figurino para a cena
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14º Festival de Dança de LondrinaDe 1º a 9 de outubro de 2016De 27 a 31 de outubro de 2016 (Extensão)
www.festivaldedancadelondrina.art.br#dancalondrina
Presidente de Honra Leonardo RamosCoordenação Geral Danieli PereiraCoordenação de Comunicação Renato Forin Jr.Coordenação Técnica Roberto Rosa
Equipe de ProduçãoGabriela Viecili . Luciana LupiRoselene Leite José (Toko)
Assessoria de ImprensaJackeline Seglin . Renato Forin Jr.
FotografiaFábio Alcover . Mariana Hertel
Equipe TécnicaRomildo Ramos
Equipe de ApoioSilvana Carvalho
Programação visualVisualitá Casa de Design
WebDroopi
EXPEDIENTECatálogo Festival de Dança de Londrina 2016Textos e coordenação editorial: Renato Forin Jr.
FOTOS DOS ESPETÁCULOS E OFICINAS:Todas as fotos foram enviadas pelos grupos ou professores e cedidas para divulgação
FOTOS DA ARTE DO FESTIVAL 2016Idealização: Renato Forin Jr. Fotos: Fábio Alcover Assistência de fotografia: Mariana HertelBailarinos: Nayara Stanganelli, Higor Vargas e Hugo Vargas (convidados do Ballet de Londrina) Bailarinos auxiliares: Ariela Pauli, Marciano Boletti, Matheus Nemoto, Robson Bento e Viviane Terrenta (convidados do Ballet de Londrina)
ÍNDICE
O CORPO EM GAIA 2
ESPETÁCULOS
ID:ENTIDADES 6NA PISTA
DECALQUE 8
DANÇA LONDRINA 10
ANGÚSTIA 12
DEZUÓ BREVIÁRIO DAS ÁGUAS 14
PORQUE SOMOS MUTANTES 16
YOLANDA CALABOCA 18
COMPÊNDIO PARA VELHICE 20
NÚMEROS 22
ENTRE O VÉU DAS VOZES 24
GISELLE (2º ATO) 26CORSÁRIO (GRAND PAS DE DEUX)
SAKINAN GÖZE ÇÖP BATAR 28
OFICINAS
BALÉ CLÁSSICO 30
DANÇA CONTEMPORÂNEA 30REPERTÓRIO EM MOVIMENTO
DANÇA URBANA 31
FIGURINO PARA A CENA 31
JAZZ LYRICAL 32
PROCURA-SE UM CORPO 32
Andávamos nós tão separadosque até esquecíamosque éramos um sóatraídos com gravidadepelo abraço de Gaia.
E dançávamos juntosuma ciranda de estrelas.
De 1º a 9 de outubro
Com extensão de 27 a 31 de outubro
FESTIVAL DE DANÇA DE LONDRINA 2016
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Esse é tempo de partido. Tempo de homens partidos.
Os versos de Drummond escritos na década de 1940, no poema “Nosso Tempo”, parecem
anunciar um tempo tão nosso. Vivemos a hora da desagregação numa era que se quis global,
num país que se forjou aparentemente cordial. A sensação é de que nunca foi tão difícil ouvir, ser
ouvido. Existir, aceitar que o outro exista. Coexistir. Conviver. Viver com o próximo, com a Terra.
Tempo de absoluta depuração.
Em sua 14ª edição, o Festival de Dança de Londrina traz como tema “O Corpo em Gaia”. A
reconquista de uma ética de convivência numa Terra em transe moveu os pensamentos da nossa
arte e as escolhas curatoriais. Não são raros os acontecimentos recentes que nos levam a refletir
sobre o impacto das ações humanas no meio ambiente e na esfera das relações.
O mês de julho de 2016 foi anunciado pelos cientistas como o mais quente já registrado desde
quando este tipo de medição começou a ser feita, há 137 anos. A Conferência do Clima (COP 21),
realizada em Paris no fim do ano passado, trouxe o alerta para um provável colapso do planeta
se medidas imediatas não forem tomadas para a redução do aquecimento global. O evento
deu origem ao Acordo de Paris, em que os países se comprometem a reduzir drasticamente a
emissão de gases poluentes, causadores do efeito estufa.
O Brasil assinou em setembro o compromisso oficial. Mas o que fazer, na prática, para que a
catástrofe anunciada não pareça uma ficção distante e para que os nossos hábitos cotidianos
sejam ações conjugadas, efetivas, para reverter o problema? Como acreditar no compromisso
diplomático das autoridades brasileiras, que têm ignorado os lemas de preservação do meio
ambiente em suas políticas desenvolvimentistas?
Flashes recentes da irresponsabilidade se sucedem: A lama tóxica em Mariana solapando famílias
e cidades, infiltrando-se em lençóis freáticos, chegando ao mar. A instalação de usinas como a
de Belo Monte no rio Xingu (PA), inundando áreas de preservação, expulsando comunidades
ribeirinhas. A indisposição para a demarcação das terras indígenas. O avanço do desmatamento
e das queimadas na Amazônia para exploração ilegal ou para expansão das áreas de cultivo.
No fundo, bem no fundo do progresso vazio das usinas, das mineradoras, das madeireiras, dos
agronegócios, quase sempre a corrupção. E vamos nos tornando, quase sem dar por isso, filhos
matricidas de Gaia.
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Um pensamento: A palavra “corrupção” vem do latim corrupta, junção dos termos cor (coração) e rupta (rompimento). Uma espécie de coração partido. De homens partidos. “Ética” nasce do termo grego ethos, hábito para se viver respeitosamente com os semelhantes e com sua morada, a natureza.
O Festival de Dança 2016 propõe uma mirada ampla sobre o conceito de
“movimento”. Dançamos no interior de macroestruturas que, por si só, já
realizam um balé perfeito. Da dinâmica interestelar aos ciclos da natureza, tudo
segue uma coreografia conjunta, um bailado sem protagonismos. O homem é
um dos atores de um espetáculo imensurável no tempo e no espaço. Um antigo
ensinamento indígena elucida o óbvio oculto: Não foi o homem que teceu a
trama da vida, ele é só um fio. Tudo o que fizer à trama fará a si mesmo.
A arte do Festival traz imagens emblemáticas e metafóricas deste ciclo. Uma
semente-útero que se desenvolve em um broto-indivíduo. Um nascimento.
Formações coletivas que se abraçam em unidade para dar origem à vida. O corpo
é, aqui, morada do ser e Gaia é morada do corpo. Antes de cada espetáculo,
na escuridão reflexiva do teatro, o Festival projetará vídeos sobre a ética da
coexistência. Lapsos que nos lembrem de que, além desta dança, existe outra.
Muitos dos espetáculos vão direto ao coração da questão. “Dezuó – Breviário
das Águas” traz ao evento um menino de uma comunidade ribeirinha exilado das
margens do rio pela construção de uma usina hidrelétrica. O degredo territorial
ou existencial perpassa montagens como “Sakinan Göze Çöp Batar” e “Angústia”.
São obras que, em alguma medida, sugerem a melancolia da vida em sociedade,
a nossa dificuldade de comunicação e de coexistência.
“Porque Somos Mutantes” inspira-se nas esculturas do artista plástico Jason
Decaires Taylor, que mergulha suas obras no mar para que a natureza se
encarregue de transformá-las. Um mote para pensar as ações que independem
de nossas vontades, a transitoriedade da existência. Os ciclos da vida, simbolizados pela
sabedoria da terceira idade, também atravessam “Yolanda Calaboca” e “Compêndio para
Velhice”, que compõem uma noite especial e emocionante na programação.
Além da mostra oficial, que acontece de 1º a 9 de outubro, o Festival propõe uma extensão no
fim do mês, de 27 a 31 de outubro. Espetáculos de projeção internacional pontuam a abertura
e o encerramento. A Cia Urbana de Dança, grupo carioca incensado pela crítica da Europa e
dos Estados Unidos, dá largada à programação sob o signo da resistência. Jovens da periferia
superam as dificuldades de um país negligente com a cultura e fazem brilhar a estrela brasileira
no exterior. Já o multiartista francês Christian Rizzo, pela primeira vez em Londrina, fecha a
extensão graças a uma parceria do evento com o projeto FranceDanse, do Institut Français e
da Embaixada da França no Brasil.
Ao longo dos 14 dias reflexivos em torno da arte do movimento, o público poderá conferir
ainda o virtuosismo técnico da São Paulo Companhia de Dança e surpreender-se com a EF
Jazz Company, revelação na linguagem do jazz. O Festival também é tempo e espaço de
festejar os talentos da terra: o anfitrião Ballet de Londrina, com a remontagem de “Decalque”,
sua obra mais aclamada por especialistas; a Escola Municipal de Dança, que se destaca no
cenário nacional pela excelência na formação de bailarinos; artistas independentes, que exibem
suas performances na democrática mostra “Dança Londrina”, e o talento ascendente dos
clowns londrinenses, representado pela Cia Os Palhaços de Rua.
Em mais um ano, o Festival de Dança reforça a sua vocação pedagógica com uma grade de
oficinas ministradas por profissionais de renome e a preços reduzidos, ideário que se estende
à programação artística, com bilheteria acessível. São motivos que atraem, a cada outubro,
espectadores de Londrina e de outras cidades ávidos por arte e conhecimento. O panorama
dos cursos e espetáculos desta 14ª edição reitera a marca pela qual o Festival ganha destaque
no sul do país: um evento que atravessa as várias modalidades da dança e que dá especial
atenção para a confluência de linguagens a partir da arte do movimento, sobretudo o teatro.
Sejam bem-vindos à celebração da dança em/de Gaia.
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ID:EntidadesNa Pista
O Festival abre sua 14º edição com a potência e a alegria da Cia Urbana de
Dança, que vem a Londrina pela primeira vez. Aclamado na Europa e nos Estados
Unidos, o grupo composto por bailarinos da periferia do Rio de Janeiro propõe
uma inteligente fusão entre dança de rua e dança contemporânea. Desfilam pelo
palco o talento e a marca autoral de jovens que conjugam movimentos bem
brasileiros, como o samba e o funk carioca, com a internacional cultura do hip hop.
“ID:Entidades” investiga a dinâmica das ruas das metrópoles, fazendo prevalecer,
em formações coletivas, a subjetividade de cada dançarino, cujos corpos são
atravessados por experiências muito particulares. Já “Na Pista” é inspirado
pelos hits, ritmos e sequências coreográficas que fizeram parte da adolescência
do elenco no subúrbio carioca. Clássicos da música pop - de Michael Jackson a
David Bowie - conduzem a coreografia pulsante e muito particular do grupo. “A
Companhia Urbana de Dança impõe um hip hop mágico e magnético. Decidido,
pleno, impecável” - palavras do jornal Le Monde.
FICHA TÉCNICADireção artística e dancing designer: Sonia Destri LieDançarinos: Tiago Sousa, Miguel Fernandes, Andre Virgilio, Allan Wagner, Rafael Balbino, Julio Rocha, Johnny Britto e Jessica NascimentoAssistente de direção: Tiago SousaEnsaiador e assistente de coreografia: Miguel Fernandez Assistente de produção: Jessica NascimentoProdutor musical: Rodrigo MarçalCriação de luz: Renato Machado Operador de luz e som: Ton Bernardes
Dia: 1º DE OUTUBRO (sábado)Horário: 20h30
Local: Teatro Mãe de DeusDuração: 75 minutos (com intervalo de 15 minutos)
Classificação indicativa: LIVRE
CIA URBANA DE DANÇA (Rio de Janeiro-RJ)
Reanto Mangolin
André Valente
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Decalque
“Decalque” é, sem dúvida, o espetáculo do Ballet de Londrina
com maior repercussão junto à crítica. A coreografia de Leonardo
Ramos, original de 2007, foi sucesso instantâneo e consolidou a
linguagem da companhia, marcada pelos movimentos horizontais e
pela busca de novos eixos de apoio e locomoção para os bailarinos.
Quase uma década após a estreia, o Ballet remonta “Decalque” com
novo elenco, comprovando a universalidade e atemporalidade do
tema. É um espetáculo que fala do amor e de suas consequências
(inclusive a morte), partindo da emblemática trama de Romeu e
Julieta, e de trechos da trilha de Prokofiev. Na coreografia, os
amantes multiplicam-se de bailarino a bailarino – eis o “decalque”. O
jogo de transferências confere a liberdade poética para que a obra
não se prenda a narrativas ou personagens, mas para que centre
a atenção no movimento, nas formações coletivas, nas diferentes
possibilidades de combinações entre os amantes. Rara oportunidade
de ver novamente um espetáculo que inscreveu o nome de Londrina
na história da dança brasileira. FICHA TÉCNICARealização: Fundação Cultura Artística de Londrina - FUNCART Direção: Leonardo Ramos Ensaiador: Marciano Boleti Trilha sonora: Sergei Prokofiev Produção: Danieli Pereira Figurino: Ana Carolina Ribeiro Confecção dos figurinos: Raphael Magalhães Cenário: Maria Radicce Fotos: Fábio Alcover Elenco: Marciano Boletti, Alessandra Menegazzo, Ariela Pauli, Viviane Terrenta, Nayara Stanganelli, Lucas Manfré, Matheus Nemoto, Thaisa Morais, Vitor Rodrigues, Hugo Vargas, Higor Vargas, Robson Bento. Trainée: Ione Queiróz Técnicos de palco: Roberto Rosa e Romildo Ramalho Ramos Pilates: Tathiele Garcia Web: Cláudio de Souza
Dia: 2 DE OUTUBRO (domingo)Horário: 20h30
Local: Teatro Mãe de DeusDuração: 60 minutos
Classificação indicativa: LIVRE
BALLET DE LONDRINA (Londrina-PR)
Fábio Alcover
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Dança Londrina
Pés vermelhos de tanto dançar. Londrina é uma cidade que
consolidou sua vocação para a arte do movimento. Seja como
mote para a diversão ou comprometida com a invenção
coreográfica, a dança perpassa salões, pistas, vilas culturais,
palcos, salas de aula. O “Dança Londrina” é o tradicional espaço
dentro do Festival em que bailarinos, projetos, academias e
grupos amadores ou profissionais podem exibir seus trabalhos
e assistir ao que está sendo produzido na cidade. A mostra local
Dia: 3 DE OUTUBRO (segunda-feira)Horário: 20h30
Local: Circo FuncartDuração: 100 minutos, em média
Classificação indicativa: LIVRE
GRUPOS E ARTISTAS DE LONDRINA E REGIÃO (Londrina-PR)
reúne, em uma mesma noite, pequenos trabalhos cênicos e trechos coreográficos de
até dez minutos elaborados por estes artistas. O resultado é um panorama eclético
de estilos que vai do hip hop ao clássico, da dança de salão ao jazz, das modalidades
tradicionais às performances contemporâneas. Este ano, participam trabalhos
independentes concebidos por integrantes do Ballet de Londrina, coreografia da
Entrepasso Cia de Dança, apresentações do Instituto ADAMA, além de muitos outros.
O “Dança Londrina” remonta as origens do Festival, que começou como uma mostra
chamada “Tardes de Dança”. Quatorze anos depois, as “Tardes...” transformaram-se,
embora persistam as torcidas na plateia e as boas vibrações no palco.
Fotos: Fábio Alcover
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Angústia
Sentimento inerente à condição humana, a “angústia” vem do latim angustus,
que significa apertado, afogado. Assim estão os personagens do espetáculo
que a Mênades & Sátiros traz ao Festival: fincados no chão, cobertos pela
neve que os paralisa. Iona Potapov e Seu Rocim são dois seres, um homem
e um cavalo, à espera de passageiros que possam lhe render algum dinheiro
para matarem a fome. O cavalo observa o dono, imerso na dor pela perda
do filho em razão de uma febre. Estão sós. O espetáculo se faz a partir do
registro dos estados de alma dos dois personagens, que se debatem diante
da tentativa – e da impossibilidade – de partilharem a dor. O homem precisa
de alguém que o ouça, precisa falar sobre a morte do filho, mas ao seu
lado está apenas o cavalo, que rumina enquanto o ouve. O diretor Denilson
Biguete e o dramaturgo Cássio Pires partem de texto de Anton Tchekhov
para registrar a asfixiante solidão humana. Para isso, colocam o desafio de
pensar a narração de sentimentos indizíveis por meio de um jogo cênico que
envolve a luz, o cenário e os objetos da cena.
FICHA TÉCNICADramaturgia: Cássio PiresDireção: Denilson BigueteEncenação: Mênades & Sátiros Cia de TeatroConcepção de luz: Denilson BigueteCenário: Thiago Cardoso e Rogério QuintanilhaMaquiagem: Junior BenitesFigurinos e adereços: Victor BotelhoFotografias: Fernando MartinezWorkshop preparação corporal: Emerson EuzébioWorkshop teatro narrativo: Eduardo Herculano e Cássio PiresWorkshop partitura cênica: Marilyn NunesProdução: Cida CamargoElenco: Marcus Andrade e Thiago Cardoso
Dia: 4 DE OUTUBRO (terça-feira)Horário: 20h30
Local: Circo FuncartDuração: 50 minutos
Classificação indicativa: 14 ANOS
MÊNADES & SÁTIROS CIA DE TEATRO (Presidente Prudente-SP)
Foto
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artin
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DezuóBreviário das Águas
Diante das inúmeras agressões ao meio ambiente no Brasil, a construção
irresponsável das usinas é uma das chagas mais notáveis. Com contundência
poética, “Dezuó – Breviário das Águas” vai ao coração deste tema central
na curadoria do Festival 2016. O espetáculo dá voz aos povos silenciados,
que tiveram de abandonar sua vida nas margens dos rios e migrar para a
marginalidade dos grandes centros. O mote da trama é a expulsão do menino
Dezuó e de sua família da Vicinal do Vinte Um, comunidade ficcional ribeirinha,
motivada pela construção de uma usina hidrelétrica no Rio Tapajós, oeste
do Pará, na Amazônia brasileira. A peça reconstitui a trajetória do menino-
homem-andarilho que, após a dissolução de sua vila natal, refugia-se na cidade.
A montagem do Núcleo Macabéa convida o público a mergulhar na história
por meio de uma instalação cênica em arena que reproduz a inundação da
comunidade e dos sonhos do menino. Com música ao vivo e texto de particular
beleza, a montagem está indicada ao Prêmio Shell 2016 nas categorias cenário
(Telumi Hellen) e autor (Rudinei Borges).
Dia: 5 DE OUTUBRO (quarta-feira)Horário: 20h30
Local: Usina CulturalDuração: 75 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
NÚCLEO MACABÉA (São Paulo-SP)
FICHA TÉCNICADramaturgia: Rudinei Borges Direção: Patricia Gifford Atuação: Edgar Castro Direção musical/músico em cena: Juh Vieira Direção de arte: Telumi Hellen Assistente de arte: Andreas Guimarães Apoio técnico: Thales AlvesIluminação: Felipe Boquimpani Preparação corporal e vocal: Antonio Salvador Projeto gráfico: Murilo Thaveira (casadalapa) Fotografia e vídeo: Cacá Bernardes e Bruna Lessa (bruta flor filmes) Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro Direção de produção: Isabel Soares Parceria: Casa Livre Realização: Núcleo Macabéa.
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Porque Somos Mutantes
Os corpos sobre o palco estão atravessados pela angústia do convívio social e
pela difícil aceitação de sua impermanência. Esta atmosfera envolve “Porque
Somos Mutantes”, da Cia Fragmento de Dança. A diretora Vanessa Macedo
inspira-se na obra do escultor Jason Decaires Taylor, que cria esculturas -
geralmente de formas humanas - e as submerge no mar, formando uma espécie
de museu submarino transformado pela ação da natureza. O grupo paulistano,
refletindo sobre ações que independem das nossas vontades, propõe discutir
processos inevitáveis de transformação em que perdemos o registro do que
somos. Isto acontece tanto em situações degenerativas, como no Mal de
Alzheimer, quanto na necessidade de adequação imposta pelo convívio social.
Com movimentos em ritmo próprio, imagens que se formam e se deformam, o
espetáculo convoca os bailarinos a materializarem a melancolia da convivência
em grupo. Entre memórias e sentimentos, eles refletem a tentativa fracassada de
encontrar uma identidade diante da fragmentação do “eu”.
FICHA TÉCNICACoreografia e direção: Vanessa MacedoAssistente de coreografia: Maitê MolnarElenco: Chico Rosa, Daniela Moraes, Diego Hazan, Flávia Tiemi, Iolanda Sinatra, Maitê Molnar e Rafael EdgarTrilha sonora: Murilo EmerencianoFigurino: Daíse NevesLuz: Sandro BorelliColaboração artística: Angela NolfProdução executiva: Margarida Sequeira Duarte
Dia: 6 DE OUTUBRO (quinta-feira)Horário: 20h30Local: Circo FuncartDuração: 45 minutosClassificação indicativa: 12 anos
CIA FRAGMENTO DE DANÇA(São Paulo-SP)
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Yolanda Calaboca
O Festival traz nesta noite um programa especial
com dois espetáculos que abordam de forma poética
a memória, a terceira idade e os ciclos da vida. A
atriz Carmen Mattos, com o auxílio de Devas Girotto,
remonta “Yolanda Calaboca”, solo de 2012 dirigido
pelo saudoso João Henrique Bernardi. Por quase
três décadas, o diretor esteve à frente da “Casa das
Fases – Núcleo de Arte e História com Senhoras e
Senhores”, grupo teatral com pessoas de mais de
60 anos e que alcançou projeção internacional. Sua
metodologia consistia em desenvolver cenicamente
“o mundo que cada indivíduo carrega dentro de si”.
A trama expõe as memórias de Yolanda, que, na
juventude, era linda e atraía todos os rapazes. Como
boa moça, fez seu casamento como quis o pai e
com o homem que amava. No entanto, o destino foi
cruel com Yolanda. Ela teve um aborto e um filho
morto aos sete anos. O marido também morreu
de desgosto. Yolanda seguiu sozinha, passou a ter
manias e criou um mundo só pra si. Parte deste
universo é revelado ao público quando ela abre as
cortinas de tule de sua memória.
Dia: 7 DE OUTUBRO (sexta-feira)Horário: 20h30
Local: Circo FuncartDuração: 75 minutos (incluindo o tempo de
“Compêndio para Velhice”)Classificação indicativa: LIVRE
CASA DAS FASES (Londrina-PR)
FICHA TÉCNICAAtriz: Carmen MattosDireção: João Henrique BernardiRemontagem: Devas Girotto (seguindo a direção original feita por João Henrique)
Fabrício Borges
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Compêndio para Velhice
O corpo é sempre bagagem que guarda as experiências de uma vida. “Compêndio para
Velhice” coloca em cena a poesia de pessoas que trilharam longas trajetórias e que trazem
em si a sabedoria do tempo. A Cia Oito Nova Dança faz uma leitura muito particular da
terceira idade, expressando o estado corporal da memória como um estado cênico. Entre
vácuos de silêncio, relatos reais em off e músicas executadas ao vivo por Andrea Drigo,
a bailarina Lu Favoreto busca tocar e ser tocada pelo universo daqueles que dizem tudo
por meio do olhar e que carregam na voz as asperezas das lembranças. O espetáculo
trabalha a estrutura corporal articulada à poesia do movimento de modo a evocar não só
a imagem do velho, mas também uma condição solene de quem atravessa lembranças de
inúmeras vivências. Como um presente do passado para o futuro, o corpo oferece seus
apoios como suporte do tempo que passa e do tempo que fica. A cenografia conta com
projeções em close de idosos e com folhas secas espalhadas pelo palco, que representam
os ciclos da vida.
FICHA TÉCNICAConcepção e direção: Lu Favoreto Direção musical: Andrea Drigo Orientação dramatúrgica: Valéria Cano Bravi Orientação coreográfica: Marina Caron Composição de trilha sonora: Andrea Drigo e Ramiro Murillo Depoimento em áudio: Seu Acelino, Seu Arlindo e Dona Maria Captação de imagens: Edu Puppo e Mariana Sucupira Edição de imagens: Mariana Sucupira Figurino: Maristela Estrela Criação de luz: Fabio Retti Operação de luz: Fabricio Licursi Operação de vídeo: Camila Venturelli Operação de som: Doutor Aeilton Cenografia: Cia Oito Nova Dança Assistência de produção: Bianca Dorini Produção geral: Danielle Cristine
Dia: 7 DE OUTUBRO (sexta-feira)Horário: 20h30
Local: Circo FuncartDuração: 75 minutos (incluindo o tempo de “Yolanda
Calaboca”)Classificação indicativa: LIVRECIA OITO NOVA DANÇA
(São Paulo-SP)
Gil G
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Números
Depois de muitas andanças mundo afora, os palhaços Batata Doce e Turino vieram
parar no Festival de Dança de Londrina. Nem bem chegaram e já estão loucos para
mostrar o que aprenderam em sua alegre aventura. Eles invadem a arena do Zerão
para apresentar um espetáculo com números perfeitos, mas a sorte não está do
lado desses camaradas. Uma sequência de desastres acomete a dupla e a confusão
fica ainda maior – e mais engraçada – quando um tenta ajudar o outro. E o público,
especialmente a criançada, vai entrar na dança pra auxiliar os trapalhões? “Números”
é uma montagem de linguagem universal que explora a comédia física, com poucas
palavras e muita música. Os dois palhaços conjugam dança, teatro e circo em quadros
que variam da mágica ao contorcionismo, das labaredas aos malabarismos. Concebido
pelos atores Adriano Gouvella e Lucas Turino em 2013, o espetáculo já realizou cerca
de oitenta apresentações por todo o Brasil.
Dia: 8 DE OUTUBRO (sábado)Horário: 16 horasLocal: Arena do ZerãoDuração: 45 minutosClassificação indicativa: LIVRE CIA OS PALHAÇOS DE RUA
(Londrina-PR)
FICHA TÉCNICAAtores/palhaços, direção, figurino, maquiagem e cenografia: Adriano Gouvella e Lucas Turino Sonoplastia e produção: Adriano Gouvella Filmagem: Luis Henrique Mioto Fotos: Valéria Felix
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Entre o Véu das Vozes
Desde 2000, a companhia paranaense dirigida por Eliane Fetzer percorre
festivais competitivos acumulando prêmios e menções. Há dois anos, o
grupo passou a produzir espetáculos com pesquisa na linguagem do jazz em
suas variações lyrical, modern e contemporâneo. “Entre o Véu das Vozes”
é uma das montagens dessa nova safra, que traz como marcas o vigor, a
fluidez dos movimentos e o foco no tronco e nos braços arredondados.
Os dezesseis bailarinos propõem interessantes formações coletivas, que se
desfazem na mesma velocidade em que aparecem. A diretora sensibilizou
seu elenco ao propor a escuta do outro, das vozes que circulam entre os
corpos. Percebeu as diferenças entre homens e mulheres e levou estas
questões para a cena. Conceitos de força e fragilidade entre os gêneros,
por exemplo, são questionados na coreografia. Destaque para o cenário de
Gelson Amaral feito de véus retorcidos que, com os jogos de iluminação,
lembram estruturas orgânicas. A montagem foi premiada com o 1º lugar no
Festival de Dança de Joinville 2016, categoria Jazz Conjunto Sênior.
FICHA TÉCNICADireção e criação: Eliane FetzerCenografia: Gelson AmaralIluminação: Diego BertazzoFigurinos: Eliane Fetzer e Neca Sonoplastia: Bruno GomesMusicas: Max Richter e Olafur ArnaldsBailarinos: Alexandre Calerá, Amanda Fetzer, Bianca Loss, Francielle Miranda, Grabriela de Nardim, Isaac Lim, Janaina Maria, Juliana Caillot, Julia Meirelles, Juliano Ferreira, Keyse Rhuana, Michael de Oliveira, Nádia Freitas, Paulo Meyer, Thiago Fialkoski e Wellington Ribeiro.
Dia: 8 DE OUTUBRO (sábado)Horário: 20h30Local: Teatro Mãe de DeusDuração: 40 minutosClassificação indicativa: LIVRE
EF JAZZ COMPANY(Curitiba-PR)
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Giselle (2º Ato)
No domingo de encerramento da mostra oficial, o Festival brinda o público com a beleza e o encanto do balé clássico. A convidada de honra é a São Paulo Companhia de Dança, considerada um dos mais importantes grupos de repertório da América Latina. Os bailarinos Thamiris Prata e Yoshi Suzuki apresentam o grand pas de deux de “O Corsário”, que estreou em versão da SPCD no ano passado, no Uruguai. Número de virtuosismo técnico e dramaticidade, o duo revela a cumplicidade dos personagens Medora e Conrado, que lutam pela liberdade em meio às aventuras do mundo pirata. Antes, a Escola Municipal de Dança de Londrina abre a noite com parte do balé “Giselle”, no qual se revezam mais de 30 bailarinos. O roteiro do 2º ato se passa na floresta dos espíritos, onde vai parar a protagonista após sua morte. Neste vale soturno, as Wyllis, espíritos de moças que faleceram sem casar, vingam-se dos homens que passam por lá conduzidas pela rainha Mirtha. Giselle as enfrenta para salvar seu amado Albrecht, que é capturado. Um programa memorável, unindo talentos de lá e daqui.
Dia: 9 DE OUTUBRO (domingo)Horário: 20h30
Local: Teatro Mãe de DeusDuração: 60 minutos
Classificação indicativa: LIVRE
ESCOLA MUNICIPAL DE DANÇA DE LONDRINA - FUNCART (Londrina-PR)
FICHA TÉCNICAESCOLA MUNICIPAL DE DANÇA DE LONDRINA - FUNCARTDireção e ensaios: Marciano Boletti Coordenação: Luciana Lupi Figurinos: Raphael Magalhães Adereços: Micheline Lima Giselle: Renata Doi Myrtha: Giovana Aversani Albert: Matheus Nemoto Hilarion: Robson Bento Coriféias: Ana Luiza Serpeloni e Gabriela Solci Elenco: Amanda Seret, Ana Carolina Gonçalves, Ana Paula Fogari, Ariana Lemes, Beatriz Sutil, Bianca Castro, Camila Lima, Eduarda Rangel, Gabriela Gonçalves, Giorgia Igraine, Giovana Oliveira, Giovanna Reis, Giovanna Victor, Hannaya Santana, Isabel Rodrigues, Kananda Cari, Kauana Pacheco, Khyara Fontanini, Maria Beatriz Aldigueri, Maria Eduarda Duarte, Maria Eduarda Lima, Maria Fernanda Marchini, Renata D’Ávilla, Stephanie Blum, Thacyane Vargas e Vitória Barioni
O Corsário (grand pas de deux)
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇADireção artística: Inês BogéaGrand pas de deux de O Corsário (1858)Coreografia e cenografia: SPCD a partir do original de 1858 de Marius Petipa (1818-1910)Música: Adolphe Adam (1803-1856)Figurinos: Tânia AgraElenco: Thamiris Prata e Yoshi Suzuki
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA (São Paulo-SP)
Viviani Reis
Fábi
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Sakinan Göze Çöp Batar
O palco pode ser uma metáfora do mundo; um espetáculo, uma metáfora da vida.
Um bailarino só, mochila nas costas, entra em cena como quem está degredado.
Uma fuga aparentemente física, mas, sobretudo, existencial. A melancolia e o exílio
são temas que perpassam “Sakinan Göze Çöp Batar”, concebido pelo multiartista
francês Christian Rizzo. O bailarino em questão é Kerem Gelebek, que, ao longo
do espetáculo, desdobra uma enorme caixa em mil possibilidades imaginárias
para habitar esta terra estrangeira. Fragmentos coreográficos dialogam com uma
iluminação exata e com objetos cênicos inusitados, que se transformam tal qual
um poema concreto. Estas são características da obra de Rizzo, que transita da
moda à dança, passando pelas artes plásticas e pelo rock. Falar sobre o exílio e
a melancolia é, para ele, “superar-se ou encontrar um sentido para a vida; em
outras palavras, é um percurso em tempos de crise”. A apresentação é resultado
da parceria do Festival de Dança com o projeto FranceDanse, iniciativa do Institut
Français e da Embaixada da França no Brasil.
Dia: 31 DE OUTUBRO (segunda-feira)Horário: 20h30
Local: Teatro Mãe de DeusDuração: 55 minutos
Classificação indicativa: 12 anosCHRISTIAN RIZZO (França)
FICHA TÉCNICAConcepção, coreografia, cenografia: Christian RizzoIntérprete: Kerem GelebekLuzes: Caty OliveDireção técnica geral e iluminação: Jean-Michel Hugo ou Érik Houllier Produção delegada: ICI — CCN Montpellier / Languedoc-Roussillon-Midi-Pyrénées; Coprodução: l’Association Fragile, Centre de Développement Chorégraphique Toulouse / Midi-Pyrénées, “réseau open latitudes (Latitudes contemporaines (F), les Halles de Schaerbeek (B), L’Arsenic (CH), le Manège Mons / Maison Folie (B), Body/Mind Varsaw (PL), Teatro delle Moire (I), Sin Arts (H), Le Phénix (F)”. Com apoio do Programa de Cultura da União Europeia, Fundação Serralves - PortoApoio para residência: Opéra de Lille; Fundação Serralves, Porto; Centre de Développement Chorégraphique de Toulouse / Midi-Pyrénées; Théâtre de Vanves - Scène conventionnée pour la danse; Manège Mons / Maison Folie
Apoio e parceria Christian Rizzo
EXTENSÃO
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Balé Clássico
Guivalde Almeida, nome internacionalmente conhecido na dança clássica, traz a Londrina um programa especial que explora as mais diversas técnicas de preparação e execução para o balé. O objetivo é proporcionar mais
Público-alvo: Bailarinos e estudantes de balé clássico em nível intermediário ou avançado (com experiência em ponta)Capacidade: 30 vagasDias: 3 a 7 de outubro (de segunda a sexta)Horário: das 14 às 15h30 Local: Escola Municipal de Dança
COM GUIVALDE ALMEIDA (Especial Academia de Ballet) São Paulo-SP
Guivalde Almeida é diretor artístico da Cia Brasileira de Danças Clássicas e da Especial Academia de Ballet, importante centro de ensino da dança clássica na América Latina. Representou o Brasil em competições internacionais nas cidades de Osaka, Nova Iorque, Moscou, Paris e outras. Atuou como professor e ensaiador na São Paulo Cia de Dança e como professor convidado em Medellín, na Colômbia.
Dança Contemporânea - Repertório em Movimento
Na oficina “Dança Contemporânea – Repertório em Movimento”, o professor e ensaiador Milton Coatti tem como base de trabalho o repertório artístico da São Paulo Companhia de Dança. O objetivo é levar os participantes a experimentarem
Público-alvo: Bailarinos, atores e outros profissionais com conhecimento intermediário ou avançado em dança (idade mínima de 12 anos)Capacidade: 30 vagasDias: 7 a 9 de outubro (de sexta a domingo)Horários: 7 de outubro: das 16h30 às 18 horas 8 e 9 de outubro: das 10 às 11h30 Local: Escola Municipal de Dança
COM MILTON COATTI (São Paulo Companhia de Dança) São Paulo-SP
Milton Coatti é professor e ensaiador da São Paulo Cia de Dança desde 2014. Em 2003, inicia seu trabalho como professor e coreógrafo, atuando em diversas escolas de São Paulo. Trabalhou como artista independente e integrou grupos de destaque como Maurício de Oliveira e Siameses, J.Gar.Cia, Cia de Danças de Diadema, São Paulo Companhia de Dança e Balé da Cidade de São Paulo.
limpeza, estabilidade e qualidade nos movimentos, tanto na barra quanto no centro. Os exercícios exploram sequências de aquecimento, alongamento e correção postural, com pliés, relevés, battements, ronds de jamb e adágio, além de técnicas de salto, allegros, giros, piruetas, fouettés, dentre outros. Alguns exercícios são direcionados especialmente para bailarinos (como o estudo de port de bras) e outros para bailarinas (como o uso de ponta).
no corpo um panorama das técnicas utilizadas em um grupo profissional. Os alunos aprenderão trechos de diversas obras da Companhia, que foram criadas por artistas brasileiros e internacionais. Dentre as coreografias utilizadas, “Gnawa” (de Nacho Duato), “Indigo Rose” (de Jiri Kylián) e “Peekaboo” (de Marco Goecke). Cada participante deve levar um chapéu para esta atividade.
Dança Urbana
O dançarino e diretor Leandro Belilo mergulha com os participantes no universo das danças urbanas e aborda um pouco de seu processo criativo na Cia Fusion. Ainda que as danças urbanas sejam entendidas como um gênero
Público-alvo: Bailarinos, atores, estudantes e outros profissionais com algum conhecimento na áreaCapacidade: 30 vagasDias: 1º a 4 de outubro (de sábado a terça)Horário: das 16 às 17h30Local: Escola Municipal de Dança
COM LEANDRO BELILO (Cia Fusion de Danças Urbanas) Belo Horizonte - MG
Leandro Belilo pratica e estuda danças urbanas desde 1998. Trabalha como bailarino e diretor da Companhia Fusion de Danças Urbanas, grupo já contemplado com os prêmios Brasil Criativo (2014) e Cena Minas (2012 e 2015). É fundador da CAFUÁ (Casa Fusion de Arte) e idealizador do Festival Orbe de Danças Urbanas. Leandro cursa graduação em dança na Universidade Federal de Minas Gerais.
Figurino para a Cena
O premiado criador visual Cassio Brasil monta no Festival um ateliê de figurino direcionado a projetos de dança e do teatro. As aulas teóricas e práticas têm como objetivo investigar a poética da roupa que compõe a cena. Dentre os tópicos abordados, estão a anatomia humana, o desenho como representação de uma ideia plástica, os materiais e suas possíveis interferências na cena, o caimento e os tecidos. Na dança, uma das questões que se colocam é a necessidade de vestir o bailarino sem que o movimento seja encoberto. Cassio passa brevemente pela história da indumentária, a tradição do costume em cena, além do papel da roupa na história da arte e sua utilização como estímulo e referência no palco.
Público-alvo: Público em geral, especialmente profissionais das artes cênicas, da moda, das artes plásticas e do design interessados na criação de figurinosCapacidade: 20 vagasDias: 3 a 7 de outubro (de segunda a sexta)Horário: das 18 às 19h30Local: Escola Municipal de Dança
COM CASSIO BRASIL São Paulo - SP
Cassio Brasil começou a carreira como ator, mas foi na criação de figurinos e cenários que se destacou como um dos mais expressivos profissionais da área. Atravessa as linguagens do teatro, dança, ópera e cinema e já trabalhou com Jô Soares, Bete Coelho, Daniela Thomas, Walter Salles e Henrique Rodovalho. Traz no currículo prêmios como o Shell e o Prêmio Robert da Academia Dinamarquesa de Cinema.
específico, elas abrangem um grande eixo dividido em diversos subgêneros, como o Breaking, o Locking, o Popping, o Hip Hop Dance e o House Dance. A oficina enfatiza a vertente House Dance, cujas características e possibilidades expressivas são pouco conhecidas. Os exercícios visam a introduzir os fundamentos desta modalidade, cuja gênese se deu nos anos 1980 e que apresenta influência de estilos como a salsa, o Hip Hop, as danças africanas e o sapateado.
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Jazz Lyrical
O coreógrafo e bailarino Dijalma Junior regressa à terra natal para transmitir seus conhecimentos sobre a técnica do jazz dance. O professor propõe exercícios coreografados
Público-alvo: Estudantes, bailarinos e coreógrafos com experiência intermediária ou avançada em dançaCapacidade: 30 vagasDias: 3 a 7 de outubro (de segunda a sexta)Horário: das 16 às 17h30Local: Escola Municipal de Dança
COM DIJALMA JUNIOR Belo Horizonte-MG
Dijalma Junior é bailarino paranaense radicado em Minas Gerais. Trabalha como professor e coreógrafo na área de jazz dance. Como coreógrafo, desenvolveu trabalhos para várias companhias de dança, como a Cia Masculina Jair Moraes. É coreógrafo e diretor da Centeio Cia de Dança e integra a equipe da Academia Toute Forme de Belo Horizonte. Fez parte do projeto Valores de Minas e atuou em companhias como Balé da Cidade de Marília e Ballet da Fundação Cultural de Ibiporã.
Procura-se um Corpo
A oficina de performance “Procura-se um corpo” pretende, de forma poética, provocar reflexões sobre o nosso passado recente e as feridas ainda abertas pela ditadura militar. A
Público-alvo: Público em geral, especialmente atores, bailarinos, performers e estudantes das artes cênicas Capacidade: 30 vagasDias: 27 a 31 de outubro (de quinta a segunda)Horário: 27 e 28 de outubro: das 19 às 21 horas; 29 e 30 de outubro: das 14 às 16 horas;31 de outubro: performance urbana, com horário a definirLocal: Escola Municipal de Dança
COM TÂNIA FARIAS (Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz) Porto Alegre-RS
Tânia Farias é atriz, encenadora, professora e produtora teatral.Desde 1994, integra a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, um dos grupos de teatro mais tradicionais e resistentes do Brasil. Foi ganhadora do Prêmio Açorianos por duas vezes e indicada ao Shell de melhor atriz. Afora as inúmeras criações coletivas com o grupo, concebeu a desmontagem “Evocando os mortos – Poéticas da experiência”, solo apresentado no Festival de Dança de Londrina 2015.
ou isolados para o aprimoramento de várias vertentes da modalidade, contribuindo para a consciência corporal e para aprimorar o ecletismo de movimentos dos participantes. Dijalma propõe atividades de aquecimento, chão, centro, barra, lateralidade e diagonais. Além de executá-los, os dançarinos vão desenvolver a capacidade de analisar o gesto, o controle muscular e a harmonia, de modo a conjugar força, direção, amplitude, intensidade e velocidade.
atuadora Tânia Farias, incorporando o ideário do Ói Nóis, utiliza as artes cênicas como ato de resistência e para tratar temas atuais como a fragilidade da democracia e o aumento da intolerância na sociedade. Ela traz exercícios para a preparação do corpo do performer, de modo a torná-lo permeável a experiências à sua volta. A oficina propõe ainda o reconhecimento e a ocupação de um espaço urbano de Londrina, onde será realizada uma performance concebida conjuntamente pelo grupo.
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OFICINAS
BILHETERIAPreços dos ingressos para espetáculosR$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)
Será concedido o benefício da meia-entrada para estudantes, aposentados, professores, alunos da Escola Municipal de Dança e Teatro (Funcart), doadores de sangue, pessoas portadoras de deficiência e funcionários e/ou clientes com Cartão da Caixa Econômica Federal. É obrigatória a apresentação de documento oficial e original, com foto, comprovando o enquadramento em uma destas categorias no momento da compra dos ingressos e na entrada dos espetáculos.
PONTOS DE VENDASecretaria da FuncartRua Senador Souza Naves, 2380 Fone: (43) 3342-2362 • Celular: (43) 9696-0101 De segunda a sexta, das 9 ao meio-dia e das 13 às 19 horas.
Loja Shop Ballet Rua Pio XII, 64 - loja 3 • Fone: (43) 3323-4717 • De segunda a sexta, das 9 às 18 horas, e aos sábados, das 9 horas ao meio-dia.
Loja KiniseBoulevard Londrina Shopping – Loja 256 / 2º Piso • Av. Theodoro Victorelli, 150 • Fone: (43) 3017-4169 • De segunda a sábado, das 10 às 22 horas, e aos domingos, das 14 às 20 horas.
Nos locais das apresentaçõesSe houver ingressos restantes, eles serão vendidos uma hora antes do espetáculo em bilheteria instalada no local da apresentação.
AVISOS • Os pontos de venda não aceitam cartões de crédito, de débito ou cheque. O pagamento deverá ser em dinheiro.
• A bilheteria não fará trocas, devoluções ou reservas de ingressos.
• Não será permitido entrar com alimentos ou bebidas nos espaços de apresentação.
• Não será permitida a entrada depois do início do espetáculo.
• Para as oficinas da Programação Didática, é necessário fazer inscrição presencial na Funcart. Informações como conteúdos e currículos dos professores podem ser acessadas no site oficial do Festival. O valor de cada oficina é de R$30, com desconto progressivo para mais de uma atividade:
2 oficinas: R$50 | 3 oficinas: R$70 | 4 oficinas: R$100.
ENDEREÇOS E CONTATOSFestival de Dança de Londrina(sede, produção e assessoria de imprensa)
Rua Senador Souza Naves, 2380Jd. PetrópolisCEP 86015-430 / Londrina-PRFone: (43) 3342-2362www.festivaldedancadelondrina.art.brFacebook: Festival de Dança de Londrina #dancalondrina
ESPAÇOS DE ESPETÁCULOS E OFICINASTeatro Mãe de DeusAv. Rio de Janeiro, 700Fone: (43) 3878-6800
Circo Funcart Rua Senador Souza Naves, 2380Fone: (43) 3342-2362
Usina Cultural Av. Duque de Caxias, 4159 Fone: (43) 3324-7531
Zerão (Arena)Área de Lazer Luigi BorguesiRua Gomes Carneiro Próximo ao Ginásio MoringãoA Arena fica ao lado do Anfiteatro Maior do Zerão
Escola Municipal de Dança de LondrinaRua Senador Souza Naves, 2380Fone: (43) 3342-2362
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