flores do cactus - 1ª parte, textos de pietro ubaldi
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MENSAGEM REFLEXIVAArte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento
FLoRES do cActuS
TEXTOS DE PIETRO UBALDI - VIDA
UMA MENSAGEM DE VIDA
Primeira Parte
A Natureza está sempre a enviar mensagens sobre a vida. O homem persiste em não ouvi-la. O cactus, por exemplo, na aspereza de sua forma externa, espinhos e desarmonia, encerra no seu interior a beleza de suas flores. Sutileza da mensagem: se há vida, há a presença do seu CRIADOR, na beleza do imponderável que representa o Eterno.
Assim se passa com a humanidade. Na rude aparência externa de imperfeição do ser, no seu interior há sempre a beleza, pois aí Deus está presente. O grande objetivo da vida no nosso plano físico é fazer o homem sentir essa presença através da evolução, muitas vezes sob a pressão da dor. Pietro Ubaldi, assim resume o fenômeno da vida:
”A verdadeira VIDA não é uma síntese de substância proteicas, mas consiste no princípio que essa síntese estabelece e dirige; a vida não reside somente na evolução das formas, mas na evolução do centro imaterial que as anima; a vida não está na química complexa do mundo orgânico, mas no psiquismo que a guia”.
Clicar: admirar a beleza das flores; tornar a clicar (ou enter): meditar sobre a mensagem de Pietro Ubaldi sobre a VIDA
A maior parte dos seres humanos e todos os animais vivem sem nada saber. Apenas obedecem aos impulsos da vida, que para eles tudo sabe.
A nossa VIDA atual apresenta-se, muitas vezes, como um fenômeno sem causas e sem efeitos, se considerada isoladamente.
Para ser compreendida, é preciso concebê-la em função das vidas precedentes que a prepararam e das vidas futuras que a completarão.
A plenitude da VIDA está em Deus e o ser a conquista subindo para Ele com a evolução, enquanto a perde afastando-se Dele com a involução.
Como o que não morre não pode ter nascido, assim o que existia antes do nascimento não pode morrer. O que não nasceu com a VIDA, não morre quando a vida cessa.
É certo que a VIDA pensa. Vemos seus efeitos, que nos revelam uma extraordinária sabedoria, porém, a vida não formula seu pensamento com palavras, como fazemos nós.
Ela age, não fala. Sua linguagem é concreta, manifestando-se materializada nos fatos.
A VIDA é dura para quem pensa primeiro nos próprios deveres, numa sociedade em que geralmente cada um costuma pensar antes de tudo nos próprios direitos.
A VIDA é feita para evoluir, ainda que o faça através da dor, para uma alegria cada vez maior.
A VIDA é grande e bela, mesmo na dor mais atroz e tenaz é sempre digna de ser vivida.
A VIDA é para todos uma viagem, e cada trajeto dela representa um trecho percorrido pelo homem no caminho de sua evolução.
A VIDA é sempre positiva, construtiva, saneadora. Somos nós que tomamos o caminho negativo. Ela vem a nosso encontro para salvar-nos, empurrando-nos do caminho errado para o certo.
A VIDA é verdadeiramente um caminho e, nas vicissitudes de cada dia, a alma elabora o seu destino.
A VIDA enveredou por um caminho novo, para o psiquismo, que é o primeiro grau da espiritualização.
É necessário não esquecer que a VIDA é uma escola, e uma escola é feita de contínuas provas a serem superadas.
A VIDA não é feita para gozar, mas para aprender.
Compreendido isto, logicamente se vê que tudo está em seu justo lugar e funciona como deve.
É necessário ter compreendido que a VIDA é uma escola, um laboratório experimental.
Elevar-se é a grande meta da VIDA, elevar--se pelos caminhos do espírito.
A VIDA não é ócio, mas esforço de conquista.
A VIDA no além-túmulo significa um acordar na profundeza do inconsciente, enquanto no período da matéria, a consciência fica limitada à superfície do "eu".
Mas é naquela profundeza que está escrita a história do indivíduo e está escondida a parte mais importante e secreta da sua personalidade, aquela que é tarefa da psicanálise descobrir.
A VIDA possui uma sabedoria íntima, muito acima de nossa vontade e conhecimento, da qual somos grandemente devedores, por termos chegado até aqui e conseguirmos sobreviver a cada minuto.
Caminhando, caminhando, chega-se ao último ato. Aparece o extremo horizonte para além do qual cai o pano.
Na velhice quem viveu apenas para o presente, na matéria, olha para trás com saudade, agarrando-se ao passado que lhe foge. Quem viveu em função do futuro, no espírito, olha para a frente cheio de esperança na direção de nova VIDA que o espera.
O primeiro é verdadeiramente velho, espírito e corpo. O segundo é velho apenas no corpo, mas é jovem na alma. Para quem viveu preso à Terra, é o fim. Para quem viveu olhando para o alto, é o princípio.
IMAGENS: recebidas da internet
MÚSICA: Somewhere in Time.way
FORMATAÇÃO: J. Meirelles
[email protected] www.jmeirelles.wordpress.com