramente é chamada de deusa,
como podemos observar nesse fragmento: “Caros amigos, lá dentro alguém tece,
meneando-se ao canto, num grande tear, de tal forma que, à volta, o chão todo ressoa;
é talvez, deusa ou mulher; em voz alta chamemos depressa” (HOMERO, 2001, p. 226-
8). Há uma dúvida ainda não sanada a seu respeito: seria Circe uma divindade ou uma
mortal?
Circe vivia na sua ilha rodeada por porcos, leões e lobos. Transformava os
homens que aportavam em sua ilha e se dirigiam a sua casa como porcos, mediante
uma mistura de uma funesta droga com a bebida. Mas um dos companheiros de
Odisseu se salva e corre à praia a contar a seu companheiro o que aconteceu. Odisseu
então resolve ir a busca de sua tripulação e no caminho Hermes o encontra e lhe instrui
a como se livrar de tão grande mal. Dá-lhe uma erva e lhe diz: “[...] há de bebida
oferecer-te e veneno te pôr na comida. Mas impossível ser-lhe-á enfeitiçar-te, que a
droga excelente que ora te entrego desfaz esse influxo”. (HOMERO, 2001, p. 290-2).
Odisseu então encontra Circe e se faz recebido em sua casa. Aceita suas ofertas
e quando ela vem tocar-lhe com sua varinha, objetivando transformá-lo em porco, ele
saca de sua espada e investe cheio de fúria contra a bela Circe. Ao que ela cai a
abraçar seus joelhos, uma súplica com forte simbolismo à época e lhe implora
clemência. Ela o reconhece como Odisseu e convida-o para subir ao seu leito. Ele fica
reticente, acredita tratar-se de alguma artimanha de Circe. Ele a faz jurar que nenhuma
outra maldade incidirá contra ele. Ela jura e eles sobem ao seu leito. Seus
companheiros voltam à forma natural e aparecem quatro criadas que a ela serviam.
Num mundo em que as mulheres constituíam a maior parte dos escravos
(ROBERTS, 2001, p.194; FINLEY, 1965, p.52) não é estranho que ela tivesse escravas.
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O estranho era ela ter escravas vivendo numa ilha isolada de tudo. Como chegaram à
ilha essas escravas? Eram elas vítimas de guerra?
Circe rende-se aos encantos de Ulisses e o deseja para marido. E ele acaba
ficando em sua morada, postergando seu retorno para Ítaca: “[...] lá nos deixamos ficar
pelo prazo de um ano completo, todos os dias à mesa, comendo e bebendo a vontade”
(HOMERO, 2001, p.467-8). Circe não correspondia as demais mulheres de sua época.
Não era escrava, mas também não era rainha e nem mesmo camponesa. Tinha uma
posição de destaque por ter o conhecimento da magia. Era proprietária de uma bela
casa e tinha muitas posses. Acredita-se que era uma deusa. E seria então uma união
entre uma deusa e um mortal através do casamento. Esse tipo de união era muito
praticado entre um deus e uma mortal, mas raramente ocorria entre uma deusa e um
mortal.
Fonte: Imagem de Maurício Lotici, 2011.
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Segundo Finley “[...] até a morte de Odisseu e o casamento de Telêmaco com
Circe” (FINLEY, 1965, p.34). O que nos induz a pensar nela senão como deusa, uma
feiticeira. Por que Telêmaco casaria com ela algum tempo depois do fim da Odisséia se
ela tivesse envelhecido? De que forma ela poderia atrair um jovem que pudesse
escolher a esposa que quisesse, dado sua condição de filho de Odisseu? A não ser que
ela tivesse se mantido jovem graças a seus encantamentos ou mesmo o tivesse
conquistado através de seus feitiços.
Circe era uma Deusa ou uma feiticeira? Justifique...
Charles Sidarta Machado Domingos
Fonte: História, imagem e narrativas. Disponível em: http://www.historiaimagem.com.br. Nº 6, ano 3, abril/2008 – ISSN 1808-9895. Acessado em 10 de junho de 2011.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1- Dividir a sala em grupo de 4 estudantes e fazer a leitura do texto sobre os
estudos da Odisséia.
2- Responder as questões contidas no texto acima para reflexão da personagem
mitológica de Circe.
3- A partir desta leitura pesquise sobre a vida de outros seres mitológicos que estão
presentes na obra Odisséia de Homero.
TEXTO 02:
A FALTA DE PENÉLOPE OU O RETORNO AO PORTO SEGURO
Dentro da narrativa da Odisséia uma das principais personagens femininas é
representada por Penélope. Ao contrário de sua prima Helena, a beleza de Penélope é
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muito mais dada pelo seu caráter e pela sua conduta que pelo seu corpo. Filha de
Icário, ela se casa com Odisseu e com ele vai para a ilha de Ítaca. Ela gera o filho de
Odisseu, Telêmaco, e em seguida seu marido vê-se obrigado a partir para o confronto
em Tróia. Quando parte, Odisseu confia sua jovem mulher e seu filho único a Mentor.
Sua Ítaca fica sem governo, já que Penélope, por ser mulher não podia governar a ilha.
Mas essa situação era praticamente a mesma em todo o mundo grego por estarem os
reis, com poucas exceções, na guerra.
Fonte: Imagem de Maurício Lotici, 2011.
Penélope, era acima de tudo uma mulher dedicada. Mesmo não tendo o poder
para governar sua ilha, ficou à espera de seu marido por 20 anos, sendo que nos
últimos 10 anos sem a menor certeza de seu marido estar vivo. E mesmo com os 108
nobres a fazer-lhe a corte, ela resiste. Utiliza-se da méthis, a mesma méthis de seu
marido Odisseu. Enquanto ele utiliza sua astúcia para enganar os troianos no episódio
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do cavalo de pau, ela utiliza-se de sua méthis para postergar uma resposta aos
pretendentes. Ela usa do artifício de tecer uma mortalha para seu sogro, Laertes, mas
durante as noites ela a desmanchava. E esse artifício durou três anos, até sua escrava
Melanto delatá-la aos pretendentes.
Penélope era uma mulher extremamente fiel ao seu marido. Ao contrário de
Helena, que gera muitas dúvidas se realmente foi seqüestrada ou não por Páris, ou de
Clitemnestra, que assassina seu marido Agamenon, a esposa de Odisseu “alimenta no
espírito justos e honestos desígnios a descendente de Icário guerreiro, a prudente
Penélope” (HOMERO, 2001, p. 445-6).
Penélope é uma importante personagem na literatura ocidental por representar a
mulher forte, capaz de resistir às investidas dos pretendentes e de viver uma situação
desconfortável. Ela, mesmo quando sua fé na volta de Odisseu esmorece, não se
entrega. Resiste! E quando ele volta e se apresenta, ela já não tem porque acreditar
que seja o próprio Odisseu. Usa de um estratagema para saber se ele é realmente
quem diz ser: “Euricléia, prepara-lhe o sólido leito fora do quarto de bela feitura
construído por ele. A cama, pois, lhe prepara do lado de fora e a recobre com boas
peles e mantos e colchas de linha esplendente” (HOMERO, 2001, p. 177-48). E ele
corresponde duvidando da proposta de pôr a cama para fora por sua estrutura não
permitir. Ele era conhecedor das proporções da cama por tê-la construído. Com isso
Penélope acredita na real presença de seu marido.
Charles Sidarta Machado Domingos
Fonte: História, imagem e narrativas. Disponível em: http://www.historiaimagem.com.br. Nº 6, ano 3, abril/2008 – ISSN 1808-9895. Acessado em 10 de junho de 2011.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1- Dividir a sala em dupla para leitura do texto base.
2- Qual era o papel da mulher na Grécia antiga nas palavras de Homero.
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TEXTO 03:
TERRA DOS CICLOPES: (LIVRO IX ODISSÉIA)
Ao pôr do sol, Ulisses (Odisseu), encontra uma ilha deserta, onde a praia mansa
oferecia segurança aos fadigados. E por lá dormiram.
Na manhã seguinte, o banquete foi devorado, com as iguarias saqueadas de
Ismaros e cabras selvagens da praia. "A cerca de dois quilômetros havia uma outra ilha,
maior e dando mostras de habitada. Ulisses observou-a bem e decidiu" sair para
descobrir a índole do povo estranho. Saiu com 12 homens, um saco de couro cheio de
vinho e uma porção de trigo tostado.
É quando começa a primeira adversidade após a tempestade. Perambularam até
achar uma gruta que parecia ser morada de um pastor. Um dos homens tentou alertar e
retrocederem, mas Ulisses não ouviu e entrou na caverna, os outros seguiram.
"Anoitecia quando o ciclope voltou. Era um gigante imenso, olho na testa muito
aberta e encimada por espessa sobrancelha." Ciclopes, são gigantes antropófagos com
um único olho no meio da testa. Ao acender uma fogueira na gruta, o ciclope encontrou
os homens e não houve argumentação para salvá-los. Dois homens foram facilmente
agarrados e devorados pelo Ciclope que tapou a entrada da gruta com uma pedra,
bebeu seu leite e dormiu.
A Ulisses lhe ocorreu que poderia matar o Ciclope com um golpe de espada,
mas dessa maneira todos morreriam, pois não conseguiriam tirar a pedra do caminho
para sair da gruta.
O Ciclope acordou bem cedo, comeu mais dois companheiros de Ulisses e saiu,
mas recolocando a pedra na boca da gruta. "Ulisses passou muitas horas imaginando
como poderia safar-se e safar os companheiros. E afinal armou um plano. Havia na
gruta um tronco de oliveira. [...] Ulisses (Odisseu) tirou uma boa acha do pau, aguçou-a
numa das pontas, endureceu-a no fogo e escondeu-a".
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Ao anoitecer o Ciclope voltou, comeu mais dois companheiros, e Ulisses
(Odisseu) oferece um presente ao Ciclope: o saco de vinho, um dos melhores vinhos
que roubou de Ismaros. O gigante bebeu adorou e retribuiu com um presente para
Ulisses (Odisseu): “Me diga teu nome”, disse o Ciclope. Ulisses respondeu: “Me chamo
Ninguém”. Então o ciclope declarou: "Meu presente é muito simples: você será comido
por último" e dormiu.
Os prisioneiros, então agiram rápido. Puseram a acha no fogo e furaram o olho
do Ciclope, que berrou tão alto que acordou todos os Ciclopes da ilha. Os Ciclopes
enfurecidos do lado de fora da gruta perguntaram: "Que diabo você tem para fazer tal
escarcéu a ponto de nos acordar? Será que estão lhe roubando, ou estão ferindo-o?" e
o Ciclope respondeu: "Ninguém me feriu!". E os outros Ciclopes achando que, portanto,
não havia nenhum problema se retiraram. Ulisses (Odisseu), sorriu por ter enganado o
Ciclope com um nome falso e sabia que se todos aqueles Ciclopes descobrissem a
verdade eles morreriam na hora.
O Ciclope sentou do lado de fora da gruta para se recompor, mas tampando a
passagem. Ulisses (Odisseu) agiu rápido e astutamente para escapar daquela situação.
Amarrou seus companheiros embaixo dos carneiros que estavam dentro da gruta,
assim, quando os carneiros fossem pastar e o Ciclope estando cego, mesmo
apalpando-os não sentiriam os homens, apenas os carneiros. Assim escaparam da
gruta do Ciclope e ainda conseguiram comida por um bom tempo.
Fonte: Resenhas Literárias. Disponível em: http://resenhasliterarias.tripod.com/id11.htmlAcessado em 10 de junho de 2011.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1- Para que o trabalho fique mais instigante, é primordial que se peça aos alunos uma
composição artística para a visualização e compreensão dos deuses, semideuses e
monstros pesquisados. Isso pode ser feito com desenhos, colagens, mosaicos, pinturas
ou mesmo, músicas, poesias e dramatizações em que os alunos façam máscaras ou
fantasias dos seres representados.
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EXIBIR O FILME
A Odisséia
País/Ano de produção:
EUA/Inglaterra/Itália/Turquia/Alemanha/Malta, 1997.
Duração/Gênero: 173 min.,
Aventura/Ação/Épico/Fantasia.
Disponível em VHS e DVD.
Direção de Andrei Konchalovsky.
Roteiro de Andrei Konchalovsky e Christopher
Solimine, baseado na obra de Homero.
Elenco: Armand Assante, Greta Scacchi, Isabella
Rosellini, Eric Roberts, Geraldine Chaplin,
Christopher Lee, Irene Papas.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1- Elabore um breve texto desenvolvendo reflexões comparativas entre a obra
cinematográfica e a obra literária. Os alunos poderão realizar pesquisas
paralelas na Internet ou na biblioteca para auxiliar na elaboração deste pequeno
trabalho.
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE FIXAÇÃO:
Após leituras dos textos e terem assistido o filme resolver as atividades abaixo:
ULISSES DESPEDE-SE DE CÓRCIRA (Cap. XI)
Escolha resposta correta para cada uma das perguntas:
1-Porque é que Netuno castigou os Feácios? ( ) Porque não gostava deles ( ) Porque eles eram os melhores pilotos do mundo ( ) Porque conduziram Ulisses (Odisseu) a Ítaca
2-Por que razão Ulisses não reconhecera de imediato a sua terra natal?
( ) Já há muito se tinha ausentado da sua terra natal ( ) Minerva envolvera-o numa nuvem espessa ( ) Ainda não tinha chegado a Ítaca
3-Que acontecera no palácio de Ulisses na sua ausência?
( ) Os pretendentes de Minerva roubavam Ulisses e queriam casar com ela ( ) Preparava-se um novo ataque a Tróia ( ) Os pretendentes de Penélope queriam casar com ela
4- O que recomendou a figura que apareceu ao Ulisses
( ) que fosse ter com Telêmaco para preparar a vingança. ( ) que visitasse Eumeu, guardador de seus rebanhos e herdades ( ) que corresse para casa e matasse os pretendentes de Penélope.
5-Como aparecia Ulisses junto daqueles que amava
( ) como um guerreiro forte e esbelto. ( ) como mendingo velho e sujo ( ) Com uma cruz ao peito.
6- Como se sentia Telêmaco
( ) Nada sossegado ( ) Um pouco doente ( ) bastante feliz por ver Ulisses
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OS REBANHOS DO SOL (Cap. X)
7-Quando desembarcaram na Ilha do Sol, que conselhos deu Ulisses aos
companheiros?
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8-Um dia que Ulisses adormeceu, o que fizeram Euríloco e o restante do marinheiros?
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9-Qual foi à vingança do deus do Sol?
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AS SEREIAS, SILA E CARIBDES (Cap. IX)
10- Por que Circe adverte Ulisses sobre as Sereias?
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11-Que característica das sereias fascina os marinheiros?
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12-Que soluções aponta Circe para a sobrevivência do herói e dos outros marinheiros?
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13-Reproduza aqui uma das descrições dos penedos feitas por Homero.
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14-O que fez Ulisses para contrariar o medo dos companheiros?
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13-Por que razão sugeriu Circe a passagem junto de Sila?
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TELÉMACO RECONHECE ULISSES (Cap. XIII)
14-De que forma Minerva ajudou Telêmaco?
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15-O que fez Ulisses para provar a amizade de Eumeu?
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16-De que forma se dá o reconhecimento entre Telêmaco e Ulisses?
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17-Qual foi o plano de Ulisses para vencer os pretendentes?
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VITÓRIA DE ULISSES (Cap. XV)
18-Quais foram às reações dos pretendentes quando Ulisses chegou ao palácio
disfarçado de mendigo?
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19-Quem reconheceu Ulisses? Porquê?
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20-De que forma Ulisses venceu finalmente os pretendentes?
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PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
Conforme as Diretrizes Curriculares de Educação Básica – DCES (2008)
salienta-se que a avaliação precisa ser formativa, diagnóstica e processual, deve
acompanhar a aprendizagem dos estudantes e nortear o trabalho do professor.
Deverá ser diversificada e estar de acordo com a proposta pedagógica da
escola. No decorrer da implementação do projeto o estudante será avaliado quanto a:
participação e interesse; a pesquisa bibliográfica; leitura e compreensão de textos;
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produção e apresentação de texto em grupo.
É incumbência do professor, observar as dificuldades apresentadas pelos
alunos, rever a metodologia de ensino e sempre que necessário diversificá-la, tendo em
vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento científico.
REFERÊNCIAS QUE CONTRIBUIRÃO NA PREPARAÇÃO E COMENTÁRIOS DAS
AULAS.
ADORNO, Theodor W. & HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985. ANDRADE, Ana Luíza. Osman Lins: crítica e criação. São Paulo: Hucitec, 1987. ARISTÓTELES, Horacio Lingino. A poética clássica tradução de Jaime Bruna. São Paulo: Cotrix, 2005, 12 ed. AUERBACH, Erich. Mimeses: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2004. BAKHTIN, M. A. Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec; Brasília: Editora UnB, 1993. ______________. Problemas da Poética de Dostoievski. Trad. Paulo Bezerra. 1ª. ed. Rio de Janeiro Florense universitária 1981. FINLEY, M. I. Os Gregos Antigos. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, s/d. HOMERO. ODISSÉIA. Trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. PAIXÃO, Fernando. O que é Poesia. 3ª. edição. São Paulo: Brasiliense, 1984. Sites: História, imagem e narrativas. Disponível em: http://www.historiaimagem.com.br. Nº 6, ano 3, abril/2008 – ISSN 1808-9895. Acessado em 10 de junho de 2011.
Resenhas Literárias. Disponível em: http://resenhasliterarias.tripod.com/id11.html. Acessado em 10 de junho de 2011.
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APÊNDICE A - Relato da Odisséia em versos e rimas para melhor compreender
esta aventura escrita por Homero. Adaptação elaborada pelo Prof. Pedro Paim da
Luz.
ODISSÉIA Pedro Paim da Luz (adaptação)
Odisseu homem astuto
Da guerra de tróia participou Conheceu diversos povos
Cidades observou Queria voltar para sua mulher Mas os deuses lhe afastaram
Pelos mares imensos O sofrimento durou.
Em Itaca no palácio de Odisseu
As coisas aconteciam Penélope sua mulher
vários pretendentes queriam pensando que morto Odisseu estaria
seu reino eles apossariam.
Atenas de estrangeiro se disfarçar Incentiva Telêmaco
Seu pai ir buscar Era a única solução
Dos pretendente expulsar.
Seu povo ele reuni Para em assembléia deliberar
Pede-lhes um barco Para no mar navegar
Com uma pequena tripulação O seu pai ir procurar
O povo hesita Deixando se levar
Os pretendentes queriam Com Penélope se casar.
Atenas surge na aparência de Mentor Ajuda Telêmaco ao barco conseguir Partem para pilos na casa de Nestor
Odisseu não estava lá
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Momento de sofrimento e dor.
A busca não parava Em Esparta na casa de Menelau
Telêmaco chegava Com muita esperança
Seu pai não encontrava Apesar desta viagem A busca continuava Pedia informação
E Odisseu ninguém lhe indicava.
Nesse meio tempo, Ulisses grandes aventuras passava
Na ilha de Ogigia A Deusa Calipso se apaixonava
Não deixava partir O herói se irritava.
Os Deuses entreviam
E encontraram uma solução Uma jangada tosca construiu
A Odisseu entregaram em sua mão Com a ira de Poséidon fez Odisseu
Naufragar sua embarcação.
Na praia semimorto Por Nausica é recolhido Era a filha do rei Aleino Com festa e recebido.
A guerra de Tróia
Os episódios são relatados Faz com que Odisseu
Lembrasse do seu passado Conta as suas aventuras Todos ficam espantados
O encontro com o Ciclope Polifeno Seus companheiros foram aprisionados
Em uma caverna gigante Por uma pedra foram fechados
Pensa muito rápido E tem um plano arquitetado
Para não serem por ele devorado.
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Em seguida para o Odisseu Seu nome foi perguntado
Respondeu sendo Ninguém Para deixar Polifeno atordoado
Dois de seus companheiros Haviam sido devorados
O vinho ofereceu Com o plano arquitetado
Para embebedar o monstro Para ser libertado.
O sono aproveitara
Para furar o olho do monstro Aos berros ele gritava Os outros acordavam
Dizendo que ninguém os matava Seus irmãos não entenderam
Outra vez perguntavam Ele responde que Ninguém
Os seus olhos furavam Eles disseram se for Ninguém
Que fora a mão divina se conformava.
Pela manhã o gigante cego estava Para dar passagem aos carneiros
a pedra ele deslocava Deixando aberta a saída
Para os homens de Odisseu Salvarem suas vidas.
Os gregos em seguida
Na barriga do animal eles se amarravam Dessa maneira
A caverna pavorosa deixava Prevenia sua fuga
E o monstro mais alto berrava.
Odisseu chega em outra ilha Por Circe habitada
Ela era feiticeira que gostava de transformar Homens em animais Para poder se vingar
Com esse homem Queria se casar.
Os companheiros de Odisseu eram porcos
Ela os havia transformado
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Com a esperteza do grego Seus encantos tinha acabado
Em Érebo conversa Com várias sombras já falecidas
De famosos herói gregos E relata a tragédia consumada na perfídia.
Ao atravessar o mar entre Caribde
Por redemoinhos é levado Contra o rochedo Cila
Seu navio é arremessado Amarra-se ao mastro
E seus companheiros já haviam mandado Colocarem cera nos ouvidos
Para não serem incomodados Com os cantos das sereias Não podiam ser escutados
Senão seriam transformados.
Chega às terras dos Feácios Aos trapos arrasados Eles ficam comovidos
De tudo que foi narrado Proporcionaram uma embarcação
Para seu lar regressar De mendigo disfarçado
Ao porqueiro se apresentou Para expulsar os pretendentes
E voltar para seu amor.
Com vários acontecimentos Reconhecido pela ama infeliz
Pelo seu jeito de ser E de suas cicatriz
Impõe-lhe em silêncio Para poder se vingar
Daqueles que com Penélope Queriam se casar.
Ela as condições colocou Quem conseguisse vergar
O arco de seu marido Para com ela se casar.
Na ilha Calipso Odisseu foi detido
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Preso por sete anos pela ninfa Que queria como seu marido.
A velha escrava da limpeza
Com Penélope veio falar Que Odisseu iria voltar
Atena veio informar Ela não quis acreditar
Desconfiada começa a chorar De mendigo a deusa fez se disfarçar
Com isso em casa pode chegar.
Telêmaco furioso está Pela reação da mãe
Que não quis acreditar Do que foi falado
Convence-se e manda as servas Prepararem um leito
Para Odisseu descansar Quando ele diz construí Com o tronco da oliveira
Que já estava ali Não pode ser removido
Detalhes que só ela sabia Pedes desculpas pela desconfiança
Alimentava a esperança De poder lhe abraçar
Os dois choraram emocionados E no leito vão deitar.
Penélope narra sua dor
Seu sofrimento nos vinte anos Na ausência de seu amor
Já Odisseu relata O que passara
Com seus companheiros Nos mares que navegará Depois de tantas histórias O casal acaba dormindo.
No outro dia acorda bem cedo Junto com o porqueiro
Ao encontro de seu pai Laétes Que não reconheceu
Prove que realmente é filho meu Odisseu mostra lhe a cicatriz
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Diz o nomes das árvores do pomar Na infância ajudou a plantar
Os dois emocionados Começam a chorar.
A morte dos pretendentes
A situação estava arquitetada Por Telêmaco e Odisseu
Era a hora da virada Havia muita esperança
Depois de esconder as armas Estava próxima a vingança.
Ocorreu a vingança
Todos estavam sem vida O palácio em segurança Para reinar para sempre
Com sua Penélope querida.
As almas dos mortos Por Hermes são arrastadas
Para o inferno levadas Atena impõe uma reconciliação
Com a família dos mortos E a guerra acaba então
A paz tão esperada Reina em toda região.