fisiologia - engenharia de produção universidade federal ... · ergonomia de produto v 1...
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Ergonomia de Produto V 1
fisiologia
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Gui
mar
ães
PhD
, CPE
ERGONOMIA
Estuda a adaptação do trabalho ao homem e o comportamento humano no trabalho. Enfoca:
o ser humano: características físicas, fisiológicas, psicológicas e sociaisa máquina: equipamentos, ferramentas, mobiliário e instalações
o ambiente: efeitos da temperatura, ruído, vibração, iluminação, aerodispersóides
a organização do trabalho
O SER HUMANO
A biomecânica ocupacional estuda as interações entre o trabalho e o homem sob o ponto de vista dos movimentos músculo-esqueléticos envolvidos no trabalho. Analisa basicamente a questão das posturas no trabalho e a aplicação das forças.Em biomecânica, as leis físicas da mecânica são aplicadas ao corpo humano.
O ser humano é capaz de realizar trabalho devido a sua estrutura fisiológica.O sistema muscular, articulado ao sistema ósseo, alimentado pelo sistema cardio- pulmonar, possibilita a movimentação e ação do ser humano.quando este sistema não é quando este sistema não é respeitado, aumenta o risco de respeitado, aumenta o risco de DORTsDORTs
TRABALHO MUSCULAR
Estrutura do MúsculoO corpo humano é capaz de se mover porque tem um sistema muscular que representa 40% do total do peso do corpo.Cada músculo é composto por um grande número de fibras, com comprimento que varia entre 0,5 cm e 14 cm, de acordo com o tamanho do músculo.O diâmetro da fibra muscular é de aproximadamente 0,1 mm.Um músculo contém entre 100 mil e 1 milhão de fibras. Elas se juntam nos terminais do músculo, formando o tendão, que se firma aos ossos do esqueleto.
O sistema muscular compreende três tipos de músculosO sistema muscular compreende três tipos de músculos
músculo cardíacomúsculo cardíaco músculo estriado esqueléticomúsculo estriado esquelético músculo lisomúsculo liso
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TRABALHO MUSCULAR
Características da Contração MuscularUm músculo tem habilidade de se contrair até a metade do seu comprimento normal.A contração muscular aumenta com o comprimento do músculo. (Por isso atletas fazem alongamento)Cada músculo contém proteínas. A actina e a miosina são proteínas contráteis que permitem a contração, a partir do momento que deslizam uma sobre a outra.
DORTs
Principalmente em tecidos conectivos: bainhas e tendõesPodem irritar ou danificar os nervos, dificultando o fluxo sanguíneo nas veias e artériasMais frequentes na área das mãos-punho-ante-braçoOmbrosPescoçovértebras
Fatores não ocupacionaisIdade sexoTrauma agudoDoença crônicaUso de anticoncepcionaisGravidezMenopausa
Fatores ocupacionaisRepetitividadeUso de forçaCarga muscular estáticaPosturasEstresse mecânicofrio
repetitividade
número de esforços por ciclo de trabalho, multiplicado pelo número de ciclos por posto (Stetson et al., 1991)
Segundo Pichené, essa definição não é adequada devido ao fato de não haver uma boa correlação entre número de movimentos e número de peças produzidas.
número de produtos similares fabricados por unidade de tempo (Tanaka e McGlothin, 1993
número de ciclos de trabalho efetuados no curso de uma jornada de trabalho (Luopajarvi et al.,1979)
velocidade de gestos, da qual são deduzidos dois índices dinâmicos: um índice angular (velocidade angular média) e um índice de força (número de manipulações por minuto, dado por picos de EMG).
trabalhos altamente repetitivos sãoaqueles com tempo de ciclomenor do que 30 segundos(mais do que 900 vezes num diade trabalho),
ou quando em mais do que 50% do tempo de ciclo desempenha-se o mesmo tipo de ciclosfundamentais.Ciclo fundamental refere-se a uma seqüência de passos no ciclo de trabalho, que se repete(Silverstein et al., 1987)
em função da atividade das mãos, considerando:
1) a duração e a frequênciaobservada de pausas (ou seja, o tempo de recuperação dentroda atividade) e
2) 2) a velocidade de movimentodas mãos (por exemplo, o quãorápido os dedos e o punho se movem).
À medida que a repetitividadeaumenta, a duração e a frequência das pausas decresceaté a classificação de 10 naescala proposta, ondevirtualmente não há maispausas (Latko et al., 1997)
repetitividade
Ergonomic barriers to employment.htm
um ciclo que é executado mais de quatro vezes por minuto. (McAtamney e Corlett, 1993)
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repetitividade força
A forca máxima de um músculo estáentre 3 e 4 kg/cm2 na secção transversal: um músculo de 1 cm2 de secção suporta um peso de 3 a 4 kg.
Com igual treinamento, uma mulher (porque tem músculo de secção menor) exerce uma força 30% menor do que um homem.
A força de uma pessoa depende da secção muscular do músculo.
Um músculo produz sua força máxima no começo da contração, quando ainda está no seu comprimento relaxado.
À medida que o músculo vai encurtando seu poder diminui.
O número de fibras em contração determina a força que é desenvolvida durante a contração.
Cada fibra contrai com certa força.A força do músculo como um todo é a soma das forças de suas fibras musculares.
Esforço muscular é definido como a força exercida em função da percentagem da máxima força. A maioria das pessoas só consegue manter um esforço muscular máximo por alguns segundos.
Exercer por aproximadamente 2 minutos uma força equiparável a 50% do esforço muscular máximo..
força
Força máxima em trabalhosentado (Caldwell)
mão em pronação = 180 Nmão em supinação = 110 Nopera melhor a 30 cm do eixo do
corpomaior força para empurrar para
baixo = 160 Nforça de empurrar = 600 N ( a 50
cm do corpo)força de puxar = 360 N (a 70 cm
do corpo)
força
Força máxima em trabalho de péforça de empurrar é maior que puxarforças maiores no sentido verticalforça de empurrar na horizontal:
homens = 160-170 Nmulheres = 80-90 N
força
A fibra muscular contrai em função de impulsos nervosos. Desta forma, a força muscular depende do número de impulsos nervosos, isto é, do número de células nervosas que foram excitadas.A velocidade de contração depende da rapidez com que a força édesenvolvida durante um intervalo de tempo. A velocidade do movimento é governada pelo número de fibras contráteis ativas.
Trabalho estático é aquele que exige contração contínua de alguns músculos, para manter uma determinada postura.
Por exemplo:manter o braço direito estendido para frente segurando cartas ou pacotes durante a triagem para separação em escaninhos. Segurar pesos
Trabalho estático
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Trabalho estático Trabalho estático
Em laboratório, Lind & McNicol estudaram os efeitos do trabalho muscular estáticoutilizaram diferentes pesos para serem suportadosestabeleceram uma relação entre:os batimentos cardíacos o tempo de duração de suporte da carga o peso da carga
Posturas
As articulações devem ser mantidas em posição neutra, tanto quanto possível. Nesta posição:os ligamentos entre músculos e articulações são tensionados o mínimo possívelos músculos são capazes de exercer força máxima.
Exemplos de má posturas em que as articulações não estão na posição neutra.
IncorretoIncorreto CorretoCorreto
Deve-se evitar curvar o corpo para frenteA parte superior do corpo de um adulto pesa em média 40 kg.Quão mais para frente o tronco é inclinado, mais difícil é para os músculos e ligamentos das costas manter a parte superior do corpo em balanço. O estresse é maior na parte inferior das costas.
Posturas Posturas
Deve-se evitar curvar a cabeça para frenteA cabeça de um adulto pesa entre 4-5 Kg.
Quando ela é inclinada mais de 30° para frente, os músculos do pescoço são tencionados para manter essa postura, gerando sobrecarga na nuca e nos ombros.
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Deve-se evitar torcer o troncopara evitar tensões nos discos intervertebraisnas articulações emúsculos
Posturas
IncorretoIncorreto CorretoCorreto CorretoCorreto
Deve-se evitar movimentos bruscos para evitar tensões muito grandes, de curta duração, como conseqüência da aceleração do movimento.
Posturas
O objeto de trabalho deve ser mantido próximo ao corpo
Para evitar encurvar e/ou estirar o corpo para usá-los e/ou acioná-los
Nestas situações há aumento das tensões sobre as articulações e os músculos
Princípios Biomecânicos
Evite trabalho estático. Dê preferência ao trabalho dinâmicoO trabalho dinâmico permite contrações e relaxamentos alternados dos músculos, como no caso de uma pessoa andando, virando o volante de uma empilhadeira, etc.
Princípios Biomecânicos
O trabalho estático é altamente fatigante Sempre que possível, deve ser evitado.Quando isso não for possível, o trabalho deve ser aliviado, por meio de:enriquecimento da tarefaalternância de posturasmelhoria do posicionamento de objetos, ferramentas e postos.
No caso de trabalho estático
Devem ser concedidas pausas de curta duração, mas com elevada freqüência, para permitir relaxamento muscular e alívio da fadiga.
No caso de trabalho estático de membros superioresDevem ser providenciados apoios para os braços de forma a liberar o esforço de manutenção postural.
Trabalho manual sem apoio provoca dores nos ombros..As mãos e os cotovelos devem permanecer abaixo do nível dos ombros. Se inevitável, a tarefa deve ter duração limitada. Deve também ser previsto descansos regulares durante a execução da tarefa.
Deve-se evitar o trabalho com as mãos para trás do corpo (caso das caixas de supermercado quando empurram a mercadoria). Esta ação deve ser transferida para uma esteira motorizada para movimentação dos produtos.
Princípios Biomecânicos Princípios Biomecânicos
A fadiga muscular é desconfortável e reduz o desempenho muscular. Em consequência, a postura ou o movimento não podem ser mantidos continuamente. Quão maior é o esforço muscular, menor é o tempo de manutenção do trabalho.
A fadiga muscular pode ser reduzida distribuindo-se o tempo de pausa durante a jornada de trabalho.Paradas curtas, freqüentes é melhor que uma única parada longaNão é adequado forçar o trabalho nas primeiras horas da jornada,evitando as pausas, para ficar maior parte do tempo livre no final.
Os gerentes devem encorajar as pausas livres, frequentes e curtas
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Princípios Biomecânicos
Procure alternar a postura e movimentosPosturas prolongadas e movimentos repetitivos são fatigantesA longo prazo, podem levar a lesões nos músculos e articulações (LER)
Evitar movimentos que envolvem levantamento de carga regularmente ou movimentos repetitivos dos braços.
Limite a duração de esforço muscular contínuoO estresse contínuo, em certos músculos, como resultado de manutenção prolongada de postura ou movimentos repetitivos, leva à fadiga muscular.
Fisiologia
A fisiologia estuda as demandas no coração e pulmões em virtude do esforço durante o trabalho.Há um limite da quantidade de energia que o coração e pulmões podem abastecer o sistema muscular.
Quando as exigências do trabalho excedem a capacidade fisiológica do trabalhador, geram sobrecarga e sofrimento ao operárioEm conseqüência, pode haver: Aumento da freqüência de acidentes Redução da produtividade e qualidade do trabalho.
fisiologia
Fontes de energia do trabalho muscular
Trabalho muscular envolve a transformação de energia química em mecânica.A energia mecânica durante a contração resulta das reservas de energia química dos músculos.A energia liberada na reação química age nas moléculas das fibras actina e miosina fazendo com que elas mudem de posição, gerando a contração.As fontes imediatas de energia para contração são:· trifosfato de adenosina (ATP) que libera energia quando é quebrada em difosfato de adenosina (ADP)· fosfocreatina que libera energia quando quebrada em ácido fosfórico e creatina.
RegeneraçãoOs compostos de baixa energia são continuamente convertidos em compostos de alta energia, mantendo as reservas estáveis. É como se os gases expelidos por um carro pudessem ser reconvertidos em petróleo.
fisiologia
O papel da glucose, gorduras e proteínas
A regeneração dos compostos de alta energia também consome energia, que éobtida da glucose e de componentes de gorduras e proteínas.A glucose é o mais importante dos açúcares em circulação no sangue e é o mais importante suprimento em trabalho físico intenso.
Em condição de repouso ou trabalho moderado, os componentes de gordura (ácidos graxos) e proteínas (aminoácidos) são as fontes de suprimento.A glucose passa da corrente sanguínea para as células, onde é convertida, em vários estágios, em ácido pirúvico. Depois, toma duas direções, dependendo da existência ou não de oxigênio:· glicólise aeróbica na presença de oxigênio· glicólise anaeróbica na ausência de oxigênio
Quando oxigênio está presente, o ácido pirúvico é quebrado pela oxidação, resultando em água e dióxido de carbono. Isto libera energia suficiente para reconstituir grande quantidade de ATP.
Quando oxigênio é deficiente, o ácido pirúvico não é quebrado, mas convertido em ácido lático. Este processo libera menor quantidade de energia para reconstituição de ATP, mas permite trabalho muscular na presença de pouco oxigênio, por curto período de tempo.
Ácido Lático
Fosfato debaixa energia
ADP
Fosfato dealta energia
ATPGlucose
Água e dióxido de carbono
Ácido PirúvicoContraçãomuscular
ausência de O2
comO2
Regeneração
Reações químicas
Fluxo de energia
Pagando débito de O2
Débito de OxigênioApós trabalho muscular intenso, a pessoa “fica sem fôlego”, precisando respirar mais rápido para pagar seu débito de oxigênio. Este débito ocorre pelo consumo de energia e oxigênio extra é necessário para reconverter ácido lático em ácido pirúvico e reconstituir ATP. Depois disso, a energia pode ser obtidanovamente pela quebra oxidativa de ácido pirúvico.
Diagrama dos processos metabólicos durante trabalho muscular
Fisiologia
A avaliação geral da carga física do trabalhador pode ser feita com base em:Aptidões físicas do trabalhador O que é feito Como é feito (qual a postura do operário, quais seus movimentos)Qual o custo fisiológico da tarefa Como o trabalhador percebe individualmente a situação.
O custo fisiológico da tarefa pode ser avaliado por meio do consumo de energia despendido pelo trabalhador para executá-la. A avaliação por método direto consiste na mensuração da captaçãode oxigênio durante o trabalhoA avaliação por método indireto baseia-se no comportamento da freqüência cardíaca do trabalhador.
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o trabalho pode ser avaliado com base no consumo energéticoLimites Limites
existe relação entre a frequência cardíaca o tipo e condições de trabalhoa frequência cardíaca sofre alteração sob três situações principais:há redução da frequênciade repouso na posição deitadahá aumento da frequência em uma postura dadahá aumento durante a execução de um trabalho
com base na frequência cardíaca
deve-se aliar também :ambiência térmicaatividade mentaltipo de trabalhoritmo imposto
Limites
os dados da frequência cardíaca têm sido preferencialmente adotados em análise ergonômica devido:sua facilidade de usorepresentar melhor a resposta do ser humano às condições de trabalho
Em um trabalho considerado leve, a freqüência cardíaca sobe em alguns minutos e se mantém constante dentro de padrões aceitáveis. Em um trabalho pesado, a freqüência cardíaca sobe até que o trabalho torne-se extenuante e tenha que ser interrompido..
Ritmo trabalho
Ritmo trabalho
Pulso repouso
Pulso trabalho Pulso recuperação
Repouso Trabalho Recuperação
Bat
imen
to C
ardí
aco
-pul
sos/m
in
em dadas condições específicas pode-se fazer uma correlação entre os batimentos cardíacos e o consumo energético
Limites Limites
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Limites
Trabalho Captação de Oxigênio(l/min)
Resposta Freq. Card.(bat/min)
Leve ATÉ 0,5 ATÉ 90
Moderado 0,5 A 1 90 – 110
Pesado 1 A 1,5 110 – 130
Muito Pesado 1,5 A 2 130 – 150
Extremamente Pesado ≥ 2 150 – 170
Fonte: Astrand e Rodahl (1986)Intensidade da Carga de Trabalho Relacionada com a Resposta Cardiovascular
Limites
Grandjean (1998)Propõe que o limite de desempenho contínuopara homens é 35 batimentos acima do normal em repouso: PT = 35para mulheres é 30 batimentos acima do normal em repouso: PT = 30batimento de repouso na posição sentada
Astrand e Rodahl (1986)freqüência cardíaca máxima efetiva = FCmax = 220 – IDADE
Eastman Kodak Company (Ergonomic..., 1986)
percentual da freqüência cardíaca máxima
( )( ) máxima FC da percentualrepouso em FC efetiva máxima FC
repouso em FC trabalhoo durante média FC X 100 =−
−
Comparativo entre o esforço do operador da REFAP na válvula pool de 12 no tanque 36 J. O operador realiza uma força de 420 N em uma válvula de 500 mm, sendo que segundo o Guidelines for manual operation of valves, (1980) a capacidade de um operador típico sobre uma válvula de 300mm é de 670 N em
condições ideais.
A força aplicada nessas válvulas foi abaixo de 670 N
Válvula POOL de 12 TQ 36G
61
78 8092
103110 112
69
5060708090
100110120
repo
uso
15 s
30 s
45 s
60 s
75 s
90 s
105 s
BC
Válvula POOL 12 TQ 36I
69 75
96
5060708090
100110120
0 s 15 s 30 s
BC
Sucção da bomba 405 TQ 36I
69
105 111 114
5060708090
100110120
0 s 15 s 30 s 45 s
BC
QAV para shell TQ 44A
104110
104
5060708090
100110120
0 s 15 s 30 s
BC
Avaliação da FC no trabalho de operação de válvulas
Produção OCLA para combustível TQ 81D
70
102 107119
127 125
60708090
100110120130140150
repouso 0 s 15 s 30 s 45 s 60 s
BC
Recirculação de combustível TQ 96A
112
140 138 132
60708090
100110120130140150
0 s 15 s 30 s 45 s
BC
Recirculação de diesel TQ 76I
94104
138 144 139
60708090
100110120130140150
0 s 15 s 30 s 45 s 60 s
BC
Válvula Interm. Produção Diesel TQ 01B
83
103
131 132
60708090
100110120130140150
0 s 15 s 30 s 45 s
BC
Avaliação da FC no trabalho de operação de válvulas
9
Válvula Produção de OCREF TQ 81A
109 107 112120
60708090
100110120130140150
0 s 15 s 30 s 45 s
BC
VÁLVULAS Pulso de trabalho RESULTADO
Válvula POOL de 12 - TQ 36I A 35 1.00 QV para shell TQ 44A 49 2.44 Válvula Produção de OCREF TQ 81A 50 2.54 Válvula POOL de 12 - TQ 36G A 51 2.64 Sucção da bomba 405 - TQ 36IA 53 2.85 Produção OCLA para combustível TQ 81D 57 3.26 Válvula Interm. Produção Diesel TQ 01B 62 3.77 Recirculação de combustível TQ 96B 70 4.59 Recirculação de diesel TQ 76I 74 5.00
FC MÁXIMA = 220 – 39 = 181 BPM= 62,43% de percentual de FC máxima
Avaliação da FC no trabalho de operação de válvulas
FC repouso FC máxima
FC média PT
Trabalho normal em andaime leve
89 144 160 37
Trabalho normal em andaime pesado 73 129 105 33
Subindo andaime leve 89 181 160 73
Subindo andaime pesado 89 155 136 47
Em algumas das medições, o trabalhador esteve muito próximo de atingir a freqüência cardíaca máxima prevista (FCmax = 220 – idade = 220 – 38 = 182 batimentos por minuto).
Por exemplo, houve medições em que valores de 181 bpm, 175 bpm e 177 bpm foram atingidos.
Avaliação da FC no trabalho de andaimes
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Número da medição
Puls
o de
trab
alho
Aplicando argamassa
Reguando
Aplicando argamassa
Evolução do PT para trabalho normal em andaime pesado
Evolução do PT para trabalho normal em andaime leve.
0
10
20
30
40
50
60
1 6 11 16 21 26 31
Número da medição
Pul
so d
e tra
balh
o
Descendo andaime
Subindo andaime
M arcando nível com mangueira
Arremates Arremates
01020304050
60708090
100
1 2 3 4 5 6 7 8
Número da medição
Puls
o de
trab
alho
PausaPausa
Evolução do PT durante a subida do andaime leve
0
10
20
30
40
50
60
70
1 6 11 16 21
Número da medição
Pul
so d
e tra
balh
o
Pausa
PausaPausa
Evolução do PT na subida do andaime pesado.
Avaliação da FC no trabalho de “PINDURA”
Temperatura / termografia
A avaliação das alterações de temperatura corporal não sãousualmente utilizadas em estudos de ergonomia. A temperaturainterna oscila dentro de uma faixa muito pequena de variação, de aproximadamente 3o Celsius, o que acarreta em estudos muitodetalhados. É mais utilizada para correlações em estudos de laboratório.
Mas tendo em vista que o aumento da atividade aumenta a temperatura do corpo, é possível avaliar o nível de esforço exigidodas diferentes partes do corpo em atividade, por meio de termografia. Há duas técnicas de imagem termográfica: a termografia de infravermelho e a termografia de cristal líquido.
termografia de infravermelho(Thermovision® 550 AGEMA)
Perna e= 32,5-31,6 = 0,9 d= 32,2 – 30,5 = 1,7
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catecolaminas
É possível avaliar a carga imposta por um dado trabalho com base na medição de catecolaminas plasmática e/ou urinária. É possível quantificar a carga de trabalho avaliando-se a diferençado teor de catecolaminas no início e no final do trabalho e identificar se o componente da carga é preponderantemente físico(pelo teor de noradrenalina) ou mental (pelo teor de adrenalina). Segundo Fibiger et al. (1984), quando o resultado da razão entre o teor de noradrenalina e adrenalina é maior do que 5, a atividade é predominantemente física e quando está entre 2 e 3 ela é predominantemente mental. Estes testes são feitos em laboratório e, portanto, este tipo de avaliação é utilizada em experimentos específicos e, não, no dia a dia de uma análise ergonômica do trabalho.
Equipe de linha viva da CEEE
Resultados das avaliações de desempenho em função de duas condições de trabalho: normal e “ergonomizada”
índices fisológicosbatimento cardíaco, catecolaminas
Índices cognitivospecepção de minuto e acomodação de palitos de fósforo
Bases conceituais
A proposta “ergonômica” considerou o trabalho sendo realizado noverão, com início às 8 horas da manhã, para minimizar o efeito da sobrecarga térmica.
No inverno, provavelmente será melhor não iniciar o trabalho tãocedo, porque as condições muito frias impactam negativamente na destreza manual, imprescindível no trabalho de linha viva. Talvez seja necessário iniciar o trabalho às 9 horas da manhã, evitando atividades de muito manejo fino pelo início da manhã
Bases conceituais
O trabalho “ergonomizado” considerou as avaliações de carga física e mental das principais atividades das equipes de linha viva
Em reunião na CEEE, os eletricistas de linha viva definiram as atividades mais leves e pesadas, tanto fisica quanto mentalmente, as quais foram programadas para execução durante a 2a semana de estudo
Em função da hora do dia:As atividades mais pesadas fisicamente foram planejadas para a manhã e
as mais leves para a tarde. As de maior demanda mental para o início da tarde. O final da tarde foi especialmente reservado para atividades de planejamento e preparo da jornada seguinte, na CEEE
Em função do dia da semana:As atividades mais pesadas foram alocadas para 3a feira, reduzindo-se a
exigência do trabalho em direção à 6a feira
Bases conceituais Resposta humana às demandas diária e semanal
Curva típica de produção diá ria
Horas
Taxa
de
prod
ução
Manhã A lmoço Tarde Taxa de produtividade semanal
40
60
80
100
Seg Ter Qua Qui Sex SabPro
dutiv
idad
e =
Taxa
da
man
hã d
e te
rça-
feira
= 1
00%
Média semanal
Produt. manhã
Produt. tarde
Curva típica de produção diária para trabalho pesado (Parker & Oglesby, 1972)
Taxa de produtividade semanal (Parker & Oglesby, 1972)
Condições do estudo
Avaliação de desempenho durante 2 semanas:
1a semana: condição normal de trabalho
2a semana: atividades programadas de acordo com o nível de demanda da atividade (alta, média e baixa), hora do dia (em função do calor) e o dia de semana (em função do acúmulo de fadiga)
Hora do diaAtividades + desgastantes (alta demanda ou pesada): início da manhãAtividades – desgastantes (média demanda ou média): início da tarde
(baixa demanda ou leve): final da tarde
Dia da semanaDia + pesado: 3a feiraDia – pesado: 6a feira
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Sujeitos do estudo
5 sujeitos de uma mesma equipe de linha viva
Paulo Renato 47 anos (chefe da equipe) (fumante)Jose Carlos 41 anos (motorista)Juvêncio 30 anos (fumante)Mauricio 30 anos (fumante)Gledis 25 anos
Método de estudo
Avaliação de desempenho com base em: • índices fisológicos (avaliados no início e final da jornada de trabalho,
todos os dias, durante as duas semanas)batimentos cardíacos (pulso de trabalho de todos os 5 sujeitos obtido pela diferença do batimento cardíaco durante o trabalho (BC) e o batimento em repouso sentado (BR)
catecolamina urinária (teor de adrenalina e nor-adrenalina de 2 sujeitos, obtidos pela diferença do teor no final da jornada e início da jornada)
• Índices cognitivos (de todos os 5 sujeitos, avaliados no início e final da jornada de trabalho, todos os dias, durante as duas semanas)
pecepção de minuto acomodação de palitos de fósforo..\..\PROJETOS\ApresentaçãoCEEE.ppt - Resultados
Tempo de caixa de fósforo
Equipe de linha morta da RGE
Resultados das avaliações de esforço de subida em poste
índices fisológicosbatimento cardíaco, cortisol, catecolaminas
Avaliação por termografiaAvaliação subjetiva de esforço
Esforço físicopré testes
Sujeitos: 2 eletricistas RGE A: 27 anos, 86 Kg, 1,74 m; e B: 28 anos, 80 Kg, 1,74 m
2 condiçõesposte de madeira (trepa)poste de concreto (escada)
método de avaliaçãofrequência cardíacatermografia..\..\PROJETOS\RGE\RGEAnel.ppt -
Diagnóstico Esforço físico bases para análise