filosofia jurÍdica1.docx

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http://satorilivraria.com/Filosofia/Direito-de-Greve-o- Estado-Brasileiro-eo-Quarto-Poder http://www.filosofia.ufg.br/pages/67785-greve-dos- servidores-tecnico-administrativos-educacionais http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR- 4764-44700-,00.html http://apei.pt/upload/ficheiros/edicoes/IE23_editorial.pdf http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/espera-se- muito-professor-one-vai-nossa-responsabilidade-comeca-pais- 678989.shtml http://www.filosofiahoje.com/2012/08/greve-uma-estrada-de- mao-dupla-e-algo.html http://portal.mec.gov.br/index.php? option=com_content&view=article&id=18704:escola-divide-com- os-pais-a-responsabilidade-de-educar&catid=211 https://br.answers.yahoo.com/question/index? qid=20070501212527AAVcbeW http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/professores- culpam-pais-alunos-por-nota-baixa-4411556 http://www.mundoeducacao.com/geografia/maisvalia.htm http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n48/v16n48a02.pdf http://www.barropretonet.com.br/exibe-artigo.asp?id=326 http://debatendo-a-educacao.blogspot.com.br/2011/02/o- professor-e-mais-valia-relativa.html http://gilghamesh.blogspot.com.br/2012/10/a-falacia-da- pobreza-causada-pela-mais.html http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7717/3/ Tesereprodu%C3%A7%C3%A3o.pdf TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA Ética, Justiça e Direito OBJETIVO • Estimular a pesquisa acadêmica; • Incentivar o desenvolvimento da habilidade de interpretação e aplicação de

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http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7717/3/Tesereprodu%C3%A7%C3%A3o.pdf

TTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA

tica, Justia e Direito

OBJETIVO

Estimular a pesquisa acadmica; Incentivar o desenvolvimento da habilidade de interpretao e aplicao de conceitos; Estimular a utilizao da legislao, da jurisprudncia, da doutrina e de outras fontes do Direito; Estimular a utilizao do raciocnio jurdico, da argumentao, da capacidade de persuaso e reflexo crtica;

COMPETNCIAS/ HABILIDADES

A atividade visa desenvolver as seguintes habilidades e competncias adequadas maturidade acadmica do aluno: interpretao e aplicao de conceitos; pesquisa e utilizao da legislao, da jurisprudncia, da doutrina e de outras fontes do Direito; utilizao de raciocnio jurdico, de argumentao, de persuaso e de reflexo crtica;

Questo - 1DESENVOLVIMENTO

A pesquisa dever focalizar situaes controvertidas no mundo da vida, que estejam em debate na sociedade. Por exemplo: o sistema de cotas, a crise de representatividade poltica, a probidade administrativa, legitimidade de uma PEC ou PL, dentre outros.Aps a escolha da situao controvertida e, depois de investig-la nas suas particularidades, utilizando o recurso da legislao, da jurisprudncia, da doutrina e de outras fontes do Direito, o aluno pesquisar se o caso ftico escolhido apresenta ou no caractersticas relacionadas a uma das trs teorias ticas clssicas: a tica finalista, a tica deontolgica e a tica utilitarista. Para tanto, dever investigar tais teorias e suas caractersticas fundamentais.

PRODUTO / RESULTADO

O trabalho apresentar a seguinte estrutura:Cabealho: nome da Instituio de Ensino Superior, Curso, disciplina, aluno e turma.1 - Introduo: apresentao e identificaco da situao controvertida com a fonte da informao; dever tambm indicar a teoria(s) tica(s) escolhida(s) para a anlise.2 - Desenvolvimento: anlise da questo controvertida sob a tica da teoria tica escolhida. Deve-se justificar com base em argumentos racionais a relao entre o caso ftico e a teoria escolhida.3 - Concluso: as impresses do aluno como resultado da pesquisa;4 - Referncias: a lista com todos os documentos consultados e citados no trabalho, em ordem alfabtica e na forma da ABNT 6023.Observaes: O texto poder ser elaborado por escrito ou digitado, a critrio do professor. Se digitado dever apresentar folha com margens de 3cm na parte superior e esquerda do papel; 2cm na margem inferior e direita do papel; fonte times ou arial no tamanho 12, na cor preta; pargrafos com espaamento de 1,5 cm nas entrelinhas e entre pargrafos e modo justificado. Deve-se, em qualquer caso, respeitar o uso adequado da lngua portuguesa.Data de entrega: uma semana antes da AV2Em Sbado, 26 de Abril de 2014 8:55, Flvitha ..... escreveu:Bom Dia,Professor Fbio.

Encaminho-lhe este e-mail para lembra-lo que alguns alunos no consegue imprimir e visualizar a atividade estruturada.

Como no estava na aula passada, o Sr. poderia explicar-me como ser realizada esta?Faremos alguma apresentao, ou apenas a atividade estruturada mesmo?

Obrigada.

FlviaEduardo Fonseca Stauber04/06/2014Para: Eduardo Fonseca Stauber

De:Eduardo Fonseca Stauber([email protected])

Salvo em:quarta-feira, 4 de junho de 2014 09:41:20

Para:Eduardo Fonseca Stauber ([email protected])

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TTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA

tica, Justia e Direito

OBJETIVO

Estimular a pesquisa acadmica; Incentivar o desenvolvimento da habilidade de interpretao e aplicao de conceitos; Estimular a utilizao da legislao, da jurisprudncia, da doutrina e de outras fontes do Direito; Estimular a utilizao do raciocnio jurdico, da argumentao, da capacidade de persuaso e reflexo crtica;

COMPETNCIAS/ HABILIDADES

A atividade visa desenvolver as seguintes habilidades e competncias adequadas maturidade acadmica do aluno: interpretao e aplicao de conceitos; pesquisa e utilizao da legislao, da jurisprudncia, da doutrina e de outras fontes do Direito; utilizao de raciocnio jurdico, de argumentao, de persuaso e de reflexo crtica;

Questo - 1DESENVOLVIMENTO

A pesquisa dever focalizar situaes controvertidas no mundo da vida, que estejam em debate na sociedade. Por exemplo: o sistema de cotas, a crise de representatividade poltica, a probidade administrativa, legitimidade de uma PEC ou PL, dentre outros.Aps a escolha da situao controvertida e, depois de investig-la nas suas particularidades, utilizando o recurso da legislao, da jurisprudncia, da doutrina e de outras fontes do Direito, o aluno pesquisar se o caso ftico escolhido apresenta ou no caractersticas relacionadas a uma das trs teorias ticas clssicas: a tica finalista, a tica deontolgica e a tica utilitarista. Para tanto, dever investigar tais teorias e suas caractersticas fundamentais.

PRODUTO / RESULTADO

O trabalho apresentar a seguinte estrutura:Cabealho: nome da Instituio de Ensino Superior, Curso, disciplina, aluno e turma.1 - Introduo: apresentao e identificaco da situao controvertida com a fonte da informao; dever tambm indicar a teoria(s) tica(s) escolhida(s) para a anlise.2 - Desenvolvimento: anlise da questo controvertida sob a tica da teoria tica escolhida. Deve-se justificar com base em argumentos racionais a relao entre o caso ftico e a teoria escolhida.3 - Concluso: as impresses do aluno como resultado da pesquisa;4 - Referncias: a lista com todos os documentos consultados e citados no trabalho, em ordem alfabtica e na forma da ABNT 6023.Observaes: O texto poder ser elaborado por escrito ou digitado, a critrio do professor. Se digitado dever apresentar folha com margens de 3cm na parte superior e esquerda do papel; 2cm na margem inferior e direita do papel; fonte times ou arial no tamanho 12, na cor preta; pargrafos com espaamento de 1,5 cm nas entrelinhas e entre pargrafos e modo justificado. Deve-se, em qualquer caso, respeitar o uso adequado da lngua portuguesa.Data de entrega: uma semana antes da AV2Em Sbado, 26 de Abril de 2014 8:55, Flvitha ..... escreveu:Bom Dia,Professor Fbio.

Encaminho-lhe este e-mail para lembra-lo que alguns alunos no consegue imprimir e visualizar a atividade estruturada.

Como no estava na aula passada, o Sr. poderia explicar-me como ser realizada esta?Faremos alguma apresentao, ou apenas a atividade estruturada mesmo?

Obrigada.

Flvia

O Direito de Greve e o Quarto PoderWritten byVando Juvenal|Share

Lanar um olhar fenomenolgico em direo ao mundo antecedido pelo olhar meramente fenomnico, olhar comum, eivado de tudo o que, para a fenomenologia, perifrico. Claro est que o perifrico participa ainda do olhar como todo, seja ele qual for e mesmo o filosfico; mas filosoficamente, cabe saber que a partir dessa periferia que tais acidentes fazem referncia, sendo que o filsofo, enquanto fenomenlogo, ao rodear o objeto, mesmo passando por suas periferias, visa ao cerne objetivo. No contexto miditico, especialmente a partir do que se convencionou chamar jornalismo opinativo expresso cujo aspecto redundante s pode ser suprimido se se adicionar entre os termos o advrbio explicitamente o olhar fenomnico nada tem de isento ou desinteressado, nada da neutralidade da qual nos tentam convencer. Um exemplo gritante dessa tentativa de convencimento ocorreu recentemente, quando das prvias do Trofu Imprensa. Uma crtica de televiso ousou afirmar sobre William Bonner, editor chefe de jornalismo da Rede Globo, que quando o Bonner fala, voc sabe que pode confiar. desse modo que o chamado quarto poder descaradamente atenta contra a pacincia do cidado que busca informao.Do mesmo tipo de tcnica ilusionista e manipuladora foi outra reportagem, na linha opinativa, na emissora Band, na tera-feira, dia 28 de Agosto. Tentativas explcitas de assassinato foi assim que o jornalista da Band, Ricardo Boechat, classificou, h algumas horas, a greve de servidores federais que, por paralisar vistorias em portos, dificulta a chegada de medicamentos a pacientes de delicado quadro clnico. Reconhecendo a seriedade do caso e solidrio aos pacientes e a suas famlias, questiono: num pas que se envergonhe de ter uma das piores distribuies de renda e consequentemente uma das maiores concentraes de renda per capta e desigualdades sociais do planeta, ser que no o governo quem responsvel pelas consequncias? Devemos ter cuidado com a destruio gradual e progressiva do direito de greve.Ele garantido pela Constituio Federal de 1988, em seu artigo 9: assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. O mesmo artigo versa que a lei decidir quanto aos servios e atividades essenciais, que devem ser olhadas de maneira especial; portanto, justia do trabalho, representada pelos Tribunais Regionais do Trabalho, que cabe emitir parecer quanto ocorrncia de crime , ou melhor dizendo, de leso ao direito do consumidor, por parte dos grevistas[1].Boechat foi extremamente infeliz em sua opinio jornalstica, inclusive porque no h crime em fazer greve. Ademais, os governos s cedem a alguma reivindicao porque infelizmente a populao sofre com qualquer greve que se faa e desejo que ningum morra por falta de medicamentos. Mas se acontecer, a responsabilidade do governo federal. Aps a notcia, Boechat imediatamente apresentou informaes importantssimas (!) sobre a nudez de Harry, o prncipe herdeiro dos massacres e assassinatos da coroa inglesa ao longo da Histria... Depois, o telejornal informa que Bao-Bao, o panda mais velho do mundo, doado pela China Alemanha, morreu sem deixar herdeiros num zoolgico europeu; as tentativas deacasalamento fracassaram.O circo que o jornalista exibe a quem assiste ao programa poderia ser considerado meramente perifrico, notcia de somenos, em relao ao demais e informao sobre a greve. Contudo, o cerne mesmo da informao viciado, posto que o jornalista afirme haver crime onde a lei no o entende e no h crime sem lei que previamente o defina.O direito garantido, porm, pela leiN 7.783, de 28 de Junho de 1989, e sua redao reza que considera-se legtimo exerccio do direito de greve a suspenso coletiva, temporria e pacfica, total ou parcial, de prestao pessoal de servios a empregador (art. 2). O artigo 3 diz: Frustrada a negociao ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, facultada a cessao coletiva do trabalho.[2]Ademais, h um claro atentado ao direito de greve nas palavras de Boechat o que na verdade parte de uma tendncia, provavelmente sistemtica, de criminalizar o trabalhador e diminuir, inclusive atravs de leis, seus direitos, no mbito dos projetos de governana neoliberais de que mesmo o governo PT implementa, haja vista o modismo estratgico de firmar parcerias pblico-privadas em um imenso quantitativo de obras pblicas: o governo federalnunca tem verba pra financiar as obras!O circo, portanto, serve mesmo a seu papel de distrair o cidado aps to ideologicamente comprometida exibio de opinio do profissional, a cujos detalhes no nos parece cabvel nos atermos em analisar. Cabe, porm, destacar sua roupagem e engajamento ideolgico a um programa poltico de reduo do valor do trabalho humano e do direito do cidado trabalhador, apesar da Contituio e da leis trabalhistas aqui evocadas.A inteno desviar o olhar do espectador do cerne da questo o trabalho, o direito, a lei de greve, a noo de crime conforme os dispositivos legais a fim de que se concorde com o que o jornalista afirma sem tempo para reflexo, para repensar seu pensamento, para a anlise crtica sua prpria crtica. Da importncia desse repensar ou reflexo, nos fala Guimares Rosa emManuelzo e Miguilim:"-Eu vou ali, volto..." - Miguilim disse. Miguilim tinha pegado um pensamento, quase que com suas mos. Era o nico jeito de ficar sozinho depressa, precisava. Ah, mas livre de todos; e pensava, ah, pensava! Repensava aquele pensamento, de muitas maneiras amarguras. Era um pensamento enorme, a Miguilim tinha de rodear de todos os lados, em beira dele. Pra pensar, se carecia agarrar coragem, debaixo da exata ideia, coraozinho dele anoitecia[1].As muitas maneiras amarguras pelas quais a personagem repensava o pensamento so, sob o olhar fenomenolgico, as muitas visadas que se pode e deve lanar sobre o objeto ao qual o pensamento e a ateno filosfica se voltam. Independente do jargo filosfico, a criticidade do olhar, as variegadas formas de se pesar a coisas em suas nuances vrias o que cabe ao pensamento crtico, ao qual o jornalismo opinativo visa a nublar, de acordo com seus patrocinadores do momento. Pegar quase com as mos o pensamento, ou seja, repes-lo e revis-lo, cerc-lo a todo custo e por todos os lados rode-lo, encurral-lo: olhar fenomenolgico, antdoto ao fenomenismo ordinrio, ou estratgico e engajado contra quem passivo ouve e v, e contra o direito, inclusive. sob mltiplas visadas que se deve considerar o caso enfocado. Reduzir a uma expresso dbia e acusadora, pseudo-legalista como essa, a luta de vrias categorias por melhores condies de existncia, fruto de cinismo ideolgico da classe dominate a servio da qual estessaimprensa.

[1]- Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988, artigo 9.[2]- D.O.U. de 29.6.1989. LEI N 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989.

Espera-se muito do professor. At onde vai nossa responsabilidade e comea a dos pais?Compartilhe

Envie por emailImprimaE agora, Telma?Telma Vinha especialista em Psicologia Educacional e responde dvidas sobre comportamento.Clique aqui para mandar a sua dvidaPergunta enviada porLygia Nascimento de Almeida, Sorocaba, SPMuitas vezes, por no ter clara essa diviso, a escola terceiriza problemas aos pais, e vice-versa, o que gera sentimentos de impotncia e sobrecarga em ambos os lados. Os papis dos educadores e da famlia so complementares, porm distintos. Em casa, h uma relao de autoridade entre pais e filhos. A criana possui tambm uma posio privilegiada e, por mais que se comporte mal, os relacionamentos se mantm. Na escola, o cenrio muda. O aluno se torna mais um integrante do grupo, aprende a lidar com novas regras, experimenta conflitos e percebe que as relaes dependem de suas aes. Alm do conhecimento, a criana deve adquirir na escola competncias indispensveis para o convvio em sociedade - dificilmente obtidas em famlia. Cabe a ns, educadores, contribuir para esse aprendizado e buscar maneiras de lidar com os conflitos inerentes ao processo. Isso requer boa formao, estudo coletivo, envolvimento da equipe, reflexo, avaliao e aperfeioamento. S assim nos sentiremos amparados e seguros para atuar no dia a dia. O fracasso da Educao familiar no pode significar tambm o insucesso da escola. No podemos depender do bom desempenho dos pais para educar nossos alunos para a vida em uma sociedade democrtica, mais equilibrada e justa e nem esperar estudantes ideais como um pr-requisito para obter xito. As crianas que trazem dificuldades de casa so as que mais precisam do nosso apoio para se inserir socialmente. Vamos aproveitar esse comeo de ano para debater tais questes. Como profissionais da Educao, podemos construir uma escola capaz de dar conta do que ocorre no espao sob sua responsabilidade tanto em relao aprendizagem quanto ao comportamento social.Greve: Uma estrada de mo dupla. algo bom, ou ruim? - O Som da Verdade #4

AGrevedo Latim:Vagabundus Transitorium um ato de paralizao coletiva do trabalho, a fim de obter benefcios dos empregadores, geralmente referente reinvindicaes de aumento de salrio e melhores condies para o desempenho das funes.

Bem, o trocadilho talvez no tenha sido muito bom, nem muito engraado, mas no fundo no deixa de estar correto, j que a palavra Vagabundus vem do latim e quer dizer pessoa que anda sem destino, deVAGARE, errar, andar ao lu, mais o sufixo:BUNDUS, propenso a, cheio de.O que uma verdade, pois os grevistas brasileiros podemno servagabundos, ou no so vagabundos,mas eles esto por hora, ou seja, transitoriamente sem fazer nada e vagando sem um rumo certo para poder chegar onde querem. Dadas s circunstncias do enrijecimento do governo, empresrios e outros setores da sociedade.

O governo atual, que alguns anos atrs, era um dos maiores apoiadores dos movimentos sindicais e trabalhistas, no est apoiando as dezenas de greves, principalmente dos funcionrios pblicos, que esto ocorrendo hoje. Para se ter uma ideia, nem mesmo a CUT est apoiando.

O que muito fcil de entender, pois quando se est do outro lado, tudo muda agora a oposio situao e vice-versa, com isso as responsabilidades mudam o trabalho, a viso, a inteno, tudo muda, para poder progredir, ou pelo menos para tentar.

A Greve um dos melhores meios, ou um dos nicos meios, de promover uma batalha de solicitao de direitos, uma arma trabalhista, homologada pela CLT, com o poder de deciso proletria, porm, como tudo tem dois lados, dependendo de como ela utilizada, pode ser uma bomba, prestes a explodir para o lado dos empregados.

Vamos pensar no grande exemplo dos professores. O que faria voc no lugar deles? Com muito trabalho, grande responsabilidade, uma digna misso, necessariamente de cuidadoso trato, porm, de baixa remunerao e de poucos benefcios.

com certeza de se pensar, que voc quer o melhor para seus filhos e com certeza, se algum professor humilhasse seu filho, ou ensinasse algo errado para ele, voc cobraria uma resposta da escola e no descansaria enquanto no tomasse uma atitude.

Mas em contraponto, se um professor possui tamanha responsabilidade, h de se convir que ele tenha que ganhar mais e possua melhores benefcios, principalmente, pelo fator da motivao pessoal e profissional, pois afinal de contas, ele passar conhecimento e com isso uma srie de valores para outras pessoas.

Entretanto, reflita: Voc reagiria de mesma maneira se algum familiar seu, precisasse de atendimento mdico por algum motivo grave e este fosse negado por um motivo como a Greve?

Logo a greve passaria de um honroso ato, para atitude banal, diante da necessidade da vida de um ser humano. difcil discordar da greve e da necessidade dos grevistas, porm, difcil sofrer as consequncias das greves das mais variadas maneiras, o melhor mesmo usar o bom senso, com argumentos construtivos e com uma direo racional. E terminamos sem resposta:

Gostaramos de saber, oque voc acha da greve ? algo bom, ou ruim em sua opinio?

Autor: Fbio FleckEscola divide com os pais a responsabilidade de educarQuarta-feira, 22 de maio de 2013 - 11:53A presena da famlia considerada muito importante na Escola Estadual Professora Alice Barbosa Pacheco, em Campo Verde, municpio do sudeste de Mato Grosso. Todos os projetos realizados pela instituio visam aproximao entre os pais e a escola para que eles participem da vida escolar dos filhos.No d para pensar em uma educao de alta qualidade se a escola no considerar a famlia como parte essencial do processo, diz Marly Gomes da Silva, professora de geografia e histria em turmas do ensino fundamental e mdio e da educao de jovens e adultos. Segundo ela, para o sucesso dos educandos primordial que pais e escola deem as mos em um trabalho em equipe.Na viso de Marly, a famlia e a escola so responsveis pela educao das crianas. A educao ser mais eficaz quanto mais em sintonia ambos estiverem, acredita. H seis anos no magistrio, a professora tem licenciatura plena em geografia e ps-graduao em educao ambiental.Elaine Guimares Bonfim, professora de portugus e espanhol, h quatro meses desempenha a funo de coordenadora do ensino fundamental e mdio. Ela entende que a escola s ter sucesso total na tarefa de formar bons cidados se contar com o apoio da famlia. Entre as aes de aproximao, Elaine cita reunies peridicas de pais e mestres, palestras sobre temas relacionados educao dos filhos e apresentaes de projetos pedaggicos e culturais. Com experincia de seis anos no magistrio, ela formada em letras e ps-graduada em metodologia de ensino de linguagens.

Empenho Professora de ensino fundamental e mdio, Lusiane Roegelin Aoki d aulas de portugus e espanhol e tambm professora multidisciplinar. Ela acredita que a presena da famlia na escola importante para o acompanhamento do processo pedaggico e dos resultados da aprendizagem. Quando a famlia mostra interesse e participa, o estudante empenha-se para que o resultado seja significativo, pois sabe que algum est assistindo seu esforo, salienta.Segundo Lusiane, todas as atividades pedaggicas leitura, trabalhos e avaliaes necessitam do acompanhamento e da participao indireta da famlia. Ela j trabalhou com projetos de produo de textos e construo de pginas on-line de relacionamento que exigiam o acompanhamento da famlia. Este ano, a professora trabalha na elaborao de projeto no qual os alunos tm de envolver os pais em atividades de leitura. Graduada em letras, ela tem ps-graduao em metodologia do ensino da lngua espanhola.

Ftima ScheniniSaiba mais noJornal do ProfessorSaiba mais nofacebooke noblogueda EE Professora Alice Barbosa PachecoPalavras-chave:educao bsica, famlia e escola

Por que muitos pais "jogam" a educao de seus filhos na responsabilidade dos professores?Melhor resposta

Lararespondido7 anos atrsHoje em dia isto comum em funo da correria do dia a dia e assim, os pais acham que a escola tem o dever de educar o seu filho...Porm, o papel dos pais de extrema importncia e a escola sozinha no conseguir dar conta desta educao esperada pelos pais, pois dever deles educar e saber dar limites aos filhos.A escola ser uma coadjuvante neste processo e junto com a famlia ensinar outras questes importantes tambm para o desenvolvimento desta criana.Outro fator muito comum em escolas particulares que o pai acha que por estar pagando, a escola tem o dever de educar seu filho em todos os aspectos e sequer conseguem impor limites aos filhos, delegando este poder ento para a escola.Os pais hoje no sabem muito como lidar com as questes dos filhos e ficam meio perdidos, assim, a soluo mais prtica deixar que a escola se responsabilize por tudo...E quem acaba sofrendo, so os professores... alunos irritados, sem limites, agressivos e muitas vezes com inmeras dificuldades de aprendizagem por falta de acompanhamento dos pais.Isso realmente muito triste, porm a realidade!!abraos Taxa Comentrios (0) Outras respostas (9)Classificada como mais alta Carolrespondido7 anos atrsOie

Pq atualmente tudo possui uma deculpa aceitavel, e os pais esto muito ocupados trabalhando que esqueceram que ter filhos, ter responsabilidades com est criana...

Pais ser atuante e participativo na vida desta criana e no simplesmente dar o que material...

Hoje em dia os pais inverteram os valores, tudo que de valor material muito importante, e os verdadeiros valores, os morais, esto sendo esquecidos...E onde ir parar o nosso mundo o que me preocupa.

Beijinhos Taxa Comentrios (0) tcriorespondido7 anos atrsEducar uma tarefa extremamente rdua e dificil nos dias atuais. Requer compromisso.Educar um ato de respeito, de troca, de amor.Muitos ou por no sabem praticar o real sentido dessas palavras ou por puro descaso, encontram na escola a sua tbua-de-salvao. Muitos se eximem da responsabilidade de construir e transmitir valores morais e ticos, delegando outros a sua funo. Taxa Comentrios (0) Edinarespondido7 anos atrsPorque muitos pais esquecero seus verdadeiros papis, seus compromissos. Est na hora de tomarem conscincia, de exercerem sua funo de pais, pois cada um tem um compromisso, tanto o pai quanto o professor e se todos fizerem a sua parte tudo ficar melhor. E a criana s tem a ganhar, pois a criana de hoje ser o adulto de amanh e se os pais no fizerem bem o seu papel tenho pena dos seus netos. Taxa Comentrios (0) synarabrrespondido7 anos atrspq eles sao uns imbecis q nao tem capacidade e de cuidar dos filhos. Taxa Comentrios (0) Alexia28respondido7 anos atrsCreio que os pais esto cada vez mais, involuntariamente, distantes dos filhos por causa do trabalho. Com isso, muitos passam pouqussimas horas com a criana e acham que a educao deve ser dada pela escola. No falo da educao propriamente dita, e sim, de boas maneiras, limites,etc. Como muitas crianas ficam o dia todo na escola, eles crem que sua funo passar os valores. A escola deve sim, ajudar a fixar esses valores, mas a educao deve comear em casa. Normalmente, um pouquinho de tempo de qualidade com os filhos j resulta em muita coisa. Sabemos que em nossos tempos, isso est difcil, mas fundamental para o desenvolvimento sadio dos pequenos. Taxa Comentrios (0) izadenunesrespondido7 anos atrsHoje, a escola representa uma "tbua de salvao" para as famlias. Perdi a conta de quantos pais chegam escola em que trabalho pedindo ajuda quanto a educao, principalmente na questo de colocar limites aos filhos. So pais que reconhecem que erraram, mas no sabem o que fazer. A escola no pode negar ajuda! Professores so especialistas e devem orientar no s alunos, mas as famlias tambm. A parceria entre famlia e escola a sada! Taxa Comentrios (0) adericleversonrespondido7 anos atrsMuitos pais "jogam" a educao de seus filhos na responsabilidade dos professores porque trabalham desesperadamente para garantir o sustento da famlia e fica impedido de acompanhar a vida escolar dos filhos. Esses acham que os professores so os segundos pais de seus filhos e desconhecem os mseros salrios dos educadores.Outros usam o tempo disponvel educao dos filhos para ensinar-lhes espertezas, do maus exemplos principalmente quando transmite aos filhos a simpatia pela lei de "levar vantagem em tudo" e vencer na vida a qualquer custo. Quando o tiro sai pela culatra, descaradamente pem a culpa nos professores. Essa a cruel verdade, embora eu possa at est incluso entre esses. um abrao Taxa Comentrios (0) cotamalanjerespondido7 anos atrsPorque comum a incompetncia procurar "bode expiatrio"!...Fcil colocar filho no mundo, no ?!...Difcil assumi-los, eis a questo!... Taxa Comentrios (0) Falcorespondido7 anos atrsPorque bem mais fcil para eles ter em quem jogar a culpa dos erros de seus filhos do que assum-las no futuroTaxaProfessores culpam pais e alunos por nota baixaPara mais de 80% deles, falta de acompanhamento da famlia e desinteresse do estudante explicam mau desempenho escolarPORALESSANDRA DUARTE/LETCIA LINS25/03/2012 23:00/ATUALIZADO26/03/2012 10:29A professora Marcele Kloper (em p, esquerda) ao lado de Joelma de Lima, me de Felipe e Camila, alunos da rede pblica em So Gonalo -Rafael Andrade / O Globo

RIO e RECIFE - O aluno no aprende porque os pais no o acompanham? Para 88% dos professores do nvel fundamental da rede pblica no pas, sim. Quase 81% tambm acreditam que um aluno no vai bem na escola porque no se esfora. Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Movimento Todos Pela Educao em respostas dadas por professores da rede pblica na Prova Brasil, do Inep. E levantam a questo: num sistema educacional pblico com m remunerao para o magistrio e escolas mal equipadas, que recebem estudantes em que a prpria famlia j tem, em geral, baixa escolaridade e frgil nvel cultural, de quem a culpa pelo mau aluno?VEJA TAMBM A obrigao de curar do mdico O piso para valer, diz Mercadante em So Paulo Estudante de 15 anos de colgio gacho agredido por ser gay MEC fecha universidade em SP por irregularidadesNo Questionrio do Professor da Prova Brasil de 2009, os professores receberam uma lista de possveis causas para problemas de aprendizagem dos estudantes, para dizer com quais causas mais concordavam. Quase todos concordaram com as respostas "Falta de assistncia e acompanhamento da famlia nos deveres de casa e pesquisas do aluno" e "Desinteresse e falta de esforo do aluno". Respostas que poderiam mostrar a responsabilidade do professor ou da escola "Baixo salrio dos professores, que gera insatisfao e desestmulo para a atividade docente" e "Escola oferece poucas oportunidades de desenvolvimento do aluno" tiveram 30,5% e 27,4%, respectivamente. Como a educao depende de vrios setores, esperado que um jogue a responsabilidade para o outro. Se voc for perguntar para muitos pais, eles vo dizer que a escola no ensina direito. Mas, apesar de esperada essa responsabilizao do outro, preocupante que o professor coloque a culpa na famlia, se pensarmos que, nas escolas pblicas, em diversas vezes no lidamos com crianas imersas no mundo letrado. Jogar a culpa para a famlia, nesses casos, o professor falar "no consigo lutar contra isso". Nesse tipo de realidade, a funo da escola pblica essa mesmo, exercer um papel que a famlia e o meio em que o aluno vive no esto conseguindo cumprir. O contrrio seria condenar a criana pobre a no aprender analisa Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educao.Novas formas de participaoSe a famlia no consegue acompanhar a educao do aluno, diz Priscila, o papel da escola seria achar maneiras de estimular esse acompanhamento. No podemos partir da suposio de que a famlia no apoia porque no quer. s vezes porque no sabe mesmo, em muitos casos os pais estudaram menos do que o filho. Alm disso, a escola reclama que os pais no vo s reunies, mas as marca na tera s 9h. A classe trabalhadora trabalha na tera s 9h destaca Priscila, para quem o baixo nmero de respostas de professores colocando a responsabilidade no nvel salarial e no desestmulo que isso provoca tambm era esperado. Seria at antitico, eles estariam admitindo que do uma aula ruim.Em reas com indicadores sociais crticos, como Norte e Nordeste, a falta de acompanhamento da famlia s vezes tem a ver com problemas como o analfabetismo. Ramone Maria do Nascimento, do bairro de Afogados, em Recife, tem duas filhas na escola, Vanessa e Vandressa, alunas do colgio municipal Mrcia Albuquerque. A me no sabe sequer escrever o nome todo: Vanessa precisou de muita ajuda na escola. Pedia s colegas para ensinar, pois no sei ler.Vanessa, de 11 anos, escreve com desenvoltura, mas no sabe pontuar. No leu um s livro em 2011 ou este ano.Na casa de Cssia Cristina da Silva, no mesmo bairro, so quatro os filhos na escola. Com pai pedreiro com pouco estudo e ela analfabeta, as crianas s no tiveram mais dificuldades porque os pais pagaram reforo. Hoje um reforo aqui no bairro est entre R$ 35 e R$ 45 por aluno. A gente no pode mais reclama Cssia, que este ano comemorou o fato de a filha Cassiana ter conseguido um colgio com tempo integral.No Mrcia Albuquerque, a diretora Maria Jos Moura acha que atribuir culpa aos pais ou alunos raciocnio distorcido: So vrios fatores em comunidades como esta, com histrico de violncia. A maioria dos alunos no tem pai. Outros esto com o pai preso ou envolvido com o trfico. A comunidade no tem banheiro. Muitos alunos passavam muito tempo no banheiro, e descobri que era para aproveitarem o chuveiro, a torneira, que no tm em casa.Mudar a forma de participao da famlia parece ser a sada, afirmam pesquisadores. Nas sries iniciais, acredito que a responsabilidade maior pela educao da criana seja da escola, porque so alunos mais interessados. A partir da adolescncia, o interesse da famlia em acompanhar ganha peso maior. Agora, mais fcil culpar os pais, quando a leitura correta : como a escola pode mudar para conquistar esses pais? diz Joo Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto. A escola trata o pai mal, s fala mal do filho. O pai no volta a segunda vez. Quando a escola poderia, em vez disso, falar sobre o que o filho tem de bom. Se o aluno picha, como converter aquilo num trabalho com artes, por exemplo. Em vez de chamar o pai s para reunies, cham-lo para falar de cursos para esse pai. A famlia de aluno de rede pblica em geral participa pouco. O problema so as condies de participao, que afetam a qualidade dela. A escola tem de melhor-las afirma Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito Educao. Estudos mostram que o chamado efeito-famlia tem peso similar no aprendizado ao do efeito-escola. Mas, no Brasil, o efeito-famlia tem um obstculo, a baixa escolaridade de boa parte das famlias. A, a escola que tem de ser a diferena.No bairro Jockey, em So Gonalo, Regio Metropolitana do Rio, o modo que a Escola Estadual Professora Odyssea Silveira de Siqueira encontrou para atrair a famlia foi, alm das tradicionais reunies de pais, chamar para palestras sobre temas como drogas e gravidez; e para comemoraes como desfiles ou o aniversrio da escola. No incio de 2011, quando o colgio ficou sem diretor por alguns meses, pais de alunos chegaram a se reunir para ajudar na limpeza e na manuteno do espao. No adianta a escola ser bilngue se a famlia no mostra ao filho o valor de ter um projeto de vida. E a escola, em regies como a nossa, precisa tambm educar os pais para isso diz a professora de Cincias Marcele Kloper Balado, coordenadora do projeto Os Pais na Escola, criado h um ano no Odyssea. Chamar o pai s para reclamar do filho no funciona. Tem de saber como chamar esse pai acrescenta o diretor do colgio, Carlos Jos Pestana Moreira, destacando a melhora dos resultados da escola nas provas do Saerj em 2011, ficando acima das notas mdias do estado.Quando o filho explica o deverMe de dois alunos do Odyssea, a dona de casa Joelma de Lima, que estudou at a antiga 3 srie primria, diz que aprendeu a fazer o casal de filhos explicar para ela o dever de casa: Explicaram raiz quadrada, que para mim era coisa do outro mundo, e uma coisa de cincia que gostei muito, sobre evoluo do ser humano. Se deixar as criana por ela mesma, ainda mais a mais velha, no vai estudar como deveria diz Joelma, concordando que no h pai ou me que goste de s ouvir falarem mal do filho. Fico mais tranquila, porque no chamam s nesses momentos.A resposta "Carncia de infraestrutura fsica e pedaggica da escola" recebeu apenas 28% da concordncia dos professores no levantamento da Prova Brasil. Mas, para Danilo Serafim, professor de Sociologia da rede estadual do Rio e coordenador geral do Sindicato dos Professores do Estado do Rio (Sepe), esse um dos principais itens que demonstram que o culpado no nem o pai nem o professor: o sistema educacional. As polticas educacionais, que no pem contraturno nas escolas, laboratrios... Estive numa escola de Valena recentemente, e, quando chove, o professor tem de levar os alunos para o banheiro, o nico lugar onde no chove l dentro. claro que h diferena do aluno de uma famlia que participa para um que tem famlia ausente. Mas estou perplexo com o fato de a maioria dos professores ter respondido que a causa est nos pais. Se o professor ficar apontando dedo para a famlia, e a famlia, para o professor, os reais responsveis s vo ficar assistindo a isso de camarote.

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Mais-ValiaPublicado por:Eduardo de FreitasemGeografia humana37 comentriosA explorao do trabalho caracteriza a mais-valia.Mais-valia o termo usado para designar a disparidade entre o salrio pago e o valor do trabalho produzido. Existem muitos cientistas e pensadores sociais que desenvolveram diferentes vertentes para conceber uma explicao para surgimento e o funcionamento do sistema capitalista.

Para Adam Smith, o valor do trabalho agregado ao produto menor que o valor que a mercadoria poderia ser vendida. David Ricardo afirmava que a questo salarial est ligada s necessidades fisiolgicas, isso quer dizer que o valor pago gira em torno das condies mnimas de sobrevivncia, ou seja, o ordenado cobre somente o essencial (alimentos, roupas).

De acordo com Werner Sombart, o capitalismo no se encontrava aliado somente economia, mas essncia da burguesia que emergiu no final da Idade Mdia na Europa. Isso propiciou o nascimento de um pensamento burgus que afirmava que para melhor acumular riquezas o principal no era acumular capital.

Karl Marx fez uma anlise dialtica sobre o tema, afirmou que o sistema capitalista representa a prpria explorao do trabalhador por parte do dono dos meios de produo, na disputa desigual entre capital e proletrio sempre o primeiro sai vencedor. Desse modo, o ordenado pago representa um pequeno percentual do resultado final do trabalho (mercadoria ou produto), ento a disparidade configura concretamente a chamada mais-valia,

Artigos15/10/2010O Professor, a Mais Valia e a Educao

Frequentemente os professores sofrem ainda presses para darem notas altas aos alunos correndo risco de serem punidos se as notas forem baixasREDAORecentemente a sociedade vem denunciando a m qualidade de ensino pblico e cobrando do Estado uma postura em relao ao problema. O interessante que o Estado, a sociedade e os meios de comunicao colocam como nico e principal responsvel pelo problema os professores. Mas, ningum chegou para meios de comunicao para mostrar como o ensino pblico chegou onde est. (...) Para quem sabe o que Mais Valia tem-se a idia de como fazer um operrio produzir muito mais e pagando o mesmo salrio. O problema que educao no produo industrial e as conseqncias so as piores possveis: Os professores tm de lecionar em vrios colgios para cumprir sua Carga Horria; so obrigados a trabalharem mais de um turno (isso tira a possibilidade dele possuir dois empregos para complementar a renda familiar; os professores passam a corrigir os testes e exerccios em sala de aula para ganhar tempo (didaticamente isso considerado errado); para ganhar mais tempo ainda, passam a fazer trabalho (e haja trabalho extra classe) e avaliaes em grupo; atualmente o professor tira do seu salrio para pagar despesas para realizaes de atividades com alunos e mesmo para pagar transporte. Agora, vocs imaginem que os professores no tm poderes de deciso sobre esses problemas e so tidos como os grandes e principais responsveis pelos grandes problemas que esto afetando a Educao(O PROFESSOR E A MAIS VALIA -Prof. Carlos Aracaj SE, prof. Geografia maro/09).Frequentemente os professores sofrem ainda presses para darem notas altas aos alunos correndo risco de serem punidos se as notas forem baixas, tendo como instrumento de coao a ADI (Avaliao de Desempenho Individual) e se os resultados do PROEB no forem satisfatrios, no tiverem xito, no atingirem as metas, corre-se o risco de perca do Prmio de Produtividade.(...) Est na hora de entender que Educao no algo burocrtico e nem de resultados, mas um processo dialgico, construtivo, humano que envolve afetividade, motivao, entusiasmo, idealismo, e, capacidade de perceber que no ato de educar a liberdade de pensamento e possibilidade do uso de criatividade valem muito mais do que grficos, fotografias, relatrios ou qualquer outro tipo de enfeite(Prof. Otvio Sales vereador em Muzambinho).Ns Professores, temos tambm de preencher fichas com nomes de alunos com baixo desempenho. Esse baixo desempenho resume-se na falta de compromisso dos alunos em realizar as tarefas de casa, extra-classe e mesmo as atividades dia-dia (nas salas de aulas) que o aluno no faz. Na tal ficha, com nomes de alunos com baixo desempenho, no pode citar que os problemas apresentados, na realidade, so a falta de compromisso do aluno em no cumprir com as suas obrigaes de realizar as atividades, exerccios e deveres dados pelo (a) Professor (a). Na ficha, enganosamente, o Professor tem de registrar dificuldades e problemas de carter pedaggico como: reconhecer o significado de palavras ou expressesem textos.Nunca, a falta de compromissos dos alunos em no realizar seus deveres de casa ou mesmo as atividades nas salas de aula. Geralmente estes alunos so os mesmos que, ao longo dos anos escolares, vm causando os mesmos problemas. Mais crtico torna-se ainda, a aprovao deste tipo de aluno que, alm de serem mal disciplinados, descompromissados, j esto cursando o primeiro, segundo e terceiro anos do Ensino Mdio com as mesmas dificuldades, problemas e sem nenhum conhecimento bsico. Comportam-se explicitamente descompromissados na certeza de serem aprovados em trs dias no final do ano (recuperao), o que no foram capazes durante todo ano letivo. Esta realidade, para quem no conhece a regra do jogo da Educao pode vir a ser entendida que o responsvel pelo fracasso, o Professor(a), que j no consegue nem mesmo tempo para uma boa leitura, nem mesmo para preparar aula, para dar conta de tanta burocracia que a nada leva. Penso que estamos cometendo um dos maiores crimes sociais aprovando alunos que mal sabem ler e escrever. Alunos semi-analfabetos. Estamos assinando um atestado de excluso destes jovens do competitivo e exigente mercado de trabalho(Prof. Carlos Sergio Elias, Bacharel em Cincias Sociais - FESP-UEMG)Sem contar as exigncias de acompanhamento individualizado dos alunos, em turmas de ensino fundamental com mais de 30 alunos. Exigncia de entrega manual de plano de aula de cada turma e dos dirios de nota e chamada, posturas que vo contramo do avano tecnolgico e que levam a uma sobrecarga de trabalho do docente caso de um professor que possua uma carga horria de 24 horas/aula, o que representa um cargo para o Ensino Mdio. Para tal tem que ser responsvel por ao menos nove turmas. Se cada uma possuir 30 alunos (o que em muitas ultrapassa) so duzentos e setenta alunos. Esse professor teria que alm de procurar realizar um trabalho individualizado, preencher em um bimestre, caso haja vinte e duas aulas lecionadas em uma turma (caso das disciplinas de Histria, Geografia, que possuem a menor carga horria) cento e noventa e oito vezes sua aula lecionada em um bimestre. Planilha que tem que ser feita manualmente. Caso isso j no seja o bastante, os dirios de notas, continuando com esse caso de exemplo, devem tambm ser entregues manualmente, havendo quatro tipos de notas distintas em um bimestre, o professor ter que preencher mil e oitenta quadrantes de notas, isso por bimestre. Ao final do ano quantos so? Isto posto, o que se procurou neste trabalho foi demonstrar o processo histrico que se inserem as polticas neoliberais, bero gestionrio do choque de gesto. Com isso, e de maneira sinttica, situar o cotidiano que tem se deparado o profissional da educao do Estado, cada vez mais precarizado e tendo o seu trabalho intensificado. Tudo isso maquiado pelo vu da melhoria da gesto pblica, da eficincia, modernizao e excelncia que se ancora o Choque de Gesto(Reinaldo de Lima Reis Jnior, Mestreem Cincias Sociaispela PUC Minas, Professor da Rede Estadual de Minas Gerais e do Centro Universitrio de Belo Horizonte Uni BH). Prof. Carlos Sergio EliasFONTE: WBPnet - 01:50hDebatendo a EducaoO homem que no l bons livros no tem nenhuma vantagem sobre o homem que no sabe ler (Mark Twain). ________domingo, 6 de fevereiro de 2011O Professor e a Mais Valia RelativaPor Antnio Carlos Vieira

Recentemente a sociedade vem denunciando a m qualidade de ensino pblico e cobrando do estado uma postura em relao ao problema. O interessante que o Estado, a sociedade e os meios de comunicao colocam como nico e principal responsvel pelo problema os professores. Mas, ningum chegou paras os meios de comunicao para mostrar como o ensino pblico chegou a ficar do jeito que est.Vamos pegar apenas dois aspectos (de vrios) de como a estrutura de ensino vinha e vem sendo modificado para atender aos nossos alunos. Estou me referindo:1)carga horria das disciplinas e dos professores e2)a quantidade de alunos por sala de aula.

Primeiramente, vamos analisar a carga horria das disciplinas. Para tanto, vamos pegar a disciplina de Geografia (j que sou professor de Geografia). Quando comecei a ensinar, a disciplina possua trs aulas por semana para cada turma. Como eu tinha e tenho que cumprir uma Carga Horria de 25 horas semanais, eu tinha 8 turmas e cada turma aproximadamente com 40 alunos. Isso quer dizer que eu tinha 320 alunos para passar e corrigir avaliaes no decorre do ano letivo. O que ocorreu no decorre dos anos: a carga horria da disciplina encolheu em uma aula ficando, portanto com uma Carga Horria de 2 aulas por semanas. Isso quer dizer que o professor agora tem que ter 12 turmas para cumprir sua Carga Horria de 25 horas semanais e agora passou a ter 480 alunos (40 x 12) para avaliar. Sendo que houve uma aumento de 50% nas atividades de correo de avaliaes e encerramentos de cadernetas. Imaginem os senhores que em alguns colgios esto planejando se colocar as disciplinas Histria e Geografia com apenas uma aula por semana. Isso quer dizer que o professor ter que ter 25 turmas para completar sua carga horria e 1.000 alunos (40 x 25) para corrigir testes e exerccios.Para piorar a situao, durante os ltimos anos, se pegou as turmas de 40 alunos e se juntou para formarem turmas de 50 alunos Agora, osprofessores ficaro com doze turmas de 50 alunos (cada turma) que d um total de 600 alunos e se implantarem a tal idia de algumas disciplinas ficarem com uma aula por semana, o professor de 25 horas ter umtotal de 1250 alunos para avaliar e fazer as devidas correes do testes e exerccios..Pra quem sabe o que Mais Valia tem-se uma ideia de como fazer um operrio produzir muito mais e pagando o mesmo salrio. O problema que educao no produo industrial e as consequncias so as piores possveis: 1)os professores tm que lecionarem em vrios colgios para cumprir sua Carga Horria (principalmente os professores de 25 horas); 2)so obrigados a trabalharem mais de um turno (isso tira a possibilidade dele possuir dois empregos para complementar a renda familiar); 3)os professores passam a corrigir os teste e exerccios em sala de aula para ganhar tempo (didaticamente isso considerado errado); 4)para ganhar mais tempo ainda eles passam a fazer trabalho (e haja trabalho extra classe) e avaliaes em grupo; 5) atualmente o professor tira do salrio para pagar o transporte (ele recebe ajuda transporte para apenas cinco viagens de ida e volta por semana).

Agora, vocs imaginem que os professores no tm poderes de deciso sobre esses problemas e so tidos como os grandes e principais responsveis pelos grandes problemas da educao. E bom lembrar que existem muitos outros problemas que esto afetando a educao.

OBSERVAO.:este texto est reeditado de maro de 2009 (clique aqui), se voc fizer uma pesquisa ir notar que as estruturas e os problemas enfrentados pelos professores e alunos continuam o mesmo e aumentando. Agora com a implementao dos Projetos Acelera da vida!!!

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A falcia da pobreza causada pela mais valia.Autor: Roberto das Neves

Eles dizem: A riqueza se concentra nas mos de poucos, que exploram o trabalhador, pagando-lhes salrios muito baixos e incentivando-os a consumir cada vez mais, obrigando-os a trabalhar cada vez mais para saldar suas dvidas...

A teoria de karl Marx, baseia-se apenas no detentor do capital, que investe sua fortuna na produo, para gerar mais riqueza para si mesmo.

Mas, sua teoria no vislumbra os prestadores de servio e nem aqueles trabalhadores (milhares), que, com o fruto de seu trabalho, conseguem abrir novas empresas, gerar empregos e assim melhoram suas vidas, as vidas dos trabalhadores e a vida de um pas como um todo.

Meus pais, j falecidos, so um exemplo desse tipo, que a miopia de Marx, no vislumbrava, pois, se vislumbrasse, desmontaria suas teorias logo no incio.Meus pais nasceram na dcada de 20, Minha me, nasceu na fazenda Santo Antnio, na divisa entre So Paulo e Minas Gerais, filha de um trabalhador que exercia a funo de capataz nessa fazenda.

Esse meu av, trabalhador rural, depois de ser demitido, pois a fazenda foi vendida para outro latifundirio, resolveu mudar para So Paulo com toda a sua famlia: sua esposa e seus seis filhos, quatro mulheres e dois homens.

Aqui em So Paulo, ele e seus seis filhos, logo arranjaram empregos nas fbricas que comeavam a ser instaladas. Minha me aos 16 anos comeou a trabalhar na Alpargatas, na linha de produo.

Meu pai nasceu aqui mesmo em So Paulo, filho de imigrantes portugueses, que vieram para o Brasil, com uma mo na frente e outra atrs, em busca de melhores condies de vida, pois na poca, Portugal passava por uma grande crise.Como quase todo mundo, meu pai tambm trabalhava em uma fbrica, em uma linha de produo que fabricava foges.

Os dois se conheceram em uma das muitas festas realizadas nos fins de semana pelas igrejas da poca, mais precisamente, numa festa junina.

Eles se casaram, tiveram trs filhos, e, com o fruto de seu trabalho como operrios, juntaram dinheiro para montar um negcio prprio, na dcada de 50, uma espcie de bar e armazm, com duas mesas de bilhar e um campinho de bocha ao lado.Esse armazm estava localizado na cidade de So Caetano do Sul e ficava no andar de baixo de um sobrado e era alugado.

Com o tempo, devido ao sucesso do empreendimento, meus pais compraram o prdio onde estava construdo o salo e o sobrado, e passamos a morar nele.Minha me dividia o tempo entre educar os filhos e ajudar meu pai no armazm, com muito esforo e dedicao.

No se tornaram ricos, mas passaram a viver com conforto e com dinheiro suficiente para reformar o sobrado e o armazm, comprar mveis novos para o sobrado e equipamentos e mveis para o armazm, para oferecer aos seus clientes o melhor servio possvel, sempre reinvestindo grande parte de seu lucro na compra de mercadorias para revenda e assim, tocar o negcio.

Tudo isso foi possvel, pois foi fruto do dinheiro que eles juntaram, enquanto trabalhavam em linhas de produo de fbricas, conseguiram isso, trabalhando como operrios, casaram-se, tiveram filhos, educaram esses filhos ao mesmo tempo em que batalhavam em seu negcio prprio.

Como eles, milhes de trabalhadores de cho de fbrica, em todo o Brasil, juntaram dinheiro atravs dos salrios que recebiam, e economizaram esse dinheiro para montar negcios prprios ou comprar casas prprias, educar seus filhos, comprar bens de consumo e investir em lazer.

Mas, existem tambm, milhes de trabalhadores de cho de fbrica, que jamais conseguiram fazer nada, recebendo os mesmos salrios que meus pais recebiam enquanto operrios. Nunca juntaram dinheiro, nunca puderam possuir uma casa prpria, ou montar seu prprio negcio.

O livre mercado d chances iguais para todos que queiram crescer, muitos conseguem, pois se esforam, acreditam em seu potencial de gerar riqueza, e a geram, acreditam que, com novas ideias, podem revolucionar a sua vida e conseguem realmente, melhorar.

Outros, no.

E esses milhares de outros, que no conseguem melhorar, em vez de se enxergarem e culparem a si mesmos, por no conseguirem melhorar de vida e tentar mudar o seu pensamento estril, cegos em sua prpria incompetncia, apontam um falso culpado e o demonizam, na v esperana que assim, sem esforo prprio, possam mamar nas tetas dos outros, mas, se conseguem fazer isso, acabam secando essas tetas. Fazem-se de vtima, pois so covardes em admitir que so incapazes e incompetentes.

Os marxistas clamam: Precisamos dividir a riqueza.

De nada adianta dividir a riqueza, se a riqueza ir para as mos de quem no tem competncia para transforma-la em novas riquezas.

E se no tem competncia, a riqueza transforma-se em pobreza, e os mecanismos marxistas, impedem que, quem tenha competncia, possa gerar novas riquezas e novas ideias, que geraro progresso, um circulo vicioso que gera o caos, e que privilegia o incompetente e a consequente falncia do pas.

O sistema marxista incompetente, criado por um incompetente e adorado por incompetentes.DIREITO DE GREVEA Constituio Federal, em seu artigo 9 e aLei n 7.783/89asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exerc-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender.LEGITIMIDADE DO EXERCCIO DA GREVEConsidera-se legtimo o exerccio de greve, com a suspenso coletiva temporria e pacfica, total ou parcial, de prestao de servios, quando o empregador ou a entidade patronal, correspondentes tiverem sido pr-avisadas 72 horas, nas atividades essenciais e 48 horas nas demais.DIREITO DOS GREVISTASSo assegurados aos grevistas: O emprego de meios pacficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem a greve; A arrecadao de fundos e a livre divulgao do movimento.PROIBIESOs meios adotados por empregados e empregadores em nenhuma hiptese podero violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem.A empresa no poder adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgao do movimento.A manifestao e atos de persuaso utilizados pelos grevistas no podero impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaa ou dano propriedade ou pessoa.SUSPENSO DO CONTRATO DE TRABALHORESCISO CONTRATUALATIVIDADES QUE RESULTEM PREJUZOSAtividades EssenciaisSALRIOSPARALISAO POR INICIATIVA DO EMPREGADOR VEDAOATOS PRATICADOS RESPONSABILIDADEPara obter a ntegra do presente tpico, atualizaes, exemplos e jurisprudncias, acesseDireito de Greveno Guia Trabalhista On Line.Conhea as obras:Presidncia da RepblicaCasa CivilSubchefia para Assuntos Jurdicos

LEI N 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989.Converso da Medida Provisria n 59, de 1989Dispe sobre o exerccio do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade, e d outras providncias.

O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. Pargrafo nico. O direito de greve ser exercido na forma estabelecida nesta Lei. Art. 2 Para os fins desta Lei, considera-se legtimo exerccio do direito de greve a suspenso coletiva, temporria e pacfica, total ou parcial, de prestao pessoal de servios a empregador. Art. 3 Frustrada a negociao ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, facultada a cessao coletiva do trabalho. Pargrafo nico. A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados sero notificados, com antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisao. Art. 4 Caber entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assemblia geral que definir as reivindicaes da categoria e deliberar sobre a paralisao coletiva da prestao de servios. 1 O estatuto da entidade sindical dever prever as formalidades de convocao e o quorum para a deliberao, tanto da deflagrao quanto da cessao da greve. 2 Na falta de entidade sindical, a assemblia geral dos trabalhadores interessados deliberar para os fins previstos no "caput", constituindo comisso de negociao. Art. 5 A entidade sindical ou comisso especialmente eleita representar os interesses dos trabalhadores nas negociaes ou na Justia do Trabalho. Art. 6 So assegurados aos grevistas, dentre outros direitos: I - o emprego de meios pacficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem greve; II - a arrecadao de fundos e a livre divulgao do movimento. 1 Em nenhuma hiptese, os meios adotados por empregados e empregadores podero violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem. 2 vedado s empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgao do movimento. 3 As manifestaes e atos de persuaso utilizados pelos grevistas no podero impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaa ou dano propriedade ou pessoa. Art. 7 Observadas as condies previstas nesta Lei, a participao em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relaes obrigacionais, durante o perodo, ser regidas pelo acordo, conveno, laudo arbitral ou deciso da Justia do Trabalho. Pargrafo nico. vedada a resciso de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratao de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrncia das hipteses previstas nos arts. 9 e 14. Art. 8 A Justia do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do Ministrio Pblico do Trabalho, decidir sobre a procedncia, total ou parcial, ou improcedncia das reivindicaes, cumprindo ao Tribunal publicar, de imediato, o competente acrdo. Art. 9 Durante a greve, o sindicato ou a comisso de negociao, mediante acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manter em atividade equipes de empregados com o propsito de assegurar os servios cuja paralisao resultem em prejuzo irreparvel, pela deteriorao irreversvel de bens, mquinas e equipamentos, bem como a manuteno daqueles essenciais retomada das atividades da empresa quando da cessao do movimento. Pargrafo nico. No havendo acordo, assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de contratar diretamente os servios necessrios a que se refere este artigo. Art. 10 So considerados servios ou atividades essenciais: I - tratamento e abastecimento de gua; produo e distribuio de energia eltrica, gs e combustveis; II - assistncia mdica e hospitalar; III - distribuio e comercializao de medicamentos e alimentos; IV - funerrios; V - transporte coletivo; VI - captao e tratamento de esgoto e lixo; VII - telecomunicaes; VIII - guarda, uso e controle de substncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; IX - processamento de dados ligados a servios essenciais; X - controle de trfego areo; XI compensao bancria. Art. 11. Nos servios ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestao dos servios indispensveis ao atendimento das necessidades inadiveis da comunidade. Pargrafo nico. So necessidades inadiveis, da comunidade aquelas que, no atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivncia, a sade ou a segurana da populao. Art. 12. No caso de inobservncia do disposto no artigo anterior, o Poder Pblico assegurar a prestao dos servios indispensveis. Art. 13 Na greve, em servios ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a deciso aos empregadores e aos usurios com antecedncia mnima de 72 (setenta e duas) horas da paralisao. Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservncia das normas contidas na presente Lei, bem como a manuteno da paralisao aps a celebrao de acordo, conveno ou deciso da Justia do Trabalho. Pargrafo nico. Na vigncia de acordo, conveno ou sentena normativa no constitui abuso do exerccio do direito de greve a paralisao que: I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de clusula ou condio; II - seja motivada pela supervenincia de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relao de trabalho. Art. 15 A responsabilidade pelos atos praticados, ilcitos ou crimes cometidos, no curso da greve, ser apurada, conforme o caso, segundo a legislao trabalhista, civil ou penal. Pargrafo nico. Dever o Ministrio Pblico, de ofcio, requisitar a abertura do competente inqurito e oferecer denncia quando houver indcio da prtica de delito. Art. 16. Para os fins previstos noart. 37, inciso VII, da Constituio, lei complementar definir os termos e os limites em que o direito de greve poder ser exercido. Art. 17. Fica vedada a paralisao das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociao ou dificultar o atendimento de reivindicaes dos respectivos empregados (lockout). Pargrafo nico. A prtica referida no caput assegura aos trabalhadores o direito percepo dos salrios durante o perodo de paralisao.Art. 18. Ficam revogados aLei n 4.330, de 1 de junho de 1964, oDecreto-Lei n 1.632, de 4 de agosto de 1978, e demais disposies em contrrio. Art. 19 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 28 de junho de 1989; 168 da Independncia e 101 da Repblica.JOS SARNEYOscar Dias CorraDorothea WerneckEste texto no substitui o publicado no DOU de 29.6.1989GREVE: UM DIREITO DE TODO TRABALHADOR!Salvar2 comentriosImprimirReportarPublicado porSindicato dos Trabalhadores do Poder Judicirio de Mato Grosso do Sul(extrado pelo JusBrasil) -2 anos atrs4O direito de greve garantido pelaConstituio Federal do Brasil, atravs do seu artigo9, sendo um direito social de todo e qualquer trabalhador, cabendo aos prprios trabalhadores exercerem a oportunidade desse direito, bem como definirem os interesses que sero defendidos pela greve. obrigao de a lei definir quais sero os servios essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da sociedade.Assim, a greve uma garantia constitucional do servidor pblico civil, devendo ser exercida em sua plenitude, sem punies ou restries quando exercida dentro da legalidade, sendo necessrio que haja coerncia e boa-f nas negociaes, preservando sempre o princpio da dignidade da pessoa humana em relao aos vencimentos e respectivos aumentos remuneratrios, de forma a capacitar o servidor a sustentar sua famlia, e ter boas condies de sade, educao e lazer, acompanhando-se a inflao e, consequentemente, viabilizando sua participao ativa no mercado de consumo, levando-se em conta ainda a enorme carga tributria brasileira que consome, e muito, os rendimentos de qualquer cidado.Caso se tratem de servios essenciais, um mnimo de 30% do contingente dever trabalhar na forma de rodzio, para evitar prejuzos maiores, quer ao Estado, quer populao. J para o empregado pblico, a greve ter efeitos imediatos, dentre eles a no percepo de seu salrio.Nessa linha, haver uma grande desigualdade de foras caso o salrio do empregado seja cortado durante a greve, eis que o Estado tem mecanismos de sobrevivncia durante o movimento (o Estado, ao contrrio de uma empresa, no quebra), podendo, inclusive, postergar uma negociao at o ponto dos empregados pblicos em greve no poderem mais manter o movimento grevista, em razo da perda de seus rendimentos e, consequentemente, de seu sustento.Oportuno registrar que muitas das pessoas que hoje abominam a greve no se recordam que as garantias jurdicas de natureza social que possuem aposentadoria, auxlio-doena, licenas, frias, limitao da jornada de trabalho etc. etc. etc., alm de direitos polticos como o voto e a representao democrtica das instituies pblicas advieram da organizao e da reivindicao dos movimentos operrios.Negar aos trabalhadores o direito ao salrio quando estiverem exercendo o direito de greve equivale, na prtica, a negar-lhes o direito de exercer o direito de greve, e isto no um mal apenas para os trabalhadores, mas para a democracia e para a configurao do Estado Social de Direito do qual tantos nos orgulhamos!Conforme Ementa, da lavra de Rafael da Silva Marques, aprovada no Congresso Nacional de Magistrados Trabalhistas, realizado em abril/maio de 2010: no so permitidos os descontos dos dias parados no caso de greve, salvo quando ela declarada ilegal. A expresso suspender, existente no artigo7da lei7.783/89, em razo do que preceitua o artigo9.daCF/88, deve ser entendida como interromper, sob pena de inconstitucionalidade, pela limitao de um direito fundamental no autorizada pelaConstituio federal.Ora, se a greve um direito fundamental no se pode conceber que o seu exerccio implique o sacrifcio de outro direito fundamental, o da prpria sobrevivncia. Lembrando-se que a greve traduz a prpria experincia democrtica da sociedade capitalista, no se apresenta honesto impor um sofrimento aos trabalhadores que lutam por todos, que, direta ou indiretamente, se beneficiam dos efeitos da greve.Vale acrescentar que no que se refere aos servidores pblicos, ao qual a Constituio brasileira assegurou o direito de greve, por tradio histrica, o no desconto de salrios em caso de greve se incorporou ao patrimnio jurdico dos servidores. Qualquer alterao neste sentido, portanto, alm de ilegal, conforme acima demonstrado, representa um grave desrespeito aos princpios do no retrocesso social e da condio mais benfica, at porque as experincias democrticas no sentido da construo da cidadania devem evoluir e no retroceder.Em suma: s h direito greve com garantia plena liberdade de reivindicao por parte dos trabalhadores, pois, afinal, os trabalhadores em greve esto no regular exerccio de um direito, no se concebendo que o exerccio desse direito seja fundamento para sacrificar o direito prpria sobrevivncia, que se vincula ao efetivo recebimento de salrio.FONTE:http://www.webartigos.com/articles/3031/1/O-Direito-De-Greve-Do-Servidor-Pblico/pagina1.html#ixzz1KegtYWaIFonte/Autor: webartigos.comAnncios do GoogleVagas na AmbevAmbev Contrata Aqui! 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Direito Constitucional de GreveO presente artigo tratar do direito de greve, dos procedimentos inerentes ao curso desta, bem como, das garantias provenientes da relao empregado-empregador. Antes, faz-se necessrio um breve histrico, haja vista, que este conflito trabalhista um movimento histrico, com razes bem antigas. Buscou-se observar os dispositivos legais e a doutrina, afim de extrair seus conceitos fundamentais e demonstrar sua utilidade na prtica jurdica.

INTRODUOCom a Revoluo Industrial surgiu o liberalismo econmico. As condies impostas por essa doutrina, levaram o operariado a clamar por greve. Viam neste recurso, um grande instrumento para alcanarem afirmao.Historicamente, a paralisao de atividades ou servios um dos recursos mais eficazes, disposio dos trabalhadores ou do povo em geral, como meio de presso para se obter determinada reivindicao.A greve um conflito coletivo de trabalho, consistente na paralisao dos servios necessrios empresa, seja estatal ou privada. Origina-se da prpria natureza das relaes de trabalho, onde quer que os desajustamentos das partes contratantes envolvam uma pluralidade de trabalhadores.Sendo assim, ela se desencadeia e se desenvolve sob a gide do poder de representao do sindicato, pois um instrumento dos trabalhadores coletivamente organizados para a realizao de melhores condies de trabalho para toda a categoria profissional envolvida.A fora da greve inegvel. No Brasil, em menos de cem anos a greve que era considerada crime, converteu-se em direito esculpido na Lei Fundamental.1- A GREVEA "greve o exerccio de um poder de fato dos trabalhadores com o fim de realizar uma absteno coletiva do trabalho subordinado". Sob o ponto de vista do empregador, greve um mal que acarreta prejuzos a produo, da a sua fora enquanto instrumento de reivindicao de melhores condies de trabalho.Os regimes totalitrios probem as greves, pois no admitem oposio. Todo o direito provm do Estado. Os opositores so considerados traidores.As democracias liberais consideram a greve um direito e inclusive a constitucionalizaram.Mascaro observa que a greve nada mais do que um ato formal condicionado a aprovao do sindicato atravs de assemblia e que busca a obteno de melhores condies de trabalho ou o cumprimento das obrigaes assumidas pelo empregador, em decorrncia das normas jurdicas, ou do prprio contrato firmado entre as partes.Para Plcido e Silva, greve toda suspenso do trabalho, decorrente de uma deliberao coletiva dos trabalhadores, a fim de propugnarem por uma melhoria ou para pleitearem uma pretenso no atendida pelos empregadores.2- ANTECEDENTES DO DIREITO DE GREVEA greve por melhores condies de trabalho e de salrio, que interessa ao Direito do Trabalho, um movimento histrico com razes bem antigas. Prunes conta que:Atravs da histria da humanidade o descumprimento coletivo de obrigaes legais ou contratuais veio da mais remota antiguidade. A grega lesistrata (em portugus, pacfica) liderou as mulheres em greve conjugal, at que os maridos pressionados pela indiferena afetiva e pela anarquia que se espalhou pelos lares, atendessem os apelos de no mais fazerem guerra um contra os outros.H referncia greve desde o Egito Antigo. Dizem alguns historiadores que o clebre exdo doshebreus, ou sada do Egito sob o comando de Moiss, deveu-se uma expulso imposta pelo fara como castigo s constantes paralisaes no trabalho organizado pelos hebreus, cansados dos maus tratos sofridos.Tambm na antiga Roma, mais precisamente no ano de 494 a.C, no incio do perodo republicano, a plebe, desejando maiores franquias perante os patrcios, cruzou os braos, retirando-se para o monte sagrado, cinco quilmetros da cidade, declarando que s voltavam ao trabalho se suas reivindicaes fossem atendidas. O senado, temendo maiores adeses, rendeu-se as evidncias, atendendo s pretenses dos plebeus.Seguindo engrenagem da histria, no perodo medieval, outros movimentos de insurreio dos trabalhadores foram deflagrados em face de administradores oligrquicos em pases como a Inglaterra, nas regies das atuais, Rssia, Romnia e Hungria.Na Frana em plena revoluo, mais precisamente em abril de 1791, em Paris, eclodiu uma gigantesca greve na indstria da construo.Mas em 1873, ainda na Frana, que surge a palavra greve. Barata Silva sustenta que provm do local Beira do Sena, em Paris, onde os trabalhadores desempregados costumavam reunir-se, quer para discutir possibilidades de emprego, quer para serem procurados pelos empregadores para fim de contratao. Quando os trabalhadores estavam descontentes com as condies de trabalho, se colocavam "na greve" o que literalmente quer dizer na "Plaza de greve", espera de melhores propostas.3- A SITUAO NO BRASILNo Brasil, tornaram-se clebres as revoltas dos escravos, na poca Colonial, contra a opresso e explorao, quando ento se organizavam em revoltas ou quilombos.No sculo passado, em 1858, os tipgrafos do Rio de Janeiro entraram em greve, por motivo de melhoria salarial. A partir da, surgiram outras greves como: a dos ferrovirios da Central do Brasil em 1891 e a greve dos Colonifcios Crespi de So Paulo que abrange vrias cidades do interior do estado, envolvendo cerca de 75.000 operrios. Na poca as greves representavam uma ameaa aos governos totalitrios que insistiam em exercer seu poder atravs de sanes. Porm, a partir de 1900, quando o sistema poltico caracterizou-se pela idia liberal que defendia a confiana no indivduo e no no Estado, a greve exerceu-se com uma liberdade dos trabalhadores, sem leis que a restringissem ou a disciplinassem.Em 1937, com a implantao do Estado Novo, a greve voltou a ser encarada como um delito e considerada como um recurso anti-social e prejudicial economia.Na dcada de 80, os movimentos sindicalistas recrudesceram, com a chamada abertura poltica e recomearam as paralisaes com destaque para o chamado centro industrial paulista. Os metalrgicos paralisaram o trabalho durante 30 dias. Seguiram-se muitos conflitos de carter violento, manifestaes de rua e confrontos com tropas policiais. Esse perodo foi um marco para as conquistas trabalhistas. A forte influncia sindical dos anos 80, culminou inclusive, na criao de um partido poltico que mais tarde se tornaria um dos mais importantes partidos; o partido dos trabalhadores.Sob o ponto de vista Constitucional, nossas Cartas Polticas de 1824, 1891 e 1934 se omitiram acerca do direito de greve; a Constituio de 1937, porm declarou a greve e o "locaute" como recursos anti-sociais.A Constituio de 1946 reconheceu como direito dos trabalhadores, mas com amplas restries aos chamados servios essenciais e industriais bsicos.As Constituies de 1967 e 1969 reproduziram tais restries, especificadas na legislao ordinria.A Carta Magna vigente assegurou amplo exerccio do direito de greve, estabelecendo que a lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade, sendo que os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei.4- DIREITO DE GREVEAConstituio de 1988dispe em seu art. 9: " assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender". dado aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercer o direito de greve. No poder ser decidida a greve sem que os prprios trabalhadores e no os sindicatos, a aprovem.Cabe observar que, em virtude de o direito de greve ser um direito social, inscrito no captulo a esses direitos dedicado pela Constituio, deve-se entender que o interesse a ser reivindicado por meio dela seja tambm social. Quer dizer, o trabalhador pode recorrer greve para obter o atendimento a uma reivindicao de natureza trabalhista, nunca para buscar o atendimento de reivindicaes polticas e outras.Por outro lado, o art. 9., 1, da mesma Constituio dispe: 1. "A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento de necessidades inadiveis da comunidade". Nota-se que este pargrafo, condiciona o exerccio do direito de greve em servios ou atividades essenciais ao atendimento das necessidades inadiveis da comunidade. Assim, deve-se entender que, nesses servios ou atividades, um mnimo tem de continuar em funcionamento, a fim de possibilitar o atendimento de necessidades essenciais.O 2o do referido artigo nono declina que "Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei". Na obra clssica sobre o assunto, Josserand ensina que "o abuso consiste... em pr o direito a servio de fins ilegtimos, porque inadequados sua misso social"."Deve ser salientado que quase unnime nas constituies que asseguram o direito de greve, exatamente pela preocupao com os danos que as paralisaes causam interesses comuns e a tranqilidade pblica, a restrio de que a lei ordinria estabelecer limites, providncias, garantias e requisitos para o exerccio".A lei 7.783, de 28 de junho de 1989, regula o direito de greve, restringindo aos empregados o exerccio do direito (arts. 1 e 17).O art. 2, da citada lei dispe: "considera-se legtimo exerccio do direito de greve, a suspenso coletiva, temporria e pacfica total ou parcial, de prestao pessoal de servios empregados". Verifica-se, que a greve legitima a paralisao coletiva do trabalho. Durante este perodo, somente o vnculo contratual permanece, no gerando qualquer efeito executivo. Em decorrncia, no devida nenhuma remunerao ao empregado (suspenso do contrato de trabalho).Segundo o art. 3 da mesma lei, a deflagrao da greve est condicionada ao malogro das negociaes realizadas com o objetivo de obter a celebrao da Conveno ou Acordo Coletivo de Trabalho ou verificada a impossibilidade de viaarbitral.Os arts. 8 e 14 da Lei n 7.783/89 estabelecem que a justia do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do Ministrio Pblico do Trabalho, ao julgar o dissdio coletivo, decidir: Sobre a legalidade ou ilegalidade da greve, sem prejuzo de exame do mrito das reivindicaes; Sobre a cessao da greve, se antes no resolvida por conciliao das partes ou por iniciativa da entidade sindical; Declarada a ilegalidade, o Tribunal determinar o retorno ao trabalho.

5- PROCEDIMENTO DE GREVEA cessao coletiva do trabalho, inicia-se com uma tentativa de negociao. A lei no autoriza a paralisao, sem a prvia tentativa de negociao.A greve deliberada em assemblia geral convocada pela entidade sindical e de acordo com as formalidades previstas no seu estatuto.Na falta de entidade sindical a assemblia ser entre os trabalhadores interessados, que constituiro uma comisso para represent-los, inclusive se for o caso, perante a justia do trabalho.No lcita a greve surpresa. O aviso ao empregador, deve ser realizado com antecedncia mnima de 48 horas, ampliadas para 72 horas nas atividades essenciais. Nestas, obrigatrio o anncio da greve para conhecimento dos usurios com a mesma antecedncia.Considera-se atividades essenciais: a) tratamento e abastecimento de gua, produo e distribuio de energia eltrica, gs e combustveis; b) assistncia mdica e hospitalar; c) distribuio e comercializao de medicamentos e alimentos; d) funerrios; e) transporte coletivo; f) captao e tratamento de esgoto e lixo; g) telecomunicao; h) guarda, uso e controle de substncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; i) processamento de dados ligados a servios essenciais; j) controle de trfego areo; l) compensao bancria.6- GARANTIAS DOS GREVISTASSo assegurados aos grevistas durante a greve: o emprego de meios pacficos de persuaso; a arrecadao de fundos, bem como, a livre divulgao do movimento. As empresas no podem frustrar a divulgao do movimento, assim como, adotar meios que forcem o empregado a comparecer ao trabalho. Os grevistas no podem proibir o acesso ao trabalho daqueles que quiserem faz-lo. Ainda, vedada a resciso do contrato de trabalho durante a greve no abusiva, da mesma forma que contratar trabalhadores substitutos.Os salrios e demais obrigaes trabalhistas relativas ao perodo grevista sero regulados por acordo com o empregador. Ou seja, trata-se, a princpio, de hiptese suspensiva dos contratos de trabalho, mas, por fora da negociao que pr fim a greve, h a possibilidade de sua tranformao em interrupo contratual (hiptese em que, embora no tenha havido prestao de servios, h obrigaes por parte do empregador).7- GARANTIAS DOS EMPREGADORESO empregador tem o direito de saber antecipadamente sobre a futura paralisao na empresa.No havendo acordo, assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de contratar diretamente os servios necessrios para esse fim.Cabe ainda, contar com os servios dos no grevistas.Durante a greve, o sindicato ou a comisso de negociao, manter em atividade equipes de empregados com o propsito de assegurar os servios cuja paralisao resultar em prejuzo irreparvel. vedado a paralisao dos empregadores com o objetivo de frustrar negociao ou dificultar o atendimento de reivindicaes dos respectivos empregados ,"locaute".

CONSIDERAES FINAISTem-se que a greve no um simples direito fundamental dos trabalhadores, mas um direito fundamental de natureza instrumental e desse modo se insere no conceito de garantia constitucional. A greve um recurso legtimo a que o sindicato pode recorrer, sempre que houver impasse nas negociaes coletivas. Porm, mesmo que legal, no poder ser indefinida, mas temporria, posto que no um fim em si mesma, mas uma forma de presso.Como um movimento de presso contra o empregador, visando obteno de melhores condies de trabalho e de salrio intolervel como desobedincia ao Estado ou a um de seus poderes, a permanncia dos trabalhadores paralisados, constitui abuso do direito de greve e est sujeito penalizao.Sabe-se que a lei 7.783 uma lei ordinria federal que regula o direito de greve em geral, as atividades essenciais e a prestao de servios inadiveis comunidade. Portanto, passa a ser aplicvel aos servidores pblicos, pelo fenmeno da recepo ou eficcia construtiva da norma constitucional, diante da compatibilidade vertical formal-material com a Carta Federal. Logo, a eficcia da norma do art.37, VII, da Constituio, no depende mais de uma normatividade ulterior, passando, assim, a ser plena a sua operatividade.Dispensvel o apelo ou futura interferncia do legislador para aperfeioar a aplicabilidade da norma constitucional. No mais necessria a edio de uma norma para solucionar o problema, antes detectado, da eficcia limitada, porque a eficcia integral da norma constitucional no est mais na dependncia da lei integrativa da vontade do legislador constituinte.Por:Ariela Casagrande Pizzetti

REFERNCIAS BIBLIOGRFICASBAKUNIN. Constitucionalismo e greve. Disponvel em: . Acesso em: 17 de nov. de 2001.BASTOS, Celso Ribeiro. Curso deDireito Constitucional. 19 ed. So Paulo: Saraiva, 1998.FERREIRA FILHO, Manoel Gonalves. Comentrios Constituio Brasileira. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 1997.NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciao ao Direito do Trabalho. 27. ed. So Paulo: LTr, 2001.PRUNES, Jos Luiz Ferreira. A greve no Brasil. 18. ed. So Paulo: LTr, 1998.SILVA, De Plcido e. Vocabulrio Jurdico. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1999.SILVA, Jos Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 15. ed. So Paulo: Malheiros, 1999.SOARES, Orlando. Comentrios Constituio da Repblica Federativa do Brasil. 9. ed. So Paulo: Forense, 1998.SSSEKIND, Arnaldo. Instituies de Direito do Trabalho. Disponvel em: . Acesso em: 16 de nov. de 2001.Saiba como funciona o direito greveEm meio onda de paralisaes em nvel nacional entenda quais os direitos dos trabalhadores grevistas e quais deveres eles devem cumprir junto populaoCom as grandes greves, em nvel nacional, que vm acontecendo no Brasil h pelo menos trs meses, a populao acaba por ter sua rotina alterada devido falta de alguns servios pblicos. Em Santa Catarina as paralisaes atingem oInstituto Federal de Santa Catarina (IFSC), aAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA),aPolcia Rodoviria Federal (PRF)ePolcia Federal.A grande questo : at que ponto a greve um direito e onde comeam os deveres dos servidores paralisados? Para esclarecer esta dvida o hagah consultou o juiz do Tribunal Regional do Trabalho, Alessandro da Silva, e preparou um contedo especial, apresentando os direitos e deveres de quem est paralisado.:: Direito de GreveNos termos de nossa legislao, a greve pode ser conceituada como a suspenso coletiva, temporria e pacfica, total ou parcial de prestao pessoal de servios. Esse conceito advm do artigo 2 da Lei 7.783/89, que regulamentou o direito a greve para os trabalhadores. A prpria lei que regulamenta o direito de greve define os deveres que os trabalhadores devem cumprir para usufruir de uma das mais importantes conquistas do Direito Coletivo do Trabalho.Porm, esta lei no regulamenta as greves no servio pblico, mas utilizada como parmetro por ser considerada legalmente compatvel. Atualmente tramita no Senado o Projeto de Lei Suplementar (PSL) 710/11, que regulamenta questes no abordas na lei j existente, como o interesse coletivo dos trabalhadores e das comunidades, sobre os servios pblicos, atendimentos de questes inadiveis, como marcao de consultas ou emisses de passaportes e as cotas mnimas de prestao de atendimento nos rgos pblicos de 40% para reas no essenciais, 60% para atividades indispensveis e 80% para setores de segurana.

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:: Direitos dos grevistas

So direitos dos trabalhadores a utilizao de meios pacficos de persuaso para mais trabalhadores aderirem o movimento, a arrecadao de fundos, por meios lcitos, e a livre divulgao do movimento. Outro direito a proteo contra a dispensa por parte do empregador. Assim, o contrato de trabalho encontra-se suspenso, juridicamente pelo artigo 7 da Lei de Greve, no permitindo que, em caso de paralisao, o empregado seja demitido, ou que haja contratao de substitutos sua funo pelo empregador, mesmo que a greve seja considerada ilegal.O empregador tambm no poder coagir seus empregados a retornarem ao trabalho. Ou seja, o patro no pode usar de meios que obriguem o trabalhador a voltar ao seu posto, com, por exemplo, ameaas de demisso sem justa causa, rebaixamento de cargo ou transferncias.Pela lei como os contratos esto suspensos o funcionrio no trabalha, mas tambm no recebe os dias parados, mesmo que a greve seja legal. Mas, uma nova vertente judicial entende que o no recebimento do salrio cobe o direito a greve e por isso, permite que os trabalhadores recebam os dias paralisados, desde que todas as regras previstas em lei sejam cumpridas. Para isso funcionrios e sindicatos devem recorrer justia, seja no Ministrio Pblico do Trabalho ou no Tribunal Regional do Trabalho, para que o caso seja avaliado. Outra forma acordar entre patres e trabalhadores a reposio dos dias em greve para recebimento do salrio.Quanto ao registro de ponto, os dias em greve so registrados como falta justificada por atividade disciplinar coletiva. Ou seja, h o registro que o trabalho no foi prestado, mas no considerado faltante.:: Deveres dos grevistasPara garantir seus direitos e tornar a greve legal, os empregados devem responder a alguns pr-requisitos da lei que a define. Como, por exemplo, o respeito ao direito de liberdade, a propriedade, a segurana, a liberdade de pensamento e opinio, direito a vida privada, locomoo, o respeito s convices polticas e filosficas e ainda o respeito imagem das pessoas. A violao destes direitos durante a greve e a realizao de piquetes violentos ou a destruio dos bens da empresa, desvirtuam as aes de luta dos trabalhadores e so considerados abusos que impugnam a greve.Um dos deveres a serem cumpridos para dar legitimidade ao direito de greve e ao primeiro requisito, a ocorrncia de real tentativa de negociao, antes de se deflagrar o movimento grevista. Se esse entendimento for frustrado, seja por meio de negociao coletiva ou por acordo judicial, a greve passa a ser oportuna de ser exercida, como ltima instncia para defender seus interesses.O segundo requisito a aprovao da greve em assembleia geral de trabalhadores. Aps aprovada, o terceiro passo o avisar previamente parte adversa, ou os empregadores envolvidos, bem como o respectivo sindicato. O aviso prvio deve ser concedido com antecedncia da paralisao, em no mnimo de 48 horas, exceto para servios ou atividades essenciais. Neste caso, o prazo ser de 72 horas antes do incio da paralisao, contemplando no apenas os empregadores, como tambm o pblico interessado ou usurios do servio.Outro dever, e um dos mais cobrados, o de assegurar a prestao de servios indispensveis, quando realizada greve por colaboradores de servios ou atividades essenciais. A Lei n 7.783, artigo 10, define como servio essencial o tratamento e abastecimento de gua; produo e distribuio de energia eltrica, gs e combustveis; assistncia mdica e hospitalar; distribuio e comercializao de medicamentos e alimentos; servios funerrios; transporte coletivo; captao e tratamento de esgoto; coleta de lixo; telecomunicaes; servios de segurana; controle de trfego areo; e compensao bancria. Estes servios devem reservar um funcionamento mnimo, de acordo com deciso judicial. Nesta lista no esto inclusos alguns servios cotidianos da populao, como servios bancrios, exceto compensao; servio de transporte de carga; educao e servios de correios, que podem paralisar em 100% suas atividades.Tambm vedada a paralisao total das atividades, quando este ato importar em prejuzo irreparvel para as empresas, ou seja, quando a paralisao causar a deteriorao irreversvel de bens, mquinas e equipamentos do empregador, ou puder afetar a manuteno das atividades do mesmo.Decretado o fim da greve, quando aprovado em acordo ou conveno coletiva, bem como aps deciso da judicial, igualmente dever dos empregados encerrar imediatamente o movimento grevista e o retorno imediato ao trabalho.Ou seja, a greve um direito conferido ao trabalhador, mas no um direito absoluto, devendo observar e obedecer aos outros direitos previstos no ordenamento jurdico, como os direitos e garantias fundamentais conferidos a todas as pessoas. Assim, qualquer conduta que viole estes deveres ser ilegal e configurar abuso do direito de greve, podendo o infrator ser responsabilizado nas esferas trabalhistas, civis e at criminais.

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HAGAH SCArt. 9 da Constituio Federal de 88Constituio Federal de 1988Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assemblia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrtico, destinado a assegurar o exerccio dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justia como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a soluo pacfica das controvrsias, promulgamos, sob a proteo de Deus, a seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 1- A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade. 2- Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei.Greves segundo a viso de Marx e DurkheimPor: Alana Figueirdo, Alisson, Ana Caroline, Antonio, Charlene, Filipe, Lucas, Mayk e Tiago

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