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DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE - DMA/FIESP
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO
ESTADO DE SÃO PAULO - FIESP -
Balanço da Rio + 20
Agosto - 2012
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Sumário
• I – Eventos paralelos à Conferência Rio + 20
• – O Espaço Humanidade 2012 (vídeo)
• II – O documento final da Conferência
• III – Balanço Geral
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Eventos paralelos
• Além da Conferência mundial, a cidade do Rio de Janeiro recebeu
eventos paralelos (side events), das mais variadas dimensões e
naturezas, advindas de segmentos econômicos, empresariais,
governamentais, ongs, academias etc. Destacaram-se:
• 1 – O Espaço Humanidade 2012; no Forte de Copacabana
• 2 - Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável previstos e
organizados pela ONU na semana que antecedeu a Conferência;
• 3 - O Parque dos Atletas; ao lado do Riocentro, com estandes de
diversos países e entidades;
• 4 - Pier Mauá; ao lado do Porto do Rio de Janeiro – exposição e
estandes de entidades;
• 5 - A Cúpula dos Povos – no aterro do Flamengo – fórum social e
ongs;
• 6 – Eventos do setor econômico e empresarial;
• 7 – Eventos de cunho social e ambiental ; exposições; mostras,
shows, circuitos culturais etc
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Eventos paralelos
• Dentre os eventos do setor econômico e empresarial,
destacaram-se:
• - Espaço Humanidade – da Fiesp, Firjan, PMRJ, Fundação Roberto
Marinho
• - Evento da CNI : “Encontro da Indústria para a Sustentabilidade”:
que reuniu quase mil empresários, concluindo que a indústria
exerce papel de suma importância no tratamento da temática de
desenvolvimento sustentável;
• - O evento do CEBDS – Conselho Empresarial para o
Desenvolvimento Sustentável, que gerou o documento “Visão 2050
Brasileira”
• O “Fórum de Sustentabilidade Corporativa” do Pacto Global da
ONU, que lançou mais de 200 compromissos voluntários;
• ;
• -
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O Espaço Humanidade 2012
A Fiesp, em parceria com a Firjan (Federação das Indústrias do
Estado do Rio de Janeiro), com a Fundação Roberto Marinho e
com a Prefeitura do Rio de Janeiro, construiu um pavilhão no Forte
de Copacabana como forma de participação na Conferência das
Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20. O
espaço, concebido pela cenógrafa Bia Lessa e batizado como
“Humanidade 2012”, se tornou um dos símbolos da cidade durante
a Conferência, e abrigou, entre os dias 11 e 22 de junho, uma
grande exposição interativa e uma série de eventos técnicos
organizada pelos departamentos da Fiesp e da Firjan. O espaço
contou também com uma vasta gama de seminários, palestras,
reuniões e shows durante este período.
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• A Fiesp organizou vários eventos técnicos,
contando com a participação de grandes nomes
em cada assunto específico, representantes do
governo, da indústria e academia.
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• Eventos nas áreas de Recursos Hídricos,
Mudança do Clima, Produção e Consumo
Sustentáveis, Biodiversidade, Resíduos,
Energia, Agronegócios
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O Espaço Humanidade 2012
• A exposição teve resumidamente a seguinte proposta:
• - Mostrar a potencialidade ambiental, econômica e social do Brasil;
• - Indagar sobre o mundo atual no qual vivemos, questionando os
padrões convencionais de desenvolvimento e de produção e consumo;
• - apresentar que o homem, por meio do conhecimento, é capaz de
solucionar os problemas globais - a harmonia que constrói a
Humanidade – cerimônia do pêndulo;
• - A cidade enquanto palco do século XXI que abriga a maior parte da
população;
• - A importância do papel da indústria no processo de implementação do
desenvolvimento sustentável
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O Espaço Humanidade 2012
Clique no botão ao lado para assistir ao vídeo
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O documento final da Conferência
• O documento “O futuro que queremos” teve um processo de elaboração de quase um ano, sendo finalizado e aprovado durante a realização da Conferência da ONU.
• Aspectos do documento:
• - 283 itens;
• - reconhece que desde 1992 a implementação do desenvolvimento sustentável tem sido heterogênea e desigual entre os países.
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O documento final da Conferência
• Ressalta preocupação com relação à pobreza extrema e os desafios da saúde pública;
• Cobre ampla gama de áreas temáticas do seu quadro de ação, quais sejam:
• - Erradicação da pobreza;
• - Segurança alimentar e nutrição e agricultura sustentável;
• - Recursos Hídricos e saneamento;
• - Energia;
• - Turismo sustentável;
• - Transporte sustentável;
• - Cidades sustentáveis e assentamentos humanos;
• (cont.)
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O documento final da Conferência
• - Saúde e população;
• - Emprego produtivo; trabalho decente e proteção social;
• - Oceanos e mares;
• - Pequenos Estados insulares em desenvolvimento;
• - Países menos desenvolvidos;
• - Países em desenvolvimento sem litoral;
• - África;
• - Esforços regionais;
• - Redução de riscos de desastres;
• - Mudança do clima;
• - Florestas;
• (cont.)
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O documento final da Conferência
• - Biodiversidade;
• - Desertificação, seca e degradação dos solos;
• - Montanhas;
• - Produtos químicos e Resíduos;
• - Produção e Consumo Sustentáveis;
• - Mineração;
• - Educação;
• - Igualdade de gêneros e fortalecimento do papel da mulher.
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O documento final da Conferência
• O documento ressalta a importância do papel das empresas e do setor privado na implementação das propostas do desenvolvimento sustentável, inclusive destaca as ações do Pacto Global;
• O Pacto Global firmou cerca de 200 compromissos que influenciarão nas agendas dos membros da sua rede
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Balanço Geral
• No histórico das Conferências da ONU, nota-se:
• Conferência de Estocolmo – 1972: criou uma agenda para a governança internacional;
• Conferência do Rio de Janeiro – 1992: agenda desenvolvida por governos, técnicos e cientistas;
• Conferência de Joanesburgo – 2002: criou uma estratégia de implementação do desenvolvimento sustentável, com a legitimação da participação do setor produtivo;
• Conferência Rio + 20 – 2012: refletiu a sociedade civil, com destaque para a indústria.
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Balanço Geral
• 1 - O Balanço da Rio + 20 é positivo.
• 2 - A Conferência representou a maior Conferência da ONU já realizada em termos da democratização da participação social.
• 3 - Esse fato sinaliza o tempo em que o mundo está vivendo: o da inclusão.
• 4 Os países em desenvolvimento foram os protagonistas, demonstrando ações já desenvolvidas.
• 5 - A indústria atesta sua importância no avanço da temática da sustentabilidade e da sua implementação.
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Balanço Geral
• 6 – Se por um lado não gerou ações concretas, a Conferência formulou e deu o ponto de partida para uma agenda que envolve três aspectos básicos:
• 6.1 - O fortalecimento institucional do Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (Pnuma), que estará no âmbito da Assembleia Geral, exercendo papel de maior peso no contexto da governança internacional da temática;
• 6.2 - A estruturação do financiamento para o desenvolvimento sustentável – Criação de um Comitê intergovernamental com 30 membros que representem geograficamente as regiões do planeta – conclusão do trabalho previsto para 2014;
• 6.3- A ampliação da discussão sobre sustentabilidade
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Balanço Geral
• 7 – O protagonismo do Brasil na realização da Conferência e no
contexto internacional da discussão e implementação da temática
de desenvolvimento sustentável.
• Esse protagonismo pode ser explicado por muitos aspectos:
• - desde aqueles que o colocam como uma potência territorial,
ambiental, hídrica e mineral,
• - passando pelas ações e características do seu desenvolvimento:
matriz energética limpa; pró-atividade da indústria na solução dos
impactos ambientais; existência de uma estrutura jurídica e
institucional para meio ambiente; seus avanços sociais dos últimos
anos, que inclui a retirada de milhões de pessoas que estavam em
situação de pobreza extrema.
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Balanço Geral
• 8 - O documento gerado foi uma ampla abordagem da complexidade atual das questões inerentes à sustentabilidade;
• 9 - A indústria brasileira já vem realizando o que o Documento final da ONU propõe. Há que se intensificar nessa linha.
• 10 - O Espaço Humanidade 2012 foi o próprio documento vivo e o porta-voz do que a indústria tem a dizer sobre sustentabilidade.
• 11 - A mídia inflou suas expectativas e resultados no sentido de promover o evento.
• 12 – Por sua vez, a temática da Economia Verde não avançou.
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Balanço Geral
• O Futuro que não queremos: • Desigualdade, injustiça, meio ambiente degradado. Em
função disso, apontamos: • • 1 – Formulação de Políticas públicas na temática da
sustentabilidade que não contem com a participação efetiva da sociedade, incluindo-se o setor empresarial com papel destacado;
• • 2 – Comando e controle burocráticos que impedem a
busca e a implementação de soluções a curto prazo, bem como dificuldade jurídica no processo de aproximação entre Ciência e Tecnologia à indústria, o que reflete na sua própria Competitividade e no avanço científico.
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Nelson Pereira dos Reis
Diretor Titular do DMA
Av. Paulista, 1313
São Paulo/SP – Brasil
Tel: + 55 (11) 3549-4675
Site: www.fiesp.org.br
e-mail: [email protected]
twitter.com/FiespAmbiental
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