fichamento - escola e democracia
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RESUMO ESCOLA E DEMOCRACIA DE DEMERVAL SAVIANI
Escola e democracia(edio comemorativa). Dermeval
Saviani. Campinas: Autores Associados, 2008, 1! p.
"arise #amos
Escola Politcnica de Sade Joaquim Venncio, Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil
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Educao. Para aqueles que no
conhecem a obra, a resposta seria bvia.
os que a conhecem encontraro a
resposta para al!m do signi"cado
simblico # que sustenta, a princ$pio, o
carter comemorativo da edio # vindo a
se motivar pelo valor que os pre%cios a
oito edi&es, inclusive ' presente, assim
como o ap(ndice # o te)to Setenta anos
do 'Manifesto' e vinte anos de Escola e
democracia: balano de uma polmica#
acrescem ' obra.
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Os pre%cios e o ap(ndice reiteram o
estilo do autor de dialogar com os
leitores, especialmente quando
provocado, tornando p*blicas as
motiva&es que sub+aem ' sua obra,
mediante uma %ranca disposio de
revisit#la a partir das interpreta&es. -o
caso de Escola e democracia, a
interpretao da obra original por
pesquisadores dedicados ao estudo da
istria da Educao como um trabalho
de naturea historiogr"ca levou Saviani
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a e)plicitar que se tratava, ao contrrio,
de uma obra de naturea pol(mica. / a
di%erena entre ambas as abordagens que
serve de "o condutor ao ap(ndice,
dirigido, segundo o autor, aos
historiadores da educao, constituindo#
se, por!m, num te)to de re%er(ncia
terico#metodolgica para os estudiosos
da educao em geral.
Primeiramente, dele depreendemos a
necessidade de que a leitura de um te)to
no o desvie de sua origem 0literria0 e de
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conte)to. -esse sentido, assim como o
autor e)plica que Escola e democracia,
um con+unto de te)tos que, valendo#se da
met%ora da 0teoria da curvatura da vara0,
procurava polemiar com a viso
apolog!tica sobre a Escola -ova que
mobiliou os educadores nas d!cadas de
1234 e 1254 # conte)to em que reside e
que +usti"ca seu estilo pol(mico # ele
demonstra o quanto o Manifesto dos
pioneiros da educao nova, documento
cu+a interpretao levou a tal apologia,
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era um instrumento pol$tico. -esse
sentido, o recurso em que se apoia toda a
obra # a teoria da curvatura da vara #
enunciada por 6(nin ao ser criticado por
assumir posi&es e)tremistas e radicais,
%oi amplamente utiliado pelos
apologetas da Escola -ova. Por!m, alerta
o autor, di%erentemente do uso por ele
%eito, o escolanovismo se valeu dessa
met%ora como um dispositivo
instaurador da prpria verdade, o que
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e)igiu a cr$tica %ormulada no livro em
questo.
Demonstrado que o conte*do de qualquer
publicao escapa ao controle de seus
autores, compreende#se, com o autor,
que a naturea do Manifestolevou a
7vers&es 0populariadas07 # 7modo como
esse iderio se ")ou na cabea dos
pro%essores7 8p. 239 # sobre as quais
incidiu a cr$tica %ormulada em Escola e
democracia. :eitera o autor que em
nenhum momento esteve em causa as
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elabora&es dos Pioneiros, principalmente
porque, como um documento de pol$tica
educacional, essas versavam mais sobre
a de%esa da escola p*blica. Os
esclarecimentos reaparecem neste te)to,
mas %oram e)postos no pre%cio ' ;om argumentos cristalinos, o
autor demonstra que, embora a Escola
-ova tenha sido posta no centro da
pol(mica, o livro no se colocava contra o
seu iderio em si, menos ainda '
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%ormulao contida no Manifesto, embora
o reconhecimento de seu carter
progressista s tenha sido e)plicitado
posteriormente, +unto com os
esclarecimentos. ?as a den*ncia da
Escola -ova teria sido uma estrat!gia
visando a demarcar mais precisamente o
@mbito da pedagogia dominante, ento
caracteriada como a pedagogia
burguesa de inspirao liberal.
>om esse te)to e em outras passagens
dessa edio comemorativa, aprendemos
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tamb!m o quanto repetir uma ideia de
di%erentes %ormas pode ser necessrio
para que seu conte*do "los"co # a
concepo de mundo que a sustenta #
possa ser compreendido e, talve,
compartilhado. Aoi o que levou o autor a
esclarecer a relao entre as ideias
e)postas em Escola e democraciae a
viso mar)ista, tal como %e no pre%cio '
B4= e na atual edio da obra. / nessa
perspectiva que os cap$tulos tr(s e quatro
do livro devem ser lidos, posto que neles
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o leitor 8re9encontrar os %undamentos da
pedagogia histrico#cr$tica, como
contraposio ' pedagogia burguesa de
inspirao liberal que esteve na base da
Escola -ova.
-o pre%cio ' ;
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histrico#cr$tica. C maneira como ele
mesmo enuncia a estrutura do livro
quali"ca o convite e a+uda a responder 's
perguntas iniciais deste te)to, posto que,
antes de tratar, no cap$tulo dois, da
den*ncia das vis&es apolog!ticas da
Escola -ova # o que ! %eito mediante a
apresentao de tr(s teses que, pela via
pol(mica, curvam a vara para o outro
lado # o leitor ! brindado com um
completo diagnstico das principais
teorias pedaggicas, cote+adas com as
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contribui&es e os limites de cada uma
delas. Se nesse cap$tulo a necessidade de
uma nova teoria ! anunciada, seus
%undamentos terico#metodolgicos e sua
proposio como uma pedagogia
histrico#cr$tica ! %ormulada, assim como
se esclarecem, no *ltimo cap$tulo, as
condi&es de sua produo e operao
em sociedades como a brasileira.
Se o carter didtico dessas e)posi&es
+usti"ca a pertin(ncia de mais uma edio
da obra, como bibliogra"a bsica para os
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estudantes dos cursos de graduao em
pedagogia e de ps#graduao em
Educao seus %undamentos "los"cos,
demonstrados pela apropriao das
categorias do m!todo histrico#dial!tico
para a %ormulao de uma teoria
pedaggica, demonstram sua atualidade,
por manter#se na contracorrente do
pensamento hegemnico. Em tempos
quando o velho se traveste de novo, tal
como se v( com as pseudoteorias
pedaggicas 8neo9pragmatistas e
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8neo9construtivistas, a rea"rmao da
validade histrica da "loso"a materialista
histrico#dial!tica como re%erencial
terico#metodolgico e !tico#pol$tico !
revolucionrio.
/ esta a re%er(ncia que leva o autor a
dialogar, de %orma %ranca, clara e
contundente, com seus cr$ticos
historiadores da educao,
particularmente >larice -unes e Faia
Grando. Hsto ele %a reiterando que o
equ$voco de seus cr$ticos %oi no
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di%erenciar a abordagem pol(mica da
historiogr"ca, posto que suas tr(s
pol(micas teses, a saberI a9 do carter
revolucionrio da pedagogia da ess(ncia
e do carter reacionrio da pedagogia da
e)ist(ncia b9 do carter cient$"co do
m!todo tradicional e do carter
pseudocient$"co dos m!todos novos e c9
de como quando menos se %alou em
democracia no interior da escola mais ela
%oi democrtica e quando mais se %alou
em democracia menos ela %oi
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democrtica, %oram tomadas como
resultado de uma investigao
historiogr"ca e no como e)erc$cio de
um procedimento e)presso na met%ora
da teoria da curvatura da vara. Cinda que
enunciadas como teses, na linha do
m!todo dial!tico essas ideias tratavam#se
mais de ant$teses que, postas em
contradio com as primeiras,
potencialiariam a s$ntese que seria uma
nova teoria pedaggica. ?as com esse
e)erc$cio, alerta o autor, ele se situava no
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@mbito do debate ideolgico e no no
plano da discusso historiogr"ca. Hsto
no %oi reconhecido por seus cr$ticos,
dentre os quais >larice -unes.
O deslocamento dessas ideias do plano
ideolgico para o historiogr"co tamb!m
estaria na origem da interpretao de
Faia Grando de que, pela sua anlise,
ter#se#iam apagado as di%erenas,
ambiguidades e contradi&es que
atravessaram a histria do movimento da
escola nova. C memria do prprio
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mar)ismo ou de mar)istas que nela
estiveram ter#se#ia, ento, silenciado. Co
contrrio, o que os cr$ticos historiadores
chamam de silenciamento do mar)ismo o
autor e)plica como a compatibilidade que
houve entre mar)istas e liberais em torno
do ob+etivo moderniador que o iderio
da Escola -ova propunha. Jal
compatibilidade talve tenha se re%orado
pela hegemonia do Partido >omunista,
para o qual era necessrio, primeiro,
realiar a revoluo democrtico#
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burguesa como condio para se colocar,
posteriormente, a revoluo socialista.
Esses argumentos que o autor agora tra
a p*blico, por!m, no estavam dados na
obra original. -este momento, ele se vale
de outro de seus estudos, qual se+a, o
te)to O pensamento de esuerda e a
educao na !ep"blica brasileira. Km
estudo que, segundo o prprio, no sendo
historiogr"co, mas tendo um certo
carter anal$tico sem o ob+etivo de
polemiar, procura compreender o
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processo histrico, apresentando um
enunciado na condio de hiptese a ser
mais bem investigada. C ocupar o
primeiro plano de uma anlise, um
assunto dessa comple)idade histrica e
pol$tica no seria simplesmente
tematiado para contrapor a uma cr$tica,
tal como ! o propsito do autor nesse
te)to. Por isto, o respeito aos limites com
que ! tratado. Sua abordagem, por!m,
no dei)a de nos convidar a um estudo
mais apro%undado, reiterando, ento, o
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m!rito do dilogo travado com o autor
com seus cr$ticos.
/ o dilogo, portanto, o ponto %orte dessa
edio comemorativa de Escola e
democracia. C carta de Faia Grando
enviada ao autor em resposta a tais
considera&es ! e)pressiva. Co
reconhecer a impropriedade de se ter
tomado o te)to como historiogr"co,
reitera#se, por!m, o impacto que o
mesmo provocou na historiogra"a da
educao. C tal consequ(ncia no
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prevista, por!m cient$"ca e politicamente
to relevante, somente uma obra da
envergadura de Escola e
democraciapoderia levar. Jornar p*blico
esse debate, 7rompendo o sil(ncio em
torno das interpreta&es produidas no
@mbito da historiogra"a da educao
brasileira7 sobre o seu trabalho, 7to
somente com o esp$rito de somar
es%oros no %ortalecimento de nossa rea
de investigao7 8p. 1449, ! digno de um
intelectual como Dermeval Saviani.
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Luanto ao valor da iniciativa de se lanar
uma edio comemorativa do livro Escola
e democracia, com a ampliao que se
quis retratar aqui, esperamos que o leitor
possa se posicionar com a oportunidade
de 8re9visit#la.
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RESUMO ESCOLA E DEMOCRACIA DE DEMERVAL SAVIANI
O livro "Escola e Democracia"! uma
tentativa de esclarecimento da situao
da Educao, seno ao menos uma
melhor compreenso de sua relao com
os di%erentes aspectos da sociedade, da
histria e dos momentos pol$ticos.
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-a primeira parte do livro o autor destaca
as #teorias no$cr%ticas#da educao que,
segundo o mesmo, no consideram os
problemas e a estrutura social como
inMuenciadores da educao. Estas
teorias #& encaram a educao como
aut(noma e buscam compreend$la a
partir dela mesma# 1.
Destaca tamb!m as di%erenas entre a
pedagogia tradicional, a nova e a
tecnicista e sua relao com o problema
da marginalidadeI
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-a pedagogia tradicional, a
educao ! vista como direito de
todos e dever do Estado, sendo a
marginalidade associada ' ignor@ncia.
C escola surge como um#ant%doto#,
di%undindo a instruo.
-a Escola Nova, passa a ocorrer um
movimento de re%orma na pedagogia
tradicional, na qual a marginalidade
no ! mais do ignorante e sim do
re+eitado, do anormal e inapto,
desa+ustado biolgica e
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psiquicamente. C escola passa a ser
ento a %orma de adaptao e a+uste
dos indiv$duos ' sociedade.
Por "m, o Tecnicismode"ne a
marginalidade como ine"ci(ncia,
improdutividade. C %uno da escola
ento passa a ser de %ormao de
indiv$duos e"cientes, para o aumento
da produtividade social, associado
diretamente ao rendimento e
capacidades de produo capitalistas.
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O autor depois discorre sobre
as #teorias cr%tico$reprodutivistas#) nas
uais no pode ser poss%vel
#compreender a educao seno a partir
dos seus condicionantes sociais#B.
Essas teorias consideram a Educao
como um instrumento da classe
dominante capa de reproduir o sistema
7dominante#dominado7, sendo
responsvel pela marginaliao, uma
ve que percebe a depend(ncia da
educao em relao ' sociedade, tendo
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em sua estruturao a reproduo da
sociedade na qual ela se insere.
Essas teorias reproduem o modelo
capitalista vigente 8so citados na obra o
sistema de ensino como viol(ncia
simblica a teoria da escola como
aparelho ideolgico do Estado ou da
classe dominante e a teoria da escola
dualista9.
Pode#se observar a atual pol$tica
educacional brasileira, que privilegia o
ensino %undamental como %ormao de
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mo#de#obra 8pa$ses em
desenvolvimentoN mo#de#obra barata,
acr$tica e subserviente9, que saiba ler
para operar as tecnologias desenvolvidas
no 7Primeiro ?undo7, retentor de
tecnologia, dos poderes econmico,
b!lico e pol$tico.
-um segundo momento do livro,
Saviani %a re%er(ncia ' Jeoria da
>urvatura da ara, %aendo aluso '
pol$tica interna da escola a partir de tr(s
teses, sendo todas teses pol$ticasI
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1. Tese flosfca-histrica, do
carter revolucionrio da pedagogia
da ess(ncia e do carter reacionrio
da pedagogia da e)ist(ncia. -este
momento, pode#se reMetir sobre a
histria do homem e a inMu(ncia
desta na educao, as mudanas
sociais e a luta de classes traida com
o capitalismo e seus reMe)os na
educao.
B. Tese pedaggico-
metodolgica, que ! mostrada como
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do carter cient$"co do m!todo
tradicional e do carter
pseudocient$"co dos novos m!todos.
O autor discute aqui a relao entre
ensino e pesquisa e como o
7escolanovismo7;tentou articular#se
com o processo de desenvolvimento
da ci(ncia enquanto o m!todo
tradicional o articulava como produto
da ci(ncia.
;. oltando ento ' %alta de
democracia na Escola -ova, que
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remete o autor ' terceira tese que
deriva, segundo ele, das duas
primeirasI
...Q de como, quando mais se %alou em
democracia no interior da escola, menos
democrtica %oi a escola e de como,
quando se menos %alou em democracia,
mais a escola esteve articulada com a
construo de uma ordem democrtica7.
8SCHC-H, B444, p. ;R9
C educao que deveria ser o
instrumento para as escolhas do homem
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livre, democrtico, cidado e autnomo
acaba, ento se tornando mais uma
%erramenta de manipulao e de
homogeneiao do pensamento cr$tico
da sociedade.
Ela legitima as di%erenas sociais e
marginalia, ao inv!s de tencionar a luta
contra a ideologia das classes
dominantes, e dos direitos dos seres
humanosI o conhecimento, que deve ser
universal e possibilitado a todos.
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E como o prprio autor destaca,
a teoria de curvatura da vara de
Lninpode ser a %orma de a Educao
criar sua revoluo para a quebra desse
sistema, uma ve que se quebra a
neutralidade da Educao, passando a
ser considerada parte ativa nesse
processo de trans%ormao.
O autor termina o livro e conclui
rati"cando a relao entre e educao e a
sociedade, bem como a responsabilidade
dos pro%essores em trans%ormar, no o
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mundo, mas sim cada indiv$duo que
assiste ' sua aula, compreendendo
melhor o mundo e seus acontecimentos,
assim como seu papel dentro do sistema,
seus deveres e seus direitos para a
construo de um pa$s melhor.
Essas pequenas revolu&es que
acontecem na sala de aula 8aquilo que
podemos nos aventurar a chamar de
ruptura ou quebra de paradigmas9 podem
dar a chance a uma trans%ormao
histrica num per$odo maior de tempo.
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/ preciso ento que se tome
consci(ncia das lutas sociais e das %ormas
de dominao ideolgicas que so%re a
educao ho+e, regulando o equil$brio dos
conte*dos a serem desenvolvidos nas
salas de aula e o discurso pol$tico e
histrico usado pelo pro%essor.
C obra ! rpida, leve e %undamental
para a compreenso do papel do8a9
educador8a9, em qualquer que se+a sua
rea de atuao. >onhecer estes per$odos
e as vertentes educacionais tra
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respostas a muitas indaga&es em nossa
rea espec$"ca de atuaoI a Educao
A$sica escolar, disciplina que possui em
seu histrico muitos reMe)os e marcas
das situa&es e conte)tos pol$tico#sociais
nos quais o pa$s passava.
Da$ a import@ncia dessa obra para
nosso campo acad(mico e as diversas
possibilidades de discusso da obra entre
os pro"ssionais de nossa rea.
C import@ncia de conhecer a histria
da educao segundo suas inMu(ncias
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pol$ticas possibilita o traado de uma
educao para o homem livre, cr$tico e
consciente de seu tempo, espao e
sociedade.
Dessa %orma, atingimos ento o papel
primordial da educao, que a partir
desse #e*erc%cio l+,ico$conceitual#
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interesses desses indiv$duos. Hsto
resultar em autonomia, criticidade e
participao social ativa e e%etiva.