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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
Título: LEITURA DE CONTOS DE FADAS
Autor VERA LUCIA LOPES
Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL TANIA VARELLA FERREIRA - EFM
Município da escola MARINGÁ
Núcleo Regional de Educação MARINGÁ
Orientador FÁBIO LUCAS PIERINI
Instituição de Ensino Superior UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM
Disciplina/Área LITERATURA E ESCOLA-CONCEPÇÃO E PRÁTICA
Produção Didático-pedagógica SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Relação Interdisciplinar LÍNGUA PORTUGUESA
Público Alvo 5ª SÉRIE (6º ANO)
Localização RUA LIBERTADOR SAN MARTIN, 1046 CEP: 87047- 416CONJUNTO GUAIAPÓ - MARINGÁ - PR
Apresentação: A leitura é um ato criativo do nosso dia-a-dia, trabalhando de forma lúdica poderemos despertar o interesse pela leitura prazerosa e enriquecer o conhecimento de mundo da criança, assim como sua imaginação. Ouvir e contar histórias torna-se essencial para o desenvolvimento dos mesmos, pois através dos contos eles têm a possibilidade de se perceber dentro de uma sociedade desencadeando assim, idéias, opiniões, experiências, sentimentos e sua criatividade, ajudando, enfim, na construção de sua identidade. A criança precisa ter acesso a esses tipos de livros de histórias, pois assim estaremos facilitando o conhecimento de mundo e o desenvolvimento da imaginação.
Palavras-chave CONTOS DE FADAS, RAPUNZEL, CINDERELA, OS SETE CORVOS, JOÃO E MARIA
1. IDENTIFICAÇÃO:
1.1 Professor PDE/Maringá: Vera Lucia Lopes
1.2 Área: Língua Portuguesa
1.3 NRE: Maringá
1.4 Professor Orientador IES/UEM: Fábio Lucas Pierini
1.5 IES vinculada: Universidade Estadual de Maringá
1.6 Escola de Implementação: Colégio Estadual “Tânia Varella Ferreira” –
Ensino Fundamental e Médio
1.7. Público objeto da intervenção: Série Inicial do Ensino Fundamental.
2. TÍTULO: Leitura de Contos de Fadas
3. INTRODUÇÃO:
A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser
utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a
expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo
fundamental mostrar que a literatura deve ser encarada, sempre, de modo
global e complexo em sua ambigüidade e pluralidade.
Ouvir uma narrativa, deixar-se seduzir pelo poder mágico das
palavras, foi durante séculos uma das maiores formas de entretenimento de
todo os tipos de sociedades, tanto nas mais cultas e requintadas como nas
agrárias.
Cereja e Magalhães (2009, p. 12), diz no seu livro didático que: “Era
uma vez...”. Basta que alguém pronuncie essas palavras para sabermos que
lá vem história. E histórias povoadas de príncipes e princesas, crianças em
perigo, bruxas e magia, essas histórias, conhecidas como contos de fadas,
contos maravilhosos, ou contos da carochinha, não morrem nunca, são
contadas de geração a geração. E estão em todas as partes: na voz da mãe,
da avó, nos livros, nas histórias em quadrinhos, nos desenhos animados, no
cinema.
Os contos de fadas ou contos da carochinha, segundo Volobuef
(1993, p. 100) são histórias que constituem um legado da tradição oral
popular: narrativas transmitidas de geração em geração durante um longo
tempo antes de serem coletadas e recolhidas em livros. A possibilidade de
transmissão oral garantiu sem dúvida a sobrevivência e expansão do conto
de fadas por séculos.
A história não diz respeito a um indivíduo específico, mas a qualquer
um. Os conflitos vivenciados pelos personagens não são peculiares, mas
representativos dos conflitos de toda a humanidade: dificuldade econômica,
amor, ódio, inveja, compaixão, abandono, a necessidade de ser amado, o
amor pela vida e o medo da morte.
Bettelheim (2010; p. 21), acredita ainda que: os contos de fadas são
ímpares, que poderá ser diferente a cada pessoa, e diferente a mesma
pessoa em vários momentos da sua vida. A criança extrairá significados
diferentes do mesmo conto de fadas, dependendo de seus interesses e
necessidade do momento.
Segundo Traça (1992, p. 36), O conto exprime-se utilizando o código
da vida social cotidiana: ocupa-se de laços familiares, de relações de
parentesco perturbadas, do destino dos indivíduos e da prosperidade local.
Esse projeto será implementado no Colégio Estadual Tania Varella
Ferreira – Ensino Fundamental e Médio, situado à Rua Libertador San
Martin, 1046, no Conjunto Guaiapó, Maringá, Estado do Paraná, com alunos
da quinta série, ou sexto ano, do Ensino Fundamental, período matutino,
com aproximadamente 20 alunos.
O início da implementação do Projeto será com a apresentação do
mesmo aos demais membros do Colégio, no caso, a direção, a equipe
pedagógica e os professores, a fim de que possam ficar cientes das
atividades que serão desenvolvidas no decorrer do primeiro e segundo
período do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE).
Será aplicado aos alunos da série mencionada acima, a produção
didática elaborada pela professora (PDE) Vera Lucia Lopes, durante o
segundo período do programa, sob a orientação do professor orientador da
UEM Fábio Lucas Pierini.
4. ATIVIDADES:
LEITURA DE CONTOS DE FADAS
UNIDADE 1
A PEQUENA VENDEDORA DE FÓSFORO
Vamos começar essa aula assistindo um vídeo, A PEQUENA VENDEDORA DE
FÓSFORO, de Hans Christian Andersen, que está disponível no site:
http://www.youtube.com/watch?v=yUSzQBaWq0Q, acessado dia 24/05/2011.
Discussão com as crianças:
- Conhecem esse vídeo? Qual história se refere esse vídeo?
- O que sentiram quando viram esse vídeo? Quais os problemas sociais que
estão sendo mostrados nessa história?
- Vocês sabem o que é um conto de fadas? Esse vídeo é um conto de fadas?
Conversar com os alunos sobre o significado da palavra “conto”.
Esclarecer que o conto (do latim contare = falar) é uma narrativa breve de um
fato real ou fantasioso, desenrola-se com poucas personagens, apresenta
apenas um drama, tem espaço e tempo restritos, privilegia o diálogo e possui
uma linguagem objetiva.
Por meio da leitura do conto podemos descobrir outros lugares,
outros tempos, outra forma de agir e de ser.
Atividade Oral:
1- Quais histórias costumavam ouvir quando eram pequenos?
2- Há algum conto marcante que ele ainda se lembra para recontar aos
colegas?
3- Quem eram os personagens principais? E o nome do autor?
4- Onde e quando os episódios se sucedem?
5- Como é a trama? Há conflitos?
Preparar a sala para a leitura do conto. Conversar sobre o autor, a
época, a finalidade do texto, informações que contextualizem a obra, o local
onde se passa a história.
Sobre o autor: Hans Christian Andersen
Hans Christian Andersen era filho de um sapateiro e sua família
morava num único quarto. Apesar das dificuldades, ele aprendeu a ler desde
muito cedo e adorava ouvir histórias.
A infância pobre deu a Andersen à chance de conhecer os
contrastes de sua sociedade, o que influenciou bastante as histórias infantis e
adultas que viria a escrever. Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas 11
anos, precisou abandonar a escola, mas já demonstrava aptidão para o teatro
e a literatura.
No final de 1872, ficou muito doente e permaneceu com a saúde
abalada até 4 de agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhague.
Graças à sua contribuição para a literatura para a infância e
adolescência, a data de seu nascimento, 2 de abril, é hoje o Dia Internacional
do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prêmio internacional
do gênero leva seu nome. A primeira representante brasileira a ganhá-la foi
Lygia Bojunga, em 1982.
Entre os títulos mais
divulgados da obra de Andersen
encontram-se: "O patinho feio", "O
soldadinho de chumbo", "A roupa
nova do Imperador", "A pequena
sereia" e "A Menina dos Fósforos".
São textos que fazem parte
do imaginário da maioria das crianças
do mundo desde sua publicação até a
atualidade, tendo sido adaptados
para o cinema, o teatro, a televisão, o
desenho animado, etc. Hans Christian Andersen (Odense, 2 de Abril de
1805 - Copenhague, 4 de Agosto de 1875) - Foto:
encontra-se na internet .
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u692.jhtm < acessado dia 10 de
maio de 2011.
Perguntar oralmente antes dos alunos entrarem em contato com o texto.
1- O que sugere esse título?
2- Qual será o tema do conto?
3- Qual é a finalidade dessa narrativa: emocionar, divertir, informar ou instruir?
A PEQUENA VENDEDORA DE FÓSFORO
“Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite
descia: a última noite do ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre
menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas.
Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam,
eram chinelos tão grandes para seus pequenos pezinhos, eram os antigos
chinelos de sua mãe. A menininha os perdera quando escorregara na
estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa,
sacolejando. Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se
apoderara do outro e fugira correndo.
Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e
roxos de frio. Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um
feixinho deles na mão. Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela
não ganhara sequer um níquel.
Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina,
verdadeira imagem da miséria!
Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam
sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso. Luzes
brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso
assado, pois era véspera de Ano-Novo.
Sim: nisso ela pensava!
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava
mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia
um frio ainda maior. Não ousava voltar para casa sem vender sequer um
fósforo e, portanto sem levar um único tostão.
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio,
pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava
através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.
Suas mãozinhas estavam duras de frio. Ah! bem que um fósforo lhe
faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e
aquecer as mãos à sua luz!
Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se. Era uma cálida
chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão
em concha... Que luz maravilhosa!
Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava
sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre,
assim como a coifa. Como o fogo ardia! Como era confortável!
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e
ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado.
Riscou um segundo fósforo. Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em
cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a
menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma
toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar.
O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e
ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e
sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito!
Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede
áspera, úmida e fria. Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de
uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que
tinha visto pela porta de vidro do rico negociante.
Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos,
iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A
menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se.
As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no
céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo.
"Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a
única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando
uma estrela cala, uma alma subia para Deus.
Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a
avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna.
- Vovó! - exclamou a criança.
– Oh! leva-me contigo! Sei que desaparecerás quando o fósforo se
apagar! Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida
fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal!
E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter
diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor
que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e
tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade
e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio
nem fome nem preocupações, subindo para Deus.
Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou
sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte
enregelara na derradeira noite do ano velho.
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver.
A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. -
Queria aquecer-se - diziam os passantes. Porém, ninguém imaginava como
era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó
e a felicidade que sentia no dia do Ano Novo”.
Depois do texto lido, trabalhar
questões orais com os alunos.
Não se esqueçam que
sempre, ou quase sempre,
depois de uma pergunta tem
sempre um “por quê”.
1- O que acharam da história?
2- O que mais gostaram? E o
que menos gostaram dentro
da história?
3- É uma história fácil de ser
entendida?
4- Vocês se acham parecidos com a menina?
5- Na sua opinião qual é o assunto do texto?
6- Como vocês imaginam a vida dessa menina?
7- Alguém se preocupou com a menina?
8- Por que a menina saiu para vender os fósforos, num tempo daquele?
9- Vocês ajudariam ou ajudam seus pais, caso eles precisem?
10- Por que será que ninguém comprava os fósforos?
11- O que vocês pensam sobre a atitude dessas pessoas?
12- Será que a morte provocou algum tipo de sentimento nas pessoas?
13- E o final da história deixou vocês: satisfeitos? Tristes? Ansiosos?
14- Como poderiam mudar essa história?
Estudo do texto:
Observação: Esses exercícios estão no livro: Português Linguagens, de
Cereja e Magalhães.
1- Era o último dia do ano, a neve caía e a cidade estava deserta.
a) O que a protagonista fazia?
b) Como ela estava vestida? Estava adequada para a situação?
c) Por que a vendedora de fósforo não quis, ou não podia, voltar para casa?
2- À medida que a menina acende os fósforos, nós, leitores, partilhamos de
suas visões e de seus desejos. Qual das visões relaciona-se:
a) Ao calor?
b) Á beleza?
c) Ao alimento?
d) À afeição?
3- Nos contos de fadas, ou contos maravilhosos, heróis e heroínas costumam
vencer obstáculos e triunfar no final. Em sua opinião, a vendedora de fósforos
triunfa no final? Justifique sua resposta.
4- Sabemos que esse texto foi escrito há muito tempo atrás.
a) Quais os sentimentos que o autor do texto tenta nos passar?
b) E hoje, essa situação acontece?
c) Você já ouviu alguma história semelhante a essa? Poderia nos contar?
d) O que podemos fazer para aliviar tamanho sofrimento?
5- Escrevam um novo final para o texto.
6- Há semelhanças ou as diferenças entre o filme e o texto? Quais são elas?
Vamos conhecer outro conto de fadas
UNIDADE 2
O PATINHO FEIO
Adaptação de um conto de Hans Christian Andersen
"Era verão, e no meio de um grande bosque, havia um lindo lago.
No ponto mais ensolarado, à beira do lago, via-se uma velha mansão.
No meio da folhagem do bosque, uma pata, no seu ninho,
aguardava os patinhos que iam nascer. Já estava bem cansada de estar ali
tanto tempo. Afinal, os ovos começaram a estalar, um após outro. Os
patinhos puseram as cabecinhas para fora e saltaram da casca. Dona Pata
grasnou de contentamento e eles responderam baixinho: "Quá, quá, quá!!!”
Muito admirados, olhavam para todos os lados. A mamãe deixou-os
olhar tanto quanto quiseram, pois a cor verde das folhas faz muito bem aos
olhos.
Ela se levantou e olhou à volta
- Não, ainda falta um. O ovo maior está intacto. Quanto tempo
levará?
Dizendo isto, Dona Pata sentou-se novamente no ninho.
- Olá, como vai passando? perguntou uma pata velha que veio
fazer-lhe uma visita.
- Vou bem, obrigada, apenas um pouco aborrecida porque a casca
deste ovo ainda não se partiu....
A velha pata foi-se embora. Daí a algum tempo, o ovo começou a
estalar e, de lá de dentro, foi saindo um patinho muito grande e
simplesmente feio. Dona Pata olhou-o muito desapontada e exclamou:
- Que patinho monstruoso! Não se parece com nenhum dos outros.
Será que é filho de perua? Bem, logo descobrirei isto. Irá para a água, nem
que eu tenha que empurrá-lo.
O dia seguinte amanheceu lindo. O sol brilhava sobre a folhagem. A
mamãe pata foi com sua ninhada até o lago. Atirou-se na água e chamou os
filhinhos:
- Quá! Quá! Quá! disse ela e eles, uns atrás dos outros, foram-se
atirando. A água cobriu suas cabecinhas, mas eles levantaram-se e
flutuaram lindamente. Suas patinhas moveram-se e lá foram eles nadando.
Até o feioso nadou.
- Quá! Quá! Quá! Venham comigo. Vou apresentá-los no quintal.
Fiquem sempre perto de mim, para não serem pisados, e muito cuidado com
o gato.
- Endireitem as patinhas, disse ela. Grasnem apropriadamente e
inclinem a cabeça diante da velha pata.
Eles fizeram exatamente o que a mãe recomendou. Os outros patos
olharam-se e comentaram:
- Cruzes! Que patinho feio aquele lá atrás! Dizendo isto, um dos
patos saiu correndo e bicou o pobre bichinho no pescoço.
- Deixe-o em paz! pediu Dona Pata. Ele não lhe está causando
nenhum dano.
- Realmente não está, mas acontece que ele é tão feio e esquisito
que não pude controlar-me, respondeu o malvado.
Certo dia, não agüentando mais aquela situação, ele fugiu:
- Não tenho culpa de ser tão feio! pensou ele, muito, muito triste.
Continuou a andar até que chegou a um campo, onde viviam patos
selvagens. Estava tão cansado que passou a noite lá. Pela manhã, os patos
selvagens foram inspecionar seu novo companheiro.
- Que espécie de bicho é você? lhe perguntaram assim que ele os
cumprimentou. Você é horrivelmente feio, mas isto não tem importância.
Pode ficar aqui, desde que não pretenda casar-se em nossa família.
Tudo isso alarmava horrivelmente o pobre patinho feio. Ele enroscou
o pescoço para esconder a cabeça debaixo da asa e ficou lá escondido
entre os arbustos. Finalmente tomou coragem, olhou à sua volta e voou o
mais depressa que pode. Correu por campos e prados. Ventava tanto que
era difícil equilibrar-se. Tarde da noite, chegou a um casebre. Era tão
miserável que se mantinha em pé por milagre. O vento assobiava tão
ferozmente, e de repente ele notou que o vento abrira a porta do casebre.
Resolveu então entrar para abrigar-se.
Chegou o inverno. Uma tarde, quando o sol se punha, um bando de
bonitos pássaros surgiu do arvoredo. O patinho nunca havia visto animais
tão belos. Eram deslumbrantemente brancos, com pescoços longos e
curvos. Eram cisnes. Espalhavam suas largas asas e voavam das regiões
frias para as terras quentes. Voavam tão alto, que o patinho sentiu-se
estranhamente inquieto. Durante muito tempo nadou, acompanhando o vôo
dos cisnes. Não os conhecia, mas sentia-se estranhamente atraído para
perto deles. Intimamente desejou ser assim tão bonito.
O inverno estava tão amargamente frio, que o patinho teve que nadar
muitas vezes, à volta do lago, para se aquecer. Entretanto a superfície do
lago cada vez diminuía mais e, finalmente, congelou-se. O patinho teve que
agitar as patinhas para não virar sorvete, mas acabou ficando cansado.
Estava exausto. Seria muito triste descrever todas as privações que
ele teve que suportar até o final do inverno.
Quando o sol começou novamente a brilhar, o patinho foi para o lago.
As cotovias cantavam e a primavera vinha chegando. Ele já estava mais
crescido e sacudia as asas com mais força do que antes. Voou e encontrou-
se num bonito pomar, onde as macieiras estavam em flor.
A frescura da primavera estava deliciosa! Exatamente à sua frente,
encontrou três cisnes, que avançavam em sua direção, deslizando
suavemente sobre a superfície do lago. O patinho logo os reconheceu. Eram
os mesmos cisnes que ele havia visto voando. Ficou possuído de uma
estranha melancolia.
- Voarei até os pássaros reais e, com certeza, virar-me-ão as costas,
por causa da minha feiúra, mas não faz mal.
Assim pensando, voou em direção dos cisnes. Eles o viram e se
aproximaram, gentilmente, ruflando as asas.
- Matem-me, disse ele.
Abaixou a cabeça e ficou esperando a morte, mas, através da água
transparente, o que ele viu? Com grande surpresa, viu sua própria imagem
refletida na água. Ele não era mais aquele patinho feio, cinzento e
desajeitado. Era um belo cisne!
Ficou verdadeiramente emocionado.
Os cisnes grandes nadavam à sua volta, como se quisessem render-
lhe homenagem. Algumas crianças vieram ao lago trazendo pedacinhos de
pão para eles.
A menor exclamou:
- Hoje há mais um cisne, e como é bonito!!!
As outras crianças disseram:- Ele é o mais belo de todos e é muito
jovem.
Os velhos cisnes inclinaram as cabeças, em sinal de respeito, e
depois o acariciaram com o bico. O cisnezinho ficou encabulado e escondeu
a cabecinha debaixo da asa. Apesar de muito contente, não estava
orgulhoso, pois quem tem bondade no coração não sente orgulho. Lembrou-
se de tudo o que sofrera e deu graças a Deus por ser agora tão feliz!”
Esse conto foi acessado dia 04/04/11 e está disponível no site:
http://www.clubedobebe.com.br/homepage/fabulas/opatinhofeio.htm.
Compreensão e interpretação do texto:
1- No conto “O Patinho Feio”, qual o tempo que passou do início ao final da
história? Comprove sua resposta.
2- Por que todos rejeitavam o patinho? E o que precisou fazer para ser
respeitado por todos?
3- Como era o patinho e com o passar do tempo em que ele se transformou?
4- O texto é preconceituoso as coisas diferentes que nos cercam?
5- Como você trataria o patinho feio se ele fizesse parte da sua vida?
6- Que lição podemos tirar desse conto de fadas para a nossa vida?
Linguagem do texto:
1- A que tipo de público se destinam os contos de fadas? E onde eles podem
ser encontrados?
2- O texto que conta uma história chama-se texto narrativo. O texto narrativo
acontece em determinado tempo e lugar.
a) No conto “O Patinho Feio”, onde acontecem os fatos narrados?
b) No início do conto, que expressão indica quando aconteceu a história?
c) Os fatos narrados nesse conto são de um tempo preciso (determinado) ou
impreciso (indeterminado)?
3- Numa história como essa, o narrador é aquele que conta os fatos. Quando o
narrador participa da história, ele é chamado de narrador-personagem. Nesse
caso a história será contada na 1ª pessoa (eu - nós). Quando o narrador não
participa da história, ele é chamado de narrador-observador. Assim a história
será narrada em 3ª pessoa (ele, ela, eles, elas). Que tipo de narrador temos no
conto “O Patinho Feio”?
4- Os fatos que acontecem numa história podem ser vividos por pessoas,
animais ou objetos. Eles são chamados de personagens. Os personagens se
classificam de acordo com o papel desempenhado na história.
a) A personagem que faz o papel principal de uma história chama-se
protagonista. Nos contos de fadas, o protagonista é o herói ou a heroína.
Nesse conto de fadas quem é o protagonista desse conto?
b) Nas histórias, o personagem que se opõe ao protagonista, que age contra o
herói, é chamado de antagonista. Esse personagem é o vilão da história. No
conto “O Patinho Feio”, quem é o vilão ou o antagonista?
c) Nos contos de fadas há também os personagens secundários.
Personagens secundários são aqueles que têm uma participação menor
dentro da história. Quem são os personagens secundários dessa história?
5- Reunidos em grupos, respondam: Quais as características do conto de
fadas?
6- Leia o trecho abaixo e observe as palavras destacadas.
Tudo isso alarmava horrivelmente o pobre patinho feio. Ele enroscou o
pescoço para esconder a cabeça debaixo da asa e ficou lá escondido entre
os arbustos. Já era tarde quando o barulho cessou. Apesar disso, o patinho
não ousava levantar-se. Esperou muitas horas ali sentado.
As palavras destacadas no texto acima indicam que os fatos ocorreram no
presente ou no passado?
7- Escreva as palavras do quadro abaixo separando nas colunas adequadas:
patinho – caminhou – belo - marrequinhos – feio – lugar – grande -enxergava
– biscoitos - viveu – tímido - escondeu – mortal - encontrava – cisnes – seca -
cobriu – longos – velho - derrubou – pais – agressivo -perderam –coração -
bom - aquecia – asas – abobalhado - apertavam – meninos – maravilhosas -
É ação (verbo): É qualidade (adjetivo): É nome (substantivo):
UNIDADE 3
CINDERELA
1- Sabem o que significa o nome
Cinderela?
2- Conhecem a história dessa princesa
que dormia nas cinzas?
3- Sabe que a história pode ter outros
nomes ou outros autores?
Vejamos dois textos desse conto:
CINDERELA I
Charles Perrault
“Havia um cavalheiro que se casou com a mulher mais orgulhosa e
arrogante já vista. Ela tinha duas filhas que eram, de fato, exatamente como ela
em tudo. Ele também tinha uma jovem filha, mas de uma bondade e doçura de
temperamento sem paralelo, que ela havia herdado de sua mãe.
A mulher não conseguia suportar as qualidades desta bela garota, até
porque elas faziam suas próprias filhas parecerem ainda mais odiosas. Ela a
colocou nos piores trabalhos da casa.
A jovem filha dormia em um triste sótão, em uma miserável cama de
palha. Quando terminava seu trabalho, ela costumava ir para o canto da
chaminé e sentar-se junto às cinzas. Por isso a chamavam de rameira das
cinzas. Só sua irmã mais jovem, que não era tão rude e incivilizada como a
mais velha, a chamava de Cinderela, que quer dizer garota das cinzas.
Aconteceu que o filho do rei ofereceu um baile, e convidou todas as
pessoas de estilo a irem. Elas estavam ocupadas escolhendo os vestidos. Elas
também consultaram a Cinderela sobre todas estas questões já que ela tinha
excelentes idéias, e seus conselhos eram sempre bons.
Finalmente o dia feliz chegou. Elas foram para a corte e a Cinderela as
seguiu com seus olhos o quanto pôde. Quando ela as perdeu de vista começou
a chorar.
Sua madrinha, que a viu em prantos, perguntou qual era o problema.
"Eu queria tanto. Eu queria tanto". Ela não era capaz de dizer o resto
porque era interrompida por suas lágrimas e soluços.
"Bem", disse sua madrasta, "apenas seja uma boa garota, e eu vou
arrumar um jeito para você ir". Então ela a levou para seu quarto e disse a ela
"Corra para o jardim e me traga uma abóbora."
Sua madrinha bateu na abóbora com sua varinha e ela se transformou
em uma boa carruagem, toda ornada em ouro. Na ratoeira, ela encontrou seis
ratinhos, com sua varinha e os ratinhos iam se transformando em belos
cavalos, salpicados de lindas pintas cinza da cor dos ratinhos.
E havia ainda três grandes ratos. A fada escolheu o que tinha a maior
barba e o transformou em um cocheiro gordo e feliz, que tinha o bigode mais
elegante jamais visto.
Depois disso, ela lhe disse, "Vá novamente ao jardim, e você
encontrará seis lagartos atrás do regador. Traga-os para mim."
A madrinha os tornou em seis criados, que saltaram imediatamente
para trás do cocheiro, com suas fardas enfeitadas com ouro e prata. A fada
então disse para a Cinderela, "Bem, temos aqui um tudo o que você precisa
para ir ao baile; você não está feliz com isso?"
"Ah, sim" ela disse; "mas eu tenho que ir com estes trapos nojentos?"
Sua madrinha então a tocou com sua varinha e, no mesmo instante,
suas roupas se tornaram de ouro e prata, decoradas com suas jóias, entregou
a ela um par de sandálias, as mais bonitas de todo o mundo. Estando toda
elegante, ela subiu na carruagem; mas sua madrinha, ordenou que ela não
demorasse além da meia noite, pois tudo voltariam a ser como eram.
O filho do rei, que tinha sido avisado de que uma grande princesa, que
ninguém conhecia, tinha chegado, correu para recebê-la. Ele deu a ela sua
mão para que desembarcasse da carruagem. Houve imediatamente um
profundo silêncio. Todos pararam de dançar. Os violinos cessaram de tocar.
Todos estavam deslumbrados com a singular beleza da recém chegada.
O príncipe a retirou para dançar. Ela dançou tão graciosamente que
eles a admiravam mais e mais. Um belo jantar foi servido.
Chegando em casa ela correu para procurar sua madrinha e, após a ter
agradecido, ela disse que não podia evitar pedir, de todo coração, que pudesse
ir novamente ao baile no dia seguinte, porque o filho do rei a havia convidado.
Enquanto ela estava contando avidamente a sua madrinha tudo o que
tinha acontecido no baile, suas duas irmãs bateram na porta. Cinderela correu
e abriu.
"Vocês ficaram tanto tempo!" ela disse, bocejando, roçando seus olhos
e se esticando como se estivesse dormindo.
"Se você tivesse estado no baile", disse uma de suas irmãs, "você não
teria se cansado dele. A mais fina princesa estava lá, a mais bonita em que
qualquer mortal já pôs os olhos.
No dia seguinte as duas irmãs estavam no baile, bem como a
Cinderela, mas vestida de uma forma ainda mais magnífica que antes. O filho
do rei estava sempre do lado dela, e ela até se esqueceu daquilo que sua
madrinha havia dito. Ela pensava que não passava das onze quando ela
contou o relógio bater doze. Ela saltou e fugiu, o príncipe a seguiu, mas não
conseguiu alcançá-la. Ela deixou uma de suas sandálias de cristal, que o
príncipe pegou com o maior dos cuidados. Ela chegou em casa, mas sem
fôlego e em suas roupas sujas, não tendo nada mais de seus adornos senão
uma de suas sandálias, o par daquela que ela havia deixado cair.
Quando as duas irmãs voltaram do baile a Cinderela perguntou a elas
se elas tinham se divertido, e se a bela dama havia estado lá.
Disseram que sim, mas que ela fugiu imediatamente quando bateu
meia-noite, e com tanta pressa que deixou cair uma de suas pequenas
sandálias de cristal.
O que elas disseram era verdade; porque alguns dias depois o filho do
rei fez que se proclamasse, com o som de trombetas, que ele se casaria com
aquela cujo pé servisse perfeitamente àquela sandália. Eles começaram a
experimentar com as princesas, então as duquesas e toda a corte, mas em
vão; a sandália foi trazida às duas irmãs, que fizeram tudo o que puderam para
forçar seus pés a entrar na sandália, mas não conseguiram.
A Cinderela, que viu tudo isto, e sabia que era sua sandália, disse a
elas, rindo, "Deixe-me ver se não me serve".
Suas irmãs caíram na gargalhada e começaram a zombar dela. O filho
do rei fez com que a Cinderela se sentasse e, colocando a sandália em seu
pé, descobriu que calçava muito facilmente, servindo nela como se tivesse sido
feita de cera. Suas duas irmãs ficaram atônitas, mas o ficaram ainda mais
quando a Cinderela tirou de seu bolso a outra sandália, e pôs no outro pé.
Então entrou sua madrinha e tocou com sua varinha as roupas da Cinderela,
tornando-as mais ricas e magníficas do que aquelas que ela tinha vestido
antes.
E agora suas duas irmãs descobriram ser ela aquela fina e bela dama
que elas tinham visto no baile. Elas se atiraram a seus pés implorando seu
perdão por todo o mau tratamento que tinham imposto sobre ela. Cinderela as
levantou e, abraçando-as, disse que as perdoava de todo o coração, e que
queria que sempre a amassem.
O jovem príncipe a achou ainda mais encantadora do que antes e,
alguns dias depois se casaram. A Cinderela, que era tão boa quanto bonita,
deu a suas duas irmãs apartamentos no palácio, e naquele mesmo dia as
apresentou a dois grandes senhores da corte”.
Este texto foi acessado no dia 25/05/2011 e está disponível no site
<http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?
cod=2667&cat=Infantil&vinda=S>
Conhecem esse autor ou alguma outra história dele?
Quem foi Charles Perrault?
Charles Perrault (Paris, 12 de janeiro de 1628 a 16 de maio de 1703 – foi
um escritor e poeta francês, estabeleceu bases para um novo gênero literário –
o conto de fadas - além de ter sido o primeiro a dar acabamento literário a esse
tipo de literatura, feito que lhe conferiu o título de Pai da Literatura Infantil.
Suas histórias mais conhecidas são Le Petit Chaperon rouge (Chapeuzinho
Vermelho), La Belle au bois dormant (A Bela Adormecida), Le Maître chat ou le
Chat botté (O Gato de Botas), Cendrillon ou la petite pantoufle de verre
(Cinderella), La Barbe bleue (Barba Azul) e Le Petit Poucet (O Pequeno
Polegar).
Contemporâneo de Jean de La Fontaine, Perrault também foi advogado e
exerceu algumas atividades como superintendente do Rei Luís XIV, de França.
A maioria de suas histórias ainda hoje são editadas, traduzidas e distribuídas
em diversos meios de comunicação, e adaptadas para várias formas de
expressões, como o teatro, o cinema e a televisão, tanto em formato de
animação como de ação viva.
Esta biografia esta no site< http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Perrault>
acessado dia 25/05/2011
Atividade Oral:
1- Gostaram do texto? Já conheciam esse conto de fadas? Era do mesmo
autor ou autor diferente?
2- Que parte da história vocês não concordam? Justifique sua resposta.
3- Conhecem alguém que já viveu uma situação igual ou parecida com a da
Cinderela? Como essa pessoa resolveu o problema? Ou uma história como
essa só pode acontecer na ficção?
Vamos ler outra versão do conto de fadas “Cinderela”, dos Irmãos Grimm,
observaremos as diferenças e as semelhanças entre uma e outra.
CINDERELA II
Irmãos Grimm
Há muito tempo, aconteceu que a esposa de um rico comerciante
adoeceu gravemente e sentindo seu fim se aproximar chamou sua única filha e
disse que Deus estaria sempre a protegendo. Logo depois morreu.
Chegou à primavera e o sol derreteu a neve. Então o viúvo resolveu
se casar outra vez. A nova esposa trouxe suas duas filhas bonitas, mas
tinham a alma feia e cruel. A partir desse momento dias difíceis começaram
para a pobre enteada.
A partir de então, ela foi obrigada a trabalhar, da manhã à noite, nos
serviços mais pesados. Tinha que se levantar de madrugada para ir buscar
água e acender o fogo. Só ela cozinhava e lavava os pratos para todos.
À noite, exausta de tanto trabalhar, a jovem não tinha onde dormir e
era obrigada a se deitar nas cinzas do fogão. E como andasse sempre suja
e cheia de cinza só a chamavam de Cinderela.
Uma vez, o pai resolveu ir a uma feira. Antes de sair, perguntou às
enteadas o que desejavam que ele trouxesse. As irmãs pediram vestidos
novos, pérolas e pedras preciosas e a bela jovem pediu o primeiro ramo que
batesse no chapéu do dele.
Ele partiu para a feira, comprou vestidos bonitos para uma das
enteadas, pérolas e pedras preciosas para a outra e, de volta para casa, um
ramo de aveleira bateu no seu chapéu. Ele quebrou o ramo e levou-o.
Chegando em casa, deu às enteadas o que haviam pedido e à Cinderela, o
ramo de aveleira.
Ela agradeceu, levou o ramo para o túmulo da mãe, plantou-o ali, e
chorou tanto que suas lágrimas regaram o ramo. Ele cresceu e se tornou
uma aveleira linda.
Um dia, o rei mandou anunciar uma festa, que duraria três dias. Para
que o filho pudesse escolher a futura esposa. E quando souberam que também
deveriam comparecer, as duas filhas da madrasta ficaram contentíssimas.
Cinderela também queria ir ao baile. Perguntou à madrasta se poderia
ir, e esta respondeu:
- Você Cinderela! Suja e cheia de pó está querendo ir à festa? Como
vai dançar se não tem roupa nem sapatos?
Mas Cinderela insistiu tanto que afinal ela disse:
- Está bem. Eu despejei nas cinzas do fogão um tacho cheio de
lentilhas. Se você conseguir catá-las todas em duas horas, poderá ir.
A jovem saiu pela porta dos fundos, correu para o quintal e chamou
todos os pássaros para ajudá-la.
Não levou nem uma hora, o tacho ficou cheio e as aves todas voaram
para fora. Cheia de alegria, a menina pegou o tacho e levou para a madrasta,
certa de que agora poderia ir à festa. Mas a madrasta ainda não permitiu que
ela fosse. Como a menina começou a chorar, ela propôs:
- Se você conseguir catar dois tachos de lentilhas nas cinzas em uma
hora poderá ir conosco, enquanto pensava consigo mesma:
Assim que a madrasta acabou de espalhar os grãos nas cinzas,
Cinderela correu para o quintal e chamou os pássaros. Não passou nem meia
hora, e os dois tachos ficaram cheios.
Então, a menina levou os dois tachos para a madrasta, certa de que,
desta vez, poderia ir à festa, porém, a madrasta disse que ela as faria passar
vergonha. E, dando-lhe as costas, partiu com suas orgulhosas filhas. Quando
ficou sozinha, Cinderela foi ao túmulo da mãe e embaixo da aveleira disse:
- Balance e se agite árvore adorada, cubra-me toda de ouro e prata!
Então um pássaro branco jogou para ela um vestido de ouro e prata e
sapatos de seda bordados também de prata. Cinderela foi para a festa. Estava
tão linda, no seu vestido dourado que nem as irmãs nem a madrasta a
reconheceram.
Logo que a viu, o príncipe veio a seu encontro e, pegando-lhe a mão,
levou-a para dançar. Dançaram até altas horas da noite e até que Cinderela
quis voltar para casa.
- Eu a acompanho, disse o príncipe.
Na verdade ele queria saber a que família ela pertencia, mas Cinderela
conseguiu escapar dele, correu para casa e se escondeu no pombal. O
príncipe esperou o pai dela e contou-lhe que a jovem desconhecida tinha
saltado para dentro do pombal.
“Deve ser Cinderela…”, pensou o pai. E mandou vir um machado
para arrombar a porta do pombal, mas não havia ninguém lá dentro. Quando
chegaram a casa encontraram Cinderela com suas roupas sujas, dormindo
nas cinzas à luz mortiça de uma lamparina.
No dia seguinte, o segundo dia da festa, quando os pais e as irmãs
partiram para o castelo, Cinderela foi até a aveleira e pediu ao pássaro que a
ajudasse de novo.
E o pássaro atirou para ela um vestido ainda mais bonito que o da
véspera. Quando ela entrou no salão, assim vestida, todos ficaram
pasmados com sua beleza.
Já era noite avançada quando Cinderela quis ir embora e o príncipe
seguiu-a para ver em que casa entraria. Ágil como um esquilo subiu pelos
falhos de uma frondosa pereira carregada de frutos que havia ali. O príncipe
não conseguiu descobri-la e quando viu o pai dela chegar, disse:
- A moça desconhecida escondeu-se nessa pereira.
Mas de novo não encontraram ninguém. Como na véspera Cinderela
já estava na cozinha dormindo nas cinzas. No terceiro dia, assim que os pais e
as irmãs saíram para a festa Cinderela foi até o túmulo da mãe e pediu à
aveleira que a vestisse de novo.
E o pássaro atirou-lhe o vestido mais suntuoso e brilhante jamais visto,
acompanhado de um par de sapatinhos de cristal. Ela estava tão linda, tão
linda que quando chegou ao castelo todos emudeceram de assombro.
Já era noite alta quando Cinderela quis voltar para casa. Dessa vez,
porém, o príncipe usou um estratagema: untou com piche um degrau da
escada e quando a moça passou o sapato do pé esquerdo ficou grudado. Ela
deixou-o ali e continuou correndo. O príncipe pegou o sapatinho: era
pequenino, gracioso e todo de cristal.
No outro dia, de manhã, ele procurou o pai e disse:
- Só me casarei com a dona do pé que couber neste sapato.
Quando o príncipe chegou a casa delas a mais velha foi para o quarto
acompanhado da mãe e experimentou o sapato, mas por mais que se
esforçasse não conseguia meter dentro dele o dedo grande do pé. Então a
mãe deu-lhe uma faca, dizendo que cortasse o dedo, pois quando rainha não
iria andar a pé.
Assim fez a moça. O pé entrou no sapato e disfarçando a dor ela foi ao
encontro do príncipe. Ele recebeu-a como sua noiva e levou-a na garupa do
seu cavalo. Quando passavam pelo túmulo da mãe de Cinderela, duas pombas
pousaram na aveleira e cantaram:
- Olhe para trás! Olhe para trás! Há sangue no sapato que é pequeno
demais! Não é a noiva certa que vai sentada atrás!
O príncipe virou-se, olhou o pé da moça e logo viu o sangue
escorrendo do sapato. Fez o cavalo voltar e levou-a para a casa dela.
Chegando lá, ordenou à outra filha da madrasta que calçasse o sapato. Ela foi
para o quarto e calçou-o. Os dedos do pé entraram facilmente, mas o
calcanhar era grande demais e ficou de fora. Então, a mãe deu-lhe uma faca
dizendo que cortasse um pedaço do calcanhar.
Assim fez a moça. O pé entrou no sapato e, disfarçando a dor, ela foi
ao encontro do príncipe. Ele aceitou-a como sua noiva e levou-a na garupa do
seu cavalo. Quando passavam pela aveleira duas pombinhas pousaram num
dos ramos e cantaram:
- Olhe para trás! Olhe para trás! Há sangue no sapato que é pequeno
demais! Não é a noiva certa que vai sentada atrás!
O príncipe olhou o pé da moça, viu o sangue escorrendo. Então
virou seu cavalo, levou a falsa noiva de volta para casa e disse ao pai:
- Esta também não é a verdadeira noiva. Vocês não têm outra filha?
- Não! - respondeu o pai. A não ser a pequena Cinderela, filha de
minha falecida esposa, mas é impossível que seja ela a noiva que procura.
O príncipe ordenou que fosse buscá-la.
- Oh, não! Ela está sempre muito suja! Seria uma afronta trazê-la a
vossa presença, protestou a madrasta.
Porém o príncipe insistiu, exigindo que ela fosse chamada. Depois de
lavar o rosto e as mãos ela veio, curvou-se diante do príncipe e pegou o sapato
de ouro que ele lhe estendeu. Sentou-se num banquinho, tirou do pé o pesado
tamanco e calçou o sapato, que lhe serviu como uma luva. Quando ela se
levantou o príncipe viu seu rosto e reconheceu logo a linda jovem com quem
havia dançado.
- É esta a noiva verdadeira! - exclamou feliz.
A madrasta e as filhas levaram um susto e ficaram brancas de raiva. O
príncipe ergueu Cinderela, colocou-a na garupa do seu cavalo e partiram.
Quando passaram pela aveleira, as duas pombinhas brancas cantaram:
- Olhe pare trás! Olhe pare trás, não há sangue no sapato que serviu
bem demais! Essa é a noiva certa. Pode ir em paz!
Quando o casamento de Cinderela com o príncipe se realizou, as
falsas irmãs foram à festa. A mais velha ficou à direita do altar, e a mais nova,
à esquerda.
Subitamente, sem que ninguém pudesse impedir a pomba pousada no
ombro direito da noiva voou para cima da irmã mais velha e furou-lhe os olhos.
A pomba do ombro esquerdo fez o mesmo com a mais nova, e ambas ficaram
cegas para o resto de suas vidas.
Este texto foi acessado no dia 25/05/2011 e está disponível no site
<http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?
cod=2667&cat=Infantil&vinda=S>
Atividade Oral:
1- Os personagens principais são os mesmos nos dois contos?
2- O que vocês notaram de igual ou de diferente entre um conto (Perrault) e
outro conto (Grimm)?
3- Os temas nos dois contos são os mesmos?
Compreensão e Interpretação do Texto:
1- Quem é o personagem protagonista desse conto? E quais são os
personagens antagonistas?
2- Que tipo de narrador encontramos nesse conto: um narrador personagem ou
um narrador observador?
3- Quais os sentimentos que a princesa Cinderela desperta na madrasta e nas
irmãs?
4- Escreva como é a Cinderela. Sua altura, cor de cabelo, cor dos olhos, gorda
ou magra, suas características físicas. E suas características psicológicas,
quais seriam?
5- Onde acontece a história? O autor utiliza de quais palavras para descrever o
ambiente?
6- Qual o fato que provoca maior tensão dentro do conto “Cinderela”?Ele
provoca mudança no conto? Explique.
7- Nas versões de Perrault e dos Irmãos Grimm, há semelhança e diferenças
entre os contos de fadas “Cinderela”. Vamos descobrir quais são completando
o quadro abaixo:
a) Semelhanças:
- Narrador – nas duas versões é um narrador ________________________,
sabe de tudo e conta a história.
- Personagens – nas duas versões, elas: são humildes, _______________.
sofrem com a _____________________________ da madrasta.
se embelezam e _________________________ com o príncipe.
perdem o encanto de princesa a _________________________.
identidade revelada somente no final e ____________________
com o príncipe.
- Ambiente – o _______________________________________ da família.
b) Diferenças:
- Família: na história de Perrault o pai é ________________________,
enquanto na história dos Irmãos Grimm o pai ainda está
_________________.
- Madrasta e as irmãs – Perrault não diz o que aconteceu a elas, mas os
Irmãos Grimm diz que as irmãs ficaram _____________________.
- Transformação para o baile - Perrault escreve que a mudança ocorre no
_______________________________ e para os Irmãos Grimm é no
_____________________da mãe.
- Baile – houve três dias de festa, segundo os Irmãos Grimm, e Perrault relata
só um ________________________________.
- sapatinho – os Irmãos Grimm diz que no terceiro dia, o príncipe passou
_______________ no degrau da escada, e para Perrault, o príncipe
não preparou a _______________________.
8- Vamos assistir um vídeo feito pelos estúdios Disney : Cinderela.
UNIDADE 4
JOÃO E MARIA
Christiane Angelotti, adaptado da
obra dos Irmãos Grimm
Às margens de uma extensa mata existia uma cabana pobre, feita de
troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e
seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento.
O garoto chamava-se João e a menina, Maria. A vida sempre fora difícil
na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais:
não havia comida para todos
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de
necessidade. E as crianças serão as primeiras…
— Há uma solução… — disse a madrasta, que era muito malvada.
— Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os
levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a
mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo. No aposento ao lado, as
duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
— Não chore — tranqüilizou-a o irmão — Tenho uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um
punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu
no bolso. Depois voltou para a cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá
foram abandonadas. João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao
anoitecer, conseguiram voltar para casa. O pai ficou contente, mas a madrasta,
não.
Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. João ouviu a madrasta
novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu
sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a
porta.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de
pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o. João jogava as migalhas
de pão no chão, para marcar o caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até
que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os
tinha abandonado mesmo!
- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha
que eu fiz até aqui, e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão
deixadas no caminho. As crianças andaram muito até que chegaram a uma
casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e
começaram a comer. De repente, apareceu uma velhinha, dizendo:
- Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês.
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até
cairem no sono e confortáveis caminhas. Quando as crianças acordaram,
achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa
jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre
e indefesa Maria, sua escrava.
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se
ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa
enxergava pouco, mostrava-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa,
reclamava com Maria:
- Esse menino, não há meio de engordar. Dê mais comida para ele!
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa
acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:
- Hoje eu vou fazer uma festança. Maria, ponha um caldeirão bem
grande, com água até a boca para ferver. Dê bastante comida paro seu o
irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado.
Assustada, Maria começou a chorar.
— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o
ensopado. Disse a bruxa.
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:
- Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o
pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro,
para assá-la e comê-la também. Mas Maria percebeu a intenção da bruxa e
disse:
- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
- Menina boba! disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia
passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria,
então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro . A menina, então,
rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse
queimada.
Mariazinha foi direto libertar seu irmão. Estavam muito felizes e tiveram
a idéia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas
guloseimas. Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo
a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a
ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho. Viram
de longe a pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A
madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez
com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraça-los.
Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos,
agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram
felizes para sempre”.
Esse texto foi acessado no dia 25/05/2011,e está disponível no
site<http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=4>
Vamos nos divertir:
1- Mensagem secreta: para descobrir qual é a mensagem, você deve pintar
as letras: W, Y, e K.
H W O K J Y E K V Y O U W F K A W
Y Y Z K E W R K U Y M A K W F Y E
S Y T W K A Y N K Ç W Y A K W Y K
- De quem é essa fala? _________________________________________
2- Quem conseguirá fazer esse trava-língua?
“O doce perguntou pro doce
Qual o doce mais doce
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce
É o doce de batata doce”
3- Responda: O que é que é? Tem na lata de doce? _____________________
Vamos relembrar o conto “João e Maria”
Tipo de história: Conto de fadas, com enredo simples
Início da História:
Lugar:
Personagens Principais:
Personagens Secundários:
Situação Inicial:
Desenvolvimento da História:
Eventos Dramáticos:
Situação Final:
4- Você poderia descrever o trajeto feito pelos irmãos, o que viram, o que
sentiram, use a sua criatividade, e depois desenhe a casinha de doce
encontrada por João e Maria.
5- Vamos ler agora um poema
JOÃO E MARIA
João e Maria,
todos os dias.
saíam cedo
pelos caminhos.
Maria em busca
de borboletas,
João à procura
de passarinhos.
Porém um dia
João e Maria
atrás dos bichos
tanto correram,
que não souberam
voltar pra casa;
viram, chorando,
que se perderam.
E os dois, rezando
pediram a Deus
que os conduzisse
para seus pais,
que eles juravam
com borboletas
e passarinhos
não mexer mais.
E Deus, ouvindo-os,
mandou que um anjo
a casa os guiasse
pelos caminhos.
E os dois meninos
não mais mexeram
com as borboletas
e os passarinhos
Martins D’Alvarez
Atividade Oral e Escrita:
1- O que acharam do poema?
2- O poema tem o mesmo tema do conto “João e Maria”. Qual o tema do
poema?
3- Qual é a ligação entre os dois meninos do poema? E quais os sentimentos
mostrados no texto e no poema são os mesmos?
Este poema, na íntegra, está no livro: Leituras Infantis, Theobaldo Miranda
Santos, Agir: 1962, Rio de Janeiro.
Martins D’Alvarez
Nasceu na cidade de Barbalha, Estado do Ceará, em 14 de setembro
de 1904. Filho de Antonio Martins de Jesus a de Antonia Leite da Cruz
Martins. Fez os estudos primários na sua cidade natal, os secundários, no
Liceu do Ceará. Formou-se em Odontologia.
Transferiu desde o ano de 1938 a sua residência para o Rio de
Janeiro, onde exerceu, além de atividades na imprensa, atividades no
magistério superior.
UNIDADE 5
RAPUNZEL
Adaptado do conto dos Irmãos Grimm
“Era uma vez um lenhador que vivia feliz com sua esposa. Os dois
estavam muito contentes porque a mulher estava grávida do primeiro filho do
casal.
Ao lado da casa do lenhador morava um bruxa muito egoísta. Ela
nunca dava nada para ninguém. O quintal de sua casa era enorme e tinha um
pomar e uma horta cheios de frutas e legumes saborosos, mas a bruxa
construiu um muro bem alto cercando seu quintal, para ninguém ver o que
tinha lá dentro!
Na casa do lenhador havia uma janela que se abria para o lado da
casa da bruxa, e sua esposa ficava horas ali olhando para os rabanetes da
horta, cheia de vontade...
Um dia a mulher ficou doente. Não conseguia comer nada que seu
marido lhe preparava. Só pensava nos rabanetes... O lenhador ficou
preocupado com a doença de sua mulher e resolveu ir buscar os rabanetes
para a esposa.
Esperou anoitecer, pulou o muro do quintal da bruxa e pegou um
punhado deles. Os rabanetes estavam tão apetitosos que a mulher quis comer
mais. O homem teve que voltar várias noites ao quintal da bruxa pois, graças
aos rabanetes, a mulher estava quase curada.
Uma noite, enquanto o lenhador colhia os rabanetes, a velha bruxa
surgiu diante dele cercada por seus corvos.
— Olhem só! — disse a velhota — Agora sabemos quem está
roubando meus rabanetes!
O homem tentou se explicar, mas a bruxa já sabia de tudo e exigiu em
troca dos rabanetes a criança que ia nascer. O pobre lenhador ficou tão
apavorado que não conseguiu dizer não para a bruxa.
Pouco tempo depois, nasceu uma linda menina. O lenhador e sua
mulher estavam muito felizes e cuidavam da criança com todo o carinho. Mas a
bruxa veio buscar a menina. Os pais choraram e imploraram para ficar com a
criança, mas não adiantou.
A malvada a levou e lhe deu o nome de Rapunzel. Passaram-se os
anos. Rapunzel cresceu e ficou muito linda. A bruxa penteava seus longos
cabelos em duas traças, e pensava: “Rapunzel está cada vez mais bonita! Vou
prendê-la numa torre da floresta, sem porta e com apenas uma janela, bem
alta, para que ninguém a roube de mim, e usarei suas tranças como
escada.”
E assim aconteceu. Rapunzel, presa na
torre, passava os dias trançando o cabelo e
cantando com seus amigos passarinhos.
Todas as vezes que a bruxa queria visitá-la ia até a
torre e gritava:
— Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
A menina jogava as tranças e a bruxa as usava para escalar a
torre.
Um dia passou por ali um príncipe que ouviu Rapunzel cantarolando
algumas canções. Ele ficou muito curioso para saber de quem era aquela linda
voz. Caminhou ao redor da torre e percebeu que não tinha nenhuma entrada, e
que a pessoa que cantava estava presa.
O príncipe ouviu um barulho e se escondeu, mas pôde ver a velha
bruxa gritando sob a janela:
— Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
O príncipe, então, descobriu o segredo. Na noite seguinte foi até a torre
e imitou a voz da bruxa:
— Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
Rapunzel obedeceu o chamado, mas assustou-se ao ver o príncipe
entrar pela janela.
— Oh! Quem é você? — perguntou Rapunzel.
O príncipe contou o que acontecera e declarou seu amor por Rapunzel.
Ela aceitou se encontrar com ele, mas pediu que os encontros fossem às
escondidas, pois a bruxa era muito ciumenta. Os dois passaram a se ver todos
os dias, até que Rapunzel, muito distraída, disse um dia para a bruxa:
— Puxa, a senhora é bem mais pesada que o príncipe!
A bruxa descobriu os encontros da menina com o príncipe e cortou
suas tranças. Chamou seus corvos e ordenou que levassem Rapunzel para o
deserto para que ela vivesse sozinha.
O príncipe, que não sabia de nada, foi visitar Rapunzel. A bruxa
segurou as tranças da menina e as jogou para baixo. Quando ele chegou na
janela, a bruxa o recebeu com uma risada macabra e largou as tranças.
Ele despencou, caindo sobre uma roseira. Os espinhos furaram seus
olhos, e ele ficou cego. Mesmo assim, o príncipe foi procurar sua amada
Rapunzel, tateando e gritando seu nome.
Andou por dias, até chegar ao deserto. Rapunzel ouviu o príncipe
chamar por ela e correu ao seu encontro. Quando descobriu que o príncipe
estava cego começou a chorar. Duas lágrimas caíram dentro dos olhos do
rapaz e ele voltou a enxergar!
Assim, os dois jovens foram para o palácio do príncipe, se casaram e
viveram felizes. Os pais de Rapunzel foram morar no palácio e a bruxa egoísta
ficou com tanta raiva que se trancou na torre e nunca mais saiu de lá”.
Esse texto foi acessado no dia 0404/2011,e está disponível no site:
http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/rapunzel.html
Explicar o significado do nome RAPUNZEL, que é derivado da palavra alemã
RAPONÇO (planta européia que é usada em saladas)
Discussão com a turma:
1- Já conheciam o conto “Rapunzel”?
2- O que ele tem de semelhança com os outros contos que já vimos?
3- Qual a mensagem que podemos retirar de um texto como esse?
4- Imaginem uma história dessa na época de hoje. Isso seria possível
acontecer?
Atividade escrita:
1- Qual a situação inicial desse conto?
2- Qual será a pior parte da história para os pais dessa criança?
3- Quais as características de Rapunzel? E quem lhe deu esse nome?
4- Qual foi o personagem que mais gostou? Por quê?
5- O que levou a família entregar Rapunzel a outra pessoa? Você faria isso?
6- Como vocês imaginam a vida da Rapunzel dentro da torre. Façam uma
rotina para o dia-a-dia dela.
7- Acham que a feiticeira recebeu o castigo merecido? Por quê?
8- Ilustre a parte da história da Rapunzel que você mais gostou. Imagine as
roupas, os personagens, os lugares, coloquem todos os detalhes que
conseguirem.
9- Ordene às partes do texto, o observando a ordem dos acontecimentos:
( ) O príncipe levou Rapunzel e as crianças para seu reino, todos
foram recebidos com muita alegria.
( ) Quando a noite chegou, pulou o muro e levou um tremendo susto,
em pé estava a feiticeira.
( ) Quando o príncipe entrou na torre, não encontrou Rapunzel e sim a
feiticeira.
( ) Na sua fúria, a feiticeira agarrou Rapunzel pelos cabelos e
esbofeteou-a.
( ) A vontade de comer rabanetes aumentava na mulher, por isso o
homem foi buscá-los no terreno da feiticeira.
( ) A feiticeira pediu, em troca dos rabanetes, a criança que nasceria.
( ) Rapunzel se assustou quando viu o príncipe entrar pela janela.
( ) A torre não possuía escadas e nem portas por isso a feiticeira
pediu as tranças de Rapunzel.
( ) A feiticeira manda Rapunzel embora da torre e fica a espera do
príncipe.
Caça-Palavras:
1- O pai e a mãe de Rapunzel formam um _____________________________
2- Do outro lado do muro, da casa de Rapunzel, morava uma
__________________________________________que cultivava rabanetes.
3- O nome da princesa era _________________________________________
4- O pai da princesa foi pego pela feiticeira, porque estava catando
___________________________________________
5- A mãe queria comer rabanetes porque estava ________________________
6- Quando Rapunzel completou __________________ anos, a feiticeira a
trancou numa torre.
7- Rapunzel fazia ________________ no seu cabelo, de tão comprido que era.
8- Essas tranças serviam de _______________________ para que a feiticeira
pudesse subir na torre.
9- Um dia, subiu um ____________________________ pela trança.
10- Depois de salva, Rapunzel e sua família foram morar com o príncipe num
belíssimo ___________________________________.
C O R D A W R T Y P Ç J F D S A C X B F
A D F V B J K T R A N Ç A S P O A M V E
G F H B E M O H T E W X Z A S D S A J I
R D C V G H R A P U N Z E L G J T M N T
A D V H U I K M L M G F D S A C E K I I
V Y C A S A L B N O M I Y H J M L N C C
I X Z X C E F G H J N V X C R A O Z D E
D T Y H R A B A N E T E S H F V C X Z I
A G V B C X S D E C X Z A D O Z E S Z R
X S P R I N C I P E G H K L Ç F E D Z A
UNIDADE 6
OS SETE CORVOS
Conto de autoria dos irmãos Grimm, traduzido do original por Ruth Salles e
Renate Kaufmann.
“Era uma vez um homem que tinha sete filhos, mas por mais que o
desejasse, nem uma só filha.
Afinal, de novo sua mulher lhe comunicou a próxima vinda de uma
criança; e, quando esta veio ao mundo, era realmente uma menina. Foi grande
a alegria, mas a criança era pequena e franzina e, devido à sua fraqueza,
precisou ser batizada às pressas.
O pai mandou, com urgência, um dos meninos à fonte buscar água
para o batismo, e os outros seis foram junto. Como cada um quisesse ser o
primeiro a tirar água, o jarro lhes caiu dentro do poço, e lá ficaram eles sem
saber o que fazer, e nenhum se atrevia a ir para casa.
Como nunca mais voltassem, o pai impacientou-se e disse:
- Certamente, por causa de alguma brincadeira, esses meninos
desalmados se esqueceram da tarefa.
E, temeroso de que a menina morresse sem ser batizada, exclamou,
muito zangado:
- Quisera que todos eles se transformassem em corvos.
Mal pronunciara essas palavras, ouviu sobre a cabeça um ruflar de
asas, olhou para o alto e viu sete corvos pretos como carvão que alçaram vôo
e partiram.
Os pais não puderam tirar a maldição, mas, embora desolados com a
perda dos sete filhos, encontraram algum consolo na querida filhinha, a qual
logo adquiriu forças e, dia após dia, foi ficando mais bonita.
Durante muito tempo, ela nunca soube que tivera irmãos, pois os pais
tinham o cuidado de não lhe falar no assunto; até que um dia, por acaso, ouviu
algumas pessoas dizerem que ela era uma menina muito bonita, mas,
praticamente, a culpada da desgraça de seus sete irmãos.
Ela então, consternada, foi perguntar ao pai e à mãe se tivera irmãos e
o que fora feito deles. Os pais não puderam manter o segredo por mais tempo,
mas lhe disseram que aquilo fora um decreto do céu, e seu nascimento apenas
o motivo inocente.
Porém a menina todos os dias sentia escrúpulos de ter sido a causa
da desgraça de seus irmãos e achou que precisava salvá-los. E não teve mais
sossego, até que um dia partiu secretamente e saiu pelo mundo afora, a fim de
encontrá-los, onde quer que estivessem, e libertá-los.
Não levou nada consigo, a não ser um anelzinho de seus pais como
lembrança, um pão para matar a fome, um jarrinho com água para saciar a
sede e um banquinho para descansar. E foi andando, para longe, para longe,
até o fim do mundo.
Chegou onde estava o sol, mas este era quente demais, assustador, e
comia criancinhas. Fugiu então apressadamente e correu até a lua, mas esta
era fria demais e também horrível e má.
Ao notar a criança disse:
- Sinto cheiro, sinto cheiro de carne humana.
A menina foi-se embora depressa e chegou até as estrelas, que foram
boas e gentis com ela. Cada uma esta sentada em sua cadeirinha; e a estrela
d’alva, dando um ossinho de galinha, disse:
- Sem este ossinho não poderás destrancar a porta da montanha de
vidro, onde se encontram seus irmãos.
A menina pegou o ossinho, embrulhou-o muito bem num lenço, e partiu
novamente, caminhando por muito tempo, até chegar à montanha de vidro. O
portão estava trancado, e ela quis tirar o ossinho do lenço, mas quando o abriu
estava vazio: ela perdera o presente das bondosas estrelas.
Que fazer agora? Queria salvar os irmãos e não tinha a chave para
abrir a montanha de vidro. A boa irmãzinha apanhou uma faca, cortou o dedo
mindinho, introduziu-o na fechadura e, por felicidade, o portão se abriu. Assim
que ela entrou, um anãozinho veio ao seu encontro e disse:
- Que procuras, minha filha?
- Procuro meus irmãos, os sete corvos – respondeu ela.
Disse o anão:
- Os senhores corvos não estão em casa, mas se quiseres esperar até
que voltem, então entra.
Em seguida, o anãozinho trouxe a refeição dos sete corvos em sete
pratinhos e em sete copinhos, e de cada pratinho a irmãzinha comeu um
bocadinho, e de cada copinho bebeu um golinho; mas no último copinho deixou
cair o anelzinho que trouxera consigo.
De repente, ela ouviu no ar o ruflar de asas e o crocitar. O anãozinho
então disse:
- Aí vêm chegando os senhores corvos.
Eles chegaram, quiseram comer e beber e procuraram por seus
pratinhos e copinhos. E, então, um após outro perguntou:
- Quem comeu no meu pratinho? Quem bebeu no meu copinho?
Foi a boca de um ser humano. E, quando o sétimo chegou ao fundo do
copo, o anelzinho rolou ao seu encontro. Ele então o viu, reconheceu-o como o
anel de seu pai e de sua mãe e disse:
- Deus queira que nossa irmãzinha esteja aqui, pois assim estaremos
salvos.
Quando a menina, que os espreitava atrás da porta, ouviu este desejo,
adiantou-se, e todos os corvos recobraram a forma humana.
E, abraçaram-se e beijaram-se uns aos outros, e voltaram contentes
para casa”.
Esse texto foi acessado no dia 25/05/2011,e está disponível no site:
http://contosencantar.blogspot.com/2010/03/os-sete-corvos.html
Compreensão de texto:
1- Identifique os personagens do texto. E escreva as características da
personagem principal.
2- Que nome você daria a menina, irmã dos sete corvos?
3- Onde acontece a história “Os Sete Corvos”?
4- Quanto tempo você imagina que se passou a história: do nascimento da
menina até ela encontrar os irmãos?
5- Quais os sentimentos mostrados no texto?
6- Qual a parte do conto você mais gostou? Por quê?
7- Vamos pesquisar as palavras que não conhecemos, no dicionário.
Franzina: _______________________________________________________
Ruflar: _________________________________________________________
Consternada: ____________________________________________________
Escrúpulos:______________________________________________________
Crocitar: ________________________________________________________
8- Complete as frases abaixo com palavra selecionadas dentro do retângulo:
a) Devido às condições de saúde da filha, o pai mandou um dos filhos à fonte
buscar água para o __________________________________________.
b) O pai exclamou zangado que pela demora dos filhos, para que todos se
transformassem em ______________________________________________.
c) Durante muito tempo, a menina não soube dos _______________________
já que a _______________________ recaiu sobre eles.
d) Um dia, a menina achou que precisava salvá-los. E não teve mais
_____________________________________.
e) Levou com ela, somente um _________________________, água e um
__________________________________ para descansar.
f) Ao chegar à montanha de vidro, ela teve que cortar o dedo ______________
para abrir a porta.
anelzinho – maldição – corvos – banquinho – batismo – mindinho - irmãos
Vamos recordar todos os contos de fadas vistos, lidos e debatidos na
sala de aula.
1- Vamos descobrir o que está escrito nos quadradinhos selecionados:
a) A princesa que dormia nas cinzas do fogão da cozinha do palácio.
b) Menino que estava sendo alimentado pela bruxa, para ser devorado
depois.
c) A princesa que tinha longos cabelos e que vivia trancada numa torre.
d) O barulho feito pelo fósforo que a menina acendia para se aquecer.
e) A estação do ano que acontece o conto “A Pequena Vendedora de
Fósforo”.
f) Os autores da história da Cinderela são os ____________________
Grimm.
g) Autor do conto “A Pequena Vendedora de Fósforo”.
h) No final da história “O Patinho Feio”, ele se transforma em um belíssimo
_______________ negro.
i) Ela criou Rapunzel.
j) Cinderela usava ________________ nos pés, antes de colocar os
sapatinhos de cristal
k) Ela fez a transformação da Cinderela para que ela pudesse ir ao baile no
palácio.
l) O alimento que a mãe de Rapunzel desejava comer quando estava
grávida.
m) Aves que se transformaram os sete irmãos.
a) C
b) O
c) N
d) T
e) O
f) S
g) D
h) E
i) F
j) A
k) D
l) A
m) S
2- Escreva as características dos personagens, conforme as histórias lidas:
PERSONAGENS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS OU PSICOLÓGICAS
Cinderela
Irmãs da Cinderela
A Vendedora de fósforo
Irmã dos Sete Corvos
Patinho feio, antes de
virar cisne
Patinho feio, depois de
virar cisne
Madrasta de João e
Maria
Rapunzel
Madrasta da Cinderela
Príncipe
3 - Releia o início da história da Cinderela.
“Era uma vez, um homem, cuja primeira esposa tinha morrido, e que
tinha casado novamente com uma mulher muito arrogante. Ela tinha duas filhas
que pareciam em tudo com ela.”
Esse trecho indica relação à época em que aconteceu a história ou o lugar que
aconteceu?
4 - Depois de ler vários contos de fadas, o que você aprendeu sobre esse
gênero literário? E sobre as características dos contos?
5 - Há alguma dúvida sobre os contos de fadas? Discutir com os alunos
esclarecendo as dúvidas apresentadas.
6 – Escolha um dos contos trabalhados em sala de aula e reescreva em forma
de história em quadrinhos.
5. CRONOGRAMA DAS AULAS:
Esse projeto será implementado no Colégio Estadual Tania Varella
Ferreira – Ensino Fundamental e Médio, situado à Rua Libertador San Martin,
1046, no Conjunto Guaiapó, Maringá, Estado do Paraná, com alunos da quinta
série do Ensino Fundamental, período matutino, com aproximadamente 30
alunos.
O início da implementação do Projeto será com a apresentação do
mesmo aos demais membros do Colégio, no caso, a direção, a equipe
pedagógica e os professores, a fim de que possam ficar cientes das atividades
que serão desenvolvidas no decorrer do primeiro e segundo período do Programa
de Desenvolvimento Educacional (PDE).
Será aplicado aos alunos da série mencionada acima, a produção didática
elaborada pela professora (PDE) Vera Lucia Lopes, durante o segundo período
do programa, sob a orientação do professor orientador da UEM Fábio Lucas
Pierini.
• A Pequena Vendedora de Fósforo:
- Leitura e discussão com os alunos
- Atividades escritas
5
• O Patinho Feio:
- Leitura e discussão com os alunos
- Atividades escritas
5
• Cinderela:
- Leitura e discussão com os alunos
- Atividades escritas
5
• João e Maria:
- Leitura e discussão com os alunos
- Atividades escritas
5
• Rapunzel:
- Leitura e discussão com os alunos
- Atividades escritas
6
• Os Sete Corvos:
- Leitura e discussão com os alunos
- Atividades escritas
6
6. REFERENCIA
Alvarez, Martins de. João e Maria. In. Leituras Infantis. Theobaldo Miranda
Santos, Agir: 1962, Rio de Janeiro.
CEREJA, Willian Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Livro Didático –
Português Linguagens – No Mundo da Fantasia – Era uma Vez. 6º ano. São
Paulo. Atual Editora. 2009.
Olimpíada da Língua portuguesa – Escrevendo o Futuro – Na Ponta do Lápis.
São Paulo. Ano V. nº 12. Dezembro 2009.
TRAÇA. Maria Emília. O fio da Memória – do Conto Popular ao Conto para
Criança. Porto/Portugal. Porto Editora. 1992.
VOLOBUEF, Karin. Um Estudo do Conto de Fadas. Departamento de Letras
Modernas – Faculdade de Ciências e Letras –UNESP- Araraquara – São
Paulo. 1993
7. REFERENCIAS ON LINE:
ALVAREZ, Martins de. João e Maria. Retirado do site<
http://peregrinacultural.wordpress.com/2008/07/12/joao-e-maria-poesia-infantil-
de-matins-dalvarez/> acessado dia 26/05/2011
A importância do Maravilhoso na Literatura Infantil. Disponível no site:
http://graudez.com.br/litinf/textos.htm< acessado dia 04/04/11.
ANDERSEN. Hans Christian. O Patinho Feio. Disponível no site:
http://WWW.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=23 < acessado no dia
18/03/2011.
GRIMM. Irmãos. Rapunzel. Disponível no site:
http://WWW.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=23 < acessado no dia
21/03/2011.
GRIMM. Irmãos. Os Sete Corvos. traduzido do original por Ruth Salles e Renate
Kaufmann – disponível no site:
http://www.botucatu.sp.gov.br/2007/contHistorias/bauhistorias/Os%20Sete
%20Corvos.pdf < no dia 27/03/2011, às 20:15 hs.
GRIMM. Irmãos. Cinderela II - disponível no site:
http://WWW.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=23 < acessado no dia
15/03/2011.
GRIMM. Irmãos. João e Maria – Adaptado por Christiane Angelotti - Disponível no
site: http://WWW.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=23 < acessado no dia
21/03/2011.
PERRAULT. Charles. Cinderela I. Disponível no site:
http://WWW.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=23 < acessado no dia
15/03/2011.