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Ano 1 | Número 188 | Quarta, 20 de fevereiro de 2013

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Folha de S. Paulo

Crise da carne de cavalo assusta exportador

Temor no curto prazo é que o escândalo na Europa diminua o interessedos consumidores pelo produto bovino

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Correio 24 Horas

Abiec nega risco de Brasil vender carne de cavalopor carne bovina

Antonio Jorge Camardelli afirmou que o sistema de inspeção sanitáriaanimal brasileiro é “extremamente confiável”

Estadão Conteúdo

O presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec),Antonio Jorge Camardelli, descartou qualquer risco de o Brasil vender carne de cavalo em lugar de

carne bovina, como ocorreu em alguns países da Europa.

Em entrevista ao Grupo Estado nesta terça-feira (19), afirmou que o sistema de inspeção sanitáriaanimal brasileiro é “extremamente confiável”. “O Ministério da Agricultura acompanha o abate do boi,o processamento da carne. Além disso, qualquer produto que será comercializado no mercadoprecisa da certificação do ministério”, declarou Camardelli. Para Camardelli, um acontecimento quearranhe a imagem da carne bovina “não é bom para ninguém”.

O Brasil, segundo ele, tem vantagem pela organização de seu sistema produtivo. “O sistema eficientese une à perenidade da oferta, pelo 'boi verde' (90% dos bois brasileiros são alimentados no pasto) epela qualidade da carne nacional.” Ainda segundo o executivo, as regras impostas pela UniãoEuropeia para importar carne de outros países - como é o caso do Brasil na questão darastreabilidade antes do abate ou a aplicação de taxas abusivas para outros países - pode terprovocado “uma solução alternativa e criminosa”.

“Para o Brasil, a rigidez nas regras de rastreabilidade e habilitações de fazendas é claramente paraconter volume. Mas, nessa história, Romênia e Bulgária, por exemplo, que compravam cerca de 120mil toneladas de coxão mole ou patinho brasileiro para processamento para o bloco, tiveram quepagar mais caro pela matéria-prima. Com a crise atual, para baratear seus custos de produção, podeser que esses países tenham apelado para esse tipo de prática (substituição de matéria-prima). Queé errada, claro.”

Consumo não é proibidoO presidente da Abiec citou que o consumo de carne equina não é proibido e que há mercados, comoJapão, Itália, Polônia e Rússia, que adquirem o produto. Conforme o analista de mercado da ScotConsultoria, Alex Lopes dos Santos, o Brasil é o quinto maior exportador de carne equina. “O sistemade produção é específico e tem seus controles, funciona como o das outras carnes e tem suacertificação. O perigo é quando há o abate ilegal e se vende uma carne sendo outra. Sem umaprodução correta, há medicamentos que são administrados nos animais que podem ser nocivos paraa saúde humana”, relatou Santos.

Para o consultor, o Brasil pode se valer do acontecimento para “fazer mais lobby” e reafirmar aqualidade da carne bovina produzida no País. “O mercado europeu é tão exigente com os outrospaíses e o episódio mostrou que a fiscalização deles é fraca.” Questionado se pode ser ainda maisrígida a fiscalização da carne no Brasil, Santos endossa a possibilidade. “Qualquer ação que venhagerar mais reforço em qualidade, fiscalização e segurança alimentar é válida. Mas a busca porqualidade tem que ser constante.”

Curto prazoO analista de carnes da MB Agro César de Castro Alves acredita que o episódio da carne de cavalona Europa pode diminuir, no curto prazo, a demanda pela proteína animal. “Fica um sentimentohorrível na cabeça do consumidor, cresce a desconfiança da origem do produto. O assunto bem-estaranimal começou na Europa e os consumidores europeus, que já eram exigentes, vão ficar aindamais. Pode haver um crescimento do movimento vegetariano”, disse.

Para ele, a indústria do bloco precisará reverter, o mais breve possível, a imagem negativa. “Mas aprojeção de longo prazo para o crescimento do consumo de proteínas permanece, já que se baseiano crescimento dos mercados emergentes”, ressaltou.

Globo Rural

JBS suspende contratos e não venderá maisprodutos europeus

Empresa rompeu acordos com a Schypke, que distribuiu carne com DNAde cavalo para a a JBS Toledo, fornecedora da Nestlé

O escândalo da carne de cavalo respingou na JBS. Na noite de segunda-feira (18/2) a empresainformou por meio de nota que a JBS Toledo suspendeu todos os contratos com a empresa alemã H.J. Schypke e não venderá mais produtos europeus até que a confiança na segurança do sistema defornecimento do bloco seja restabelecida.

A decisão foi tomada depois que a Nestlé, maior fabricante de alimentos do mundo, revelou quetambém foi vítima da fraude. Segundo um comunicado da empresa suíça, o fornecedor seria aSchypke, que distribui a carne à JBS Toledo N.V que, por sua vez, fornece para a Nestlé. A empresasuíça garante que avisou as autoridades e que não existe risco para a saúde.

O escritório comercial da JBS S.A. na Bélgica - JBS Toledo - foi notificado que teria comercializado a

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um cliente na Europa carne produzida pela Schypke, na qual teriam sido encontrados, por exame deDNA, traços de carne de cavalo. A JBS esclareceu que a Schypke, tradicional fabricante de produtosprocessados, não pertence ao seu grupo econômico e não possui qualquer relação societária ouoperacional com a companhia.

Ainda segundo a nota, para garantir fornecimento e flexibilidade a seus clientes europeus, no caso deeventuais mudanças legais ou barreiras ao comércio internacional, a JBS Toledo desenvolveualternativas europeias de suprimento, em comum acordo com seus clientes. Os clientes da JBSToledo participaram ativamente do processo, fazendo auditoria e aprovando os fornecedores europeusselecionados. Desde o início do fornecimento, todo o processo operacional e logístico foi conduzidopelo produtor alemão, que enviava o produto diretamente ao cliente final.

Nenhum caso de violação foi identificado nos produtos fabricados pela própria JBS. Comoreconhecimento da confiança depositada na JBS pelos seus clientes, nenhum contrato sofreualteração ou cancelamento e os pedidos estão sendo cumpridos a partir das plataformas próprias deprodução.

"A JBS tomará todas as providências legais cabíveis para assegurar que não sofrerá qualquer prejuízopor conta do ocorrido e continuará a servir a seus clientes com produtos de qualidade, gerando valor aseus acionistas e demais stakeholders", conclui a nota.

Brasil Econômico

Ação rápida é arma contra a crise da carne de cavalo

Nestlé e JBS admitem erro, tiram produtos do mercado e, assim,reduzem prejuízos provocados pelo escândalo

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Valor Econômico

BES inicia cobertura da Marfrig com recomendaçãode compra

O Banco Espírito Santo (BES) iniciou hoje a cobertura da Marfrig comrecomendação de compra e preço-justo de R$ 12 por ação, o queembute um potencial de valorização em torno de 20% sobre a atualcotação do papel.

SÃO PAULO - O Banco Espírito Santo (BES) iniciou hoje a cobertura da Marfrig com recomendaçãode compra e preço-justo de R$ 12 por ação, o que embute um potencial de valorização em torno de

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20% sobre a atual cotação do papel.

Segundo o BES, a recente emissão de ações da companhia — que levantou cerca de R$ 1 bilhão —e a captação externa de R$ 600 milhões afastaram “as preocupações dos investidores com asolvência da empresa”.

Além disso, o banco de investimentos destaca que as mudanças no corpo de executivos da empresatambém são favoráveis. No fim do ano passado, a Marfrig indicou Sérgio Rial, ex-diretor financeiroglobal da Cargill, para o cargo de CEO da empresa a partir de 2014. Desde o fim de 2012, Rial jácomanda a Seara Foods, divisão de aves, suínos e alimentos processados. A Seara representa cercade 70% do faturamento da Marfrig.

O BES espera, ainda, que a troca de ativos realizada com a BRF no ano passado amplie as margensde operação da empresa. Pelo acordo, a Marfrig assumiu 10 fábricas, oito centros de distribuição e13 marcas. A BRF foi obrigada a vender esses ativos para que o Conselho Administrativo de DefesaEconômica (Cade) autorizasse sua criação, fruto da incorporação da Sadia pela Perdigão em 2009.

Portal DBO

Embarque de carne bovina atinge US$ 515 milhões

Desempenho das exportações em janeiro foi superior ao do mesmo mêsdo ano passado

As exportações de carne bovina atingiram US$ 515 milhões em janeiro de 2013, incremento de 29,2%ante os US$ 398,6 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. De acordo com o Ministériodo Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), o volume embarcado aumentou de 85,9 miltoneladas para 116,6 mil toneladas, incremento de 35,7%. O preço médio registrou queda de 4,83% eficou em US$ 4,4 mil ante US$ 4,6 mil.

A carne in natura representa a maior fatia dos negócios e obteve receita de US$ 409,2 milhões contraUS$ 300,9 milhões registrados no mesmo mês do ano passado, aumento de 35,9%. Em volume, osembarques cresceram de 62,4 mil toneladas para 89,5 mil toneladas, 43,3% a mais. O valor médio datonelada caiu 5,12%, para 4,4 mil.

As exportações de carne bovina industrializada registraram avanço para US$ 45,9 milhões ante US$42,3 milhões, incremento de 7,7%. Em quantidade, foi registrada alta de 10,7%, de 7,3 mil toneladaspara 8,1 mil t. Os preços médios recuaram 2,74% e ficaram em US$ 5,6 mil

Já as miudezas de carne bovina atingiram receita de US$ 60,2 milhões contra US$ 55,3 obtidos emjaneiro de 2012, alta de 8,8%. Em volume o aumento foi de 17,9 %, para 19 mil toneladas. Os preçosmédios caíram para US$ 3,1 mil, retração de 7,7%.

Beef Point

Rússia nega embargo sanitário e diz que importaçãoestá dependente somente de negociação comercial

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, ÊnioMarques Pereira, que hoje (19) participou de reunião do comitê Brasil-Rússia para discutir uma série de acordos bilaterais, afirmou que asrestrições à compra de carne de três Estados não faz parte dasdiscussões entre os dois países.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques Pereira, que hoje(19) participou de reunião do comitê Brasil-Rússia para discutir uma série de acordos bilaterais,afirmou que as restrições à compra de carne de três Estados não faz parte das discussões entre osdois países.

Ele explicou que a questão está superada já que a retomada dos embarques dependeria apenas dosfrigoríficos se adequarem às normas do serviço sanitário russo. “Não é mais uma questão sanitária esim comercial”, disse o secretário.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs),Pedro de Camargo Neto, no entanto, rebate dizendo que as restrições impostas pelos russos não sãoapenas uma questão de mercado. “Não se trata de negociação de preços e sim de barreira sanitária”,afirma categórico. Vários frigoríficos do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, que sãohabilitados pelo serviço sanitário russo, desde junho de 2011 estão sob “restrição temporária”,impedidos de exportar.

Camargo Neto fez a declaração ao comentar as justificativas do Ministério da Agricultura de que oembargo da Rússia às importações de carnes de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul é umaquestão superada desde o final do ano passado, quando numa reunião em Moscou as autoridadessanitárias russas comunicaram que não havia nenhuma restrição aos Estados e sim aos frigoríficosdestas regiões.

Mídia News

Boi: receita proveniente de exportações crece 72%em MT

A receita obtida com as exportações de carne bovina por Mato Grosso,em janeiro, foi recorde e atingiu US$ 81,70 milhões

A receita obtida com as exportações de carne bovina por Mato Grosso, em janeiro, foi recorde eatingiu US$ 81,70 milhões, alta de 72,57% a mais em relação ao mesmo período do ano passado,segundo análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em relação adezembro do ano passado, houve queda de 7,25%.

Com relação ao volume, os embarques ficaram longe de serem recordes, sendo apenas quarto maiorembarcado, 16,42 mil toneladas de equivalente carcaça. Assim, a tonelada de equivalente carcaça

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ficou mais cara no mês passado, se comparado com todos os janeiros passados, em 2013 foi obtidoo maior valor nominal da tonelada da história, US$ 4.976,35.

Para o pecuarista o mês vem se mostrando bom, com preços firmes e elevação nas cotações, emplena safra do boi gordo. A média da semana encerrada na sexta-feira (15) apresentou uma variaçãopositiva com relação à última semana, sendo cotado atualmente a R$ 85,08/@, mas existe negócioscom preços acima da referência em algumas regiões do Estado, como, por exemplo, centro-sul esudeste.

Beef Point

EUA: exportações de carne bovina caíram 12% em2012 sobre ano anterior

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos em 2012 totalizaram1,13 milhão de toneladas, 12% a menos que no ano anterior

As exportações de carne bovina dos Estados Unidos em 2012 totalizaram 1,13 milhão de toneladas,12% a menos que no ano anterior e ainda foi um exportador líquido de carne bovina em 2012, comuma margem mais estreita – de somente 106,6 mil toneladas comparadas com 330,2 mil toneladasem 2011.

Com a forte demanda global por carne bovina do Estados Unidos, a menor oferta doméstica e os altospreços restritivos foram as principais causas das menores exportações em 2012. Entretanto, osEstados Unidos exportou 9,5% da produção, cerca de 1 ponto percentual a menos que a participaçãoda produção exportada em 2011.

Com exceção de Hong Kong e Rússia, para onde as exportações dos Estados Unidos foram 24% e5% maiores respectivamente, as exportações para todos os demais parceiros comerciais forammenores em 2012. Para a Coreia do Sul e Japão caíram 20% e 1% respectivamente com relação aoano anterior; para o Vietnã e Taiwan caíram 6% e 46% e para o Canadá e México caíram 7% e 28%.

O Canadá continuou sendo o maior mercado de exportação de carne bovina do Estados Unidos em2012, comprando 211,83 mil toneladas, seguido de perto pelo Japão, com 204,12 mil. México, Coreiado Sul e Hong Kong completaram os 5 principais mercados, com 160, 138,3 e 91 mil toneladas.

Em termos de participação das exportações dos Estados Unidos nesses mercados, as importaçõespelo Japão de carne do Estados Unidos aumentaram 9% comparado com o ano anterior, com aAustrália sendo quem mais perdeu participação nesse mercado. O Estados Unidos perdeuparticipação de mercado no Canadá, para Austrália e Uruguai, enquanto as importações totais peloMéxico foram menores para todos os exportadores ao país. As importações totais da Coreia do Sultambém foram menores, mas a participação da Austrália nesse mercado aumentou em mais de 2%.

As exportações do Estados Unidos em 2013 deverão ser um pouco menores que em 2012. A seca ea menor oferta de gado gordo terão os maiores efeitos sobre as exportações de 2013. A oferta decarne bovina do Estados Unidos é, talvez o fator de maior restrição às exportações de carne bovinaem curto prazo.

Os dados são do Departamento de Agricultura do Estados Unidos (USDA), publicados na Drovers,traduzidos e adaptados pela Equipe BeefPoint.

Valor Econômico

Escândalo com carne de cavalo derruba venda decongelados na França

O ministro da agricultura francês, Stephane Le Foll, disse que as vendasde alimentos prontos congelados caíram 5% na França desde que oescândalo envolvendo carne de cavalo nos alimentos começou.

PARIS - O ministro da agricultura francês, Stephane Le Foll, disse que as vendas de alimentosprontos congelados caíram 5% na França desde que o escândalo envolvendo carne de cavalo nosalimentos começou. Nos últimos dois meses, traços de carne de cavalo foram descobertos emprodutos prontos que deveriam ter apenas carne bovina, o que gerou uma série de recalls e umsentimento de raiva nos consumidores.

Investigadores do ministério da agricultura francês identificaram traços de carne de cavalo emalimentos processados pela Spanghero SAS. Na quinta-feira passada, o ministério então suspendeuas atividades da empresa, mas na última segunda, permitiu a retomada de algumas das atividades.“Eu faço essa liberação porque tenho certeza que avaliações e controles foram feitos e não háproblemas de qualidade nos produtos”, disse Le Foll hoje em entrevista a uma rádio.

O escândalo com carne de cavalo no que deveria ser apenas carne bovina começou no mês passadona Irlanda, quando autoridades encontraram traços do DNA equino em hamburgueres vendidos emalguns supermercados. Desde então, vários países tiveram problemas semelhantes. Supermercadosdo Reino Unido, França, Alemanha e Suíça retiraram vários produtos das prateleiras.

Folha de S. Paulo

Preço do boi tem nova alta em São Paulo

O valor do boi gordo voltou a subir nas praças de negociação de SãoPaulo.

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Portal DBO

Pecuaristas têm dificuldade de emitir GTA em MT

Entrega de animais para abate foi prejudicada, diz Associação dosCriadores de Mato Grosso

Os pecuaristas de Mato Grosso estão com dificuldade de transportar o gado para abate nosfrigoríficos. De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) desde a sexta-feira, 8, o sistema de emissão das Guias de Trânsito Animal (GTAs), necessárias para odeslocamento dos bovinos, apresenta falhas que impedem o acesso dos produtores ao documento.

A transição para a GTA eletrônica permitiu a inclusão do Estado na Plataforma de GestãoAgropecuária (PGA) e passou a funcionar em 26 de dezembro. Segundo o Instituto de DefesaAgropecuária de Mato Grosso (Indea), o software ainda passa por ajustes. "Mato Grosso tem o maiorrebanho comercial e tem que ter o melhor serviço", argumenta o superintendente da Acrimat, LucianoVacari. O estado tem um rebanho de 29 milhões de animais e média de abates de 20 mil cabeçaspor dia.

Conforme a coordenadora de defesa sanitária animal do Indea, Daniella Bueno, desde sexta-feira, 15,às 17h30, o sistema está em funcionamento normalmente. O Indea realizou um plantão no sábadopara atender pecuaristas e não prejudicar os abates desta semana. Segundo Daniella, são emitidasentre 3 mil e 4 mil guias por dia no Estado.

Apesar do ajuste, Vacari afirma que os pecuaristas continuam com dificuldade de obter o documento.Ele afirma que a Acrimat ofereceu o sistema utilizado pela Agrodefesa de Goiás e que seria doadopara implementação no Estado. A oferta foi recusada uma vez que o Estado teria seu própriosistema.

Rural BR

Escalas de abate enxutas elevam a cotação do boigordo em boa parte das praças pesquisadas

Em São Paulo, a referência para o animal terminado ficou em R$98,00/arroba, à vista, e R$ 99,00/arroba, a prazo

As escalas de abates enxutas fazem com que surjam negócios a preços mais altos no mercado doboi gordo em boa parte das praças pesquisadas pela Scot Consultoria. A retenção de animais, devidoà boa qualidade das pastagens, e os dias a menos de negociação da semana do feriado de Carnavalsão os principais fatores que levam a esse cenário.

Em São Paulo, a referência para o animal terminado ficou em R$ 98,00/arroba, à vista, e R$99,00/arroba, a prazo, na segunda, dia 18. Foram registradas tentativas de compra a preços menores,mas o mercado travava abaixo de R$ 97,00/arroba, à vista.

No mercado atacadista de carne com osso, a demanda está calma. O boi casado de animaiscastrados fechou cotado em R$ 6,33/kg, enquanto a vaca casada tem sido negociada por R$ 5,85/kg.

Brasil Econômico

Vendas de produtos congelados caíram 5%

O ministro da agricultura francês, Stephane Le Foll, declarou ontem queas vendas de alimentos prontos congelados caíram 5%

Brasil Econômico

Varejo se movimenta para dar garantia de origem deprodutos

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McDonald's prepara campanha para mostrar a origem da matéria-primautilizada

Portal DBO

Trocando em miúdos o príon da Vaca Louca

A notícia divulgada em dezembro pelo Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa) surpreendeu e pegou todo mundo decalças curtas. O temido príon infeccioso que causa a doença da vacalouca apareceu subitamente entre nós em 2010 e a informação só foidivulgada após confirmação laboratorial, em terras da rainha daInglaterra. A vítima foi uma singela vaca anelorada, do Paraná, jácansada de guerra com seus 13 anos e lá vai pedrada.

O Mapa se preocupou muito com as conseqüências dessa notícia amarga. Ela poderia colocar emrisco nossa exportação de carne, em especial aos russos, sempre a busca de picuinhas queservissem de pretexto para renegociação dos preços. Antes do anúncio, entre as várias medidas, oMapa convocou especialistas veterinários para opinar, incluindo-me nesse seleto time.

As declarações do Mapa afirmaram que o príon surgiu na vaca por mutação aleatória, porém que esteagente não matou o animal, o qual desenvolveu um quadro não clássico. As declarações levarammuitos a ter a sensação de "entendeu, mas não compreendeu".

Vamos comer "a vaca aos bifes". Os mamíferos normalmente têm príons. Eles são proteínasproduzidas em pequenas quantidades pelos neurônios, e acredita-se que ajudem na comunicaçãoentre as células nervosas. Os príons infecciosos podem surgir de modificações (mutações) na formaque serve de modelo para que a célula produza o príon normal. Essa mutação é muito rara de ocorrere têm caráter aleatório (ao acaso). Até onde se sabe, não é transmitida pela via vertical, da mãe parao feto. Portanto, a herdabilidade da mutação é quase nula, pois esta é aleatória e até onde se sabenão depende da genética.

Essa mutação tem maior chance de ocorrer em mamíferos velhos. A doença priônica humana maisconhecida leva o nome dos autores que a descreveram, Creutzfeldt-Jakob, e atinge pessoas muitoidosas. Os príons gerados por mutação invadem aos poucos o cérebro dos pacientes, causando aloucura. Um em cada milhão de pessoas desenvolve a doença. Por sinal, a vaca anelorada com opríon infeccioso tinha 13 anos, idade para ser uma vovozinha.

Enquanto o príon normal é destruído pelo calor, desinfetantes, solventes e pelo suco do estômago dequem o ingere, o superpríon infeccioso resiste a quase tudo, menos aos solventes ou às altíssimastemperaturas. Esse príon engana os neurônios e ordena que eles o repliquem sem parar, seacumulando e danificando os nervos. Da medula nervosa o príon se multiplica e vai em direção aocérebro na velocidade de um milímetro ao dia. Os sintomas vão surgindo lentamente de acordo com aparte do cérebro atingida. A propósito, a vaca paranaense tinha o príon na medula, mas nãoapresentava os sintomas típicos (nervosismo, tombos e morte após vários meses de doença),morrendo dentro de um dia de outra enfermidade nervosa, daí o quadro não clássico.

Rádio Voz da Rússia

Ministros da Agricultura de Rússia e Brasil seencontram em Brasília

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está negociando

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com técnicos e autoridades da Rússia a elaboração de um manual deprocedimentos para certificação dos produtos exportados para omercado russo.

De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério, Ênio Pereira, a ideia é evitarimpasses com o mercado da Rússia. No final do ano passado, os russos suspenderam as restriçõestemporárias à importação da carne de três Estados brasileiros. A Rússia deixou de comprar o produtobrasileiro por divergências entre as respectivas regras sanitárias.

Segundo Ênio Pereira, as pendências com a Rússia decorrem de diferenças conceituais e climáticas.Ele citou que algumas práticas proibidas na Rússia são livres no Brasil, como, por exemplo, acobertura de currais. No Brasil, explicou ele, os currais são abertos por causa do clima quente, eentão os brasileiros têm que mostrar que são as diferenças naturais que justificam as práticasdiferentes. Outro exemplo dado pelo secretário é o de que no Brasil se usa cloro na água, enquantona Rússia isso é proibido.

Ele acrescenta: "Nós tentamos durante algum tempo mostrar a eles, com dificuldade, a equivalênciade procedimentos que mantemos em relação ao que eles praticam, para dizer que estamos naprática cumprindo as exigências, com base no nosso clima, e, portanto, dentro do que elesesperam."

O Secretário Ênio Pereira informou ainda que será solicitado aos ministros das áreas sanitárias dosdois países que adotem procedimentos capazes de superar os equívocos.

A comitiva russa participa da 2.ª Reunião do Comitê Agrário Brasil-Rússia, que discute questõescomo a elaboração e o uso de vacinas. No encontro, iniciado na manhã da segunda-feira, dia 18, estáem debate o acordo sobre regras fitossanitárias que vai permitir a importação do trigo da Rússia e acooperação para a exportação de farelo de soja para aquele país. Segundo o Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento, o documento final será assinado pelo Ministro Mendes RibeiroFilho e pelo ministro da Agricultura da Rússia, Nikolai Fedorov, na quarta-feira, dia 20.

Meating Place

JBS dragged into European horsemeat scandal asNestle, others react

JBS SA has suspended contracts with a German processor allegedlyinvolved in the discovery of horsemeat in Europe’s meat supply asNestle SA and British citizens take steps to respond to the month-longscandal.

JBS SA has suspended contracts with a German processor allegedly involved in the discovery ofhorsemeat in Europe’s meat supply as Nestle SA and British citizens take steps to respond to themonth-long scandal.

Following the discovery of horse DNA in beef burgers in Britain and Ireland last month, severaldevelopments led up to JBS, the world’s largest beef supplier, to take action against H.J. Schypke,the German third-party contractor that sold beef under the JBS name:

Inspectors uncovered 100 percent horsemeat in lasagna made by sold in Britain by processor Findus.

Comigel of France, which supplied the lasagna meat withdrew its products and blamed another Frenchmeat company, Spanghero, for supplying the horsemeat.

Spanghero announces plans to sue the Romanian firm it says provided the meat.

Romania denies any involvement in the expanding problem after an investigation.

French, Swiss, Dutch and Swedish supermarkets remove ready-made meals from their shelves as aprecaution.British officials arrest three men on suspicion of violating the nation’s fraud act in connection with thehorsemeat scandal.

More horsemeat is discovered in frozen lasagna in Germany and Switzerland in addition to Norway,Austria and Bulgaria.Meanwhile, Nestle began removing ready-to-eat pasta meals from store shelves in Italy and Spain afterdiscovering what the Swiss-based food company described as traces of horsemeat in two chilledproducts – Buitoni Beef Ravioli and Beef Tortellini – sourced H.J Schypke on behalf of a JBSsubsidiary in Belgium.

Pulling products that contained meat made up of more than one percent of horse DNA was not anissue of food safety and more of an issue of product mislabeling, according to Nestle officials. For itspart, JBS said it will not sell processed beef in Europe through third parties until its production anddelivery systems are secured as the company tries to fill orders using its own production lines.

Back in Ireland, Agriculture Minister Michelle O’Neill stressed that the situation has no link totraceable beef processed in Northern Ireland and has spread into a pan-European crisis that willcontinue to be investigated by a variety of food safety agencies.

The reassurances followed a poll that found that 31 percent of British adults have stopped buyingready-to-eat meals because of the horsemeat issue and seven percent have stopped eating meatcompletely. The survey for the Sunday Mirror and The Independent also found that 44 percent believethe British government has responded well to the crisis, while 30 percent disagreed.

Zawya

Brazil strengthens business, trade ties with SaudiArabia

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In recognition of Saudi Arabia's stature as Brazil's main trade partner inthe Middle East, starting next month (March), the Brazilian Trade andInvestment Promotion Agency (Apex-Brasil)

JEDDAH - In recognition of Saudi Arabia's stature as Brazil's main trade partner in the Middle East,starting next month (March), the Brazilian Trade and Investment Promotion Agency (Apex-Brasil) willhold a one-week trade and business-to-business roadshow and dialogue every month with Saudibusinessmen in order to facilitate access to Brazilian companies.

Sidney Alves Costa, Business Support Center, Apex-Brazil Middle East, said Monday that theinitiative was prompted by Brazil's "commitment to further strengthen trade relations with Saudi Arabiaand bolster business partnerships between entrepreneurs in both countries."

In an interview with the Saudi Gazette on the sidelines of the four-day Brazilian Trade Mission to theMiddle East that kicked off at the Park Hyatt Marina, Jeddah, he said the Mission aims to create aplatform that would encourage improved trade and business ventures with Saudi business concerns,particularly in food & beverages, building materials and engineering infrastructure.

Likewise, he stressed that the Mission has also opened the avenue for possible partnerships andbusiness opportunities in other sectors as well.

Bilateral trade between Brazil and the Kingdom has been flourishing and, in 2012 alone, Brazilexported $3 billion worth of goods to Saudi Arabia, 80 percent of which are in foods. Meanwhile, Brazilimports from the Kingdom reached $3.2 billion in the same year.

Costa further said Apex-Brasil, which is responsible for the trade promotion and attraction of foreigndirect investment into strategic sectors of the Brazilian economy, also "fosters continuous expansionof Brazil's foreign trade with focus on innovative products with distinctive design and which compriseadvanced technology and higher added value."

Saudi Arabia has imported more than $50 million worth of housing and construction materials fromBrazil in 2012, representing a 10.6 percent increase from $45 million in 2011, according to statisticsreleased by Apex-Brasil. Various types of wood products topped the list of housing and constructionexports to the Kingdom amounting to over $18.4 million; followed by pallets, box pallets and otherwooden pallets and load boards at over $9.7 million. Brazilian manufacturers also supplied more than$3.3 million worth of plywood in 2012, completing the top three housing and construction exports tothe Kingdom.

The main construction and housing materials that are being exported from Brazil to Saudi Arabia alsoinclude refractory bricks, blocks, tiles and similar ceramic constructional goods, mosaic cubes,artificially colored granules, glazed ceramic flags, paving/hearth/wall tiles, hammers and sledgehammers, wooden furniture, spades and shovels, pliers, pincers, tweezers and similar tools, mediumdensity fireboard of wooden and other ligneous materials, roofing tiles, hand saws, and machine tools,among several others.

Moreover, Costa said Brazil "is very open" to share its knowledge to any county that requests for suchassistance through the Brazilian Agency for Cooperation. He said the Brazilian government hasdifferent agencies that handle various and distinct economic and business cooperation, adding that theBrazilian Company for Agricultural Research, for instance, currently extends technical assistance tosome African countries.

"If requested to, through the right channel, Brazil is more than willing to render its expertise and know-how," he noted, adding that "Brazil is committed to Saudi food security."

Mauricio Borges, President of Apex-Brasil, organizer of the trade mission, said: "The rapid pace ofdevelopment that is happening across Saudi Arabia has driven the demand for construction andhousing materials in the Kingdom. The number of housing projects is particularly rising sharply as thegovernment continues with its proactive initiatives to address the fundamental needs of its risingpopulation. Leveraging decades of strong bilateral ties, Brazil is ideally positioned to help satisfy thesupply gap and ensure continuity in the development programs of the Saudi government."

"The business meeting in the Kingdom during the Brazilian Trade Mission to the Middle East, inparticular, will be an important networking platform that will gather key stakeholders to discusspossibilities to further expand the trade activities and generate greater value for both countries," headded.

Valor Econômico

China habilita mais sete frigoríficos brasileiros paraexportação

A China habilitou mais sete frigoríficos brasileiros para exportação,sendo cinco unidades de aves e duas de suínos. Entre as plantas estãotrês frigoríficos de aves da Seara (do grupo Marfrig), um da BRF e outroda Frango Bello, informou uma fonte da indústria ao Valor.

Rural BR

Após altas nos preços, cotação do frango vivo ficaestável em fevereiro

Em relação ao mesmo período do ano passado, valorização do produtoé de 81,3% e 35,1%, na granja e no atacado, respectivamente

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Avisite

Carne de frango: volume de 2013 permanece abaixode 13 mi/t, prevê USDA

Em novas projeções específicas sobre o Brasil em torno da produção, doconsumo interno e da exportação de carne de frango em 2013, oDepartamento de Agricultura dos EUA está prevendo que, depois dorecuo observado no ano passado, a produção do corrente exercíciodeve apresentar crescimento moderado, de cerca de 1,5%.

G1

Brasil e Rússia definem regras para ampliação dosnegócios

Principal discussão é a venda de farelo de soja e a compra de trigo.Comitês agrários reuniram-se em Brasília para acertar os detalhes.

A reunião no Ministério da Agricultura definiu os critérios para o Brasil exportar farelo de soja para osrussos. Este ano, nosso país vai colher uma safra recorde de soja, de mais de 83 milhões detoneladas.

Os técnicos dos dois países também discutiram as regras fitossanitárias para que a Rússia, por outrolado, venda trigo para o Brasil, já que a safra brasileira não é suficiente para atender à demanda daindústria nacional.

O acordo que vai permitir o intercâmbio comercial de trigo e de farelo de soja deve ser assinado naquarta-feira (20), em Brasília, entre os ministros da Agricultura do Brasil, Mendes Ribeiro, e daRússia, Nikolay Fedorov.

No encontro, os técnicos também discutiram a habilitação de frigoríficos brasileiros para exportarcarne suína e bovina para a Rússia e a flexibilização do limite de resíduos de ractopamina, umhormônio de crescimento, usado em suínos, que está proibido na Rússia.

G1

Kátia Abreu sugere a Mendes Ribeiro plano de safrade 18 meses

A presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA), senadora Kátia Abreu (PSD/MT), apresentou nesta terça-feira aoministro da Agricultura, Mendes Ribeiro (PMDB/RS), as propostas daentidade para o Plano de Safra 2013/14 que deve ser lançado em junho.

Brasília, 19 - A presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora KátiaAbreu (PSD/MT), apresentou nesta terça-feira ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro (PMDB/RS),as propostas da entidade para o Plano de Safra 2013/14 que deve ser lançado em junho. A senadorasugere que as regras de financiamento e valores das linhas de crédito tenham vigência de 18 meses.

Ela explicou que a ampliação do período do plano de safra dos atuais 12 para 18 meses seria'fundamental para permitir que os produtores rurais possam planejar melhor a atividade, inclusive, coma possibilidade de comprar antecipadamente, e por preços melhores, os insumos'. A ideia da CNA,numa etapa posterior, é que o governo federal elabore planos quinquenais para o setor.

Kátia Abreu propôs ao ministro que o valor do prêmio do seguro rural seja repassado ao produtor, quepoderia escolher a seguradora que oferecer as melhores condições para a contratação da apólice.'Hoje, o dinheiro vai direto para a seguradora e o produtor não tem a opção de escolher entre uma dasseis operadoras que oferecem seguro rural.' Ela também defende que o seguro rural garanta a renda ecubra as oscilações de preços, e não apenas os riscos climáticos.

No encontro foram debatidos temas como os sistemas de registro de rastreabilidade bovina pelamarca de fogo; a prospecção de novos mercados para produtos agrícolas brasileiros, especialmentepara a China; a consolidação para a marca do café do Brasil no mercado internacional; e a definiçãode 2013 como 'Ano do Leite'.

Brasil Econômico

Na contramão, Ibovespa cai 0,5%

Índice foi pressionado pela queda de 4,8% da OGX; volume ficou em R$6,96 bilhões

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Brasil Econômico

Dólar recua 0,4% para R$ 1,955 na venda

A depreciação de 0,20% do dólar no âmbito global contribuiu para omovimento

Folha de S. Paulo

Cotações Folha

Confira as principais cotações do mercado

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G1

Conab pesquisa efeitos do clima na produção degrãos e cana

s técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)começaram nesta terça-feira a realizar os estudos para o sextolevantamento da safra de grãos 2012/13, cujos resultados serãodivulgados no dia 7 de março

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G1

Agricultores trocam o cultivo de milho branco pelacana e soja em SP

Plantio de soja e cana causou redução no plantio de milho em Quadra.Nos últimos cinco anos, a área passou para menos de 1,5 mil hectares.