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FISIOLOGIA VEGETAL
Prof. Tiago Vianna
FOTOSSÍNTESE : PRODUÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA
FISIOLOGIA VEGETAL
OBTENÇÃO DE ÁGUA E SAIS PELA PLANTAFISIOLOGIA VEGETAL
XILEMA(LENHO) : tecido morto de condução e sustentação
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SEIVA BRUTA : água+sais SENTIDO : raiz folhas TEORIA de DIXON ou COESÃO TENSÃO
TRANSPIRAÇÃO :folhas exercerem uma forçade sucção que garante a ascensão de umacoluna de água no interior do xilema desde asraízes, conforme ocorre a transpiração.
XILEMA(LENHO) : tecido morto de condução e sustentação
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TEORIA de DIXON ou COESÃO TENSÃO TRANSPIRAÇÃO
FLOEMA(LÍBER) : CONDUÇÃO DE SEIVA ELABORADA
SEIVA ELABORADA: glicose (açucar)
Sentido da Condução: folhas -demais partes da planta.
Modelo físico de Münch oupressão positiva de seiva. Fluxosob pressão das folhas emdireção às raízes pela diferençade concentração entre ambos.
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Modelo de Münch ou pressão positiva de seiva
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FLOEMA(LÍBER) : Tecido vivo
Hipótese de Münch, propõe que o acúmulo deaçucares solúveis nas células das folhas fariacom que estas retirassem, por osmose, umgrande quantidade de água das células doxilema; essa água em parte seria perdida pelatranspiração e o restante arrastaria e forçariaos açucares a passarem de célula para célula,através do floema.
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FLOEMA
XILEMA
FLOEMA XILEMA
Retirando um anel completo da casca (anel de Malpighi) que envolve o vegetal,interrompemos a distribuição de seiva elaborada em direção à raiz, pois os vasosliberianos são lesados, levando à morte das raízes depois de certo tempo. Com amorte das raízes, não ocorre absorção de água e sais minerais do solo e,conseqüentemente, ocorrerá a morte do vegetal, pois as folhas não receberãomais água.
Seiva elaborada
Afídeo(pulgão)
TRANSPIRAÇÃO VEGETAL
É a eliminação de água na forma de vapor através das folhas, principal superfície de contato do vegetal com o ambiente.
Ocorre pelos Estômatos(cerca de 99%) e pela cutícula de cutina da epiderme(1%).
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ESTÔMATOS
São anexos epidérmicos das folhasconstituídos por duas células-guardas ouestomáticas repletas de cloroplastos, quedelimitam entre elas uma fenda chamadaostíolo. Ao lado aparecem duas ou maiscélulas conhecidas por anexas, companheirasou subsidiárias.O ostíolo abre-se, no interiorda folha, numa grande cavidade denominadacâmara subestomática.
GUTAÇÃO ou SUDAÇÃO: perda de água na forma líquida pelos hidatódios das folhas
Em dias frios e úmidos com solo encharcado de água as raízespodem empurrar água não podendo ser evaporada pela baixatemperatura e saturação de umidade do ambiente, saindo pelosbordos da folha através de pequenas aberturas que são os
hidatódios.
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Substâncias que regulam processos vitais nas plantas;Hormônios vegetais: auxinas, giberilinas, citocininas, etileno e ácido abscísico;
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AUXINASDarwin, 1881 – em coleóptiles de alpiste; luz unilateral: curvatura para o lado claro; concluiu sofre alguma influência vinda da parte superior do vegetal para a base;Fritz Went, em 1926 – isolou a substância da extremidade do coleoptile da aveia: chamou auxina (hormônio do crescimento);Auxina natural: ácido indolacético (AIA);
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AUXINA Natureza Química: Ácido 3-Indoilacético (AIA) Local de Síntese: ápice do caule, primórdios foliares, folhas jovens e sementes em formação; Transporte: Polarizado, célula-célula, do ápice para a base;
Ação: Dominância apical; diferenciação do tecido vascular; formação de raízes adventíceas em estacas; inibe abscisão em folhas e frutos; pode inibir ou estimular o florescimento do abacaxi; promove o desenvolvimento dos frutos; provoca alongamento celular;
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Auxinas artificiais: 2,4-D, ácido naftaleno, ácido indolbutírico;2,4-D: herbicida contra dicotiledôneas herbáceas de folhas
largas;agente laranja: desfolhante – 2,4-D + 2,4,5-T;
2,3,7,8 TCDD: causa lesões na pele e é carcinogênico;utilizadas auxinas artificiais para o enraizamento de estacas e
para produção de frutos partenocárpicos.
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GIBERILINAS Natureza Química: Ácido giberélico (GA3) – origem de um fungo.
GA1 – giberilina das plantas. Local de Síntese: Tecidos jovens do caule e folhas; em sementes.
Há dúvidas sobre sua síntese nas raízes. Transporte: Provavelmente transportadas pelo xilema e pelo
floema. Ação: Alongamento do caule: estimula divisão e alongamento
celular; induz germinação da semente e brotos; estimula o florescimento em algumas plantas; regula produção de enzimas em sementes de cereais; crescimento das plantas anãs.
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CITOCININAS Natureza Química: A zeatina é a citocinina mais comum.
Derivadas da adenina. Local de Síntese: ápice da raiz; Transporte: desde as raízes através do xilema. Ação: Divisão celular; diferenciação celular (em associação com
as auxinas); retarda a senescência das folhas; quebra a dominância apical em gemas laterais; crescimento e diferenciação de raízes; germinação e floração.
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ETILENO Natureza Química: C2H4, sintetizado a partir da metionina. Local de Síntese: Em tecidos submetidos ao estresse; em tecidos
submetidos a senescência ou amadurecendo. Transporte: Como tem natureza gasosa o transporte ocorre por
difusão; Função: Faz amadurecer frutos (maçãs, bananas, abacates);
abscisão de folhas e frutos.
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ÁCIDO ABSCÍSICO Natureza Química: síntese a partir do ácido mevalônico; Local de Síntese: Folhas maduras, com estresse hídrico. Também
em sementes. Transporte: Pelo floema a partir das folhas. Função: Fechamento dos estômatos; transporte de produtos
orgânicos da folha para as sementes em formação; embriogênese.
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FITOCROMO Proteína azul ou azul-esverdeada: absorve luz vermelha; Vermelho-curto (660nm): ativa fitocromo; Vermelho-longo (730nm): inibe fitocromo; Tipos: fitocromo R = inativo; fitocromo F = ativo; Estiolamento: crescimento de planta jovem na ausência de luz –
caule longo e fino; folhas pequenas e amarelas;
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FITOCROMO Fotoblastismo: germinação da semente em função da presença
da luz; Sementes fotoblásticas positivas – pequenas e sem reservas;
precisam fazer fotossíntese; só germinam na presença da luz (alface, orquídeas, bromélias);
Sementes fotoblásticas negativas – com reservas de nutrientes; germinam na ausência de luz, em certa profundidades do solo (melancia);
Fotoperiodismo: duração dos dias e das noites – floração, abscisão das folhas, formação de raízes tuberosas, etc.
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FITOCROMO Plantas de dias curtos (PDC): para florescerem o tempo de
exposição à luz tem que ser menor que o valor crítico ( valor crítico – entre 12 e 14 horas, normalmente); se quebrar a continuidade da noite (escuro) não florescem (soja, feijão, orquídeas);
Plantas de dias longos (PDL): florescem apenas com o tempo de exposição à luz maior que o valor crítico (espinafre, rabanete);
Plantas indiferentes: não dependem do tempo de exposição à luz para florescerem (tomate, milho);
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MOVIMENTOS VEGETAIS Movimentos de curvatura (crescimento) – tropismos e
nastismos; Movimentos de locomoção (deslocamento) –
tactismos; Outros movimentos: nutações; balísticos;
higroscópicos; cicloses.
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MOVIMENTOS VEGETAISMovimentos de órgãos de plantas fixas Motivados por fatores externos:(1) Tropismos – a direção do estímulo determina a direção do
movimento (fototropismo, geotropismo, tigmotropismo –contato, quimiotropismo, hidrotropismo);
(2) Nastismos – agente excitante provoca, mas não determina a direção do movimento (tigmonastias, fotonastias, quimionastias, termonastias, higronastias, seismonastias, nictinastias, epinastias).
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MOVIMENTOS VEGETAISMovimentos de órgãos de plantas fixas Não motivados por fatores externos:(1) Nutação e Circumnutação - Movimentos de plantas trepadeiras
e de gavinhas antes de encontrar um suporte.(2) Balísticos - Lançamento de esporos e sementes à distância:
facilita dispersão.(3) Higroscópicos - Liberação de esporos e sementes por variação
de umidade (esporângio e frutos secam)