flor e fruto

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Índice Introdução………………………………………………………………………………………….3 Estrutura do Trabalho…………………………………………………………………...…………3 1.Flor e Fruto………………………………………………………………………………………4 2.Flor……………………………………………………………………………………………….4 2.1.Definição da Flor…………………………………………………………………...………….5 2.2.Morfologia das Flores………………………………………………………………………….5 2.2.1.Diversidade e tendências evolutivas……………………………………………….. ………..5 2.2.2.Formula Floral……………………………………………………………………….………6 2.2.3.Função da Flor…………………………………………………………………………...…..7 2.2.4.Hermafroditismo……………………………………………………………………….…….8 3.Fruto…………………………………………………………………………………….………..8 3.1.Origem dos Frutos……………………………………………………………………..………9 3.2.Função dos Frutos…………………………………………………………………….………..9 3.3.Estrutura Básica dos Frutos………………………………………………………………..…10 3.4.Classificação dos Frutos…………………………………………………………………...…10 3.5.Psedofrutos……………………………………………………………………………..…….11 Conclusão…………………………………………………………………………………...……13 2

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Publicado por mim: Helldriver Rapper, by Sergio Alfredo Macore

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Page 1: FLOR E FRUTO

Índice

Introdução………………………………………………………………………………………….3

Estrutura do Trabalho…………………………………………………………………...…………3

1.Flor e Fruto………………………………………………………………………………………4

2.Flor……………………………………………………………………………………………….4

2.1.Definição da Flor…………………………………………………………………...………….5

2.2.Morfologia das Flores………………………………………………………………………….5

2.2.1.Diversidade e tendências evolutivas………………………………………………..………..5

2.2.2.Formula Floral……………………………………………………………………….………6

2.2.3.Função da Flor…………………………………………………………………………...…..7

2.2.4.Hermafroditismo……………………………………………………………………….…….8

3.Fruto…………………………………………………………………………………….………..8

3.1.Origem dos Frutos……………………………………………………………………..………9

3.2.Função dos Frutos…………………………………………………………………….………..9

3.3.Estrutura Básica dos Frutos………………………………………………………………..…10

3.4.Classificação dos Frutos…………………………………………………………………...…10

3.5.Psedofrutos……………………………………………………………………………..…….11

Conclusão…………………………………………………………………………………...……13

Bibliografia………………………………………………………………………………….……14

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Page 2: FLOR E FRUTO

Introdução

O presente trabalho tem como o tema Flor e Fruto. Na verdade, esses elementos têm sido objecto

de estudo de vários biólogos e vários cientistas. No entanto para a flor é uma estrutura complexa,

cujo plano organizacional encontra-se conservado em quase todos os membros do grupo, embora

apresente uma grande diversidade na morfologia e fisiologia de todas e cada uma das peças que a

compõem. E por conseguinte o Fruto é uma estrutura presente em todas as angiospermas onde

as sementes são protegidas enquanto amadurecem. De forma prática, os frutos são quaisquer

estruturas das Angiospermas que contêm sementes.

Estrutura do Trabalho

Na verdade, o presente trabalho de pesquisa tem a seguinte estrutura: Introdução,

Desenvolvimento, Conclusão e por fim Bibliografia.

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Page 3: FLOR E FRUTO

1.Flor e Fruto

2.Flor

A flor é a estrutura reprodutora característica das plantas denominadas espermatófitas ou

fanerogâmicas. A função de uma flor é produzir sementes através da reprodução sexuada. Para as

plantas, as sementes representam o embrião, que irá germinar quando entrar em contacto com um

substrato propício; as sementes são o principal meio através do qual as espécies de angiospermas

e gimnospermas se perpetuam e se propagam.

As gimnospérmicas podem possuir flores que se reúnem em estróbilos, ou a mesma flor pode ser

um estróbilo de folhas férteis. Por sua vez, uma flor típica de angiospérmica é composta por

quatro tipos de folhas modificadas, tanto estrutural como fisiologicamente, para produzir e

proteger os gâmetas:  sépalas,  pétalas,  estames e carpelos.

Nas angiospérmicas, a flor dá origem, após a fertilização e por transformação de algumas das

suas partes, a um fruto que contém as sementes.

Os grupos das angiospérmicas, com mais de 250 mil espécies, é uma linhagem com sucesso

evolutivo, comportando a maior parte da flora terrestre existente. A flor de angiospérmica é a

característica que define o grupo e é, provavelmente, um factor chave para o seu êxito evolutivo.

A flor é uma estrutura complexa, cujo plano organizacional encontra-se conservado em quase

todos os membros do grupo, embora apresente uma grande diversidade

na morfologia e fisiologia de todas e cada uma das peças que a compõem. A

base genética e adaptativa de tal diversidade está a começar a ser compreendida em profundidade,

assim como a sua origem, que data do Cretácico inferior, e sua posterior evolução em estreita

interacção com os animais que se encarregam de transportar e disseminar os gâmetas.

Independentemente dos aspectos já assinalados, a flor é um objecto importante para os seres

humanos. Através da história e das diferentes culturas, a flor sempre teve um lugar nas

sociedades humanas, quer pela sua beleza intrínseca quer pelo seu simbolismo. De facto,

cultivamos espécies para que nos providenciem flores, desde há mais de 5 mil e, actualmente,

essa arte transformou-se numa indústria em contínua expansão: a floricultura.

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Page 4: FLOR E FRUTO

2.1.Definição da Flor

A flor é uma estrutura de crescimento determinado que é composta por folhas modificadas, quer

estrutural quer funcionalmente, com vista à realização das funções de produção dos gâmetas e de

protecção dos mesmos, através dos antófilos.

O caule caracteriza-se por um crescimento indeterminado. Em contraste, a flor apresenta um

crescimento determinado, já que o seumeristema apical pára de se dividir mitoticamente depois

da produção de todos os antófilos ou peças florais. As flores mais especializadas têm um período

de crescimento mais curto e produzem um eixo mais curto e um número mais definido de peças

florais em relação às flores mais primitivas.

A disposição dos antófilos sobre o eixo, a presença ou ausência de uma ou mais peças florais, o

tamanho, a pigmentação e a disposição relativa das mesmas, são responsáveis pela existência de

uma grande variedade de tipos de flores. Tal diversidade é particularmente importante nos

estudos filogenéticos e taxonómicos das angiospérmicas. A interpretação evolutiva dos diferentes

tipos de flores têm em conta os aspectos da adaptação da estrutura floral, particularmente aqueles

que estão relacionados com a polinização, a dispersão dos frutos e das sementes e a protecção das

estruturas reprodutoras contra os predadores.

2.2.Morfologia das Flores

2.2.1.Diversidade e tendências evolutivas

Com mais de 250 mil espécies, as angiospérmicas formam um grupo taxonómico com sucesso

evolutivo, que comporta a maior parte da flora terrestre existente. A flor é a característica que

define o grupo e é, provavelmente, um factor-chave no seu êxito evolutivo.

A flor está unida ao caule por uma estrutura denominada pedicelo, que se dilata na sua parte

superior para formar o receptáculo floral, no qual se inserem as diversas peças florais. Essas

peças florais são folhas modificadas que estão especializadas nas funções de reprodução e de

protecção. De fora para dentro de uma flor típica de angiospérmica podem ser encontradas peças

estéreis, com função de protecção, e que são compostas por sépalas e pétalas. Por dentro das

pétalas dispõem-se as denominadas peças férteis, com função reprodutiva, e que são compostas

por estames e carpelos. Os carpelos das angiospérmicas são, em relação aos carpelos dos seus 5

Page 5: FLOR E FRUTO

ancestrais, uma estrutura inovadora, já que pela primeira vez na linhagem, encerram

completamente o óvulo, de forma que o pólen não cai directamente no óvulo (como nas

gimnospérmicas) mas numa nova estrutura do óvulo chamada estigma, que recebe o pólen e

estimula a formação do tubo polínicoque se desenvolverá até ao óvulo para produzir a

fecundação.

A flor das angiospérmicas é uma estrutura complexa, cujo plano organizacional se encontra

conservado em quase todas as angiospérmicas, com a notável excepção de Lacandonia

schismatica (Triuridaceae) que apresenta os estames em posição central rodeados dos carpelos.

Esta organização tão pouco variável não indica de modo algum que a estrutura floral se encontra

conservada através das diferentes linhagens de angiospérmicas. Pelo contrário, existe uma

tremenda diversidade na morfologia e fisiologia de todas e cada uma das peças que compõem a

flor, cuja base genética e adaptativa está a começar a ser compreendida em profundidade.

Foi sugerido que existe uma tendência na evolução da arquitectura floral, desde um plano

"aberto", no qual as variações são determinadas pelo número e disposição das peças florais, até

um plano "fechado", no qual o número e disposição das peças são fixados.  Em tais estruturas

fixas, as elaborações evolutivas ulteriores podem ter lugar através da concrescência, ou seja, por

meio da fusão ou estreita conexão das diferentes partes. O plano de organização "aberto" é

comum nas angiospérmicas basais e nas primeiras eudicotiledóneas, enquanto o plano de

organização "fechado" é a regra no clado Gunneridae (ou eudicotiledóneas nucleares) e

nas monocotiledóneas.

2.2.2.Formula Floral

A fórmula floral é um sistema muito útil de representação da estrutura de uma flor, em que se

usam letras, números e símbolos específicos.

Normalmente, a fórmula geral é usada para representar as características morfológicas de uma

determinada família de plantas, e não de uma espécie particular.13

Assim temos:

K = cálice ou S = sépalas (ex. S5 = cinco sépalas)

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Page 6: FLOR E FRUTO

C = corola ou P = Pétalas (ex: C3 (x) = número de pétalas é múltiplo de três)

Z = acrescente se zigomórfica (ex: CZ6 = zigomórfica com 6 pétalas)

O = androceu ou E = estames, a parte masculina; ex. A∞ = vários estames-constituídos por 1

antera e 1 filete cada um

G = gineceu ou C = carpelos (parte feminina; ex. G1 = monocarpelar)

X - indica um "número variável"

∞ - Indica "muitos

Usa-se algarismos para mostrar o número de peças em cada ciclo e, se estiverem soldadas entre

si, coloca-se entre parênteses.

As letras H, P ou E, colocadas no final, indicam se a flor é hipógina perígina ou epígina e os

símbolos " * " indicam, respectivamente, se a simetria é bilateral ou radial.

2.2.3.Função da Flor

A função da flor é mediar a união dos esporos masculinos (micrósporo) e feminino (megásporo)

num processo denominado polinização. Muitas flores dependem do vento para transportar o

pólen entre flores da mesma espécie. Outras dependem de animais  (especialmente insectos) para

realizar este feito. O período de tempo deste processo (até que a flor esteja totalmente expandida

e funcional) é chamado anthesis. A maior flor encontrada é a Rafflesia arnoldii, espécie na qual

alguns dos exemplares encontrados já chegaram a 1 metro de diâmetro e 11 kg.

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Page 7: FLOR E FRUTO

Muitas das coisas na natureza desenvolveram-se para atrair animais polinizadores. Os

movimentos do agente polinizador contribuem para a oportunidade de recombinação genética

com uma população dispersa de plantas. Flores como essas são chamadas de entomófilas

(literalmente: amantes de insectos). Flores normalmente têm nectários em várias partes para atrair

esses animais.  Abelhas e pássaros são polinizadores comuns: ambos têm visão colorida, assim

escolhendo flores de coloração atractiva. Algumas flores têm padrões, chamados guias de néctar,

que são evidentes na espectro ultravioleta, visível para abelhas, mas não para os humanos. Flores

também atraem os polinizadores pelo aroma. A posição dos estames assegura que os grãos de

pólen sejam transferidos para o corpo do polinizador. Ao colectar néctar de várias flores da

mesma espécie, o polinizador transfere o pólen entre as mesmas.

2.2.4.Hermafroditismo

Ao contrário do que normalmente é lido, nenhuma flor pode ser considerada hermafrodita. Como

hermafrodita, considera-se o organismo capaz de produzir gâmetas masculinos e femininos. No

entanto, a flor, por ser uma estrutura do esporófito, é estritamente assexuada; não produz gâmetas

e sim esporos. Os esporos são responsáveis pela reprodução assexuada do vegetal. Dessa forma, a

flor fica impedida de ser designada hermafrodita. A confusão deve-se à prática botânica que

convencionou chamar o megásporo de "esporo feminino" e o micrósporo de "esporo masculino",

devido à diferença de tamanho entre eles - o mesmo parâmetro usado para diferenciar as gametas

feminino (maior) e masculino (menor).

3.Fruto

O fruto é uma estrutura presente em todas as angiospermas onde as sementes são protegidas

enquanto amadurecem. De forma prática, os frutos são quaisquer estruturas das Angiospermas

que contêm sementes.

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Page 8: FLOR E FRUTO

3.1.Origem dos Frutos

Os frutos derivam-se do ovário das flores. Após a fecundação dos óvulos em seu interior, o

ovário inicia um crescimento, acompanhado de uma modificação de seus tecidos provocada pela

influência de hormônios vegetais, que interferem na estrutura, consistência, cores e sabores,

dando origem ao fruto. Os frutos mantêm-se fechados sobre as sementes até, pelo menos, o

momento da maturação. Quando as sementes estão prontas para germinar, os frutos amadurecem,

e podem se abrir, liberando as sementes ao solo, ou tornam-se aptos a serem ingeridos por

animais, que depositarão as sementes após estas passarem por seu aparelho digestivo. Os

frutos verdadeiros se originam do ovário da planta.

Segundo registos fósseis, os primeiros frutos não passavam de folhas carpelares, como as

encontradas em Gimnospermas, porém fechadas sobre as sementes, formando folículos. Os frutos

mais simples nas espécies actuais possuem estrutura similar, foliculares, mas os mais comuns são

frutos formados pela combinação de vários carpelos unidos entre si.

3.2.Função dos Frutos

A função primordial dos frutos é a protecção da semente em desenvolvimento, e é a principal

razão atribuída pelos estudiosos ao fechamento dos carpelos nas primeiras Angiospermas. Ao

longo de sua evolução, as plantas com flores e frutos desenvolveram novos tipos de frutos, e

novas estratégias para a dispersão das sementes contidas neles, de forma que nas espécies actuais

há uma variedade imensa de cores, formas, estruturas acessórias e sabores, cada qual

especializado em uma forma diferente de dispersão de sementes.

Há frutos que secam e abrem-se na maturação, simplesmente liberando as sementes sobre o solo.

Outros, ao se abrir, expelem as sementes de forma explosiva, arremessando-as a grandes

distâncias. Os frutos carnosos normalmente dependem de animais, que carregam os frutos para

outros lugares, ou os ingerem, e carregam suas sementes no trato digestivo para serem liberadas

longe do local de origem. Certos frutos armados de espinhos agarram-se à pelagem

de mamíferos ou penugem de aves, e assim percorrem grandes distâncias. Há ainda frutos

providos de alas e pelos, que permitem que flutuem por alguns momentos.

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Page 9: FLOR E FRUTO

3.3.Estrutura Básica dos Frutos

Os frutos dividem-se basicamente em três camadas:

Epicarpo ou exocarpo: camada externa, normalmente uma camada membranácea e fibrosa;

pode ser lisa, rugosa, pilosa ou espinosa, e é popularmente conhecida como casca, camada

mais externa do fruto, se origina da epiderme do carpelo.

Mesocarpo: camada imediatamente abaixo do epicarpo, suculenta, que pode ou não

armazenar substâncias de reserva. Provém do mesofilo carpelar.

Endocarpo: camada mais interna, normalmente a camada mais rígida que envolve as

sementes. Origina-se da epiderme interna da folha carpelar. Em certos tipos de frutos, o

endocarpo apresenta-se espessado e muito resistente.

Há muitas variações na aparência e na consistência destas camadas. Em frutos capsulares, secos,

é comum o mesocarpo ou o epicarpo estarem suprimidos, enquanto a camada restante assume

consistência lenhosa. Já em alguns frutos, como ameixas e pêssegos, o mesocarpo é grande e

suculento, enquanto o "caroço" corresponde ao endocarpo lenhoso envolvendo a semente,

ou amêndoa. Nasmelancias, o mesocarpo e uma camada espessa e resistente, e o endocarpo

corresponde à polpa vermelha em seu interior. Enfim, todos os frutos partem do mesmo plano

básico de três camadas, cada um derivando-se de uma maneira ou de outra em direcção a

características próprias.

3.4.Classificação dos Frutos

Os tipos de frutos são vários, e podem ser classificados de diversas maneiras, seguindo diferentes

critérios.

Quanto à composição:

Frutos simples: quando os carpelos são unidos entre si, ao menos nos primeiros

estágios de desenvolvimento. Ex. a maior parte dos frutos conhecidos apresentam-se

desta forma, como limões, pêras, maracujás, mamões, pepinos e goiabas.

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Page 10: FLOR E FRUTO

Frutos compostos: os carpelos são separados desde a flor, e desenvolvem-se

separadamente. Ex.  Morango.

Existem infrutescências, como o abacaxi, consideradas pelos leigos como um único fruto, ou

um fruto composto. Na verdade, cada "gomo" do abacaxi corresponde a um fruto, originado

de um ovário de uma flor. Estas flores são agrupadas de forma compressa em um eixo, de

forma que seus ovários aderem-se uns aos outros, formando uma estrutura compacta.

Quanto à abertura:

Frutos deiscentes: frutos que abrem-se na maturação, normalmente secos.

Ex. castanha e a maior parte das leguminosas.

Frutos indeiscentes: frutos que não se abrem espontaneamente. Podem ser secos,

lenhosos, ou carnosos. Ex. laranjas, melões.

Quanto ao tipo:

Fruto carnoso (apresenta pericarpo suculento):

Drupa: o ovário unicarpelar, com semente aderida ao endocarpo duro (caroço), por

exemplo: pêssego, ameixa,azeitona, etc.

Pomo: é um pseudofruto composto por 1 ou mais carpelos.por

exemplo: maçã, pêra,marmelo, etc.

3.5.Psedofrutos

Originam-se do ovário e de outra parte da flor, assim não são frutos "verdadeiros". São

classificados em simples, múltiplos e composto ou /infrutescências:

Pseudofruto simples: Deriva de uma flor com um ovário no qual uma outra parte da flor

se desenvolve. Na maçã e na pera desenvolve-se o receptáculo floral. No caju

desenvolvem-se o pedúnculo e o receptáculo floral.

Pseudofruto múltiplo: Deriva de uma flor com muitos ovários. Cada ovário desenvolve-

se em um fruto, como no morango.

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Page 11: FLOR E FRUTO

Pseudofruto composto ou Infrutescência: Deriva do desenvolvimento de uma

inflorescência, como o abacaxi, figo, jaca, etc.

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Page 12: FLOR E FRUTO

Conclusão

Ao chegar o fim deste trabalho, pode-se concluir que tanto para a Flor e o Fruto desempenha uma

função muito preponderante nas plantas. No entanto, a flor é mediador da união dos esporos

masculinos (micrósporo) e femininos (megásporo) num processo denominado polinização.

Muitas flores dependem do vento para transportar o pólen entre flores da mesma espécie. Outras

dependem de animais  (especialmente insectos) para realizar este feito. O período de tempo deste

processo (até que a flor esteja totalmente expandida e funcional) é chamado anthesis. E por fim

nos Frutos desempenha uma grande protecção da semente em desenvolvimento, e é a principal

razão atribuída pelos estudiosos ao fechamento dos carpelos nas primeiras Angiospermas. Ao

longo de sua evolução, as plantas com flores e frutos desenvolveram novos tipos de frutos, e

novas estratégias para a dispersão das sementes contidas neles, de forma que nas espécies actuais

há uma variedade imensa de cores, formas, estruturas acessórias e sabores, cada qual

especializado em uma forma diferente de dispersão de sementes.

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Page 13: FLOR E FRUTO

Bibliografia

University of Hamburg. Department of Biology. Botany on line.Flower Morphology of Plants.

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Carlquist, S. 1969. Towards acceptable evolutionary interpretations of floral anatomy.

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VIDAL, Waldomiro Nunes & VIDAL, Maria Rosária Rodrigues (1990). Botânica organografica:

quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. (3 ed.). Viçosa: Universidade Federal de Viçosa.

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