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Contando Saberes: HISTORIAS DA DONA FIOTA AFRO-BRASIL VOL. 3

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Contando Saberes:

HISTORIAS DA DONA FIOTA

AFRO-BRASIL

VOL. 3

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Fundação Guimarães Rosa apresenta:

Contando Saberes:Historias da dona Fiota

Afro-Brasil - Vol. 3

Kelly Cardozo e Rosângela Gontijo

Ilustração

Guilherme Rocha – “FUDI”

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Volume 3 . aFro-Bras il

A cartilha volume 3, Afro-Brasil, conta a trajetória dos nossos ancestrais quando chegaram a terra Brasillis, às Minas das Gerais e, claro, a nossa querida Bom Despacho.

Vamos contar a vocês, leitores, como os negros africanos se adaptaram à nova rotina no Brasil e como contribuíram, com suas experiências, para a agricultura, a mineração, o vestuário, as artes e outras atividades. Apresentaremos vários mapas da geografia africana e afro-brasileira.

Não poderíamos nos esquecer de relatar também a chegada dos nossos ancestrais a Bom Despacho! Por isso, mostraremos suas primeiras habitações e os primeiros bairros, como a Cruz do Monte e a Tabatinga - lugar onde se propagou a “Língua da Tabatinga”. Divirtam-se!

Equipe Fundação Guimarães Rosa

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A história e a cultura africana atravessaram o Oceano Atlântico durante vários séculos...

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Quando chegaram ao Brasil, os negros africanos encontraram pessoas completamente diferentes, com outra cultura, outros costumes e crenças: eram os indígenas.

Não podemos nos esquecer que os indígenas também influenciaram muito na formação da cultura brasileira com seus costumes e tradições.

Os africanos chegaram ao Brasil por volta de 1500 com o tráfico negreiro. Porém, vamos contar para vocês o que de melhor veio da África.

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Oi, vovó Fiota, tudo bem?

Estamos aqui para falar mais sobre a história do continente africano e como nossos ancestrais chegaram ao Brasil.

Hoje, convidei alguns coleguinhas para me ajudar a contar essa história.

A senhora se importa?

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Oi, Bruno! Estou muito curiosa para saber mais sobre as origens do nosso povo e como ele chegou até aqui vindo de tão longe.

Claro que não há problema em você convidar seus amiguinhos, pois também vou contar algumas histórias da nossa querida Bom Despacho.

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Que bom, vó! Chamei o Matheus, o Clayton, a Carol e a Danielle. Eles devem aparecer daqui a um pouquinho. Mas, vou começar sem eles.

A professora disse que os portugueses trouxeram os africanos para trabalhar primeiro no litoral brasileiro, nas plantações de cana-de-açúcar.

Contou ainda que eles conheciam muito bem as técnicas de plantio, pesca e mineração. Possuíam várias habilidades...

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Nossa, Bruno! Quer dizer que esse tal de português trouxe o nosso povo para cá e ainda para trabalhar?

Isso mesmo, vó!

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Olá, Bruno, olá, Dona Fiota! Acho que chegamos em boa hora. Aposto que vocês já começaram a contar as histórias dos nossos ancestrais africanos!

Oi, Clayton. E aí, gente? Vocês chegaram mesmo em boa hora. Estou contando para vovó Fiota a vinda dos nossos irmãos africanos ao Brasil e, já, já, veremos como eles chegaram também a Bom Despacho.

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Olá, crianças, estou curiosíssima para conhecer mais sobre a nossa história e disse ao Bruno que iria contar para vocês algumas curiosidades de Bom Despacho antiga.

Pessoal, já falei para vovó que os portugueses trouxeram os africanos ao Brasil para trabalhar. O trabalho era pesado, mas eles possuíam técnicas de cultivo, mineração e criação de animais que os portugueses não conheciam e nem os nossos indígenas.

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Ainda tem mais, Dona Fiota! Os portugueses capturavam os africanos de lugares da África como Angola, Guiné-Bissau, Congo, Nigéria e vários outros, porque o continente é enorme...

É mesmo, Clayton? Lembro-me que minha mãe falava sobre o cativeiro aqui em Minas Gerais. Será que era assim em todo o País?

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Sim, Dona Fiota. Infelizmente, o tráfico de escravos durou em torno de 350 anos: de 1520 a 1870, na história oficial. Primeiro, eles trabalharam para os espanhóis, vizinhos dos portugueses na Europa. Depois, nas minas de prata do Peru, que passaram a ser conhecidas como Rio da Prata.

Dona Fiota, os espanhóis também eram traficantes de escravos, assim como os franceses, os ingleses e os holandeses. Até os brasileiros participaram desse comércio.

Espanhóis?

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Meu Deus, eles eram enviados para vários lugares! Será que eles não se perdiam?

Isso mesmo. No Brasil, os primeiros africanos chegaram por volta de 1520 para trabalhar nas lavouras de cana-de-açúcar. Na África, a Ilha de Cabo Verde já cultivava a cana desde 1480. Por isso, eles conheciam a técnica de plantio.

Pelo que estou entendendo, todos queriam os africanos para trabalhar!

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Dona Fiota, para cá vieram muitos africanos e de diversas regiões da África. Vários eram separados de suas famílias e amigos. Além de chegar a um lugar que não conheciam, eles tinham que se adaptar a uma nova vida. Mesmo assim, não se esqueciam da sua terra e procuravam manter suas tradições.

A professora disse também que, na época em que a produção de açúcar no Brasil perdeu força porque a ilha do Caribe plantava mais e com melhor qualidade, os escravos passaram a cultivar folha de fumo para produzir tabaco, lá nas terras da Bahia.

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Uai, Claytinho, foi de lá que meu pai veio! Minha mãe me contou. Mas, menino, me diz uma coisa: os africanos ficavam nessa andança toda e não se cansavam?

E como andaram! O nosso país é muito grande e os nossos antepassados africanos foram levados para todas as regiões, de norte a sul e de leste a oeste. Com isso, as belas e ricas tradições da África também foram espalhadas por todos os lugares.

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Que maravilha essa história, Claytinho!Conte mais, quero saber tudo!

Aqui em Minas Gerais, eles chegaram somente no final do século XVII, quando foram descobertas as minas de ouro. Mas, a história de Minas vou deixar para a Carolzinha contar.

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Não, não! É porque a nossa história é muito grande e cheia de detalhes, cada um pesquisou uma parte para contar.

Ah, bom! Pensei que iam me deixar mais curiosa ainda.

Bom! Assim fica até mais fácil para entender, não é?

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Claro! Então, nossos escravos andaram um bom pedaço de chão, foram parar nas plantações de café no Rio de Janeiro e em São Paulo antes de conseguir sua liberdade.

Bem que eu via minha mãe trabalhar muito. Ela falava que no tempo dos meus avós era do mesmo jeito.

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Sim, Dona Fiota! Mas, não podemos nos esquecer que eles conheciam as técnicas de trabalho que os portugueses nem de longe sabiam fazer.

Como disse, várias etnias que chegaram ao Brasil do Porto da Costa da Mina, na região do Benin, e de Daomé, Oyó, Lagos, Ajudá, na Nigéria, ficaram conhecidos como jejê, assim como os Yorubás eram conhecidos como nagôs.

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Já os negros do Porto da Costa dos Escravos, que partiram de São Tomé e Princípe, Luanda, Congo, entre outras nações, formavam os povos ambundos, congos, imbangalas, ovimbundos, fingas, quocos, lubas, luandas e ficaram conhecidos no Brasil como africanos de Angola.

Ah! É um pouco, Dona Fiota! Só agora estamos aprendendo na escola sobre essas etnias. E tem mais: chegaram africanos da África Central, do Sudão Ocidental (sudaneses), de Moçambique e Bantos1, que também vieram das regiões subsaarianas, extensão sul do equador.

Nossa, quantos nomes engraçados. Nunca ouvi falar deles, Clayton!

1. A região banto compreende um grupo de 300 línguas muito semelhantes, faladas em 21 países: Camarões, Chade, República Centro-Africana, Guiné Equatorial, Gabão, Angola, Namíbia, República Popular do Congo (Congo-Brazzaville), República Democrática do Congo (RDC ou Congo Kinshasa), Burundi, Ruanda, Uganda, Tanzânia, Quênia, Malavi, Zâmbia, Zimbábue, Botsuana, Lesoto, Moçambique, África do Sul. CASTRO, Yeda Pessoa de. A Influência de Línguas Africanas no Português Brasileiro. Artigo da internet. Acesso 27/03/08.

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Claytinho, minha mãe me contou que esses africanos Bantos trouxeram a Língua da Tabatinga, a chamada “língua de preto”!

Claro! Quero também falar tudo o que sei sobre a nossa língua secreta.

Puxa vida, Dona Fiota, é mesmo? A senhora pode nos mostrar mais sobre essa língua?

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Eles aprenderam a fazer de tudo um pouco!

Como eu disse antes, muitos negros africanos foram para as lavouras e a mineração, mas também passaram a fazer outros trabalhos na Casa Grande, o lugar onde o senhor e sua família viviam. Os escravos se ocupavam das tarefas da casa, além de trabalhar como carregadores, carpinteiros, alfaiates, barbeiros, sapateiros e vendedores ambulantes.

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Que maravilha! Essa é a parte que mais me interessa, Carolzinha!

Pois é, Dona Fiota, foi mesmo. Agora, eu vou contar para a senhora a trajetória dos nossos ancestrais e como chegaram a Minas Gerais, especialmente a Bom Despacho.

Sabe aqueles africanos do Reino do Congo que o Clayton falou?

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Sim, eu me lembro. O que têm eles?

Na África, eles já sabiam como extrair ouro da terra e da água. Por isso, foram trazidos a Minas Gerais para retirar ouro daqui também. Isso aconteceu no meio do século XVIII.

Disso eu não sabia, Carol! Então, os africanos sabiam trabalhar nas minas. Isso me deixa muito feliz, pois é um povo muito inteligente.

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Sim, Dona Fiota, e como são sábios! Com a descoberta do ouro na vizinha cidade de Pitangui, que completou 292 anos em 2007, muitos escravos foram trabalhar no garimpo. Alguns eram fugidos de Ouro Preto, Mariana, Sabará e outras localidades. Muito depois, outros foram comprados pelos senhores no Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo para trabalhar nas lavouras.

Quando esses escravos fugiam de Pitangui, vinham para a região onde depois seria Bom Despacho. Alguns se estabeleciam no Vale do Rio Picão, no Engenho do Ribeiro. Outros construíam quilombos entre os montes da nossa futura cidade.

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Formavam quilombos? Você sabeo que é isso, menina?

Que bela explicação, Carol. Você aprendeu direitinho. Quer dizer que eles montavam uma espécie de vilarejo?

Sei! Quando os escravos fugiam, formavam grupos de casas na mata, em lugares distantes e difíceis, onde se escondiam do seu senhor.

Essas aglomerações receberam o nome de quilombos. Para os escravos, a fuga era uma forma de mostrar ao senhor que não estavam satisfeitos com o tipo de trabalho que faziam e com o tratamento ruim que recebiam.

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Sim, Dona Fiota, só que estes eram cercados para dar proteção aos negros, pois a cidade de Pitangui garantia a segurança de toda a região com os Dragões do Reino ou com suas milícias. Então, os quilombos serviam de abrigo e segurança para os escravos fugidos.

Ah, ah, ah, não Bruno! Eram parecidos com os nossos policiais de hoje!

Dragões do Reino, milícias? São bichos?

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Os escravos fugidos abriam picadas nas matas. Passavam pelo pequeno vilarejo de Velho da Taipa, enfrentavam as águas do rio Pará, sempre escondidos dos olhares de quem quer que fosse. Depois, transpunham o rio Lambari seguindo por um simpático povoado, que nos dias atuais recebe o nome de Passagem. Dali, alcançavam o córrego de Souza, que fica próximo ao local onde atualmente é o Bairro Ana Rosa, ou melhor, a Tabatinga, como é mais conhecido.

Isso é verdade. Minha mãe me contava várias histórias da Tabatinga.

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As milícias que vinham de Pitangui combatiam os quilombos, mas também construíam caminhos e picadas como os negros, uma vez que não existiam estradas. Eles erguiam seus acampamentos na Cruz do Monte, o lugar mais alto da cidade, de onde podiam seguir rastros dos escravos fugidos, fumaça ou poeira no horizonte. Ali, mais tarde, surgiria a cidade de Bom Despacho.

Ah! Você não sabia disso, Bruno?

É mesmo, Carol? A Cruz do Monte é o lugar mais alto de Bom Despacho?

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A professora contou que os capitães dessas milícias, quando capturavam escravos fugidos, ganhavam como recompensa pedaços de terra para morar e povoar o lugar. Esses pedaços de terra eram chamados de sesmarias, que todos hoje conhecem com o nome de terreno ou lote. Assim, foi se formando a nossa Bom Despacho.

Entendi. E os negros que não eram capturados, já ficavam livres?

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Esses, Clayton, passaram a morar onde é hoje o Bairro da Tabatinga, na Cruz do Monte, ou nas fazendas do Vale do Picão, no Engenho do Ribeiro.

Sabe, Carol, o Engenho do Ribeiro foi o lugar onde meus pais se conheceram e se casaram. De lá eles se mudaram para Bom Despacho. Essa história eu conheço bem. Minha mãe sempre me contou e faço questão de contar a vocês.

Oba! Esta história promete!Que legal, Dona Fiota!

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O Bruno disse que, além das histórias, a senhora conhece bem a língua da “tabaca”. É verdade?

Sim, sim! Depois dessa tal abolição da escravatura, minha mãe continuou a trabalhar nos teares para produção de cobertores e outras utilidades, lá no Engenho do Ribeiro. Ela dizia que foi essa lei que deu a liberdade ao nosso povo.

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É isso mesmo, Dona Fiota! A professora ensinou a todos sobre essa lei assinada em 1888: a “Lei Áurea”.

No Vale do Picão, existia uma fazenda muito antiga que passou por vários donos. Mas, quem construiu o primeiro engenho de cana para fabricar cachaça, rapadura e açúcar, foi o Senhor Manoel Ribeiro.

Na época, o local virou referência para os viajantes que passavam pela região, além de abastecer a cidade. Com isso, o vilarejo passou a ser chamado de Engenho do Ribeiro. Depois, outras pessoas foram trabalhar nos teares, tal como minha mãe.

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Essa história do engenho eu não conhecia, Dona Fiota. É tão bom aprender sobre a origem da nossa cidade!

Iupii! Vou contar tudo isso para os nossos colegas de classe. Aposto que eles não conhecem...

Sim, Dani, é verdade. Mesmo não tendo freqüentado muito a escola, eu adoro saber e conhecer a nossa história.

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Que bom, a história chegou à Língua da Tabatinga... Tenho muita curiosidade em saber como a senhora aprendeu.

Foi no engenho que minha mãe conheceu meu pai. Ele veio da Bahia procurando emprego em Minas Gerais, quando o patrão dela o contratou para fazer serviços na roça. Lá eles se casaram e ele passou a ensinar para mamãe a “língua de preto”.

Minha mãe se mudou para Bom Despacho e eu nasci na Tabatinga. Aqui, meu pai continuou a ensinar a ela tudo o que sabia sobre as palavras da gíria da “tabaca”.

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Não conheci meu pai. Minha mãe contava que ele tinha voltado para a Bahia. Mas, ela me ensinou a “língua dos pretos” para me defender dos brancos: era o nosso código secreto.

Ah, ah, ah! Agora, eu vou deixar vocês curiosos! Tá ficando tarde e as mães de vocês já devem estar preocupadas. Em nosso próximo encontro, vou mostrar o que sei sobre a língua e ensinar algumas músicas, combinado?

E como é essa língua, Dona Fiota?

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Ah, que pena, Dona Fiota! Queríamos tanto conhecer... Mas, se a senhora promete, então, tudo bem!

Fica combinado...

Prometo e cumpro!

Então, até a próxima, pessoal!

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Fundação Guimarães Rosa – FGRCARDOZO, Kelly A.; GONTIJO, Rosângela M. Contando Saberes: Histórias da Dona Fiota - Afro-Brasil. Vol. 3. Belo Horizonte: Gráfica e Editora 101, 2008. 40p.

Superintendente-Geral

Álvaro Antônio Nicolau

Superintendente Operacional

Pedro Seixas da Silva

Superintende de Administração e Finanças

José Antônio Gonçalves

Departamento Social

Helvécio Gomes

Setor de Comunicação, Cultura e Lazer

Juliana Leonel Peixoto

Equipe Responsável pela Pesquisa

Kelly Alcilene Cardozo: Historiadora e Especialista em Estudos Africanos

e Afro-Brasileiros • Rosângela Melo Gontijo: Assistente de Pesquisa

Apoio

Escola Estadual Martinho Fidélis

Ilustração

Guilherme Rocha - “FUDI”

Edição, diagramação e revisão

Jota Campelo Comunicação

Fundação Guimarães Rosa

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula – Visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005.

LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

SOUZA, Maria de Melo e. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2006.

reFerenCias BiBlioGraFiCasii i

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Rua Paraíba, 1441 - Conj. 801/806 - FuncionáriosBelo Horizonte - MG - www.fgr.org.br

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