fisiologia da flexibilidade
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Apresentação sobre os processos fisiológicos da Flexibilidade.TRANSCRIPT
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FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Primeiros relatos datam de 400 anos AC (Hipócrates).
Principais atividades conhecidas: yoga, tai chi chuan, karate, dança e algumas modalidades esportivas.
Apenas na décadas de 30 e 40 começam a aparecer estudos importantes, mostrando os benefícios dos níveis flexibilidade.
Na década de 80 o treinamento de flexibilidade começa a ser preconizado para melhora da qualidade de vida e da saúde.
No final da década de 90 exercícios de flexibilidade são preconizados pela primeira vez no American College of Sports Medicine.
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FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
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FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
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FLEXIBILIDADE
Qualidade física responsável pela execução movimentos
de amplitude máxima, dentro dos limites morfológicos,
dependente tanto da elasticidade muscular quanto da mobilidade
articular.
(Dantas E, 1999)
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Fatores que influenciam a flexibilidade:
Fatores mecânicos: ossos, cápsula articular, tendões, ligamentos, músculos, gordura e pele.
Fatores endógenos: idade, sexo, individualidade biológica, respiração e concentração.
Fatores exógenos: temperatura ambiente e hora do dia.
FLEXIBILIDADE
Badaro AF, 2007
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ALONGAMENTO
Forma de trabalho que visa obter melhora da
flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arcos de
movimento superiores às originais.
(Dantas E, 1999)
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FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
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Classificação segundo o movimento:
Estático:
• Determinado pelo alcance da amplitude de movimento
articular durante algum tempo
• Realizado de forma lenta e controlada
TIPOS DE ALONGAMENTO
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TIPOS DE ALONGAMENTO
Classificação segundo o agente que realiza o movimento:
Passivo:
Depende de agentes externos
•Força aplicada por outra pessoa
•Força aplicada por outro segmento corporal
•Força gravitacional
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Classificação segundo o movimento:
Dinâmico
• Determinado pelo maior alcance do movimento voluntário
• Ao alcançar determinada amplitude de movimento,
retorna-se à posição inicial
TIPOS DE ALONGAMENTO
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Classificação segundo o movimento:
Balístico
• Sequência de movimentos com insistências na amplitude
final do movimento
TIPOS DE ALONGAMENTO
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TIPOS DE ALONGAMENTO
Classificação segundo o agente que realiza o movimento:
Ativo:
Alongamento voluntário dos músculos
• Livre
• Resistido
(Facilitação neuromuscular proprioceptiva - FNP)
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FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)
Envolve um padrão de contração e relaxamento alternados dos
músculos agonistas e antagonistas com finalidade de inibir o
reflexo miotático e ativar o reflexo miotático inverso.
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FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
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Reflexo Miotático/Estiramento
Vias aferentes: fibras Ia e II
Centro Integrador: Medula
Vias eferentes: motoneurônio e motoneurônio
Resposta desencadeada: contração do agonista e relaxamento do antagonista
Fusos neuro-musculares
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Reflexo Miotático Inverso
Vias aferentes: fibras Ib
Centro integrador: Medula
Vias eferentes: motoneurônio
Resposta desencadeada: inibição agonista e ativação do antagonista
Orgãos Tendinosos de Golgi
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Bagrichevisky M, 2002
O músculo é estirado lenta e voluntariamente permanecendo por mais
de 5 segundos
Os fusos neuromusculares são
estirados e ativam fibras aferentes Ia e II
O MNα envia comando motor ao músculo
(contração do agonista e
relaxamento do antagonista)
Aumenta a resistência ao alongamemto
Amplitude muscular
alcançada não é a maior possivel
Alongamento Estático/Passivo
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Bagrichevisky M, 2002
O músculo é estirado rapidamente até determinado comprimento, retornando em seguida ao tamanho original
Os fusos neuromusculares são
estirados e ativam fibras aferentes Ia
O MNα envia comando motor ao músculo
Aumenta a resistência ao alongamemto
Amplitude muscular
alcançada não é a maior possivel
Alongamento Dinâmico/Ativo
Livre
Elevados níveis de tensão gerados nas fibras não ativam fibras Ib (OTG)
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Bagrichevisky M, 2002
O músculo é estirado lenta e passivamente até o comprimento no
qual e mantido por mais de 5s
Os FNMs são estirados e ativam fibras aferentes Ia e II
O MNα envia comando motor (contração do agonista e
relax. do antagonista)
Aumenta a resistência ao alongamemto
Contração isométrica contra a força externa
Alongamento FNP ou ativo com
resistência
A tensão muscular resulta na ativação das fibras Ib
(OTG)
Comando motor promove relaxamento do musculo
agonista
Novo alongamento com ajuda da força externa
A amplitude de movimento atingida é maior do que com
outras técnicas
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FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
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Vantagens Desvantagens
Estático/Passivo
Baixo risco de lesão. Ativação do reflexo miotático
Melhor efeito na amplitude muscular
Não reflete algumas habilidades esportivas e atividades da vida diária
Dinâmico/Ativo Livre
Aumento do aporte sanguíneo, importante no aquecimento.
Melhora independência de movimento, importante para algumas modalidades.
Possibilidade de lesão em amplitudes máxima do movimento,
(não ativa reflexo miotático inverso – OTG)
Balístico Pode ser importantes para melhorar a performance em alguns esportes.
Grande possibilidade de lesão MUITO CUIDADO, atualmente só
recomendado em algumas situações especiais!!
FNP Melhora a flexibilidade mais rapidamente, devido ativação do s OTG e reflexo miotático inverso . Utilizado em
reabilitação (encurtamento)
Deve ser feito com ajuda de uma pessoa que conheça a técnica para evitar lesões . Não é indicado para indivíduos com lesões
por estiramento ou hipermobilidade
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FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
![Page 24: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/24.jpg)
Melhora da Amplitude de Movimento
(Voigt L. et al, 2008)
Análise da amplitude articular do movimento de flexão do quadril (FQ) * p < 0,05, pré vs pós teste. 91 indivíduos saudáveis: G1 = 1 repetição de 10 segundos de Flexão de Quadril G3 = 3 repetições de 10 segundos de Flexão do Quadril GC = grupo controle
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FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
![Page 26: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/26.jpg)
Aumento dos sarcômeros em série
(Willians PE, 1990)
Efeito do alongamento intermitente (1/4h, 1/2h, 1he 2hs) nos sarcômeros em série de animais imobilizados em encurtamento.
Aumento no comprimento muscular
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Qual mecanismo esta envolvido no aumento dos sarcômeros em série?
![Page 28: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/28.jpg)
Mecanismos de aumento dos sarcômeros em série
Deyne P G, 2001
![Page 29: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/29.jpg)
Mecanismos de aumento dos sarcômeros em série
Deyne P G, 2001
Adição de sarcomêros em série
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FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
![Page 31: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/31.jpg)
Titina
(Trinick J, 2010)
Aproximadamente 10% da massa de miofibrila;
1µm de comprimento
Rica em aminoácidos
Estrutura em espiral
Diferentes isoformas
![Page 32: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/32.jpg)
Alterações nas isoformas de titina
Avaliação das isoformas de titina em coelhos adultos:
Diferentes músculos - diferentes isoformas de titina
Diferentes isosformas de titina - diferentes comprimento muscular ao repouso
Provavelmente o treinamento de flexibilidade altera a expressão gênica das isoformas de titina.
Adutor Magno
Latíssimo do dorso
Sóleo
Semitendinoso
Psoas Sartório
Wang et al, 1991
![Page 33: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/33.jpg)
FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
![Page 34: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/34.jpg)
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Unidade músculo-tendão
Tendão
Fáscia Muscular
Epimísio
Perimísio
Endomísio
Baixa capacidade de distensão Alta viscosidade
![Page 35: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/35.jpg)
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Efeito do alongamento passivo na rigidez dos tecidos conjuntivos do tornozelo
Nakamura M, 2011
![Page 36: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/36.jpg)
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Kubo et al, 2002
Efeito do treinamento de flexibilidade na flexão plantar
Envelhecimento promove aumento da rigidez e viscosidade dos tecidos conjuntivos
![Page 37: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/37.jpg)
FISIOLOGIA DA FLEXIBILIDADE
Definição de flexibilidade e alongamento
Classificação dos tipos de alongamento
Reflexos musculares e tendinosos
Vantagens e desvantagens
Adaptações ao treinamento de flexibilidade Amplitude do movimento
Aumento dos sarcômeros em série
Alteração das isoformas de titina
Alterações nos envoltórios conjuntivos
Adaptações reflexas
![Page 38: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/38.jpg)
Adaptações reflexas
O treinamento de flexibilidade aumenta o limiar de ativação dos reflexos: Os fusos neuromusculares serão ativados com maior
amplitude de movimento (maior estiramento muscular).
Os orgãos tendinosos de golgi serão ativados com maior tensão gerada.
Aumenta a latência
![Page 39: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/39.jpg)
Para pensar...
Alongamento aquece?
Qual a melhor hora de alongar?
Alongamento antes ou depois da atividade evita lesões?
Alongamento antes melhora o desempenho ?
Treinamento de força diminui a flexibilidade?
Quem deve melhorar a flexibilidade?
![Page 40: Fisiologia Da Flexibilidade](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081802/563dba07550346aa9aa20e2f/html5/thumbnails/40.jpg)
Obrigada! [email protected]